Na janela, esperando você passar

Autora:
Bruna B. Jellinek

Aquela casa na esquina, de cor azulada, traços finos, aparentava ser casa de milionários, mas que diferença isso faz? Se perguntou . Era começo de aulas, dia primeiro de fevereiro, e , estavam cursando agora o segundo ano do colegial, eram vizinhos e super amigos, portanto iam sempre juntos para a escola.
Para chegarem lá, eles passavam sempre em frente a bendita casa, mas nesse dia uma bela garota “habitava” a janela do andar de cima da casa, ela abriu um sorriso ao ver os dois belo garotos. , era extremamente descontraído e resolveu puxar papo com a tal garota “da janela” que nunca havia visto nos arredores, mas uma voz feminina interrompeu o que ainda não havia começado, era :

não de mais um passo” berrou , andando em passos largos em direção a , que abriu uma cara de ‘tô fudido’.
“Dessa vez a culpa não eh minha, querida”
“A meu bem, só fiquei chateada porque tu não me esperou para irmos juntos pro colégio, ainda mais no primeiro dia.” Ao terminar sua frase de namorada indefesa, cobriu de beijos. , por sua vez, observava a bela garota na janela, enquanto ela observava a divertida cena “entre tapas e beijos” provocada pelo casal. era uma velha amiga da banda McFly, formada por , , , mas com o tempo ocupou o “cargo” de namorada de .
Ao olhar para a janela, num piscar de olhos, a garota desapareceu, para sua tristeza, afinal nem seu nome sabia.
Os três foram a caminho do colégio, o sinal havia acabado de tocar e pode ver a garota “da janela” em um grupinho de amigas, que logo entraram para a sala do 3º B, bom agora sabia que a garota era do 3º, ficou feliz por isso, seria mais fácil descobrir seu nome, mas, infelizmente, não naquele momento, pois já estava atrasado. A aula passou relativamente rápido, “vôo” até a sala do 3º B, queria muito conhecer a misteriosa garota, mas suas amigas disseram que ela já havia ido embora, apenas conseguiu descobrir seu nome, , um belo nome de fato.
Como aquele primeiro dia, mais treze se repetiram exatamente igual ao primeiro, não conseguira falar com a garota, que parecia evita-lo a todo custo, já estava sem esperança, mas não iria desistir. No décimo quinto dia, percebeu a ausência de , assim como no décimo sexto dia e no décimo sétimo tbm, estava intrigado, não havia visto ela nem na janela, o que já havia virado rotina da manhã, nem na escola, no décimo oitavo dia havia faltado novamente, resolveu tomar “atitude” e se colocou a escrever uma carta que seria colocada na janela em que a sua, já querida, ficava toda a manhã:

,
Você não deve me conhecer, nem eu te conheço muito bem, mas dude, a primeira vez que te vi sentada na janela, foi como se o seu sorriso tivesse iluminado toda a cidade, te achei diferente das outras garotas que já conheci, até mesmo por olhares, como foi contigo. E ontem a noite fiquei pensando no que eu sentia por você, cheguei a conclusão de que eh amor. Ta, eu to sendo super estranho, não ligo, mas com a sua ausência nesses últimos dias eu me senti mal, fiquei pior ainda quando percebi que você me evita, foda-se! Eu vou, eu quero, EU PRECISO te conhecer ! Será que posso te chamar assim ??? Que piada, eu nem te conheço, mas deixa para lá,o que eu quero agora eh conversar contigo, e amanhã isso vai acontecer de qualquer jeito. Vou “acampar” na porta da sua casa, e só vou sair quando conseguir falar contigo x)
Beijos,


Como tinha dito na carta, ele “acampou” na porta da casa de , esperando que ela chegasse, mas isso não aconteceu, achou apenas uma carta em um envelope cor de rosa, todo delicado, endereçado à , o que fez ficar meio assustado, não esperava que soubesse o seu sobrenome, talvez nem a sua existência. Empolgado, correu até sua casa, entrou em seu quarto, batendo a porta atrás de si, se jogou na cama e abriu cuidadosamente o envelope:
“Sr. ,
Aqui não é a , como o senhor esperava que fosse, e como você já pode perceber. Sou Débora, uma espécie de dama de companhia para , devido o seu estado, que explica os dias que faltou as aulas, eu sou extremamente “necessária”. Ela não pode lhe escrever, esta muito fraca para isso, mas leu sua carta e pediu que o respondesse, ela assim como você, têm um sentimento especial por você, . Mas não queria encontrar com você, pois têm medo de que você se apaixone por ela. No momento ela se encontra no hospital principal da cidade (...)”

Uma lágrima caiu na folha da carta, estava sem ação, não quis terminar de ler a carta, pegou um táxi e “correu” para o hospital onde estava. Procurou pelo nome de na recepção, que felizmente havia autorizado a entrada de em seu quarto, ele subiu desesperadamente e ao abrir a porta do quarto, que indicava: “ ”, deitada na cama, , a sua , com uma aparência extremamente fraca, de quem não aquenta mais aquilo, ao seu lado, sentada em uma poltrona uma mulher, que quando viu entrando se levantou e saiu, dizendo:
“Vocês tem muito o que conversar, vou deixa-los a sós.” Disse a mulher, que devia ser a tal Débora, dama de companhia de .
!” exclamou . “Eu te amo!” Uma lágrima caiu pelo rosto de , que imediatamente escorregou e foi parar no rosto de . “Eu preciso de você.”
“Mas eu não posso, olha o meu estado , você me notou muito tarde, infelizmente” A voz de era fina, um fiasco de voz. “Eu tbm te amo .” Uma lágrima escorreu pelo rosto de e seu olhos se fecharam suavemente, o aparelho que marcava seus batimentos cardíacos fraquejou, indicando a morte de , seu rosto agora estava ainda mais sem vida, diferente da primeira vez que a notou naquela janela. deitou a cabeça sobre o corpo adormecido de .
“Eu sempre vou te amar ” Balbuciou ele, que agora chorava como nunca, de cabeça baixa, em companhia de sua amada, agora morta, porém notada, mas era tarde de mais.

[x] Fim [x]


Notas da autora:
Nooooffá, minha primeira fic, pura emoção cara.
Tudo bem que ficou meio tosca, neh?!
Meio sentimental de mais, e uma paixão meio sem nexo. Mas eh a minha bela imagiinação ;3
Espero que tenham gostado, Comentem por favor, obricat ;*

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