– null, vai demorar muito? Já está em cima da hora! – Tom gritou.
null desceu as escadas correndo, falando:
– Relaxa Tom, ainda falta – olhou
para o celular- cinco minutos, por que demorou em chamar-me?
–
Faz uma hora que eu ‘to chamando-te! – Tom disse defendendo-se.
–
Tanto faz. Corre Tom. Vai ligando o carro se não vamos chegar atrasados. – null
gritou, fazendo Tom olhá-la com cara de poucos amigos.
–
Tchau mãe! – gritaram em coro.
–
Voltando à rotina. Até no primeiro dia de aula eles conseguem
se atrasar.
null, null, null e null já estavam na sala, elas eram as melhores amigas de null, estudavam juntas desde pequenas e estavam no primeiro colegial.
– Até no primeiro dia de aula a null consegue se atrasar. Incrível! – disse
null.
–
Isso já é normal. – foi a vez de null dizer.
–
Já devem estar chegando. – disse null olhando para o celular.
–
Olha lá ela e o Tom. – null disse olhando pra porta e vendo null
entrar e Tom passar reto.
Em outra sala, Dougie, Danny, Harry, James e Tom estavam no segundo colegial. Eles eram um ano mais velhos que as meninas e pela convivência que tinham com null acabaram se tornado amigos dela e das amigas dela também.
– E hoje o que vamos fazer? – perguntou
Harry
–
Há! Já sei! Festa?! – disse James, dançando de um
jeito muito engraçado.
–
Nem começaram as aulas e esse aqui já ‘ta pensando em festa.
- Dougie falou dando um pedala em James
– Ai!
Tom observava Danny dormir em cima da mesa e começou a tentar acordá-lo, mas suas tentativas foram frustradas.
– DANNY! Acorda, pô! – Tom
gritou.
–
Calma, amor. Eu já ‘to até de olhos abertos.
–
Não precisa contar o nosso íntimo aqui na frente de todo mundo. – Tom
falou fazendo todos da sala começarem a rir, mas parando assim que a professora
mandou.
Na outra sala
– Vamos fazer alguma coisa hoje? – perguntou
null
–
O que? Que tal pegar uma praia? – disse null, fazendo as meninas a
olharem. – Zuera!
–
Vamos à minha casa, então. Daí nós assistimos filmes,
ouvimos música e - se quiserem - vocês dormem lá, minha
mãe não vai estar lá hoje. – falou null
–
Certo. Mas eu só vou se tiver bebida alcoólica. – disse
null
–
Essa vai ser a única coisa que não vai faltar. – disse
null com uma cara vilã de “dessa noite não passa”.
null, null e null olhavam as duas com caras assustadas.
–
Sem querer quebrar o clima das duas bêbadas aí, mas já quebrando,
eu só vou se a null prometer que nós não vamos nos atrasar. – null
falou
–
Você ‘ta querendo muita coisa, não acha? – indagou
null
–
Não a faça prometer o possível! – disse null
–
Você não queria dizer impossível? – perguntou null
–
É isso mesmo. Mas tanto faz, todo mundo entendeu. – defendeu-se
null, fazendo null, null, null e null caírem na risada.
–
Nem teve tanta graça assim. – disse null
–
Imagina. – afirmou null
Várias aulas passaram e nelas a mesma coisa, só conversa nas duas salas.
– E aí? Vamos fazer alguma coisa ou não? – perguntou
Harry.
–
Ah! Agora lembrei, minha mãe vai dormir fora! Vocês não
querem ir lá em casa, não?! – disse Tom.
–
Eu só vou se nós formos dormir lá. – Danny falou.
–
Ta bom! Daí pegamos uns filmes e se a null estiver de bom humor nós
até podemos ensaiar. – disse Tom
–
E eu vou ficar de fora? Não, a null não vai estar de bom humor,
ou seja, vocês não vão ensaiar. – James falou.
–
Hum! O Danny ‘ta de olho na irmã do Tom. – disse Dougie
cochichando com Harry.
–
O que? Quem ‘ta de olho na irmã do Tom? – James falou tentando
ouvir.
–
QUE? – berrou Tom, fazendo Danny corar ao ouvir.
–
Pela cor, eu e você podemos descobrir. – falou James apontando
para Danny.
–
Jones! Se você rela a mão nela... – Tom disse ameaçador,
socando a mão.
