Sim, aquela noite foi a noite em que tanto
quanto
sempre sonharam, a
noite do verdadeiro pedido de casamento.
estava redondamente
enganada quando disse que só sentia carinho por
. Quer dizer, estava
enganada em termos, sentia sim muito carinho por
, mas além
do carinho vinha o amor, paixão. Vontade de ficar com ele
pro resto da vida, nunca mais se separar. E
não
ficava para trás, sempre amou
.
Você deve estar se perguntando o porque dele quase se casar
com Lily. Na verdade, nem
sabe o porque disso.
Deve ter se cansado de esperar
. Ou talvez, como
dizem os filmes de romance mais fictícios, ele poderia ver
em Lily
, como diz nosso bom
e grande amigo dicionário:
Paixão - sentimento
excessivo;
amor ardente;
afecto violento;
entusiasmo;
cólera;
grande mágoa;
vício dominador;
alucinação;
sofrimento intenso e prolongado;
parcialidade;
Tem como negar que é amor?
x-x
Uma semana depois daquela noite, a casa, a família, todos
estavam desesperados com tamanha confusão que
tinha arrumado em
desistir de se casar na noite anterior do casamento. Não
sabiam o que fazer com tanta comida, com os convidados, afinal era
óbvio que eles tinham gastado dinheiro com presentes, roupas
e tudo mais para comparecer. Não vou citar o nome de Lily,
porque a menina não parecia estar tão abatida
assim com o fim do casamento. Vai saber.. às vezes ela
também tinha um primo
.
Estavam todos os membros da família reunidos na sala, nossos
familiares não tinham ainda entendido o porque de
desistir de casar
com Lily, porque eles pareciam tão apaixonados antes daquele
dia. Nem suspeitavam que algo aconteceu ali naquele sofá
mesmo, onde a vó, tia e tio do menino estavam sentados.
-
, meu filho.
Você tem noção do estrago financeiro
que você nos deu?
- Pai, eu já falei. Você queria que eu casa-se com
a pessoa errada? Você quer seu filho infeliz? Ou quer ele com
a menina que ele realmente gosta, ama?
- Meu filho, você sabe que eu sempre quero o melhor pra
você. Mas você poderia ter nos avisado que
não amava a Lily quando ainda tinhamos tempo de cancelar
tudo, sem furos na nossa conta. - Ironizou o pai de
, tio de
.
- Ai pai, foi mal, mas eu não iria adivinhar que ISSO
iria acontecer, logo um dia antes do meu casamento com a Lily. -
e
trocavam olhares
nervosos, não queriam nem pensar no que seus pais poderiam
pensar sobre.
levantou-se, como
se fosse um aviso para
segui-lá
até o quintal da casa.
-
, a gente tem que
saber o que vamos fazer à respeito disso!
- Disso o que?
- Como assim, "Disso o que?''. Ué, de
nós dois, a gente.
e
. -
riu com o nervosismo
da menina.
- Ai
relaxa, a gente
não precisa contar pra eles.
-
, a gente
não têm mais 15 anos né..
- Exatamente! A gente não tem mais 15 anos, somos donos do
nosso próprio nariz, por mais que isso pareça
manjado, é a mais pura verdade.
- O que você quis dizer com isso?
- Ué
, que a gente
não deve satisfações da nossa vida
à eles.
- Mas meu amorzinho. - Ironizou a menina, apertando o rosto do garoto -
Você não concorda comigo; a gente deve
satisfações à eles pelo o que acontece
aqui dentro dessa casa, não concorda?
- Mas a gente não precisa só ficar aqui.
- Ihh meu Deus,
menos vai. Aonde a
gente pode ir? E se alguém ver nós dois juntos
ferrou tudo.
- Lógico que não. A gente pode ir para um motel.
- Falou
com cara safada,
fazendo
rir e se afastar
dele.
- Sai fora seu tarado, eu hein.. você não
é nem um pouco romântico.
- Ué, porque não sou nem um pouco
romântico? Se não fosse por mim, a gente
não estaria juntos hoje!
- Quem disse?
Flash Back; Ambos com 5 anos
-
, o negocio
é o seguinte. - Começou
para a prima, assim
que subiram do almoço para brincar no quarto da
bagunça.
- Pára
, não pega
o meu lápis marrom. - A menina gritou para
que encarava o
lápis marrom. - Você tá bem, seu bobo?
- Eu estou oras bolas. Mas eu tenho que falar umas coisinhas pra
você
.
- O que é? - Perguntou a menina arrancando o
lápis marrom dele e voltando a desenhar.
-
. Eu te amo. - Quando
falou isso, a menina
parou de desenhar e olhou para ele.
- Você sabe o que é amor, bobo?
- Bom. A moça da novela falou que é quando
você gosta demais de uma pessoa.
- Então eu também te amo. Assim como eu amo a
vovó, o vovô, a titia, o titio, a
mamãe, o papai.. - E a menina ficou listando o nome de
várias pessoas que gostava muito.
- Pára
, eu te amo. - Falou o
menino quase chorando.
- Pára você
, a gente
é criança ainda.
End Flash Back
- Você nunca me deu uma chance
, eu era uma
criança apaixonada.
- E quem disse que eu não era?
- Ih.. Vai fazer declaração de amor agora? Que
sempre me amou e nunca vai deixar de me amar? Já
está um pouco tarde para isso.. Talvez, se você
tivesse dito isso um pouco antes eu acreditaria. - Falou
implicando com a
prima.
- Aaai meu deus, você é bobo demais. - Falou a
menina puxando
para um beijo.
E os dois ficaram lá um bom tempo, até subirem
cada um para o seu quarto.
acordou cedo e
desceu para colocar a mesa do café.
desceu logo em
seguida, pegando a menina de surpresa com um abraço por
trás.
- Já acordou? que milagre hein.. - Brincou
.
- Ih à lá.. Cheia da marra, você ficou
anos fora, não sabe como eu mudei.
