- Tá, mãe! Uhum, comprei sim. – a garota colocava as coisas em cima da esteira do caixa do supermercado. – Não ,mãe, não esqueci! SE EU COMPREI O QUÊ? A senhora não pediu pra comprar isso! Tá tá, eu compro, mas aqui no mercado não tem... Tá, mãe! Eu compro, pode deixar! – ela desligou o telefone e viu uma atendente olhando-a com cara de paisagem.
- Deu 289 dólares!
- COMO? – ela respirou fundo e pegou a carteira dentro da bolsa – Espero que valha a pena... – pagou pelas compras, pegou as sacolas e saiu do supermercado.
Enquanto andava olhando as vitrines das lojas e desejando mentalmente ter todos aqueles vestidos e sapatos, seu celular tocou.
– Se for a minha mãe, que um pombo cague sobre mim! Ok, mentira! – ela disse e olhou o visor. – Droga, tem pombo por perto?! – ela atendeu olhando pra cima. – Fala, mãe. Não, tô na rua... Tô procurando sim, mãe. – ela andava olhando as roupas das vitrines. – Ahn? Não entendi, mãe! Lógico que tô prestando atenção! Tá, parei! Satisfeita? Fala agora! – ela parou em frente a uma loja musical. – Não, mãe, não tô olhando vitrine de roupa, tô em frente a uma loja de... De instrumentos musicais! Pode falar que eu tô ouvindo...
- Mas , são só palhetas! Custa escolher uma logo? – estava impaciente. já tinha olhado praticamente todas as palhetas do local e não conseguia escolher uma.
- Não são “só palhetas”, . Pergunta pro Danny se ele toca com qualquer baqueta!
- Cara, tudo era tão mais fácil antes de você decidir colocar aquela calça pra lavar! – levantou os braços. – Podia ter tirado as palhetas de dentro do bolso, pelo menos!
- É mesmo! Não sei porque você decidiu levar a pobrezinha pra lavanderia! Ela vai voltar traumatizada! – riu.
- Tô até vendo quando vestir a calça limpa. As fãs não vão te reconhecer! – Danny disse e todos riram.
- Se vocês continuarem atrapalhando minha concentração, eu vou continuar demorando e a gente não sai daqui hoje. – ele esperava o atendente do local voltar com mais uma caixa de palhetas.
- , não esquece que em menos de uma hora nós temos que estar na rádio! – ficou sério.
- Eu não esqueci. Só que eu preciso de uma palheta pra tocar. – ele sorriu e olhou pra fora da loja. Seu olhar parou sobre uma garota que falava impaciente ao celular, com algumas sacolas nas mãos.
- Mãe, você sabe que eu tô comprando TUDO ISSO com o MEU dinheiro, não sabe? Quero só ver se eu vou ser reembolsada depois! – ela olhou pra dentro da loja e viu a olhar. Ficou sem graça e se virou, olhando a rua. – Ok, mãe. Eu compro. Já disse que compro! Não vou esquecer, cacete! Desculpa... Não disse o que a senhora achou que ouviu... Mãe? Ih, desligou. – ela guardou o celular na bolsa e olhou a loja mais uma vez.
mexia em algumas palhetas, mas não tirava o olhar dela. Sorriu e colocou o cabelo atrás da orelha, sem graça, e voltou a andar.
- Esperem aqui que eu já volto. – ele empurrou as palhetas e saiu, sem olhar os garotos.
- Como? , volta aqui! – disse mas o garoto não lhe deu atenção e saiu da loja.
- Tá, e agora? – perguntou .
- Agora a gente reza e espera que o volte antes da entrevista na rádio. – disse Danny e todos concordaram com a cabeça.
prestava atenção em todas as lojas que passava, fosse de roupa, brinquedos, ou de artigos para festas. Era essa! Ela voltou e entrou na loja.
desviava das pessoas, andando em passos rápidos. Viu o vulto da garota entrar na loja e encostou-se em uma árvore, para esperá-la sair.
saiu da loja com mais algumas sacolas e voltou a persegui-la. Teve que disfarçar quando a garota parou mais uma vez pra atender o celular. Seja lá quem fosse, era uma pessoa insistente, ou ela era muito requisitada.