–
Fica sussa, Fletcher. Fiquei sabendo que a null vai à sua casa também. – disse
Danny.
–
CALA A BOCA, DANIEL. Como você sabe disso? – Tom perguntou.
–
Você ainda não reparou que ele segue a null?! – perguntou
Dougie, chocado.
–
Cala a boca Poynter, você não vê que ‘ta piorando
a história? – disse Danny.
–
E não é só a null e a null que vão estar na sua
casa. A null... – disse James, deixando a frase no ar.
–
Hmm! – disseram o resto dos meninos em uníssono.
–
Não vão me deixar falar? – James perguntou.
–
Prossiga. – falou Harry com um ar de intelectual. Os garotos riram.
–
Vai a null – falou James olhando para o Poynter – e também
a null.
Todos olharam pro Judd que estava com os olhos brilhando.
Todos foram embora. Na escola comentavam se os dez eram apenas dez pessoas normais ou se seriam cinco casais, mas quanto a isso todos tinham dúvidas, só comentavam de três rolos, mas nunca tinham certeza.
Porém, sabiam que null e Tom tiveram um rolo, sendo que esse nem durou um dia, pois null só enrolava Tom e o tratava apenas como amigo, fazendo-o desistir.
null e James eram completamente iguais e por isso sempre brigavam. Em um dia o garoto, para provocá-la, deu-lhe um beijo, o que rendeu a ele um belo tapa na cara. E null e Danny já foram pegos um dia juntos e andando abraçados pela menina mais fofoqueira da escola. O que, por sinal, foi a coisa mais comentada no dia seguinte ao acontecido.
No caminho Tom e null conversavam.
– null, você chamou as suas amigas para irem lá pra casa? – perguntou
Tom.
–
Chamei. Por quê? Como você sabe? – disse null.
–
Há! Foi o Jon... – parou – Não importa quem contou,
mas pode tratar de desconvidar porque os meninos vão lá em casa
e eles, talvez, vão dormir lá. E pensando bem, se você quiser
pode dormir na casa de alguma amiga sua. – foi dizendo Tom.
–
Tom? Coitado, eu não vou desconvidar ninguém! Muito menos ir
dormir na casa de alguma amiga hoje. – null respondeu. E os dois ficaram
quietos.
–
Quando você os chamou? – null quebrou o silêncio.
–
Na saída, por quê?
–
Eu chamei na terceira aula. Você chamou depois, desconvida você.
–
Ah não vou, não vou mesmo. – rebateu Tom.
–
Então vamos correr o risco.
–
Correr o risco? – perguntou Tom.
–
Lembra da última vez que todos estavam lá em casa?
–
Nossa, nem me lembre. É só deixar a null e o James não
ficarem bêbados.
–
Ah! Isso vai ser difícil. – disse null rindo e fazendo Tom rir
também.
Chegaram a casa e começaram a arrumar as coisas, a colocar colchões no chão e separar CDs e DVDs.
– null, eu vou ao mercado comprar algumas
coisas. O que eu compro? - Tom perguntou.
– Qualquer coisa, porcarias e muitas bebidas.
–
Assim nós não vamos conseguir deixar a null e o James normais.
–
Mas se não tiver bebidas nenhum dos dois vem. – disse null.
–
Verdade. Então, já volto.
Tom saiu e null já correu pro computador pra contar a novidade para as meninas.
Na casa da null.
– null, eu ‘to com fome. – null
disse.
–
Vai à geladeira e pega alguma coisa. – falou null.
–
Mas a casa é sua.
–
Sinta-se em casa. Ráh – Ráh. – disse null.
null bufou e foi à geladeira.
No MSN.
- null:
meninas adivinhem quem vai vir aqui
em casa?
null :
Nós \o/
- null:
além de nós...
. null :
O Tom?
null :
o Tom vai na sua casa?
. null :
é lógico, a casa também é dele.
null :
huashusauhsuahsuaha
- null:
como vocês são lerdas.
. null :
as únicas meninas lerdas aqui nessa conversa são a null
e a null.
null :
é mesmo null, coitadinhas.
null :
que consideração, não é null?
- null:
nossa, olha quem eu chamo de amigas. Então né null,
como você e a null são as minhas únicas amigas e por isso
só vão vir vocês duas aqui em casa, eu vou contar para
vocês quem vai estar além de nós.
