Capitulo 1
Vamos lá, começando. Acho que você já leu aqueles
contos de fadas, onde os príncipes vão até o inferno pra buscar sua amada, pobre
e indefesa. Mas se você ta procurando isso aqui, só lamento, afinal isso não é
uma história feliz, mas não é um drama quando a única coisa que se faz é chorar.
Nessa história tem seus momentos de alegria, de tristeza, de raiva, de pena, de
vários sentimentos. É a história de um casal que simplesmente achava que não
davam certo um com o outro. O resto vocês vão saber agora.
- Ele está me
ignorando, isso é fato –
null
falou sentada em frente ao balcão da sorveteria com suas melhores amigas.
-
Mas e você? Não vai fazer nada? Ele merecia pelo menos um chute na bunda! –
null
falava enquanto comia o seu banana split.
- Como eu vou falar com ele? Eu
ligo pro celular, ele desliga!E quer saber? Estou pouco me lixando, eu tenho que
estudar bastante pra terminar o colégio e se ele ficar com essa ladainha até o
término das provas, eu acabo com tudo! Vamos logo –
null
saiu com suas amigas em seu encalço.
null
era uma menina normal. Quer dizer, muito bonita para um ser humano, se
quiser mesmo saber. Todos a adoravam, menininhas de outras séries sonhavam em
ser um dia como ela. Super simpática, carinhosa, bastante sociável, o que fazia
alguns meninos tentarem passar do limite. Mas todos sabiam que
null
, tinha um namorado:
null
null
, o guitarrista de uma banda bem famosa na cidade, pois eles tocavam todo final
de semana em um pub de Londres. Ela era sempre carinhosa com ele, mas nas
últimas três semanas isso não estava acontecendo.
null
estava evitando-a. Não atendia ligações, mal conversava com ela e fingia que a
não conhecia no colégio. O porque disso, só Deus sabia.
- Filha, ainda não ta pronta? – a mãe de
null
entrou no quarto da filha assustada.
- Pronta pra o quê, o mundo tem hora
marcada pra acabar? –
null
falava concentrada em livro totalmente estranho em cima da mesa.
- Como é
que é?
- Hãn, nada, esquece, é um livro aqui, mas como assim eu não to
pronta ainda?
- Hoje tem uma reunião lá na casa dos
null
. O
null
não te contou?
- Não, ultimamente ele não tem contado é nada.
- Hum,
que seja, se arrume, não quero chegar atrasada. – a mãe saiu deixando
null
com cara de tacho, olhando pra cama.
Como assim, tem reunião na casa do
null
, a mãe vai e ela não?
- Nossa você está linda,
null
!Adorei o look! – a mãe do
null
falou fazendo
null
dar voltinhas para a sogra ver.
Ela estava vestindo uma calça justa, uma
blusa de um ombro só preta e sandália prata. Definitivamente linda.
-
Obrigada, você também não fica longe hein? Mas onde está o
null
?
- Está na piscina com os meninos, vai lá. E se divirta viu?
- Que tal, vá a merda, catar cocos em Salvador, que
sua banda não faça sucesso nunca, você não vai ter filhos, e que fique
tetraplégico? Nossa, acho que to ficando muito maligna mesmo, bem que a
null
avisou -
null
foi até a piscina pensando nisso. - Olá
null
, como vai? Quanto tempo! –
null
fez uma cara cínica ao ver o garoto olhar assustado pra ela
- Err... Oi!
- Hum sei...será que dá pra gente falar um pouco a sós?
- Claro!
null
e
null
foram do outro lado da piscina, de modo que os meninos não escutassem o que
eles estavam falando.
- E aí, já sabe o que fazer quando terminar o colégio?
–
null
perguntou tentando parecer interessada.
- Eu vou me dedicar mais a banda,
passar mais tempo nisso... –
null
respondeu com receio.
