A campainha tocou enquanto terminava de se arrumar para a festa.
- Querida! – seu pai, que estava no quarto, a chamou.
- O que? - gritou a garota da porta do banheiro, penteando os cabelos.
- Atende a campainha, por favor! - pediu o pai.
- Ah, pai! Eu estou ocupada no momento! Sua filha precisa ficar linda para a festa de hoje.
- Você é bonita de qualquer jeito... - falou o pai, tentando convencer a filha. - É só a pizza, . Atende, por favor. Você sabe como cuidar do seu irmão dá trabalho!
- Ok, mas só porque eu sei que essa peste cansa. - respondeu, descendo as escadas.
Ela abriu a porta, e lá estava o entregador com a pizza.
- Um segundo... - ela gaguejou ao pedir, sentindo seu estômago apertar. O que era aquilo que mexera tanto com ela?
Ela foi até a mesa e pegou o dinheiro da pizza.
- Ok. - disse o garoto, que a olhava sem piscar. Ela era a garota mais linda que já vira; igual só existia nos seus sonhos! Só nos seus sonhos mesmo, porque nenhuma outra tinha feito o coração dele acelerar daquele jeito.
Ela entregou o dinheiro a ele, e ele a entregou a pizza.
As mãos dos dois se tocaram, e ela sentiu o toque mais quente e carinhoso que já teve. Ele, por outro lado, ficou fascinado pela delicadeza e maciez da mão da menina. Apenas um toque foi o necessário para fazer os dois sentirem-se nas nuvens.
- Obrigada. - ela agradeceu, fechando a porta devagar.
De um lado, ele mordeu os lábios, enquanto se deliciava com o sorriso da menina; Já ela, sorria sonhadoramente ao lembrar os olhos dele. Encostou-se na porta e fechou os olhos.
"Que menino era aquele?", pensava ela.
- Que menina era aquela? - falava ele, completamente encantado, enquanto montava na moto.
voltou a terminar de se arrumar para a tal festa, mas se pegou muitas vezes pensando nele. Nele que ela só sabia ser um entregador de pizza.
* Na festa *
Depois de um longo e prazeroso beijo, Matt queria carinhos mais íntimos. levava tudo na boa, e até aceitou algumas mãos bobas, mas nada que passasse do limite.
Eles brincavam com as línguas e com as mãos nos corpos dos outros. A mão de Matt ficava na cintura dela e a de variava entre a nuca do menino e seus cabelos levemente bagunçados. O clima era bom e quente, os dois pareciam gostar. Ele parecia gostar tanto, que às vezes abusava; até a hora que ele abusou demais e tentou colocar a mão por dentro da calça de .
- Acho que já está na hora de voltar para casa... - disse ela, meio sem jeito, tentando cortar o clima.
- Mas já? Agora que ia ficar bom... - Matt falou, provocativo.
- Ah gatinho... não tem jeito. Mas as coisas podem ficar para outro dia se você quiser... - ela continuava sem jeito.
- Lógico, a gente marca. - o rapaz estendeu o celular para , que deixou gravado seu telefone no celular dele.
- Liga?
- Pode esperar e se preparar para o próximo encontro. - ele piscou.
e Matt se despediram com um beijo estilo "desentupidor de pia", e logo o pai dela apareceu para buscá-la. Nada de conversa dentro do carro após festas, essa era a regra que seu pai cumpria rigorosamente.
Ela chegou em casa um pouco cansada dos amassos, mas a primeira coisa que ela notou, quando chegou em casa, foi a pizza. Logo se lembrou daqueles olhos; lindos olhos que a hipnotizaram.
Dormiu tranqüila, acordou tranqüila, viu a semana passar tranqüila. Até quarta à noite.
- , atende o telefone! - gritou o pai, da cozinha.
- Alô? - disse , ao atender. Ela segurava o telefone sem jeito, pois tinha acabado de pintar as unhas.
