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Parte
1
era brasileira.
Estudava inglês desde pequena e finalmente tinha
conseguido
realizar seu sonho: estudar em Londres.
Mas para isso, teria de se mudar para lá. Dança sempre foi sua vida e
ela
queria aprender mais em uma academia com mais especialidade.
-
Filha, vá com Deus! – dizia sua mãe. – Me ligue sempre que puder!
- Tudo bem, mãe. –
disse, e em meia
volta, voltou correndo para
dar mais
um abraço apertado em sua mãe. – Eu te amo muito, mãe. Obrigada por me
dar essa
oportunidade!
- Não é nada, meu amor. Você tem talento e eu acredito em você! – disse
a mãe
largando do abraço e passando as mãos nos cabelos da menina, sorrindo
como
nunca.
- Obrigada. Estarei de volta no Natal! –
disse dando um
beijo em
sua mãe
e correndo para a sala de embarque.
Algumas
horas se passaram e
já estava em sua
poltrona, no avião.
-
Oi,
você também está indo para Londres? – uma garota simpática perguntou.
- Estou sim. Eu me chamo
, e você? –
perguntou com um
sorriso no
rosto.
- Eu me chamo
. Você vai lá por
diversão ou vai estudar?
- Vou estudar em uma academia de arte. Dança é minha vida. –
disse.
- Sério? Que ótimo! Também vou lá para estudar, mas vou prestar
direito. –
disse.
- Puxa, que interessante! Você vai morar em uma república ou o quê?
- Vou morar em um apartamento, acho que o prédio se chama Violets. –
disse pensativa.
- SÉRIO? Eu também vou morar lá! Podemos ir juntas para a faculdade se
você
quiser. –
disse pegando um
iPod.
- Verdade. –
disse com um sorriso
e ficaram conversando até o
avião
pousar. Descobriram várias coisas em comum e dali pra frente, poderiam
se
tornar muito amigas.
Pegaram um táxi e foram observando a cidade. Acharam uma cidade
luminosa e
muito bonita, mas que frio... Moravam em um país tropical e não estavam
acostumadas com o frio londrino.
-
Meu
apartamento é no segundo andar. –
disse.
- O meu é no terceiro. –
disse pegando sua
chave.
- Que pena não darmos a sorte de sermos vizinhas, mas se quiser, pode
tocar lá
em casa amanhã. Podíamos
tomar um café aqui perto.
–
sugeriu.
- Claro. Agora deixa eu subir, porque eu estou cansadíssima. –
disse,
rindo e passando a mão nos cabelos.
- Ok, amiga. Te vejo amanhã! –
disse abrindo a
porta do elevador
e indo
para seu apartamento.
chegou em seu andar
ouvindo um barulho muito alto.
“Ótimo. Vizinhos barulhentos.” Pensou consigo mesma. Entrou no
apartamento e
observou cada detalhe. Era lindo. A pintura, a vista, e por incrível
que
pareça... estava limpinho!
Os móveis já estavam lá, mas ela decidiu que os colocaria no lugar
depois.
Sorte sua que a cama estava no lugar. Só colocou a fronha em seu
travesseiro, o
edredom e o lençol, e deitou-se.
- BABABABABABABA... – ouviu uma cantoria alta.
odiava quando
estava
tentando dormir e alguém interrompia seu sono, isso a irritava
profundamente. –
When she walks in the room my heart goes boom... – ela continuava a
ouvir um
barulho de bateria, guitarra e baixo insuportáveis.
“Ok, vou resolver isto agora.” –
pensou e se
levantou. Sem se
importar
que estava apenas com uma calcinha com coraçõezinhos desenhados na
frente e
escrito atrás “What are you looking?” e uma blusa de alcinha branca e
simples,
abriu a porta e foi até o vizinho.
-
Quem é?
–
gritou, mas ninguém
respondeu. –
, vai lá atender!
- Por que sempre eu? – o menino perguntou indo em direção à porta. – Oi?
- Olha, eu estou tentando dormir e vocês não PARAM COM ESTA BARULHEIRA!
