‘! Sábado! Dia de festa! Cadê aquela coisa chamada ânimo?’ Carlos, um amigo brasileiro de , perguntava a ela enquanto arrumava as mesas.
‘Menos, Carlos! Menos! Todo sábado é dia de festa quando você trabalha no único buffet infantil da cidade’ ela falava rindo.
‘Ae, agora sim é a que eu conheço!’ ele disse bagunçando o cabelo da amiga.
‘Ahhh! Carlos! Não faz mais isso! Eu quero ficar bonita para a festa de hoje. Sei lá, vai que tem algum inglês rico que queira me dar uma vida de milionária’ disse rindo.
‘Ah Lógico , esqueci do seu plano: GOLPE DO BAÚ’
Carlos e trabalhavam em um buffet em Londres. Era um projeto de um investidor brasileiro de levar coisas brasileiras para a Europa. Ele tinha a iniciativa de empregar só brasileiros, com o objetivo de dar uma oportunidade para as pessoas que estavam lá estudando, ou até querendo mudar a vida da família.
‘, qual você acha que vai ser o próximo projeto do investidor que-eu-não-sei-o-nome?’ Carlos perguntou olhando a garota arrumar os enfeites do homem-aranha.
‘Ahn? Quem?’ ela olhou para ele confusa.
‘O investidor lá...’
‘Ah, tomara que seja uma fábrica de brigadeiro! Eu posso ser degustadora’
‘, , ! Assim vai ficar mais gorda do que é!’ Carlos falava se afastando da garota, com medo do que poderia acontecer.
‘Como? G-O-R-D-A? EU OUVI DIREITO?’ ela saiu correndo atrás do garoto fazendo um montinho nele.
‘Como assim? Montinho e ninguém me chama! E , tem graça montinho só com uma pessoa em cima da vitima?’ Miley, amiga de , chegou rindo do montinho de uma pessoa.
‘Pula aí, Mi!’ disse ainda em cima de Carlos.
‘Ebaaa!’ Miley jogou a bunda em cima dos dois.
‘Porra Mi, eu disse que era para pular normal, sabe? Não me fazer de cadeirinha com esse seu bundão em cima de mim. SAI!’ gritou fazendo Carlos rir ali embaixo.
‘Tá bom, estressada, tá bom’ Miley disse saindo de cima dela.
‘?’
‘Que, Carlos?’
‘Dá para sair? Tá doendo...’
‘Ah, pensei que você não ia reclamar’ e voltou saltitante para o seu trabalho arrumarando a decoração.
‘?’ falava, olhando para os lados da casa onde moravam, procurando o amigo.
‘Que, ?’
‘Cadê você ? Tô ficando com medo, você está parecendo um fantasma, sua voz sem o seu corpo’ disse olhando para os lados sem parar.
‘Tô aqui!’ falou entrando na sala.
‘Meu deus!’ bem no momento que entrou na sala foi para trás e caiu no sofá, fazendo ter um ataque de riso. ‘Não ri não! Doeu! Tudo culpa SUA! Seu... Seu... Seu... AIII!’
‘Ai?’
‘Não era para sair isso!’
‘Mas, o que é um “AI”?’
‘Uma coisa muito ruim, MUITO ruim’
‘Nossa, tô ficando com medo agora!’ disse debochando.
‘Era para ficar... Mas , por que você tá arrumado? Vai vir alguém aqui e eu não sei? Como você não me avisa!? Ai meu Deus! Meu cabelo tá horrível!’
‘Não, seu paranóico!’ disse rindo da cara de alívio do amigo.
‘Tenho uma festa do meu primo hoje em um buffet infantil’
‘Buffet infantil?’
‘É , aquele todo decorado de palhaços, etc... Perto do hotel que você diz que tem uma carne boa!’
‘Ah sei, aquilo é buffet para festas de criancinha, né?’
‘Nossa, você é muito esperto ’
‘É eu sei’ disse passando a mão nos cabelos.
‘Então, vou buscar minha irmã, tchau!’