- Eu sei, ooh como eu sei. Você não é
mais o mesmo franguinho que era. -
virou para
e apertou seu
braço. - Tá mais homem, sabe?! - Brincou a menina
se afastando de
, sentando na mesa
para tomar seu café da manhã.
- E você ai.. Toda pervertida. - Brincou
também
sentando.
- Bom Dia, meus queridos! Tão cedo acordados? - Falou a
vó dos meninos.
- Para você ver vó. O que o amor faz com as
pessoas! - Brincou
, lançando
um olhar significativo para
.
- Eita menino, o que é isso? Amor? Voltou com Lily depois
disso tudo?
- Não vozinha, eu estou com a mulher que eu sempre amei
desde pequeno. - Gritou
levantando da mesa
com um copo de leite, subindo para seu quarto.
- O que deu nesse menino hein,
? Que mulher
é essa?
- Ah vó, você não conhece o
?! Deve ser uma atriz
de filme pornô. - Brincou
, fazendo a
avó rir também.
Depois de terminar seu café da manhã,
subiu, ela estava
decidida a falar com
sobre contar a
família o relacionamento dos dois.
-
? - Perguntou a
menina batendo na porta, ouvindo um "Entra" do menino.
- O que você quer, meu amor?
-
.. -
começou a menina, sentando-se na cama.
estava sentado na
bancada em frente da cama, vendo alguma coisa no computador, de costas
para
. - Eu acho que a
gente tem que contar pras pessoas o que acontece entre a gente, sabe..
- Não, não sei. - Estranhou
virando para
.
-
, o que
você quis dizer com "Meu casamento ERA
amanhã. Ele foi transferido para quando a minha mulher
estiver pronta.", naquela noite? - O menino não
falou nada, apenas ficou encarando
. - Como
é que você quer casar comigo, sem os nossos pais
saberem?
-
, eu falei aquilo
porque eu tava envolvido naquele momento. Não tava pensando
nas consequencias, nem nada disso!
- Como assim
? - De novo nenhuma
resposta. -
, você
não enfrentaria todas as conseqüencias
só para ficar com a mulher que você ama, como
você sempre diz?
- É lógico que sim
, mas eu so
não estou preparado agora. Você já
imaginou o que meu pai iria fazer se soubesse que a sobrinha protegida
dele, tivesse alguma coisa com o filho problema dele?
-
, eu acho que eles
vão nos apoiar, porque nosso amor eles não podem
mudar, certo?! - Falou
levantando da cama.
- Ah
, você acha
meeesmo que eles vão nos apoiar? Apoiar "pegação"
dentro de casa, assim?
- Ai
, quer saber?!
Quando você crescer você vêm falar
comigo. - Esbravejou
saindo do quarto,
antes que a menina batesse a porta
gritou para ela um
"Falou então, madura".
Todos os sentimentos positivos que
sentia em
relação a
afundaram.
Então o "amor" deles era só
pegação? Ele só falou aquelas coisas
lindas, porque estava envolvido no momento. A pelo amor di
né..
se trancou no
quarto e não saiu mais até o dia seguinte, tinha
combinado de rever uns amigos que desde que se mudou não
via. Combinaram de ir dar uma volta pela vizinhança,
já que a menina desde que chegou não tinha quase
saido de casa, só saia para acompanhar a vó ao
supermercado, uma coisa assim.. bem animadora.
-
! MEU DEUS QUE
SAUDADES CARA! - Gritou Guilherme, um brasileiro cujo
sempre teve uma
queda, o que deixava
cheio de
ciúmes, mas isso era coisa de garoto, quando eles tinham uns
15 anos.
olhava tudo de
longe, não gostava nem um pouco de estar brigado com
, o que queria mesmo
era estar lá do lado dela.
passou a tarde
inteira fora, como previsto só chegou por volta de 9horas..
matou literalmente a saudade de todos. Riu bastante, era imprecionante
como os seus amigos conseguiam tirar todas as más
vibrações dela, que naquele momento era sobre
. Ela ainda
não tinha engolido o que ele tinha dito na noite anterior,
mas iria deixar quieto, pelo menos pensou que
iria deixar quieto
também, mas mudou de idéia assim que chegou em
casa e estava passando pela porta de
, que estava aberta.
Por que que o quarto dela tinha que ser no final do corredor, mesmo?!
-
, vem aqui. A gente
precisa conversar.
- O que você quer,
?
- Conversar. - A menina entrou no quarto, se certificou que tinha
fechado a porta direito e se sentou na cama. A cena estava como a de
ontem, o menino sentado no computador de costas para a cama e ela
apreensiva sentada na cama, olhando para as costas de
. -
.. -
começou
, virando a cadeira
giratoria para frente para a prima. - Eu pensei essa tarde inteira
sobre o que nós conversamos ontem. E.. e..
- Deixa de ser ridiculo garoto e fala logo.
- E eu decidi que vou conversar com o meu pai sobre o que rola entre a
gente - Falou
simplesmente
apontando de
para ele.
- Sim, e como você pretende fazer isso? - Perguntou a menina
nervosa pensando no grande passo que eles iriam dar.
levantou e deitou na
cama olhando pro teto,
ainda estava
sentada mais dessa vez olhava para os olhos de
, que pareciam
distantes.
- Não sei.
- Grande avanço. - Brincou
, já mais
calma. Deitando na cama ao lado do primo.
- Não sei AINDA. Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu vou
fazer tudo que seja preciso pra ficar do seu lado
. Esquece tudo
o que eu falei onte, OK?
- OK meu amor, eu preciso dizer que te amo? - Falou
virando de
bruços.
- Precisa.
- Ai meu Deus, esse meu amor é muito carente. Eu
não te dou carinho suficiente não, é?!
- Brincou
enxendo
de beijos. A menina
riu da careta que
vez ao dizer "Meloso
demais
, menos".
Ficaram ali deitados um do lado do outro um bom tempo.
No dia seguinte, passaram o dia inteiro em casa com os familiares,
não
pretendia sair dali tão cedo, quando ainda morava em Paris
contava as horas para chegar em casa, com a sua família,
como sempre fez quando era adolescente.