–
disse altamente
alterada.
nem se ligou no que
ela disse,
só
reparava em seu traje altamente chamativo. – Alô?
- O-o quê? – o menino parecia ter acordado de uma transe.
- Olha aqui, eu vim do Brasil e eu estou simplesmente muito cansada.
Amanhã eu
vou ter de acordar cedo para ir até o campus conversar com a diretora,
e eu não
vou conseguir pregar os olhos SE VOCÊS CONTINUAREM TOCANDO! –
disse
gritando no final da frase fazendo
dar um passo para
trás.
- Mas que gritaria é essa? –
surgiu na porta
olhando assustado
pra
. A reação dele não
foi diferente de
ao vê-la só de
calcinha e uma
blusa regata.
- PAREM COM ESSA BARULHEIRA, EU QUERO DORMIR! –
disse gritando,
virando-se e indo para seu apartamento batendo os pés, deixando os dois
babando
ao lerem a frase escrita em sua traseira.
-
Ok, o
que foi aquilo? –
disse apontando
para a porta de
.
- Não sei, dude. Só sei que ela é bem hot. – o menino disse hipnotizado.
- Nova vizinha! Da onde ela é? –
disse com um
sorriso malicioso.
- Não sei, ela disse algo a ver com Brasil... –
disse e depois de
um
tempo, se tocou do que ela tinha dito, entrando em choque.
- NÃO ACREDITO QUE TEMOS UMA VIZINHA BRASILEIRA! –
disse quase
gritando.
- Como é? Eu ouvi vizinha brasileira? –
surgiu do nada.
- Exatamente. –
disse com os olhos
brilhando ao ouvir a palavra
“brasileira”.
- Ok, dudes. Agora podemos voltar a ensaiar? –
surgiu perguntando.
- Não. Tá louco? Vai que aquela louca volta de novo, só faltou me
bater! –
disse arrancando
risos de todos. – Vamos dormir, amanhã continuamos.
E assim fizeram.
Parte
2
acordou no dia
seguinte com o despertador.
Tomou um banho, vestiu
uma
calça
jeans simples, uma blusa regata decotada, jogou um sobretudo preto e
colocou
seu all star branco. Prendeu os cabelos num rabo alto, deixando sua
franja
caída de lado no rosto. Desceu até o andar de baixo e tocou na casa de
.
-
Bom
dia,
! Será que podíamos
ir
tomar um café? –
sugeriu.
- Claro, deixa eu só pegar um casaco. – a menina disse indo até o
quarto e
vestindo um casaco. As duas saíram e atravessaram a rua, onde tinha uma
pequena
lanchonete.
- Mas e então, o que você vai fazer hoje? –
perguntou enquanto
bebia um
pouco de café.
- Eu vou arrumar minhas coisas, segunda começam minhas aulas. E você? –
perguntou pegando
alguns pedacinhos de pão.
- Hoje eu vou passar lá no campus e vou arrumar os móveis no lugar. Ah
e eu
preciso te contar, tenho uns vizinhos muito barulhentos! –
disse, rindo.
- Sério? Mas diz aí... eles não são gatinhos? –
perguntou fazendo
uma
cara maliciosa.
riu dando um
tapinha de leve na amiga.
- Ah... são. Mas não agüento barulhentos!
- E hoje à noite vai ter um show aqui perto, podíamos ir. É de uma
banda muito
famosa por aqui! –
disse. – Deles! –
ela apontou para a televisão.
- MEU DEUS! –
deu um grito
fazendo todos olharem para ela. –
Não, é que
eu vi um rato! – a menina sorriu amarelo fazendo todos saírem correndo
da
lanchonete. – Ooops!
- Sua doida! –
disse rindo.
-
, são eles! Eles são
meus vizinhos barulhentos. – a menina disse
observando eles na televisão.
- Então você é uma sortuda, porque eles são uns tremendos GATOS! –
disse
soltando uma gargalhada alta.
- Senhoritas, onde vocês viram o rato? – o gerente perguntou se
aproximando
fazendo as duas ficarem sem reação.