- null:
grita aí pra null que os amigos do Tom também vão
vir.
. null :
Ai null, desculpa?
null :
Ai eu quero ir. A única lerda aqui é a null. Né,
meninas?
- null:
Nossa, olha que amigas interesseiras eu tenho.
- null:
Eu te desculpo null, só por ter chamado a null de lerda.
null :
hsuahsuahsuahsuhausha.
. null :
Não, deixa vocês.
null :
Mas, quem são os amigos do Tom? Que até agora eu não
sei.
- null:
‘Ta desculpada, null.
. null :
\o/
null :
null, sua poinha. O Dougie, o Danny, o Harry e o James.
. null :
Nossa, já ‘to até saindo pra me arrumar.
null :
Ah, também ‘to indo.
. null:
Beijos, garotas.
null sai da conversa
null sai da conversa
null :
Vou lá conta pra null que o Jameszinho dela vai estar aí.
- null:
Nossa, valeu por me deixar aqui.
E null saiu correndo atrás da null. E onde será que
ela estava?
Na cozinha sentada na mesa comendo um sanduíche.
– null, null! Preciso te contar uma novidade. – disse
null.
–
null, eu fiz um pra você também! Quer? – pergunta null.
– Hum! Quero sim.
–
O que você me queria contar mesmo?
– Ah sua besta, agora eu esqueci.
Trim-trim [n/a:isso é o telefone ta! pkpsoaposkaops]
– Alô. – null disse ao atender
ao telefone.
- Oi, null
- Quem é?
- Sua anta, é o James.
- James? Que James?
- null, você não se lembra de mim?
–
Quem é, null? – null pergunta cutucando null.
–
É um James, mas, sei lá, deve ser louco, eu não conheço
nenhum James. - null respondeu baixinho. Fazendo null olha-la com uma cara
de reprovação. Até que null se lembrou do tal James.
– null? null? Você ainda ta aí? – pergunta
James ainda no telefone.
–
‘To sim, James. É que agora é que eu fui me tocar que é tu,
rapá.
–
Tu és lerda mesmo, hein?! Mas, tipo, eu só liguei pra pergunta
se você vai à casa do Tom.
–
Ele nem me chamou. – responde null.
–
Ai! – e James dá um tapa na própria testa – Da null.
– Agora eu lembrei - disse ela cutucando null que tentava ouvir o que
James falava.
– Lembrou o que?
–
Não, nada não. E eu vou sim.
–
Então, eu tava pensando, eu passo aí umas quatro horas, pode
ser? – James, na verdade, sabia que null estava na casa de null, pois
morava uma quadra depois da casa da null e tinha as visto indo embora do colégio
juntas.
–
Então ‘ta certo. Beijos, James.
– Tchau. Beijos.
– null, null! Eu lembrei! - null desligou e sai correndo e gritando.
–
O que era? – pergunta null.
–
Os amigos de Tom, Danny, Dougie, Harry e James. – ela disse enfatizando
a última palavra.
– O James?
–
É, o James! Ele vai passar aqui pra nós 3 irmos juntos. – disse
null.
–
Sério, null?
–
Sério.
– O James vai! O James? O James vai! Que lindo!
–
Ráh-ráh.
Já estava tudo pronto na casa de Tom, quando a campainha tocou e null saiu correndo para atendê-la, tropeçando num banquinho que tinha na cozinha e caindo. Enquanto Tom só ria da situação da menina.
– Tom, seu idiota. Você deixou esse banco aqui de propósito,
não foi? – acusa-o null.
–
Eu?! Tu és doida, menina?! Vai logo atender a porta. – E null
foi atender a porta mancando, pois tinha ficado com um corte na perna.
–
? O QUE ACONTECEU NA SUA PERNA?! – Dougie berrou.
–
Isso ‘ta horrível, você precisa cuidar disso. – disse
Danny.
–
Calma gente, foi apenas um cortinho. – null disse simplesmente.
–
Não repara não, ele tem neurose. – Harry cochichou pra
null, fazendo-a rir.
–
Ca... – Danny começou, sendo interrompido por um grito.
–
! – Ela abriu a porta e viu null e null chegando.
Danny ficou sem graça e sentou junto com seus amigos no sofá.
