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Obs: Antes da leitura, só queria deixar registrado uma coisa. Essa fiction foi escrita na madrugada de sábado. Ambas as escritoras morrendo de sono e  querendo fazer algo de divertido em uma internet tediosa. Nada melhor do que escrever uma fiction, não acham? Não sabemos se  saiu alguma coisa, pois a junção Manoela e Viviane tende a  ser perigosa. Agora se ajeitem na cadeira que pela frente vem muita "asneira".

 

"Se você comprar mais um par de sapatos eu juro que pego um táxi e vou pra casa" null falou pra null enquanto ela olhava uma vitrine.
"Que saco, null, você vive me controlando!"
"Como assim? Só porque eu sou R-E-S-P-N-O-S-Á-V-E-L?"
"Você não é responsável, e também não é muito boa de soletrar. Agora me deixa gastar o MEU DINHEIRO!"
"Você tá pedindo por um soco, amiga."
"E você por um chute" null virou as costas e arregalou os olhos. " null"
"Ai, meu Deus"
"Chega de falar e me dá logo essa bolsa" um homem tentava puxar a bolsa que estava com null.
"Ah não dou mesmo, meu bem! Isso aqui é uma Victor Hugo, você sabe quanto custa isso? Pois é, não sabe. Nem sonhando muito você compra uma dessas e nem eu, portanto não vou te dar a única bolsa que vale ouro pra mim pra você!" null segurava com uma mão a bolsa e a outra apontava seu indicador na cara do assaltante.
"Amiga, xuxu da minha vida, essa não é a hora de você dar uma de machona, vem vindo mais um cara atrás dele." null tentou sussurrar no ouvido da minha amiga, mas foi interrompida por um grito.
"DÁ PRA VOCÊ PARAR DE FALAR NO MEU OUVIDO? EU ODEIO QUE FALEM NO MEU OUVIDO! E VOCÊ PODE LARGAR A MINHA BOLSA! ELA É MINHA!!!!!" null tentou puxar de novo a bolsa dela " null, dá pra FAZER ALGUMA COISA?"
"O que você quer que eu faça?"
"Sei lá! Começa a gritar!!!!"
"Eu grito alto ou baixo?" null começou a rir. O cara ficou parado com a mão na bolsa de null observando as duas e as achando um tanto estranhas.
"GRITA, PORRA" null se descontrolou.
"Olha moça, se você gritar vai ser pior eu posso machucar a sua amiga" Ele disse. null franziu a testa e cruzou os braços não se intimidando com ele. "Não pense que eu estou blefando". null continuou na mesma posição só que agora estava batendo o pé freneticamente.
"Olha aqui" null foi até ele balançando o dedo indicador "se você está pensando em me tirar esse prazer machucando a minha amiga, você está muito enganado. A única que pode machuca-la sou eu"
" null, isso não é hora para sentimentalismo, manda ele soltar a minha bolsa logo" null disse impaciente tentando puxar com força a bolsa da mão dele. Ao fazer isso pôde ver dentro do seu casaco uma arma. "Quer saber, nem quero mais essa bolsa"
"COMO ASSIM NÃO QUER?" null arregalou os olhos surpresa.
"O que tá pegando aqui?" O outro cara aproximou encostando-se em null.
"Opa opa, olha aonde você se encosta, rapá" null se limpou de alguma coisa e foi do outro lado ficando ao lado de null.
"Eu posso pegar apenas meus documentos, celular, carteira, cartões de crédito?" null perguntou lançando um olhar de súplica para os dois.
"Não esquece do dinheiro, talões de cheque e o endereço daquele carinha lindo de domingo" null suspirou.
"Mas ele passou o telefone dele pra mim e não pra você"
"Ele passou para nós duas, tudo o que é seu é meu e tudo o que é meu não é seu, certo?" null deu de ombros e olhou para o lado oposto da rua.
"Tá, aonde tão essas coisas? Eu mesmo pego antes de levar a bolsa" Ele disse se adiantando e abrindo a bolsa.
"Hm, dentro do zíper, mas poxa deixa a bolsa aqui também, é uma Victor Hugo" null deu as coordenadas e o segundo homem não tirou atenção de null.
"Você por acaso está negociando com os assaltantes?" null desatou a rir "Eu não acredito"
"Cala a boca ele pode ser idiota e cair" null deu um cutucão nela. Ao ouvir isso o ladrão puxou com toda a violência a bolsa dos braços de null a fazendo desequilibrar e cair em cima de null.
Os dois rapazes saíram correndo muito rápido com a bolsa de null, as deixando no chão fazendo um escândalo.
"Tipo assim, amiga, DÁ PRA SAIR DE CIMA DE MIM?" null deu um tapa na cabeça de null.
"PEGA LADRÃO, PEGA LADRÃO!" null gritou ainda em cima de null.
"Ta, agora é: DÁ PRA SAIR DE CIMA DE MIM E PARAR DE GRITAR?"
"Eles levaram o Victor, null" null falou cheia de lágrimas nos olhos. "O Victor é como se fosse da família".
"Faz alguma coisa, mas de preferência, SE MEXE!" null empurrou a amiga de cima dela. null, num ato meio desesperado, levantou e saiu correndo na direção que os assaltantes foram.
"Me espera!!!" null levantou e saiu correndo atrás da amiga.
null corria que nem uma maluca atrás deles. Algumas pessoas assistiam assustadas àquela cena com os gritos e com a correria que estava na calçada. null vinha correndo logo atrás da amiga toda destrambelhada e derrubando metade das pessoas que estavam paradas. Os ladrões perceberam que estavam levando vantagem em cima delas e continuaram a correr. null parou para tirar os sapatos e null quase sem fôlego conseguiu alcança-la.
"Dá próxima vez, me espera" null encostou na parede e colocou a mão no peito.
"Frouxa" null falou dando de ombros e começando a correr de novo. null choramingou e começou a correr atrás dela novamente.
"ME ESPERAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA" null gritava desesperada "SOCORROOOOOO, LEVARAM O VICTOR"
"MEU VICTORRRRRRRRR" null gritou do outro lado. Depois de muito correr, null finalmente conseguiu chegar ao mesmo ritmo que ela. As duas desembestaram e começaram a correr com todas as forças, passando no meio de algumas pessoas que estavam paradas e tropeçando em algumas coisas no chão. Os ladrões olhavam para trás e davam bastante risada da cara delas. null foi ficando cansada e diminuiu o ritmo, null parecia estar com gás e continuou correndo se adiantando e passando na frente dela.
"FILHO DE UMA ÉGUA, QUANDO EU TE PEGAR EU VOU TE PICAR E DEPOIS VENDER SEUS ÓRGÃOS NO MERCADO NEGRO" null gritou morrendo de raiva. null parou por uns segundos e olhou para a amiga assustada. Ao voltar sua atenção para o local que estava correndo deu de cara com duas pessoas que estavam saindo de uma loja. null, ao invés de parar, continuou e bateu de frente com eles. Todos os quatros caíram no chão um em cima do outro.
"MAS QUE TROÇO É ESSE NA FRENTE?" null berrou se jogando de lado.
"Troço?" Uma das pessoas se ajeitou no chão e começou a se limpar "Ela me chamou de troço?"
" null, amiga, você anda tão histérica" null falou calmamente "Não chame esses....". Ela parou de falar e analisou os dois rapazes que estão no chão á sua frente "esses moços de troços que ficam no caminho e derrubam as pessoas"
"SUAS LUNÁTICAS, MALUCAS, OLHEM PRA ONDE ANDAM" O outro alterou a voz nervoso.
"NÃO GRITA COMIGO, INDIOTA, VOCÊ QUEM FICOU NA MINHA FRENTE" null se alterou e tentou partir pra cima dele.
"Indiota?" null ergueu uma sobrancelha e olhou pra ela.
"Indiota?" O carinha que estava na sua frente começou a rir.
"INDIOTA É VOCÊ, SUA INGUINORANTE" Ele tentou gritar, mas logo começou a rir.
"DO QUE VOCÊ TÁ RINDO, ANIMAL?" null continuou alterada e gritando. Algumas pessoas começaram a se aglomerar em volta dos quatros que ainda estavam no chão.