- Err... ele já foi embora. Precisamos ir, chame um exterminador! –
disse se
levantando, puxando
consigo. Ao se
afastarem dali,
começaram a
dar altas gargalhadas não acreditando na situação que haviam causado.
-
,
olha a confusão que você causou! –
disse rindo alto.
- Ué, não tenho culpa. – a menina disse dando de ombros, ainda rindo.
- Mas e então, você vai ao show, né? –
disse cutucando a
menina.
- Vou sim, te encontro às oito lá embaixo. –
falou se afastando
e dando
um tchau para amiga. Entrou em um táxi, rumo ao campus.
estava voltando
para seu apartamento, ao tropeçar em alguém.
- Ei, sua doida, olhe por onde anda! – o menino disse.
- Ah, você de novo? Que saco, tente ser um pouco menos ignorante! Agora
sai da
minha frente! –
disse empurrando
para o lado e
entrando em
seu
apartamento.
- Adoro mulher difícil! –
disse rindo baixinho
ouvindo
bater a
porta com força.
-
Que
menino mais irritante! Primeiro ele faz um barulho sem deixar eu
dormir, agora
me faz tropeçar nele e ainda me chama de DOIDA. Onde já se viu? Ele nem
ao
menos sabe meu nome! Quem ele pensa que é? –
disse se jogando na
cama
falando sozinha. – Droga! Preciso arrumar essa bagunça. – ela disse
observando
o quarto e os móveis jogados na sala.
Em
algumas horas,
e
estavam no andar de
baixo.
vestia
uma calça
jeans de boca estreita, uma bota cano alto e salto agulha preta e uma
blusa de
manga comprida branca com alguns detalhes brilhantes. Os cabelos
estavam lisos.
vestia uma calça
jeans clara de boca estreita também, com seu
all star
branco e um top com uma blusinha de manga comprida jogada por cima. Os
cabelos
estavam lisos, deixando sua franja de lado e com cachos na ponta.
-
,
você está linda! –
disse observando a
amiga de cima a baixo.
- Obrigada,
. Você também está
linda demais! –
disse com um
sorriso
no rosto.
- Bom, vamos! –
disse puxando a
amiga pra dentro de um táxi.
- Quero ver se eles são bons mesmo e se vale a pena aquela barulheira
toda na
vizinhança! – a menina disse rindo.
Chegando
lá, enfrentaram uma fila, até encontrarem um senhor simpático.
- Oi meninas, vocês gostariam de entrar no camarim? – o senhor
perguntou.
- Não, muito obrig... –
ia dizendo mas
a interrompeu.
- Claro que queremos, senhor! Muito obrigada. – a menina disse e o
senhor as
levou até um corredor.
- Olhem, vocês vão assistir ao show daquele lugar ali. – o senhor disse
apontando para duas cadeiras no palco – e vão conhecê-los, tudo bem?
- Tudo bem, muito obrigada. –
disse dando um
sorriso e puxando a
amiga
para um corredor.
- Por que você fez isso,
? –
perguntou espantada.
- Ué, eles são gatos e eu quero conhecê-los,
!
- É, mas ontem um deles me chamou de DOIDA. É, ele me chamou de
D-O-I-D-A,
! – a menina disse
fazendo gestos exagerados.
apenas ignorou
o
comentário da menina e seguiu até uma sala onde se lia “McFly”.
-
Oi,
meninas! –
disse simpático.
- Olá! –
disse indo em
direção à eles. – Sabe, um senhor deixou
nós
assistirmos o show dali. – ela apontou para duas cadeiras.
- Ah é, e qual o seu nome? –
disse observando
de cima a
baixo.
- Me chamo
. Sou brasileira. –
ela disse fazendo todos tossirem.
- Mais uma brasileira? Meu Deus, que sonho! –
disse rindo.
- Oi, doida! –
disse olhando pra
.
- Ah, então você que é nossa vizinha! –
disse sorrindo.
- Sou sim, peço desculpas por aquele dia, eu estava realmente nervosa.
–
disse com um
sorriso sem graça.
- Tudo bem! –
disse sorrindo. –
Foi apenas um mal-entendido.
