Por amor
Por: Daniela
Revisada por: Benny Franciss


Capítulo 1

Eu estava indo em direção a ela. Aquela menina que foi a minha melhor amiga, aquela que eu dei meu primeiro beijo, o meu primeiro amor.
Eu tinha decidido, na noite passada, que ia pedi-la em namoro...
Opa, eu esqueci de me apresentar né? Meu nome é , eu tenho 16 anos e estou no segundo ano do segundo grau.
Meus melhores amigos se chamam , e , e nós quatro temos uma banda, que ainda não decidimos o nome. Na minha opinião, essa é a parte mais complicada de uma banda.
Dude, eu amo minha vida. Eu tenho uma namorada, que eu pego quando eu quero... Ah, é. Me esqueci... O nome da minha namorada é , mas eu falo sobre ela depois. Voltando ao assunto... Eu pego quem eu quero, quando eu quero e como quero. Eu sou popular na escola, sou gostoso e tenho uma banda foda.
Agora você deve estar pensando: "Nossa, com uma vida assim você não precisa de mais nada". Errou, eu só preciso de uma coisa, e essa coisa tem nome e sobrenome: . Ela é a menina de quem eu estava falando um pouco antes...
Ah, é! Vamos voltar ao pior dia da minha vida.

Flash Back

Ela estava sentada no balanço, no mesmo lugar em que nos conhecemos. Eu já tinha passado na casa dela, e a mãe dela disse que ela tinha saído. Eu já sabia que ela estaria lá, ela sempre ia para lá quando estava triste, ou quando queria pensar e ficar um pouco sozinha.
Eu estava decidido: eu a pediria em namoro. Eu não sabia se ela me amava mesmo, mas pensa só comigo: uma menina que deixa você dar o primeiro beijo dela, NELA mesma, é sinal que ela confia em você, e, quando ela te puxa de volta, na hora em que você se separa, é porque ela gostou. Eu só tinha 12 anos, né... Eu pensei que ela me amava.
Eu sentei em um balanço, ao lado do dela. Eram umas seis horas da tarde, e as crianças já estavam em casa, fazendo as lições. Só havia nós dois lá, e um casal de adolescentes brigando. Mas eu nem dei bola para eles, e ela também não parecia ligar para o que estava acontecendo ao redor dela.
Ela ficava tão linda enquanto pensava.
Eu não disse nada, esperei até ela perceber minha presença lá. E também, eu estava morrendo de medo, e suando frio. Eu tinha treinado a noite toda, e não poderia gaguejar na hora H, afinal, gaguejar é coisa de bicha.
'? O que você tá fazendo aqui?' Acho que ela se surpreendeu com a minha presença, porque, naquele momento, ela quase pulou do balanço.
'Eu vim te ver, estava com saudades.' Eu dei aquele sorrisinho nervoso, que quase não sai. Você tem que praticamente rasgar a boca, para mostrar dois dentes.
'Eu também...' Ela sorriu, e eu me hipnotizei '? Você tá me ouvindo?' Ela me chamou atenção, quando percebeu que eu estava no mundo da Lua.
'Ahn? Ah, sim. Tô sim, eer, , eu posso... Posso te pedir uma coisa, ou melhor duas coisas?' Eu me levantei e fiquei de frente pra ela. Eu tive que me segurar para não beijá-la ali mesmo, sem nenhuma explicação, mas minhas pernas não me obedeciam. Odeio quando isso acontece.
'Pode sim, grandão.' Ela se levantou, e ficou bem próxima de mim. Cara, que tortura. Eu devia ser muito gay naquela época, eu não sei como eu não a agarrei ali mesmo. Acho que, se tivesse uma máquina do tempo, eu voltava nesse dia e a agarrava na hora, mesmo ela sendo bem mais nova que eu e eu mais novo me vendo ali (?).
'Promete que não vai mudar comigo depois do que eu vou te perguntar agora?' Se eu tomasse um toco colossal, eu queria, pelo menos, ter a amizade dela. Quem sabe, no futuro, ela deixaria eu dar uns pegas nela? Ah! Qual é? Eu sou homem, eu penso besteira mesmo!
'Prometo.' Ela sorriu e eu mordi os lábios e cocei a nuca.
Eu estava começando a tremer, e estava dando um branco na mente, me fazendo esquecer tudo que eu tinha gravado. Ótimo, fiquei a noite inteira acordado, à toa.
'Vo-você quer... quer namorar comigo?' Eu pareci uma metralhadora, na ultima parte. Eu nunca falei tão rápido em toda minha vida.
'E-eu... Eu não posso, .' Ela desmanchou o sorriso, e a minha cara deu a volta ao mundo. Na moral, é horrível tomar um toco desses, mais ainda da garota que você ama durante NOVE ANOS DA SUA VIDA! Desculpa, me alterei, voltando à historinha...
'Por quê?' Eu estava quase chorando, mas pula essa parte porque era muito gay nessa época.
'Porque e-eu... Eu não te amo.' Parecia que alguém tinha me dado uma surra. Minha barriga devia ter explodido e voltado ao normal, em milésimos de segundos, mas a dor permaneceu.
Dude, você não imagina o ódio que eu fiquei dela nessa hora. Ok, eu sei que eu pedi para ELA não mudar comigo, mas se você já tomou um toco desses, você sabe do que eu to falando.
Eu olhei pra ela de cima a baixo, e sai pisando fundo. Acho que, se eu tivesse o pé que eu tenho agora, eu abriria uma cratera no chão. Sério, meus pés ficaram doendo depois disso, tá?
'! ESPERA! Eu preciso te explicar uma coisa!' Eu ouvi ela gritando meu nome, e o ódio aumentou ainda mais. Eu me virei na direção dela, e ela parou bem perto de mim, ela me encarou nos olhos.
'Nunca mais repete meu nome, e NUNCA mais olha na minha cara, entendeu? NUNCA MAIS!' Eu sei, foi a pior merda que eu fiz na minha vida, mas eu estava de cabeça quente e... Eu já disse que eu era meio gay nessa época? Então, eu era meio gay nessa época.
Ela parou de correr atrás de mim, e, quando eu olhei para trás, ela estava parada, e as lágrimas estavam descendo. Minha vontade foi voltar, abraçá-la e pedir desculpas, mas, sabe o que não deixou? A minha sombra.... Não, não a minha sombra mesmo, eu to falando do meu orgulho.

