The brother's best friend arrival
Por Bruna Grazielle Revisão por Mel
Capítulo 1
A menina caminhava pelas ruas de Nova York, olhando para os lados, tentando não chorar. O fim do relacionamento com Matt ainda não havia sido superado, mesmo estando separados há dois meses. Estava longe, em pensamentos, quando sentiu seu celular vibrar. Enfiou a mão no bolso do casaco e retirou o celular de lá e o atendeu.
“Alô?”
“?”
“Quem tá falando?”
“Aaaah, cara... vai dizer que não reconhece mais a voz do próprio irmão??”
sorriu e falou:
“Desculpa Tom... Não consegui reconhecer sua voz...”
“Tudo bem meu anjo... e aí? Quando é que você vem me visitar aqui em Londres?”
“Ah, Tom... Não sei, ainda tá tudo muito confuso pra mim!”
“Ah, ... Você tá aí, nos Estados Unidos há tanto tempo que eu nem lembro mais de como é você fica feia quando acorda! E nem de quanto é bom te zoar por isso!”
Pela primeira vez, desde que Matt acabara com ela, conseguiu sorrir de verdade. E isso a levou a pensar... seria legal ir passar um tempo com Tom, pois assim, iria conseguir esquecer um pouco do ocorrido e superar Matt de uma vez por todas.
“Ermm... ?” Perguntou o garoto, do outro lado da linha.
“Ah, desculpa... tava pensando aqui...”
“Pensando no que, posso saber?” Perguntou o menino, curioso.
“Ah, Tom... eu queria ir a Londres... mas não queria ficar trancada num quarto de hotel sem ter com quem conversar todas as noites... você se incomodaria se eu fosse passar uns tempos com você, na sua casa”
“Comigo? Na minha casa? Em Londres?” perguntou o garoto, assustado.
“É... por quê? Tem problema?”
“Ermm... não, claro que não, pode vir...”
“Tudo bem mesmo?” Ela perguntou insegura. Não queria ir pra casa dos pais, pois eles a tratariam tão bem por estar triste com o término do namoro que isso só a faria lembrar mais de Matt. Já na casa de Tom, desligado como o irmão era, ela ia se sentir mais confortável, pois ele nem comentaria o término do relacionamento dela.
“Na verdade... Tudo ótimo!!! Eu vou adorar receber você na minha casa!!”
“Então, tá... chego por aí no final de semana, ok?”
“Ok... então, depois a gente se fala, certo?” Perguntou ele, sorrindo.
Ela afirmou e eles se despediram, desligando o telefone logo em seguida.
voltou pra casa e comprou sua passagem pela internet, (N.A: hahahaha o q vcs queriam?? Que ela fosse enfrentar fila? Não mesmo!!) e foi tomar um banho. Precisava dormir um pouco.
Capítulo 2
saiu da sala de embarque procurando por Tom, mas não o encontrava em lugar algum. Sentou num banco e ficou esperando por ele, pois do jeito que Tom era, era bem capaz de ele ter se atrasado, ou ter esquecido dela... Pegou o celular e discou os números do telefone do irmão, mas desistiu de realizar a ligação ao olhar pro lado e ver Tom conversando com uma moça, tentando conseguir o número do telefone dela. Sorrindo, se levantou e caminhou até ele, dando leves tapinhas no ombro do irmão, enquanto ria das cantadas que ele dava na garota. Tom se virou pra ela e seu rosto se iluminou num sorriso (N.A: que profundo isso, cara!! Ui!! Agora, imagina a covinha do Tom!!! kkkkkkkkkkk). Abraçou a irmã com força, esquecendo até da garota que estava tentando ganhar.
“Garota! Como você cresceu! E como está bonita!” Disse Tom, segurando a irmã pelas mãos e fazendo ela dar voltinhas pra que ele pudesse vê-la.
sorriu e abraçou o irmão mais uma vez. Estava tão feliz por estar perto de Tom! Lembrava de quando eles eram pequenos e de como costumavam brigar por qualquer coisa. Lembrou da reação de Tom quando ele conheceu seu primeiro namorado e sorriu. O que ele acharia se conhecesse Matt e... Sentiu uma lágrima escorrer pelo rosto. Ela estava ali para superar o fim do relacionamento e tudo o que fazia era ficar pensando nele? Rapidamente, passou a mão no rosto, interrompendo as lágrimas que teimavam em escorrer, pois sabia que Tom ficaria preocupado se a visse chorar.
“O que foi meu anjo?” Perguntou ele, quando percebeu que a irmã chorava abraçada com ele.
“Nada Tom... acho que era apenas saudades de você!” Falou, sorrindo.