- Mas você continua sendo doida, tropeçou no meu pé hoje de manhã! –
disse, rindo e
provocando a menina.
-
, fica na sua, eu
não falei com você! –
disse bufando.
-
? Como sabe meu
nome? –
disse coçando a
cabeça.
- Porque está escrito ali! Dãr! –
disse rindo
apontando para um
pôster,
fazendo todos rirem.
- Mas e então, qual o seu nome? –
perguntou.
- Me chamo
, prazer. – a
menina disse sorrindo.
não pôde
deixar de
reparar no sorriso da menina, eram com certeza, os mais bonitos que ele
já
havia visto. E os cabelos dela caíam em seu rosto de uma forma
delicada. Como
ela era linda. Até demais.
-
, prazer.
-
, prazer.
-
, prazer.
- Legal, quero ver vocês tocando hoje, hein? –
disse sorrindo e
piscando
para os três.
- Tudo bem. Mas enquanto o show não começa, podíamos conversar.
–
disse sorrindo. – E
aí, o que vocês vieram fazer por aqui?
batia um papo com
e
enquanto
conversava com
e
.
A hora do show chegou e eles foram tocar.
As
duas
ficaram impressionadas com a voz deles e da maneira que eles tocavam,
acharam
realmente incrível o show.
- Ei, meninas, o que vocês acham de irem embora com a gente? Sabe, vocês
moram
no mesmo prédio e não seria um problema... –
sugeriu.
- Ótima idéia! –
disse.
- Por mim tudo bem. –
agradeceu com um
sorriso à
.
Todos se encaminharam até a limusine, foram conversando enquanto não
chegavam.
irritava
, cutucando seu
ouvido com um canudo.
-
,
dá pra você parar com isso? – a menina pediu educadamente.
- Não. –
disse soltando uma
gargalhada.
- Ai, como você é insuportável! –
disse revirando os
olhos.
- Um insuportável muito gostoso, diz aí! –
disse piscando para
a
menina,
que não pôde deixar de ir.
- Além de insuportável, é metido! –
disse virando o
rosto pra
janela e
bufando. Foram conversando e discutindo até chegarem no prédio.
- Vemos vocês amanhã, meninas! –
disse. Se despediram
com um beijo
na
bochecha e quando chegou na vez de
e
, a menina
interrompeu:
- Você não, não me esqueci que você me chamou de doida! – ela disse
dando a língua.
- Chata. –
bufou. – Vou subir
de escada. – o menino se afastou.
- Por que você tem que ser tão dura com ele? –
perguntou.
- Porque ele merece,
. –
disse virando os
olhos.
- Ok, amiga. Até amanhã! –
disse abrindo a
porta do elevador e
saindo.
- Droga, todo mundo sempre contra mim! O
que começou. –
disse para
si mesma.
-
Cara,
ela ta na sua. Mas você também,
, provoca ela
demais. –
disse.
- Eu não tenho culpa, ela que começa sempre. –
disse.
- Não é nada disso, você chamou ela de doida e ela não gostou nada.
me
disse. –
disse.
- E você e a
, hein
? Senti um clima. –
disse em um
tom malicioso e cutucando o
amigo, fazendo-o corar.
- Err... não é nada. Nós conversamos, ela é legal... e bem bonita. –
disse.
- Ok, dudes. Chega de papo furado e vamos dormir! –
disse
apagando a luz.
Parte 3
acordou, vestiu uma
calça que ia até o joelho, uma blusa regata e seus
velhos
chinelos. Ela e
tinham combinado de
se encontrar para caminharem
um pouco
na praia. Abriu a porta e deu de cara com
, sem camisa,
beijando
uma
garota.
sentiu uma leve
pontada no estômago, mas depois revirou
os
olhos. “Otário” pensou dando uma risadinha. Chamou o elevador, que pra
melhorar, não chegava. Ela já não estava agüentando mais ouvir aquele
barulho
dos dois se beijando, isso a estava incomodando profundamente. Estava
batendo
os pés no chão e
percebeu isso, deu
um sorriso discreto, ela
estaria
sentindo ciúmes dele?