-
, jaantar! - Avisou
batendo na porta da
menina. Ouvindo um "Estou indo" dela. -
, se prepara porque eu
vou contar tudo pro meu pai agora. - Falou
simplesmente quando
estavam entrando na sala de jantar sem dar tempo para a garota pedir,
talvez, para ele esperar um pouco mais, não queria nem ver a
reação de seu pai. Na mesa estavam todos, seus
pais, seus tios, e seus avós.. A família nunca
abria mão de jantar juntos.
Quanto mais
dava garfadas em sua
carne, mais vontade e coragem ele tinha de contar tudo logo para a
família, não que ele não gostasse se
namorar escondido dos pais, até porque na opnião
dele tudo que é escondido é mais gostoso, mas
aquilo já estava passando dos limites, eles estavam naquele
segredinho à anos.
Por outro lado, a cada garfada que
dava, menos coragem
ela tinha de encarar a situação.
lançou
seu famoso olhar sobre ela, como se estivesse alertando do que estava
por vir.
- Gente, eu tenho que falar uma coisa pra vocês.
- Não me diz que você é GAY, filho. Por
favor. -
soltou uma risada
nervosa e continuou..
- Lógico que não, pai. Não viaja. O
que eu queria falar é mais sério, é
sobre a garota por quem eu me apaixonei..
- Oh
, nós
vamos adorar recebê-la - Disse sua tia, mãe de
.
- Vocês já conhecem ela. - Soltou
fazendo todos da
mesa olhar para ele, era como se todos já soubessem o que
tinha por vir.
- Conhecemos é? E quem é? - Perguntou seu pai
desconfiado.
- Ai, não .. eu não queria contar assim.. Calma!
-
, fala logo quem
é!
- É a
pai. - Disse
simplesmente,
não queria contar daquele jeito para eles, era muito
óbvio. Todos da mesa olharam de
para
e
começaram a rir.
- Que coincidência sua namoradinha ter o mesmo nome da
. - Brincou o tio de
, pai de
.
- Não, tio. O senhor está enganado é a
, sua filha.. - Era
agora ou nunca o que ele sempre tinha em mente, desde garotinho
babão, pedir a mão de
em casamento na
frente de todos, sem vergonha de assumir o que sentiam um pelo outro.
Mas seus familiares não pareciam muito feliz com a suposta
brincadeira de
.
- Que palhaçada é essa
? - Todos continuavam
a olhar pesadamente sobre
e
.
- É isso mesmo pai, eu amo o
e ele me ama. Eu
não queria que vocês soubessem desse jeito,
atirado, de
mais é
isso. -
tinha que se
pronunciar não iria deixar
sozinho nisso.
- Vocês dois na sala AGORA! - Ordenou o pai de
aos dois, indo em
direção a mesma, sendo seguido por seu
irmão, pai da menina.
e
olhavam de suas
mães para suas tias com olhares desesperados, como que eles
pedissem ajuda. Elas não se mexiam, só olhavam
assustadas para eles.
- Eu sempre esperava isso de vocês dois, é nisso
que dá tanta proximidade dos sexos opostos. - Disse a
avó dos dois, tirando os pratos da mesa. Olhando para os
dois com um olhar de reprovação. - Agora
vão para sala, vocês tem que enfrentar de frente
tudo o que vier para ficarem juntos, certo? Já fizerem a
merda tentem ao menos concerta-lá. - Continou ela
irônica e visivelmente chateada.
Os dois foram caminhando até a sala, quando adentraram a
mesma seus respectivos pais estavam sentados no sofá com
cara de poucos amigos.
e
sentaram-se nas duas
cadeiras que tinham de frente para o sofá, preparados para
enfrentar de frente tudo o que vier para ficarem juntos, como disse
ironicamente sua avó.
- Pai, eu .. -
tentou explicar, mas
foi cortado por seu pai.
-
, nós
estamos muito desapontados com vocês dois, nada o que
você disser vai amenizar o que estou sentindo.
- Desde quando existe isso, entre vocês? - Perguntou o pai da
menina apontando para os dois.
- Desde que nós eramos bem pequenos - O menino respondeu.
- Desde que vocês eram pequenos? E vocês nunca
disseram nada?
- Pai, a gente não disse nada porque sabia o que iria
acontecer exatamente o que está acontecendo agora.
-
, quieto!
Já escutamos demais de você. - Ordenou o pai do
menino.
- Mas vocês ainda não escutaram o que eu tenho que
falar, o mais importante disso tudo. - Não teve resposta de
ninguém daquela sala, só escutava os cuxichos de
sua mãe com sua tia vindo da cozinha, provavelmente
comentando do que estaria acontecendo na sala naquele momento. Respirou
fundo e continuou. - Eu quero pedir a mão da
em casamento!
- NÃO! VOCÊ ESTÁ MALUCO? - Gritou o tio
do menino, pai de
. Que já
estava em pé, respirando rapidamente. - Vocês
não podem se casar, vocês são primos.
- Tio, nós não estamos mais no século
15.
-
, CALADO. No
séculos 15 as meninas casavam-se até com os tios.
Eu não vou permitir vocês se casarem e ponto..
Não é isso que queremos para nossos filhos, nem
eu, nem seu pai. - Foi interrompido de continuar por seu
irmão, pai de
..
- SOBEM AGORA, VOCÊS DOIS! JÁ, ANTES QUE EU
FAÇA ALGUMA COISA QUE EU NÃO QUEIRA. - Gritou o
pai do menino, que estava calado até o momento,
provavelmente pensando o que iria fazer com a
situação.
a
não se
mexerem, continuaram encarando seus pais.
- OUVIRAM, SUBAM JÁ? VOCÊS NÃO
SÃO MAIS CRIANÇAS, VOCÊS TEM 21 ANOS DE
IDADE.
- Por isso mesmo, pai. Acho que por sermos maiores de idade e
independentes temos direito de fazer o que quiser.
