Only Friends
Capítulo 1
Eu descobri que ele não significava só um amigo, ele era muito mais que isso. Descobri que ele era tudo pra mim. Descobri que o amava! Só tinha um problema, ele tinha namorada! E exatamente por isso não contei logo de cara. Ele sabia que tinha alguém, mas não sabia quem era!
Ahhh, e quem é ele? ! Sim, a perfeição do McFLY.
- Por que você não me conta quem é ele? - Perguntava insistentemente.
- Porque pode estragar minha super amizade com ele! - Eu respondi, apertando suas bochechas. Eu adorava fazer isso!
- Mas eu não vou contar pra ele, . - Ele fazia carinha de cãozinho sem dono. Eu amava quando ele fazia essa carinha. Era tão fofa, ele ficava tão lindo! CORREÇÃO: Ele É lindo!
- Eu prefiro não contar, não agora... - Mordi sua bochecha [n/a: Esquerda para as minhas companheiras Flet-CHA's \o/]
- Ahhh... poxa! - Exclamou parando com o assunto.
e eu éramos grandes amigos, desde sempre! Muito antes de ele entrar para o McFLY. Éramos confidentes, eu sabia absolutamente tudo sobre ele, e ele sobre mim (ou quase). Toda vez que ele estava pela região, vinha até minha casa ou eu ia até ele, na maioria das vezes. E essa era uma delas.
A namorada dele era milhões de vezes melhor que eu, mais um motivo para eu ficar quieta sobre o que eu sinto! E talvez tentar esquecer aquele que me faz suspirar, sonhar, acordar... pensando que bem, ele é como se fosse o ar que eu respiro. Não sei o que faria sem ele!
E lá estava eu, pulando feito uma criança com o , na cama enorme dele e rindo, rindo muito. Eu estava feliz. Poderia não tê-lo como queria, mas o tinha como amigo. Como melhor amigo!
- Não vai mesmo contar? Conta! Eu não vou falar pra ele, e assim, não estraga sua amizade com esse tal cara misterioso! - insistiu mais uma vez, parando de pular e se sentando na cama.
Eu sei que não deveria falar, mas algo em mim fez com que tudo saltasse da minha boca:
- , me entenda. Eu não quero falar pra ele para não estragar a nossa amizade! - Falei rápido, dando ênfase nas palavras 'ele' e 'nós'. Ele ficou paralisado, e eu também me sentei.
- Erm... , sou eu? - Perguntou falando pausadamente e eu apenas me deitei na cama e encarei o teto, mordendo o lábio inferior.
- , sou eu? - Ele voltou a perguntar. Eu olhei pra ele, balançando a cabeça afirmativamente. desviou o olhar e eu me sentei novamente.
- Eu não queria, é sério! Eu juro que não mas... aconteceu! Eu percebi a pouco tempo e não quis falar, porque tinha medo que a nossa amizade mudasse ou terminasse. - Ele me olhou, dando seu melhor sorriso . Não preciso dizer que eu amava aquele sorriso, certo? Mas eu não entendi o porque dele. Exclamei um 'ãn' bem idiota.
- Nossa amizade não vai mudas, nem terminar. - Sorri também, pelo menos o que eu mais temia, não rolou!
E aquele dia passou rápido, nós nem sequer tocamos mais 'naquele' assunto. Fui pra casa.
No outro dia, que foi na minha casa, ele estava tão mais carinhoso, mas ainda era o mesmo brincalhão de sempre. Nos divertimos a valer e ele teve que ir, provavelmente algum show ou , sua namorada, mas ele me disse que ela estava viajando.
Mais um dia após minha confissão eu estava na casa dele, e estava desconfortável, precisava dele, não o queria apenas como amigo. Eu queria sentir seu beijo... e aquele filme de amor que estávamos vendo não me ajudava em nada a controlar esse desejo.
Ele falava algo que eu simplesmente não entendia, ou melhor, nem ouvia, estava hipnotizada. E... meu Deus... ele sorriu de lado! Eu não me conti e o dei um beijo rápido, ao qual ele retribuiu, assustado.
- Desculpa, , foi mais forte do que eu. - Eu não deveria me desculpar, eu fiz aquilo porque quis!
- Não... ta tudo bem! Vamos voltar ao filme! - E foi o que fizemos, mas aquele filme estava chato demais, digno de uma bela e profunda soneca!
- Esse filme é chato demais, digno de uma soneca real. - Ponto pro , ele leu minha mente! Ai que lindo! *-* - Vou dormir! - virou para o lado, fechou os olhos, fingindo que dormia. Observei por algum tempo e o cutuquei. Ele começou a roncar exageradamente e a babar. Eca!