– TOM, SEUS AMIGOS CHEGARAM. – null berrou. E Tom saiu da cozinha
pulando em cima do sofá e sentando do lado de Danny, porque a null
ainda não tinha chegado.
–
Só falta o James. – Dougie disse.
–
A null e a null, também. – completou Harry.
–
Vou ligar para elas. – disse null pegando seu celular.
–
Enquanto isso eu vou pegar as coisas pra comer e beber. – Tom falou indo
pra cozinha. [n/a:pro banheiro que não seria. Né?]
Din-Don.
null abriu a porta e logo viu null na frente, seguida de James e null que estavam mais atrás, porque estavam conversando.
– null! Por que você não me atendeu? – perguntou
null.
–
Porque eu já estava na frente da sua casa. – falou null com
uma cara de que isso era óbvio. – Oi, pessoas da minha vida.
–
Oi, gente. – disse null.
–
Oi! – responderam uníssono.
–
Oi? – disse James, mas ninguém respondeu o deixando com uma cara
de cachorro sem dono.
–
James, pode deixar que eu dou oi pra você, ‘ta? – solta null.
–
A única pessoa que me quer aqui é ela. – diz James se sentando
ao lado dela no sofá.
–
Eu acho que vou passar uma coisa nesse corte. – diz null.
–
Eu acho bom você ir logo se não você pode até morrer.
Olha que horror que ‘ta. – falou Dougie olhando para Danny e dando
uma piscadela. Fazendo Danny jogar-lhe uma almofada.
–
Poynter, assim você assusta a menina. – falou Danny.
–
Pode deixar, eu não tenho medo de um misero corte. – falou null
seca.
–
null, quer que eu te ajude? – perguntou Danny.
null balançou a cabeça e Danny foi atrás da garota que estava indo a direção ao banheiro. Ela entrou e pegou um kit de primeiros socorros e tirou um vidrinho vermelho.
– Hum! Esse treco arde. – falou Danny
fazendo cara de dor.
–
E muito. – disse null.
Danny se controlava para não dizer logo tudo que sentia, mas ele não tinha coragem.
– Que cara é essa, Danny? – perguntou
null.
–
Cara de alguém que precisa falar uma coisa, mas não tem coragem. – respondeu
ele.
–
Larga mão de ser assim, cara. Pensa bem e desembucha. – disse
ela.
Ela passou e colocou um algodão e logo desceu com Danny. Enquanto isso, na sala estava tudo em silêncio.
– E as bebidas? – perguntaram juntos null e James, os dois se olharem e todos riram.
Tom voltava cheio de comida da cozinha, trazia doritos, batatas, pipoca e pão com patê. E de bebidas, cerveja, coca-cola, entre outras alcoólicas. E todos o olhavam hipnotizados.
– Calma gente, eu sei que eu sou gostoso, mas pode deixar que eu dou
conta. – falou isso recebendo um tapa de null - AI! – Todos riram.
–
Eu quero uma bata... – gritou null, quando foi atingida por algo. Mas
não tinha sido Danny e nem era uma almofada. Foi Tom que lhe jogou um
saquinho de batata. E todos riram. – Tom, seu desalmado. – e ele
sentou ao seu lado e deu um beijo no rosto dela.
–
E então, o que vamos fazer? – perguntou Dougie.
–
Vamos ver um filme? – falou Danny sentado no puff.
–
Yeap! Mas qual? – disse null.
–
Star Wars! – Tom e null falaram juntos e se olharam.
–
Ah! Não, já assisti milhões de vezes. – disse Harry.
–
Que tal... – ia dizendo null. – De Volta Para o Futuro. – falou
junto com Harry.
–
OMG! Vocês só gostam de filmes velhos. – disse null.
–
Eu gosto dos clássicos. – falou Danny.
–
Então eu e a null vamos à locadora e pegamos um que ninguém
tenha assistido, pode ser? – perguntou Dougie.
–
Sim. – responderam os outros.
– null, vamos?
–
Não pode ser o Danny? Olha ele ‘ta todo animado ali. – disse
null fazendo corpo mole. E Danny tentou fazer sua melhor cara de desanimado,
mas foi um fracasso.
–
Não. O Danny não, se não ele vai querer trazer Teletubbies. – respondeu
Dougie.
–
null, deixa de ser preguiçosa e vai logo. – disse null.
–
‘Ta certo. – respondeu null.
