O dia estava clareando. O sol estava para vir. Mais um dia de verão iria começar, Onde todas as pessoas estavam se preparando para viajar e estavam fechando suas portas. Tanto de suas residências como de seus negócios. Todos fariam alguma coisa nesse dia ensolarado. Menos eu e ela.
Você poderia pensar que nós poderíamos estar fazendo coisas divertidas juntos, ou até mesmo 'trabalhando' no relacionamento. Mas nunca existiu 'nós'. Era apenas amizade. Mas eu não sei se posso chamar isso de amizade. Parece que ela não sabe que eu existo. Me ignora e quando falo com ela, não me escuta. É sempre assim. Quem sabe um dia muda. Não saberia lhe dizer por quanto tempo a admirei, apoiado no parapeito da janela, observando cada movimento dela ao escrever qualquer coisa no papel, os cabelos caindo sobre o rosto. E logo depois, ela prendia o cabelo com uma caneta qualquer.
- , vamos sair dude. - me balançava de um lado para o outro.
- Calma cara, assim ele vira gelatina! - Foi a vez de exclamar.
- Mas ele tá parecendo morto. Uuh! - fez uma careta e enfiou o dedo em meu nariz.
Quando ele o fez, eu acordei. Olhei para eles e já havia adivinhado o que eles diriam. Que eu estava ficando maluco, que era melhor eu esquecer ou seguir em frente. Mas eu apenas não conseguia. Ela não era uma qualquer. Então eu tinha que fazer por merecer. Me joguei na minha cama e fechei os olhos. Sem perceber o que iria dizer, abri a boca:
- Eu amo a . - suspirei e abri os olhos.
- Nós já sabemos, amigo. - dava tapinhas de consolação em minhas costas.
- Faz 69 com ela, dude. Aposto que ela curte! - parecia que não falava nada sério.
- Quer apanhar, quer? - Disse.
- Calma cara, só falei por falar. - O silêncio predominou.
- Tá, que tal escrever um pouco? - disse.
- Só se for lá fora, meu caro - levantou-se.
- vou reformular sua afirmação, Só se for agora. - pegou uma folha de papel e algumas canetas.
***
estava em casa com suas amigas. Não queria sair. Porque seus pais não foram viajar? Porque ela tinha que viver aquele tormento? Logo ela que era tão segura de si! Terminou com seu namorado por causa dele. única e exclusivamente. vivia em sua mente 24 horas. Mas a fama do garoto deixava a desejar. Ela o ignorava. Não gostava de fazer isso, sentia um aperto imenso no coração, mas não queria se dar por vencida. Estava em sua escrivaninha. Era sua companheira nas noites de sábado, quando escrevia suas músicas e poesias. Sua inspiração? Claro, . Seria melhor se ele soubesse, mas na anonimidade seria mais gostoso. Ela não teria que aguentar ninguém no seu pé. Foi com um estalo de dedos que acordou.
- ? Ei! - estava olhando fixamente para ela.
- Oi . - Respondeu. Deveria estar totalmente desacordada!
- Estávamos falando de Mike, do time de hockey, e você nada disse! - Ela deu um de seus escândalos.
- Ah, desculpe. Mas perdi a vontade de falar dele. - retrucou.
- Então...vamos brincar? - perguntou.
- Brincar do quê, ? - que estava sentada, levantou e sorriu.
- Pique-esconde! - Elas correram - Quem chegar por último é o pegador!
***
e seus amigos estavam na varanda conversando, ouvindo Blink 182 e tentando compor algo. Nada conseguia. Até que seus olhos brilharam, a encarar correndo atrás de suas amigas, que em sua opinião, eram muito atiradas. Queriam sempre os melhores, porém fracassavam, dando em cima do povo comum. Lê-se eles. o olhou e parou. Ele sabia que ela gostava dele, porém tinha medo de se entregar. Ele queria apenas mostrá-la que ela era tudo pra ele. Tudo o que sempre quis e sonhou. Queria apenas mostrá-la as pequenas coisas que os esperava. Era só ela permitir. Era agora ou nunca! Vá falar logo com ela, !
Se levantou. Não queria saber de nada! Só queria chegar lá e beijá-la pra mostrar o quanto a amava. Chegou perto dela e lhe roubou um beijo. No começo ela resistiu, mas após um tempo entregou-se a paixão. Ela esperava e queria aquilo todo dia. Sentir perto de si, poder tocá-lo e sentir seus lábios juntados aos seus. O beijo estava sereno. Ele apenas passava a língua por toda a sua boca com calma, enquanto fazia carinhos na nuca de . Ela, por sua vez, agarrava o menino pelas costas, dando alguns arranhões. No final do beijo eles sorriram, haviam gostado de tudo aquilo. Haviam gostado de amar.
- , porque fez isso? - Ela perguntou.
- Isso é uma das pequenas coisas que eu quero fazer pra você, pra te mostrar o quanto eu te amo! - Ele respondeu.
FIM
Nota da autora: Oi gente, aqui é a Rapha, tudo bem? Enfim, Eu escrevi essa fic baseada na música do Son Of Dork - Little Things. Que eu acho linda! Então, lá vão os agradecimentos:
Son Of Dork - Obrigada por escrever essa música maravilhosa que me fez ter essa idéia.
Dougie Poynter - Obrigada por ser meu muso, minha inspiração e meu companheiro nas fics. TE AMO <3
McFly - Obrigada por serem essa banda tão foda, e fazer essas músicas inspiradoras.
Front Page - Obrigada por me deixar escrever e scriptar direitinho! (y)
Manu - Obrigada beta e melhor amiga perfeita!
Galera que tá lendo - Obrigada por ler! Enjoy :)