"Erm, dá pra você se acalmar?"

"ME ACALMAR? LEVARAM O VICTOR E VOCÊ PEDE PRA EU ME ACALMAR?"
"O VICTOR" null deu um pulo se colocando de pé.
"Que merda" o garoto se levantou e colocou a mão na cabeça "nunca mais ando na calçada. Na rua, apesar dos carros, deve ser mais seguro"
"Ele me chamou de merda?" null se virou para null apontando para o rosto dele.
Acho que sim" null falou ajudando o outro a se levantar "me desculpe, levaram o Victor Hugo e minha amiga está desolada"
"EU NÃO TENHO TEMPO PRA DESCULPAS" null pegou na mão de null e começou a sair correndo de novo arrastando a amiga junto.
"Cara, de que hospício essas malucas saíram?"
"Olha, eu não sei de qual, mas vou tentar saber rápido. Eram malucas bem atraentes"
"Se mata, null, você viu aquela outra que estava gritando? Completamente desequilibrada"
"Aposto que você pegava uma desequilibrada daquelas, null" null riu.
"Se só eu tivesse muita vodka nas idéias." null riu e de repente ficou sério novamente "Elas falaram algo sobre seqüestro?"
"Não sei, não entendi bem, mas eu sei que citaram o nome Vitor"
"Seria burrice deixar elas correrem por aí sozinhas?"
"Sinceramente, não faço a menor idéia, porque elas parecem mentalmente instáveis" null riu "Ok, vamos atrás delas."
null e null correram um pouco e avistaram null, agachada, logo a frente, amarrando o sapato.
"EU MANDEI VOCÊ ARRANCAR ESSE SAPATO IDIOTA!" null gritava com ela.
"Ainda dá tempo de voltar, cara." null falou com null.
"Eu gosto de meninas irritadas" null riu e se aproximou das duas.
"AH NÃO, QUE QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI DE NOVO?" null gritou na cara de null.
"Errm, não tenho certeza" null respondeu.
"Frouxo." null riu "Viemos ajudar a recuperar o Vitor."
"Eu por acaso pedi por um herói? Porque eu não lembro de ter pedido um herói! Você pediu, null?" null fez voz de deboche.
"Hmm, não?" null respondeu incerta, mas a verdade que tudo que ela queria era que Tom Welling aparecesse do nada ali vestido de Super Homem.
"Eu sei que você está pensando no Tom Welling de novo, null, acorda do seu transe. Não reparem, ela tem uma tara por esse super heróizinho de meia tigela." null desdenhou e ajudou null a se levantar.
"Táxi?" null perguntou.
"É, acho que sim, podemos fazer tipo um City Tour, pra achar o cara que levou meu Victinho" null encheu seus olhos de lágrimas.
"Nós estamos de carro" null mostrou as chaves pra elas.
"Esnobes!" null fez sinal negativo com a cabeça.
"Isso foi a gente oferecendo ajuda, querida." null riu e null pegou as chaves da mão de null.
"Ótimo, aonde está a carroça?" null perguntou e null foi na frente, fazendo um sinal pra segui-lo.
Você mal conheceu eles, e tá pensando entrar dentro de um carro com ambos?" null cochichou no ouvido de null.
"O que tem demais?" null perguntou não vendo nada demais naquilo.
"O que tem demais?" null pareceu incrédula "Você atropela os caras, eles correm atrás de você e do nada oferecem o carro?"
"Sim, e daí?"
" , ACORDA PORRA" null deu um tabefe na cabeça dela. null e null que estavam mais a frente pararam e ficaram olhando para as duas.