- Ai que bom! Eu vou estudar psicologia! Estudar o
comportamento de homens babacas que começam a ignorar as próprias
namoradas!Imagine se não fosse namorada não é? O que iriam fazer! Mas de
qualquer jeito, eu to terminando o nosso namoro já que você não teve coragem de
fazer isso! Passe bem.
null
foi embora, feliz e livre, agora não tinha ninguém pra encher o saco dela.
-
E ah!Eu não vou fazer psicologia, eu vou fazer moda! Bem melhor, não acha?
Agora vocês querem saber o que aconteceu depois
disso.
foi estudar na Itália, com suas amigas, onde tinham a mesma vida:
estudar, casa, estudar e balada.
null
namorava o
null
e sabia que banda fazia muito sucesso. Mas ela não queria contar para
null
, já que ela tinha uma bronca enorme do
null
. Resolveu ficar calada.
null
e
null
viveram ali por 10 anos, já
null
morou 16 anos e nesse tempo aconteceu muita coisa. Ela ganhava elogios pelos
seus trabalhos, que era magnífico. Mas ela sentia que faltava algo na vida dela,
e foi procurar em sua cidade: ela estava voltando para Londres.
Capitulo 2
- Ai que bom que voltou, estava morrendo de
saudades, sabia? –
null
estava abraçada com
null
por exatos 5 minutos.
- Eu sei disso, você contou isso ontem no telefone,
no aeroporto, e em frente à casa. Agora dá pra largar, eu to ficando sufocada! –
null
tentava fugir de mais um abraço de
null
- Ai chata, mas vem logo, que eu tenho que mostrar o seu quarto.
- Que
quarto? –
null
carregava as malas pra dentro da enorme casa dos
null
.
null
e
null
haviam se casado e já tinham 1 filho de 2 anos, e a
null
estava grávida de 5 meses. - Ué, você vai ficar aqui, enquanto não compra a sua
casa.
-
null
, obrigada viu, mas não vou não. Não me sinto bem morando na casa de uma
família com filhos pequenos e você sabe disso.
- É, eu sabia que crianças
iria ser um problema aqui em casa pra você. Mas você vai ficar aonde?
- Em
um hotel, no centro. Não quero encher o saco dos meus pais, com 33 anos voltar a
casa deles não acho muito bom.
- É né, enquanto eu estou casada e com
filhos, a
null
também casada e grávida, você não tem nenhum pretendente de sequer.
- Ih,
ta legal mãe, agora você vai ficar arranjando pretendente pra mim, com dinheiro,
ótima família e etc.
- Pro seu governo,
você sempre teve um pretendente, e aliás, ele chega daqui a pouco. Agora vai
null
ar um banho enquanto eu vou fazer uma ótima comida pra gente.
Enquanto
null
arrumava a mesa, os meninos chegaram.
null
dava um beijo na mulher e os meninos se jogaram no sofá da sala intima.
-
Ela chegou? –
null
perguntava ansioso, ele se divertia muito com
null
, era uma de suas melhores amigas.
- Chegou sim,
null
, está
null
ando banho.
- E ela falou de mim?
- Ela não falou de ninguém
null
.
- Ah... ela não falou nem sobre ele? –
null
apontou com a cabeça o seu amigo
null
.
- Ele sabe que ela ta aqui? –
null
perguntou indignada.
- O
null
falou com a gente no carro, e ele prestou bastante atenção. Disse que não
lembra do rosto dela.
- Não lembra do rosto de quem? –
null
chegou perto dos dois.
- A minha mãe não se lembra do rosto de uma menina
do nosso colégio. Ela tava no supermercado e a garota foi falar com ela. Longa
história, esquece. –
null
mentiu um pouco nervoso.
null
entrou na sala ainda com os cabelos molhados e uma toalha nas mãos. Usava um
short branco deixando suas pernas torneadas à mostra e uma blusa preta com
alças.
null
veio ao seu encontro e a abraçou forte. Depois foi a vez de
null
, e
null
por ultimo, a carregando no colo.
null
, ao mesmo tempo que queria abraçá-la, também não sabia o que fazer. Há 16 anos
ele estava ignorando ela porque simplesmente não sabia o que sentia por ela.