‘Boa festa’ falou mandando tchauzinho para o amigo.
Capítulo 2
‘Pronto!’ Miley falou olhando todo o lugar.
‘Ainda bem! Já estava cansada de ficar colocando enfeite, testanto brinquedos...’ disse enquanto jogava pebolim com Carlos.
‘Ah, adoro festas do Wolverine!’ Miley disse com os olhos brilhando.
‘Por que?’
‘Ah, ! Eu olho toda essa decoração e lembro do Hugh Jackman’ falou dando um beijo no enfeite do Wolverine.
‘Nossa, que intimidade com o “Hugh”! A propósito, gol bonito esse, hein Carlos?’ ria da cara de indignação da amiga.
‘É sim, muita intimidade! Que nem na última noite que ele passou lá em casa’
‘Nossa, quero ver quando o seu “Docinho de coco” souber dessa noite! Ele tava viajando, é?’ Carlos entrou na conversa.
‘Até parece que vocês DOIS iam falar algo’
‘Ahn? Está duvidando da gente?’ falou entrando no joguinho de Carlos ‘Você sabe como o seu docinho tem ciúmes de tudo, até dos artistas que você pensa que um dia vai ficar’
‘É Miley, cuidado com a gente’ Carlos disse com um sorrisinho olhando para .
‘Ah, vocês dois não fariam isso, né? Ou fariam? Oh my! Não falem nada para ele, PLEASE!’ disse suplicante fazendo os dois caírem na risada.
‘Mi, até parece que a gente ia falar alguma coisa’ saiu correndo e abraçou a amiga. ‘Eu já não disse que sou um anjo, Mi?’
‘É, você e o Carlos são duas pessoas más!’
‘Eu me esforço para isso’ Carlos falou mandando um beijo para Miley.
‘Eu já nem me esforço, é natural’ disse fazendo Carlos e Miley rirem.
‘Cadê a Martha, o Joel e a Iolanda?’ Miley falou a procura dos outros “monitores”.
‘Joel me lembra Joelma que me lembra Calypso que me deixa com vontade de dançar’ disse fazendo Carlos e Miley rirem.
‘É o calypsoooooooo!’ Marcos cantou desafinado e Miley imitou a MUSA Joelma. [n.a: Joelma é a musa brasileira. HAUHAU]
‘Olha eles alí’ Carlos falou apontando para três pessoas que estavam na porta do lugar.
‘Olha a Iolanda, que vaca! Foi primeiro recepcionar as pessoas! O trabalho mais fácil... Quer ver que EU vou ter que cuidar dos bebês?’ disse olhando para as unhas pensando “roer ou não roer? Eis a questão”.
‘Não sei ! Acho que você tem cara de babá, as pessoas olham para você e já pensam: “É com aquela que eu vou deixar minha criança, me livrar dela e me divertir.”’ Miley disse rindo da cara de amiga. ‘E não é para roer as unhas !’ falou com um tom de autoridade.
‘Tá papai! Ops, mamãe, é que você tem uma cara de homem...’ Saiu correndo após o término da frase.
‘Só não vou atrás de você porque sou uma mãe que conversa e não bate na criança!’ quando terminou a frase Miley sentiu uma mão no ombro dela o que fez ela pular de susto. Olhou para trás e viu com o dedo na boca fazendo cara de criança sapeca.
‘Nunca mais faça isso dona ! Assim você vai matar a sua amiga aqui de susto!’
‘Ho-ho, ok’ e deu um beijinho na bochecha da amiga.
‘Espírito natalino, hein ?’ disse rindo.
‘Não, é o do msn com cara de safado... Meu sonho é casar com ele.’ Disse com os olhos brilhando.
‘Nossa, eu pensava que era casar com algum Mcfly’
‘Também, vou virar amazona, seqüestrar todos para mim e criar a religião das mulheres que tem mais de 10 maridos’
‘Uia, potente você, hein?’
‘Lógico amor, lógico... Hum... E cadê o Carlos? Saiu e nem deu tchau?’