- Ei, é o Matt. Tá lembrada?
- Ah, claro! - ela respondeu, animada.
- Quer sair no sábado? - perguntou ele, esperançoso.
- Com... Ian, solta isso! - gritou , tirando a tesoura da mão do irmão.
- O que? - o rapaz ficou meio sem entender.
- Meu irmão. Ele me irrita. Mas no sábado, por mim, está ótimo.
- Passo pra te pegar as nove, então?
- Eu espero. Até mais, beijo. - desligou rápido o telefone, e correu para tirar a tesoura do irmão - Isso não é brinquedo! - brava, colocou a tesoura longe do alcance do pequeno.
Seu pai saiu da cozinha e perguntou:
- Que dia você vai encontrar esse rapaz?
- Sábado, pai. Sábado. - respondeu ela, olhando para o irmão, que brincava com alguns carrinhos.
- Você esqueceu que sábado nós íamos ao parque de diversões, comemorar o aniversário do Ian? - seu pai tinha um tom decepcionado.
- Esqueci, pai. Desculpa! - abaixou a cabeça, triste. Como ela tinha se esquecido do aniversário do irmão?
- Filha, é seu irmão. Desmarque, por favor.
- Poxa pai, não dá.
- Como assim não dá? - perguntou o pai, ainda mais triste.
- É que eu não tenho o telefone do Matt. Me perdoa, paizinho? - levantou-se e abraçou o pai.
- Claro, acho que vai ser a noite dos meninos, então. Só eu e o Ian, já que você vai sair com um gatinho.
- Pai, corta essa vai. - ela riu, e o pai também.
- Ok, eu corto. Agora, eu quero vocês dois na cama, que já está tarde. - disse ele, sério.
- Desde quando eu, com os meus 16 aninhos lindos e completos, tenho horário de ir para a cama, hein, Sr-Eu-Sou-Um-Pai-Linha-Dura? - zombou ela.
- Desde quando eu ainda tenho que lavar a louça do jantar e alguém precisa colocar seu irmão para dormir.
- Está bem, eu te ajudo... - ele deu um beijo na testa da filha, que pegou o irmão no colo e o levou para o quarto dele, mesmo contra sua vontade.
sempre ajudava o pai. Ela sabia que, para ele, as coisas não eram tão fáceis. Cuidar da casa, dos filhos e trabalhar fora era coisa que só a mãe deles fazia. Por isso, se sentiu culpada por ter marcado um encontro justo no aniversário do irmão pequeno. Ele não chegou nem a conhecer a mãe deles, que morrera dias depois do parto, por causa de uma complicação cirúrgica, durante a cesárea. Como os médicos disseram, Ian teve muita sorte de ter nascido e, ainda mais, com toda a saúde que ele tem.
- Ian, fica quieto um segundo, moleque! - gritava ela, irritada.
- Então me conta uma historinha?
- Conto... - falou , contra vontade. - Chapeuzinho vermelho ou três porquinhos?
- Não vale, essas eu já sei.
- Então qual?
- Inventa uma... - respondeu o pequeno, com os olhos brilhando.
- Ok, ok. Era uma vez... - ela pensou um pouco, antes de começar. - Uma princesa que vivia presa por uma bruxa num castelo mal-assombrado. Um dia, um vampiro a encontrou trancada no calabouço, e eles se apaixonaram e viveram felizes para sempre, com seus filhinhos morceguinhos.
Quando se deu conta, o irmão já havia dormido, e ela foi fazer o mesmo.
Os dias continuaram a passar e, aos poucos, a culpa ia saindo da cabeça de . Não que ela não fosse se sentir culpada por isso, mas, com o tempo, ela ia deixando de ficar se remoendo com esse assunto.
Até que sábado chegou. Ela acordou bem cedo, antes de seu pai e seu irmão e fez o bolo de chocolate mais delicioso que conseguiu.