"Se você me der outro tapa desse eu juro que finco minha mão na sua cara" null levantou a mão e fechou "eles não vão seqüestrar a gente, e outra eu quero o meu Victor Hugo de volta"
"Então você vai sozinha" null deu de ombros e ameaçou a voltar. null correu até ela e a puxou pelo cabelo.
"ME LARGAAAAAAAAAAAAAA..." null se debateu tentando se soltar.
"Você vai comigo, nem que seja amarrada" null apertou mais as mãos em volta do cabelo da amiga. null e null continuaram parados vendo aquela cena, pela cara deles não sabiam se estavam rindo ou um tanto assustados com elas. null abriu um sorriso e voltou a andar. null não viu alternativa e a acompanhou emburrada.
"Qual é o carro? null perguntou rolando os olhos pela rua.
"Me dá as chaves que eu te mostro qual é" null falou parando de frente pra ela "não vou deixar você abrir meu lindo carro que ganhei ontem"
"Eu estou reconhecendo vocês de algum lugar" null coçou a cabeça e encarou os dois.
"Erm, nós?" null abaixou a cabeça "Talvez em alguma vida passada"
" null, é um nome lindo, para um cachorrinho. Quem sabe ele não foi seu cachorro em vidas passadas" null sorriu irônica e voltou sua atenção para null "Dá pra ser ou tá difícil?"
null tomou as chaves da mão de null e parou de frente para um carro e o abriu.
"Quem vai dirigindo?" Ele olhou para null e levantou os ombros.
"Não tô afim de dirigir cara" null desconversou.
"Você não quer que eu dirija sem habilitação, né?" null cruzou os braços. null estava ficando impaciente, enquanto eles tentavam decidir quem iria dirigir os ladrões se afastavam mais com o seu Victor Hugo.
"Cara, quebra esse galho" null tentava convencer null. null colocou a cabeça pra fora e ficou observando os dois. null deu a volta ficando ao lado de null e começou a bater o pé freneticamente "antes que ela tente me matar"
"Eu dirijo" null estendeu a mão esperando ele entregar as chaves. null ergueu uma sobrancelha e se afastou um pouco dela.
"Pode deixar, tenho amor à minha vida eu dirijo" Ele falou entrando no carro.
"VOCÊ É UM FROUXO, SAI PRA LÁ" Ela berrou e entrou dentro do carro empurrando ele para o banco do passageiro.
" null, olha a educação que eu te dei" null bufou.
"Ela é agitada, hein?" null comentou estático olhando para null que tentava socar a chave de todos os jeitos no contato do carro.
"Você só tem que pegar a chave direito e enfiar ela naquele buraquinho, sabia?" null abriu um sorriso amarelo e apontou para o painel.
"Vou enfiar a chave daqui a pouco eu outro buraquinho seu" Ela falou baixinho para ele não ouvir.
"  DIRIGINDO?" null teve um espasmos lá atrás.
"O que tem demais?" null não entendeu. null depois de muita luta conseguiu acertar o buraco certo da chave e ligou o carro.
"O que tem demais?" null gargalhou "Você logo vai perceber"
null engatou a primeira marcha e pisou fundo no acelerador fazendo o carro sair cantando pneu. Não olhou para nenhum lado ao entrar em um cruzamento a frente. null ficou pálido no banco sem saber o que fazer. A cara de pavor que null estava fazendo fez null soltar várias risadas.
"TIRA AS MÃOS DO MEU CARRO" null gritou ao ver que ela passou com o sinal vermelho. null por alguns segundos soltou o volante e engatou a 4 marcha. null não se agüentava no banco de trás de tanto que ria. null procurava todos os melhores lugares para se segurar.
"UHULLLLLL, VAI LÁ, " null pulou comemorando.
"AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! EU QUERO VIVER PRA TOCAR  MUITO AINDA" null pareceu aflito, seu coração estava quase saindo pela boca e nem notou direito o que tinha falado. Mas percebeu que null ouviu e lançou um olhar suspeito para ele.
"Quer que eu segure a sua mão?" null riu estendendo a mão pra ele. null ficou sem jeito mas segurou a mão dela e forçou contra a sua perna.
"OLHA O SINAL VERMELHO, SUA MALUCA" null começou a berrar em cada erro que null cometia no trânsito. Até que por fim ao virarem uma rua, reconheceram os assaltantes dentro de um carro preto. Ambos perceberam que eram elas e saíram em disparada pela avenida.
"VICTORRRRRRRRRRRRRRR, MAMÃE JÁ ESTÁ INDO TE SALVAR" null respirou fundo engatando a quinta marcha e sem se importar com o restante dos carros em sua volta.
"Vitor seria quem exatamente ali?" null perguntou.
"O baixinho na mão do cara SEM VERGONHA FILHO DA MÃE" Ela respondeu toda alterada "EU VÔ TE PEGAR, SAFADO" olhou para o carro ao lado e apontou o dedo do meio. "NÓS TINHAMOS UM TRATOOO!!!!"
"Ela não é minha amiga" null se afundou no banco de trás tampando a cara.
"Ela é assim sempre?" null perguntou sem tirar a atenção de null. Não sabia se ficava aflito por estar dentro do carro com uma maluca dirigindo ou se aproveitava para se aproximar da amiga que até então parecia a mais normal.
"OLHA PRA FRENTE, PORRAAAAAAAAA! null berrou segurando o volante e desviando dos carros.