‘Mal educado!’
‘Muito’ completou quando o chefe chegou perto delas e as duas ficaram quietas na hora. Não queriam perder o emprego, e Miley estudavam na mesma faculdade em Londres e com dinheiro que ganhavam com o trabalho no buffet infantil pagavam a faculdade e compravam algumas coisas, Miley do Hugh Jackman dela e do Mcfly e Son Of Dork, que ela era louca. [n.a: não queria colocar “amava” porque parecia que parou de gostar de Mcfly e SOD, e COMO pode parar? Uhushuahs.]
O que as duas não repararam era que o chefe não estava sozinho, e sim acompanhado de uma mulher e mais um mini-homem-aranha, que no caso era o aniversariante.
‘ e Miley! Essa é a Sra. Osment e o seu filho, o pequeno Osment que está fazendo aniversário hoje. Sra. Osment essas são e Miley as monitoras que irão cuidar do seu filho e de seus amigos’
‘Prazer Sra. Osment e prazer pequeno Osment’ e Miley falaram juntas.
‘Oi’ a criancinha pequena aparentando uns 6 anos com grandes olhos azuis mandava um tchauzinho para as suas novas “babás”.
‘Prazer Garotas’ A Sra.Osment disse saindo acompanhada pelo chefe [n.a: preguiça de fazer um nome] e deixando as duas meninas sozinhas com a criança.
‘Então...’ Miley falou desconcertada, nunca conseguia falar tão bem com crianças tanto quanto .
‘Qual é o seu nome? Não vale falar Wolverine!’ disse pegando ele no colo e colocando em uma espaçonave de brinquedo que subia e descia. [n.a: ah, vocês sabem o que é, se não sabem me add no msn e pergunta :D]
‘Mike’ respondeu ele.
‘Hum... Quantos anos Mike?’
‘Hoje eu fiz 7’
‘Olha, já está ficando um mocinho!’
‘Agora vamos sair do brinquedo porque pelo o que eu estou vendo seus amiguinhos estão chegando’ Disse tirando o menino do brinquedo e levando para um lugar mais próximo da entrada para poder cumprimentar os convidados.
Capítulo 3
‘Então mana, é para hoje ou vai demorar mais um pouco ai em cima?’ gritava querendo a atenção da irmã.
‘Tô indo’ disse ela descendo as escadas correndo, quase levando um tombo no último degrau, o que fez rir.
‘Ri de mim não, seu jumento!’
‘Uuuh, estressou maninha?’
‘Não foi você quem quase estragou a calça nova’
‘Fútil’ falou baixo.
‘Ahn? O que você disse?’ ela falou alterando a voz.
‘Disse nada, você que está louca.’
‘Hum, sei... Agora eu que sou a louca? Tudo eu! Tudo eu!’
‘Irmãzinha paranóica a minha...’ falou baixo de novo.
‘ ! Agora você disse alguma coisa, SIM!’
‘Meu Deus mana! Vou te levar para um médico, não para uma festa!’
‘Um médico... Um médico... Festa?’ ela começou a rir. ‘Até parece que EU vou em uma festa de criança, chata! Você estava achando mesmo, né? Você vai me deixar no hotel do lado, lá tem um churrasco muito bom, à moda brasileira’ ela falou com os olhos brilhando lembrando do churrasco brasileiro do famoso hotel perto do buffet.
‘Meu Deus, um dia eu vou nesse hotel.’
‘Mas tem que ser acompanhado! É para casais...’
‘Humm, até o tem com quem ir, e eu? Eu nada’
‘Maninho, vamos?’
‘Sim, eu para a festa infantil, morta e chata, e você para o churrascão com o Ricardão’
‘Uia, rapper! Ricardão?’
‘Miley, finge que tá conversando comigo’ puxou a amiga para ficar na frente dela.
‘Para que, ?’
‘Só finge que tá conversando comigo, Mi’
‘Tá’
‘Obrigada Mi! Te amo!’ falou mandando um beijo para amiga.