-
Dá pra
vocês pararem de se engolir? –
disse deixando
e a menina
assustados. – Tenham um pouco de respeito enquanto eu estou esperando o
elevador. – a menina disse fazendo gestos exagerados com a cabeça e se
virando novamente
para a porta.
- Liga não, ela é doida assim mesmo! –
disse para a menina
ao seu
lado.
- DOIDA? OLHA AQUI, MEU FILHO, O DOIDO AQUI É VOCÊ.
VOCÊ FICA SE PEGANDO
COM UMA LOIRA NA PORTA DO SEU APARTAMENTO ENQUANTO UMA PESSOA DIREITA
ESTÁ ESPERANDO
O ELEVADOR. QUERIA QUE FOSSE UM IDOSO NO MEU LUGAR, PRA TE DAR UMA
BENGALADA NA
CABEÇA! –
gritou. – Graças a
Deus, o elevador chegou. – a menina
não
deixou nem que os dois respondessem e entrou correndo, batendo a porta
em
seguida.
- Eu, hein – a loira disse ao lado de
rindo.
batia na porta de
desesperada.
- O que foi, menina? –
disse abrindo a
porta assustada.
- Aquele
idiota ficou se
pegando com uma loira enquanto eu estava
esperando o elevador. –
disse revirando os
olhos. – E aí, vamos
andar?
- Tá. –
disse, preferiu nem
discutir com a amiga, mas sabia que
ela tinha
sentido uma pontada de ciúmes.
As
duas
seguiram até a praia, andando com os pés na beira d’água. Os cabelos
voavam por
causa do ventinho.
- Ei,
, o que você acha
do
? –
perguntou.
- Acho ele bonito e simpático, por quê? Você ta a fim dele, amor? –
perguntou com os
olhinhos brilhando.
- Err... to. –
disse vendo
dar pulinhos de
felicidade.
- Que linda! Eu acho que ele gostou de você também! – a menina disse.
- Você acha mesmo? –
perguntou abrindo um
sorriso.
- Claro,
. Você é linda,
qualquer cara gostaria de você! –
disse.
- Ai, obrigada! –
disse abraçando a
amiga.
As duas resolveram voltar e pararam em um restaurante para almoçar.
Tudo bem
que elas estavam de chinelo, mas quem se importa?
Comeram e ficaram conversando, quando o celular de
vibrou.
-
Alô?
-
?
- Oi,
, tudo bem?
-
Err...
tudo. Queria saber se você vai fazer alguma coisa hoje à noite.
- Não... por quê?
-
Você...
quer sair comigo? Digo, como amigos. Só se você quiser e...
-
Por mim
tudo bem. Te encontro ás oito lá embaixo?
-
Claro.
Vamos no meu carro. Beijo. Tchau.
- Beijo. Tchau.
-
,
quem era?
- O
.
- Sério? –
disse dando
gritinhos histéricos.
- É. –
disse ficando
altamente corada.
- Sabe o que isso significa?
- O quê?
- Salão de beleza! –
disse colocando as
mãos pro alto fazendo a
atenção
virar para elas. – O que foi? Estou pegando ar nas axilas, acabei de
passar
desodorante. Povo enxerido, eu hein? – e as duas saíram dali rindo.
Foram até
o salão, passando horas lá.
Chegaram
em casa e
foi ajudar a amiga
a se trocar. O resultado foi
excelente: um
vestido prata até os joelhos, sandália de salto alto, e os cabelos
presos em um
meio rabo com cachos na ponta. Sem contar no decote, o que deixou
babando.
-
Você...
você está linda. –
disse gaguejando.
- Obrigada. –
disse abaixando a
cabeça, vermelha.
- Vamos? – o menino disse dando o braço à ela.
- Claro. – deu um sorriso e assim seguiram em seu carro, rumo à um
restaurante
chiquérrimo.
que observava da
janela a cena dos dois entrando no carro, pareciam
felizes, o
que deixou a menina muito feliz. Não queria ficar a noite sozinha,
então
resolveu tocar no vizinho.