Ele colocou seu braço por cima do ombro dela e sorriu, caminhando com ela para fora do aeroporto. Colocou as malas dela no carro e entrou, ligando o som e dirigindo por Londres. Iam conversando animadamente e sorria, dizendo que não conseguia se acostumar com a mão contrária de Londres, fazendo Tom rir, já que pra ele, mão contraria era a que ela dirigia. Depois de algumas risadas e tapinhas, Tom virou para ela e disse:
“, sabe o que é... Eu não quis falar pelo telefone, mas é que, bom... tem um amigo meu morando lá em casa comigo... os pais dele se mudaram há pouco tempo e eu achei que seria uma boa idéia dividir as despesas com alguém e” interrompeu o irmão, colocando o dedo na boca dele, sorrindo e dizendo:
“Little brother... é a sua casa... eu só vim passar um tempo... não creio que haja mal algum em você estar dividindo suas despesas... é até bem inteligente!” Ela sorriu e continuou: ”Bom... mas é alguém que eu conheço?”
Ele negou com a cabeça e começou a falar:
“Bom, depois que a senhorita resolveu me abandonar pra ir morar nos Estados Unidos, eu precisei procurar companhia, né? Você lembra do , não?”
“? Ah, Claro que lembro... a gente costumava brincar de...” Ela parou de falar, ao ver o olhar do irmão para ela e apenas sorriu. Ela sabia como Tom era ciumento e sempre gostou de provocar o irmão.
“Certo... Ele mesmo... Bom, a gente sempre andou junto, né? Você sabe... então, ele me apresentou uma galera bem legal... e nós ficamos amigos e talz... Até montamos uma banda... e ela tá indo muito bem!” Tom sorriu, satisfeito, fazendo a irmã sorrir também. Ela sempre gostou do irmão e adorava a franqueza que percebia no sorriso dele. Até então, nunca tinha visto um sorriso tão bonito!
“Certo... O mora com você?” Perguntou ela, sorrindo.
Tom olhou pra ela, sorrindo também e disse:
“Não... O mora com o ... se bem que ambos não saem de lá de casa...”
riu e olhou pra ele, como quem esperava uma resposta.
“... mora comigo. Ele e são amigos de infância. A banda é formada por nós quatro... Eu, , e !”
“Então é por isso que eles não saem da sua casa? Por causa da banda?”
Ela riu. Ele negou com a cabeça e disse:
“Eles não saem da minha casa por que são todos folgados!”
A menina riu. Sabia que ali conseguiria relaxar! Além do mais, passar um tempo com o irmão ia reaproximar mais os dois e talvez, tudo voltasse a ser divertido, como era quando eles eram crianças.
Capítulo 3
Tom abriu a porta da casa devagar. Não era tão cedo, mas era preguiçoso e dormia até tarde e o trato entre eles não permitia barulho na casa antes que o outro acordasse. entrou, seguindo Tom e quase caiu para trás. Tudo bem, ela não era o ser mais organizado da face da terra, mas a bagunça na casa de Tom era imensa. Tinha latas de cerveja e caixas de pizza por todos os cantos e ela sorriu discretamente. O que ela poderia esperar de dois garotos de 19 anos morando sozinhos? Ela era apenas um ano mais nova que Tom, mas sempre foi mais organizada que ele. Tom subiu as escadas carregando as malas dela e ela, ficou observando a casa. Caminhou em direção a cozinha, passando em frente à porta do banheiro social da casa, que estava aberta e lá dentro, um garoto, apenas de boxers pretas escovava os dentes. parou quase que inconscientemente em frente à porta e ficou a olhar pra ele. Ele era tão bonito! Tinha um perfil perfeito e seu corpo era totalmente proporcional e muito bem distribuído. De repente, o garoto se virou para ela e sorriu, com a boca cheia de creme dental. Ela ficou vermelha na hora e correu para a cozinha. Minutos depois, o garoto de boxers entrou na cozinha sorrindo para ela. Nessa hora, ela descobriu que o sorriso de seu irmão teria perdido a primeira posição em qualquer concurso do mundo. Abriu a boca pra tentar cumprimentá-lo, mas as palavras não saiam. Ele se aproximou estendendo a mão e disse:
“Prazer. Eu sou o ...”
Ela se levantou, mas antes que pudesse cumprimentar o garoto, Tom apareceu na porta.
“Aaaah, ... fala sério cara! Vai vestir uma roupa, Dude!”
virou, sorrindo pra Tom que olhava pra ele sério. Voltou a sorrir pra , piscando o olho e saiu, subindo as escadas em direção ao quarto.
Tom segurou na mão da irmã e a levou para a sala, tirando as latinhas de cerveja vazias de cima do sofá, abrindo espaço pra que ela pudesse sentar.
sorriu, sentando no sofá. Ela e Tom conversavam animadamente, quando desceu as escadas, agora de bermuda e camiseta. O corpo estava coberto, mas ele continuava lindo do mesmo jeito. Tom olhou pra ele e balançou a cabeça, rindo. Depois, disse:
“... esse aqui é o idiota do ... , essa é a minha irmã, !”
sorriu e apertou a mão da garota, que sorriu de volta, murmurando um oi.