Mais uma vez seus sentimentos estavam confusos.
- Err... Oi
null
–
null
a cumprimentou apertando as mãos.
- Oi
null
, quanto tempo não, tudo bem? –
null
estava gostando daquilo. Não sabia o porque, mas estava.
- Estou bem e você?
- Com certeza, melhor que você neste momento. – todos estavam rindo de
null
, ele não sabia o que falar, fazer, estava totalmente perdido.
A noite
estava muito agradável,
null
tinha chegado na casa com comida japonesa para encher mais a mesa na sala.
null
estava alegre, simpática, e conversava bastante com
null
, o que fez
null
e
null
zoarem com a cara dos dois. Mas a bebida estava tão boa que o antigo casal
mesmo estava rindo.
Quando deu 2h da manhã,
null
,
null
; e
null
foram para as suas casas.
null
estava indo chamar um táxi para levá-la ao hotel, mas
null
a impediu.
- Deixa que eu te levo, vai pegar suas malas. –
null
avisou colocando o telefone no gancho.
- Nada
null
, eu vou sozinha, obrigada.
- Eu já falei que você vai comigo. Custa ir? Eu
não sou uma companhia boa, é?
- Não, não é isso, é que... ah, ta bom, okay,
você venceu! Espera que eu vou lá em cima pegar as malas.
No carro,
null
estava olhando a cidade. Vários lugares novos, alguns que ainda estavam lá,
outros que ela queria ir mas sua idade não permitia na época e agora parecia
tudo realmente novo. Até que ela lembra coisa não muito boa:
- Porque você
me ignorou? – perguntou olhando para a janela do carro.
- Hum, eu não sei, é
meio difícil de explicar.
- Você não gostava de mim?
-
null
–
null
parou o carro em uma praça perto do hotel – eu não sabia o que eu estava
sentindo naquele momento. Eu tinha uma banda que estava fazendo sucesso, uma
família que brigava quase todo dia e uma namorada que todos os caras queriam. Eu
não sabia se tinha que ficar feliz, se sentia raiva, tristeza, meus sentimentos
estavam totalmente confusos. Aí eu fiz a besteira de ignorar você, pensando que
iria melhorar algo. Acho que só piorou.
- Por que sua vida piorou?
-
Meus pais se separaram, minha mãe entrou em depressão e por causa disso minha
irmã ficou contra a família e saiu de casa. Eu pensava que a banda não iria
fazer sucesso, que ela era horrível por eu estar nela. Mas eu decidi, de uma
hora pra outra, mudar minha atitude. Eu não podia ficar assim, pessoas
precisavam de mim e eu tinha que ajudá-las. Aí, tudo melhorou e ta uma beleza
até agora.
- Que bom. Mas e sua mulher? Seus filhos? Como vão? –
null
perguntou se sentando em banco da praça de frente pro
null
.
- Mulher? Filhos? Eu tenho 33 anos mas não quer dizer que eu esteja
enforcado desse jeito!
- Ai, não fala assim! Eu gostaria de estar casada com
pelos menos um filho...
- Você sempre teve esse sonho
null
, você um dia disse pra mim que queria casar com 22 anos e ter três filhos pelo
menos com 45 anos!
- E eu queria que você fosse o pai dos três...
-
Ainda quer isso?
- Não sei
null
, 16 anos se passaram, muita coisa mudou...
- Mas o meu amor por você não.
–
null
segurou o queixo de
null
, levantando seu rostos, fazendo com que os olhos dos dois se encontrassem de
maneira doce e intensa.
A respiração de
null
estava falha por
null
estar tão perto. Ela se lembrou dos seus sentimentos quando tinha 15 anos. Seu
estômago estava a trapaceando, estava deixando-a confusa. Mas antes que ela
pensasse no que fazer,
null
encostou seus lábios nos dela, com uma mistura de saudade e desejo.
null
colocou seus braços em volta do pescoço de
null
, enquanto ele a segurava pela cintura e intensificando o beijo. Ela cortou o
beijo com um sorriso no rosto e olhando para os olhos de
null
, que brilhavam a luz da lua.
