It's a typical love story
É uma típica história de amor
We started out as friends
Nós começamos apenas como amigos
We met way back when
Nos conhecendo e tal

- , eu quero te apresentar a uma amiga. – segurava firme a mão do rapaz e o arrastava por entre as pessoas daquela sala cheia.
- Calma, não precisa sair me arrastando. – riu ao ver a amiga dando de ombros.
- Ali. – apontou uma garota ao longe de costas. – Vamos, você vai gostar dela. – sorriu.
- ! – falou abraçando a amiga. – Quanto tempo. – falou, saindo do abraço.
- Você só vive enfurnada dentro daquele ateliê – bufou, fazendo-a rir. – Deixa eu apresentar meu amigo. – puxou que até aquele momento estava olhando para a pista a fim de achar uma garota interessante, vulgo gostosa, para se divertir um pouco, vulgo arrastar para o primeiro quarto que tiver na frente. – , . , . – conforme ia falando os nomes, apontava respectivamente.
- Oi. – o cumprimentou com dois beijos no rosto.
- Hey! – sorriu. – Como vai indo? – disse simpático.
- Vou bem. E você? – sorriu e ouviu um "Bem também" como resposta.
- Vocês já se conhecem? – fez uma cara de confusa.
- Mais ou menos, já nos esbarramos na França. – a olhou sugestivo.
- Pois é, verdade. – devolveu o olhar. – , você viu o Josh por aí? – desviou o olhar do de , não queria que a amiga desconfiasse de alguma coisa, isso lhe renderia um interrogatório.
- Aquele imprestável está na cozinha enchendo a cara. – bufou. – Por que você não troca logo de namorado?
- Pare de implicar com o Josh. – deu um leve soco no ombro da amiga. – Ele é uma boa pessoa.
- Eu não acho. – bufou mais uma vez. – Olha ele vindo aí. – rolou os olhos.
- , . – cumprimentou os dois com um aceno de cabeça. revirou os olhos mais uma vez e deu um sorriso forçado. Nenhum dos dois aturava o rapaz, na verdade, ninguém o aturava, somente . – Amor. – deu-lhe um rápido selinho.

Os quatro ficaram conversando, ou melhor, somente , e conversavam, Josh estava mais interessado em sua cerveja, estava totalmente aéreo sobre o assunto. Apesar de toda a atmosfera estar propícia para um constrangimento de e , eles estavam se saindo muito bem. Conversavam como velhos amigos, e a cada momento se sentiam mais à vontade na frente do outro.

A festa começou a ficar menos cheia, Josh, em um dado momento da noite, comentou que teria que ir embora e perguntou se iria junto, ela concordou, mas antes marcou de encontrar e no shopping. Despediram-se e cada um seguiu seu rumo. foi embora com Josh, foi atrás de , seu namorado, e atrás de qualquer rabo de saia.

I always made up some excuse
Eu sempre inventava uma desculpa
Saying that you weren't my type
Dizendo que você não era meu tipo
Didn't wanna face the truth
Não quis enfrentar a verdade

- O que há entre você e o ? – perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Nada, oras. – deu de ombros e voltou a se recostar na espreguiçadeira.
- Não tente me enganar, eu já percebi os olhares que trocam, e não são olhares de amigos, digamos assim. Vamos, conte-me, o que vocês têm? – insistiu.
- Eu já disse não temos nada. – virou-se de costas. – Agora fica quieta e aproveite o sol. – ajeitou os óculos escuros e relaxou a cabeça sobre a mão que se encontrava na altura da mesma.
- Espera um momento. – sentou-se na espreguiçadeira. – Vocês não têm um caso, mas já tiveram, certo? – a encarou desafiadora.
- Certo. – disse por fim.
- Sabia! – bateu com a mão na coxa. – Quando isso?
- Naquela viagem minha para a França. – disse simplesmente.
- Se depender dele, vocês vão ter outro caso. – levantou as sobrancelha rapidamente, indicando o lugar para olhar. Disfarçadamente a outra olhou e pôde notar que a olhava descaradamente. Voltou sua atenção para a amiga.
- Ele pode até querer, mas eu não quero. – deu de ombros.
- E por que não? – arqueou a sobrancelha esquerda.
- Ele não faz o meu tipo, digo, ele é muito agitado. E eu sou mais na minha, você sabe, eu só vou para festas quando me enchem muito a paciência ou quando estou a fim de liberar toda a energia causada pelo stress.
- Isso não importa, o que importa é na horizontal. – deu uma risadinha maliciosa. – E aí? Ele é bom? – a encarou curiosa.
- Sim, , ele é bom. – levantou-se da cadeira e retirou os óculos – Muito bom. – deu uma ênfase maior no "muito" e logo depois caiu na água.