Ele sentou no chão e olhou pra Tom, rindo e dizendo:
“Cara, eu não sabia que um Fletcher podia ser tão bonito assim!”
ficou sem graça. O garoto era lindo e estava a elogiando? Não que ela nunca tivesse sido elogiada por homens bonitos, mas dessa vez ela sentia que era diferente. Tom deu um tapa na cabeça de , que começou a rir... De repente, a porta se abriu e mais dois garotos entraram, correndo, rindo e fazendo barulho.
Tom olhou para a irmã sorrindo e depois voltou a atenção aos amigos. Os dois continuavam fazendo barulho e se juntou a eles, fazendo a algazarra crescer. sorria, sentada no sofá, vendo Tom tentar acalmar os ânimos dos garotos. Quando eles finalmente pararam de gritar, rir e fazer montinhos, Tom os apresentou a , que sorria para todos, um pouco mais a vontade agora. Ela perguntou sobre a banda e os quatro começaram a falar ao mesmo tempo, fazendo-a rir. perguntou se ela não queria ouvir uma música deles. Ela sorriu, afirmando com a cabeça e em poucos minutos estavam no porão da casa de Tom, que eles fizeram de estúdio. Ela estava sentada num sofá branco e eles, com seus instrumentos. Todos cantavam e pareciam se divertir com a sua música. Ficaram enrolando por algum tempo, mas logo começaram a cantar, fazendo sorrir quando eles começaram os primeiros acordes de I will survive. Logo depois, começaram a tocar uma música escrita por eles mesmos:
She walked in and said she didn't wanna know anymore
(Ela entrou e disse que não queria saber mais)
Before i could ask why she was gone out the door
(Antes que eu pudesse perguntar o porquê ela já tinha saído pela porta)
I didn't know, what i did wrong
(eu não sei o que fiz de errado)
But now i just can't move on
(Mas agora eu não consigo seguir em frente)
Since she left me she told me don't worry
(Desde que ela me deixou ela me disse:"não se preocupe")
You'll be ok, you don't need me
(você vai ficar bem, você não precisa de mim)
Believe me you'll be fine
(acredite em mim, você vai ficar bem)
Then i knew what she meant
(Então eu soube o que ela queria dizer)
And it's not what she said
(E não era o que ela disse)
Now I can't believe that she's gone
(e até agora eu não consigo acreditar que ela me deixou)
Antes da música ter terminado, saiu do porão. Aquilo mexeu com ela e agora não conseguia parar de pensar em Matt. Céus, como aquilo doía no peito da menina. Entrou na cozinha e bebeu um pouco de água. Precisava se acalmar. Não queria preocupar Tom com seus problemas. Sentou no sofá e respirou fundo. Os meninos pareciam não ter notado nada, pois ainda cantavam e tocavam no porão, apesar de já passar das 10 da noite. Resolveu subir pra tomar um banho e dormir um pouco. A viagem a tinha cansado um pouco e ela sentia que precisava relaxar. Antes do banho, arrumou suas roupas no armário do quarto em que ficaria durante algum tempo. Escolheu uma roupa confortável e foi pro banheiro. Quando já estava há algum tempo embaixo do chuveiro, ouviu a voz de Tom, dentro do seu quarto e gritou dizendo que já estava saindo. Saiu já vestida em um pijama de flanela e deu um beijo na testa do irmão, que estava deitado em sua cama e ele sorriu, sentando:
“Err... , tem algum problema se os meninos ficarem pra dormir aqui?”
Ela sorriu e negou com a cabeça.
“É a sua casa, lembra?” Ela disse, ainda secando o cabelo.
“Ah... mas você também mora aqui... podia se sentir incomodada com isso.”
“Tom... eles parecem ser caras legais! Fica tranqüilo... E a propósito, vocês têm talento!” Ela piscou o olho e ele sorriu. Quando já estava saindo do quarto, ele disse:
“A gente vai pedir uma pizza e assistir ‘De volta pro futuro’, quer ver?”
“Deixa pra outro dia, Tommy... eu tô cansada, preciso dormir um pouco...”
“Tudo bem... Qualquer coisa é só me chamar, ta?”
Ele sorriu, fechando a porta, deixando a garota sozinha no quarto. Ela demorou a dormir. Quando conseguiu, finalmente, pegar no sono, teve um pesadelo com Matt e acordou assustada. Se antes não conseguia dormir bem, agora não conseguiria mais dormir de jeito nenhum! Resolveu sair do quarto e procurar alguma coisa útil pra fazer. A casa bem que precisava ser arrumada...
Capítulo 4
Desceu as escadas em silêncio e com as luzes apagadas, pois dormia com a porta aberta e a claridade podia incomodar o garoto. Quando chegou à sala, foi tateando pelos móveis, procurando o interruptor da luz, mas acabou pisando numa latinha de cerveja vazia, que machucou seu pé e a fez soltar um palavrão. Ouviu uma risada logo depois e se assustou, dando um grito, quando alguém acendeu a luz.