Ele a levou pro carro, e ao invés de levá-la
para o hotel, a levou para sua casa. A casa deixava claro que ali morava um
jovem homem, já que o hall da casa era preto e branco, com pôsters de bandas
antigas e sofás pretos e algumas estantes brancas cheias de fotos. Havia uma
escada feita de madeira escura com um tapete vermelho. Havia uma grande porta
para a cozinha e uma porta com uma janela, mostrando que era uma enorme
biblioteca.
null
a levou pro segundo andar, entrando no quarto que deveria ser dele.
Uma
enorme cama de casal branca com flores tropicais roxas deixava o quarto com ar
suave. Uma enorme tv em frente a cama e em cima de uma estante com vários CD’s e
DVD’s.Havia um banheiro enorme e luxuoso, com banheira e tudo.
- Você não
vai ficar na casa da
null
, nem na dos seus pais, muito menos no hotel. Você vai ficar comigo –
null
a carregou para a cama e deitou ao lado dela. – Eu quero recomeçar uma coisa
que nunca deveria ter terminado. Eu quero você do meu lado pra sempre. Eu quero
você como minha mulher e mãe dos meus filhos. Aceita namorar comigo?
-
Aceito sim. Mas eu quero que isso flua normal, sem precipitações, está bem? Acho
que nós não queremos nos machucar de novo, não é? –
null
deitou sua cabeça no peito de
null
e ali eles adormeceram.
Capitulo 3
- Bom dia
null
– falou
null
enquanto arrumava a mesa do café da manhã.
- Bom dia! Acordou cedo, hein?
Pensava que eu ia acordar e ver você dormindo. –
null
falou se sentando na mesa e dando um beijo em sua namorada.
- Não foi dessa
vez, amor. Eu estou indo pro trabalho, não quero me atrasar lá.
- Você quer
mesmo trabalhar para uma empresa em vez de continuar sozinha?
- Quero sim,
to a fim de mudar. Conhecer pessoas novas, opiniões novas, vai ser bem legal.
Mas agora tenho que me arrumar, a primeira impressão ajuda e muito,
principalmente em moda. Ah, o
null
ligou pra você ir lá pro estúdio 8:30.
- Você falou com ele?
- Ele
ligou pra cá e eu atendi. Ficou meio surpreso por eu estar aqui, disse que você
não perde tempo. Bom, nem eu né?
- Humrum. –
null
viu
null
subindo as escadas lá da cozinha.
– Ei, agora que eu entendi a última
frase!
null
tinha chegado no prédio da empresa no qual ela iria trabalhar. Era enorme
e bastante Moderno. Um cara jovem e bastante estiloso estava à sua espera. A
acompanhou até uma sala com uma grande mesa e várias mulheres. Ele pediu pra que
ela se sentasse para começar a reunião:
- Bom dia garotas, como vocês já
sabem, o motivo dessa reunião é uma pessoa que está entrando em nossa empresa
hoje e espero que fique bastante tempo.
null
Coelho, essa é a nossa bancada principal. Aqui nós decidimos o que cada um vai
fazer para incrementar a nossa revista de moda, que é uma das mais famosas no
país. Essa é Paola Totti, diretora da sessão de maquiagem. Essa é Lizza Spencer,
colunista da parte de roupas das famosas. E essa é a
null
null
, diretora da sessão de estilistas novos que estão aparecendo no mundo. Elas
são as principais, mas têm outras que cuidam de outras partes da revista como
elas, mas no momento elas estão trabalhando ou em férias. Você
null
, vai trabalhar com a
null
, vocês duas vão dividir o posto de diretora. Até agora, só isso.
null
, por favor, mostre tudo para
null
, certo?
- Certo Gary!
- Tchau meninas.
- Pode me chamar de
null
– disse a menina ao lado de
null
.