- Ei, acorda! - Virou pro lado. - Acorde ou eu...eu... te beijo! - Eu falei por impulso! Mas, NOSSA, ele continuou a fingir que dormia. - Você está pediu, hein? - Cheguei mais perto, podendo sentir seu delicioso perfume. Ele abriu os olhos e sorriu.
- Não pedi não. - Reclamou rindo! Aquela risada me deixava completamente deretida!
- Pediu! - Eu olhava em seus perfeitos olhos .
- Eu não disse: ', me beije'- Dizendo isso ele segurou minha nuca com uma das mãos, me puxando e terminando com a distância entre nós!
Me diz, eu to sonhando? Se eu estiver, não me acorda, nunca! Ele me beijou! Mesmo! Tipo assim, de verdade! *-*
O beijo durou pouco, mas foi o suficiente para me deixar completamente sonhando!
- Desculpa... - Ele pediu se afastando um pouco. Desculpa? Não precisa! Eu tenho é que te agradecer *-*
- Tudo bem, nem precisa pedir! - Mordi meus lábios.
Depois do beijo ficamos desconfortáveis um com o outro...
Logo fui embora feliz, deixando um confuso lá atrás!
Ele precisou ir fazer shows em não-sei-aonde e nos falávamos apenas por mensagens no celular. Por que não nos ligávamos? Celular de crédito, sabe como é! =D
"Como tá?"
"Bem e você?"
"É, também"
"Eu tava com saudades! ._."
"Eu também!"
"Não tanto quanto eu, aposto!"
"Não sei :S"
"Não sabe?"
"Não! Eu não sei o que sinto por você"
"O.O Como assim?"
"Não sei, quando eu digo que não sei o que eu sinto por você, é porque eu realmente não sei"
"Erm... nossa! Preciso ir... vou dormir... Beijo"
"Okay, beijo"
Isso me dá esperança, certo? Ia ser ser tudo ele gostar de mim, não seria?
Dormi com um sorriso de orelha a orelha.
Acordei logo cedo e já logo fui mandando mensagem pro , ele já deveria ter acordado, não é?
"Bom dia, vida"
Ele demorou um pouco para responder...
"Você me acordou, eu te odeio! Ahh, e bom dia pra você também"
":O Odeia nada, você me ama! 8)"
"Ok, eu amo!"
"Há, eu sabia! Você volta hoje?"
"Não tenho certeza... acho que sim!"
"Ahh .-."
"Eu to confuso"
"Confuso? Por que?"
"Pelo que eu sinto por você"
"Como assim?"
"Eu acho que sinto algo a mais que amizade, sabe?"
"Ahh... *hum* Ok então!"
Eu nem preciso dizer que estava sorrindo muito, certo? Mais algumas mensagens e chegamos a isso:
"Dá pra parar de me chamar de gorda? Olha que eu te beijo hein?!"
"Não paro não. Gorda! Gorda! /o/"
"Você ta pedindo, hein? Você quer, não é?"
"Eu tenho namorada! :O"
"Isso não te impede de querer"
"É mesmo"
"Admita, você quer"
"Yeah, eu quero"
"Beleza, hoje" 8D"
"Eu não sei se volto hoje"
"Então quando voltar" Mas vai rolar"
"Ok, tenho que ir agora... Até, Te amo GORDA!"
"Também te amo! "
Eu estava feliz, realmente feliz! *-*
Capítulo 2
A noite chegou devagar,quase parando, eu estava contando as horas, os minutos, os segundos para vê-lo , mas o relógio estava contra mim!
Finalmente ele chegou, dói até minha casa e eu pude abraçá-lo e sentir seu perfume gostoso novamente.
- Lembra o que eu te disse hoje? - Falei mordendo os lábios e envolvendo meus braços no seu pescoço.
- Lembro! - Ele abraçou minha cintura.
- Eu não estava brincando! -Mordi seu lábio inferior e puxei de leve.
- Eu sei, eu também não! - Sorri e o beijei.
Esqueci que existia um mundo além de nós, esqueci e o resto. Apenas curti o pouco que durou... Nos separamos sorrindo, e ofegando um pouco.
- Eu te amo! - Sussurrou no meu ouvido.
- Eu também! - Sussurrei de volta, sorrindo.
Voltamos a conversar normalmente.
Deve ter se passado uma semana desde o 'ocorrido'. Fui para casa dele, havia me chamado lá, estranho... Quando ele abriu a porta notei que estava um pouco aflito.
Sussurrou um: "Contei para a ". Fiquei pasma, quando eu entrei na sala, lá estava ela, sentada no sofá.