-
Atende
lá,
! –
disse enquanto
jogava vídeo-game com
.
- Tudo eu! –
seguiu até a porta
dando de cara com
.
- Não acredito que é você aqui de novo! –
disse olhando o
menino
de cima
a baixo.
estava sem camisa e
ela não podia negar que o corpo dele
era
muito... sexy.
-
, o que aconteceu
com você hoje? –
perguntou.
- Nada, ué. O quê? Ah, você achou que eu estava com ciúmes? Realmente,
você é
muito engraçado. –
disse ironicamente.
- Eu não achei nada, mas se a carapuça serviu. –
disse sorrindo
malicioso.
- Ai, como você é irritante,
! Agora posso falar
com o
? – ela
perguntou.
- Quem me chama? –
apareceu. – Hey, amor,
quer entrar?
- Quero sim,
.
saiu e eu não tenho
com quem ficar. Podíamos
jogar
alguma coisa. –
disse sorrindo.
- Claro.
deixa ela passar. –
disse empurrando
pro lado.
entrou e deu a
língua ao menino, que fez cara de desentendido.
- E aí, babe! –
disse mandando um
beijo pra menina.
- Oi,
, tudo bem? –
sorriu sentando-se
ao seu lado. – Você
deixa eu
jogar? –
perguntou fazendo
um biquinho fofo.
- Sabia que você fica muito sexy com esse biquinho? –
disse dando
um
beijo na bochecha da garota.
mordeu os lábios,
queria estar no
lugar
dele.
-
, você não quer
jogar? –
perguntou vendo
revirar os
olhos.
- Não, eu quero jogar contigo!
, vá ligar pra loira
e não enche! –
disse.
- Chata pra caramba. –
disse fazendo cara
feia e seguindo pra
cozinha.
- Por que vocês implicam tanto um com o outro? –
perguntou pegando
o
controle.
- Ele sempre começa. –
disse rindo.
Ficaram
jogando vídeo-game durante um bom tempo, até
chegar com pipoca.
- Quem quer?
- Eu! –
disse.
- Também quero! –
disse.
- Ei, eu também. –
disse.
distribuiu a pipoca
à todos.
-
Gente,
vou na cozinha pegar algo pra beber. Posso? –
pediu envergonhada.
- Claro que pode, babe. –
disse. – É por ali.
– o menino apontou.
seguiu o caminho.
- Vai lá,
! –
piscou pra ele.
- Eu? –
se fez de
desentendido.
- Vai logo! –
disse quase gritando.
- Ta bom, ta bom... – e saiu andando para onde a menina tinha
ido.
-
Oi,
doida! –
chegou de repente.
- Você por aqui? –
disse ironicamente,
tentando não olhar para a
barriga
definida dele.
- Eu sim, querida. –
disse mandando um
beijo pra ela, fazendo a
menina
revirar os olhos.
- Você não perde uma oportunidade de me encher, não é? –
disse.
- É... –
disse se
aproximando.
se virou de costas
pro
garoto para
pegar um pouco de refrigerante.
- Pront... –
não conseguiu
completar a frase.
estava muito
próximo
dela, sentiam as respirações próximas e
encostou o nariz no
nariz
da
garota. –
, vou pra sala. –
disse encostando a
mão na
barriga nua
de
, o que fez com que
os joelhos do menino amolecessem. E o
empurrou de
leve, andando em direção à porta.
- Espera! –
disse puxando o
braço da menina, fazendo com que os
corpos se
encontrassem e os rostos ficassem próximos.
-
, por favor... –
tentou se soltar,
mas
pegou-a pela
cintura
e apertando-a contra seu corpo fortemente. – Pára de me tentar,
!
Vai
chamar a loira tingida! – dessa vez
conseguiu se soltar
e correu
pra
sala, sentando-se ao lado de
e roubando o controle,
deixando
com cara
de bobo. Continuaram agindo como se nada tivesse acontecido, mas o que
não sabia era que
não queria loira
alguma, ele queria ela!
-
Gente,
será que lá em cima ta liberado amanhã? –
perguntou.
- Acho que sim, pedi pro
perguntar pro
Johnny quando descesse. –
disse.