–
Mas vocês vão trazer os Teletubbies? – disse Danny esperançoso.
–
NÃO! – responderam Dougie e null.
–
Vocês vão vê. – disse Danny fazendo bico.
Já tinham andado uns três quarteirões e os dois estavam em um pleno silêncio.
– Vai ficar quieta? – Dougie perguntou.
–
Se eu tivesse alguma coisa pra falar, eu falava. – respondeu null.
–
Pô, meu! O que você tem? Parece que me ignora, não gosta
de mim? Eu sou muito chato? – disse Dougie irritado.
–
Não... – disse null.
–
Quê? Você não gosta de mim?
–
Não! Eu quis dizer que você não é chato.
–
Mas então é o que?
–
Eu não sei – null disse como se a resposta fosse óbvia.
–
Você é louca, garota. – falou e null o olhou com uma cara
de reprovação.
Dougie foi chegando mais perto, pegou na cintura dela e falou – null...
–
Sua anta. – disse null. E ele deu um beijo na bochecha dela e depois
selou seu lábios carnudos [n/a:hul! Lábios carnudo! Abana! Olha
que eu sou Jones! :P] nos dela. Então, os dois chegaram à locadora.
–
Então null, que filme?
–
Não sei. – disse observando os filmes.
–
O que você escolher ‘ta ótimo. – disse Dougie.
–
‘Ta querendo deixar a responsabilidade em minhas mãos, não é seu
safado?
–
SAFADO? Sim! – e Dougie fez sua melhor cara de safado.
– Bota safado nisso.
–
Então ‘ta, eu te ajudo. Que tal um pornô? – falou
Dougie.
– Dougie?
–
Você não disse que eu era safado? Estava só fazendo o meu
papel de SAFADO. – ele olhou null – ‘Ta bom, eu aceito ver
outro.
–
Que tal Confissões de Uma Adolescente em Crise?
–
É com a Lindsay Lohan? – perguntou Dougie.
–
É.
– Imagina que gay os meninos vendo esse filme, juntinhos.
–
Ah, mas vai ser legal. A null também não vai gostar muito, ela
odeia a Lindsay.
–
‘Ta certo, mas leva esse e mais 3 filmes que não sejam tão
gays. – falou Dougie e fez um gestinho bem gay. null deu um selinho nele
e continuou observando os filmes.
–
Que tal Exorcista e As Branquelas? – perguntou Dougie.
null confirmou com a cabeça sem nem ouvir, porque estava com os olhos grudados em um filme com o Brad Pitt.
Na casa de Tom, null, James, null e Harry estavam sentados juntos no sofá. E como já comentei, null era a copia feminina de James, e por isso sempre brigavam, mas na real os dois se gostavam muito, mas muito mesmo.
– Quer uma cerveja, null? – perguntou James. E null respondeu
que sim com a cabeça. – ‘ta aqui. – ela pegou, abriu
e deu um gole.
–
null? – chamou James.
–
Quê?
–
Me dá um beijo?
null o olhou com uma cara engraçada e ele a agarrou. null e Harry estavam ouvindo música, e quando viram a cena quase morreram surpresos.
– null? – chamou Harry.
– Oi?
–
Deixa quieto. – apesar da grande vontade que Harry tinha de contar a
null que ele gostava dela, ele tinha muita vergonha. E null tinha ficado
muito curiosa.
–
Harry? Conte-me, agora. Você me deixou muito curiosa.
O menino tinha se assustado de verdade e já estava até começando a ficar com medo de null.
– Calma Harry, eu não mordo.
– Ah null! Sabe, faz tempo que eu queria te conta uma coisa, mas eu tenho
muita vergonha.
– Desembucha, Judd.
– nulleuteamo!
– Calma, Harry. Pode falar com calma.
Harry chegou perto do ouvido de null e sussurrou – null eu te amo.
E eles deram um longo beijo.
null, null, Tom e Danny estavam na cozinha.
– null eu te convoco para uma missão ultra secreta. – disse
null com uma voz super engraçada.
–
Pode falar, general null. – disse null.
–
Nessa história pode me chamar de Cheff null.
– Certo, Cheff null!
Os meninos só observavam aquela encenação ridícula, porém muito engraçada.
– Garçonete null. – chamou
null.
–
Garçonete? – perguntou null.
