Obs: Antes
da leitura, só queria deixar registrado uma coisa. Essa
fiction foi escrita na madrugada de sábado. Ambas as
escritoras morrendo de
sono e querendo fazer algo de divertido em uma internet
tediosa. Nada
melhor do que escrever uma fiction, não acham?
Não sabemos se saiu alguma
coisa, pois a junção Manoela e Viviane tende a
ser perigosa. Agora se
ajeitem na cadeira que pela frente vem muita "asneira".
"Se você comprar mais um par de sapatos eu juro que pego um
táxi e vou pra
casa"
null falou
pra
null enquanto
ela olhava uma
vitrine.
"Que saco,
null, você vive me controlando!"
"Como assim? Só porque eu sou
R-E-S-P-N-O-S-Á-V-E-L?"
"Você não é responsável, e
também não é muito boa de soletrar.
Agora me
deixa gastar o MEU DINHEIRO!"
"Você tá pedindo por um soco, amiga."
"E você por um chute"
null virou
as costas e
arregalou os olhos. "
null"
"Ai, meu Deus"
"Chega de falar e me dá logo essa bolsa" um homem tentava
puxar a
bolsa que estava com
null.
"Ah não dou mesmo, meu bem! Isso aqui é uma
Victor Hugo, você sabe quanto
custa isso? Pois é, não sabe. Nem sonhando muito
você compra uma dessas e nem
eu, portanto não vou te dar a única bolsa que
vale ouro pra mim pra você!"
null segurava
com uma mão a
bolsa e a outra apontava seu indicador na cara do assaltante.
"Amiga, xuxu da minha vida, essa não é a hora de
você dar uma de machona,
vem vindo mais um cara atrás dele."
null tentou sussurrar no ouvido da minha amiga, mas
foi interrompida
por um grito.
"DÁ PRA VOCÊ PARAR DE FALAR NO MEU OUVIDO? EU
ODEIO QUE FALEM NO MEU
OUVIDO! E VOCÊ PODE LARGAR A MINHA BOLSA! ELA É
MINHA!!!!!"
null tentou
puxar de novo a
bolsa dela "
null, dá pra FAZER ALGUMA COISA?"
"O que você quer que eu faça?"
"Sei lá! Começa a gritar!!!!"
"Eu grito alto ou baixo?"
null começou
a rir. O cara
ficou parado com a mão na bolsa de
null observando
as duas e as
achando um tanto estranhas.
"GRITA, PORRA"
null se
descontrolou.
"Olha moça, se você gritar vai ser pior eu posso
machucar a sua
amiga" Ele disse.
null franziu
a testa e cruzou
os braços não se intimidando com ele.
"Não pense que eu estou
blefando".
null continuou
na mesma
posição só que agora estava batendo o
pé freneticamente.
"Olha aqui"
null foi
até ele balançando o
dedo indicador "se você está pensando em me tirar
esse prazer machucando a
minha amiga, você está muito enganado. A
única que pode machuca-la sou eu"
"
null, isso não é hora para
sentimentalismo, manda ele soltar a minha bolsa
logo"
null disse impaciente tentando puxar com
força a bolsa da mão dele.
Ao fazer isso pôde ver dentro do seu casaco uma arma. "Quer
saber, nem
quero mais essa bolsa"
"COMO ASSIM NÃO QUER?"
null arregalou
os olhos
surpresa.
"O que tá pegando aqui?" O outro cara aproximou
encostando-se em
null.
"Opa opa, olha aonde você se encosta, rapá"
null se
limpou de alguma coisa
e foi do outro lado ficando ao lado de
null.
"Eu posso pegar apenas meus documentos, celular, carteira,
cartões de
crédito?"
null perguntou
lançando um
olhar de súplica para os dois.
"Não esquece do dinheiro, talões de cheque e o
endereço daquele carinha
lindo de domingo"
null suspirou.
"Mas ele passou o telefone dele pra mim e não pra
você"
"Ele passou para nós duas, tudo o que é seu
é meu e tudo o que é meu não
é
seu, certo?"
null deu
de ombros e olhou
para o lado oposto da rua.
"Tá, aonde tão essas coisas? Eu mesmo pego antes
de levar a bolsa"
Ele disse se adiantando e abrindo a bolsa.
"Hm, dentro do zíper, mas poxa deixa a bolsa aqui
também, é uma Victor
Hugo"
null deu
as coordenadas e o
segundo homem não tirou atenção de
null.
"Você por acaso está negociando com os
assaltantes?"
null desatou
a rir "Eu
não acredito"
"Cala a boca ele pode ser idiota e cair"
null deu
um cutucão nela. Ao
ouvir isso o ladrão puxou com toda a violência a
bolsa dos braços de
null a
fazendo desequilibrar e
cair em cima de
null.
Os dois rapazes saíram correndo muito rápido com
a bolsa de
null, as deixando no chão fazendo um
escândalo.
"Tipo assim, amiga, DÁ PRA SAIR DE CIMA DE MIM?"
null deu
um tapa na cabeça de
null.
"PEGA LADRÃO, PEGA LADRÃO!"
null gritou
ainda em cima de
null.
"Ta, agora é: DÁ PRA SAIR DE CIMA DE MIM E PARAR
DE GRITAR?"
"Eles levaram o Victor,
null"
null falou
cheia de lágrimas
nos olhos. "O Victor é como se fosse da família".
"Faz alguma coisa, mas de preferência, SE MEXE!"
null empurrou
a amiga de cima
dela.
null, num ato meio desesperado, levantou e saiu correndo na
direção que os
assaltantes foram.