Ela era uma garota que aparentava ter 27 ou 28 anos, mas tinha um grande
jeito de menina. Tinha cabelos ondulados escuros e longos. Olhos negros, da
mesma cor que o cabelo. O sorriso era bastante contagiante.
- E você me
chame de
null
, não gosto muito do meu nome –
null
respondeu apertando a mão da outra.
- E aí, ansiosa pra começar a
trabalhar? –
null
perguntou a
null
enquanto saíam da sala e andavam por todo o andar do prédio.
- Estou,
bastante até, pra dizer a verdade. Você trabalha aqui há muito tempo? –
perguntou
null
- Faz dois anos. Eu fiquei viajando pela Europa inteira até os 20 anos,
depois fui morar com meus pais no Canadá e lá fiz a faculdade de moda. Quando
terminei, tinha 25 para 26 anos e vim pra cá com minhas amigas. Só que elas se
casaram e cada uma foi morar em um país diferente. Continuei aqui, acho que é
meu lugar. Soube que você veio da Itália, nasceu lá?
- Não, nasci aqui mesmo
em Londres. Eu fui pra lá com 16,17 anos e só voltei agora. Fui com minhas
amigas, e elas também se casaram e vieram morar aqui. É bom voltar depois de um
longo tempo longe. Suas opiniões crescem bastante.
- Mas por que você quis
voltar? Família?
- Não, não, minha família está ótima. É que eu acho que
falta alguma coisa em minha vida e decidi voltar pra ver se eu acho tanto isso.
Sem querer ser intrometida, mas você já é casada?
- Não, mas estou a
procura. Estou tranqüila, mas sempre a procura. – Respondeu
null
feliz – Por que? Você é?
- Não, não sou casada. Apenas namorando. Mas
perguntei porque minhas amigas se casaram mais ou menos nessa idade e queria
saber se você era igual a elas. Ainda bem que somos solteiras, uma pode contar
as histórias com a outra –
null
falou entrando no escritório de
null
, que também seria dela.
- E como eu também soube que você conhece várias
pessoas no mundo, pode me apresentar a alguns, não? –
null
falou mostrando a cadeira a
null
.
- Você tem o jeito parecido com dos meus melhores amigos,
null
null
!
- Você é amiga do
null
null
? Cara, eu adoro ele!
- Opa, melhor ainda, sexta-feira você pode conhecer
os meus amigos, inclusive o
null
! Assim todo mundo se conhece e se diverte!
- Por mim, ta ótimo!
-
Okay, vou ligar pra eles!
Na sexta...
- Galera,
essa aqui é a
null
, minha nova amiga e que divide comigo o cargo de diretora.
null
, esses são meus amigos:
null
e
null
,
null
e
null
,
null
e
null
. Tirando os últimos dois, outros já estão casados. – dizia
null
quando entrou na sala com a
null
.
- A sua total disposição senhorita,
null
null
. – falou
null
beijando a mão da garota com a maior delicadeza possível.
- Ele é assim
mesmo? –
null
perguntou!
- Ele é bem espontâneo, mas desse jeito, nunca vi não! –
null
falou surpresa
- É que eu nunca vi uma beleza tão radiante assim...
Sente-se, nós vamos ver filme!
- Ele não tem uma queda por ela não... ele
tem um abismo mesmo – disse
null
para
null
,
null
,
null
,
null
e
null
.
- Eles combinam, ficam fofinhos juntos! –
null
disse ao olhar pra eles rindo um da cara do outro.
- QUE COMEÇE O FILME!! –
berrou
null
, fazendo todos se assustarem e depois, desatarem a rir.
Capitulo 4
6 meses depois...
- Você e sua mania de viajar de carro à noite,
null
! Por que não viajamos de dia, ou à tarde? – reclamava
null
, dentro do carro há exatos 15 minutos.
- Ah é legal amor, pura adrenalina!
Relaxa, nem um lobisomem vai querer te comer, só eu hahahaha! Ta, essa foi sem
graça – dizia
null
ao olhar a cara feia de
null
.
- Vai esse carro enguiça no meio da estrada, ou atropelarmos uma vaca...