–
É, garçonete! Vai ver se precisam de mais alguma coisa lá na
sala. – disse com uma voz de “pelo amor de Deus”.
–
Eu aqui achando que era uma super missão e você vem com essa historia
de garçonete.
–
null, quer uma companhia? – perguntou Tom.
null balançou a cabeça dizendo que sim, esperançosa, achando que Tom iria com ela.
– Então, garçom – disse Tom apontando para Danny – você vai
ajudar a garçonete – apontando para null – nessa missão
não super, mas sim hiper difícil.
–
Então vamos companheiro, já que ninguém nos quer aqui. – null
disse puxando Danny.
–
null, não fala assim, eu quero que vocês fiquem. – null
disse fazendo biquinho.
–
Sério? – Danny perguntou.
–
Sério. - disse null assustada. Danny deu um sorriso e abraçou-a
por trás e disse a Tom – Tom, já que ela – apontou
pra null – não quer você aqui, poderia ser garçom
por um dia.
–
Então vamos. - disse Tom, abraçando null e fazendo-a sorrir.
E os dois foram para a sala.
–
Vocês querem alguma coisa? – Tom perguntou.
–
Shiu! – exclamou null, dando um tapa em Tom - NÃO PERCEBEU QUE
A COISA ‘TA BOA AQUI E SE VOCÊ FALAR ALTO VAI ATRAPALHAR?!
–
Falar alto assim que nem você? – disse Tom.
– Ops!
Os casais olharam para os dois, Harry e James não estavam com uma cara nada boa. E null saiu correndo para cozinha e deixou Tom ali parado, sem reação.
- TOM, É MELHOR VOCÊ SAIR CORRENDO DAÍ, PORQUE SE NÃO A SUA COVINHA VAI ESTAR NO CEMITÉRIO.
Tom saiu correndo e os casais já tinham esquecido de que Tom e null, uma hora, estiveram ali. Os dois chegaram à cozinha e viram Danny, sentado no banco, com uma cara de bunda e null mexendo no fogão.
– O que aconteceu? – perguntou null.
–
Nada, apenas a null que não desgruda do fogão. – Danny bufou.
–
E lá? Que gritaria foi aquela? – falou null, fingindo que não
ouviu.
–
null, falhamos. – disse Tom.
–
Não acredito que vocês não conseguiram chegar lá e
só perguntar se eles queriam mais alguma coisa. – null falou nervosa. – bando
de incompetentes! - Danny, onde foi que você contratou esses dois?
–
Despedidos. – disse Danny fazendo a maior cena.
–
Tom, nós fomos despedidos. – E abraçou Tom fingindo que
estava chorando.
–
Pára com isso. Não foi isso. – disse Tom.
–
Então o que foi? – perguntou null.
–
A null e o James estão no maior amasso lá no sofá. -
Tom falou.
–
E o que isso tem a ver com o nosso emprego? – perguntou null.
–
Nada. – responderam os outros.
–
É que toda vez que eles ficam juntos tudo acaba em briga. – disse
null explicando.
–
É mesmo. Lembra aquele dia na casa do Harry? – disse Danny, fazendo
uma cara “acabei de entender, sou a pessoa mais esperta do mundo”.
–
Nem me lembre, meu vestido rosa tão lindo ficou todo manchado de vinho. – disse
null fazendo cara de choro.
–
E não é só a null e o James. – disse Tom.
–
Não? – perguntou null e Tom a olhou. – Ah, é mesmo!
A null ‘ta com o Harry também.
–
Sério? Eu nunca tinha imaginado os dois juntos. – falou null
assustada.
–
Vocês estão zoando que o Judd conseguiu... – começou
Danny.
–
Ele abriu seu coração para null e disse tudo o que sentia – Tom
completou fazendo uma cara de gay.
–
Que lindo. – disse null. E null riu vendo a cena
Din-Don
null saiu correndo e gritou um “pode deixar que eu atendo”.
– null, você está esperando alguém? – perguntou
Tom.
–
Não sei, talvez pode ser o... – e Danny se desapontou.
Lá na porta.
– Não acredito que eram vocês. – disse null e quando viu Dougie beijando a null, gritou – que lindo! Eles estão se beijando.
Na cozinha.
– Dougie e a null, que por sinal demoraram muito. – null
completou.
–
São eles sim. – disse Tom. E os olhos de Danny brilharam, aliviados.
