So, here we are, all alone (Então, aqui estamos, a sós)
As the wine makes you mine for the night (Como o vinho te fez minha por toda noite)
Soft is the way that you feel (Leve é o jeito que você se sente)
And hard is the way that we breathe (E pesado é o modo como respiramos)
In, out, we're moving (Dentro, pra fora, estamos no movendo)
Around with the dirty on the floor (Com a sujeira do chão)
I know what I lack is devotion (Eu sei que o que eu preciso é
devoção)
And I can't fight this off anymore... (E eu não posso mais lutar contra isso...)
Eles
entraram no apartamento de
atracados um ao
outro. Nem parecia que tinham acabado de se conhecer. Ela
não sabia exatamente o que estava fazendo, pois estava meio
bêbada. Ele, ao contrário, estava completamente
lúcido e consciente do que estavam prestes a fazer.
Flashback dele
Alex bebia um whisky sentado no bar de um pub qualquer. Queria relaxar,
pois o dia havia sido duro. Após pedir a terceira dose,
sempre com dois dedos de água e muito gelo, ele parou pra
observar um grupo de garotas meio alegrinhas que estava iluminando o
lugar. Ele sorriu e sorveu mais um pouco de sua bebida. Há
muito ele não tinha uma diversãozinha e aquela
parecia ser a noite propícia.
Ele parou pra observar especialmente a garota de cabelos compridos e
negros, que trajava um provocante vestido (ou seria uma camisa grande?)
vermelho e estava sob grandes saltos agulha. Ela não parecia
estar no seu mais perfeito juízo, porque rebolava muito,
fazendo caras e bocas pra todos os caras do lugar. Alex deu um sorriso
bem safado. Estava decido a dormir com aquela garota. Fim do Flashback dele
tentava recobrar
um
pouco de sua lucidez, no entanto, Alex não permitia,
enchendo-a de beijos calorosos. Ela não fazia
idéia de como eles tinham chegado ao apartamento dela,
aliás, ela nem se lembrava de ter dito a ele onde morava,
mas o que importava é que eles estavam lá.
De todas as maneiras ela tentou se desvencilhar dele, pelo menos pra
tomar um fôlego, mas ele não deixava, a queria
ali, naquele momento.
ia andando pra
trás e ele, pra frente, até que ela caiu no
sofá. Alex entendeu aquilo como um convite e se deitou por
cima da garota e beijando novamente.
percebeu
então que não haveria escapatória e
resolveu entrar no jogo. Distribuiu beijos e mordidas pelo
pescoço de Alex, enquanto puxava a camisa dele pra cima, na
intenção de tirá-la. Ele apertou as
coxas da garota com força arrancando um gemido abafado e
depois levantou os braços pra que ela pudesse terminar de
tirar sua camisa.
Flashback dela
estava num a
festa
com umas amigas. Tinham bebido demais, mas não se sentiam
satisfeitas, queriam dançar. Pegaram um táxi e
foram parar num pub onde tocava música eletrônica.
sabia que seu
vestido era provocante demais, mas não ligava, queria mesmo
chamar a atenção. Rebolava muito mais do que
qualquer uma de suas amigas e encarava cada um dos homens do
estabelecimento. Um em especial lhe chamou a
atenção. Ele parecia hipnotizado por seu rebolado
e bebia um whisky bastante diluído. “Quer beber,
não ficar bêbado”, ela pensou.
Então voltou sua atenção completamente
praquele homem, dançando única e exclusivamente
pra ele, como se todas as outras pessoas do lugar tivessem sumido.
Não seria nada mal passar a noite com ele. Fim do Flashback dela
Alex subia o vestido dela lentamente, dando mordidas leves nos lugares
que ficavam descobertos. O saldo da noite estava sendo bem positivo
até ali:
era ainda mais
gostosa sem aquele vestido provocante. E outra: sabia bem qual lingerie
usar pra excitar um homem. “Na certa, ela já saiu
de casa mal-intencionada... Cachorra! Gosto disso!”, ele
pensava enquanto acabava de tirar aquele microvestido vermelho que ela
usava.