"Olha aqui seu animal, se você gritar comigo de novo eu arranco os seus olhos" null deu um beliscão na perna dele e voltou sua atenção para o trânsito.
"Amiga.." null cutucou o ombro dela "desde quando você tirou habilitação?"
"E quem disse que eu tirei?" null disse em meio de risadas ao ouvir null e null dando um grito.
"Olha os safados ali" null apontou para o carro da frente. null pisou o mais fundo que pôde no acelerador e começou a perseguir eles.
"VOLTAAAAAAAAAA AQUI, SEUS SAFADOS, ME DEVOLVE O MEU VICTOR"
"Alguém faz ela parar, eu quero descer" null voltou a segurar a mão de null e fez uma cara de súplica e medo ao mesmo tempo.
"Pára de ser frouxo, garoto" null olhou ele pelo retrovisor e não sabia de onde, mas conhecia aquele rosto. "vem cá, eu não te conheço de algum lugar?"
"Vai falar que ele também foi seu cachorro em vidas passadas?" null riu.
"Cadê a droga do meu celular" null falou irritado tentando procurar algo em todo o painel do carro "aonde eu deixei ele, merda"
"Vai ligar pra quem?" null perguntou tateando o painel o ajudando.
"Ibama, hospício, polícia, corpo de bombeiros, fbi, tudo o que for possível pra salvar a gente de você"
"Ai, agora ela mata ele" null tampou a cara e fingiu não estar ouvindo os berros de null com ele.
"Então.." null se virou pra ela e tentou puxar assunto "como você controla a sua amiga? tem alguma injeção ou algo do tipo?"
"É que você não viu ela de TPM, e ainda mais que levaram o Victor" null se virou também prestando atenção no rosto do garoto.
"Quem é Victor?" nullperguntou curioso.
"Ah é..." null começou a falar quando foi interrompida com uma freada brusca. Ela foi com o corpo todo pra frente e null foi do mesmo jeito. null estava sem sinto de segurança e bateu a testa no vidro com toda força. null nem se importou com o que havia acontecido com eles e voltou a dirigir.
"VOLTA AQUIIIIIIIIII" null começou apertar a buzina e todos os carros começaram a buzinar e a xingar ela.
"Sua barbeira, lugar de mulher é no fogão" Algumas pessoas começaram a gritar dos carros.
"Mas hein? O que foi que ele disse?" null franziu a testa.
"Ele disse que lugar de mulher é no fogão" null riu.
"VAI PENTEAR MACACO, SEU IDIOTA" null colocou a cabeça pra fora e começou a responder todos os insultos. null ficou nervosa com o que estava ouvindo e abaixou o vidro ao seu lado e entrou no embalo de responder também.
"SEU LUGAR É NO ZOOLÓGICO, SEU VIADOOOOOOO" Ela gritou fazendo gestos com as mãos. null ficou estático no banco. Há poucos minutos estava achando ela a mais normal e agora seu conceito havia mudado.
"Alguém me salva pelo amor de Deus" null começou a choramingar. Virou o rosto de lado e viu o carro preto com os dois homens passando sem nem ao menos pensar abriu o vidro e começou a gritar "DEVOLVE O MALDITO VITOR PRA ELA, ANTES QUE A GENTE MORRA!"
"Olha, entrou na onda, hein" null deu uma piscadela pra ele.
"Claro, se eu não entrar na onda não saio vivo daqui"
null olhou pro carro do lado, olhou pra cara de null deu um respiro bem forte e disse "Me desculpa pelo o que eu vou fazer, você é um xuxu, mas o Victor ainda é mais importante" pisou no acelerador e jogou o carro na frente do carro dos assaltantes.
"AI MEUS DEUS, EU VOU MORRER!" null gritou no banco de trás e se jogou em cima de null.
"Você nunca viu ela dirigindo de verdade, isso aqui não é nada" null abraçou null que tremia muito.
"Você não fez isso" null estava com o os olhos fechados falando com uma voz muito baixa. "Você NÃO FEZ ISSO"
"Do que você está reclamando, menino? VAI LÁ ATRÁS DESSE TROMBADINHA! O carro nem bateu, pô!"
null abriu a porta do carro e saiu mais vermelho que tomate. Viu que os caras tentaram fugir, mas não entendeu porque dois caras estavam no carro e dois caras tentavam fugir. Afinal, onde estava o pequeno Vitor? Saiu correndo e pegou um dos caras pela blusa. Jogou o cara no chão e sentou em cima dele.
"Eu quase perdi o meu carro por sua causa. Não, melhor, EU QUASE MORRI POR SUA CAUSA." null pegou na gola da camisa do cara que tentava não olhar diretamente para ele. "Com a raiva que eu tô aqui eu posso te matar agora mesmo, aliás, pelo menos te dar muita porrada porque se eu olhar praquela garota dentro do meu carro eu vou matar é ela. Agora você vai com muito cuidado me dizer ONDE ESTÁ O MALDITO VICTOR?"
"CADÊ MEU VICTOR?" null correu olhando de todos os lados. O outro cara saiu em disparada pela calçada. null, furiosa, não deixaria o assaltante fugir mais uma vez. Juntou todas as forças que restavam em seu corpo e começou a correr.
"VAI LÁ, AMIGA, ACABA COM ELE" null gritou animando ela. O ladrão já estava um tanto ofegante e dava para perceber que estava muito cansado. Foi aos poucos diminuindo o ritmo e com isso null aumentava ainda mais o seu. A poucos centímetros dele de súbito jogou o seu corpo em cima do dele e o fez cair no chão. Começou a se debater e a chutá-lo. Não sabia onde estava acertando, mas soltava golpes para todos os lados.