"Me espera!!!"
null levantou
e saiu correndo
atrás da amiga.
null corria
que nem uma maluca
atrás deles. Algumas pessoas assistiam assustadas
àquela cena com os gritos e
com a correria que estava na calçada.
null vinha
correndo logo atrás
da amiga toda destrambelhada e derrubando metade das pessoas que
estavam
paradas. Os ladrões perceberam que estavam levando vantagem
em cima delas e
continuaram a correr.
null parou
para tirar os
sapatos e
null quase
sem fôlego
conseguiu alcança-la.
"Dá próxima vez, me espera"
null encostou
na parede e
colocou a mão no peito.
"Frouxa"
null falou
dando de ombros e
começando a correr de novo.
null choramingou
e começou a
correr atrás dela novamente.
"ME ESPERAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA"
null gritava
desesperada
"SOCORROOOOOO, LEVARAM O VICTOR"
"MEU VICTORRRRRRRRR"
null gritou
do outro lado.
Depois de muito correr,
null finalmente
conseguiu
chegar ao mesmo ritmo que ela. As duas desembestaram e
começaram a correr com
todas as forças, passando no meio de algumas pessoas que
estavam paradas e
tropeçando em algumas coisas no chão. Os
ladrões olhavam para trás e davam
bastante risada da cara delas.
null foi
ficando cansada e
diminuiu o ritmo,
null parecia
estar com gás e
continuou correndo se adiantando e passando na frente dela.
"FILHO DE UMA ÉGUA, QUANDO EU TE PEGAR EU VOU TE PICAR E
DEPOIS VENDER
SEUS ÓRGÃOS NO MERCADO NEGRO"
null gritou
morrendo de raiva.
null parou
por uns segundos e
olhou para a amiga assustada. Ao voltar sua
atenção para o local que estava
correndo deu de cara com duas pessoas que estavam saindo de uma loja.
null, ao invés de parar, continuou e bateu de
frente com eles. Todos os
quatros caíram no chão um em cima do outro.
"MAS QUE TROÇO É ESSE NA FRENTE?"
null berrou
se jogando de
lado.
"Troço?" Uma das pessoas se ajeitou no chão e
começou a se limpar
"Ela me chamou de troço?"
"
null, amiga, você anda tão
histérica"
null falou
calmamente "Não
chame esses....". Ela parou de falar e analisou os dois rapazes que
estão
no chão á sua frente "esses moços de
troços que ficam no caminho e
derrubam as pessoas"
"SUAS LUNÁTICAS, MALUCAS, OLHEM PRA ONDE ANDAM" O outro
alterou a voz
nervoso.
"NÃO GRITA COMIGO, INDIOTA, VOCÊ QUEM FICOU NA
MINHA FRENTE"
null se
alterou e tentou
partir pra cima dele.
"Indiota?"
null ergueu
uma sobrancelha e
olhou pra ela.
"Indiota?" O carinha que estava na sua frente começou a rir.
"INDIOTA É VOCÊ, SUA INGUINORANTE" Ele tentou
gritar, mas logo
começou a rir.
"DO QUE VOCÊ TÁ RINDO, ANIMAL?"
null continuou
alterada e
gritando. Algumas pessoas começaram a se aglomerar em volta
dos quatros que
ainda estavam no chão.
"Erm, dá pra você se acalmar?"
"ME ACALMAR? LEVARAM O VICTOR E VOCÊ PEDE PRA EU ME ACALMAR?"
"O VICTOR"
null deu
um pulo se colocando
de pé.
"Que merda" o garoto se levantou e colocou a mão na
cabeça
"nunca mais ando na calçada. Na rua, apesar dos carros, deve
ser mais
seguro"
"Ele me chamou de merda?"
null se
virou para
null apontando
para o rosto
dele.
Acho que sim"
null falou
ajudando o outro a
se levantar "me desculpe, levaram o Victor Hugo e minha amiga
está
desolada"
"EU NÃO TENHO TEMPO PRA DESCULPAS"
null pegou
na mão de
null e
começou a sair correndo
de novo arrastando a amiga junto.
"Cara, de que hospício essas malucas saíram?"
"Olha, eu não sei de qual, mas vou tentar saber
rápido. Eram malucas bem
atraentes"
"Se mata,
null, você viu aquela outra que estava gritando?
Completamente
desequilibrada"
"Aposto que você pegava uma desequilibrada daquelas,
null"
null riu.
"Se só eu tivesse muita vodka nas idéias."
null riu e
de repente ficou sério
novamente "Elas falaram algo sobre seqüestro?"
"Não sei, não entendi bem, mas eu sei que citaram
o nome Vitor"
"Seria burrice deixar elas correrem por aí sozinhas?"
"Sinceramente, não faço a menor idéia,
porque elas parecem mentalmente
instáveis"
null riu
"Ok, vamos atrás
delas."
null e
null correram
um pouco e
avistaram
null, agachada, logo a frente, amarrando o sapato.
"EU MANDEI VOCÊ ARRANCAR ESSE SAPATO IDIOTA!"
null gritava
com ela.
"Ainda dá tempo de voltar, cara."
null falou
com
null.
"Eu gosto de meninas irritadas"
null riu e
se aproximou das
duas.
"AH NÃO, QUE QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO
AQUI DE NOVO?"
null gritou
na cara de
null.
"Errm, não tenho certeza"
null respondeu.