- Eu esperava de qualquer uma, menos de você, . - Ela se levantou. - Some! O é meu! - Eu fiquei lá, sem ter o que falar, meus olhos estavam cheios de lágrimas. estava do meu lado, mais nervoso do que eu! - O que você pensou? Que poderia tirar o de mim? Você não vai tirá-lo de mim! Ouviu? Não vai! Ele não te ama! - Colocou ênfase em cada palavra 'não' que falava. - Ele me ama! - Sorriu vitoriosa e eu já não segurei minhas lágrimas.
Eu olhei para , como se pedisse pra ele dizer que aquilo tudo era mentira. Ele não disse nada!
Chorei com mais intensidade. Saí correndo, não de medo, mas sim de tomar um banho de realidade, o não era meu. Talvez nunca seria...
Corri para o único lugar que tenho paz, o lugar mais alto da cidade, onde podia-a ver completamente. Era bom ficar lá, sentir o vento bater contra o rosto, sem ninguém pra dizer nada. Só eu e o íamos naquele lugar. Afinal, foi lá que nos conhecemos.
#Flashback#
Desde que eu era pequenininha eu vou ao ponto mais alto da cidade. Antes para brincar, hoje para pensar, chorar, olhar o pôr-do-sol ou o nascer dele. Lá é calmo, eu apelidei aquele lugar de "Cantinho da Paz", tinha tudo a ver. Só eu ia lá, mais ninguém. Ou era o que eu pensava!
Um dia eu fui até lá para fazer piquinic, eu devia ter uns doze anos, e vi que um garoto de cabelos , que deveria ter entre treze e quinze anos, sentado no chão, olhando para a magnífica vista.
- Eu achava que era a única que vinha até aqui! - Sentei ao seu lado.
- Eu pensei a mesma coisa, Estranha. - Sorriu de um jeito brincalhão.
- Eu não sou uma estranha. - Ri. - Sou ! - Estendi minha mão.
- ! - Apertou minha mão.
- Lanchinho? - Mostrei a cesta de piquinic.
- Claro, sempre! - Armamos tudo direitinho e comemos.
Depois daquilo, viramos amigos simplesmente inseparáveis.
#End Flashback#
Eu estava no "Cantinho da Paz" a quase meia hora, e ouvi os sons de: um carro, porta abrindo, fechando e passos. Eu sabia quem era então nem me dei ao trabalho de olhar.
- Eu te procurei em toda a cidade e não te encontrei. Aí me lembrei de onde você vinha para pensar e vim para cá. - se sentou ao meu lado. - Não ligue para o que a disse, é tudo mentira! Eu te amo sim! - Não olhei para ele e nem disse nada. - Ei, para com isso! - Ele me puxou e me abraçou, aquele abraço era bom demais, eu me sentia confortável, era como se nada de ruim pudesse me acontecer.
Eu saí do abraço, quase chorando.
- Mas você tem a , vai lá com ela. Nem precisa ter vindo até aqui! - Falei voltando minha atenção para a cidade abaixo dos meus pés. Eu me segurava muito para não chorar.
- Eu estou com você, não estou? Eu e a brigamos muito feio! Eu acho que vou terminar com ela! - Eu não sorri, não tinha forças... mas eu sorriria se pudesse. - Eu te amo! - Olhei pra ele, do mesmo jeito que estava antes.
- Não, não ama! Você a ama! Está aqui para não perder sua amiguinha de longa data. - Desviei o olhar do dele. - Nem devem ter brigado você só deve ter dito: "Vou lá ver a bobinha chorar, já volto!" - Respirei fundo, ele não disse nada. - Além do mais, vocês são perfeitos um para o outro, se amam, ficaram quase seis meses juntos. Não sei como deixaram uma intrusa como eu estragar isso tudo! - Disse sem demonstrar minha verdadeira frustração. Ele demorou um pouco, mas respondeu.
- A gente vive brigando por nada! Eu não to mais agüentando! - Note que ele ignorou metade do que eu disse.
- Você que sabe... - Me levantei e fui embora.
Não nos falamos até um dia que ele veio todo triste dizendo que havia terminado com a , mas se você pensa que ele me deu bola logo de início, se engana!
Eu queria pedi-lo em namoro, mas não tinha coragem.
Um dia ele veio até mim para falar que ela o perseguia, mandava mensagens dizendo "I'll remember you always", inteligente, não é? Eu nunca havia pensado nisso. Ouvi desabafos e mais desabafos do . Acho que ele não percebeu que aquilo tudo me afetava.
- Eu ia pedir pra você namorar comigo, mas pelo jeito que você está, eu acho melhor não. - Disse sentada no sofá, com os braços cruzados, olhando o , que estava andando de um lado para o outro.