As duas estavam na casa de tomando um banho de sol, era uma tarde quente em Londres, como há muito tempo não fazia. conversava com os amigos perto da churrasqueira, quando notou o olhar de sobre .
- Ao menos disfarce, . – o mais novo brincou.
- O que disse? – o encarou confuso.
- Disfarce a secada que está dando na , todos já perceberam. – os outros concordaram.
- Ao invés de ficar só olhando, por que não chega junto? Ela está solteira, largou o idiota do Josh faz três meses. – Steve comentou.
- Já cheguei. – respondeu com um ar malicioso.
- Pára! – falou. – Deixa de mentira, . – disse divertido.
- Mas é sério. Tudo aquilo ali – apontou com a cabeça – Um dia já passou na mão do papai aqui. – esfregou as mãos dando um sorriso de lado.
- , pegador! – Steve bagunçou-lhe os cabelos. – Quando isso?
- Lembram aquela viagem que eu fiz à França? – os outros dois concordaram com a cabeça. – Lembram que eu comentei de uma garota que eu conheci numa boate e tal? – concordaram mais uma vez. – Pois então, era a . – sorriu mais uma vez de lado.
- , definitivamente, você sabe como pegar mulher. – Steve apertou-lhe levemente o ombro, fazendo-o gargalhar com o comentário.
- Muito obrigado, meu caro Steve. Um dia eu te ensino as manhas da coisa. – os três riram.

'Till one day I saw you
Até que um dia eu o vi
Out the corner of my eye
Com os meus olhos
You were flirting with some girl
Flertando com alguma garota
In an instant I thought I would die
E por um instante, achei que poderia morrer

e estavam andando pelo shopping, estava à procura de uma roupa para a formatura de sua prima em Oxford, e arrastou para o shopping com ela. As duas estavam andando pelo local fazia mais ou menos uma hora e meia. Decidiram parar num cybercafé que havia por perto. Sentaram-se e logo foram atendidas por uma garçonete, bastante simpática até.

- Eu quero um mate com limão e um muffin de baunilha. – fez seu pedido.
- Certo, e a senhora? – perguntou a .
- Somente um Frappuccino de morango. – sorriu para atendente, a menina devolveu o sorriso e dirigiu-se ao balcão.
As duas ficaram conversando enquanto o pedido não vinha, observavam as pessoas e faziam comentários entre si, uns eram elogios outros eram maldosos e engraçado, ao menos para as duas. estava olhando ao redor para ver sobre qual pessoa iriam comentar, quando bateu os olhos sobre um casal bastante conhecido, ao menos o rapaz era.
- , disfarça, mas depois olha para a sua esquerda. – disse entre dentes. deu uma coçadinha na nuca e virou disfarçadamente a cabeça para a esquerda.
- Quem é aquela ruiva? – semicerrou os olhos.
- Tiffanny, acho. Ou seria Ashley? – entortou a boca e coçou o queixo em sinal de que estava pensando. – Bem, não sei ao certo o nome dela, mas ela é a mais nova diversão do .
- Até que é bonitinha. – não queria admitir, mas a mulher era realmente bonita, no linguajar masculino, ela era gostosa.
- Bonitinha? Sinto cheiro de ciúme no ar. – bebericou o seu mate enquanto olhava a amiga voltar a atenção para ela e fechar e abrir a boca, mas sem proferir som algum. – Vai acabar comendo moscas desse jeito. – riu da outra.
- Não é ciúme, eu só estou falando a verdade, oras. – balançou as mãos, isso era um sinal claro para de que ela estava nervosa.
- Então vamos tirar a prova dos nove, eles estão vindo aí. – levantou-se correndo para acudir a amiga que havia se engasgado com a bebida logo depois de dar a notícia que o casal andava até eles.
- Olá! – sorriu para as duas.
- Oi. – sorriu, apenas murmurou um "Oi" – Como vocês estão? – apontou as duas cadeiras vagas na mesa, a fuzilou com o olhar.
- Muito bem. – colocou a mão na parte interna da coxa da menina e apertou-lhe levemente. – E vocês? – sorriu.
- ótima. – deu um pequeno bico na canela da amiga.
- Hey! – esfregou o local. – Vou bem. – choramingou.
- O que fazem por aqui? – ele perguntou.
- Estamos procurando uma roupa para a formatura da minha prima, e vocês?
- A Kimberly veio comprar uma bolsa da pranda. – deu de ombros.
- É Prada. – e Kimberly corrigiram juntas. – Homens. – mais uma vez falaram juntas.

e a outra deram uma risadinha, os quatro ficaram conversando, na verdade, somente e o casal conversavam, estava mais preocupada em bicar por debaixo da mesa toda vez que o casal se beijava, ou fazia um carinho na coxa de Kimberly.