“Te assustei?” Perguntou , sorrindo.
“Não, imagina... eu só gritei por que acho legal gritar dentro de casa às duas da manhã...” Respondeu irônica, fazendo o garoto gargalhar alto.
“Psssiu... faz silêncio... Você vai acabar acordando os outros meninos!” Disse ela nervosa. estava em pé, encostado no corrimão da escada, mais uma vez, em, suas boxers e isso, de algum jeito, acabava com o fôlego dela.
“Ah... relaxa!” Disse ele. “Esses ai não acordam nem que a 3ª guerra mundial exploda aqui dentro...”
“E você? Por que tá acordado?” Perguntou ela, sentando no sofá.
Ele caminhou até o sofá e sentou do outro lado. sentiu um nó na garganta e respirou fundo, mas ele não pareceu perceber.
“Ah... insônia! Eu tenho crises às vezes...”
Ambos sorriram e ela olhou pro outro lado, procurando desviar os olhos do garoto de cuecas que estava sentado a sua frente.
“...” Ele chamou baixinho e ela sentiu um arrepio percorrendo o corpo. Virou na direção dele bem devagar e olhou nos olhos dele, que sorriu e começou a falar:
“Eu percebi que você ficou triste hoje, enquanto a gente tocava aquela música no ensaio... eu achei que você estava chorando”
Ela abaixou a cabeça e sorriu, mesmo estando triste. Ele percebeu e se aproximou dela, segurando a mão da garota.
“Era uma música bonita... como se chama?” Perguntou ela.
“She left me” Disse ele.
continuou em silêncio e uma lágrima correu pelo seu rosto.
“Você quer conversar?” Perguntou ele, um pouco mais baixo que seu tom de voz normal. Ela afirmou com a cabeça e olhou pra ele. Começou a contar toda a história com Matt... De como ele jurava amá-la e de como ela acreditava na fidelidade dele, até que um dia, ele a chamou pra jantar e ela até ficou empolgada, pois eles estavam há tanto tempo juntos e se davam tão bem que ela achou que ele a pediria me casamento, mas não. Ele a chamou no restaurante para terminar com ela, pois tinha se envolvido com uma antiga namorada e eles decidiram reatar. Ela chorou por dias, mas resolveu esquecê-lo, embora, depois de dois meses, tudo o que ela conseguiu foram noites em claro. E agora, ela estava ali, fugindo do passado. a olhava e por vezes, enxugou as lágrimas que corriam de seus olhos. Se sentia mal em ver a garota soluçar de tanto chorar, sem que ele pudesse fazer nada. Abraçou a garota, que encostou a cabeça no seu peito e o abraçou. Ele sabia que tudo o que ela precisava agora era de um pouco de apoio. se sentiu melhor ao ser abraçada. Sentiu-se protegida e até um pouco mais aliviada, por ter contado tudo a alguém. Olhou pra , que alisava os cabelos dela e tentava conforta-la e sorriu. Sentia-se bem naquele abraço e por algum motivo não queria que ela a soltasse. Ainda abraçada com ele, começou a falar:
“... não fala nada ao Tom sobre o que eu te contei, tá legal? Eu não quero que ele fique preocupado comigo”
“Tudo bem, linda... mas me promete que você vai por um sorrisão nesse rostinho lindo. Não que você fique feia chorando, mas... Hey... isso vai borrar toda a sua maquiagem, honey!!” Ele disse, imitando um gay e a menina sorriu, olhando pra ele. Pouco tempo depois, os dois gargalhavam das caras que ele fazia. Acabaram dormindo na sala. Ela no sofá e ele no tapete. Mesmo indo dormir de madrugada, foi a primeira a acordar e aproveitou que os meninos estavam dormindo para arrumar a casa. Começou pela cozinha, se livrando de todas as caixas de pizza que eles acumulavam ali, lavou os pratos, limpou o fogão e geladeira (N.A: Uii... Dona de casa vc, hein??) . Depois, seguiu pra sala, onde dormia. Riu ao ver o garoto todo espalhado no tapete e tentou acordá-lo. Cada vez que o tocava, ele murmurava algo que ela não conseguia entender e ela ria. Ficou rindo disso por um tempo e quando finalmente conseguiu acordar o garoto, não conseguiu conter o riso e começou a gargalhar sozinha. olhava pra ela sem entender nada, mas divertia-se com a alegria da menina e sorriu também.
“Sobe ... vai dormir no quarto e me deixa limpar a casa... “
Ele sorriu e subiu, voltando a dormir na cama com . terminou a faxina e foi pra cozinha. Era quase meio dia quando Tom acordou. Sentiu um cheiro bom, vindo do andar de baixo e acordou , e . Se trocaram e desceram, a tempo de ver pondo a mesa pro almoço. Tom sorriu e perguntou:
“O que foi que a senhorita aprontou?”
