Não
vou deixar você ir
null parou o carro na
frente da casa em que
null estava morando,
desceu e olhou a barra da calça, que como chegava ao
chão, acabou encontrando uma poça
d’água, resultado da forte tempestade que acabara
de cair, e agora, era apenas um chuvisco.
Apressou-se até a porta, tocando a campainha. Depois de
três toques, ela desistiu e entrou direto na casa. Todos
estariam dormindo mesmo, afinal, era quase uma da tarde de domingo,
depois de uma festa do
null... Mas porque
null havia ido
à festa e ela não mesmo?
Ah, sim! Porque brigaram na tarde anterior já que
null não
concordou com a sogra, por esta querer mandar em seu casamento, mais do
que ela mesma! Procurava
null por todos os
cômodos. Ainda havia algumas pessoas jogadas pelos cantos,
fazendo-a ter que desviar, para não tropeçar
nelas.
O que aquela velha da mãe do
null entendia de
casamentos? Madrinhas de
vermelho? Que ridículo!
Viu a porta do quarto de
null encostada, e
estranhou.
null não
estava lá no sofá da sala, babando todo em cima
de uma almofada? Sim, estava. Então a quem pertencia os
corpos sob o lençol de sua cama?
Preferiu não acordar ninguém e já
estava ia fechando a porta, quando um ronco alto a impediu. Conhecia
aquele ronco... Havia acordado muitas vezes de noite por causa dele.
Só que era impossível. Ele não estaria
ali...não com outra pessoa deitada em seu lugar.
Mexeu nos bolsos do casaco, pegando seu celular e apertando o
número da discagem automática. Agora tocaria
até ele atender. Mas... O choque veio quando o telefone
tocou alto dentro do quarto.
Coincidência... Tinha que ser. Seguiu o som, chegando a uma
calça no canto do quarto. Pegou ela na mão e
não pôde evitar as lágrimas de virem
aos seus olhos. Era a calça dele.
“
null!?” ela ouviu
a voz preocupada dele, virando e o vendo sentar na cama, nu.
“Canalha!” disse jogando as roupas em cima dele, e
saindo do quarto.
null saiu, trombando
com
null, no final do
corredor.
“Pequena...o que faz aqui?” ele perguntou com
dificuldade, segurando a cabeça com uma das mãos,
mal abrindo os olhos.
“Nada,
null...eu já
vou embora...” respondeu com voz de choro.
“Hey...o que houve? Você tá
bem?” olhou melhor para ela, vendo a mesma chorar.
“O que aconteceu, é que não vai mais
ter casamento! Pode arrumar suas malas...eu estou voltando para
Londres...” ela disse, parando de chorar, e mirando a porta
do quarto de
null.
Assim que começou a descer as escadas,
null saiu correndo do
quarto, terminando de vestir a camisa.
“
null, espera!”
ele gritou correndo para alcançá-la.
“Vai se fuder,
null!”
null respondeu, virando-se
para ele, que já estava ao lado dela “Ou talvez,
prefira fuder de novo com aquela vadia que tava lá na cama
com você!” gritou, apontando o andar de cima.
“Eu estava bêbado!” ele grita na mesma
altura.
“Não justifica,
null...”
null voltou a chorar
“Nós íamos casar mês que
vem...”
“Nós VAMOS casar!” ele afirmou,
terminando de descer as escadas com ela.
“Você realmente acha que eu ainda vou casar com
você?
null, você me
traiu!” foi em direção da porta
“Eu vou voltar para casa...”
“Não,” ele a segurou pelo
braço “não vou deixar você
ir...Me ouve!”
“Eu já ouvi, e vi você na cama com uma
loira. E você disse que estava
bêbado... O que não justifica porra
nenhuma!”
“Claro que sim! Eu não sabia o que estava
fazendo!”
null gritou.
“Você devia pensar antes de beber... Pensar que a
idiota com que ia se casar estava em casa se sentindo culpada por ter
brigado com você...enquanto você preferiu dormir
com outra!” ela falava , aumentando mais ainda o tom de voz.
“Eu nunca escolheria outra mulher a você! Porra! Eu
te amo!”
“Não ama,
null... Você
só ama a si mesmo!”
null saiu correndo da casa.
“Dude,”
null chegou
atrás de
null “vai
atrás dela!” falou entregando as chaves de carro
de
null, que correu pra
tirá-lo da garagem, vendo
null arrancar com tudo e
sair dali.