- Quer parar? – sussurrou para amiga quando viu que o casal andava até o balcão do cybercafé para fazerem seus pedidos. – Minha canela não é bola pra você ficar chutando não. – passou a mão na canela. – Vai ficar marca. – choramingou ao ver a canela vermelha.
- Quieta, eles estão vindo aí. – a outra disse.

O casal sentou-se a mesa e conversaram mais um pouco, tinha que admitir que Kimberly era um garota bastante inteligente e sabia se expressar muito bem, se fosse em outra ocasião teria gostado muito de conversar com ela, mas não naquela. Deu um desculpa qualquer de que teria que ir pra casa terminar a nova coleção da Gucci e saiu do local rápido. Não estava agüentando ficar no mesmo ambiente que e a outra mulher, aquilo estava a matando.

Can't believe it's happening
Não consigo acreditar que isso está acontecendo
When I least expected
Quando eu menos esperava
My prince under disguise
Meu príncipe aparece sob o disfarce
How you fooled me with those eyes
Como você me enganou com aqueles olhos
When I feel like I am blue
Quando eu senti como eu sou azul
In your arms is where I knew
Em seus braços é onde eu soube
I am wrong
Estava errada
From the beginning we always belong
Desde o começo, nós estaremos sempre juntos

- Não precisa mais me procurar, eu já estou aqui. – sussurrou no ouvido de por trás da mesma.
- E quem disse que eu estava te procurando? – virou-se para ele e sussurrou perigosamente perto de seus lábios.
- Seus olhos não me enganam, chérie. – segurou firme em sua cintura, fazendo-a ofegar.
- Você não cansa, certo? – ela deu uma tragada em seu gudan, soltou a fumaça e logo depois deu um gole em sua bebida.
- Cansar, eu canso. – pegou o cigarro dela e deu uma longa tragada, fazendo o mesmo parar quase no meio. – Mas nunca de você. – levantou a cabeça e soltou a fumaça para cima. Voltou seu olhar ao dela. – Você já deveria ter se acostumado. – sorriu de lado e beijou-lhe rapidamente os lábios.
- Se for instigar é melhor ir até o final. – envolveu os braços entorno do pescoço dele.

Ele apenas deu um sorriso maroto e colou mais seus corpos, primeiro deu um beijo delicado nela, mas com o passar dos segundos o beijo ia ficando mais intenso. As roupas começavam a incomodar devido o calor que ambos sentiam. Um dos amigos de passou por eles e falou um "Tem crianças na festa". mostrou o dedo do meio para sem parar de beijar , este apenas riu e saiu de perto. Ficaram assim por mais alguns segundos, precisavam de fôlego.

- , que bom que encontrei você. – correu até ela. – Vamos, vai começar a tocar nossa música. – começou a arrastá-la por entre as pessoas que tinham naquela festa. agarrou rapidamente a mão de fazendo-o seguir o mesmo caminho que ela.

Chegaram até outra parte da festa, onde ficava a pequena discoteca que montaram. Luzes verdes, azuis e vermelhas iluminavam o local, ou melhor, pouco iluminavam. Alguns casais se beijavam em cantos mais escuros em busca de privacidade. parou perto de um grupo de amigos, o DJ olhou para ela, ela fez um sinal para ele que entendeu. No local começou a tocar Check On It da Beyoncé.

As amigas começaram a dançar uma próxima da outra, e apenas olhavam para elas com os olhos vidrados. A sincronia entre as duas era perfeita, os movimentos eram sensuais. E cada uma lançava olhares para os seus respectivos pares daquela noite. não aguentou por muito tempo, chegou perto de e arrastou para um dos cantos escuros. Por consequência, acabou ficando sozinha, mas nada que a impedisse de se insinuar para . Ele estava cada vez com mais vontade de tê-la, sua calça já apertava devido ao volume ali presente. Aquela dança estava excitante, ela era excitante.