“Ah, Tom... vocês dormem demais... eu precisava me ocupar, resolvi arrumar a casa e fazer o almoço!!” Ela sorriu.
“Ah, ... não precisava se incomodar... a gente pedia uma pizza e pronto!!” Disse Tom, abraçando a irmã, que respondeu:
“Pizza? Quer o que? Me deixar gorda, é?? Hum... vamos comer comida normal às vezes, hein Tom. Faz bem!!!”
Os meninos sorriram e se sentaram à mesa, junto com ela. Almoçaram felizes, conversando e rindo, lembrando de histórias antigas. Depois que Tom lavou os pratos, enquanto , e limpavam o andar de cima, sob os olhos atentos de , os cinco se sentaram na sala para ver TV e conversar. Começaram a fazer planos para festejar o aniversário de , que seria na semana seguinte e decidiram fazer uma festa na casa de Tom.
Capítulo 5
A semana passou rápido com os preparativos para a festa e os meninos estavam animados. tinha feito amizades com a namorada de e a “ficante” de , que se chamavam e . Tom e , supostamente, estavam solteiros, mas costumava dizer que Tom tinha um caso com , uma prima da que andava com eles. gostava das meninas e se divertia com elas. Começaram a sair juntas e isso foi bom pra ela, que já deixava Matt de lado, embora lembrar dele ainda doesse.
No dia da festa, as meninas resolveram se arrumar na casa de , já que a festa seria na casa de Tom e não tinha a mínima condição de se aprontarem lá, pois os meninos estavam arrumando o som e os quatro iriam se trocar lá. Ou seja, se elas ficassem, era bagunça na certa!
Na casa de Tom já estava tudo pronto e os quatro tomavam cerveja, esperando o povo chegar. Alguns minutos depois, a casa estava lotada, mas nem por isso as meninas passaram despercebidas. Estavam lindas e atraíam olhares por onde passavam. Logo encontraram os meninos, sentados numa mesa no quintal e foram se juntar a eles.
circulava por toda a festa, acompanhado de , recebendo os parabéns por seu aniversário. e saíram de fininho e se acomodaram em uma espreguiçadeira na área da piscina. levantou e foi pegar algo pra beber. Tomou um ponche e isso logo a fez querer ir ao banheiro. Procurou pelo banheiro social, mas ele estava ocupado por um garoto que passava mal até pra respirar. Subiu as escadas, tentando entrar no banheiro de seu quarto, o que foi impossível, pois a porta estava trancada. Tom devia ter trancado a porta, para que não houvesse bagunça no quarto da irmã. Resolveu tentar o banheiro dele e foi até a porta do quarto, abrindo-a e entrando. Sorriu ao ver a bagunça que os garotos haviam feito ali em tão pouco tempo. Caminhou até a porta do banheiro, empurrando-a delicadamente.
Dentro do banheiro, se assustou, virando de costas pra ela, mais uma vez, apenas em suas boxers. corou, virando de lado.
“Nossa, ... desculpa mesmo! Não sabia que você estava usando o banheiro!”
O menino apenas sorriu e disse:
“Na verdade, eu tenho a pequena impressão que você gosta de me ver de boxers.”
Ela abriu a boca para justificar, mas nenhuma palavra saiu dela. ainda estava de pé, em frente ao sanitário, com a calça aberta e a boxer a mostra. Ela olhava para ele e sentia o corpo estremecer por dentro, causando tremores em suas pernas. Viu quando ele deu um passo em sua direção e deu um passo pra trás também, imaginando que ele queria sair do banheiro. sorriu e olhou nos olhos de e ela sentiu no olhar dele o quanto ele a estava desejando. estendeu a mão e ela, depois de hesitar por um tempo, estendeu a mão, cobrindo a dele. a puxou mais pra perto de si e a enlaçou pela cintura, fazendo-a se encostar nele. beijou o pescoço da menina, que estremeceu, soltando um pequeno gemido. Ela levantou as mãos, acariciando o cabelo do garoto, incentivando-o a continuar. Ele a beijou no pescoço e ela se arrepiou, agarrando-se mais a ele. Não sabiam o que estava acontecendo, apenas se deixaram levar pelo que sentiam no momento. Ele sorriu pra ela e fechou a porta e então voltou a beijar seu pescoço. Seus narizes se encontraram e ela o viu sorrir. Ele tinha um sorriso lindo! aproximou seus lábios dos de e ela sentiu a respiração falhar e os joelhos cederem. Se ele não a estivesse segurando, ela definitivamente já teria caído. (N.A.: Cara! Você tá dando um amasso com um McGuy!! Queria o quê também??) Ele encostou sua boca à dela, que, inconscientemente (ou não!) entreabriu os lábios, deixando o garoto beijá-la. Sentiu quando as línguas se encontraram e gemeu baixinho. aprofundou o beijo e juntou mais o corpo dela ao seu, encostando-se na parede e puxando-a pra si. O garoto ansiava por aquilo tanto quanto ela. Ela o segurou pela camisa, continuou a beijá-lo e sentiu quando ele passou a mão em suas costas, por dentro de sua camisa. Estremeceu e se segurou no cós da calça dele. Ele a beijou no pescoço e ela mordeu o lábio inferior. Colocou as mãos nos cabelo dele e ouviu ele sussurrar em seu ouvido algo que ela não conseguiu entender. Continuaram a se beijar, até que ouviram Tom bater na porta.