"Frouxo."
null riu
"Viemos ajudar a
recuperar o Vitor."
"Eu por acaso pedi por um herói? Porque eu não
lembro de ter pedido um
herói! Você pediu,
null?"
null fez
voz de deboche.
"Hmm, não?"
null respondeu
incerta, mas a
verdade que tudo que ela queria era que Tom Welling aparecesse do nada
ali
vestido de Super Homem.
"Eu sei que você está pensando no Tom Welling de
novo,
null, acorda do seu transe. Não reparem, ela tem
uma tara por esse super
heróizinho de meia tigela."
null desdenhou
e ajudou
null a se
levantar.
"Táxi?"
null perguntou.
"É, acho que sim, podemos fazer tipo um City Tour, pra achar
o cara que levou
meu Victinho"
null encheu
seus olhos de
lágrimas.
"Nós estamos de carro"
null mostrou
as chaves pra
elas.
"Esnobes!"
null fez
sinal negativo com a
cabeça.
"Isso foi a gente oferecendo ajuda, querida."
null riu e
null pegou
as chaves da mão de
null.
"Ótimo, aonde está a carroça?"
null perguntou
e
null foi
na frente, fazendo um
sinal pra segui-lo.
Você mal conheceu eles, e tá pensando entrar
dentro de um carro com
ambos?"
null cochichou
no ouvido de
null.
"O que tem demais?"
null perguntou
não vendo nada
demais naquilo.
"O que tem demais?"
null pareceu
incrédula "Você
atropela os caras, eles correm atrás de você e do
nada oferecem o carro?"
"Sim, e daí?"
"
, ACORDA PORRA"
null deu
um tabefe na cabeça
dela.
null e
null que
estavam mais a frente
pararam e ficaram olhando para as duas.
"Se
você
me der outro tapa desse eu juro que finco minha mão na sua
cara"
null levantou
a mão e fechou
"eles não vão seqüestrar a gente, e
outra eu quero o meu Victor Hugo de
volta"
"Então você vai sozinha"
null deu
de ombros e ameaçou a
voltar.
null correu
até ela e a puxou
pelo cabelo.
"ME LARGAAAAAAAAAAAAAA..."
null se
debateu tentando se
soltar.
"Você vai comigo, nem que seja amarrada"
null apertou
mais as mãos em
volta do cabelo da amiga.
null e
null continuaram
parados vendo
aquela cena, pela cara deles não sabiam se estavam rindo ou
um tanto assustados
com elas.
null abriu
um sorriso e voltou
a andar.
null não
viu alternativa e a
acompanhou emburrada.
"Qual é o carro?
null perguntou
rolando os
olhos pela rua.
"Me dá as chaves que eu te mostro qual é"
null falou
parando de frente
pra ela "não vou deixar você abrir meu lindo carro
que ganhei ontem"
"Eu estou reconhecendo vocês de algum lugar"
null coçou
a cabeça e encarou
os dois.
"Erm, nós?"
null abaixou
a cabeça "Talvez
em alguma vida passada"
"
null, é um nome lindo, para um cachorrinho. Quem
sabe ele não foi seu
cachorro em vidas passadas"
null sorriu
irônica e voltou sua
atenção para
null "Dá
pra ser ou tá
difícil?"
null tomou
as chaves da mão de
null e
parou de frente para um
carro e o abriu.
"Quem vai dirigindo?" Ele olhou para
null e
levantou os ombros.
"Não tô afim de dirigir cara"
null desconversou.
"Você não quer que eu dirija sem
habilitação, né?"
null cruzou
os braços.
null estava
ficando
impaciente, enquanto eles tentavam decidir quem iria dirigir os
ladrões se
afastavam mais com o seu Victor Hugo.
"Cara, quebra esse galho"
null tentava
convencer
null.
null colocou
a cabeça pra fora
e ficou observando os dois.
null deu a
volta ficando ao
lado de
null e
começou a bater o pé
freneticamente "antes que ela tente me matar"
"Eu dirijo"
null estendeu
a mão esperando
ele entregar as chaves.
null ergueu
uma sobrancelha e
se afastou um pouco dela.
"Pode deixar, tenho amor à minha vida eu dirijo" Ele falou
entrando
no carro.
"VOCÊ É UM FROUXO, SAI PRA LÁ" Ela
berrou e entrou dentro do carro
empurrando ele para o banco do passageiro.
"
null, olha a educação que eu te dei"
null bufou.
"Ela é agitada, hein?"
null comentou
estático olhando
para
null que
tentava socar a chave
de todos os jeitos no contato do carro.
"Você só tem que pegar a chave direito e enfiar
ela naquele buraquinho,
sabia?"
null abriu
um sorriso amarelo
e apontou para o painel.
"Vou enfiar a chave daqui a pouco eu outro buraquinho seu" Ela falou
baixinho para ele não ouvir.
"
DIRIGINDO?"
null teve
um espasmos lá
atrás.
"O que tem demais?"
null não
entendeu.
null depois
de muita luta
conseguiu acertar o buraco certo da chave e ligou o carro.
"O que tem demais?"
null gargalhou
"Você logo
vai perceber"
null engatou
a primeira marcha
e pisou fundo no acelerador fazendo o carro sair cantando pneu.
Não olhou para
nenhum lado ao entrar em um cruzamento a frente.
null ficou
pálido no banco sem
saber o que fazer. A cara de pavor que
null estava
fazendo fez
null soltar
várias risadas.
