Love Don’t Coast a Thing


Escrita por: Loly's
Betada por: Abby





- Você não vem? - null diz ao telefone. – Hum... De novo... Outra pulseira... Pois é... É linda... Também te amo - e desligou o telefone.
null pega sua bolsa onde contém: a chave da sua BMW conversível, seu celular de designer próprio e seus cartões de crédito básicos. Entra no carro e vai em direção à casa de seu melhor amigo.
- Brigou com o Mr. null de novo? - disse null ao abrir a porta e acompanhar null, que entrou em sua casa e se deixou afundar no sofá da casa do amigo.
- Ele não almoça mais em casa, não toma café em casa, não janta mais em casa - disse null levantando um dedo para cada motivo de seu aborrecimento. – Ele nem passa a droga do final de semana em casa, isso me estressa! – e deu muita ênfase nesse “estressa”. – Ele chega em casa, “come” e dorme – e fez as aspas com as mãos.
Após uma breve pausa.
- Hey – disse null após ter acordado de um sono profundo. – Você não disse que ele não come em casa?
- Tudo bem, eu arrumo minha frase – disse ela calmamente, mas dando para notar muito bem a raiva em sua voz. – Ele ME come em casa e dorme. Ta bem assim pra você?
- HeHe – disse null com um sorriso malicioso no canto na boca. – Prossiga...
- Eu não me casei com o null pra isso! - null falou indignada.
- Pelo que me parece, o null mudou muito depois da banda – disse null pensativo.
null e null formavam uma banda com mais outros dois garotos, null e null, chamada McFLY, que acabou amigavelmente logo após o casamento de null e sucessivamente de null e null. Somente null continuava solteiro.
- Pense pelo lado bom, uma amante é que ele não tem! - disse null e ao ver a cara de desentendida de null prosseguiu. – Você não falou que ele só vai pra casa pra te comer? – e ela concordou com a cabeça. – Então falta de sexo é que não é!
null riu.
- Você sabe me deixar de bom humor null – null disse e abraçou o amigo.
“Gostaria de poder fazer mais que isso” pensou null.
Vários dias se passaram até que simplesmente null não agüentou.
- Vai continuar sendo só isso? – ela perguntou para null que estava deitado ao seu lado na cama.
- Por quê? Não está satisfeita? - null perguntou com um sorriso malicioso no rosto.
Ele tinha certeza de que a resposta seria: “É claro que eu estou satisfeita meu amor” e iria começar a beijá-lo e a noite iria se prolongar por muitas horas.
- Isso mesmo – disse null ainda mantendo a expressão séria no rosto. – Não estou satisfeita.
null não era acostumado com rejeições, null sabia disso, e por isso teria muito tempo para mudar isso em seu marido.
- Com é? – disse ele fechando a cara.
- null – null começou. –, existem mais vidas além da sua. E por mais que você ache que a sua vida está no centro da terra, eu vou ter que te dizer que não, e esse sua ignorância quanto a isso machuca as pessoas.
null mantinha uma expressão de confusão. Sua mulher nunca havia lhe questionado.
Ele – disse null. – É esse o motivo pelo qual eu casei com você, e me parece não ser o motivo pelo qual você se casou comigo – deu uma breve pausa como quem espera uma resposta, e como null nada falou ela continuou. – Se amor não foi o motivo, qual foi então?
Sexo, Sexo, Sexo... Esses eram os pensamentos de null, mas é claro que um dos motivos pelo qual ele casara com null era o amor, que vinha sempre em primeiro lugar, porque se não fosse por ele (amor) teria ficado com qualquer uma das putinhas que ele encontrava ao seu lado, na cama, depois de uma festa ou algo assim.
- Pois é, era o que eu imaginava - null disse e saiu da cama deixando null sem ação.
null olhou o relógio. 23:30. Já estava um pouco tarde para uma terça-feira, mas ela não podia esperar mais. Pegou a chave do carro e foi direto para a casa de null.
Chegou lá e tocou a campainha. Sabia que null estava indo atrás dela.
null atendeu a porta, sonolento, e pelo que me parecia tinha ficado vendo filmes e futebol a tarde inteira, pois a sala estava em uma bagunça incrível.
- null - null perguntou. – Você me ama?
Ele estava a poucos minutos atrás deitado no sofá vendo As Tartarugas Ninjas, não estava processando as idéias muito bem.
- Sim – disse null rapidamente, já que em sã consciência ele não teria dito isso.
null o beijou. null chega na frente da casa de null e encontra os dois no maior love.
- O Q-U-E É I-S-S-O? – disse null lentamente, já que a surpresa não tinha feito muito bem pra ele. Falar lentamente não tinha sido uma coisa programada.
- Amor null – disse null ao romper o beijo com null. – É uma coisa nova pra você, não? Tem muita coisa que você tem que aprender, e três delas são: Respeito, Atenção e Amor.
-Mas... – disse null tentando começar a frase, mas foi interrompido por null.
- Eu estou feliz assim! E você vai ter que se acostumar a viver sem mim a partir de hoje – disse null.
- Me dê outra chance... - null suplicava.
- Talvez eu te dê a chance de pegar aos papéis do divórcio – disse null desafiadora. – Isso se você não estiver muito ocupado.
null e null entraram na casa de null aos beijos, fechando a porta na cara de null ao passar.
null saiu de lá cabisbaixo e desolado, pensando “Quem não aprende quando nasce aprende na marra: amor não se compra”.

FIM




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