Eu estava com tanta raiva, que eu decidi me vingar dela: eu fui até a casa da , que era a nossa melhor amiga, também.
Ela tinha me dito, na semana passada, que me amava, mas eu não sentia nada por ela. Só a achava HOT - coisa que ela é até hoje.
Eu toquei a campainha e ela atendeu. E, dude, o sorriso colgate que ela abriu naquela hora... Nossa senhora! Parecia que ela havia criado mais dentes do que ela tinha normalmente. Eu não queria nada com ela, mas eu tava como o meu amigo diz: "Cheio dos ódio no coração".
', o que houve? Aconteceu alguma coisa?' Ela perguntou, abrindo espaço para eu entrar e, como sempre, ela estava sozinha em casa. Os pais dela viajavam muito e sempre a deixavam com a avó, mas agora ela já sabia se cuidar. Eu disse que eu era meio gay, cara. Se fosse hoje, eu já tinha comido ela. Opa, desculpa.
'Aconteceu, . Eu descobri que eu te amo e quero namorar com você. Aceita ser minha namorada?' Sabe quando você fala uma coisa, e tem vontade de falar: REBOBINA! E depois falar totalmente o contrário? Pois é, eu não senti isso na hora. Eu só queria não ter dito.
'E-eu... Claro que aceito!' Ela correu para os meus braços e me abraçou. Nossa, que gay essa frase.
Eu me afastei um pouquinho dela e a beijei. Foi um beijo sem emoção, sem paixão e sem graça, mas eu tinha que me acostumar, afinal, ela seria minha namorada agora.
Eu saí de lá naquele dia, e quando passei em frente à casa da , que morava apenas à 10 casas de , eu tive vontade de gritar por ela, pedir desculpas e falar que eu tinha sido um idiota. Eu tenho essa vontade até hoje, mas por motivos populares não posso fazer.
No dia seguinte, eu e a chegamos na escola de mãos dadas, e a estava sentada no mesmo lugar de sempre, embaixo de uma árvore, que era nosso "ponto de encontro".
Eu avistei o e fui em direção à ele, enquanto ia até . Elas ficaram lá, conversando.

'Dude, tu ta namorando a ?' me perguntou, de uma forma estranha.
'Sim, por quê?' Eu respondi, naturalmente.
'Ahn... Por nada, não. Esquece.' Ele parecia decepcionado, mas eu nem liguei muito, eu estava prestando mais atenção na gritaria do outro lado do campo.
estava gritando pra algo como "E a nossa promessa de nunca aceitar namorar com ele? Você esqueceu ou se fez de esquecida?" e a estava respondendo "Eu pensei que você fosse minha amiga e me entenderia!"
"Se eu soubesse, eu tinha aceitado quando ele me pediu!"
Depois disso, eu só vi a vindo na minha direção, chorando, e me abraçou. Eu olhei pra , e nossos olhares se encontraram. Ela abaixou a cabeça e abraçou os joelhos.
Eu olhei pra , e ela estava chorando no meu peito. Eu queria mesmo estar assim com a , mas eu que fiz essa escolha, então tinha que arcar com as consequencias.
'Promete que nunca vai ter algo com ela?' me perguntou de repente, e eu engoli a seco. Ardeu tudo, dude. Eu não queria mentir para ela.
'Prometo, minha linda.' Mas eu menti. Eu dei um beijo na testa dela e sorri. Ela sorriu de volta.
Eu não gostava muito de beijá-la, quando eu olhei em direção à , ela estava indo embora. Eu quase a chamei, mas quando eu tomei ar, a me beijou, fazendo, infelizmente, eu me lembrar que a namorava.
Ok, eu falando assim parece que ela era uma péssima namorada, né? Mas, pelo contrário. Ela era perfeita. Eu que era péssimo. E isso me fazia sentir mais culpado do que nunca.