Depois de ele ter arrancado o seu vestido,
puxou Alex mais
pra
perto e beijou-lhe a boca com certa urgência. A brincadeira
estava começando a ficar interessante e ela percebeu que ele
tinha gostado da lingerie dela só pelo olhar safado que ele
tinha lançado. O sofá começou a ficar
pequeno pra tanto desejo...
Flashback dele
Alex a olhava com desejo, como se pudesse possuí-la naquele
momento, ali, na frente de todos. Ela sabia ser sexy. Ele
pôde perceber que ela também o queria, pois
não dispersava sua atenção a mais
nenhum outro. Naquele momento, um universo paralelo havia sido aberto
entre os dois, pois só tinham olhos um para o outro. Alex
deu mais um gole no seu whisky e colocou o copo no balcão.
Ele se levantou e foi caminhando lentamente em
direção à garota de vestido vermelho.
Ela se virou de costas, como se ignorasse que ele estava vindo em sua
direção, mas Alex era um cara experiente, sabia
que aquilo era um jogo e estava disposto a jogá-lo. Deu uma
encoxada na garota e deu=lhe um cheiro no pescoço. Viu que
ela ficou arrepiada. O jogo estava ganho. Fim do Flashback dele
procurava
incessantemente pelo cinto da calça de Alex. Não
que o cinto dele estivesse fora do lugar, o que estava fora do lugar
era a cabeça de
. “Onde
já se viu,
! Deixar um cara
te
embebedar pra te comer...”, ela pensava e ria. Ela viu Alex
morder o lábio inferior enquanto a guiava exatamente pra
onde ela queria ir. Então, ela abriu o cinto dele devagar.
Devagar demais no conceito dele, mas ele sabia que fazia parte de todo
o processo pelo qual ela queria fazê-lo passar.
começou
a se mexer no sofá, disposta a trocar de
posição com Alex e começar a mandar um
pouquinho naquela brincadeira. Ela até conseguiria mandar,
se Alex tivesse deixado. Ele a impediu de ficar por cima e
então, travaram uma briguinha pra ver quem comandava e a
disputa era recheada de beijos, apertões,
arranhões e beliscões...
Flashback dela
Ele tinha presença, isso tinha. O perfume dele era um cheiro
exótico, e
tinha certeza que
ninguém tinha aquele cheiro de lascívia que vinha
dele. Um cheiro muito bom, pra falar a verdade. Só de ele
encostar aquele queixo com a barba por fazer no pescoço
dela, ela já tinha arrepiado. Quando ele enlaçou
sua cintura,
tentou
disfarçar, fingindo que ele era apenas mais um, mesmo
sabendo que a atração entre eles era algo
singular.
começou
a rebolar freneticamente, e sentiu BEM o que a aguardava quando ele a
puxou mais pra perto. “Gente demais, diversão de
menos”, ele lhe falou ao pé do ouvido, provocando
arrepios. O que será que ele tinha de tão
diferente? Só experimentando pra saber... Fim do Flashback dela
Aquela disputa estava deixando Alex excitado. Ele estava gostando muito
do jogo. Aquela pele de pêssego era um chamariz pra mordidas
cada vez mais fortes e os cabelos dela pediam pra serem puxados e a
boca, pedia beijo em alto e bom som. Alex não se lembrava de
outra garota que tivesse mexido tanto com a libido dele.
, a essa altura,
estava por cima, como ela gostava. Alex não podia imaginar
como aquilo tinha acontecido, só sabia que aquela garota
tinha tudo o que ela queria e mais um pouco.
estava sentada
sobre Alex, que agora trajava apenas uma boxer azul marinho. Ele a
segurou pela cintura enquanto ela desabotoava as sandálias.