“? Você tá aí?”
olhou pra ela e prendeu o riso. Ela tentou manter o controle, mas a voz falhou quando ela o respondia:
“Ermm... tô siim...”
“Tá tudo bem?” insistiu ele.
“Tá sim, Tom... Eu só queria refazer a maquiagem...” Olhou pra encostado na parede e o garoto estava vermelho de tanto prender o riso.
“Hummm... fiquei preocupado por que não te vi lá em baixo. E outra... você viu o por aí?”
mordeu a própria boca para não rir e ficou vermelha.
“Ermm... quando eu subi, ele estava indo pro quarto dele...”
“Fazer o quê no quarto?”
“Ah Tom... sei lá! Ele tava com uma garota!! Eu posso terminar minha maquiagem?”
“Ah... tudo bem! Não some tá? Eu quero te ter ao alcance dos meus olhos.... Você tá muito linda pra ficar por aí sozinha no meio de um monte de marmanjo...”
“Tom... Vai procurar a , tá legal?”
Tom riu e saiu do quarto. Ela olhou pra e os dois caíram na risada.
“Ermm... ?” Disse ele.
“O quê, ?” Ela perguntou vermelha, tentando, inutilmente se recompor, o que era praticamente impossível. As roupas dela estavam totalmente amassadas.
“Ah... era só pra dizer que sua boca tá linda... Toda vermelha!” Ele riu, arrumando a calça que estava aberta desde que ela entrou no banheiro (O.o).
“HA HA , ... como se a sua estivesse muito diferente!!”
Eles riram e minutos depois saíram do banheiro. Ela foi na frente e cinco minutos depois, desceu, se juntando a e , que conversavam animadamente.
“Hey, Dude!! Onde você tava?” Perguntou , quando viu se aproximar.
“Ah, cara... tava por aí” respondeu, sorrindo e logo soube que ele estava com uma garota. Rindo, falou.
“Percebe-se pela sua boca vermelha que você estava com uma garota...”
“Tem arranhões pelas costas também, ?” Perguntou Tom, que se juntava a eles, rindo. engoliu seco. Não podia dizer a Tom que estava com . O amigo ficaria chateado, de certeza. Apenas sorriu e disse:
“Nada de arranhões... essa garota é diferente, dudes...”
Os outros 3 se olharam, incrédulos e colocou a mão na cabeça de , medindo a temperatura, enquanto Tom e sorriam.
“Tá doente, Dude? Falando de mulher desse jeito... Qual é? O pegador que existia em você morreu foi?” perguntou , rindo
“Não, não, Dude... o pegador que existia em mim está interessado em alguém...” O próprio se surpreendeu com aquilo. Conhecia a garota há menos de duas semanas e ela já tinha mudado a cabeça dele. De repente, percebeu que não sentia vontade de ficar com outras garotas, mas quando olhava pra , seu coração batia forte.
“E quem é a sortuda?” Perguntou , curioso.
“Na hora certa, vocês vão saber” disse ele, se afastando dos amigos com a desculpa de pegar algo para beber. Na verdade, só queria ficar longe. Talvez os olhares que ele teimava em dar para , que por sinal correspondia com um sorriso, entregassem ele para Tom. Não queria que nenhuns dos três amigos soubessem que ele havia ficado com ela.
Capítulo 6
Depois da festa, foi dormir na casa de , com e . As três conversavam animadamente, mas ficava apenas lembrando de como havia sido bom estar nos braços de . Eles não tinham tido tempo para conversar. Ela não sabia como seria daqui pra frente, mas sabia que as coisas mudariam de alguma forma.
“, cara... acorda!” chamava, enquanto as outras três sorriam.
“Ahn? Quê?” Perguntou a menina, voltando a real, enquanto as amigas se divertiam.
“Você tava no mundo da lua, cara...” Disse
“Ou será no mundo do ?” Perguntou , fazendo as outras três rirem.
“? Ermm... de onde vocês tiraram o , suas malucas?” perguntou , tentando disfarçar.
“Ah, ... Fala sério, né? Você acha que a gente é o que? Criança? Primeiro você some... Daí, o Tom passa procurando você. Logo em seguida, ele passa procurando o . Depois, você e o reaparecem milagrosamente ao mesmo tempo, ambos, totalmente amassados e com cara de idiota e ficam a festa toda se olhando... Os meninos não perceberam, mas a gente percebeu... Pode ir contando o que aconteceu!” Disse , sorrindo.