Fim do Flash Back

Eu só faço merda, eu sei. Não precisa lembrar.

Capítulo 2

E você deve estar se perguntando o que aconteceu com a , né? Ela, surpreendentemente, virou uma anti-social; uma loser, em outras palavras. Ela nunca mais arranjou amigos, vai saber por que. E não arranjou nenhum namorado, não sei por que também... Mentira, sei sim. Eu que ameaço todos os meninos que tentam ter algo com ela. É que eu não aguento vê-la saindo com nenhum menino!
Vou contar pra vocês o que aconteceu ano passado:

Flash Back

Eu estava numa festa na casa dos Bourne. James Bourne, um amigo meu, que deu a festa.
Eu estava curtindo a festa, que estava fodona, quando eu vejo ela entrar. Dude, ela era a menina mais linda da festa. Mesmo usando uma saia preta, um all star amarelo e uma blusa amarela – roupa bem esquisita, na minha opinião -, ela era perfeita.
Ela parecia desconfortável, e eu fui até lá me esquecendo de tudo.
Ok que eu não estava nem um pouco sóbrio, mas eu estava o suficiente para ter noção do que eu tinha feito no dia seguinte, mas a desculpa de estar bêbado ia ser perfeita, caso eu resolvesse fazer algo um tanto... Inesperado, digamos assim.
'Oi, .' Eu disse, passando os braços por cima dos ombros dela, como nos velhos tempos.
Juro que se olhar matasse, ela me torturaria, depois me arrancaria pedacinho por pedacinho. Porque, meu Deus, o olhar que ela me lançou, até Chuck Norris correria.
'Sai de perto, !' Lembra que eu disse que nunca mais queria que ela repetisse meu nome? Então, agora ela só me chama de . Tá vendo, o papai aqui tem moral, tá pensando o que?
'Relaxa, gata. Curte a festa.' Vamos fingir que eu não disse isso, ok? Só coloquei isso aqui porque é realmente necessário.
'Eu vou curtir muito mais se você sair de perto de mim.' Ela não olhava nos meus olhos de jeito nenhum.
Lembra de também nunca mais olhar na minha cara? Ela cumpre até hoje.
'Ah, , não começa...' Eu queria muito ficar com ela, dude. Ela beija melhor do que todas que eu já peguei e, pelas minhas contas, menos de 50 não foram.
De repente, o Chris, irmão do Bourne, passa e chama ela pra dançar. Ela aceitou, como se eu nem estivesse lá.
Eles foram para o meio da sala, e eu só os observando. Eles estavam dançando muito perto, e muito perto... Os narizes estavam se colando e... PERAÍ! SOLTA A MINHA LOSER, SEU BABACA! Como ele tem coragem de beijá-la? Ela é minha, dude! Arranja uma pra você!
Eu fechei os punhos e o empurrei. Puxei ele para fora da casa e falei, segurando no colarinho dele:
'Ela é minha! Nunca, NUNCA MAIS se aproxima dela, entendeu?' Ele afirmou com a cabeça, os olhos do menino estavam maiores do que a roda do meu carro, e olha que eu nem sou tão forte assim. Quando eu voltei para dentro da casa, passou por mim. Eu a segurei pelo braço, e ela me olhou com uma cara de nojo, que, nossa! Ela parecia até a olhando pras líderes de torcida da Riverpool High School.

Fim do Flash Back

Agora, a ? Bem, ela virou líder de torcida com as amigas: , e Lauren. A e o são namorados há dois anos, e eles parecem que se gostam mais a cada dia. A e o se gostam, mas o é tão gay, que não tem coragem de chegar na garota. O ... Bem, o gosta da . É, a minha namorada, mesmo. Eles já ficaram umas duas vezes, e ele disse que ela beija melhor do que qualquer uma menina no mundo...
É, o dude tá apaixonado. Ela também o ama, eu sei disso porque ela é uma das minhas melhores amigas, sabe. Só namoramos por "obrigação".

Vamos lá, primeiro dia de aula do segundo ano... Eu poderia faltar, né? Ou falar que estou com úlcera. Ah, não! Essa eu usei na sétima série. Dude, a minha mãe parece o Bush, ela me trata como soldado, me acorda de madrugada pra treinar!