"PÁRA, PÁRA, EU ME RENDO" Ele falou alto tentando se desvencilhar dos golpes.
"SE RENDE? SEU SAFADO" null continuou a socar ele com força. Pegou uma vara que estava no chão ao seu lado e começou a descer nele. Estava tão furiosa de raiva que foi preciso null e null para tirá-la de cima dele.
"Desse jeito você vai matar o cara" null a segurou contra o seu corpo e null correu para dar um chute entre as pernas do ladrão que tentava se levantar.
"Fica na sua aí, se não solto a fera" Ela falou balançando a cabeça. null vinha vindo com o segundo cara. Parou por um segundo para rir da cara de espanto que o outro estava no chão.
"É amigo, pelo jeito você deve ter apanhado feio" Ele comentou entre gargalhadas.
"CADÊ O MEU VICTORRRRRRRRRRRRRRRRRR?" null tentou se livrar dos braços de null e partir pra cima do cara de novo "EU VOU TE MATAR, NÓS TÍNHAMOS UM TRATO"
"Que Vitor sua louca?" o assaltante que estava no chão olhou pra ela.
"O Vitor não está com você?" null perguntou.
Segundos depois uma viatura da policia havia chegado e uma multidão estava em volta deles.
Um policial se aproximou algemando os dois assaltantes, mas null não deixou.
"Ele só vai sair daqui depois que devolver as coisas da menina e falar onde está o Vitor!"
null ficou pálida, depois disso tudo ele ainda não havia entendido que Vitor na verdade era Victor Hugo, sua bolsa de estimação. Ficou com medo de descobrir qual seria a reação do rapaz.
"É... faz o favor querido, vem aqui comigo." null o puxou para atrás de um carro. "Então, primeiro, prazer, null."
"Nossa, é verdade. Prazer, null."
"Prazer, xuxu, então, eu meio que preciso te explicar uma coisa, você é um amor de pessoa sabe.." null passou a mão do rosto dele, tirando um fio de cabelo que estava nos olhos do menino. "Mas... você não entendeu muito bem. Victor na verdade é Victor Hugo e..." null foi interrompida por um grito de null.
"EU QUASE MORRI POR UMA BOLSA??? EU DAVA UMA BOLSA NOVA PRA ELA!!!!!"
"Do que ele está falando?" null olhou pra ela vermelho mais uma vez.
"Do Victor..." null mordeu a boca.
"Diz que o Victor é um hamster escondido na sua bolsa."
"Qual resposta vai fazer eu sair ilesa daqui?"
"Nenhuma..."
"Temos policiais no local, você não vai querer ser preso vai?"
"ERA SÓ UMA BOLSA?"
"Não! Era uma bolsa que custa 3 salários meus! Você sabe o que é isso?"
"Sei! E também sei que a minha vida custa muito mais que a sua!!"
"Aí você já está ofendendo. Não tem modos não mocinho? É a assim que você trata a sua mãe também? Porque se for, é uma pena que eu não tenha tacado o seu queridíssimo carro NO POSTE! QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR ASSIM COMIGO? LOGO EU QUE ACABO DE SOFRER EMOÇÕES FORTES, EU QUASE MORRI SABIA?"
"Você é louca..." null saiu dali e foi andando em direção de null.
"Uma bolsa?" null balançou a cabeça, incrédulo.
"Erm, então néh" null estava sem jeito. Não sabia aonde enfiar a cara de tanta vergonha.
"Nahhhh" null levantou a mão em sinal de stop "não fala mais nada, eu quase morri, sentei no seu colo de tanto medo, me senti um idiota e tudo por causa de uma bolsa?"
"Eu já me apresentei?" null tentou desconversar a abriu um meio sorriso.
"VOCÊ NÃO ME DEIXA FALANDO SOZINHA" null veio gritando atrás de null.
"Eu preciso ir embora, sair de perto dela" null bufou encostando-se no carro.
"Erm, desculpa" null tentou se desculpar e fez uma cara de cachorro que caiu da mudança "a gente tava meio afobada, violência, desespero... sabe?"
"Não sei" null foi estúpido.
"Olha, null, ainda está aqui o endereço daquele carinha lindo" null comentou tirando um papel de dentro da bolsa "como é bom estar de volta com ela entre os meus braços, combina tanto com o meu sapato"
"Alguém me segura senão vou perder a cabeça e partir pra cima dela" null lançou um olhar mortal pra ela. null deu de ombros ignorando e saiu desfilando com a sua bolsa.
"Então, vou indo..." null sorriu timidamente e acenou com a mão.
"Espera..." null se adiantou e parou de frente pra ela "pega o meu telefone, qualquer dia desses, me liga"
"Tudo bem, e me desculpa por tudo mesmo"
"Relaxa, acidentes acontecem sempre e mal entendidos também" null sorriu e deu um beijo na bochecha da garota. null, ainda de cara fechada, apenas acenou com a cabeça e ambos voltaram para o carro.
"Nunca mais na vida, vou pensar em sair com você" null voltou ao lado da amiga e começaram a andar de volta para as lojas.
"Você pode falar o que for, pelo menos o Victor ainda está comigo" null soltou uma risada e pulou em cima de null toda feliz. null resolveu não levar o assunto mais adiante e caiu na risada junto com ela.