“É... acaba com a nossa curiosidade!” Disse .
“Eu sempre quis saber como é pegar o !”
As meninas deram risadas e disse:
“Ah... Pega ele então!”
“Quer me ver morta, é? Ah, ... deixa de fazer doce e conta logo!!” Disse , rindo.
“Tá bom...” Ela disse, respirando fundo.
“EU SABIAAAA... ela pegou o !!!” Gritou , fazendo as meninas rirem mais.
“Tá... peguei mesmo! Agora vocês querem calar a boca e me deixar falar?”
As meninas riram e começou a contar sua história. Já na casa de Tom, os meninos estavam sentados no sofá, conversando, rindo e tomando cerveja, com a TV ligada num canal qualquer.
“Tá, ... agora pode contar, quem é a menina misteriosa que conseguiu chegar ao fundo do seu coração sóbrio e sem fundos? (N.A.: Créditos a Patty, Manda e amigos loucos delas pelo MSN!!) Disse , fazendo os três rirem.
“Ah, cara... ninguém em especial...” desconversou ele.
“Hum... Mas nem nome a garota tem?” Insistiu .
“Me diz qual é o nome da tua mãe, idiota!” Disse , rindo e com isso, eles começaram uma guerra de travesseiros.
No outro dia, pela manhã, as meninas acordaram com o celular de tocando: era , convidando-as para ir pra piscina na casa de Tom. Elas se levantaram animadas e foram se trocar. Quando chegaram lá, encontraram Tom fazendo churrasco, brigando com uma bóia de plástico dentro da piscina e e sentados, tocando violão e escrevendo alguma música idiota, pois eles riam sem parar e Tom ria dos dois.
entrou na piscina, para falar com o namorado e eles ficaram a trocar beijos dentro da piscina.
“Arruma um quarto!” Tom gritou, fazendo os outros rirem, enquanto corava e dava dedo para ele.
, e se aproximaram de e , que sorriam para elas e se sentaram.
“Do que vocês tanto riem, hein?” Perguntou , curiosa.
“A gente tava aqui, super concentrado, o estava escrevendo e de repente, ele me olha com a cara mais idiota do mundo e começa a tocar Macho Man, do Village People. Vocês querem coisa mais idiota pra rir?” Disse , fazendo as meninas rirem.
“Ah, cara... foi impulso...” Disse ele, olhando pra , que olhou para ele, sorrindo e abaixou a cabeça, tímida. Tom vinha se aproximando e , que percebeu o clima entre os dois resolveu intervir.
“Ermm... , vamos pra piscina? Vamos ?” Disse, puxando as garotas pelo braço e falando baixo no ouvido de :
“Se você não quer que o Fletcher perceba, para de ficar olhando o feito uma boba apaixonada, amiga!”
sorriu e entrou na piscina com e , jogando água em e , que entraram na brincadeira. Tom pediu a e que entrassem em casa para pegar algumas bebidas para eles e os dois foram.
“Era ela, não era, Dude?” Perguntou , sorrindo, logo que entraram em casa.
“Ermm... ela quem e o quê, ?” perguntou , tentando disfarçar.
“Ela, cara... a menina que você ficou ontem! Era a , não era?”
“Tá doido, cara? A é irmã do Tom!” Disse , nervoso. tinha percebido a troca de olhares, mas ele não tinha conseguido evitar. A menina atraía os olhares dele de qualquer jeito!
“E isso impede, ? Você ficou com ela, não ficou?” insistiu.
“Dude... eu não sei aonde isso vai levar a gente... vamos pegar as bebidas e voltar lá pra fora. E para de viajar...”
“... eu te conheço, cara... você fica nervoso quando mente! Para de mentir... eu não vou falar nada pro Tom, nem pra ninguém. Pode confiar!”
“Tem como mentir pra você?” perguntou, sorrindo.
“Ermm... Não?”
“É... a gente se pegou dentro do banheiro do Tom ontem. Aconteceu sem querer, cara... mais foi legal!”
“Peraí... você tá me dizendo que se pegou com a irmã do Tom dentro do banheiro dele?” perguntou incrédulo.
“Aaah, ... Se não quiser acreditar, não acredita, valeu?”
“Eita, cara... não é isso! Eu acredito, juro! Mas... é a irmã dele! E o Banheiro dele!”
“Cara... eu não estuprei a irmã dele ou coisa do tipo! A gente só ficou... foi legal pra mim... foi legal pra ela também!”
“Cara... toma cuidado, tu sabe como o Tom é ciumento... Acho que ele encararia legal um relacionamento entre vocês dois, se você quisesse algo sério, lógico... Mas se você pretende só brincar com a garota, desiste... Fletcher pode ser violento e Woow... Jr. corre perigo, cara!”