'Acorda filho, são 6:30 e você vai se atrasar, parece até uma mulher pra se vestir!' Falando no diabo... Eu disse de madrugada? É, eu sou um pouco exagerado, mas o céu de Londres não ajuda muito.
'Mãe, deixa eu faltar só dessa vez?' Eu pedi mais uma vez, como todos os anos, desde o primeiro ano na escola.
'Não.' Ela sempre falava a mesma coisa. Eu bufei e fui tomar meu banho. Cara, eu sou tão bem dotado. Desculpa de novo, mas eu tinha que comentar isso.
Desci e tomei meu café da manhã, ou como minha mãe diz: Comi tudo o que ela come em uma semana. Qual é, eu tô em fase de crescimento.
'Tchau, mãe.' Eu a beijei na testa. Eu me surpreendo com a altura da minha mãe: ela bate do meu ombro e eu nem sou tão alto assim.
'Tchau filho, boa sorte.' Ela disse, batendo na minha bunda. Como ela diz, eu tenho uma bunda gostosa. Eu sei, ela é maluca.

Eu peguei as chaves do meu conversivel – é, eu tenho um - e passei na casa do . Buzinei umas quatro vezes e ele saiu.
'Porra, ! Até a minha mãe se arruma mais rápido que você, dude!' Eu disse, dando partida, e ele me mandou o dedo médio como resposta. Ele fica ajeitando aquele cabelo horrível e demora séculos pra sair de casa. Passei na casa da , e ela saiu de casa toda desajeitada: o fichário caindo de um lado, a bolsa de outro, e ela ainda queria fechar a porta. Depois de uns dois minutos, ela conseguiu trancar a bendita porta e entrar no carro.
'Oi, .' Ela me deu um beijo no rosto. É, eu não a beijo constantemente, só quando quero dar uns pegas nela.
'Oi, .' Ela disse vermelha, dando um tchauzinho.
'AH, tá! Agora eu entendi porque você demorou tanto pra se arrumar, me esqueci que a vinha com a gente.' Eu disse, me tocando do por quê da demora da nossa querida amiga . [n/a: se o seu segundo for o Danny, essa frase caiu muito bem! haha]
'Vai se foder, !' Ele me deu um pedala e me olhou rindo. Eu estava começando a bolar um plano. Quando chegamos à escola, eu dei de cara com o e o .
, com certeza, estava procurando a , e o caçando alguma menina para pegar essa semana. Saímos do carro e fomos em direção a eles.

'Hey, dudes...' Eu disse, batendo na mão dos dois, enquanto fazia a mesma coisa.
', cade a ?' perguntou a , depois de um silêncio crucial. AHÁ! Não disse que ele tava caçando ela?! Acho que vou jogar na loteria.
'Ela disse que já estava vindo, só ia passar na casa da e da Lauren antes de vim pra escola. O carro da tá com problema.' Ela disse, lixando as unhas.
'Ah, sim...' Quando acabou de falar, eu vi a pior visão da minha vida: estava entrando, de mãos dadas, com Dave, um menino da banda do James, o Son Of Dork.
'Olha, acho que a nossa loser arranjou um namoradinho!' disse, sarcasticamente, e com um certo nojo. Eu estava me segurando para não arrancar os cabelos descoloridos daquela coisa.
'Esse não é o Dave, da banda do James?' perguntou, coçando o queixo.
'É sim.' disse, confirmando, e, nesse momento, , Lauren e chegaram.
veio correndo na direção de , e eles se beijaram por tanto tempo, que deu até sono. deu um “oizinho” para todos, e Lauren... Bem, essa se atirou para cima de todos, menos de , o que fez ter um ataque de ciúmes, mas ficou quieta.
É incrível a capacidade de ser GAY do , se fosse eu já tinha comido a muito tempo... Opa, desculpa, foi sem querer.
'Ué, a tá namorando, agora?' perguntou, abraçada a . estava na nossa árvore, o nosso ponto de encontro! E aos beijos com aquela Barbie do Paraguai!
Dude, muito tempo que eu não sinto tanta raiva de alguém.

'Acho que sim, até que ela não é feia...' deu de ombros, e o fuzilou com os olhos. Todos percebemos, menos ele. Acho que ele se faz de idiota.
'O Dave também não é de se jogar fora.' Lauren disse, o analisando. Ela se fazia de difícil, mas todos sabiam que eles se amavam.
Dave estava fazendo cócegas em , e depois eles se beijaram. Que cena ridícula! E eu permaneci calado, sabia que se eu falasse algo sairia tipo: "Essa Barbie gay." ou "Esse filho de uma vaca, eu vou arrancar os dentes dele com alicate de unha."
'E você, , está tão calado por quê?' perguntou, me abraçando. Eu sorri falsamente, e tentei arranjar uma desculpa bem rápida.
'Estou tentando lembrar se é hoje ou amanhã o ensaio...' Eu sei, sou péssimo pra mentir.
'Hoje, dude!' disse, me dando um pedala.
'Podes crer, vamos entrar logo que o sinal já bateu.' disse, se levantando.
'Quem tem aula de matemática?' Eu perguntei, com alguma esperança. Ninguém respondeu. Merda!
'Quem tem aula de história?' perguntou, e , Lauren e levantaram a mão. Sortuda do cacete.
'E quem tem aula de química?' perguntou, e levantou a mão. disse que tinha aula de inglês, e cada um foi para sua respectiva sala.