- Pra quê? –
perguntou.
- Queríamos fazer um churrasco, com piscina e tudo. –
disse.
- Nossa, que ótima idéia! Mas que horas? –
perguntou.
- No almoço. –
disse.
- Que bom, assim dá pra eu passar no campus pra ensaiar antes! –
disse
animada.
- Você dança, né? –
perguntou.
- Sim,
. –
disse sorrindo
fraco. – Bom, meninos... acho que
já está
na minha hora. Vou pra casa, acordar cedo amanhã! Beijos, amo vocês,
menos o
chato do
. – a menina disse
mandando um beijo pra eles e rindo da
cara de
.
Parte
4
-
Ah, mas
, foi tão
perfeito... –
ia contando enquanto
atravessavam a
rua. –
Ele disse que gostava de mim e me deu uma flor. A gente dançou e ele me
beijou.
– a menina dizia com os olhos brilhando.
- Ai, amiga, é tão bom te ver assim... tão feliz. Desejo sorte pra vocês
dois,
pois vocês são lindos juntos! –
disse com um
sorriso sincero.
- Bom, até o churrasco, amor! –
disse saindo do táxi
e mandando
um beijo
pra amiga.
- Até! –
disse sorrindo.
-
Vamos,
. Está indo muito
bem! – A Srta. Chelsey elogiava
dançando. –
Isso, sua ponta está bem, sua postura ótima!
- Obrigada, Srta. Chelsey. Tenho de ir agora! –
disse se
despedindo de
sua professora.
“Tudo bem, vou para o churrasco direto, depois passo em casa” –
pensou.
Chegou
no prédio e chamou o elevador, ficou esperando enquanto um garoto de 14
anos a
paquerava descaradamente. Agradeceu mentalmente quando o elevador
chegou.
Parou no terceiro andar e alguém que ela não queria entrou:
.
-
Ah não,
você aqui! –
disse colocando as
mãos na cabeça.
estava
apenas com
suas boxers e chinelos, enquanto
vestia uma calça
legging, que a
deixava
com um corpo lindo de morrer, tênis, uma blusa baby look decotada e
casaco.
Seus cabelos estavam presos num rabo alto.
- Bom dia pra você também! –
disse entrando.
mordeu os
lábios,
pois não conseguiu evitar de olhar para a barriga do menino, isso a
deixava
desconfortável.
-
, o que faz de
boxers? –
perguntou o olhando
de cima a
baixo,
sorriu malicioso.
- Acabei de acordar. Ora, eu sei que você gostou de me ver assim,
semi-nu.
-
! –
arregalou os olhos,
não era algo que ela queria ouvir.
- Admite! –
disse dando a língua.
- Pára com isso! –
já estava vermelha
e sentia as bochechas
queimarem.
- Obrigado, você também está muito sexy nessas calças. Bem que me
disseram que
brasileiras tinham bunda grande. –
disse se achando
altamente
cara-de-pau, levando um tapa no braço da menina.
- Folgado, me respeita!
- Adoro te ver nervosinha. –
disse se aproximando.
-
, não se atreva! –
disse indo pra
trás, quando... “poft”,
o
elevador parou. –
, o elevador parou!
, ele paroooou! –
gritava nervosa.
- Calma, linda... –
apertou o botão de
alarme, que por acaso não
funcionava. – Ops!
-
, o que a gente faz?
–
dizia desesperada.
- Vamos ter que esperar, né? Eles não vão ouvir a gente com essa música
tocando. Uma hora vão perceber que o elevador parou e vão tirar a gente
daqui.
–
disse calmamente.
- Só se for de noite, porque daqui a gente não sai muito cedo. Todos
trabalhando e estudando. E somos os últimos a ir ao churrasco. –
disse.
- Sorte sua que eu tenho paçoca aqui! –
disse mostrando um
pacote, a
menina não pode evitar sorrir. Era uma situação engraçada!
- Obrigada,
.
- Pelo quê? –
perguntou pegando
uma paçoca e oferecendo à ela.