Alex passou a mão pela barriga dela e subiu para os seios,
que ele apertou com demasiada força, mas
parecia gostar
daquele jeito agressivo dele, pois abriu um sorriso no canto dos
lábios.
Ele lhe apertou os ombros e pôs as mãos em suas
costas, abrindo o sutiã.
pensava em
quão firmes eram as mãos dele e nesse momento de
distração, Alex tentou retomar o comando, mas
eles acabaram caindo do sofá onde continuaram a medir
forças em meio às risadas...
We'll go surrender to the night (Nós vamos nos render à noite)
We won't look back at our lives (Não vamos olhar pro nosso passado)
And when you sleep, I'll be there (E quando você dormir, eu vou estar
lá)
To kiss your lips, to breathe your air (Pra beijar seus lábios, respirar o seu ar)
Right or wrong, it must go on (Certo ou errado, isso deve continuar)
After this night, we'll leave it all behind (Depois dessa noite, deixaremos tudo pra trás)
Flashback
dele
Alex puxou
pela cintura,
afastando-se da pista onde as amigas dela dançavam.
era a mais
sóbria do grupo e Alex sabia que ela ia fazer jogo duro
enquanto não tivesse “relaxada” o
suficiente. Ele a levou pro fundo do pub, onde as luzes eram mais
fracas e havia menos pessoas. Ele sabia exatamente do que ela
precisava, mas resolveu fazer um test-drive antes de mais nada, pra se
garantir. Jogou-a na parede com violência e se
“espremeu” nela, deixando-a inicialmente sem
fôlego. Causar uma boa impressão era a alma do
negócio e ele sabia como fazê-lo. Beijou
na boca,
arrancando-lhe gemidos abafados, mas sabia que apesar da
violência, era exatamente aquilo que ela queria, tanto que ao
invés de empurrá-lo pra longe, ela enfiou as
mãos por dentro da camisa dele e arranhou com vontade,
trazendo-o ainda mais pra perto, como se fosse possível. Fim do Flashback dele
Alex finalmente conseguiu se estabelecer por cima naquela
relação complicada, cheia de disputas de poder
que eles iniciaram naquele dia mais cedo, lá no pub. Agora
ele ia fazê-la sofrer. Segurou as duas mãos da
garota pra acima da cabeça dela, pra que ficasse sem
defesas. Então, iniciou um processo que
chamaria de
“tortura boa”, em que ele acariciou toda a
região do colo dela com a língua quente, que
agora fazia contraste com o chão gelado em que ela estava
deitada. A sensação produzida era boa e ao mesmo
tempo desconfortante, tanto que
se contorcia.
Deram
a isso o nome de prazer e Alex sabia o quanto era bom nisso. Nenhuma
outra jamais havia reclamado, pelo contrário, até
voltavam querendo mais. E a brincadeira apenas começava...
Flashback dela
não
sabia ao certo se queria beijar aquele homem que a conduzia pro fundo
do pub. Só teve certeza depois que ele a jogou na parede e
olhou pra ela com a cara mais safada do mundo. “É
desse jeito!”, ela pensava enquanto provava o melhor beijo de
todos, na opinião dela. Ela sentiu que não
conseguiria escapar do laço que a envolvia àquele
homem e então resolveu envolvê-lo
também. Mal sabia ela que ele já estava mais que
envolvido. Ela arranhou as costas dele e ouviu um gemido baixo ao
pé do ouvido. Alex ainda não sabia, mas aquilo
mexia com os hormônios de
de uma maneira
assustadora e ela começava a perder o restante de lucidez
que lhe restava. Se continuasse daquele jeito, eles acabariam transando
ali mesmo, na frente de todo mundo. Fim do Flashback dela
Alex viu a aflição de
e sentiu-se
orgulhoso. Melhor do que sentir, era fazê-la contorcer-se de
prazer. Ela fazia uma carinha tão sofredora, mas ele sabia
que ela estava amando aquele “sofrimento” todo.