Se a estivesse sozinha, seria sorte. Mas eu tive o azar de ficar na mesma sala que os dois. Mas que merda! Eu to pagando por todos os meus pecados.

Entrei na sala e ela estava ao lado dele. Sentei na bancada de trás da dela, pois eu queria ouvir tudo o que eles falavam.
Sarah, uma menina amiga de Dave, eu acho, chegou ao lado dele e perguntou há quanto tempo eles namoravam.
'Dois meses.' Ele respondeu, sorridente. PERAÍ, COMO ASSIM DOIS MESES? Eles namoraram nas férias? Ela não tinha ido pra Irlanda nas férias?
Ele se virou para trás e percebeu que eu estava o encarando, ou melhor a encarando.
'Hey, você é o , né?' Ele perguntou, parecendo que me idolatrava. Eu, hein. Sai pra lá, eu gosto de mulher! Mais especificamente, da sua namorada.
'Sim, por quê?' Eu perguntei, olhando para ele e, por uns segundos, olhei para ela, que me encarava com a pior cara que podia.
'Pô, cara. Prazer em te conhecer, você é bem famoso, hein!?' Ele disse, apertando minha mão. É... Até que ele era legalzinho, mas, mesmo assim ainda namorava a minha loser, e eu o odiava.
'Eu sou, é?' Eu sei que eu sou famoso e isso não é novidade, então por que ele me falou isso? Eu hein, quando eu falo que essa juventude de hoje em dia tá cada vez mais estranha, ninguém me ouve.
'A fala bastante de você.' Ele disse isso e, logo em seguida, tomou um soco no braço, que nem eu queria tomar, porque, nossa! Ela o socou com toda a força que tinha. Ele soltou um palavrão tão feio que eu prefiro nem comentar... E por que o professor estava demorando tanto, hein?
'Tá maluca, ?' Ele perguntou, massageando o braço. Eu estava morrendo de vontade de rir, mas como ele era legal, eu tentei me segurar.
'Ta maluco, David?' Ela parecia querer matá-lo com os olhos. Acho que ele vai perder o amiguinho dele, hoje à noite.
'Que foi? Você não fala que ele era seu melhor amigo e que tem um pouco de saudade dele?' Ele é tão inocente, tadinho. EPA! PERAÍ! COMO ASSIM TEM SAUDADES? Hum... Isso é um bom começo. Ela arregalou um olho enorme quando ele falou isso, e se virou para frente. Eu só ouvi ele perguntando se não podia falar. Ela estava o ignorando? Uh... osso é bom pra mim. Ok, eu sei que eu não devo desejar o mal para os outros, mas é mais forte que eu.

Capítulo 3

Dude, meu professor de matemática fugiu com a diretora pras Bahamas! Sério mesmo! Eu não to inventando, não! Também, qual a finalidade de inventar alguma coisa pra escrever aqui? E eu ainda não sei por que eu to escrevendo nesse caderno, mas, sei lá, me deixa mais leve. Acho que isso aqui é um diário. Não! Diário é pra gays e eu sou muito macho. Eu só era meio gay quando eu tinha 7 anos, mas eu gostava de mulher.
Mas, então, estão providenciando um novo professor de matemática, e eu acho que poderia ser uma professora bem gostosa, aí não seria só mais uma cara conhecida pra eu pegar. Mas vocês sabem quem eu quero realmente.
Ah, sim. Eu também tenho novidades: bolei um plano. É, um plano mesmo. Eu tenho essa capacidade, sim, ok? Eu não sou burro.
É um plano pra juntar o e a . Eu vou fazer que nem nas fics que eu leio... Que foi? Algum preconceito com meninos que lêem fics? Ah, tá, porque eu leio e tenho orgulho disso. Dude, isso podia virar uma fic, né? Mas deixa isso pra depois.
Eu vou fazer todos brincarem de verdade ou consequência, e aí eu vou combinar com todos de mandar a beijar o , ou vice-versa. Eu sei que não é grande coisa, mas o que vale é a intenção, né? Acho que já posso colocar meu plano em prática. Hoje.
'Alô!' atendeu o telefone... Ofegante? estava lá, ótimo.
', vem você e pra cá e liga pros meninos.' Eu disse, sem dar tempo pra ele questionar.
'Como você sabe que... Tá, vou ligar.' Ele ia perguntar alguma coisa sobre a , mas sabia que eu iria zoar, acho que preferiu deixar pra lá.
'Tá.' Eu desliguei. Eu nunca dou tchau antes de desligar o telefone, não sei por quê.

