Love Don’t Coast a Thing


Escrita por: Loly's
Betada por: Abby





- Você não vem? - diz ao telefone. – Hum... De novo... Outra pulseira... Pois é... É linda... Também te amo - e desligou o telefone.
pega sua bolsa onde contém: a chave da sua BMW conversível, seu celular de designer próprio e seus cartões de crédito básicos. Entra no carro e vai em direção à casa de seu melhor amigo.
- Brigou com o Mr. de novo? - disse ao abrir a porta e acompanhar , que entrou em sua casa e se deixou afundar no sofá da casa do amigo.
- Ele não almoça mais em casa, não toma café em casa, não janta mais em casa - disse levantando um dedo para cada motivo de seu aborrecimento. – Ele nem passa a droga do final de semana em casa, isso me estressa! – e deu muita ênfase nesse “estressa”. – Ele chega em casa, “come” e dorme – e fez as aspas com as mãos.
Após uma breve pausa.
- Hey – disse após ter acordado de um sono profundo. – Você não disse que ele não come em casa?
- Tudo bem, eu arrumo minha frase – disse ela calmamente, mas dando para notar muito bem a raiva em sua voz. – Ele ME come em casa e dorme. Ta bem assim pra você?
- HeHe – disse com um sorriso malicioso no canto na boca. – Prossiga...
- Eu não me casei com o pra isso! - falou indignada.
- Pelo que me parece, o mudou muito depois da banda – disse pensativo.
e formavam uma banda com mais outros dois garotos, e , chamada McFLY, que acabou amigavelmente logo após o casamento de e sucessivamente de e . Somente continuava solteiro.
- Pense pelo lado bom, uma amante é que ele não tem! - disse e ao ver a cara de desentendida de prosseguiu. – Você não falou que ele só vai pra casa pra te comer? – e ela concordou com a cabeça. – Então falta de sexo é que não é!
riu.
- Você sabe me deixar de bom humor disse e abraçou o amigo.
“Gostaria de poder fazer mais que isso” pensou .
Vários dias se passaram até que simplesmente não agüentou.
- Vai continuar sendo só isso? – ela perguntou para que estava deitado ao seu lado na cama.
- Por quê? Não está satisfeita? - perguntou com um sorriso malicioso no rosto.
Ele tinha certeza de que a resposta seria: “É claro que eu estou satisfeita meu amor” e iria começar a beijá-lo e a noite iria se prolongar por muitas horas.
- Isso mesmo – disse ainda mantendo a expressão séria no rosto. – Não estou satisfeita.
não era acostumado com rejeições, sabia disso, e por isso teria muito tempo para mudar isso em seu marido.
- Com é? – disse ele fechando a cara.
- começou. –, existem mais vidas além da sua. E por mais que você ache que a sua vida está no centro da terra, eu vou ter que te dizer que não, e esse sua ignorância quanto a isso machuca as pessoas.
mantinha uma expressão de confusão. Sua mulher nunca havia lhe questionado.
Ele – disse . – É esse o motivo pelo qual eu casei com você, e me parece não ser o motivo pelo qual você se casou comigo – deu uma breve pausa como quem espera uma resposta, e como nada falou ela continuou. – Se amor não foi o motivo, qual foi então?
Sexo, Sexo, Sexo... Esses eram os pensamentos de , mas é claro que um dos motivos pelo qual ele casara com era o amor, que vinha sempre em primeiro lugar, porque se não fosse por ele (amor) teria ficado com qualquer uma das putinhas que ele encontrava ao seu lado, na cama, depois de uma festa ou algo assim.
- Pois é, era o que eu imaginava - disse e saiu da cama deixando sem ação.
olhou o relógio. 23:30. Já estava um pouco tarde para uma terça-feira, mas ela não podia esperar mais. Pegou a chave do carro e foi direto para a casa de .
Chegou lá e tocou a campainha. Sabia que estava indo atrás dela.
atendeu a porta, sonolento, e pelo que me parecia tinha ficado vendo filmes e futebol a tarde inteira, pois a sala estava em uma bagunça incrível.
- - perguntou. – Você me ama?
Ele estava a poucos minutos atrás deitado no sofá vendo As Tartarugas Ninjas, não estava processando as idéias muito bem.
- Sim – disse rapidamente, já que em sã consciência ele não teria dito isso.
o beijou. chega na frente da casa de e encontra os dois no maior love.
- O Q-U-E É I-S-S-O? – disse lentamente, já que a surpresa não tinha feito muito bem pra ele. Falar lentamente não tinha sido uma coisa programada.
- Amor – disse ao romper o beijo com . – É uma coisa nova pra você, não? Tem muita coisa que você tem que aprender, e três delas são: Respeito, Atenção e Amor.
-Mas... – disse tentando começar a frase, mas foi interrompido por .
- Eu estou feliz assim! E você vai ter que se acostumar a viver sem mim a partir de hoje – disse .
- Me dê outra chance... - suplicava.
- Talvez eu te dê a chance de pegar aos papéis do divórcio – disse desafiadora. – Isso se você não estiver muito ocupado.
e entraram na casa de aos beijos, fechando a porta na cara de ao passar.
saiu de lá cabisbaixo e desolado, pensando “Quem não aprende quando nasce aprende na marra: amor não se compra”.

FIM




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