- Por ser legal comigo, pelo menos hoje. – ela disse rindo.
- Não é nada. –
disse se aproximando.
- Ei, eu quis dizer que você foi legal hoje, isso não significa que eu
não te
odeio mais. – ela disse o afastando. – Vou tentar abrir a porta. – a
menina
levantou e ficou empurrando a porta.
levantou e ficou
atrás da
menina,
encaixando os corpos.
- Não é assim. – sussurrou em seu ouvido fazendo a menina ter arrepios.
Colocou
os braços em volta da cabeça dela e tentou puxar a porta. – Ok, estamos
presos
mesmo, se estivéssemos parados em algum andar, daria pra abrir. – o
menino
disse vendo a menina se virar pra ele. Ele ainda estava com os braços
em volta
de sua cabeça, empresando-a na parede.
-
... –
disse vendo o rosto
dele se aproximar. Encostaram
os
narizes e
encostou os lábios
nos dela, fazendo-a fechar os olhos.
- Eu sei que você me quer tanto quanto eu te quero. – ele disse
baixinho, ainda
com os lábios nos dela.
- E aquela loira? –
perguntou ainda com
os olhos fechados e os
lábios
encostados no dele.
mordiscou seus
lábios devagar e chupou-os
carinhosamente.
- Ela é só uma amiga... –
disse dando um
selinho nos lábios dela
- A
gente ficava quando estávamos solteiros. – disse dando outro selinho -
Mas eu
quero... – disse agora mordiscando seu lábio inferior - só você! –
disse
passando os lábios nos lábios dela, agora já passava a ponta da língua
neles
pedindo permissão para intensificar o beijo.
cedeu e as línguas
se
encontraram, a sintonia era perfeita, parecia que o beijo dele era só
pra ela e
o dela, só pra ele.
puxou a menina pela
cintura, apertando-a
contra seu
corpo.
envolvia as mãos no
pescoço do garoto e o beijava com
vontade,
algo que quis fazer desde a primeira vez que o viu.
passava a mão
carinhosamente por debaixo de sua blusa, e com o dedo polegar, fazia
carinho em
sua barriga.
colocou as mãos no
peito nu de
, fazendo-o ter
calafrios e encolher a barriga por isso, a menina percebeu e riu
baixinho.
foi tirando o tênis
devagar, jogando-os pros lados, enquanto
já
ficava descalço, estava semi-nu mesmo só de boxers.
abria o
casaco dela
pelo zíper, sem parar o beijo, as bocas estavam grudadas e ele sentiu
que era a
melhor sensação da sua vida e que necessitava daquilo pra viver.
tirava
a blusa, deixando o sutiã à mostra. O menino segurou na barra de suas
calças e
foi as abaixando devagar, agora
estava apenas de
roupas íntimas.
O
menino observou o corpo da garota, e chegou a conclusão de que aquele
era o
corpo mais lindo que ele já havia visto na vida, não que ele já tenha
visto
muitos, mas esse era perfeito.
segurou uma das
pernas da menina,
colocando-as em volta de sua cintura, subiu as mãos para onde o sutiã
era preso
e foi tirando-o devagar, o mesmo fez com sua calcinha.
colocou
a mão
em suas boxers, descendo-as devagar, se agarrou mais ao corpo do menino
como
sinal de vergonha, o beijando intensamente. Ficaram assim por horas,
sentindo o
corpo um do outro, até que resolveram se vestir caso alguém percebesse
que o
elevador estava parado.
-
... –
disse olhando para a
menina, mordendo os lábios.
- Oi,
? – a menina disse
abrindo um sorriso colocando os cabelos
atrás da
orelha.
adorou vê-la assim,
que menina perfeita!
- Eu te amo. – ele disse ficando vermelho.
não esperava ouvir
aquilo.
- Eu também. – ela abriu então um sorriso e o beijou novamente, dessa
vez um
beijo de filme e muito romântico. Passaram mais alguns minutos dentro
do
elevador até alguém resolver tirá-los lá de dentro. Saíram então, com
sorrisos
estampados no rosto jamais vistos e de mãos dadas.
Fim
_
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