Depois de ligar pra todos e expulsar meus pais de casa - sim eu mandei eles irem pra casa da minha vó. Eles concordaram, acham que eu já sou responsável, tadinhos - todos chegaram, e eu os chamei na cozinha, deixando, na sala, e sozinhos. Expliquei para todo mundo o plano, e eles concordaram.
', me esqueci de falar, eu chamei o James também, tem problema?' perguntou.
'Claro que não, dude. O James também é show.' Eu disse rindo e dando uma piscadinha pra ele, que fez cara feia. Qual é, eu não sou gay, tá? Eu já deixei bem claro, isso.
Bem na hora, o James toca a campainha - eu não sei pra quê, já que a porta tá sempre aberta.
'ENTRA!' Todos nós gritamos ao mesmo tempo. Bando de gente abusada, fica mandando os outros entrarem na casa que não é deles. James entrou e, para minha surpresa, ele trouxe a junto... E o Dave . Sabia que tava bom demais pra ser verdade.
'Dave, eu NÃO vou entrar aí.' Eu estava ouvindo minha loserzinha falando para aquela Barbie de camelô, na porta da minha casa.
'Pára de palhaçada, . Entra logo!' Ele a puxava pelo braço, e ela voltava. Eu me levantei do sofá, fui até a porta e a escancarei. Ela parou imediatamente de se espernear e ficou me olhando, juntamente a Dave.
'Se você não quiser entrar, não precisa, mas eu realmente não me importo se você entrar na minha casa.' Eu disse, e saí andando, e, se pudesse, eu a puxava, levava ela pro meu quarto e trancava com 27 chaves pra ninguém roubá-la de mim.
Ela entrou calmamente, depois do meu pequeno comunicado. os avisou da brincadeira e olhou pra nojentamente(?).
'Vamos brincar logo.' disse, e todos concordaram. Peguei uma garrafa de cerveja vazia que tinha dentro da geladeira - sim, eu esqueci que eu já tinha bebido tudo e coloquei de volta... O quê? Eu só sou um pouco distraído - e voltei para a sala, pra começarmos a brincadeira. Nos sentamos no chão, e demoramos uma eternidade para fazer a roda, pois estava dando ataque, falando que o estava olhando a calcinha de , então, toda hora, alguém mudava de lugar. Quando, finalmente, conseguimos fazer a bendita roda, começamos a brincadeira.
' para ' James disse, depois de girar a garrafa. Tô fudido, o sempre me esculacha nessa brincadeira.
'Está claro que só podemos usar uma verdade né?' Todos concordaram 'Então, , verdade ou consequência?' Ele fez aquela cara, a cara maliciosa. Ele já tinha alguma coisa preparada pras duas. Tô na merda.
'V-verdade.' Eu prefiro falar uma verdade do que pagar uma consequência com o escolhendo.
'Sabe que, se mentir, nós vamos desmentir, né, ?' Eu concordei com a cabeça, morrendo de medo do que ele ia perguntar. Espero que ele não pergunte se eu já comi a Lauren, senão a me mata 'Você ainda ama a ?' Puta que pariu! Eu preferia a pergunta da Lauren.
Eu olhei pra cara dela, e ela estava branca, com certeza eu também estava... Ou estava rosa. Eu comecei a suar, e o Dave arqueou uma sobrancelha.
'E-e-eu, é que eu... er...' Eu estava gaguejando? Eu, , gaguejando? Ok, essa situação era um tanto constrangedora.
'Pára de enrolação, .' disse rindo. Até ela? MEU DEUS, ELES PLANEJARAM ISSO! Bando de traíras.
'Eu... Ah, quer saber?! AMO, Ok? Amo sim,' Eu disse de uma vez só, e ela ficou mais branca ainda. Nossa, a menina já estava quase transparente.
'Então por que vocês não vão se acertar?' perguntou, mandando uma indireta.
'Porque ela tem namorado!' Dave disse e a abraçou.
'Ah, Dave, todo mundo sabe que tu morre de amores pela Lauren!' James disse, e colocou a mão na boca. Acho que ele falou sem querer, sorte que já estavam esquecendo de mim.
'É, Dave?' Lauren perguntou, abrindo um pouco a boca. Todos sabiam que ela amava ele.
'Não, quer dizer...' Nossa, ele tava pior que eu.
'Dave, se é verdade, vai lá falar com ela.' disse, olhando Dave nos olhos. Dude, ela era incrível, até quando o namorado dela gostava de outra.
'Sério?' Dave arregalou os olhos. O moleque é lerdão. Cara, tá esperando o que? Solta ela logo e vai pra Lauren.
'Aham. Lembra...? Acima de tudo, amigos.' Ela disse, dando um selinho nele. Ele se levantou e foi até a Lauren, pegou na mão dela e eles foram embora.
'Vamos continuar?' perguntou.
'Vamos sim.' disse, já indo rodar a garrafa.
' pra ' disse rindo.
'Ah, qual é... Isso é praga, ou vocês tão roubando' Não é possível cara, logo os piores? Por que não vem um pra me pedir algo? Ou talvez a ? Logo a , que é malzona! Minha vida tá uma merda.
'Aguenta o jogo, . Você que deu a idéia.' disse, rindo da minha cara. Mal sabe ele o que o espera.
'Consequência, né?' Eu me rendi.
'Ok... Hum... Você vai ter que beijar a ... Por vinte minutos' Ela disse, rindo, e eu arregalei os olhos. Isso ia ser bom, muito bom na verdade.
'O QUE? Mas, peraí, a consequência é pra ele, não pra mim!' Por que ela só se abalou com isso? Quando o namorado dela foi embora, ela ficou normalzinha. Ah, sim. Deve ser porque eu falei que nunca mais queria olhar pra cara dela... É, deve ser isso mesmo.
'Não reclama não, , anda logo!' James disse, a empurrando, e ela se rendeu. Eu duvido que ela não queira isso também.
Eu e ela fomos para a cozinha, pois todos disseram que não queriam ver a cena nojenta de " e se fundindo". Amigos da onça.
'Eu não vou te beijar, .' Ela disse, logo que entramos na cozinha. Eu hein, parece que ela tem medo de mim.
'Eu sei. Eu que vou te beijar.' Eu disse, me aproximando dela. Ela ia indo pra trás, mas eu não ligo. É melhor, que, aí, ela não tem pra onde correr. Como eu disse, ela chegou até a bancada e não tinha pra onde escapar. Eu me posicionei entre as pernas dela e coloquei uma mão na cintura e a outra na nuca dela.
'Sa-sai, ' CALMA AÍ, ELA ME CHAMOU DE DOUGIE? Ganhei o dia. Eu a beijei, e, nossa, que beijo! Como eu disse no começo. O melhor que eu já experimentei. Eu não queria sair dali nunca mais. Acho que achei a mulher da minha vida, ela é tão perfeita! Será que ela aceita casar comigo?
Ok, eu não falei isso.