" , QUER SANDUÍCHE FEITO COM MUITO AMOR E CARINHO?" null gritou da cozinha.
"NÃO! ME DEIXA TOMAR BANHO EM PAZ, MULHER!" null desandou a rir. null não era uma pessoa que tinha muita noção das coisas.
null se sentou no sofá com seu super sanduíche na mão e o controle remoto na outra, ligou a TV e ficou passando canais.
"filhodamãenaomefalouqueerafamoso!!!!!" null falou sem respirar " , CORRE AQUI!!!!!!"
"O que foi agora?" null apareceu na sala só de toalha.
"Seu homem ta na TV!"
"Tom Welling?"
"Não, o cara do carro, o medroso!"
"filhodamãe!" null se sentou no sofá e aumentou a TV.
"Mas, null, você parece um pouco aborrecido hoje."
"Não estou não, é só que passamos por uma loucura hoje, achei que nem ia chegar vivo aqui"
"Pó, nem me lembra cara... A verdade é que só dá maluco nesse mundo"

"MALUCO? ELE ME CHAMOU DE MALUCA?" null gritou
"Shii, quero ouvir, doida." null deu um tapa nela.

"Aé? E vocês podem nos contar o que houve?"
"Bom, quer uma versão resumida? Quando uma mulher falar que levaram seu Victor embora, simplesmente ignora e deixa ela chorar sozinha!" null comentou e null caiu na risada.
"Tudo bem, nós não entendemos muito bem... Mas parece que esse Victor deixou vocês bem irritados."
"Pensando melhor, até que foi uma situação engraçada, pensa aí, null... Você teve a maior aventura da sua vida hoje." null riu.
"Maior? Espero que sim, não quero passar nunca mais por algo maior do que isso."