"TIRA AS MÃOS DO MEU CARRO"
null gritou
ao ver que ela
passou com o sinal vermelho.
null por
alguns segundos
soltou o volante e engatou a 4 marcha.
null não
se agüentava no banco
de trás de tanto que ria.
null procurava
todos os
melhores lugares para se segurar.
"UHULLLLLL, VAI LÁ,
"
null pulou
comemorando.
"AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! EU QUERO VIVER PRA TOCAR
MUITO
AINDA"
null pareceu
aflito, seu
coração estava quase saindo pela boca e nem notou
direito o que tinha falado.
Mas percebeu que
null ouviu
e lançou um olhar
suspeito para ele.
"Quer que eu segure a sua mão?"
null riu
estendendo a mão pra
ele.
null ficou
sem jeito mas
segurou a mão dela e forçou contra a sua perna.
"OLHA O SINAL VERMELHO, SUA MALUCA"
null começou
a berrar em cada
erro que
null cometia
no trânsito. Até
que por fim ao virarem uma rua, reconheceram os assaltantes dentro de
um carro
preto. Ambos perceberam que eram elas e saíram em disparada
pela avenida.
"VICTORRRRRRRRRRRRRRR, MAMÃE JÁ ESTÁ
INDO TE SALVAR"
null respirou
fundo engatando
a quinta marcha e sem se importar com o restante dos carros em sua
volta.
"Vitor seria quem exatamente ali?"
null perguntou.
"O baixinho na mão do cara SEM VERGONHA FILHO DA
MÃE" Ela respondeu
toda alterada "EU VÔ TE PEGAR, SAFADO" olhou para o carro ao
lado e
apontou o dedo do meio. "NÓS TINHAMOS UM TRATOOO!!!!"
"Ela não é minha amiga"
null se
afundou no banco de
trás tampando a cara.
"Ela é assim sempre?"
null perguntou
sem tirar a
atenção de
null. Não sabia se ficava aflito por estar dentro
do carro com uma maluca
dirigindo ou se aproveitava para se aproximar da amiga que
até então parecia a
mais normal.
"OLHA PRA FRENTE, PORRAAAAAAAAA!
null berrou
segurando o
volante e desviando dos carros.
"Olha aqui seu animal, se você gritar comigo de novo eu
arranco os seus
olhos"
null deu
um beliscão na perna
dele e voltou sua atenção para o
trânsito.
"Amiga.."
null cutucou
o ombro dela
"desde quando você tirou habilitação?"
"E quem disse que eu tirei?"
null disse
em meio de risadas
ao ouvir
null e
null dando
um grito.
"Olha os safados ali"
null apontou
para o carro da
frente.
null pisou
o mais fundo que
pôde no acelerador e começou a perseguir eles.
"VOLTAAAAAAAAAA AQUI, SEUS SAFADOS, ME DEVOLVE O MEU VICTOR"
"Alguém faz ela parar, eu quero descer"
null voltou
a segurar a mão de
null e fez
uma cara de súplica
e medo ao mesmo tempo.
"Pára de ser frouxo, garoto"
null olhou
ele pelo retrovisor
e não sabia de onde, mas conhecia aquele rosto. "vem
cá, eu não te conheço
de algum lugar?"
"Vai falar que ele também foi seu cachorro em vidas
passadas?"
null riu.
"Cadê a droga do meu celular"
null falou
irritado tentando
procurar algo em todo o painel do carro "aonde eu deixei ele, merda"
"Vai ligar pra quem?"
null perguntou
tateando o
painel o ajudando.
"Ibama, hospício, polícia, corpo de bombeiros,
fbi, tudo o que for
possível pra salvar a gente de você"
"Ai, agora ela mata ele"
null tampou
a cara e fingiu
não estar ouvindo os berros de
null com
ele.
"Então.."
null se
virou pra ela e tentou
puxar assunto "como você controla a sua amiga? tem alguma
injeção ou algo
do tipo?"
"É que você não viu ela de TPM, e ainda
mais que levaram o Victor"
null se
virou também prestando
atenção no rosto do garoto.
"Quem é Victor?"
nullperguntou curioso.
"Ah é..."
null começou
a falar quando
foi interrompida com uma freada brusca. Ela foi com o corpo todo pra
frente e
null foi
do mesmo jeito.
null estava
sem sinto de
segurança e bateu a testa no vidro com toda
força.
null nem
se importou com o que
havia acontecido com eles e voltou a dirigir.
"VOLTA AQUIIIIIIIIII"
null começou
apertar a buzina
e todos os carros começaram a buzinar e a xingar ela.
"Sua barbeira, lugar de mulher é no fogão"
Algumas pessoas começaram
a gritar dos carros.
"Mas hein? O que foi que ele disse?"
null franziu
a testa.
"Ele disse que lugar de mulher é no fogão"
null riu.
"VAI PENTEAR MACACO, SEU IDIOTA"
null colocou
a cabeça pra fora
e começou a responder todos os insultos.
null ficou
nervosa com o que
estava ouvindo e abaixou o vidro ao seu lado e entrou no embalo de
responder
também.
"SEU LUGAR É NO ZOOLÓGICO, SEU VIADOOOOOOO" Ela
gritou fazendo gestos
com as mãos.
null ficou
estático no banco.
Há poucos minutos estava achando ela a mais normal e agora
seu conceito havia
mudado.
"Alguém me salva pelo amor de Deus"
null começou
a choramingar.
Virou o rosto de lado e viu o carro preto com os dois homens passando
sem nem
ao menos pensar abriu o vidro e começou a gritar "DEVOLVE O
MALDITO VITOR
PRA ELA, ANTES QUE A GENTE MORRA!"