Ficamos assim por um bom tempo, até que eu e ela estávamos quase morrendo sufocados e nos separamos.
Ela estava chorando? Ué, mas por que isso, agora? Eu fiz cara de desentendimento, o que realmente estava acontecendo, e ela abaixou a cabeça. Quando ela fez menção de sair, eu a puxei de novo pelo braço. Não, ela não iria escapar de mim... Não de novo.
'O que houve, ?' Eu estava me sentindo horrível naquele momento, acho que era por minha causa que ela estava assim.
'Nada, , nada' Ela não me olhava nos olhos, e isso me deixa irritadíssimo.
', olha pra mim' Eu levantei o rosto dela pelo queixo, suavemente, fazendo ela me encarar nos olhos 'Fala pra mim o que houve.' Eu insisti, e ela desviou o olhar. Isso realmente tá me irritando.
'Eu... Eu só... Eu não que me machucar outra vez, .' Isso pesou na minha consciência, mesmo eu não sabendo o por quê. Acho que eu tenho uma pontinha de culpa nisso.
'Se machucar?' Eu já mencionei que sou um pouco lerdinho? Ok eu sou bastante lerdo.
'É, . Me machucar. Não quero que aconteça a mesma coisa de quando nós tínhamos 12 anos.' Ela saiu de perto de mim, e eu me virei também.
'Mas eu não te machuquei, VOCÊ que me magoou!' Eu não tenho tanta calma assim quando eu falo do meu passado, quanto mais dessa época. Especificadamente desse dia.
'Eu só te magoei, porque eu era muito amiga de quem não merecia.' Ela abaixou a cabeça, acho que ela estava arrependida do que fez, e, com certeza, triste. Dava pra ver nos olhos dela.
'Como assim?' Eu já disse que sou lerdo né? Pois é, dá pra perceber.
'Eu te amava, Ok ? Eu menti pra você naquele dia. Eu só disse aquilo porque eu e tínhamos combinado de nunca ter algo com você, pelo fato de nós duas gostarmos de você, e não precisarmos parar de nos falar por causa de meninos. Acabou que ela não cumpriu a promessa e aconteceu tudo o que nós menos desejávamos...' Ela disse, ficando sem fôlego no fim, e eu também só de ver ela falar. As lágrimas desciam tão rápido dos olhos dela, e, NOSSA! Ela disse o que? ELA ME AMAVA?
'Vo-você me amava?' Eu e minhas gaguejagens (?). Eu acho que estou surdo.
'Sim!' Eu não pude conter meu sorriso. Dude, ela me amava. PERAÍ me amaVA? Quer dizer que não ama mais?
'Quer dizer que não ama mais?' Eu falo quase tudo que penso.
'Não, quer dizer, ainda amo... Amo mais que nunca, mesmo sabendo que não sou correspondida.' Ouvi um soluço no fim da frase. HAHAHA que boba.
', não seja boba' Eu me aproximei e coloquei minhas mãos na cintura dela. Eu me sinto tão bem perto dela 'Eu te amo.' Eu disse bem baixinho olhando a boca dela. Ela levantou o rosto devagar, e o sorriso surgiu.
'Sério, ?' Ela estava rosinha... Que fofo.
'Sim, eu te amo, ! Sempre te amei' Eu a beijei, e dessa vez foi melhor que a outra. Sim, tudo é possível quando se trata de . HAHA, pensou que eu ia falar , né? Não sou tão prepotente assim.
'Então me conta uma coisa...' Ela partiu o beijo - o que foi um pecado, na minha opinião. Eu poderia ficar ali por séculos - e eu a abracei, murmurando um sim. 'É verdade que você ameaçou bater em todos os meninos que me cantavam?' Ela perguntou, rindo, e eu senti meu rosto queimar. Quem contou isso a ela?
'Er... Não em todos, não deu tempo de ameaçar matar o Dave.' Eu disse, sorrindo, e gargalhei no final. Ela me deu um tapinha no braço e eu a beijei novamente. Estava tudo bom... Até que o chega, pra acabar com a nossa alegria.
'Dude, eu acabei de beijar a e... ' Ele parou de falar quando viu a gente no bem bom. HAHA, EU NÃO DISSE ISSO.
'O quê, ?' Eu perguntei, colocando a mão atrás da orelha. Ele abaixou a cabeça e disse tão baixinho, que eu quase não ouvi.
'Eu acabei de beijar a , e ela disse que gosta de mim.' Ele soltou uma risadinha baixa, e abriu um sorriso que ficou maior que o meu, quando eu perdi a virgindade. Desculpa.
'Então você já pediu ela em namoro, né?' perguntou pro e... CALMAÍ! Ela perguntou algo pra alguém? Que milagre... Ok, ela tem que começar a se enturmar.
'É claro que eu já... NÃO! EU ME ESQUECI!' Foi engraçado ver ele arregalando os olhos e indo correndo pra sala. Eu e a rimos muito com aquilo, até que eu me lembrei de uma coisa: ELA NÃO PODE ME ESCAPAR NOVAMENTE.
'Então, ... Eu tenho que te perguntar uma coisa.' Eu a virei de frente para mim, eu estava apoiado na bancada, e ela na minha frente.
'Pode perguntar.' Ela sorriu e, por um instante, eu me esqueci completamente da minha pergunta.
'Você me ama o bastante pra ter algo sério comigo?' Eu tenho certeza que eu corei.
'Isso é um pedido de namoro?' Ela riu, e isso não me deixou mais confiante. Mas ela sorriu demais, e isso sim me deixou confiante.
'É... Pode se dizer que sim.' Eu disse, coçando a nuca. Eu faço isso quando fico nervoso. Ela mordeu os lábios, pensei que ela tinha parado de fazer isso. Ela só os mordia quando estava nervosa.
'Só respondo se você fizer o pedido oficial' Ela disse, rindo. Acho que era um sim.
'Você quer namorar comigo?' Eu me ajoelhei no chão, segurando a mão dela, como um típico pedido de casamento, mas não ainda.
'Claro, seu bobinho. Eu te amo muito!' Ela me abraçou, e nós voltamos para a sala.