- Eu não quero te fazer sofrer, . - Ele se ajoelhou na minha frente, apoiando a mão no meu joelho.
- Mas você não vai me fazer sofrer! - Disse quase implorando. O que eu mais queria era tê-lo como meu, não me importava de sofrer...
- Vou sim! Eu sei que vou! Eu já fiz muita gente sofrer - Mordeu o lábio inferior.
- Okay então... eu te entendo. - Sorri forçado.
- Desculpa! - Me olhou com cara de arrependido. Ele é perfeito, de qualquer jeito. Nossa, como eu o amo! Eu acho que a nossa musica é " Sorry's Not Good Enough" porque ele só sabe pedir desculpas!
- Ta tudo bem! Não precisa pedir desculpas. - Não, não estava tudo bem, mas eu precisava mentir...
- E assim foi por longos e longos dias. Ele me tratava como uma simples amiga, e eu ficava triste por isso, e quando eu ficava triste ele vinha todo preocupado perguntando o que aconteceu. Além de tudo isso, tinha a história: "Não quero te fazer sofrer". Sério, aquilo já estava ficando batido. Por que ele não chega pra mim e diz: "Eu não namoro contigo porque não te amo!". Pronto, eu simplesmente sumiria da vida dele. Mas o Mr. tem que fazer diferente.
Me enchi daquilo (sim, eu me encho e desisto fácil das coisas. Menos do , claro!), e mandei uma mensagem pra ele.
"Oi, to com saudades. Larga dessa besteira de que vai me fazer sofrer e fica comigo! EU TE AMO!"
Eu não obtive resposta... não naquela hora e sim dois dias depois:
- , você quer namorar comigo? - Eu fiquei tipo 'ãn?', mas logo estava pulando no colo dele e repedindo diversas vezes a palavra 'Sim'.
Capítulo 3
Agora e tinha realmente o que me fazia feliz: !
Apesar de que para ganhar um beijo eu precisasse ensaiar muito e que nosso namoro parecia amizade colorida e não namoro, ele era mesmo perfeito! *.*
Um dia passamos dos beijos, um dia não... dois! Você me entende, certo? Não vou dar detalhes, digo apenas que foi bom! =D
Minha 'felicidade' ou meu namoro, como queira chamar, durou algum tempo, até que ele veio para mim:
- Eu não tenho mais certeza do que eu sinto, acho melhor pararmos por aqui. Antes que você sofra! E eu não quero isso! - Me despedacei por dentro, tinha quase certeza do que ele faria. E ele fez: Voltou com a !
Eu virei um nada ambulante...
Não tinha ânimo para nada, eu apenas queria chorar... por qualquer coisa...
E apesar de tudo, continuei a falar com ele... e, consequentemente, a ouvir sobre ! Legal o apelidinho, não é? Eu que dei. Eu gostei! =D
- A gente ta distante, não é a mesma coisa! - falava sobre ele e , será que ele não notava de jeito nenhum que eu sofria ao ouvir ele falar assim dela? Mas por ele eu, até uma conversa sobre "eles" e não "nós". Encarava qualquer coisa por ele, faria qualquer coisa que ele pedisse. O amor não é uma droga?
- E o que você vai fazer agora? - Perguntei meio desinteressada, me jogando no sofá.
- Vou esperar para ver... - Por que comigo ele não esperou? Exclamei um 'huuum'.
- Você viu o filme ontem? - Mudei de assunto!
Ela terminou com ele. Repetindo: Ela , digo, , terminou com ! Fiquei simplesmente 'bege' quando ouvi!
E adivinha, ele pediu pra voltar pra mim! E eu aceitei! Apesar de tudo eu o amava certo?
Mais uma vez eu estava feliz e tinha minha 'metade' comigo novamente.
Dentre outras coisas, eu gosto de lembrar de quando nos colocamos apelidos: Gorda e Lerdo!
#Flashback#
- Minha gorda! - deu um sorriso daqueles que só ele sabe dar.
- Okay, só porque você sorriu desse jeito, e porque eu sou sua gorda! - É difícil para uma garota dizer que é gorda. E acredite, eu realmente não sou. Mas poxa, é ! - Tenho que arranjar um apelido para você também! - Dei-lhe um beijo rápido.
- Não precisa.
- Claro que precisa! - Ri. - Vou contar uma piada! - Me preparei. - Me pergunta se eu sou um arroz! - Me segurei para não rir. Eu saía na gargalhada com essa piada.
- Você é um arroz?
- Sim! Agora me pergunta se eu sou um feijão!
- Você é um feijão?