Então, dando uma pausa na violência com que esteve
tratando-a até o momento e deu-lhe um beijo profundo,
enquanto acariciava seu rosto, soltando as mãos da garota,
que prontamente lhe abraçou apertado. Enfim, a
relação deles tinha superado a parte dos maus
tratos. Agora, Alex queria apenas sentir aquela pele de
pêssego roçando nele e ela, aquelas
mãos firmes e fortes a abraçando.
Flashback dele
Depois daquele beijo violento, Alex levou-a pro bar, a fim de conversar
um pouco com aquela garota. Arrependeu-se no início.
“Garotas bonitas geralmente são burras como
portas”, pensou. Mas estava enganado, além de
linda,
era uma garota
inteligente e interessante e Alex ficava cada vez mais fascinado com
ela. O charme que ela tinha pra andar, sentar, até pra pegar
numa taça! Aquele sorriso meio tímido,
“Timidez? Ah, meu Deus... Incrível!”,
pensava enquanto colocava o cabelo dela pra trás da orelha.
O rosto dela era incrivelmente delicado. “Ela devia colocar o
cabelo pra trás, talvez amarrado... Aumentaria a suave
beleza de seus traços.” Ele sentia-se hipnotizado
por aquele olhar e inebriado por aquela voz doce e suavemente rouca...
“Perfeita”, concluiu. Fim do Flashback dele
Alex viu
se levantar e
resolveu acompanhar. Eles não quebraram o beijo por nenhum
segundo sequer enquanto
o guiava para o
quarto.
fez suas
mãos passearem pelo tórax dele, só
concluindo que ele devia ter pernas finas, pois parecia excessivamente
magro, mas naquele momento ela não abriria os olhos pra
conferir. Passou as mãos pelos cabelos dele e apertou-lhe a
nuca, terminando o beijo num selinho demorado e suspirando. Ela foi
puxando Alex pela mão através do corredor que
levava ao quarto. Parou de frente a cama e passou as mãos
dele por sua cintura, abraçando-o em seguida. E ao
invés de se beijarem, eles se encararam por algum tempo, com
um sorriso estampado em ambos os rostos. A sintonia entre eles era
perfeita até ali.
Flashback dela
se espantou
quando
viu que já tinha esvaziado uma garrafa de vinho e percebeu
que Alex não tinha terminado sequer o primeiro copo de
whisky. Ela estava se deixando envolver por um estranho e ele estava a
embebedando. “Isso não é nada
bom”, sua mãe diria se estivesse ali. Mas por que
ela não conseguia fugir daqueles olhos verdes? Qual o
fascínio eles exerciam nela? Por que ela simplesmente
não podia se levantar e deixar aquele sorriso malicioso pra
trás? Por que enquanto ele mascava aquele chiclete ela
ficava vidrada? “Ta, isso já é
ridículo,
!”,
pensou
e se levantou, deixando Alex ali sem entender nada. Qual não
foi a surpresa dela quando se achou completamente bêbada,
rindo sem parar e o pior de tudo, no carro de um bonitão
estranho, se pegando com ele? Fim do Flashback dela
Alex desceu a mão pelo corpo de
, acariciando cada
pedacinho por onde sua mão passava, cuidado este que ele
não teve quando entraram no apartamento.
parou pra sentir
de
novo aquele perfume e cada vez que o ar quente de sua
respiração tocava a pele de Alex, ele se
arrepiava mais. Alex a deitou delicadamente na cama, enquanto a
beijava. Não tinham pressa alguma. Afinal de contas, o que
estava acontecendo entre eles? A proposta inicial era uma noite, sem
compromisso....
Two hearts beat as one (Dois corações batendo como um
só)
As I open my eyes (Como eu abro meus olhos)
Well do you want me to keep going (Bem, você quer que eu continue?)
Cause I have already come all undone... (Porque eu já vim completamente cansado...)