‘Credo menina, que coisa mais lésbica. Mas por que fez eu parar de trabalhar para me chamar para uma “conversa”, hein dona ?’ Miley disse fazendo uma pose de “mulher trabalhadora” que fez rir.
‘Iam me chamar para ser babá e hoje eu não estou com a mínima vontade.’
‘TPM, amiga? Ah, nesses dias eu fico chata assim como você tá hoje.’
‘Eu não estou de TPM, e obrigada por me chamar de chata, sabe? E amiga, eu só não quero cuidar daquele bebê, eu vi que ele é ruivo, os ruivos sempre são uma peste quando bebês.’
‘Nossa, se era ruivo desculpa!’ Miley falou sinceramente, os bebês ruivos sempre deixaram louca, ela não sabia se era pelo fato de eles serem ruivos e o ter o fogo no sangue deles, mas os ruivos não gostavam dela.
‘, você vai ter que chamar “os mais velhos” para participar da festa, esses ingleses são meio parados, sabe? Então eu resolvi fazer uma dança da cadeira!’
‘Dança da cadeira?’ perguntou rindo.
‘É!’ falou simplesmente. ‘, eu vou pela esquerda e você pela direita.’
‘Miley?’
‘Que?’
‘Esqueceu que eu ainda não sei diferenciar esquerda e direita?’
‘Ah, é mesmo!’ disse rindo. ‘Olha, o lado do negocio de escalar é a direita, ok?’
‘Ok, obrigada por me ajudar’
Miley foi para o lado esquerdo e para o direito. Cada um foi chamar os adolescentes e adultos que não estavam nem um pouco animados com a festa, já que não eram muitos que iam aceitar e nem muitos que estavam no buffet. Era rápida essa mobilização de pessoas desanimadas com festa infantil, só esperando a hora dos docinhos, que é a coisa mais brasileira daquele lugar.
parava cada pessoa e dava um sorriso simpático pedindo para brincar com eles de dança da cadeira, dizendo que ia ser muito legal. Claro que os do sexo masculino seguiram ela, estavam babando pelo corpo da menina, que não era de se jogar fora, ops... Era linda, mas ela era a única que não percebia as indiretas. [n.a: seria uma jones? (6)]
Quando parou para chamar uma patricinha que estava mexendo no celular rosa claro e fazendo cachinhos no cabelo com chapinha, uma mão encostou no ombro dela e a fez pular de susto.
‘Ai meu Jesus Cristinho!’
‘HAHAHAHAHAHA’ Joel não parava de rir da cara da menina.
‘Que foi, Joelma?’
‘Para de me chamar de Joelma se não eu não te dou uma notícia que vai te agradar muito’
‘Se não eu não te dou’ a menina olhou para ele assustada ‘O Rei do português, me fala a notícia que irá me agradar logo, você não pode atrasar seu show do Calypso’
‘Mesmo que você esteja toda grossa comigo HOJE, eu dou a noticia.’
‘Como assim hoje?’
‘Ontem a noite você não tava’ ele falou rindo vendo ela mostrar o dedo indicador pois estava no trabalho, não podia mostrar o do meio.
‘Que feio menina’ Joel falou ainda rindo.
‘Fala logo pedregulho!’
‘Pedregulho?’
‘É... fala’
‘Sabe aquela bandinha lá? Mcfly acho que é o nome’
‘Bandinha é o Calypso, ok? Sim sei, a melhor banda do mundo.’
‘Tem um membro dela que se chama ?’
‘Tem!’ ela disse com os olhos brilhando.
‘Eletáaqui!’ disse rápido.
‘Como? Não entendi Joelma, fala de novo’
‘Ele está aqui nesse estabelecimento!’
‘OOOO QUE? O tá aqui?’
‘É’ disse como se fosse normal um Mcfly aparecer lá.
