Aquela casa na esquina, de cor azulada, traços finos, aparentava ser casa de milionários, mas que diferença isso faz? Se perguntou null. Era começo de aulas, dia primeiro de fevereiro, null e null , estavam cursando agora o segundo ano do colegial, eram vizinhos e super amigos, portanto iam sempre juntos para a escola.
Para chegarem lá, eles passavam sempre em frente a bendita casa, mas nesse dia uma bela garota “habitava” a janela do andar de cima da casa, ela abriu um sorriso ao ver os dois belo garotos. null, era extremamente descontraído e resolveu puxar papo com a tal garota “da janela” que nunca havia visto nos arredores, mas uma voz feminina interrompeu o que ainda não havia começado, era null:
“null null não de mais um passo” berrou null, andando em passos largos em direção a null, que abriu uma cara de ‘tô fudido’.
“Dessa vez a culpa não eh minha, null querida”
“A meu bem, só fiquei chateada porque tu não me esperou para irmos juntos pro colégio, ainda mais no primeiro dia.” Ao terminar sua frase de namorada indefesa, cobriu null de beijos. null, por sua vez, observava a bela garota na janela, enquanto ela observava a divertida cena “entre tapas e beijos” provocada pelo casal. null era uma velha amiga da banda McFly, formada por null, null, null, mas com o tempo ocupou o “cargo” de namorada de null.
Ao olhar para a janela, num piscar de olhos, a garota desapareceu, para sua tristeza, afinal nem seu nome null sabia.
Os três foram a caminho do colégio, o sinal havia acabado de tocar e null pode ver a garota “da janela” em um grupinho de amigas, que logo entraram para a sala do 3º B, bom agora null sabia que a garota era do 3º, ficou feliz por isso, seria mais fácil descobrir seu nome, mas, infelizmente, não naquele momento, pois já estava atrasado. A aula passou relativamente rápido, null “vôo” até a sala do 3º B, queria muito conhecer a misteriosa garota, mas suas amigas disseram que ela já havia ido embora, apenas conseguiu descobrir seu nome, null, um belo nome de fato.
Como aquele primeiro dia, mais treze se repetiram exatamente igual ao primeiro, null não conseguira falar com a garota, que parecia evita-lo a todo custo, já estava sem esperança, mas não iria desistir. No décimo quinto dia, null percebeu a ausência de null, assim como no décimo sexto dia e no décimo sétimo tbm, estava intrigado, não havia visto ela nem na janela, o que já havia virado rotina da manhã, nem na escola, no décimo oitavo dia null havia faltado novamente, null resolveu tomar “atitude” e se colocou a escrever uma carta que seria colocada na janela em que a sua, já querida, null ficava toda a manhã:
“ null,
Você não deve me conhecer, nem eu te conheço muito bem, mas dude, a primeira vez que te vi sentada na janela, foi como se o seu sorriso tivesse iluminado toda a cidade, te achei diferente das outras garotas que já conheci, até mesmo por olhares, como foi contigo. E ontem a noite fiquei pensando no que eu sentia por você, cheguei a conclusão de que eh amor. Ta, eu to sendo super estranho, não ligo, mas com a sua ausência nesses últimos dias eu me senti mal, fiquei pior ainda quando percebi que você me evita, foda-se! Eu vou, eu quero, EU PRECISO te conhecer null ! Será que posso te chamar assim ??? Que piada, eu nem te conheço, mas deixa para lá,o que eu quero agora eh conversar contigo, e amanhã isso vai acontecer de qualquer jeito. Vou “acampar” na porta da sua casa, e só vou sair quando conseguir falar contigo x)
Beijos,
null”
Como tinha dito na carta, ele “acampou” na porta da casa de null, esperando que ela chegasse, mas isso não aconteceu, achou apenas uma carta em um envelope cor de rosa, todo delicado, endereçado à null null, o que fez null ficar meio assustado, não esperava que null soubesse o seu sobrenome, talvez nem a sua existência. Empolgado, correu até sua casa, entrou em seu quarto, batendo a porta atrás de si, se jogou na cama e abriu cuidadosamente o envelope:
“Sr. null,
Aqui não é a null, como o senhor esperava que fosse, e como você já pode perceber. Sou Débora, uma espécie de dama de companhia para null, devido o seu estado, que explica os dias que faltou as aulas, eu sou extremamente “necessária”. Ela não pode lhe escrever, esta muito fraca para isso, mas leu sua carta e pediu que o respondesse, ela assim como você, têm um sentimento especial por você, null. Mas não queria encontrar com você, pois têm medo de que você se apaixone por ela. No momento ela se encontra no hospital principal da cidade (...)”
Uma lágrima caiu na folha da carta, null estava sem ação, não quis terminar de ler a carta, pegou um táxi e “correu” para o hospital onde null estava. Procurou pelo nome de null na recepção, que felizmente havia autorizado a entrada de null em seu quarto, ele subiu desesperadamente e ao abrir a porta do quarto, que indicava: “null null”, deitada na cama, null, a sua null, com uma aparência extremamente fraca, de quem não aquenta mais aquilo, ao seu lado, sentada em uma poltrona uma mulher, que quando viu null entrando se levantou e saiu, dizendo:
“Vocês tem muito o que conversar, vou deixa-los a sós.” Disse a mulher, que devia ser a tal Débora, dama de companhia de null.
“null!” exclamou null. “Eu te amo!” Uma lágrima caiu pelo rosto de null, que imediatamente escorregou e foi parar no rosto de null. “Eu preciso de você.”
“Mas eu não posso, olha o meu estado null, você me notou muito tarde, infelizmente” A voz de null era fina, um fiasco de voz. “Eu tbm te amo null null.” Uma lágrima escorreu pelo rosto de null e seu olhos se fecharam suavemente, o aparelho que marcava seus batimentos cardíacos fraquejou, indicando a morte de null, seu rosto agora estava ainda mais sem vida, diferente da primeira vez que null a notou naquela janela. null deitou a cabeça sobre o corpo adormecido de null.
“Eu sempre vou te amar null null” Balbuciou ele, que agora chorava como nunca, de cabeça baixa, em companhia de sua amada, agora morta, porém notada, mas era tarde de mais.
[x] Fim [x]
Notas da autora:
Nooooffá, minha primeira fic, pura emoção cara.
Tudo bem que ficou meio tosca, neh?!
Meio sentimental de mais, e uma paixão meio sem nexo. Mas eh a minha bela imagiinação ;3
Espero que tenham gostado, Comentem por favor, obricat ;*