We'll go surrender to the night (Nós vamos nos render à noite)
We won't look back at our lives (Não vamos olhar pro nosso passado)
And when you sleep, I'll be there (E quando você dormir, eu vou estar
lá)
To kiss your lips, to breathe your air (Pra beijar seus lábios, respirar o seu ar)
Right or wrong, it must go on (Certo ou errado, isso deve continuar)
After this night, we'll leave it all behind (Depois dessa noite, deixaremos tudo pra trás)
Estavam
arfantes. O ar tinha ficado excessivamente quente naquele quarto. Alex
estava suado e respirava com dificuldade. Ainda estava em cima de
, que permanecia
de
olhos fechados. Ele estava completamente exausto e mal conseguia se
mexer. Ela estava tão suada quanto ele e quando abriu os
olhos já se sentia mais lúcida. Fitou o rosto de
Alex por algum tempo. Eles se olhavam e sorriam, mas ainda assim,
dentro deles, ficava aquele sentimento estanho de que não se
conheciam e se confrontavam com um novo sentimento: a necessidade de
conhecer um ao outro.
Flashback dele
Alex observou atentamente a mudança de expressão
dela. Algo estava errado e ele não podia deixá-la
ir embora naquele estado. As amigas dela? Zarparam todas. Se aboletaram
num carro qualquer e deixaram a garota pra trás. Alex ainda
sentia desejo, mas não podia se aproveitar DAQUELA garota.
Se fosse uma outra qualquer, não faria a menor
diferença, mas aquela era diferente. Algo nela interessava,
instigava, provocava até. Ele não entendia o
porque, mas também, aquele momento não era pra
entender alguma coisa. Ele tinha que cuidar dela. “Alex,
você está virando um frouxo”, pensou. Fim do Flashback dele
Alex deitou-se do lado dela, e
então
encostou a cabeça no peito dele. Ele acariciou seus cabelos
e lhe deu um beijo no topo da cabeça, passando o
braço pelos ombros da garota e apertando-a contra seu corpo.
Eis que ela se deita por cima dele e beija-lhe a boca, inesperadamente.
Alex, apesar de surpreso, corresponde, passando as mãos por
toda extensão das costas dela. Ela então se vira
pra que ele fique por cima dela novamente e o puxa pra mais um beijo,
mas esse era repleto de segundas intenções.
Flashback dela
Nessa parte da história, a memória de
ficou meio turva,
afinal de contas, ela estava no auge de sua bebedeira. Ela
só se lembra de ter sido carregada até um carro e
ria bastante. Com certeza não era o dono daquele par de
olhos verdes que a carregava. Ele não parecia ser forte o
suficiente. Alex vinha logo atrás do segurança do
pub, com as chaves na mão e uma expressão
completamente preocupada. O que ele tinha a ver com o porre dela? Eles
não eram namorados, sequer amigos... “Cara
estranho”, ela pensava. Fim do Flashback dela
Alex se rendeu às vontades de
. Mesmo exausto,
ele
se rendeu à sedução da garota. Agora
ela tinha se levantado e estava no banheiro. Se preparava pra tomar um
banho. Ele se levantou e ficou olhando pra ela da porta. Até
o jeito dela tomar banho lhe parecia sexy. “Alex,
você está ficando idiota! Onde já se
viu...” Quando ele deu por si, ela estava na frente dele, o
beijando de novo e puxando pra dentro do box. “Cansar
também, ela num cansa não
né?!”, pensou e riu enquanto a água
fria da ducha atingia seu corpo.
Flashback dele
“Vou levá-la pra casa, isso”, pensou. O
segurança já tinha colocado
no banco do
passageiro e ela ria alto e descontroladamente. Ele entrou no carro e
achou graça quando ela pediu que ele a levasse pra casa
dele. Em outras circunstâncias até levaria, mas
não estava disposto a cuidar de nenhuma mocinha de porre,
não. Ele até tinha vontade de cuidar dela, de
alguma forma. “Alex, que merda é essa que
você está pensando?”. Quando ele
acordou, eles estavam parados num semáforo e
tirou o cinto.