‘Madre Teresa de Calcutá! Amo você, Joel’ falou abraçando o menino e pulando com ele como quando a mulher ganhou 1 milhão de reais no SBT e abraçou o tio Silvio e começou a pular que nem doida. [n.a: alguém viu isso? Se não viu é como quando a mulher conheceu o Tom Cruise e correu para abraçar ele, na MTV]
estava com uma sensação louca, pelo o que ela se lembrava a última vez que sentiu isso foi quando ia conhecer o gostoso do primo dela que só tinha visto em fotos, e esses dois só terminaram o namoro porque ela foi estudar fora do país.
‘Meu, eu... vou... conhecer... ele...’ ela dizia dando grandes intervalos de tempo para cada palavra, aquilo soava tão bonito, meigo, íntegro; soava que nem a criação das meninas super poderosas quando o locutor fala: e tudo que há de bom. Tudo que há de bom! Essa era a sensação que ela estava sentindo. Claro, estava parecendo mais uma fã histérica que se visse o amado naquela hora ia matar ele de tanto apertar, mas era diferente, não era algo assim, e sim uma sensação de “vou conhecer alguém que parece muito legal e ainda bonito” e lógico “está me deixando eufórica e ainda não sei porque”.
Capítulo 4
‘Bah, vai conhecer um Mcfly é, sua doida?’ Miley chegou pegando a mão da amiga e levando ela para o salão principal.
‘Está me levando aonde, Mi?’
‘Para o banheiro, te dar uns pega! HAHA! Que nada, amiga! Salão Principal... Dança da cadeira! Te lembra algo?’
‘Hum, hum, hum, me lembra sim!’
‘O que?’
‘Ah, a brincadeira.’
‘Isso, e eu tive um idéia!’
‘Você teve uma idéia e não apareceu a lâmpada em cima da sua cabeça! Cadê a lâmpada? Sua idéia deve ser um lixo...’ falou vendo Miley ficar com uma cara de “Que amiga doida eu tenho, MEUDEUSDOCÉU”.
‘Você anda assistindo muito desenho! Tem que parar, filha!’
‘Tá, mamys!’
‘Eu tenho certeza que você vai gostar da idéia!’ disse passando as mãos no cabelo, mostrando-se vitoriosa.
‘Fala então, mamãe’ disse fazendo voz de criança.
‘Filhinha o não está aqui?’ disse vendo os olhos da amiga brilharem com o nome “ ”. Então, VOCÊ, sim você minha cara irá chamar ele para brincar, mas chamar com o jeito “eu sou gostosa” de ser.
‘Nossa, que genial! E você também está assistindo muito desenho, idéias geniais vem dos desenhos!’ [n.a: Wery? Lembra? Plano dominar mundo by turma do bairro? Entããoo.. Desenhos são educativos e despertam uma mente criativa... Eu assisto e a mente criativa não desperta!!!]
A cada passo que dava ficava mais nervosa. Miley já havia dado as “coordenadas” para ela de onde estava sentado. “Meu Deus, será que ele vai me achar feia? Estranha? Que falo estranho?” - a cada minuto que se passava ficava mais e mais paranóica.
Quando estava chegando perto parou e começou a olhar o garoto que estava sentado, reparando em cada detalhe, desde o all-star sujo até o fio de cabelo que estava para cima. Os famosos fios “Ninos”, Nino do Castelo Rá-Tim-Bum. Porém, uma coisa chamou atenção: uma menina ainda fazendo cacho no cabelo de chapinha, sim era a menina que ela não conseguiu chamar para a dança porque Joel foi contar para ela sobre .
Pela cara de “Menina-você-é-muito-chata-sai-daqui” que estava, era melhor ela tomar coragem e tirar de lá. Mas... Como? Como poderia tirar a puta-que-ela-não-sabe-o-nome de lá?
Se sentou em uma poltrona verde limão perto de lá observando, ate que o seu olhar parou na bolsa que carregava e em seguida no copo de “refrigerante” que a menina tomava.