- E olha que ficou bom mesmo... - disse o pai, experimentando o bolo, depois que já estavam de pé e prontos para sair e passar o final de semana todo fora, em um hotel onde Ian pudesse brincar e se sentir em contato com os animais.
ajudou o pai a carregar as malas para o carro, enquanto Ian comia o resto do bolo na cozinha. Deu um abraço apertado e um beijo neles antes deles saírem.
Estava sozinha em casa, sozinha e culpada por ter deixado seu irmão pequeno no aniversário dele.
- Tudo bem, o encontro com o Matt vai compensar tudo isso... - repetia para si mesma, quando se pegava pensando no assunto.
Ela estava realmente empolgada para o tal encontro. Matt era tudo. Além de legal, carinhoso e simpático, ele era gostoso. O que mais ela poderia querer? Own, ela queria aqueles olhos do entregador de pizza. Só os olhos e o toque dele, fariam de Matt um cara perfeito.
Viu um pouco de TV, ouviu um pouco de música. Nada de chegar a hora, nem a hora para começar a se arrumar chegava. Ela adormeceu no sofá, e, quando acordou, já eram 8 horas. Hora de ir pro banheiro e ficar um bom tempo cuidando do cabelo, maquiagem, roupa... tudo para ficar linda.
A casa estava quieta, o único barulho era o secador de . Até que o telefone começou a tocar. A garota saiu correndo do andar de cima até a sala para atender ao telefone.
- Alô? - soou uma voz de homem, do outro lado da linha.
- Matt? - perguntou , em resposta.
- Ah, sim. Gata, eu preciso falar contigo... - ee tinha um tom sério na voz.
- Diga... - a garota ficou preocupada.
- É que, assim, tipo... Não vai dar pra sair mais hoje. - engoliu em seco.
sentiu-se desolada. Deixara o pai e o irmão por um encontro, e agora que ela estava pronta e linda, ele desmarcava. Contou até três para segurar o choro e a raiva.
- Tudo bem, tudo bem. - mentiu ela
- Matt, vai logo! Você tem coisas mais prazerosas pra fazer comigo do que ficar aí, enrolando com seu casinho n... - ela ouviu uma voz feminina dizer ao fundo.
Não agüentou mais, desligou o telefone e partiu para o choro. Abraçou os joelhos e continuou chorando, quieta no sofá. Não sabia se chorava de raiva ou de decepção, mas estava se sentindo sozinha naquela noite. Queria companhia, nem que fosse do chocolate. Foi até a cozinha, procurar uma boa e saborosa barra de chocolate. Muitas calorias extras para fazer uma menina rejeitada feliz. Procurou o chocolate em todos os lugares possíveis e não o encontrou, só o telefone da pizzaria. Sem escolha, ela ligou e pediu uma pizza. A única coisa que lhe importava era quebrar a dieta, e, na falta de chocolate, por que não uma pizza?
Chorou um pouco, e mais um pouco. Ela se sentia tão idiota, como podia ter feito isso? Ou melhor, como ele podia ter feito isso com ela? Quanto mais enxugava as lágrimas, mais elas caíam. O cabelo estava solto, já tinha tirado metade dos acessórios da roupa e a maquiagem estava completamente borrada.
A campainha tocou, e só podia ser a pizza. Quando ela abriu a porta, viu aqueles olhos lindos e sentiu seu corpo estremecer. O menino também não acreditou, tinha pensado no sorriso dela a semana inteira, tinha sonhado com o sorriso dela a semana inteira! E agora ela estava na sua frente de novo.
O olhar dos dois se encontrava como mágica.
O menino percebeu que chorava, e aproximou a mão do rosto da menina, secando algumas lágrimas que caíam.
- Não importa quem te fez isso, só posso dizer que essa pessoa não te merece. - ela sentia aquele toque tão maravilhoso, querendo que ele nunca acabasse.
As palavras do menino a fizeram chorar mais algumas lágrimas, até que ela encontrou os olhos dele, o suficiente para aquecer seu partido coração.