Ele a seguiu por uma estrada que levava de volta a Londres. Os dois
dirigiam rápido, e isso estava deixando
null preocupado pois a
estrada era de terra, e havia chovido muito, deixando tudo lamacento e
escorregadio. Os dois estavam tão envolvidos com seus
problemas, que nem reparara, que o rio, que se passava ao lado deles,
ia aumentando a cada quilômetro que eles percorriam. Quando
eles finalmente notaram, era tarde demais, e os dois carros entraram na
enchente causada pelo rio.
O carro de
null enchia mais
rápido do que o de
null, fazendo ela se
desesperar quando não conseguiu abrir a porta. Já
null pulou pela janela,
vendo o carro ser arrastado pela correnteza.
Procurou
null e a viu
desesperada, tentando abrir a porta do carro, com a água
já chegando ao seu peito.
Nadou até o lado do passageiro, dando chutes na janela,
tentando quebrar o vidro. Quando conseguiu,
null se jogou
até ele, que ajudou ela a sair do carro.
A correnteza foi ficando mais forte, e
null segurou forte no
carro, com
null agarrada nele.
“Eu não sei nadar,
null.” ela
chorava.
“Eu sei, amor...calma, eu to aqui.”
null respondeu, tentando
segurar mais forte no carro, mas os cacos de vidro que sobraram da
janela, começavam a
entrar em seu braço.
O carro deu um solavanco, sendo arrastado um metro, fazendo
null escorregar e quase ser
levada, mas
null agarrou sua
mão de última hora, mantendo apenas um
braço os segurando no carro.
“Segura firma!” ele apertou mais a mão
dela.
“
null...Você
null
sangrando...”
null disse calma.
“Tem coisas piores... Por favor... Segura firme!”
“Você...não vai agüentar muito
tempo...”
Ele arregalou os olhos, sentido o coração
acelerar ainda mais.
“Não! Você não vai fazer
isso...eu agüento!” ele berrou desesperado.
“Você vai acabar caindo se continuar me
segurando...” continuo com o tom
calmo na voz.
“Por favor,
null...eu te amo, luta por
nós.” a calma dela o deixava mais desesperado.
Sempre que ela tinha certeza de algo, fazia sem se abalar.
“Eu to fazendo isso por você’’
respondeu chorando “eu te amo,
null.” disse e
soltou a mão dele, sendo rapidamente levada pela correnteza.
“NÃO!!!!!!!!!!!!!!
null!!!!!!!”
null gritou, vendo-a ser
puxada.
null tentava de tudo
para se manter a cima da água, mas não adiantava
muito. Ela nunca aprendera a nadar, por medo. Agora, desejava ter
tentado superá-lo. A corrente d’água a
levou até as árvores, onde ela tentou se segurar.
Com a correnteza ficando cada vez mais forte,
null não
agüentou se segurar no tronco, que era muito grande e
novamente foi carregada. Uma árvore, das quais
null passou tinha um galho
baixo, que ela não teve tempo de ver, então bateu
a cabeça, ficando desacordada, e afundando.
"
null!”
null gritou, se soltando
do carro, e tentando nadar até ela. Pelo menos agora a
correnteza ajudava.
Segurou ela pela cintura, mantendo sua cabeça fora
d’água e com a outra mão segurou firme
em um outro galho baixo que tinha ali.
O nível de água subia, ajudando
null a apoiar
null no galho. Ele deu um
impulso, sentando na parte mais perto do tronco, puxando-a pra junto
dele.
“Vai ficar tudo bem, amor... A gente vai sair daqui, vamos
nos casar com as madrinhas da cor que você
quiser...”
null falava, mesmo
sabendo que ela não podia ouvir.
Ele mexeu nas calças, pegando o celular, quase
não tão encharcado.
“Descobri porque usam essa calça no
exército, linda…” ele brincou, abrindo
o flip do aparelho.
Tinha só um risquinho de sinal, mas já bastava.
Discou para os bombeiros o mais rápido que pôde,
tentando indicar mais ou menos onde eles estavam.
null abraçou
null mais forte, sentindo-a
fria. Ia dar tempo. Tinha que dar! Ele não havia feito tudo
aquilo, para no final, ficar sem ela.
“Agüenta, amor…não me
deixa!” ele pedia ao pé do ouvido dela.
Demorou algum tempo até um helicóptero aparecer.
O vento, que ele provocava tirou alguns galhos que ficavam na frente, e
ajudou os bombeiros a acharem eles. Um deles desceu em um equipamento,
e levou
null, depois voltou
para buscar
null. [n/a:
sério? Achei que eles iam deixar ele esperando…]
[…]
Já fazia horas que os médicos passavam por eles,
mas sem dar nenhuma informação.
null tinha sido atendido
e havia levado vários pontos no braço por causa
dos cacos de vidro. Agora ele estava com o resto da banda, e
null, que era uma das
madrinhas, namorada de
null e amiga de
infância de
null.