“Hum..como eu sou má” pensou pegando um refrigerante que tinha em cima da mesa que ela estava sentada e colocando laxante dentro. Foi andando ate o garçom e mandou ele insistir para a garota tomar essa nova “bebida” que era a melhor, e como ela é a mais bonita da festa foi feita especialmente para ela .
Cinco minutos depois só se viu a menina se despedindo de , dizendo que não estava bem e precisava ir para casa, e a cara de alívio do garoto. Quando viu ele sozinho foi andando lentamente até sentar ao seu lado. Seu coração parecia que ia sair pela boca quando ele olhou para seus olhos. Ai, que olhos! Os olhos mais bonitos que ela já tinha visto na vida.
‘Oi’ ela disse tímida. “O que uma menina tão bonita veio falar comigo?” pensou , “tomara que não seja tão chata que nem a patricinha fresca e enjoada da Aléxis”.
‘Oi, tudo bom?’ olhou para o olhar distante dela. estava pensando em , como ele era lindo e podia estar tão próximo dela... Mas com a voz dele ela acordou do transe.
‘Ah, tudo. Aquela garota estava te incomodando?’ perguntou ela docemente.
‘Ah sim, muito chata’ disse ele parecendo um menino de 11 anos quando briga com uma garota e fala que todas são chatas e mais tarde vira um garanhão ou gay (mas a achava chata mesmo). Quando ele falou começou a rir pensando na boa ação que fez.
‘Então me dê os parabéns’ disse ela com um sorriso bobo.
‘Por que parabéns?’
‘Fui eu que fiz ela sair daqui!’
‘Como?’ ele falou interessado, queria saber como essa garota que ele conheceu a tão pouco tempo já estava fazendo coisas tão boas para ele. [n.a: HAUAHAUAHUA, Unesco]
‘Hum, jura que não vai me bater, matar, fazer eu perder meu emprego ou me dar um chute se eu te contar?’
‘Juro!’
‘Jura mesmo?’
‘Jurooo!’
‘Tá’ ela dizia passando as mãos freneticamente pelo cabelo dela. ‘Eu coloquei laxante na bebida dela’ disse muito baixo.
‘Como? Fala de novo, não entendi!’
“Ai, ele deve ter achado que eu tenho a voz estranha! Viu? Do jeito que eu pensei!” confabulava .
Entretanto o pensamento dela foi um pensamento dito em voz alta!
‘Ah, eu não achei que você tem voz estranha não, linda, só não entendi o que você falou’ começou a suar frio depois que falou isso. Ela nunca tinha se comportado tão retardada como estava sendo com . Estava morrendo de vergonha, mais ia repetir devagar e mais alto.
‘, eu coloquei laxante na bebida dela’ quando ela terminou de falar desatou a rir.
‘HAHAHAHA, muito bom! HAHAHAHA, adorei’
‘Obrigada’ disse tímida.
‘Ah, desculpa. Mas qual é seu nome?’
‘.’
‘Eu sou o , prazer.’
‘Bah, eu sei quem você é!’ Ela falou rindo. Como estava boba depois que conheceu . Podia uma pessoa ter mudanças rápidas de humor em tão pouco tempo? Sem nem estar de TPM? ‘Ah, esqueci de falar uma coisa para você! Está tendo dança da cadeira... Quer participar?’
‘Vai participar ?’
‘Pode me chamar de , ah, eu vou sim!’
‘Então eu vou’ quando ele falou isso ela sentiu um arrepio na espinha que só sentia quando via Piratas do Caribe e o Johnny Depp dava uma piscadinha.
se levantou e olhou para sentada, mirando o nada. A menina parecia meio abobalhada mais era muito legal e principalmente muito HOT. ‘Vamos?’ ele disse fazendo ela despertar do transe.
‘Ah, sim, sim. Vamos!’ e foram andando ate o salão principal.
Capítulo 5
‘Então, pelo visto, o jogo já começou! Que Pena...’ disse com uma expressão triste olhando fixamente para .
‘Ah, que nada, linda! Outra oportunidade nós jogamos juntos!’ estava encantada com o jeito que ele mordia o canto da boca enquanto olhava para ela, o jeito que chamava ela de linda e que falava a encantadora palavra: JUNTOS.