Ele
pensou que ela só podia estar louca e na verdade ela estava
meio louca sim. Já era madrugada e não havia
quase ninguém nas ruas. Ela saiu do seu banco e sentou por
cima de Alex e o beijou. Alex ficou meio sem
reação por algum tempo, mas depois se rendeu aos
estímulos de
. Fim do Flashback dele
Alex estava se secando com a toalha que
tinha dado a ele.
Se encarou alguns minutos no espelho e concluiu o quão louco
era, de estar na casa de uma mulher que ele nem conhecia, como se nunca
tivesse feito isso antes. Ao fitar sua imagem mais uns instantes no
espelho, começou a reparar que estava se acabando,
trabalhando demais, bebendo e dormindo cada dia com uma garota
diferente. Precisava sossegar. Saiu do banheiro e encontrou
vestindo sua
camisola. Vermelha... Como aquela cor lhe caía bem. Chegou
mais perto e lhe abraçou por trás.
se virou e lhe
deu
um selinho demorado. Ela se deitou na cama e ele deitou logo em
seguida, de conchinha...
Flashback dela
O que ela estava fazendo? Nem ela sabia! Agora ela estava ali,
provocando Alex ao extremo, deixando-o louco de tesão,
dentro do carro dele, que estava parado num semáforo
qualquer da cidade. No ouvido dele, ela sussurrou o endereço
de sua casa. Sim, ela chamou aquele “estranho” pra
casa ela. Não estava em seu juízo perfeito,
definitivamente. Horas depois ela provavelmente acordaria com um cara
roncando a seu lado e babando em seu travesseiro. Eles passaram pela
portaria do prédio sem grandes problemas, visto que
não tinha porteiro e Alex estava com as chaves. Dentro do
elevador, ela começou a beijá-lo com
força e ele só queria que o andar dela chegasse
logo. Fim do flashback dela
Eles conversaram por algum tempo sobre suas vidas. Alex nunca falava o
que fazia e
parecia ser a
pessoa mais interessada em tudo o que ele tinha pra dizer,
então, pra que falar de coisas ruins? Falaram da
infância, relacionamentos anteriores, experiências
de vida... Até que ela dormiu. Ele ficou por algum tempo
assistindo ao sono dela, fazendo cafuné. Ela trazia um
sorriso meigo e no fundo, se sentia mais protegida com
alguém ajudando a ocupar aquela cama enorme. Ela agora
dormia pesadamente (pelo menos ele pensava assim). Ele adormeceu por
algum tempo e depois se levantou... Iria embora dali agora mesmo.
Now she's calling (Agora, ela está chamando)
And it hurts me to go (E me machuca ter que ir)
Away from my favorite addiction (Pra longe do meu vicio favorito)
There's no way that she'll ever know... (Não há maneira dela sempre saber...)