- Oi, mãe. Não, tô na rua de novo. Comprei sim... Ah não! Chega de comprar coisas! Mas que droga, mãe! Por que sempre eu? – as pessoas passavam pela garota e a olhavam, curiosas. Não era todo dia que se via alguém com várias sacolas na mão, falar ao celular agitada daquele jeito. – Tá, eu compro né, fazer o que? Como fazer o que? Eu não vou ganhar nada com isso! Tá. Assim que eu comprar eu volto. – ela desligou e guardou o celular novamente. – Tô começando a pensar que não vai valer a pena... – ela disse e arrumou as sacolas. Olhou para os lados para atravessar a rua e viu comprar um refrigerante de um vendedor ambulante. Aquele garoto... Ela tinha o visto em algum lugar... "Claro! Na loja de instrumentos musicais! Mas o que ele estava fazendo ali?" Balançou a cabeça e atravessou correndo. ao ver a garota atravessar, deu a lata de refrigerante que ele havia comprado para a primeira pessoa que viu e atravessou logo em seguida, desviando dos carros. Sentiu seu celular vibrar e atendeu, sem parar de seguir a garota.
- , onde você tá, cara? – era .
- Tô... Sabe que eu não sei onde eu tô? – ele riu. – Desculpa! – ele após esbarrar em uma senhora. – O que você quer?
- O que eu quero? , a entrevista...
- Mas nem tá na hora ainda!
- Eu sei que não tá. Cara, o que você tá fazendo?
- Eu também não sei! – ele riu alto. – Sabe quando você vê alguém e esse alguém mexe com você de tal forma que você não vai sossegar enquanto não descobrir quem é, ou pegar o numero do telefone?
- Uuuh! faturando! – riu. – Ela é gostosa?
- Porra! E como é! – ele parou mais uma vez, ao ver a garota parar pra olhar uma vitrine.
- Ok... Faça o que tem que fazer, mas seja breve e volte logo.
- Vou tentar.
- Tentar?! , voc... – desligou o telefone, colocou no bolso e voltou a andar.
- E então? – perguntou . Eles estavam todos sentados em uma mesa de lanchonete.
- está perseguindo uma garota. – ele guardou o celular.
- Nosso não muda nunca! – Danny sorriu e bebeu um pouco da cerveja.
- Espero que ele não esqueça do compromisso... – disse , enquanto mergulhava a batata no copo de catchup.
saiu de mais uma loja, com mais sacolas nas mãos. Aquilo já estava ficando pesado e ela não via a hora de chegar em casa. Parou na esquina pra comprar um copo d'água e viu parado em frente a uma banca de jornal. "Mas será... É o mesmo garoto, eu não tô ficando louca!" ela pensava, enquanto tomava a água. se virou pra ver se ela ainda continuava ali e ela pôde ver os seus olhos. "É ele mesmo! Eu sabia!" ela quase se engasgou. "Mas... Por que ele está em todo lugar que eu vou? Será um maluco ou algo do tipo?!". Pagou pela água, pegou as sacolas e voltou a andar. "Bom, se era maluco, era um maluco muito lindo!" ela riu e olhou pra trás, a tempo de ver andando atrás dela. "Vamos ver se ele está me seguindo ou não." A garota chamou o primeiro táxi que passou. , desesperado, chamou o primeiro que ele viu e pediu pro motorista seguir o táxi da frente.
olhou pra trás e viu fazer sinais ao motorista do táxi. Ela riu. Ele estava mesmo a seguindo.
Pediu pro motorista parar e desceu, em passos rápidos. desceu, desviou de uns carros e foi atrás da garota. Teve que correr, já que o táxi em que ela estava, estava um pouco à frente. Viu a garota virar a esquina e agradeceu mentalmente por ela estar com aquelas sacolas. O volume em suas mãos impedia que ela corresse um pouco mais. Ao virar a esquina, se assustou ao ver a garota parada, o encarando.
- Te dou dois minutos. – ela disse, séria.
- Dois minutos pra...? – ele ofegava.
- Pra você dizer o motivo de estar me seguindo. Ou...
- Ou você o que?
- Ou eu chamo a polícia. – ela sorriu, vitoriosa.
- Não precisa chamar a polícia! – ele balançava as mãos.
- Então fala porque você me segue desde aquela loja musical.
- Olha! Quer dizer que ela me notou! – ele sorriu, malicioso.