Um rapaz qualquer chegou para dançar com ela, ela aproximou seu corpo do rapaz e continuava a dançar provocante. começou a andar em direção a ela, mas fora parado por uma menina que dançava a sua frente. Como ela estava de costas, não teve como ver seu rosto, mas ela tinha uma bela bunda, segundo ele.
Ficou ali, um jogando olhares pro outro. Um provocando o outro, uma nova música começou a tocar, Nothing In This World da Paris Hilton. falou qualquer coisa no ouvido do cara e saiu de perto dele, seguindo até .

Ela fora parada no meio do caminho por uma amiga, mas logo tratou de dispensá-la. Chegou perto de e passou a mão delicadamente sobre a dele e começou a puxá-lo para perto de si. Ele desviou-se da menina que dançava a sua frente e agarrou a cintura dela. Grudando seus corpos, ao sentir a excitação dele ela soltou uma pequena risada pervertida.

- Nossa, ela foi tão boa assim? – sussurrou contra os lábios dele.
- Na verdade, eu fiquei assim ao assistir você dançar, mas também era boa. – mordeu levemente o lábio inferior dela. Ela deu um sorrisinho de lado e começou a dançar pra ele.

Nothing in this world can stop us tonight
Nada neste mundo pode nos parar hoje a noite
I can do what she can do so much better
Eu posso fazer o que ela pode fazer bem melhor

Essa parte da música ela sussurrou no ouvido dele, e logo depois virou-se de costas e mexeu o quadril, friccionando sua bunda na excitação do mais velho. Fazendo-o apertar fortemente sua cintura. Ela deu um sorriso de canto e virou-se para ele mais uma vez.

Nothing in this world can turn out the light
Nada neste mundo pode apagar a luz
I'm gonna make you feel alright tonight.
Eu vou fazer você sentir-se a vontade esta noite

Mordeu de leve o lábio inferior do mais velho e passou a unha pelo peito dele por debaixo da blusa, arranhando-o de leve, fazendo-o ofegar. Pousou a mão sobre o zíper, e ficou brincando com o mesmo com o dedo. Fazendo sua ereção doer mais ainda devido o pequeno carinho que ela fazia. Ele saiu arrastando-a para o estacionamento do local que àquela hora estava deserto enquanto tirava a chave do carro do bolso. Chegaram ao seu carro. Imprensou-a contra o mesmo, fazendo-a sentir mais uma vez o quão duro estava.

- Eu preciso entrar em você. E preciso agora.

It's a typical love story
É uma típica história de amor
We started out as friends
Nós começamos apenas como amigos
This is how it ends
Nós conhecendo e tal
This is just a
Isso é apenas
Typical love story
Uma típica história de amor
The boy you never wanted just steals your heart
O garoto que você nunca quis apenas rouba o seu coração
I never saw it coming 'till I fell so hard
Eu nunca vi isso acontecendo, até sentir tão intensamente

Os primeiros raios de sol matutinos começaram a iluminar o quarto daquele amplo apartamento. Na cama, um casal dormia tranquilo. Um pequeno passarinho pousou na sacada, olhava aquela cena atentamente. Balançou a cabeça e começou a gorjear uma melodia bastante gostosa de se ouvir. O homem ali deitado abriu um pequeno sorriso, abriu os olhos lentamente e encarou o teto de cor branca. Todos os móveis daquele local eram de cor clara.
Virou-se para a mulher ao seu lado e começou a distribuir pequenos beijos em seu pescoço, fazendo a mesma resmungar devido a claridade e por estar sendo acordada cedo num domingo.

- Vamos, está um dia lindo lá fora. Vamos aproveitar. – ele pegou uma boxer do chão e vestiu, seguiu até a cozinha e preparou um café para os dois.
- Como eu te odeio, . – praguejou o namorado.
- Você me ama, eu sei. – entregou a ela uma xícara de café quente, esta já estava sentada.
- Idiota. – bebericou seu café e caminhou nua até o banheiro.
- Vai ficar andando sem roupa por aí? – ele perguntou com uma sobrancelha levantada.
- Eu estou indo tomar banho e pelo que eu saiba não se precisa de roupa para isso. – ela soltou uma risada. – Quer me acompanhar? – para na porta do banheiro e o olhou sugestiva.
- Sempre! – colocou as xícaras sobre o criado mudo e tratou de retirar sua boxer o mais rápido possível, como ela mesma disse. Para onde estava indo, não era necessário roupa. E nem para o que faria dali alguns poucos minutos.

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