We'll go surrendering to our lives (Nós vamos estar nos rendendo às
nossas
vidas)
When you sleep, I'll be there (Quando você dormir, eu vou estar aqui)
To kiss your lips, to breathe your air (Pra beijar seus lábios, respirar o seu ar)
Right or wrong, it can't go on (Certo ou errado, isso não pode continuar)
After this night, we'll leave it all behind (Depois dessa noite, deixaremos tudo pra trás)
But I'm still feeling (Mas eu continuo me sentindo)
Drawn to you (Atraído por você)
In my dreams (Nos meus sonhos)
So it seems (Então parece que)
The man in me always (O homem em mim sempre)
Gets his way (Segue seu caminho)
Never pays (Nunca paga)
For what he's done (Pelo que fez)
I need you now love, love, love (Eu preciso de você agora amor, amor, amor)
I crave you now love, love, love (Eu te desejo agora amor, amor, amor)
Alex estava saindo de fininho da cama. Começou a juntar toda
a sua roupa na sala. Enquanto se vestia, começou a pensar em
quantas vezes mais teria que fazer aquilo, de sair às
escondidas, de não assumir um compromisso, ou de pelo menos
tentar. Se sentiu horrível por ter que abandonar
daquele jeito,
sem
ao menos lhe dar uma explicação. Ela tinha sido a
garota mais diferente, mais especial que já havia passado na
sua vida. Mas aquilo não podia continuar. Ele não
podia simplesmente ser mais um na vida dela. Ele não queria
ser mais um na vida de ninguém. Enfim, quando se decidiu por
deixar o apartamento de
, foi ao quarto
dela
e ficou olhando pra garota de camisola vermelha que dormia. Poderia
ficar ali por muito mais tempo, mas não podia... Ele achava
que não tinha o direito. Encostado na porta, ele ficou
imaginando o quanto seria agradável acordar todos os dias ao
lado de uma garota como a
... Enfim, era
hora
de ir... Alex abriu a porta e estava prestes a sair. Ouviu
chamar por ele.
Ela acordou e olhou na cama o espaço vazio. Eles sempre
faziam isso. Antes que ela pudesse acordar, eles já tinham
saído, mas de certa forma, ela esperava que com ele fosse
diferente, que ele ficasse e a esperasse pra tomar café. Na
verdade, imaginou que talvez ele quisesse simplesmente ficar ali, pra
conversar. Ela sabia que eles não tinham se proposto a um
compromisso, nem coisa do tipo, mas às vezes ela
só queria alguém pra dividir os problemas,
conversar um pouco, alguém que fizesse cafuné pra
ela dormir. Alex parecia ser a pessoa certa. Aqueles olhos verdes
diziam algo mais, o algo a mais que ela queria ouvir. Talvez fosse
apenas a imaginação dela, mas talvez
não. Ela foi até a sala, na esperança
de que ele estivesse sentado no sofá. Não estava.
Ele se foi.
Alex caminhou até seu carro, pensando em todos os detalhes
da noite anterior. Estanho como ele sentia uma
ligação com
mesmo depois de
tê-la deixado sozinha em seu apartamento chamando por ele.
Droga! Que tipo patético ele estava sendo, deixando a garota
na noite seguinte, como se ficar ali fosse algo proibido.
foi fazer o seu
café, como em todas as manhãs. Ela estava com uma
leve dor de cabeça, que julgou ser ressaca. Colocou mais
pó na cafeteira. Abriu a geladeira e tirou uma garrafa de
água. Encheu o copo e deu um gole grande. Lembrou de Alex e
seu whisky. Por que ele não saía de sua
cabeça? A campainha tocou. Ela gelou, pensando na
possibilidade de ser ele, mas logo se lembrou que talvez ele nunca mais
quisesse vê-la.
abriu a porta e
se
deparou com aquele par de olhos verdes olhando pra ela e sua camisola.
Tentou disfarçar, mas não conseguiu: um sorriso
do tamanho do mundo se fez em seu rosto. Ele sorriu de volta com a
mesma intensidade. Quase não se falaram enquanto tomavam
café. Depois, Alex tirou seus sapatos e sua jaqueta.
se deitou e ele a
abraçou de conchinha, de novo. Eles queriam e precisavam
daquilo. Talvez virasse amor.
Agradecimentos:
Queria
agradecer, como sempre, minhas amigas-irmãs do
coração: minha gêmea [Mari], minha
Amora [Camila] e minha Melão Jones-mor [Mel]. Amo
vocês.
Depois, queria agradecer ao Alex, simplesmente por ele existir. Acho
que ninguém no mundo jamais vai conseguir despertar em mim
amor tão grande quanto o que eu sinto por esse homem,
sério. Alex Band, te amo muito!
Quero agradecer a você que leu, aliás, que saco
você tem hein?! HUehuehueheu! Valeu mesmo, de
coração!