A partir daquele dia, eu e a nos apaixonamos mais ainda um pelo outro, e ela é a menina que me faz saber o sentido de amar. Ela é a menina que eu pretendo casar e ter filhos, porque, sem o sorriso dela todos os dias, eu acho que nunca mais iria sorrir.

Fim.

xx

'Obrigada pela sua redação, Sr. . Tirando os palavrões, que eu te falei para não colocar e você colocou, ela está ótima.' Mrs.Willis falou, quando eu acabei de ler a redação na frente da sala. Alguns ficaram babando, outros nem prestaram atenção no começo, mas a partir da historia de quando eu tinha 12 anos à turma toda fez silêncio, prestando atenção.
Todos se levantaram e me aplaudiram de pé. Nossa, acho que eu vou ser escritor.
'Desculpa aê, professora, é que eu tinha que ser eu mesmo, como a senhora mesma disse...' Eu dei de ombros e fui até ela.
e eu estavamos namorando há quase dois anos. e começaram a namorar duas semanas depois. Acho que, depois de e eu, ele finalmente tinha tomado coragem para pedir em namoro, e isso foi na frente da escola toda, no meio do pátio. e continuaram os mesmos, só que ela engravidou e está de 3 meses.
e estão tão colados, que parecem até um só. , , e parecem até irmãs de tão amigas que são. pediu desculpas a , depois de duas semanas de namoro com o , e nós terminamos assim que ela me viu de mãos dadas com a , quando saímos da cozinha.

'Perfeito, amor.' Eu dei um selinho nela, quando eu me sentei ao seu lado.
'Mas você me ajudou muito, sem você eu nunca iria me lembrar de quase nada.' Eu disse a abraçando, e a professora nos olhou de cara feia, mas depois sorriu. Todos estavam acostumados a nos ver abraçados na sala.
'É, pois é, mas até que foi divertido fazer você se lembrar da festa do James.' Ela disse, rindo baixinho, e eu bati na testa.
'Que mico!' Eu disse, afundando a minha cabeça na mochila.
'Não vamos esquecer que o pessoal 'tá esperando a gente, pra sair, hein?!' Ela disse, lembrando que nós iríamos para a casa de . Hoje ele pediria em casamento.
'Ok.' E voltamos a prestar a atenção na aula.


Fim definitivo

N/A:Mais uma fic pra vocês aguentarem. Espero que tenham gostado. Beijos, e comentem :*

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