"Olha, entrou na onda, hein"
null deu
uma piscadela pra
ele.
"Claro, se eu não entrar na onda não saio vivo
daqui"
null olhou
pro carro do lado,
olhou pra cara de
null deu
um respiro bem forte
e disse "Me desculpa pelo o que eu vou fazer, você
é um xuxu, mas o Victor
ainda é mais importante" pisou no acelerador e jogou o carro
na frente do
carro dos assaltantes.
"AI MEUS DEUS, EU VOU MORRER!"
null gritou
no banco de trás e
se jogou em cima de
null.
"Você nunca viu ela dirigindo de verdade, isso aqui
não é nada"
null abraçou
null que
tremia muito.
"Você não fez isso"
null estava
com o os olhos
fechados falando com uma voz muito baixa. "Você
NÃO FEZ ISSO"
"Do que você está reclamando, menino? VAI
LÁ ATRÁS DESSE TROMBADINHA! O
carro nem bateu, pô!"
null abriu
a porta do carro e
saiu mais vermelho que tomate. Viu que os caras tentaram fugir, mas
não
entendeu porque dois caras estavam no carro e dois caras tentavam
fugir.
Afinal, onde estava o pequeno Vitor? Saiu correndo e pegou um dos caras
pela
blusa. Jogou o cara no chão e sentou em cima dele.
"Eu quase perdi o meu carro por sua causa. Não, melhor, EU
QUASE MORRI POR
SUA CAUSA."
null pegou
na gola da camisa
do cara que tentava não olhar diretamente para ele. "Com a
raiva que eu tô
aqui eu posso te matar agora mesmo, aliás, pelo menos te dar
muita porrada
porque se eu olhar praquela garota dentro do meu carro eu vou matar
é ela.
Agora você vai com muito cuidado me dizer ONDE
ESTÁ O MALDITO VICTOR?"
"CADÊ MEU VICTOR?"
null correu
olhando de todos
os lados. O outro cara saiu em disparada pela calçada.
null, furiosa, não deixaria o assaltante fugir
mais uma vez. Juntou todas
as forças que restavam em seu corpo e começou a
correr.
"VAI LÁ, AMIGA, ACABA COM ELE"
null gritou
animando ela. O
ladrão já estava um tanto ofegante e dava para
perceber que estava muito
cansado. Foi aos poucos diminuindo o ritmo e com isso
null aumentava
ainda mais o
seu. A poucos centímetros dele de súbito jogou o
seu corpo em cima do dele e o
fez cair no chão. Começou a se debater e a
chutá-lo. Não sabia onde estava
acertando, mas soltava golpes para todos os lados.
"PÁRA, PÁRA, EU ME RENDO" Ele falou alto tentando
se desvencilhar dos
golpes.
"SE RENDE? SEU SAFADO"
null continuou
a socar ele com
força. Pegou uma vara que estava no chão ao seu
lado e começou a descer nele.
Estava tão furiosa de raiva que foi preciso
null e
null para
tirá-la de cima
dele.
"Desse jeito você vai matar o cara"
null a
segurou contra o seu
corpo e
null correu
para dar um chute
entre as pernas do ladrão que tentava se levantar.
"Fica na sua aí, se não solto a fera" Ela falou
balançando a cabeça.
null vinha
vindo com o segundo
cara. Parou por um segundo para rir da cara de espanto que o outro
estava no
chão.
"É amigo, pelo jeito você deve ter apanhado feio"
Ele comentou entre
gargalhadas.
"CADÊ O MEU VICTORRRRRRRRRRRRRRRRRR?"
null tentou
se livrar dos
braços de
null e
partir pra cima do cara
de novo "EU VOU TE MATAR, NÓS TÍNHAMOS UM TRATO"
"Que Vitor sua louca?" o assaltante que estava no chão olhou
pra ela.
"O Vitor não está com você?"
null perguntou.
Segundos depois uma viatura da policia havia chegado e uma
multidão estava em
volta deles.
Um policial se aproximou algemando os dois assaltantes, mas
null não
deixou.
"Ele só vai sair daqui depois que devolver as coisas da
menina e falar onde
está o Vitor!"
null ficou
pálida, depois
disso tudo ele ainda não havia entendido que Vitor na
verdade era Victor Hugo,
sua bolsa de estimação. Ficou com medo de
descobrir qual seria a reação do
rapaz.
"É... faz o favor querido, vem aqui comigo."
null o
puxou para atrás de um
carro. "Então, primeiro, prazer,
null."
"Nossa, é verdade. Prazer,
null."
"Prazer, xuxu, então, eu meio que preciso te explicar uma
coisa, você é um
amor de pessoa sabe.."
null passou
a mão do rosto
dele, tirando um fio de cabelo que estava nos olhos do menino. "Mas...
você não entendeu muito bem. Victor na verdade
é Victor Hugo e..."
null foi
interrompida por um
grito de
null.
"EU QUASE MORRI POR UMA BOLSA??? EU DAVA UMA BOLSA NOVA PRA ELA!!!!!"
"Do que ele está falando?"
null olhou
pra ela vermelho
mais uma vez.
"Do Victor..."
null mordeu
a boca.
"Diz que o Victor é um hamster escondido na sua bolsa."
"Qual resposta vai fazer eu sair ilesa daqui?"
"Nenhuma..."
"Temos policiais no local, você não vai querer ser
preso vai?"