- Eu só não quero ficar sozinha hoje... Me faça companhia, por favor... - pediu tão docemente, que ele tentou recusar, mas não teve como dizer não.
Ele apenas sorriu e ela deu um espaço para que ele entrasse. A menina já não chorava mais, passava as mãos sobre os olhos, secando-os com cuidado.
- Então... - ele começou.
- . E você? - o sorriso voltava a seu rosto.
- .
Eles foram juntos até a sala, e sentaram-se no sofá. Ela abriu a pizza e deu um pedaço para ele, se servindo de um também.
- ... - o menino a olhou. - Me desculpa? Só porque eu estou triste hoje obriguei você a ... - ele tapou a boca da menina com a mão.
- Psiu. Primeiro: eu desculpo. Mas que fique claro que é só para você não se culpar, porque, se eu estou aqui, é porque eu quero. Ninguém me obriga a nada. - ela sorriu e o menino sorriu em resposta.
O sorriso de deu espaço mais uma vez para a tristeza.
- Você vai me contar por que você está assim? - ele perguntou receoso.
- Bom... - ela suspirou e começou a contar tudo tão rápido que prestava a maior atenção para conseguir entender. - Eu sai com ele sábado passado, daí ele me chamou para sair esse sábado, e eu aceitei. Só que hoje é aniversário do meu irmão pequeno e era para eu ter ido viajar com ele e o papai. Não acredito que deixei os dois para sair com aquele... aquele infeliz. Ah, sabe, até ai meu pai tinha me perdoado. Só que agora a pouco ele me ligou falando que tinha que desmarcar. Mas...mas... - os dentes de tremiam de raiva. - Ele desmarcou pra comer outra vadia qualquer. Eu ouvi ela falando quando estava no telefone com ele.
- Primeiro, se você não gosta dele, simplesmente esqueça. Segundo, é tão obvio que ele não te merece. Terceiro, ele não te deu o valor... Que eu daria... - ele pronunciou essas últimas palavras em um tom inaudível.
- Tem razão, ele é um idiota e nunca mereceu um pingo do meu amor. - dizia ela, com raiva.
"Então ela gostava dele... Ela gosta dele, e eu sou o maior idiota da história, que se apaixonou por uma menina que eu nunca nem tinha visto. Não, concentra. Você não gosta dela ok? É só impressão.", pensou o menino.
- Não que eu gostasse dele... - ela corrigiu-se.
"Esperança... Ai, como sentir esperança é bom... Não, lute contra esses seus pensamentos impulsivos."
- Quer dizer... A gente só tinha se visto um dia... Como eu ia gostar dele por causa de um dia? - a garota continuava a se corrigir.
"Tá, você é só o entregador e só está aqui porque ela está frágil. Você não está aqui para se apaixonar. Você nunca fez isso, por que vai fazer bem agora, quando menos tem chance com uma menina? Você ouviu o que ela disse agora, você não tem chances. Na verdade, não sei nem porque você tá pensando em querer chances."
- . - cutucou o menino, que estava perdido em seus pensamentos
- Desculpa... - ele saiu do transe. - Só... Se perdoa por ter perdido o aniversário do seu irmão, ele ainda vai viver muitos outros. E esquece esse cara, porque ele não presta.
A menina fez que sim com a cabeça e enxugou as poucas lágrimas que tinha derramado desde que estava com ela. A raiva passava quando estava ao lado dele. Ele estava sendo mais que um amigo naquela hora, e ela adorava aquilo. Adorava como ele a tocava, adorava o modo como ele falava calmo, adorava como ele olhava para ela. Adorava estar com , e, a cada segundo, sentia que seu coração estava mais ligado ao menino. Estupidez se apaixonar justo agora e justo por ele. Afinal, eles nem se conheciam. Mas o que ela podia fazer? Nunca conseguira lutar contra o amor e não era agora, que ela se sentia confiante nos braços de , que ia conseguir ignorar o fato. Ela gostava dele.