– Entrem logo, os dois. E juntem-se aos dois casais ali no sofá. – falou
null.
–
Não acredito! O Danny pegou a... – Dougie começou.
–
NÃO! É a null e o Harry. – disse null, olhando devagarzinho.
–
E o casal problema... – falou null.
–
Me deixa falar que eu até já sei quem é. – Dougie
completou. – James e null. – disse junto com null.
–
É isso mesmo. – disse null.
–
Que? Que casal problema o que! É casal mais fofo. – disse null.
E todos riram. null foi pra cozinha enquanto Tom e Danny foram para a sala.
–
null, vamos para a sala também. – disse null.
null pegou uma bandeja e entregou a null e pegou outra, e as duas foram em direção a sala.
– TCHANAN! MEDALHÃO DE BACON! – disse
null, fazendo todos rirem.
–
Não entendi a graça. – disse Danny.
–
null, não seria medalhão de frango? – falou null.
–
Ah! É Mesmo. – falou null, coçando a cabeça. E
todos balançaram a cabeça.
null puxou null e voltou correndo para a cozinha, deixando todos confusos.
–
Que isso, null? Enlouqueceu? - Perguntou null. null foi voltando para sala
e null foi atrás sem entender.
–
TCHANAN! Medalhão de FRANGOOOOO! – disse ela olhando para null.
–
GOOOOL? Gol de quem? – Harry acordou gritando.
–
Não é gol, amor. – null despencou de rir.
–
É frango, amor da null. – disse null, deixando a pobre null corada.
–
E quem vai ser o primeiro louco a provar? – perguntou null.
–
EU. – Danny disse. E pegou um e começou a mastigar e a fazer uma
cara estranha.
–
Haha! Pegou o com pimenta. – disse null e todos riram.
–
Sua idiota. – Danny disse e saiu bufando pra cozinha.
–
Calma Danny, foi só uma brincadeira. – disse Tom.
–
Danny, desculpa? Eu não sabia que você ia ficar tão bravo. – disse
null, que foi atrás de Danny pedir desculpas.
–
Não...
–
Você não me desculpa. – ela falou indignada e foi voltando
para sala, mas Danny a puxou e os dois ficaram bem pertinho.
–
Eu só tava querendo te tirar de perto deles.
E eles se beijaram.
– null?
– Ham?
– Eu te amo.
–
Te amo também, dude.
E eles voltaram para a sala, Danny sentou ao lado de Tom, que estava num pufe, e null deitou do lado de null, que estava no colchão.
– E aí, qual filme vocês pegaram? Ai, que lindo o Dougie ‘ta
com a null. – disse null.
–
Só agora que você foi ver? – perguntou null.
–
É, foi, eu ‘tava na cozinha. Mas então, que filme?
–
Não sei. Foi o Dougie que escolheu.
–
Exorcista, As Branquelas e o que eu mais gostei – disse Dougie enquanto
olhava os filmes, de um jeito bem gay – Confissões de Uma Adolescente
em Crise.
–
Não fala assim que eu gamo. – disse Harry pulando no colo de Dougie.
E todos riram.
–
Eu acho que a escolha foi boa, olha as duas adolescentes em crise ali – disse
James apontando para Dougie e Harry, que mandou língua e voltou para
o lado de null.
–
Nossa. Mas não era pra ter pegado uns filmes novos? – perguntou
null.
–
É mesmo! Só tem filme velho aí! – disse null.
–
E o meu Teletubbies? – disse Danny e fez cara de choro.
–
Não, da próxima vez eu vou locar os filmes. – disse null.
–
Daí você pega o Teletubbies pra mim? – falou Danny.
–
Só se você for junto – null respondeu e mandou um beijo
para ele.
–
Dessa eu não sabia não. – disse James.
–
Eu falei que o Danny ia pega a null. – Dougie falou, fazendo null corar.
Eles assistiram Confissões de Uma Adolescente em Crise de tanto a null insistir. E os que mais ficaram empolgados com o filme foram Danny e Dougie. E null odiou o filme. [n/a:Todos sabem por quê!]
– Agora é a hora do exorcismo. – disse null e todos a
olharam, que fez uma cara “eu vou matar o James”.
–
NÃO MATA O JAMES NÃO! EU O AMO MUITO! – disse Harry.