"ERA SÓ UMA BOLSA?"
"Não! Era uma bolsa que custa 3 salários meus!
Você sabe o que é
isso?"
"Sei! E também sei que a minha vida custa muito mais que a
sua!!"
"Aí você já está ofendendo.
Não tem modos não mocinho? É a assim
que você
trata a sua mãe também? Porque se for,
é uma pena que eu não tenha tacado o seu
queridíssimo carro NO POSTE! QUEM VOCÊ PENSA QUE
É PARA FALAR ASSIM COMIGO?
LOGO EU QUE ACABO DE SOFRER EMOÇÕES FORTES, EU
QUASE MORRI SABIA?"
"Você é louca..."
null saiu
dali e foi andando
em direção de
null.
"Uma bolsa?"
null balançou
a cabeça,
incrédulo.
"Erm, então néh"
null estava
sem jeito. Não
sabia aonde enfiar a cara de tanta vergonha.
"Nahhhh"
null levantou
a mão em sinal
de stop "não fala mais nada, eu quase morri, sentei no seu
colo de tanto medo,
me senti um idiota e tudo por causa de uma bolsa?"
"Eu já me apresentei?"
null tentou
desconversar a
abriu um meio sorriso.
"VOCÊ NÃO ME DEIXA FALANDO SOZINHA"
null veio
gritando atrás de
null.
"Eu preciso ir embora, sair de perto dela"
null bufou
encostando-se no
carro.
"Erm, desculpa"
null tentou
se desculpar e fez
uma cara de cachorro que caiu da mudança "a gente tava meio
afobada,
violência, desespero... sabe?"
"Não sei"
null foi
estúpido.
"Olha,
null, ainda está aqui o endereço
daquele carinha lindo"
null comentou
tirando um papel
de dentro da bolsa "como é bom estar de volta com ela entre
os meus
braços, combina tanto com o meu sapato"
"Alguém me segura senão vou perder a
cabeça e partir pra cima dela"
null lançou
um olhar mortal
pra ela.
null deu
de ombros ignorando e
saiu desfilando com a sua bolsa.
"Então, vou indo..."
null sorriu
timidamente e
acenou com a mão.
"Espera..."
null se
adiantou e parou de
frente pra ela "pega o meu telefone, qualquer dia desses, me liga"
"Tudo bem, e me desculpa por tudo mesmo"
"Relaxa, acidentes acontecem sempre e mal entendidos também"
null sorriu
e deu um beijo na
bochecha da garota.
null, ainda de cara fechada, apenas acenou com a
cabeça e ambos voltaram
para o carro.
"Nunca mais na vida, vou pensar em sair com você"
null voltou
ao lado da amiga e
começaram a andar de volta para as lojas.
"Você pode falar o que for, pelo menos o Victor ainda
está comigo"
null soltou
uma risada e pulou
em cima de
null toda
feliz.
null resolveu
não levar o
assunto mais adiante e caiu na risada junto com ela.
"
, QUER SANDUÍCHE FEITO COM MUITO AMOR E
CARINHO?"
null gritou
da cozinha.
"NÃO! ME DEIXA TOMAR BANHO EM PAZ, MULHER!"
null desandou
a rir.
null não
era uma pessoa que
tinha muita noção das coisas.
null se
sentou no sofá com seu
super sanduíche na mão e o controle remoto na
outra, ligou a TV e ficou
passando canais.
"filhodamãenaomefalouqueerafamoso!!!!!"
null falou
sem respirar "
, CORRE AQUI!!!!!!"
"O que foi agora?"
null apareceu
na sala só de
toalha.
"Seu homem ta na TV!"
"Tom Welling?"
"Não, o cara do carro, o medroso!"
"filhodamãe!"
null se
sentou no sofá e
aumentou a TV.
"Mas,
null, você parece um pouco aborrecido hoje."
"Não estou não, é só que
passamos por uma loucura hoje, achei que nem ia
chegar vivo aqui"
"Pó, nem me lembra cara... A verdade é que
só dá maluco nesse mundo"
"MALUCO?
ELE ME CHAMOU DE MALUCA?"
null gritou
"Shii, quero ouvir, doida."
null deu
um tapa nela.
"Aé?
E
vocês podem nos contar o que houve?"
"Bom, quer uma versão resumida? Quando uma mulher falar que
levaram seu Victor
embora, simplesmente ignora e deixa ela chorar sozinha!"
null comentou
e
null caiu
na risada.
"Tudo bem, nós não entendemos muito bem... Mas
parece que esse Victor
deixou vocês bem irritados."
"Pensando melhor, até que foi uma
situação engraçada, pensa
aí,
null... Você teve a maior aventura da sua vida
hoje."
null riu.
"Maior? Espero que sim, não quero passar nunca mais por algo
maior do que
isso."
"EU
VOU
LIGAR PRA ESSE DIFAMADOR!!!!!"
null correu
pro quarto
"CADÊ A DROGA DA SUA BOLSA,
?"
"Ah sim, a sua bolsa é Victor, mas a minha é uma
droga? Vai ficar sem o
telefone dele!"
"ACHEEEEEIIIIII"
"O programa acabou sua idiota! Perdi o final!"
null se
levantou irritada e
voltou para o banheiro.
"Tem preferência de aonde encontrar ele?"
"Pára de ser babaca, eu não vou me encontrar com
ele"
null tacou
a porta do banheiro
com força e começou a cantarolar.
"Claro que vai"
null abriu
um sorriso maldoso
e se jogou no sofá "eu só preciso achar o
telefone, aonde será que fica o
telefone nessa casa?"