Os olhares dos dois se encontraram de novo, o coração dos dois se alterava quando isso acontecia. O de parecia que ia saltar pela boca. O de batia tão forte que ele conseguia senti-lo pulsar dentro do peito. Ele pos sua mão sobre a mão da menina e devagar foi aproximando os rostos. Eles estavam próximos, tão próximos que ela achava que ele a beijaria. Por um momento o menino achou que fosse fazer isso mais desviou o movimento e colou o nariz no de . Ele podia sentir o perfume de flores da menina, suave e feminino. Desencostaram os narizes, mas tanto um quanto o outro tinham necessidade de manter um contato físico. não exitou e abraçou-a.
se arrepiou. Era o melhor abraço que já recebera. O mais quente, o mais protetor. Poderia ficar ali com para sempre. As mãos dele escorregaram até a cintura dela, deixando-a cada vez mais arrepiada.
- É estranho falar isso... - ele sussurrava cada vez mais baixo e mais próximo a ela. - Nem imagino para você, que vai ouvir tudo isso do entregador de pizza, mas, desde a semana passada, eu não paro de pensar no seu sorriso. Queria ter tido a chance que esse idiota teve e te mostrar que por você eu posso ir além. Foi com você que eu aprendi o que é paixão, e, se você deixar, nós podemos aprender o que é amor juntos.
Ela fechou os olhos e o abraçou mais forte.
- Seria estranho ouvir isso de qualquer menino, mas de você não foi. Exatamente porque seus olhos perseguiram minha mente a semana toda. Você me fez bem quando eu estava mal e adivinhou que sussurros me fazem arrepiar. Isso é mágica ou é paixão? - não largava e respondia do mesmo jeito que ele.
Os sentidos dos dois estavam completamente alterados, o mundo poderia cair que eles não se largariam daquele abraço. desafrouxou o aperto e colocou sua mão no rosto de , trazendo-a para mais perto dele, até que houve um suave toque entre os lábios. Pouco a pouco, os dois sentiram-se mais a vontade para intensificar o beijo, e assim fizeram. Devagar, as línguas se cruzaram dentro das bocas e se exploravam com carinho.
Minutos depois, os dois se soltaram, e se juntaram novamente para mais um longo beijo. Eles estavam bem, um nos braços do outro. E assim queriam ficar para sempre, mas o tempo impedia.
- Eu tenho que ir... - disse ao terminar mais um beijo.
- Já? - perguntou , fazendo biquinho.
- Calma, linda. O futuro ainda vai nos dar muito tempo. - ele deu um beijo na testa dela e foi até a porta da casa. Ela o acompanhou e abriu para que ele fosse embora, mas antes os dois juntaram os corpos mais uma vez para mais um apaixonado beijo.
Ela já estava feliz, muito feliz. Deitou no sofá e ficou muito tempo pensando em , até adormecer ali mesmo.
acordou, no dia seguinte, sentindo uma sensação boa. Se olhou no espelho e tinha um enorme sorriso no rosto. Abriu a porta para pegar a correspondência, do lado de fora da casa, e, junto das cartas, tinha uma caixa... Uma caixa de pizza.
Trouxe a caixa para a sala e a abriu. Dentro, tinha um bilhete.
"Obrigado pela noite, linda. Obrigado por sorrir para mim. Obrigado pelos doces beijos. E agradeço antecipado, se tiver tudo isso de novo.
Com amor,
."
Ela deu um suspiro profundo e encostou a cabeça no sofá.
- Ai, que vontade de comer pizza...
FIM
N/A: Ahh, obrigado pra todo mundo que se acha digno de receber obrigado aqui nesta parte. Obrigadinho principalmente a você que gastou seu precioso tempo lendo está ficdemerda (nem eu gostei da minha fic, você não tem obrigação de gostar).
As ordens, May. {mayespadaro@hotmail.com}