- NÃO AQUI DENTRO DESTA CASA. O QUE VEM ACONTECENDO NOS
ÚLTIMOS 8 ANOS AQUI DENTRO É
INADIMISSÍVEL A UMA CASA DE FAMÍLIA!
- Subam por favor, nós vamos decidir o que fazer. E quando
isso acontecer vamos chamar vocês dois. Não quero
ver um sinal dos dois enquanto não chamarmos
vocês. - A essa altura
chorava litros de
lágrimas, o que partia o coração de
, não
pensava que ia ser fácil, mas que iria ir ser mais
fácil do que estava sendo. Quando estavam já no
último degrau eles escutaram suas mães entrarem
na sala falando: "Não esperavamos isso deles". Foram cada um
para seu quarto sem trocar uma palavra. E foi o que aconteceu na semana
inteira. Nada de seus pais falarem o que eles tinham decidido. Os dois
não saiam do quarto para nada, como haviam mandado seus
pais.
Na noite de domingo a avó dos meninos bateu no quarto de
.
-
? - Perguntou a
avó da menina abrindo a porta.
estava deitada, com
a luz desligada.
- Oi vó. - Falou a menina sentando-se na cama.
- Seus pais já decidiram o que vão fazer com
vocês.
- O que? aai vó, a senhora não vai deixar que
eles façam nada de ruim pra gente, né?
Você sabe que eu nós vamos sofrer muito de nos
separarmos e a senhora sempre disse que nunca quer nos ver sofrer.
-
, você
nunca se perguntou se eu, ou sua mãe estamos sofrendo com o
que está acontecendo?
- Mas vó, tem alguma coisa de errado com duas pessoas se
apaixonarem?
- Não, eu não acho que seja errado o que
vocês sentem um pelo outro. O errado é como
vocês levaram essa paixão. -
não
sabia o que responder, sua avó tinha completa
razão. Eles sempre se escondiam de tudo e de todos quando
estavam juntos. Pensavam que assim era melhor.. - Vêm, vamos
descer, seu pai e seu tio querem falar com você. - Quando a
menina desceu encontrou
sentado na mesma
poltrona de antes com a cara inchada e com os olhos vermelhos,
provavelmente já tinham conversado com ele. A menina
sentou-se na poltrana ao lado e olhou para seu pai, como se pedisse que
alguém falasse alguma coisa.
-
, nós
já decidimos o que fazer. -
olhou para
que virou o rosto. -
Já conversamos com
e ele concordou.
Sobe e vai arrumar as suas malas, você vai voltar para Paris.
- Falou simplesmente.
- Como assim? - Perguntou ela incrédula.
- Vai logo
. Sem
discução.
- Mas vocês estão me tratando como
criança. Vocês não podem me "castigar"
- falou fazendo aspas no ar - me afastando da minha família,
dos meus amigos. Só porque eu e
nos amamos. E
você
, como você
pode ter concordado com isso? - Perguntou à
completamente
perdidas em lágrimas e
não
estavam muito atrás, já estava vermelho e inchado
antes, agora se segurava para não chorar.
-
, não
discute com seu pai. Faz o que ele está mandando, por favor.
Vai ser melhor pra você. - A menina não acreditava
no que estava ouvindo de
. Como assim, ir para
Paris seria melhor pra ela? Morar em outro lugar agora significaria o
término do sonho dos dois.
- Pai, por favor. Você não tem o direito de fazer
isso comigo.
- Eu me sinto no direito de fazer o que eu quiser com você,
sou seu pai. Sobe e vai arrumar suas coisas rápido,
amanhã de manhã você já vai
embarcar para Paris.
- Mas, pra onde eu vou em Paris, pai? Não tem
condições de eu ir para lá.
- Você vai para o seu antigo apartamento e a partir de
lá você se vira, não é maior
de idade? - Ela realmente não acreditou no que ouviu de seu
pai, mas sem mais reclamações subiu e fez o que
ele tinha mandado. A cada roupa que colocava na mala, ela sentia uma
dor enorme. Não sabia como expressar o que estava sentindo,
quando guardou tudo, deitou na cama, mas não iria dormir
tão cedo, pois não conseguia cessar as
lágrimas.
A menina acordou no dia seguinte, se arrumou e desceu, lá em
baixo estavam todos, menos
, que não
tinha saído do quarto desde ontem à noite. Todos
se despediram, mas era uma despedida grossa, sem muitos sentimentos. A
única que demostrou um sentimento qualquer foi sua
avó que colocou uma carta no bolso da calça da
menina, piscando quando se soltou do abraço, sem ter
oportunidade de desperdir-se de
que agora olhava
tudo do alto da escada, a menina entrou no táxi e abriu a
carta de sua avó.
Minha menininha,
Primeiro quero dizer que te amo muito e que me perdoe por ter deixado
tudo isso acontecer, sei que o que fiz e o que decidi foi melhor para
nós dois, nossa família precisa digerir essa
idéia de nós dois juntos primeiro, não
podemos precionar eles. Ontem à noite foi a pior noite de
todas, te ver chorar na minha frente sem poder fazer nada, sem poder te
pôr no colo e dizer "te amo".
Farei de tudo para te ter de novo em meus braços, nunca se
esqueça disso. E se lembre sempre do que a vovó
disse na noite da revelação: - "Nós
temos que enfrentar de frente tudo o que vier para ficarmos juntos", se
concordei com a idéia de você ir para Paris tem
uma razão.
Te amo mais que tudo
,
FIM...
|
Agradecimentos Básicos
Ham.. Primeiro quero falar que sim, vai ter parte III.
Então, não planejem mortes dolorosas para mim,
porque eu não mereço i.i
E segundo, eu quero pedir desculpas pela II, eu não gostei
muito .. espero que vocês gostem. Eu achei que ficou meio
corrida =/
Agora aos agradecimentos (Y)
Minhas leitoras v.i.p.s.. Alê, Jully, Clarinha e
Má. hohohoho, sem a opnião de vocês eu
não colocaria ela aqui. (: amo vocês..
Se sinta à vonta para adicionar, meus amores...