- É sério. Fala ou eu chamo a polícia!
- Tá, eu falo. – ele respirou. – É que...
- É que...
- Porra! Eu não sei como explicar!
- Ok, então. – ela sorriu e voltou a andar, fazendo ir atrás dela.
- Espera! Onde você vai?
- Onde você acha? Vou procurar uma base da polícia.
- Não faz isso! – ele segurou o braço dela, fazendo algumas sacolas cair.
- Cacete! – ela se abaixou pra pegar as sacolas. – Se eu chegar em casa sem algumas dessas coisas minha mãe tem um enfarto! – ela mal terminou de falar e o celular tocou. – Falando nela... Alô. Oi, mãe... Não, ainda não achei. Mãe! É fim de ano! Algumas lojas fecham mais cedo e outras nem abrem! Tá... Tá, mãe. Se eu não achar eu volto sem. Tá bom, mãe! Já comprei quase tudo sim. Daqui a pouco eu tô voltando, não se preocupa! Pff, até parece que a senhora tá preocupada comigo! Não, mãe, não falei nada. Tá, tchau. – ela desligou. – Mães...
- Eu sei como é... – ele sorriu e entregou as sacolas pra ela.- Quer ajuda?
- Não sei se devo aceitar ajuda de um maluco que me persegue na rua.
- Eu não sou maluco. – ele riu. – .
- Prazer. – ela olhou a mão dele, com receio de pegar.
- Pode pegar, eu não mordo.
Ela pegou a mão dele e apertou. – .
- Até o nome é bonito. – deu seu melhor sorriso e a garota olhou pra baixo, sem graça.
- Bom... Se não se importa, eu tenho que ir pra casa.
- Ué, mas você não tinha que comprar algo?
- Já comprei. Se eu falasse pra ela que tava brincando de pega-pega na rua ela tinha um treco! – eles riram. – Vou precisar de um táxi, não sei onde eu estou...
- Somos dois perdidos então. – olhou em volta. – Vamos voltar juntos, acho que o nosso caminho é o mesmo.
- Ok, eu acho.
pegou algumas sacolas das mãos da garota. Eles andavam conversando, e rindo. tinha até esquecido que ele era o maluco que a perseguia. Eles pararam e olharam ao redor.
- Err, ... Acho que estamos nos perdendo mais ainda...
- Até parece! Eu conheço isso como a palma da minha mão... – ele olhou o lugar, preocupado. Nunca tinha estado por ali.
- Tem certeza? – arqueou a sobrancelha.
- Acho que não. – ele riu, nervoso. Olhou alguns carros parados na rua e teve uma idéia. – Não me chama de maluco, ok?
- Depende... O que você vai... ! – ela correu atrás do garoto, ao ver que ele tinha acabado de quebrar o vidro do carro. – Depois não é maluco! O que você tá fazendo?!
- Não é óbvio? Tô pegando o carro emprestado pra podermos voltar pra casa. – ele disse como se fosse a coisa mais simples do mundo. – Sorte a nossa que não tem alarme. – ele entrou no carro e procurou aqueles famosos fios que ficam embaixo do volante. Sorriu ao ver que tinha conseguido ligar o carro. – Assistir vários filmes policiais às vezes vale a pena. Entra aí!
- Tá que eu entro! , você tá roubando o carro! ROU-BAN-DO!
- Roubando não, tô pegando emprestado sem a permissão do dono. Entra logo!
- Eu não sei, ...
- Vem logo! Senão o dono volta e vai querer o carro dele, sem a gente usar. – ele riu. Como ele conseguia rir numa situação dessas? E como aquele sorriso era lindo! Bom, como costumam dizer: se você esta no inferno, abraça o capeta! bufou e entrou no carro, jogando as sacolas e a bolsa no banco de trás.
- Espero que você saiba o que está fazendo!
- Eu sei... Ou acho que sei! – ele piscou e pisou fundo.
- Vou ligar o rádio, pra tirar um pouco desse clima de filme policial. – ela fez aspas com os dedos e ligou o radio. Tinha um CD dentro do aparelho e ele continuou a tocar a musica que o dono do carro estava ouvindo.
You'll find me in da club, Bottle fulla bub,
Momma I got what ya need if you need to feel the buzz.
I'm into havin' sex, I ain't into makin love,
So come give me a hug, if ya into gettin rubbed.