"EU VOU LIGAR PRA ESSE DIFAMADOR!!!!!" null correu pro quarto "CADÊ A DROGA DA SUA BOLSA, ?"
"Ah sim, a sua bolsa é Victor, mas a minha é uma droga? Vai ficar sem o telefone dele!"
"ACHEEEEEIIIIII"
"O programa acabou sua idiota! Perdi o final!" null se levantou irritada e voltou para o banheiro.
"Tem preferência de aonde encontrar ele?"
"Pára de ser babaca, eu não vou me encontrar com ele" null tacou a porta do banheiro com força e começou a cantarolar.
"Claro que vai" null abriu um sorriso maldoso e se jogou no sofá "eu só preciso achar o telefone, aonde será que fica o telefone nessa casa?"
"Tá falando sozinha, null?" null gritou de dentro do banheiro.
"Não, tô conversando com o microondas" null tateou o sofá e finalmente encontrou o bendito telefone.
"Alô? null? Tudo bem meu lindo? Então , aqui é a ... hmm.. null, eu sei que você deve estar meio puto comigo, mas será que dava pra gente tomar um café hoje? Na StarBucks daqui meia hora? Ótimo, tchau."
null nem teve tempo de falar nada, desligou o celular e ficou olhando para null.
"Quem era?" Ele perguntou.
"Adivinha" null riu.
"Não faz essa cara, que só de pensar que pode ser uma daquelas duas ma..."
"Exatamente" null interrompeu ele afirmando com a cabeça "daqui a meia hora na StarBucks"
"Boa sorte" null deu um pequeno tapa no ombro dele "quero distância dessas garotas"
"Pode ir parando aí, você vai comigo" null o puxou pela camisa e saiu arrastando ele até o carro. null tentou se debater, mas null era, sem dúvida, mais alto e mais forte que ele.
Já na StarBucks, null e null sentaram em uma mesa bem no canto escondida. Estava bem nítido que null estava um tanto nervosa com a amiga. null por sua vez fingia que não estava acontecendo nada.
"Eu te mato.." null começou a resmungar tomando um café.
"Cala a boca e bebe isso"
"Não me manda calar a boca, null" null jogou uma colher na direção dela e acertou sua cabeça.
"Você tem certeza que quer me provocar?" null ergueu uma das sobrancelhas e fitou null. null e null logo chegaram. Ambos estavam de óculos escuros e andavam sem olhar para os lados. Avistaram as duas sentadas e discutindo. Sem dúvida brigas entre as duas era comum demais.
"Erm, Olá..." null chegou perto delas, cumprimentando. null se ajeitou na cadeira e null deu um pulo se pondo de pé.
"Por que ele veio?" null apontou para null que estava mais atrás. "eu disse você e não ele"
"Pára de ser sem educação" null se levantou e foi até null "Tudo bem? Mais tranqüilo?"
"Obrigado por perguntar" null mandou língua pra null "eu estou bem e você?"
"Tudo ótimo" null sorriu.
"Você já sabe o que fazer" null cutucou a amiga e a empurrou para perto de null.
"MAS HEIN?" null não entendeu.
"Oi.." null abriu um sorriso maroto ao vê-la.
"Opa, null.." null ficou toda sem jeito. null ao lado comemorou dando alguns pulinhos. "vamos sentar e tomar algo?"
"Claro vamos, sim" Ele concordou com a cabeça e se sentou. " null e null? vão se sentar ou não?"
"Vou si..."
"VAI NADA!" null interrompeu segurando null pelo braço "vamos tomar um ar"
"Ar?" null franziu a testa.
"Fica tranqüilo não vou tentar te matar duas vezes seguidas no mesmo dia" null desatou a rir e o puxou para um canto.
"Se eu não voltar dentro de alguns minutos é porque ela me matou" null mandou um ok pra eles e seguiu null.
"Esses dois são um problema juntos" null riu tentando não olhar para null.
"Sua amiga é doida! Mas você..." null sorriu "Você é muito legal"
"Sou nada, você só está falando isso pra me pegar." null falou rapidamente e null ficou pálido.
"Ah, desculpa, é..."
"Tô brincando, bobo, eu gosto de deixar as pessoas sem o que falar" ela riu e null a acompanhou.
"Mas... hmm.. Você acha que a gente poderia sair mais vezes?"
"Sair mais vezes? Pra quê? Nós já estamos aqui agora, por quê não aproveitar?" null piscou e se aproximou um pouco dele. "Você ficou tímido de repente?" ela riu.
"Por que eu ficaria?" null passou a mão em seu rosto e aproximou a sua cabeça da dela.
"Não vai ser tão fácil assim, você sabe né?" null virou seu rosto um pouco, deixando o beijo de null pegar no canto de sua boca.
"Quer apostar que vai?"
"Tá me chamando de fácil?" null riu.
"Não, tô falando que eu sou charmoso demais" null se aproximou de null mais um pouco e deu uma mordidinha na orelha dela.
"Isso já é golpe baixo, meu caro colega." Ela riu
"Sua blusa também é golpe baixo comigo, mas você não está me vendo reclamar, está?"
null colocou sua boca bem próxima da de null, esperando o menino fazer alguma coisa.
"Eu posso ficar aqui o dia todo, eu sou charmoso, você não vai me resistir" null disse e null mordeu a própria boca.
"Eu também posso ficar aqui o dia todo, mas fazendo algo um pouco mais diferente" null disse e ao terminar encostou seus lábios nos de null, entregando-se totalmente ao beijo. null puxava a cadeira da menina pra mais perto da dele, até um encostar na outra, null passou uma perna por cima do colo de null, mas ao mesmo tempo sem sair da sua. null segurou na cintura da menina e tentou pôr sua mão dentro da blusa dela.
"Estamos numa cafeteria de respeito, xuxu" ela riu e ele encostou a cabeça no ombro dela.
"Muita gente está olhando?" ele cochichou.
"Só um casal de idosos" ela riu muito alto.
"Quer me encontrar no banheiro?" ele mordeu o canto da boca olhando pra ela.
"Ahhh, senhor null... ok, vamos" ela piscou pra ele que se levantou.