Beijos, até a próxima {;
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Sim, aquela noite foi a noite em que tanto
quanto
sempre sonharam, a
noite do verdadeiro
pedido de casamento.
estava redondamente
enganada quando disse que só sentia carinho por
. Quer dizer, estava
enganada em termos, sentia sim muito carinho por
, mas além
do carinho vinha o amor, paixão. Vontade de ficar com ele
pro resto da vida, nunca mais se separar. E
não
ficava para trás, sempre amou
.
Você deve estar se perguntando o porque dele quase se casar
com Lily. Na verdade, nem
sabe o porque disso.
Deve ter se cansado de esperar
. Ou talvez, como
dizem os filmes de romance mais fictícios, ele poderia ver
em Lily
, como diz nosso bom
e grande amigo dicionário:
Paixão - sentimento
excessivo;
amor ardente;
afecto violento;
entusiasmo;
cólera;
grande mágoa;
vício dominador;
alucinação;
sofrimento intenso e prolongado;
parcialidade;
Tem como negar que é amor?
x-x
Uma semana depois daquela noite, a casa, a família, todos
estavam desesperados com tamanha confusão que
tinha arrumado em
desistir de se casar na noite anterior do casamento. Não
sabiam o que fazer com tanta comida, com os convidados, afinal era
óbvio que eles tinham gastado dinheiro com presentes, roupas
e tudo mais para comparecer. Não vou citar o nome de Lily,
porque a menina não parecia estar tão abatida
assim com o fim do casamento. Vai saber.. às vezes ela
também tinha um primo
.
Estavam todos os membros da família reunidos na sala, nossos
familiares não tinham ainda entendido o porque de
desistir de casar
com Lily, porque eles pareciam tão apaixonados antes daquele
dia. Nem suspeitavam que algo aconteceu ali naquele sofá
mesmo, onde a vó, tia e tio do menino estavam sentados.
-
, meu filho.
Você tem noção do estrago financeiro
que você nos deu?
- Pai, eu já falei. Você queria que eu casa-se com
a pessoa errada? Você quer seu filho infeliz? Ou quer ele com
a menina que ele realmente gosta, ama?
- Meu filho, você sabe que eu sempre quero o melhor pra
você. Mas você poderia ter nos avisado que
não amava a Lily quando ainda tinhamos tempo de cancelar
tudo, sem furos na nossa conta. - Ironizou o pai de
, tio de
.
- Ai pai, foi mal, mas eu não iria adivinhar que ISSO
iria acontecer, logo um dia antes do meu casamento com a Lily. -
e
trocavam olhares
nervosos, não queriam nem pensar no que seus pais poderiam
pensar sobre.
levantou-se, como
se fosse um aviso para
segui-lá
até o quintal da casa.
-
, a gente tem que
saber o que vamos fazer à respeito disso!
- Disso o que?
- Como assim, "Disso o que?
''. Ué, de
nós dois, a gente.
e
. -
riu com o nervosismo
da menina.
- Ai
relaxa, a gente
não precisa contar pra eles.
-
, a gente
não têm mais 15 anos né..
- Exatamente! A gente não tem mais 15 anos, somos donos do
nosso próprio nariz, por mais que isso pareça
manjado, é a mais pura verdade.
- O que você quis dizer com isso?
- Ué
, que a gente
não deve satisfações da nossa vida
à eles.
- Mas meu amorzinho. - Ironizou a menina, apertando o rosto do garoto -
Você não concorda comigo; a gente deve
satisfações à eles pelo o que acontece
aqui dentro dessa casa, não concorda?
- Mas a gente não precisa só ficar aqui.
- Ihh meu Deus,
menos vai. Aonde a
gente pode ir? E se alguém ver nós dois juntos
ferrou tudo.
- Lógico que não. A gente pode ir para um motel.
- Falou
com cara safada,
fazendo
rir e se afastar
dele.
- Sai fora seu tarado, eu hein.. você não
é nem um pouco romântico.
- Ué, porque não sou nem um pouco
romântico? Se não fosse por mim, a gente
não estaria juntos hoje!
- Quem disse?
Flash Back; Ambos com 5 anos
-
, o negocio
é o seguinte. - Começou
para a prima, assim
que subiram do almoço para brincar no quarto da
bagunça.
- Pára
, não pega
o meu lápis marrom. - A menina gritou para
que encarava o
lápis marrom. - Você tá bem, seu bobo?
- Eu estou oras bolas. Mas eu tenho que falar umas coisinhas pra
você
.
- O que é? - Perguntou a menina arrancando o
lápis marrom dele e voltando a desenhar.
-
. Eu te amo. - Quando
falou isso, a menina
parou de desenhar e olhou para ele.
- Você sabe o que é amor, bobo?
- Bom. A moça da novela falou que é quando
você gosta demais de uma pessoa.
- Então eu também te amo. Assim como eu amo a
vovó, o vovô, a titia, o titio, a
mamãe, o papai.. - E a menina ficou listando o nome de
várias pessoas que gostava muito.
- Pára
, eu te amo. - Falou o
menino quase chorando.
- Pára você
, a gente
é criança ainda.
End Flash Back
- Você nunca me deu uma chance
, eu era uma
criança apaixonada.
- E quem disse que eu não era?
- Ih.. Vai fazer declaração de amor agora? Que
sempre me amou e nunca vai deixar de me amar? Já
está um pouco tarde para isso.. Talvez, se você
tivesse dito isso um pouco antes eu acreditaria. - Falou
implicando com a
prima.
- Aaai meu deus, você é bobo demais. - Falou a
menina puxando
para um beijo.
E os dois ficaram lá um bom tempo, até subirem
cada um para o seu quarto.
acordou cedo e
desceu para colocar a mesa do café.
desceu logo em
seguida, pegando a menina de surpresa com um abraço por
trás.
- Já acordou? que milagre hein.. - Brincou
.
- Ih à lá.. Cheia da marra, você ficou
anos fora, não sabe como eu mudei.