- Não, eu sou um arroz! - Comecei a rir escandalosamente, e ficou olhando para a minha cara.
- Não entendi! - Coçou a nuca.
- Você não entendeu? Mas é um lerdo mesmo, hein?Eu não posso ser um feijão se eu sou um arroz! - Ele começou a rir. Rir muito! - Seu leeeeeeeeeeerdo! - Parei e pensei por um tempo! - Acho que achei seu apelido! - Fiz cara de má.
- Você não se atreveria!
- MEU LEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERDOOOOOOO! - Pulei em cima dele e o beijei.
#End Flashback#
Mais uma vez minha felicidade foi interrompida... ou quase!
disse que precisava de um tempo para pensar. E desta vez, foi para pensar mesmo! Demos um tempo.
Eu esperei duas semanas, pacientemente. Lutava contra a vontade de beijá-lo.
Já estava cansando de esperar e toda vez que nos víamos eu perguntava se ele já tinha minha resposta e a resposta era sempre a mesma: "Não, desculpa!"
Mais uma semana se passou, eu o amava demais, mas não poderia viver o resto da vida na expectativa de ter uma resposta.
- Você já tem minha resposta? - Perguntei mais uma vez.
- Não, me desculpe. É que é muito difícil pra mim... - Apertei os olhos.
- Ok, tudo bem... só não demora muito. - Beijei sua bochecha.
- Você é perfeita. - Fiquei meio vermelha.
- Não, não sou. Mas por que diz isso? - Sorri timidamente.
- Você me entende... - Disse simplesmente e meu sorriso sumiu.
- É, entendo... mas mesmo entendendo eu não posso esperar para sempre. Voc~e não sabe o quanto dói esperar. Fora o medo de te perder para a de novo, e não te ter mais para mim. - Quase chorei. Eu sou muito emotiva.
- Erm... me desculpa. - Ele estava visivelmente triste. E eu já tava me enchendo de ouvir apenas desculpas!
- Ok!
E assim se foi maais uma semana, até que minha pergunta de sempre foi respondida de outra forma:
- Eu acho melhor terminarmos de uma vez! Pronto, é isso! - Ele fechou os olhos, esperando minha reação.
- Ah... tudo bem! - Encarei o nada, visivelmente afetada com o que ele havia me dito. - Você vai voltar com a ? - Ele abriu os olhos.
- Não sei! - Ele nunca sabe de nada, nem sei porque eu ainda pergunto...
Pra que ele me fez esperar tanto pra terminar comigo? Ele que terminasse logo, droga. Eu tava sofrendo... a também tava! Todo mundo na expectativa da resposta dele! Ela deve ter ficado feliz... eu não fiquei. Mas pelo menos alguém ficou!
Ele não voltou com ela! Então eu simplesmente não sei porque ele terminou de vez comigo... será que ele não me amava?
A partir dali, ok, uma vez, eu o tratei feito um estranho... Respondia com poucas palavras, apenas o necessário. Não ria, não sorria, o que era bem estranho, porque eu era sorridente o tempo todo. Bom, quase o tempo todo. notou isso, pois da outra vez que nos falamos ele disse para pararmos de nos tratar daquele jeito.
Estendeu sua mão e perguntou: "Amigos?", e eu respondi que sim!
À noite, no meu quarto, pensei e notei que isso seria meio impossível pra mim naquele momento, pois eu o teria por perto, e meus desejos de tê-lo iriam aumentar... Então, por agora, acho que apenas amigos, pra mim não dá... Eu quero esquecê-lo e depois verei o que faço...
Mandei uma última mensagem para ele:
"Eu te odeio, sabia? Mas eu me odeio ainda mais por te amar e não conseguir te esquecer! x.x Sai da minha cabeça! ._."
Depois disso, ele sumiu por um tempo... e quando apareceu, eu o evitei! Sempre que ele falava comigo, eu ignorava, assim como ignorava suas mensagens, ligações, etc...
Eu sei que é bobagem fazer isso, mas eu tenho que esquecê-lo, como mais que um amigo... E depois, pedirei desculpas, direi o porquê de ignorá-lo, e se ele me aceitar de volta, ser amiga dele novamente. Aquela amiga de antes... que não o amava, não como amo hoje...
Sabe o que eu acho? Que fomos condenados a ser apenas amigos!
N/A: Espero que tenham gostado ._. Caroooool, vida, essa fic TAMBÉM é pra você ok? Te amo hein *-* Geeeeeeeeeeeeeeente, comeeeeeeeeentem? *-* qualquer coisa, me manda um e-mail! *-* Beeeeeeeeeeeeeeeeijoooos