"O que você está planejando?" null cruzou os braços e parou de frente pra ela.
"Eu?" null perguntou desviando o olhar do dele. ‘Que olhos’ ela pensou consigo mesma, não queria assumir para si mesma. Mas null era realmente interessante. Pena que era chato demais e dava muito escândalo.
"Você mesma, me puxou para um canto deixando os dois sozinhos, algo você tem em mente"
"Pára de viajar garoto"
"Sabia que você é o tipo de garota que me chama atenção" null encostou uma mão na parede e ficou a poucos centímetros do rosto de null, ela respirou fundo e tentou se desvencilhar dele. Há poucas horas atrás ele era um cara por quem tinha pegado raiva. Mas agora parecia tão sereno. Tão menino, aqueles lindos olhos fixantes.
"E você é o tipo de garoto que acha que todas as mulheres morrem por você"
"Não acho que elas morre por mim, só acho que eu posso tentar ter todas que eu quero"
"Como você é ridículo" null deu um passo pra frente, mas ele a segurou pelo braço e a forçou contra a parede "o que você esta pensando em fazer?"
"O que você acha? se roubaram o Vitor de você hoje, vou tentar te roubar outra coisa" Ele mal acabou de falar a partiu para um beijo deixando null sem reação alguma. Ela apenas correspondeu aos beijos, null pressionava a cada instante seu corpo ao dela. Algumas pessoas ficaram olhando. Mas os dois nem estavam vendo. Continuaram se pegando em meio de todo mundo. null desceu as mãos pelas costas dele e segurou no cós da sua calça. null mexia os lábios em volta dos dela e às vezes dava pequenas mordidas. Separaram o beijo por um segundo e ficaram se olhando. null sorriu divertida e o puxou novamente.
"Maluca..." Ele disse entre um beijo e outro.
"Você não viu nada da maluca ainda" null abriu um sorriso maroto e mordeu de leve os lábios dele.
"Quero que você me mostre então..." null cochichou no ouvido dela e lhe deu uma pequena mordida na orelha que fez null se arrepiar.
"Pra você ter tudo isso, basta ser um menino comportado" null levou os lábios até o pescoço dele e deu uma mordida de leve.
"Quer conhecer meu apartamento?" null fez o convite. null ficou assustada mas balançou a cabeça aceitando.
"Mas só vou com a null, pra você não tentar fazer algo"
"Faço algo com você e com ela se possível" Ele riu e recebeu um beliscão dela.
null jogou uma mecha de cabelo dela de lado e deu pequenos beijos pelo seu rosto. null fechou os olhos e se encostou novamente na parede. null trilhou os beijos até os lábios e voltaram a se beijar ferozmente.
Ficaram durante mais alguns minutos se beijando e trocando provocações. Pareciam nem se lembrar do que havia acontecido à tarde, de todo o escândalo e de toda a confusão em que ambos estiveram envolvidos.

null e null entraram na loja e viram null levantando da cadeira.
"Aonde você vai?" null perguntou.
"Hm, banheiro?"
"Amiga, seu cabelo tá bagunçado demais"
"Tá nada!"
"Estamos querendo ir lá pra casa. Pedimos uma pizza e vemos um filme, que vocês acham?" null riu e perguntou pros dois que se encontravam agora sentados.
"Por mim tudo bem" null e null responderam na mesma hora.
"Então vamos" null pegou na mão de null e saiu puxando-o novamente para fora.
"Será que não existe nada mais de paz entre esses dois? Só violência?" null riu apontando para eles.
"Talvez seja essa a forma pra eles darem certos juntos"

Já na parte de fora, começaram a andar e a rir do que havia acontecido à tarde. Ninguém acreditava ainda que aquela confusão tinha sido iniciada com um roubo de uma bolsa e depois todos achando que era um seqüestro de um menino. null escutou seu celular tocar e parou por um momento para atender.
O sinal estava péssimo e ela se afastou um pouco dos três e andou até um certo ponto da guia da calçada, não estava ouvindo direito a pessoa. Tirou o celular do ouvido e estendeu ele a sua frente tentando ver qual era o número que estava no visor. Sem ao menos pensar um cara de bicicleta passou com toda a velocidade e arrancou o celular de sua mão.
"
PEGA LADRÃO, PEGA LADRÃO!" null gritou e do nada começou a correr atrás do cara que estava se afastando mais e mais. null, null e null se entreolharam e levaram a mão na cabeça não acreditando nisso. Depois de soltarem algumas risadas, acharam melhor correr atrás dela. Algo em comum passou pela cabeça deles naquele momento, aquilo parecia que já havia acontecido.

The End.

Obs: Finalmente nosso querido Victor foi salvo, mas agora comente e diga para nós o que achou dessa aventura.

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