"Tá falando sozinha,
null?"
null gritou
de dentro do
banheiro.
"Não, tô conversando com o microondas"
null tateou
o sofá e
finalmente encontrou o bendito telefone.
"Alô?
null? Tudo bem meu lindo? Então , aqui
é a ... hmm..
null, eu sei que você deve estar meio puto comigo,
mas será que dava pra
gente tomar um café hoje? Na StarBucks daqui meia hora?
Ótimo, tchau."
null nem
teve tempo de falar
nada, desligou o celular e ficou olhando para
null.
"Quem era?" Ele perguntou.
"Adivinha"
null riu.
"Não faz essa cara, que só de pensar que pode ser
uma daquelas duas
ma..."
"Exatamente"
null interrompeu
ele afirmando
com a cabeça "daqui a meia hora na StarBucks"
"Boa sorte"
null deu
um pequeno tapa no
ombro dele "quero distância dessas garotas"
"Pode ir parando aí, você vai comigo"
null o
puxou pela camisa e
saiu arrastando ele até o carro.
null tentou
se debater, mas
null era,
sem dúvida, mais
alto e mais forte que ele.
Já na StarBucks,
null e
null sentaram
em uma mesa bem
no canto escondida. Estava bem nítido que
null estava
um tanto nervosa
com a amiga.
null por
sua vez fingia que
não estava acontecendo nada.
"Eu te mato.."
null começou
a resmungar
tomando um café.
"Cala a boca e bebe isso"
"Não me manda calar a boca,
null"
null jogou
uma colher na
direção dela e acertou sua cabeça.
"Você tem certeza que quer me provocar?"
null ergueu
uma das
sobrancelhas e fitou
null.
null e
null logo
chegaram. Ambos
estavam de óculos escuros e andavam sem olhar para os lados.
Avistaram as duas
sentadas e discutindo. Sem dúvida brigas entre as duas era
comum demais.
"Erm, Olá..."
null chegou
perto delas, cumprimentando.
null se
ajeitou na cadeira e
null deu
um pulo se pondo de pé.
"Por
que ele veio?"
null apontou
para
null que
estava mais atrás.
"eu disse você e não ele"
"Pára de ser sem educação"
null se
levantou e foi até
null "Tudo
bem? Mais
tranqüilo?"
"Obrigado por perguntar"
null mandou
língua pra
null "eu
estou bem e
você?"
"Tudo ótimo"
null sorriu.
"Você já sabe o que fazer"
null cutucou
a amiga e a
empurrou para perto de
null.
"MAS HEIN?"
null não
entendeu.
"Oi.."
null abriu
um sorriso maroto
ao vê-la.
"Opa,
null.."
null ficou
toda sem jeito.
null ao
lado comemorou dando
alguns pulinhos. "vamos sentar e tomar algo?"
"Claro vamos, sim" Ele concordou com a cabeça e se sentou. "
null e
null? vão se sentar ou não?"
"Vou si..."
"VAI NADA!"
null interrompeu
segurando
null pelo
braço "vamos
tomar um ar"
"Ar?"
null franziu
a testa.
"Fica tranqüilo não vou tentar te matar duas vezes
seguidas no mesmo
dia"
null desatou
a rir e o puxou
para um canto.
"Se eu não voltar dentro de alguns minutos é
porque ela me matou"
null mandou
um ok pra eles e
seguiu
null.
"Esses dois são um problema juntos"
null riu
tentando não olhar
para
null.
"Sua amiga é doida! Mas você..."
null sorriu
"Você é muito
legal"
"Sou nada, você só está falando isso
pra me pegar."
null falou
rapidamente e
null ficou
pálido.
"Ah, desculpa, é..."
"Tô brincando, bobo, eu gosto de deixar as pessoas sem o que
falar"
ela riu e
null a
acompanhou.
"Mas... hmm.. Você acha que a gente poderia sair mais vezes?"
"Sair mais vezes? Pra quê? Nós já
estamos aqui agora, por quê não
aproveitar?"
null piscou
e se aproximou um
pouco dele. "Você ficou tímido de repente?" ela
riu.
"Por que eu ficaria?"
null passou
a mão em seu rosto
e aproximou a sua cabeça da dela.
"Não vai ser tão fácil assim,
você sabe né?"
null virou
seu rosto um pouco,
deixando o beijo de
null pegar
no canto de sua
boca.
"Quer apostar que vai?"
"Tá me chamando de fácil?"
null riu.
"Não, tô falando que eu sou charmoso demais"
null se
aproximou de
null mais
um pouco e deu uma
mordidinha na orelha dela.
"Isso já é golpe baixo, meu caro colega." Ela riu
"Sua blusa também é golpe baixo comigo, mas
você não está me vendo
reclamar, está?"
null colocou
sua boca bem
próxima da de
null, esperando o menino fazer alguma coisa.
"Eu posso ficar aqui o dia todo, eu sou charmoso, você
não vai me
resistir"
null disse
e
null mordeu
a própria boca.
"Eu também posso ficar aqui o dia todo, mas fazendo algo um
pouco mais
diferente"
null disse
e ao terminar
encostou seus lábios nos de
null, entregando-se totalmente ao beijo.
null puxava
a cadeira da
menina pra mais perto da dele, até um encostar na outra,
null passou
uma perna por cima
do colo de
null, mas ao mesmo tempo sem sair da sua.
null segurou
na cintura da
menina e tentou pôr sua mão dentro da blusa dela.