- Uma vaca? Você e sua imaginação fértil
null
!
- Ei, pode sim atropelar uma vaca! Vai ela cai em cima do carro, a gente
morre esmagado!
Só que eles não atropelaram uma vaca, nem uma vaca caiu em
cima deles... Um ônibus, surgiu de repente na frente deles e não tiveram como
escapar. O carro se chocou contra o ônibus, fazendo com que o casal arrebentasse
o vidro e caíssem pra fora do carro.
Depois de cinco semanas, o casal ainda
estava em coma no hospital. Ninguém imaginava que mesmo naquela situação, os
dois ainda estavam juntos, só que em outro lugar...
- Onde eu estou? Que lugar é esse? –
null
se perguntava desesperado.
Em uma hora estava no carro, em outra, estava em
um lugar com várias pessoas vestidas de branco, felizes e conversando bastante.
Ele gostaria de saber onde estava também sua amada. O seu aperto no coração
aumentava cada vez mais.
- Ei, você é o
null
null
? – perguntou uma menininha chegando perto dele.
- Sou sim. Você sabe me
dizer onde nós estamos? – ele se abaixou ficando da mesma altura que a garota.
- Você está no lugar que eu chamo paraíso. É aqui que os que vêm da terra
ficam pra descansar, onde os anjos cuidam dos que estão lá em baixo, e onde os
que ainda vão pra lá se preparam para a nova vida.
- ENTÃO QUER DIZER QUE EU
ESTOU MORTO? – berrou
null
, se levantando e começando a chorar.
- Não,
null
, você não está morto. Vem cá. – a menina a levou para uma lagoa imensa, onde
vários estavam ao redor, rindo, chorando, mas sempre vendo outras pessoas em
varias partes do mundo – Olha, você é aquele ali. Você está em coma. Deus te
colocou aqui pra você pensar em tudo que você fez até agora em sua vida. Sua
namorada também está em coma, ao seu lado, olha.
- Mas por que ela não está
aqui?
- Ela está sim. Só que ela ainda não chegou nesse lugar. Se você ver o
tamanho disso daqui, você surta. – a menina olhou para ele sorrindo.
Ela
tinha os mesmos olhos que ele, e a mesma boca que
null
.
- Quando nós vamos voltar? –
null
perguntou vendo
null
olhar para o seu corpo deitado na cama, chorando.
Não gostava de ver seus
amigos chorando.
- Isso só depende de vocês. Reflita sobre tudo que você
passou. Sobre como você veio parar aqui, inclusive com o amor da sua vida. Se
você conseguir achar uma resposta boa, me fale e veremos se a gente manda vocês
de volta. Tenho que ir, tchau.
1 semana depois...
-
null
?
null
, é você? –
null
perguntou ao garoto deitado no chão.
-
null
! Amor, que saudade! –
null
a abraçou como nunca havia abraçado. -
null
, precisamos conversar, senta. Eu te avisei, não avisei? Você tinha que ter
parado com a mania de viajar de noite, é perigoso demais. Olha só o que você
fez.
null
chora todos os dias.
null
não agüenta cuidar da filhinha dela, que só tem meses. Se isso só acabasse com
as nossas vidas, mas não! Está acabando com a de todos! Como vai ser da banda
sem você,
null
? Você devia pensar nisso!
- É isso
null
! É isso! Eu tenho que parar de só pensar em mim, e começar a cuidar dos outros
de verdade! Cuidar de você, dos meninos, das meninas, da minha família! Afinal,
vocês são meu mundo, sem vocês eu não sou nada! A cada segundo eu estou com um
amigo, um irmão! Acordo te vendo, trabalhos com os garotos, e me divirto
bastante com as garotas nos fins de semana. Quando vou pra casa da minha mãe,
recebo o carinho dela, quando ligo pra minha irmã, ela me anima sempre! Eu não
posso perder isso pensando em mim mesmo! Eu preciso dizer isso aquela garotinha,
cadê ela?Tá ali!
null
contou tudo a menina, as vezes chorando, as vezes sorrindo, até que a garota o
abraçou e disse que era aquilo que ela queria ouvir. Ela deu a permissão para
eles irem, mas antes
null
a perguntou uma coisa:
- Menina, o que você faz aqui?