(50 cent – In da Club)
- Legal, ! Roubamos o carro de um gangster! Vamos morrer! – disse, irônica.
- Calma! – riu. Ela ficava linda até nervosa. – Vamos rezar pra que seja um carro de alguém que goste de black music.
- Ai, Senhor... Carro de gangster... Eu sou tão jovem pra morrer! – ela falava baixo, enquanto ria. O carro aos poucos foi parando, e foi ficando preocupada. – , porque você tá parando?
- Eu não tô parando. Acho que a gasolina acabou.
- Ai Jesus! É castigo por roubarmos o carro! Só pode!
- Vamos manter a calma! – ele olhou em volta. – Acho que conheço esse lugar.
- Conhece mesmo ou tá me tapeando? – ela franziu a testa e colocou a cabeça pra fora da janela. – Ei, eu também conheço... Foi naquele beco que eu desci do táxi! ! A gente tava chegando!
- Droga de carro! – ele bateu no painel e o rádio pulou a faixa do cd.
Wats Up CoCo (waz up coco)
Wats up 44 (wats up 44)
I lean i rock (i lean i rock)
I drink i smoke (i drink i smoke)
Might snap my fingers (might snap my fingers)
Might clap my hands (might clap my hands)
Dont get it twisted pimpin this a hood dance (hood dance)
(Cherish – Do It To It)
- Há! Fala se não é um carro de gangster! – apontou. – E a gente nesse beco... Droga!
riu. – Eu gostei do controle do rádio desse carro. – E socou o painel mais uma vez.
Ohh Boy you looking like you like what you see
Won't you come over and check up on it, I'm gone let you work up on it
Ladies let em check up on it, watch it while he check up on it
Dip it, pop it, twork it, stop it, check on me tonight
- Uh! Música sugestiva! – ele sorriu e olhou a garota. percebeu o sorriso e o olhar do garoto em seus lábios e decidiu entrar na dele.
If you got flaunt it, boy I know you want it
While I turn around you watch me check up on it
cantava baixinho, como tinha amigas que gostavam desse tipo de música, ela conhecia algumas letras. Olhou e notou que ele a olhava com uma certa malícia no olhar. A garota continuou cantando.
You can look at it, as long as you don't grab it
If you don't go braggin, I'ma let you have it
You think that I'm teasin, but I ain't got no reason
I'm sure that I can please ya, but first I gotta read you
(Beyonce – Check on It)
olhou nos olhos de , que se aproximou dela. Ela sorriu e chegou um pouco pro lado, no banco. desejou mentalmente que aquele câmbio não estivesse entre os dois. Eles olharam pro rádio quando a musica mudou sozinha.
- Não fui eu! – sorriu, mostrando as mãos.
- Muito menos eu, deve estar riscado. – sorriu e mordeu o lábio. – ... Acho que a gente não devia estar aqui, nesse lugar e nesse carro...
- Não se preocupa, vai acabar bem... – ele colocou a mão no rosto da garota, acariciando a bochecha dela com o polegar. fechou os olhos e sorriu. Era a deixa que ele queria! Aproximou o seu rosto do dela e lentamente, mordeu o lábio da garota.
So you wanna come at me
Like you wanna come and play
Bring your body close to me
And girl we'll play all day
‘Cause you got a sexy way
And you know just what to say
Make me wanna do some things
And I can't take it, oh oh, no no
- Qual é! – se afastou do rosto da garota. – O que JC Chase tá fazendo num CD de black music?
- ! – ela riu. – Deixa ele, eu gosto!
- Mas ele cantava Bye Bye Bye e outras coisas bregas no *NSYNC!
- ! – ela se aproximou do rosto dele, quase encostando suas bocas, e cantou a música.
Can you feel it baby
'Cause it's alright
Got me burning for ya
Oh oh oh
não resistiu e beijou a garota. Ela soltou um gemido ao sentir a língua dele procurar pela dela e correspondeu o beijo, segurando a nuca do garoto.