‘Ah, você pode ficar vendo, mas eu? Eu tenho que trabalhar!’
‘Trabalha deixando um convidado feliz, como você está fazendo agora!’
“Feliz? Eu deixo ele feliz? Se ele não estivesse presente eu sairia pulando que nem a chapeuzinho vermelho, mas cantando: I’m happy porra! Bem legal!” pensava ela.
“Nossa, eu falei isso mesmo?! Como eu sou retardado! Falei isso para ela, agora deve estar pensando que conversa com um... um.. esqueci a palavra.. mas quando lembrar... quando lembrar... AI MEU DEUS! Eu estou doido... uma conversa comigo mesmo! Parei!” pensava ele.
‘Se só deixar as pessoas felizes fosse meu trabalho, sem ter que cuidar de crianças ruivas, EU ficava feliz’
‘Nossa, crianças ruivas são uma peste’
‘Dennis o pimentinha’
‘Esse filme é uma merda’ afirmou .
‘Muito, sempre dormia nele!’
‘Lagoa Azul!’
‘Pior’ era impressionante a facilidade que os dois tinham de completar a frase um do outro, parecia ate que pensavam a mesma coisa.
‘!’ a garota ouviu uma voz familiar que vinha atrás dela.
‘Sim che... fe’ “Ai meu deus! Chefe! Chefe!” pensava.
‘Que feio , conversando ao invés de trabalhar. Você sabe que eu posso contar isso para o seu superior.’ Ele não era quem mandava e desmandava e sim outra pessoa que mandava ele supervisionar os funcionários e fazer ainda o trabalho dele. estava com o olhar aflito e analisava a situação.
‘Mas, Mas... Desculpa, por favor, não conta pra ele! Por favor!!!’ falava em tom suplicante.
‘Só com uma condição...’ estava falando quando foi interrompido por .
‘Ela estava conversando comigo sobre o lugar, como é, como eu posso contratar para a festa do meu irmão mais novo. Isso é ruim? Se for, a culpa foi minha e me desculpe’
‘Era isso ?’ disse olhando para ela com a sobrancelha arqueada.
‘Era sim’ disse ela abrindo um sorriso para que agora a olhava abobalhado.
‘Então tá, mas agora que você terminou tem que ir ver se tem alguma criança no banheiro, e se tiver levá-las para o teatro que teremos.’
‘No banheiro infantil? Da porta pequena? Tudo pequeno?’ disse ela confusa.
‘Claro, e você vai aceitar o convite que eu disse para você ontem?’
‘Ah, sabe... Desculpa, mas não posso sair com você...’ ficou de boca aberta quando ouviu “sair com você” ficou espantado como o chefe dava encima dela na cara dura.
‘Hummm...’ o chefe murmurou e foi embora.
‘Nossa! Parabéns e muito obrigada!’ disse abraçando o garoto. ficou arrepiado com o abraço dela. Aconteceu o mesmo com , só que mais suave pois estava pensando em como ele livrou ela de uma bela bronca do chefe tarado.
‘Não foi nada linda’ falou dando um beijo na bochecha dela.
‘Ah, agora tenho que ir...’
‘Tá bom!’ Ela foi andando sem parar de pensar em . Como virou tão rápido uma não-fã histérica e sim uma pessoa encantada com o jeito do garoto?
‘Crianças! Alguém aqui?! ALGUÉM?’ estava falando até que sentiu alguém colocar as mãos na sua cintura, o que fez a garota se virar e ver um com um sorriso malicioso atrás dela. [n.a: bem nessa hora ela vem. É, não ia colocar “sorriso maroto” me lembra o grupo... então coloquei malicioso mesmo.]
‘... Erm... O que você tá fazendo aqui?’
‘Uma visitinha só’ disse trazendo a garota para mais perto de seu corpo, fazendo sentir borboletas no estômago.