- Eu sei, ooh como eu sei. Você não é
mais o mesmo franguinho que era. -
virou para
e apertou seu
braço. - Tá mais homem, sabe?! - Brincou a menina
se afastando de
, sentando na mesa
para tomar seu café da manhã.
- E você ai.. Toda pervertida. - Brincou
também
sentando.
- Bom Dia, meus queridos! Tão cedo acordados? - Falou a
vó dos meninos.
- Para você ver vó. O que o amor faz com as
pessoas! - Brincou
, lançando
um olhar significativo para
.
- Eita menino, o que é isso? Amor? Voltou com Lily depois
disso tudo?
- Não vozinha, eu estou com a mulher que eu sempre amei
desde pequeno. - Gritou
levantando da mesa
com um copo de leite, subindo para seu quarto.
- O que deu nesse menino hein,
? Que mulher
é essa?
- Ah vó, você não conhece o
?! Deve ser uma atriz
de filme pornô. - Brincou
, fazendo a
avó rir também.
Depois de terminar seu café da manhã,
subiu, ela estava
decidida a falar com
sobre contar a
família o relacionamento dos dois.
-
? - Perguntou a
menina batendo na porta, ouvindo um "Entra" do menino.
- O que você quer, meu amor?
-
.. -
começou a menina, sentando-se na cama.
estava sentado na
bancada em frente da cama, vendo alguma coisa no computador, de costas
para
. - Eu acho que a
gente tem que contar pras pessoas o que acontece entre a gente, sabe..
- Não, não sei. - Estranhou
virando para
.
-
, o que
você quis dizer com "Meu casamento ERA
amanhã. Ele foi transferido para quando a minha mulher
estiver pronta."
, naquela noite? - O menino não
falou nada, apenas ficou encarando
. - Como
é que você quer casar comigo, sem os nossos pais
saberem?
-
, eu falei aquilo
porque eu tava envolvido naquele momento. Não tava pensando
nas consequencias, nem nada disso!
- Como assim
? - De novo nenhuma
resposta. -
, você
não enfrentaria todas as conseqüencias
só para ficar com a mulher que você ama, como
você sempre diz?
- É lógico que sim
, mas eu so
não estou preparado agora. Você já
imaginou o que meu pai iria fazer se soubesse que a sobrinha protegida
dele, tivesse alguma coisa com o filho problema dele?
-
, eu acho que eles
vão nos apoiar, porque nosso amor eles não podem
mudar, certo?! - Falou
levantando da cama.
- Ah
, você acha
meeesmo que eles vão nos apoiar? Apoiar "pegação"
dentro de casa, assim?
- Ai
, quer saber?!
Quando você crescer você vêm falar
comigo. - Esbravejou
saindo do quarto,
antes que a menina batesse a porta
gritou para ela um
"Falou então, madura".
Todos os sentimentos positivos que
sentia em
relação a
afundaram.
Então o "amor" deles era só
pegação? Ele só falou aquelas coisas
lindas, porque estava envolvido no momento. A pelo amor di
né..
se trancou no
quarto e não saiu mais até o dia seguinte, tinha
combinado de rever uns amigos que desde que se mudou não
via. Combinaram de ir dar uma volta pela vizinhança,
já que a menina desde que chegou não tinha quase
saido de casa, só saia para acompanhar a vó ao
supermercado, uma coisa assim.. bem animadora.
-
! MEU DEUS QUE
SAUDADES CARA! - Gritou Guilherme, um brasileiro cujo
sempre teve uma
queda, o que deixava
cheio de
ciúmes, mas isso era coisa de garoto, quando eles tinham uns
15 anos.
olhava tudo de
longe, não gostava nem um pouco de estar brigado com
, o que queria mesmo
era estar lá do lado dela.
passou a tarde
inteira fora, como previsto só chegou por volta de 9horas..
matou literalmente a saudade de todos. Riu bastante, era imprecionante
como os seus amigos conseguiam tirar todas as más
vibrações dela, que naquele momento era sobre
. Ela ainda
não tinha engolido o que ele tinha dito na noite anterior,
mas iria deixar quieto, pelo menos pensou que
iria deixar quieto
também, mas mudou de idéia assim que chegou em
casa e estava passando pela porta de
, que estava aberta.
Por que que o quarto dela tinha que ser no final do corredor, mesmo?!
-
, vem aqui. A gente
precisa conversar.
- O que você quer,
?
- Conversar. - A menina entrou no quarto, se certificou que tinha
fechado a porta direito e se sentou na cama. A cena estava como a de
ontem, o menino sentado no computador de costas para a cama e ela
apreensiva sentada na cama, olhando para as costas de
. -
.. -
começou
, virando a cadeira
giratoria para frente para a prima. - Eu pensei essa tarde inteira
sobre o que nós conversamos ontem. E.. e..
- Deixa de ser ridiculo garoto e fala logo.
- E eu decidi que vou conversar com o meu pai sobre o que rola entre a
gente - Falou
simplesmente
apontando de
para ele.
- Sim, e como você pretende fazer isso? - Perguntou a menina
nervosa pensando no grande passo que eles iriam dar.
levantou e deitou na
cama olhando pro teto,
ainda estava
sentada mais dessa vez olhava para os olhos de
, que pareciam
distantes.
- Não sei.
- Grande avanço. - Brincou
, já mais
calma. Deitando na cama ao lado do primo.
- Não sei AINDA. Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu vou
fazer tudo que seja preciso pra ficar do seu lado
. Esquece tudo
o que eu falei onte, OK?
- OK meu amor, eu preciso dizer que te amo? - Falou
virando de
bruços.
- Precisa.
- Ai meu Deus, esse meu amor é muito carente. Eu
não te dou carinho suficiente não, é?!
- Brincou
enxendo
de beijos. A menina
riu da careta que
vez ao dizer "Meloso
demais
, menos".
Ficaram ali deitados um do lado do outro um bom tempo.
No dia seguinte, passaram o dia inteiro em casa com os familiares,
não
pretendia sair dali tão cedo, quando ainda morava em Paris
contava as horas para chegar em casa, com a sua família,
como sempre fez quando era adolescente.