–
Ela quis dizer que é à hora de nos assistirmos O Exorcista. – disse
null e deu um tapa em Harry.
–
Ah ta, eu entendi agora. – disse Harry.
Estavam null, Harry, null e James no sofá, agarradinhos, null e Dougie no sofá menor deitadinhos, Danny e Tom em um pufe e null e null no colchão. No meio do filme Danny teve a brilhante idéia - acredite, o Tom achou brilhante.
– null, me deixa deitar aí com a null. – cochichou depois de cutucar null. E ela levantou e se jogou no pufe. Danny abraçou null que apenas sorriu.
De repente...
– AAAAAAAAAAAAAH! – null tinha
gritado mais uma vez e agarrado Tom, que estava se aproveitando do desespero
da menina, e
todos se assustaram.
–
Mas null, tu és muito medrosa. – disse null.
–
Ah vocês sabem, né. Continuem vendo o filme que é a melhor
coisa que vocês fazem. – disse null.
–
null, você quer mesmo ver esse filme? – perguntou Tom.
–
O que você acha, Tom? – e ele a puxou para fora da casa sem ninguém
perceber que eles tinham saído. E null sentou na grama do jardim.
–
null, queria te falar uma coisa. – disse Tom se sentando ao lado dela.
null o olhou nos olhos.
–
Queria te falar o que eu venho organizando minha cabeça... – e
null desviou o olhar. - e percebi que gosto muito de você e que quero
ficar junto com você.
Os olhos de null encheram de lágrima, pois ela não sabia o que fazer. Ela gostava muito, mas muito mesmo de Tom. Só que tinha medo de sofrer. Ela o abraçou. Tom ficou meio sem reação no início, pois achou que ela não queria.
– Tom, amo-te. - E Tom a beijou.
–
Também te amo, null.
Lá dentro.
– Acabou a cerveja. Tom pega mais lá. – disse null. Silêncio.
–
Cadê o Tom? E a null? – perguntou Danny.
–
Olhem que fofinho os dois casais dormindo ali! – disse null e apontou
para null, Harry, null e James. – a null ta até babando na blusa
do James. Todos riram.
null levantou e foi até a janela da frente da casa e viu o Tom e a null lá deitados na grama. Ela chamou Danny, null e o Dougie, abriu a janela com cuidado e começou a bater palma, Dougie e Danny assoviavam.
– Aê! Tom pegou a null. – disse
null.
–
Pegou? Não apenas. Apaixonei-me também. – disse Tom.
–
Que lindo. Declarou-se. – disse null.
–
E vocês aí, vão ficar de platéia? – perguntou
null.
–
É lógico que não. – disse Danny, agarrando null e
sussurrou no seu ouvido - Você também quer uma declaração?
null empurrou Danny e disse – Não precisa. Eu sei que você me
ama.
–
Nada convencida. – disse Danny e null o beijou e ele a puxou pra fora.
Dougie e null foram também. Ficaram os três casais ali observando a noite juntinhos, e acabaram adormecendo ali mesmo. null acordou com frio e observou que a janela estava aberta, foi até lá e viu que os 6 estavam lá fora, dormindo.
– Vocês não vão entrar? Já são cinco e meia. – gritou fazendo o povo todo acordar.
Todos já tinham se arrumado e null estava na cozinha quando Danny entrou.
– O que o meu amor ‘ta fazendo aí? – perguntou.
–
Procurando algo para comer. Arruma a mesa para mim? – null respondeu
e fez cara de piedade.
–
Com essa cara não vou resistir. - e deu um beijo nela, começando
a arrumar a mesa. – Tudo por você.
Todos se sentaram à mesa.
– Posso comer essa banana? – perguntou
null.
–
Eca! Eu odeio banana! – disseram Tom, null e null.
–
Peguei no verde! – disse Tom, mostrando a boxer verde limão. – Que
dia vocês me dão de sorte?
–
Peguei no preto, que é mais forte. Que dia vocês me dão
de sorte? – disse null.
–
Droga. – resmungou Tom.
–
Não sabia que a null sabia fazer rimas. – disse Danny levando um
pedala dela.
–
Sexta. – respondeu Tom.
–
Sábado. – disse null.
Todos tomaram seu café da manhã e foram para a escola, como sempre. Não igual, pois agora não eram apenas dez amigos, mas sim cinco casais.
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