‘Visitinha no banheiro?’ disse fazendo soltar uma pequena risada.
‘Yeah, babe’ disse vendo que iria falar algo, então colocou o dedo indicador na sua boca, o que fez a menina ficar quieta olhando fixamente para ele, puxou-a mais para perto ainda, não deixando nenhum espaço entre eles. Colocou o dedo no queixo dela fazendo ela ficar com a cabeça na direção da sua boca. Foi lentamente em direção a boca dela encostando-se em seus lábios. Ficaram algum tempo só sentindo a respiração um do outro e curtindo o momento juntos. Ate que juntos abriram a boca lentamente fazendo as línguas se encostarem, assim dando início a um beijo suave, que foi cessado alguns minutos depois por causa de um barulho.
‘Meu Deus, o que foi isso ?’
‘Ahn, não sei...’ ele estava desconcertado pelo o que acabara de acontecer.
‘Tô com medo!’ disse abraçando o garoto bem forte.
‘Com medo?’ começou a rir.
‘Rindo das desgraças dos outros Sr. ?’
‘Não fica irritada, linda’ disse colocando as duas mãos no rosto dela beijando seu pescoço, depois o queixo, depois a orelha até chegar na boca. Ela colocou as mãos em volta pescoço dele intensificando o beijo, ele foi andando com ela mais para trás até encosta-la na parede. Ela colocou a mão dentro da camisa dele ainda o beijando, mesmo que estivessem quase sem ar não queriam parar aquele momento único. Ela foi passando sua unha pelas costas dele, o que fez o garoto gemer alto e soltar um risinho. Ele por sua vez deslizava sua mão por todo o corpo da garota.
‘Eca! Beijo!’ um menino falou enquanto entrava no banheiro o que fez o casal se separar na mesma hora. Os dois se olharam e começaram a rir, estavam em um estado crítico da beleza humana! Cabelo bagunçado, boca extremamente vermelha e correndo o risco de perder o emprego. O celular de começou a tocar ele pegou e olhou uma mensagem de , que dizia “Vem pra casa agora! Fui tentar fazer comida e a cozinha pegou fogo *medo*”. Ele deu um leve beijo nos lábios da garota.
‘, tenho que ir, linda’ abraçou-a por fim e saiu. A menina ficou olhando ele correr para fora, parecia que era algo grave.
‘! Como você pode quase queimar a cozinha e me tirar de um momento único com uma garota perfeita?!’ , que já havia chegado em casa, falava indignado.
‘Ah, desculpa, o seu celular que é escandaloso. ’
‘Menos .’
‘Ninguém mandou você se apaixonar.’
‘A-há, muito engraçado!’
‘E agora ? Como você vai ver ela?’
‘Eu dou um jeito.’
‘Que jeito?’
‘Ela vai saber.’
‘E eu?’
‘Você não precisa saber’
já tinha contado para Miley detalhadamente o que aconteceu no banheiro infantil e se trocava na sua casa.
‘! Olha!’
‘O que?’
‘O telefone do no bolso da sua calça! Espertinho ele, não?’
‘Nossa, é mesmo!’ Ela ficou encarando o telefone pensando se ligaria um dia para ele.
Fim
Hora da autora:
Eu, muito brega, fiz o “hora da autora” kkk³, esse nome parece aqueles programas tipo Ana Maria Braga sabe?
Fic do Mcfly! Por que? Porque tenho 3 do SOD (que não estão no site). Essa é a minha primeira fic sozinha, então os erros podem acontecer, tomara que gostem! Qualquer coisa o msn é bem legal (betininhah_@hotmail.com), se você gostou ou não gostou pode me adicionar ou mandar um e-mail.
Fic dedicada para:
Jé, Rê, Nanda, Helô, Lola, Luh, Mayazinha, Didi, Dri e Marrÿ e Jéssica.
Amo vocês muiito <3
Pessoas que me apoiaram quando essa fic era um projetão lixo, que me apoiaram e me fizeram rir enquanto eu estava escrevendo isso aqui!