-
, jaantar! - Avisou
batendo na porta da
menina. Ouvindo um "Estou indo" dela. -
, se prepara porque eu
vou contar tudo pro meu pai agora. - Falou
simplesmente quando
estavam entrando na sala de jantar sem dar tempo para a garota pedir,
talvez, para ele esperar um pouco mais, não queria nem ver a
reação de seu pai. Na mesa estavam todos, seus
pais, seus tios, e seus avós.. A família nunca
abria mão de jantar juntos.
Quanto mais
dava garfadas em sua
carne, mais vontade e coragem ele tinha de contar tudo logo para a
família, não que ele não gostasse se
namorar escondido dos pais, até porque na opnião
dele tudo que é escondido é mais gostoso, mas
aquilo já estava passando dos limites, eles estavam naquele
segredinho à anos.
Por outro lado, a cada garfada que
dava, menos coragem
ela tinha de encarar a situação.
lançou
seu famoso olhar sobre ela, como se estivesse alertando do que estava
por vir.
- Gente, eu tenho que falar uma coisa pra vocês.
- Não me diz que você é GAY, filho. Por
favor. -
soltou uma risada
nervosa e continuou..
- Lógico que não, pai. Não viaja. O
que eu queria falar é mais sério, é
sobre a garota por quem eu me apaixonei..
- Oh
, nós
vamos adorar recebê-la - Disse sua tia, mãe de
.
- Vocês já conhecem ela. - Soltou
fazendo todos da
mesa olhar para ele, era como se todos já soubessem o que
tinha por vir.
- Conhecemos é? E quem é? - Perguntou seu pai
desconfiado.
- Ai, não .. eu não queria contar assim.. Calma!
-
, fala logo quem
é!
- É a
pai. - Disse
simplesmente,
não queria contar daquele jeito para eles, era muito
óbvio. Todos da mesa olharam de
para
e
começaram a rir.
- Que coincidência sua namoradinha ter o mesmo nome da
. - Brincou o tio de
, pai de
.
- Não, tio. O senhor está enganado é a
, sua filha.. - Era
agora ou nunca o que ele sempre tinha em mente, desde garotinho
babão, pedir a mão de
em casamento na
frente de todos, sem vergonha de assumir o que sentiam um pelo outro.
Mas seus familiares não pareciam muito feliz com a suposta
brincadeira de
.
- Que palhaçada é essa
? - Todos continuavam
a olhar pesadamente sobre
e
.
- É isso mesmo pai, eu amo o
e ele me ama. Eu
não queria que vocês soubessem desse jeito,
atirado, de
mais é
isso. -
tinha que se
pronunciar não iria deixar
sozinho nisso.
- Vocês dois na sala AGORA! - Ordenou o pai de
aos dois, indo em
direção a mesma, sendo seguido por seu
irmão, pai da menina.
e
olhavam de suas
mães para suas tias com olhares desesperados, como que eles
pedissem ajuda. Elas não se mexiam, só olhavam
assustadas para eles.
- Eu sempre esperava isso de vocês dois, é nisso
que dá tanta proximidade dos sexos opostos. - Disse a
avó dos dois, tirando os pratos da mesa. Olhando para os
dois com um olhar de reprovação. - Agora
vão para sala, vocês tem que enfrentar de frente
tudo o que vier para ficarem juntos, certo? Já fizerem a
merda tentem ao menos concerta-lá. - Continou ela
irônica e visivelmente chateada.
Os dois foram caminhando até a sala, quando adentraram a
mesma seus respectivos pais estavam sentados no sofá com
cara de poucos amigos.
e
sentaram-se nas duas
cadeiras que tinham de frente para o sofá, preparados para
enfrentar de frente tudo o que vier para ficarem juntos, como disse
ironicamente sua avó.
- Pai, eu .. -
tentou explicar, mas
foi cortado por seu pai.
-
, nós
estamos muito desapontados com vocês dois, nada o que
você disser vai amenizar o que estou sentindo.
- Desde quando existe isso, entre vocês? - Perguntou o pai da
menina apontando para os dois.
- Desde que nós eramos bem pequenos - O menino respondeu.
- Desde que vocês eram pequenos? E vocês nunca
disseram nada?
- Pai, a gente não disse nada porque sabia o que iria
acontecer exatamente o que está acontecendo agora.
-
, quieto!
Já escutamos demais de você. - Ordenou o pai do
menino.
- Mas vocês ainda não escutaram o que eu tenho que
falar, o mais importante disso tudo. - Não teve resposta de
ninguém daquela sala, só escutava os cuxichos de
sua mãe com sua tia vindo da cozinha, provavelmente
comentando do que estaria acontecendo na sala naquele momento. Respirou
fundo e continuou. - Eu quero pedir a mão da
em casamento!
- NÃO! VOCÊ ESTÁ MALUCO? - Gritou o tio
do menino, pai de
. Que já
estava em pé, respirando rapidamente. - Vocês
não podem se casar, vocês são primos.
- Tio, nós não estamos mais no século
15.
-
, CALADO. No
séculos 15 as meninas casavam-se até com os tios.
Eu não vou permitir vocês se casarem e ponto..
Não é isso que queremos para nossos filhos, nem
eu, nem seu pai. - Foi interrompido de continuar por seu
irmão, pai de
..
- SOBEM AGORA, VOCÊS DOIS! JÁ, ANTES QUE EU
FAÇA ALGUMA COISA QUE EU NÃO QUEIRA. - Gritou o
pai do menino, que estava calado até o momento,
provavelmente pensando o que iria fazer com a
situação.
a
não se
mexerem, continuaram encarando seus pais.
- OUVIRAM, SUBAM JÁ? VOCÊS NÃO
SÃO MAIS CRIANÇAS, VOCÊS TEM 21 ANOS DE
IDADE.
- Por isso mesmo, pai. Acho que por sermos maiores de idade e
independentes temos direito de fazer o que quiser.