"Estamos numa cafeteria de respeito, xuxu" ela riu e ele encostou a
cabeça no ombro dela.
"Muita gente está olhando?" ele cochichou.
"Só um casal de idosos" ela riu muito alto.
"Quer me encontrar no banheiro?" ele mordeu o canto da boca olhando
pra ela.
"Ahhh, senhor
null... ok, vamos" ela piscou pra ele que se levantou.
"O
que
você está planejando?"
null cruzou
os braços e parou
de frente pra ela.
"Eu?"
null perguntou
desviando o
olhar do dele. ‘Que olhos’ ela pensou consigo
mesma, não queria assumir para si
mesma. Mas
null era
realmente
interessante. Pena que era chato demais e dava muito
escândalo.
"Você mesma, me puxou para um canto deixando os dois
sozinhos, algo você
tem em mente"
"Pára de viajar garoto"
"Sabia que você é o tipo de garota que me chama
atenção"
null encostou
uma mão na
parede e ficou a poucos centímetros do rosto de
null, ela respirou fundo e tentou se desvencilhar dele.
Há poucas horas
atrás ele era um cara por quem tinha pegado raiva. Mas agora
parecia tão
sereno. Tão menino, aqueles lindos olhos fixantes.
"E você é o tipo de garoto que acha que todas as
mulheres morrem por
você"
"Não acho que elas morre por mim, só acho que eu
posso tentar ter todas
que eu quero"
"Como você é ridículo"
null deu
um passo pra frente,
mas ele a segurou pelo braço e a forçou contra a
parede "o que você esta
pensando em fazer?"
"O que você acha? se roubaram o Vitor de você hoje,
vou tentar te roubar
outra coisa" Ele mal acabou de falar a partiu para um beijo deixando
null sem
reação alguma. Ela
apenas correspondeu aos beijos,
null pressionava
a cada
instante seu corpo ao dela. Algumas pessoas ficaram olhando. Mas os
dois nem
estavam vendo. Continuaram se pegando em meio de todo mundo.
null desceu
as mãos pelas
costas dele e segurou no cós da sua calça.
null mexia
os lábios em volta
dos dela e às vezes dava pequenas mordidas. Separaram o
beijo por um segundo e
ficaram se olhando.
null sorriu
divertida e o
puxou novamente.
"Maluca..." Ele disse entre um beijo e outro.
"Você não viu nada da maluca ainda"
null abriu
um sorriso maroto e
mordeu de leve os lábios dele.
"Quero que você me mostre então..."
null cochichou
no ouvido dela
e lhe deu uma pequena mordida na orelha que fez
null se
arrepiar.
"Pra você ter tudo isso, basta ser um menino comportado"
null levou
os lábios até o
pescoço dele e deu uma mordida de leve.
"Quer conhecer meu apartamento?"
null fez o
convite.
null ficou
assustada mas
balançou a cabeça aceitando.
"Mas só vou com a
null, pra você não tentar fazer algo"
"Faço algo com você e com ela se
possível" Ele riu e recebeu um beliscão
dela.
null jogou
uma mecha de cabelo
dela de lado e deu pequenos beijos pelo seu rosto.
null fechou
os olhos e se
encostou novamente na parede.
null trilhou
os beijos até os
lábios e voltaram a se beijar ferozmente.
Ficaram durante mais alguns minutos se beijando e trocando
provocações. Pareciam
nem se lembrar do que havia acontecido à tarde, de todo o
escândalo e de toda a
confusão em que ambos estiveram envolvidos.
null e
null entraram
na loja e viram
null levantando
da cadeira.
"Aonde você vai?"
null perguntou.
"Hm, banheiro?"
"Amiga, seu cabelo tá bagunçado demais"
"Tá nada!"
"Estamos querendo ir lá pra casa. Pedimos uma pizza e vemos
um filme, que
vocês acham?"
null riu e
perguntou pros dois
que se encontravam agora sentados.
"Por mim tudo bem"
null e
null responderam
na mesma
hora.
"Então vamos"
null pegou
na mão de
null e
saiu puxando-o
novamente para fora.
"Será que não existe nada mais de paz entre esses
dois? Só
violência?"
null riu
apontando para eles.
"Talvez seja essa a forma pra eles darem certos juntos"
Já
na parte
de fora, começaram a andar e a rir do que havia acontecido
à tarde. Ninguém
acreditava ainda que aquela confusão tinha sido iniciada com
um roubo de uma
bolsa e depois todos achando que era um seqüestro de um
menino.
null escutou
seu celular tocar
e parou por um momento para atender.
O sinal estava péssimo e ela se afastou um pouco dos
três e andou até um certo
ponto da guia da calçada, não estava ouvindo
direito a pessoa. Tirou o celular
do ouvido e estendeu ele a sua frente tentando ver qual era o
número que estava
no visor. Sem ao menos pensar um cara de bicicleta passou com toda a
velocidade
e arrancou o celular de sua mão.
"PEGA
LADRÃO, PEGA LADRÃO!"
null gritou
e do nada começou
a correr atrás do cara que estava se afastando mais e mais.
null,
null e
null se
entreolharam e levaram
a mão na cabeça não acreditando nisso.
Depois de soltarem algumas risadas,
acharam melhor correr atrás dela. Algo em comum passou pela
cabeça deles
naquele momento, aquilo parecia que já havia acontecido.
The End.
Obs: Finalmente nosso querido Victor foi salvo, mas agora comente e diga para nós o que achou dessa aventura.
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