- Eu sou uma
pessoa se preparando para entrar no mundo de vocês. Logo, logo, vocês vão me
ver, só que bem pequena.
- Como você tem certeza de que vamos te ver? –
null
perguntou a ela.
- Simples. Eu vou ser uma
null
. Tchau – a garotinha saiu correndo.
- O que ela quis dizer com isso? –
null
perguntou a
null
.
- Não faço a menor idéia. Eu não sou
null
, você que é.
- Você não quer virar uma?
- Virar uma? Como assim,
null
?
- Espera até a gente chegar lá então!
No hospital...
-
null
, vai fazer dois meses, e não muda nada!-
null
chorava abraçada a
null
.
Estavam sentados em frente ao quarto onde estavam
null
e
null
. Os dois mais o
null
e a
null
estavam no hospital todo dia.
null
e
null
ficavam o fim de semana.
- Os cabelos da
null
não estão mais como antigamente. Eram tão bonitos, ela era bonita... Por que
isso aconteceu? Eu não agüento mais! –
null
chorava com a cabeça encostada no vidro do quarto.
– O que é aquilo?
null
, aqui rápido! O que está acontecendo com eles?!
- Eles acordaram, doutor
eles acordaram! –
null
correu até o doutor que cuidava deles.
Depois de várias perguntas do
médico, todos começaram a conversar. Estavam radiantes por tê-los por perto.
Depois de alguns exames, todos foram pra casa, menos
null
e
null
, que iriam receber alta no outro dia.
-
null
, toda vez eu me lembro de uma coisa tão estranha... Parece que eu to em um
sítio enorme, com várias pessoas de branco e uma menininha conversando comigo!
Que coisa, não? –
null
falava olhando para o rosto de
null
- Ué, eu também me lembro disso! Eu lembro de você na minha frente falando
que tinha que parar com alguma coisa! Aí você corria atrás de uma garota, e essa
garota dizendo que seria uma
null
! –
null
falava olhando pra ele também.
- Acho que isso é sono, vamos dormir! Mas
antes, a gente poderia almoçar sexta-feira? Eu tenho que conversar contigo e
tal... Pode ser? –
null
já estava planejando uma coisa que ele havia pensado no outro lugar.
- Por
mim tudo bem...boa noite! –
null
respondeu e apagou as luzes do quarto, deixando
null
a abraçar e juntos adormecerem.
xx
- E aí, crianças, gostaram?? – a vó
null
perguntou aos seus netos.
- Eu adorei vó, que história linda!! Mas o que
aconteceu com eles? – uma menina loira dos olhos azuis perguntou.
- Isso só
depende da imaginação de vocês e, é claro, se vocês prestaram bastante atenção
na história. Agora, todo mundo dormindo pois já é tarde.
- E aí, você contou que história? –
null
perguntou.
- A nossa.
- A nossa? Você contou a nossa história? A de
mais de 30 anos atrás?
- Isso! As meninas choraram de emoção
- Eu poderia
escrever uma música sobre isso...
- Vocês acabaram de lançar um cd!
-
Essa fica no outro ué!
- Maluco! Boa noite, velhinho!
- Velhinho é você!
Quer dizer, somos nós, não é? To velhão cara!
E os dois conversaram até cair
no sono.
FIM.
Agradecimentos: ^^
1ª: a minha única amiga Fletcher, a
Bah! Foi ela que leu primeiro e deu opinião, viu como ela é importante?? xD
2ª: a minha mãe, que me fez ver a novela A viagem, que é simplesmente um
porre!
3ª: A você!Não, você não, o de trás, não, não, o de trás, isso, esse
aí mesmo! Valeu aí viu? Ah que isso, de nada!
E manda e-mail pra titia aqui
falou? Só gasta 5 minutos! :****
Thata
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