- NÃO AQUI DENTRO DESTA CASA. O QUE VEM ACONTECENDO NOS
ÚLTIMOS 8 ANOS AQUI DENTRO É
INADIMISSÍVEL A UMA CASA DE FAMÍLIA!
- Subam por favor, nós vamos decidir o que fazer. E quando
isso acontecer vamos chamar vocês dois. Não quero
ver um sinal dos dois enquanto não chamarmos
vocês. - A essa altura
chorava litros de
lágrimas, o que partia o coração de
, não
pensava que ia ser fácil, mas que iria ir ser mais
fácil do que estava sendo. Quando estavam já no
último degrau eles escutaram suas mães entrarem
na sala falando: "Não esperavamos isso deles". Foram cada um
para seu quarto sem trocar uma palavra. E foi o que aconteceu na semana
inteira. Nada de seus pais falarem o que eles tinham decidido. Os dois
não saiam do quarto para nada, como haviam mandado seus
pais.
Na noite de domingo a avó dos meninos bateu no quarto de
.
-
? - Perguntou a
avó da menina abrindo a porta.
estava deitada, com
a luz desligada.
- Oi vó. - Falou a menina sentando-se na cama.
- Seus pais já decidiram o que vão fazer com
vocês.
- O que? aai vó, a senhora não vai deixar que
eles façam nada de ruim pra gente, né?
Você sabe que eu nós vamos sofrer muito de nos
separarmos e a senhora sempre disse que nunca quer nos ver sofrer.
-
, você
nunca se perguntou se eu, ou sua mãe estamos sofrendo com o
que está acontecendo?
- Mas vó, tem alguma coisa de errado com duas pessoas se
apaixonarem?
- Não, eu não acho que seja errado o que
vocês sentem um pelo outro. O errado é como
vocês levaram essa paixão. -
não
sabia o que responder, sua avó tinha completa
razão. Eles sempre se escondiam de tudo e de todos quando
estavam juntos. Pensavam que assim era melhor.. - Vêm, vamos
descer, seu pai e seu tio querem falar com você. - Quando a
menina desceu encontrou
sentado na mesma
poltrona de antes com a cara inchada e com os olhos vermelhos,
provavelmente já tinham conversado com ele. A menina
sentou-se na poltrana ao lado e olhou para seu pai, como se pedisse que
alguém falasse alguma coisa.
-
, nós
já decidimos o que fazer. -
olhou para
que virou o rosto. -
Já conversamos com
e ele concordou.
Sobe e vai arrumar as suas malas, você vai voltar para Paris.
- Falou simplesmente.
- Como assim? - Perguntou ela incrédula.
- Vai logo
. Sem
discução.
- Mas vocês estão me tratando como
criança. Vocês não podem me "castigar"
- falou fazendo aspas no ar - me afastando da minha família,
dos meus amigos. Só porque eu e
nos amamos. E
você
, como você
pode ter concordado com isso? - Perguntou à
completamente
perdidas em lágrimas e
não
estavam muito atrás, já estava vermelho e inchado
antes, agora se segurava para não chorar.
-
, não
discute com seu pai. Faz o que ele está mandando, por favor.
Vai ser melhor pra você. - A menina não acreditava
no que estava ouvindo de
. Como assim, ir para
Paris seria melhor pra ela? Morar em outro lugar agora significaria o
término do sonho dos dois.
- Pai, por favor. Você não tem o direito de fazer
isso comigo.
- Eu me sinto no direito de fazer o que eu quiser com você,
sou seu pai. Sobe e vai arrumar suas coisas rápido,
amanhã de manhã você já vai
embarcar para Paris.
- Mas, pra onde eu vou em Paris, pai? Não tem
condições de eu ir para lá.
- Você vai para o seu antigo apartamento e a partir de
lá você se vira, não é maior
de idade? - Ela realmente não acreditou no que ouviu de seu
pai, mas sem mais reclamações subiu e fez o que
ele tinha mandado. A cada roupa que colocava na mala, ela sentia uma
dor enorme. Não sabia como expressar o que estava sentindo,
quando guardou tudo, deitou na cama, mas não iria dormir
tão cedo, pois não conseguia cessar as
lágrimas.
A menina acordou no dia seguinte, se arrumou e desceu, lá em
baixo estavam todos, menos
, que não
tinha saído do quarto desde ontem à noite. Todos
se despediram, mas era uma despedida grossa, sem muitos sentimentos. A
única que demostrou um sentimento qualquer foi sua
avó que colocou uma carta no bolso da calça da
menina, piscando quando se soltou do abraço, sem ter
oportunidade de desperdir-se de
que agora olhava
tudo do alto da escada, a menina entrou no táxi e abriu a
carta de sua avó.
Minha menininha,
Primeiro quero dizer que te amo muito e que me perdoe por ter deixado
tudo isso acontecer, sei que o que fiz e o que decidi foi melhor para
nós dois, nossa família precisa digerir essa
idéia de nós dois juntos primeiro, não
podemos precionar eles. Ontem à noite foi a pior noite de
todas, te ver chorar na minha frente sem poder fazer nada, sem poder te
pôr no colo e dizer "te amo".
Farei de tudo para te ter de novo em meus braços, nunca se
esqueça disso. E se lembre sempre do que a vovó
disse na noite da revelação: - "Nós
temos que enfrentar de frente tudo o que vier para ficarmos juntos", se
concordei com a idéia de você ir para Paris tem
uma razão.
Te amo mais que tudo
,
FIM...
|
Agradecimentos Básicos
Ham.. Primeiro quero falar que sim, vai ter parte III.
Então, não planejem mortes dolorosas para mim,
porque eu não mereço i.i
E segundo, eu quero pedir desculpas pela II, eu não gostei
muito .. espero que vocês gostem. Eu achei que ficou meio
corrida =/
Agora aos agradecimentos (Y)
Minhas leitoras v.i.p.s.. Alê, Jully, Clarinha e
Má. hohohoho, sem a opnião de vocês eu
não colocaria ela aqui. (: amo vocês..