Babe, I've been dying to tell you somethin'
Ooh ooh ooh yeah
You're something special
Suga', I can’t get enough of your love
Cause you give me fever darlin'
Ooh ooh ooh yeah
'Cause you're something special
Something special
puxou a garota, com cuidado, e sem saber como, a fez sentar em seu colo. Ela prendeu os cabelos e voltou a beijá-lo. Podiam chamá-la de louca por estar daquele jeito com um garoto que ela nem conhecia direito, mas ela não ligaria. Aproveite o momento, não é o que dizem? Pois, ela estava aproveitando!
And I got the recipe
Girl it's such a tasty way
For you to get a taste of me
Silky like a Milky Way
Ela segurou a barra da camiseta de e a tirou devagar. O garoto sorriu e mordeu o lábio, antes de voltar a beijá-la. partiu o beijo e começou a dar pequenas mordidas na bochecha dele. Depois foi passando pro pescoço... Ombro... Ela sentiu o garoto se arrepiar e sorriu satisfeita. Ele abriu os botões da camisa dela, e a tirou, jogando no banco do passageiro. Puxou a garota pra si e a beijou como nunca.
Come into my room
Let's break all the rules
Who knows what we'll do
Anything is possible
Can you feel it baby (can you feel it babe)
Oh 'cause it's alright (it’s alright now)
Got me burning suga' (got me burning suga’)
Come on
(JC Chasez – Something Special)
- Droga! – ela partiu o beijo e se esticou, pra procurar a bolsa que estava no banco de trás.
- Deixa tocar! – quase implorou.
- Não posso... Tenho certeza de que é a minha mãe. – ela pegou a bolsa e mostrou o celular pra ele. – Não disse?! Alô. Oi, mãe... Tô chegando em casa. Comprei tudo mãe. Não. Não falta nada. Eu sei que ela tá chegando... Mas que droga, mãe! Eu já tô indo! Sabe, às vezes eu acho que a senhora se importa mais com ela do que comigo! EU TÔ INDO!! Tchau. – ela desligou. – Tenho que ir.
- Ahn não tem não! – ele a beijou.
- ... Pára! Eu tenho que ir mesmo! – ela pegou a camisa e começou a abotoar.
- Mas por que?
- Aniversário surpresa da minha irmã. – ela deu de ombros e sentou no banco do passageiro. – Sua camiseta.
- Irmã do mal! – ele riu e se vestiu. – Nem mais cinco minutinhos?
- Nem três. Preciso ir e agora. – Ela ajeitou o cabelo, olhando no retrovisor. Arrumou a camisa e saiu do carro. – Vai ficar aí?
- Eu tenho que me recompor, calma ae! – ele riu, sem graça.
- Homens! – ela riu e pegou as sacolas no banco de trás. – Enquanto você se recompõe, eu vou chamar um táxi.
passou as mãos nos cabelos e xingou mentalmente a família da mãe da garota até a 20ª geração. Saiu do carro e foi até ela. – Nada?
- Não. Alias, um táxi ali! – ela chamou. Eles entraram e ficaram em silencio. Se olharam e riram.
- Xingue a sua mãe por mim!
- Eu faço isso o tempo todo! - ela riu. – Mas eu xingo sim, pode deixar. E a gente... Como fica?
- Eu não sei mas eu não quero dizer adeus... – ele a beijou de leve.
- Não precisa, se não quiser. – ela sorriu.
– Me dá seu celular. - ela anotou seu número no celular e devolveu.
– Quando quiser me ver de novo, é só me ligar.
- Vou fazer isso antes que você consiga cantar Bye Bye Bye. – ele riu e deu mais um beijo na garota.
- Acho que eu vou indo... – ela abriu a porta do táxi. – Promete que liga?
- Prometo. – ele sorriu e ela fechou a porta. indicou o caminho da rádio ao motorista.
- ! Onde você tava, criatura?! – perguntou ao ver o amigo descer do táxi. – A sua sorte é que a entrevista atrasou e... Que cabelo é esse?
- Ahn... – ele tentou arrumar. – É uma longa história.
- Olha o pegador! – Danny deu um soquinho no ombro do amigo. – Pode ir contando tudo.
- Cara... – ele ia dizendo quando um homem saiu de dentro da rádio.
- Estão procurando pelos garotos do Son of Dork. São vocês, certo?
- Isso. – sorriu. – Prontos cambada?
- Eu já nasci pronto! – riu. – E você fica devendo a história pra gente, .
- Pode deixar que eu conto mais tarde. – ele sorriu e entrou na rádio junto com os amigos.