Um médico se aproximou deles:
“Algum de vocês é parente da Srta.
null?”
perguntou.
“Ermm… Eu sou… O noivo dela.”
null levantou.
O médico deu uma olhada na prancheta, e depois para
null.
“Sinto lhe informar, mas com o impacto forte na
cabeça, e a quantidade de água ingerida,
então ela…”
“Ela não pode estar morta!”
null gritou chorando, o
interrompendo, e sendo logo em seguida, abraçada por
null, que fez sinal para
que o médico terminasse de falar.
“Ela não morreu. Está na UTI, em um
quadro instável.”
“O que isso quer dizer?”
null perguntou, cansado
daquela enrolação.
“Ela está em um semi-coma. Não
é um coma completo, pois suas atividades cerebrais
são maiores. Mas não temos uma
previsão para ela acordar, ou mesmo… Se ela vai
acordar.”
null sentiu sua
cabeça girar e o ar lhe faltar. Como assim “se ela
vai acordar”?! Ela tem que acordar! Eles têm um
mês até o casamento. Isso não podia
estar acontecendo.
“Eu posso vê-la?” perguntou incerto.
“Ela está sendo transferida para UTI. Mas
só é permitida que uma pessoa fique com
ela.” – informou.
null olhou para os
outros, depois para
null ainda
abraçada com
null. Ela faz um sim com
a cabeça, dizendo o que era óbvio...ele que
deveria ficar.
“Eu vou…” respondeu para o
médico que confirmou com a cabeça.
“Ok. Então espere aqui enquanto a
transferimos.” disse e saiu.
null começou
a andar de um lado para o outro da sala, até
null segurar ele pelos
ombros.
“Dude, calma! Você já vai ver
ela!” disse.
“Você não entende, né
null? Isso tudo
é minha culpa!”
null começou
a chorar “e se ela não acordar…o que
vai ser de mim?!”
“Pensamento positivo, seu idiota! Ela vai acordar e
mês que vem nós vamos estar em pé, ao
lado do altar, vendo vocês casarem.”
null disse serrando os
dentes, tentando se controlar para não chorar junto com
null.
null abraçou o
amigo, que se acalmou um pouco, mas ainda não conseguia
ficar sentado. Quinze minutos depois, o mesmo médico voltou.
“Senhor…”
“
null.
null
null.” ele
completou.
“Certo. Acompanhe-me então, senhor
null. Nós
já a transferimos.”
null confirmou com a
cabeça, se despedindo dos outros.
“Podem ir para casa. O clima daqui não faz bem.
null, tenta ligar
para os pais dela de novo. Eu aviso qualquer coisa.”
“Tudo bem,
null. Se
cuida… E cuida dela.”
null respondeu calma.
null seguiu o
médico por um corredor.
Eles pararam em frente a uma porta e o médico disse:
“Ela estava respirando com dificuldade, então
nós tivemos que entubá-la.”
começou a explicar “Não faça
barulhos altos. Tem uma poltrona para o senhor. Qualquer coisa
é só chamar uma enfermeira.” terminou
de dizer, deixando
null sozinho.
Ele respirou fundo, abrindo a porta. E foi até a cama onde
null estava. Ao lado dela
havia vários aparelhos ligados ao seu corpo, marcando
diversas coisas diferentes. Recebia algo, que julgou ser soro, na veia
e tinha tubos em seu nariz, levando ar.
Pegou na mão dela, fazendo carinho com o dedão,
enquanto a observava.
“Não vou deixar você ir.”
disse docemente “Não me deixa… De novo
não.” Se lembrou de uma música que ela
gostava muito. A banda nem era tão conhecida, mas ela vivia
com as letras na cabeça. Agora e letra de uma delas fazia
tanto sentido pra ele...
“If i fall asleep, wake me up.
(wake me up)
If i fall asleep, wake me up.
(wake me up)
[...]
I tried to keep you here...
I miss my chance, I need you here with me..
Tonight.
If i fall asleep, wake me up.
(wake me up)
If i fall asleep, wake me up.
(wake me up)”
[The Summer Obcession – N/a:quem quiser me add que eu tenho]
null colocou a poltrona
mais perto da cama e ficou a noite toda acordado, segurando sua
mão, esperando por qualquer sinal de que ela fosse acordar.
Mas nada aconteceu.
No dia seguinte, os pais de
null chegaram ao
hospital. Sua mãe não parou de chorar enquanto o
médico explicava o seu estado, e mais tarde,
null contou sobre o
acidente, excluindo o motivo da última briga, dizendo que
era a mesma do dia anterior.
[…]
Se passaram quatro dias, e poucas melhoras haviam acontecido.
null já
respirava por si própria, mas como não comia,
tinha que receber soro diretamente na veia. Os médicos
começavam a pensar em declaram um coma, mais certo. Os pais
dela não achavam que a filha fosse acordar. O
único que se mantia como no primeiro dia… era
null. Isso é
claro, com exceção das poucas horas de sono que
ele tinha, e aconteciam raramente.
Era madrugada de sexta para sábado, e
null estava no hospital.
Os pais de
null haviam passado a tarde
lá e ele passaria a noite. Ele estava quase dormindo e ouviu
um barulho. Pensou que não era nada e não deu
importância. E quando ouviu alguém
chamá-lo pensou estar alucinado.
“
null...” a voz
dela soou pelo quarto.
Ele levantou num pulo, ainda segurando em sua mão.
“Eu to aqui, meu amor…”
null falou.
“Hmm…eu to com dor de
cabeça…” disse virando o rosto para
ele, abrindo os olhos.
null viu
lágrimas escorrendo pelo rosto dele e perguntou:
“O que aconteceu?”
“É que…por alguns instantes eu pensei
que…tinha te perdido!” ele respondeu ainda
chorando.
“Você não me deixaria
ir…”
null deu um sorriso
fraco.
“Nunca, nunca, nunca…”
null repetia, tirando a
franja que caia em seu olhos.
Ela fechou os olhos, sentindo o toque dele em seu cabelo.
“Quanto tempo eu fiquei apagada?” mantinha os olhos
fechados, e ele ainda mexia no cabelo dela.
“Cinco dias, seis se contar que já é
sábado.” ele falou baixo.
“Está com sono?”
“Cansada…não sei do
que…” riu.
“Durma então, linda.” lhe deu um beijo
na testa “são quatro da manhã
ainda…”
“Okay…” se ajeitou na cama
“Boa noite, amor.”
null sorriu.
“ Boa noite.”
null esperou que ela
dormisse, e depois saiu para avisar os outros, que mal acreditavam que
tudo voltaria ao normal.
[…]
null estava saindo do
hospital dias depois de acordar. Estava no carro com
null, indo para a casa
que dividiam, na pequena cidade. Passaram em frente à igreja
onde se casariam. Era pequena, mas bonita. A cidade toda era assim.
Decidiram se casar lá, sem câmeras, nem nada de
mais. Uma coisa mais simples, com a qual sempre sonhou.
Ela olhou para igreja, depois para
null, sorrindo em
seguida. Havia decidido
perdoá-lo. Afinal…ele arriscou a vida dele, para
salvar a dela.
[…]
O casamento foi lindo. As madrinhas estavam de rosa bebê, com
ela queria desde o começo.
null,
null e
null eram os padrinhos,
acompanhados por
null,
null e
null, que eram as
madrinhas.
[…]
null estava deitada com
o lenços a cobrindo, sua cabeça apoiada sobre o
peito de
null, que ainda
normalizava sua respiração.
Ele segurou sua mão esquerda dando um beijo no dedo em que a
aliança estava, fazendo ela se arrepiar.
“Quer um cobertor?”
null perguntou.
“Pra quê? Eu já tenho você
para me esquentar aqui… E…” continuou,
dando um beijo no peito nú do rapaz
“Não vou deixar você
ir…” riu.
FIM
[N/a]:
Ok..vamos dizer que eu não sou uma pessoa
muitooooooo sã. Então não me
pergunte como um ESTRADA DE TERRA, inunda.Nem como você
não vê que tem um
alagamento bem na sua fuça.Eu fiz essa fic depois de uma boa
dose de
Mcfly,The Summer Obcession e, o mais importante..o q me deu a
idéia da
fic...MULAN 2!Sim, Disney também é cultura e
inspiração pra fic’s!Obrigada a
tooooodas que leram e estão lendo isso [eu mesma raramente
leio xD].Brigada
Tahtah sem sua doce participação a fic demoraria
meses a ficar pronta, mesmo
eu ainda não entendendo o que você achou de
tão ENGRAÇADO na fic.Se alguém
souber a graça da fic..me avise ok?
Bom é isso...
MANDEM UM E-MAI FALANDO O QUE ACHARAM.
BEIJOS PICHULINHAS!
Deds*Pie.
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