“... cala a boca e vamos voltar lá pra fora, ok?”
Voltaram lá pra fora com algumas cervejas e refrigerantes e encontraram todos dentro da piscina.
“Dude... pensei que vocês iam ficar lá dentro se agarrando e iam deixar a gente morrendo de sede aqui fora!” Disse Tom, rindo.
Se juntaram aos outros na piscina e ficaram rindo e brincando, até tarde. Decidiram que todos iriam dormir na casa de Tom, pois pretendiam ver TV até tarde, mas acabaram dormindo, depois de fazer muita bagunça.
Capítulo 7
Eram 4 e 15 da manhã e todos dormiam na casa de Tom, exceto , que não parava de pensar em . Se levantou devagar e foi para a cozinha, pois precisava tomar alguma coisa. Abriu a geladeira e pegou uma cerveja. Se sentou na pia da cozinha e começou a beber sozinho, até que apareceu na porta.
“Bebendo escondido, ?”
Ele olhou para ela, que usava apenas uma camisa de Tom e sorriu, bebendo mais um gole e afirmando com a cabeça.
“Quer me acompanhar?” Ele disse e sorriu. A menina caminhou até ele e se sentou na pia, pegando a latinha e tomando um gole. Depois, sorriu e perguntou:
“Crises de insônia outra vez?”
“Não, não... dessa vez eu tenho motivos para não dormir...”
“Que motivo?” Perguntou ela, tomando mais um gole da cerveja. Ele sorriu e respondeu:
“É que eu costumo sonhar quando durmo...”
“E isso é motivo pra não dormir, por acaso?” Perguntou ela, sorrindo.
“Bom... é que quando eu sonho, eu falo... e, por algum motivo, eu estava meio assustado de dormir do lado do Tom e falar o que não devia, se é que você me entende...”
sorriu, sem jeito. acabara de dizer que iria sonhar com ela? Olhou pra ele e falou:
“Mas você mesmo disse que podia explodir a guerra dentro de casa e ele não iria acordar!”
“É, mas a guerra não envolve a linda irmãzinha dele com um dos seus melhores amigos...”
“Arrependido, ?”
“Nem um pouco… na verdade, eu até estava pensando num replay...”
Ela sorriu e o menino se aproximou dela, roçando seus lábios aos poucos. Ela entreabriu a boca e ele a beijou, passando a língua entre os lábios dela. partiu o beijo e desceu da pia, entreabrindo as pernas dela e ficando entre elas. Puxou o corpo da garota contra o seu e voltou a beijá-la. enfiou as mãos por dentro da camisa do garoto, tocando-lhe a barriga e ele gemeu. Ela sorriu e tirou a camisa do garoto, que colocou as mãos nas pernas dela e subiu, passando pelos quadris até chegar às costas. Ela se arrepiou e colocou a mão na bunda do menino que sorriu, (N.A: Eu realmente imaginei essa cena!! Eu e na cozinha? HAHA... não tinha nem irmão, nem pai, nem mãe pra interromper!!) e beijou seu pescoço, fazendo a garota suspirar em seu ouvido. Ele a puxou, fazendo-a descer da pia e a abraçou, colando seu corpo ao dela, que beijava a orelha dele. desceu as mãos pelas costas da menina, parando em seus quadris e puxando-a de encontro a si. Ambos sorriram. nunca tinha se sentido assim com nenhuma outra garota e nunca tinha chegado tão longe com garoto algum. Nem com Matt, com quem namorou por muito tempo. Agora, com , já nem lembrava dele. Ouvia ele cantando em seu ouvido, enquanto ambos corriam as mãos pelo corpo do outro. Ambos estavam ofegantes e sabiam onde tudo aquilo ia dar. Ele olhou para a garota, sorrindo e ela, entendendo o que ele quis dizer, afirmou com a cabeça, como que pedindo para ele seguir em frente. voltou a beijá-la, mas se separaram rapidamente quando ouviram um barulho vindo da sala. entrou na cozinha, olhou para os dois e sorriu.
“Acordados uma hora dessas?” Perguntou ele, bocejando
“Pois é... a gente tava com calor... precisávamos beber alguma coisa!” Disse , um tanto irritado, olhando pra , que riu e saiu da cozinha.
“Calor, Dude? Mas tá muito frio lá fora!”
“Pois é... mas você consegue mandar na sua temperatura, idiota? Eu não!!” disse , saindo da cozinha, visivelmente irritado. sorriu e deu de ombros.
“Vai entender o !!” Disse , voltando pra sala.
Capítulo 8
No outro dia, acordou de mau humor e desceu para a cozinha. Já eram 13:00h e a casa ainda estava em silêncio e ele achou que todos ainda estavam dormindo. Entrou na cozinha, sorrindo ao se lembrar da madrugada anterior e deu de cara com , que sorriu pra ele. Ele sorriu também e perguntou:
“Cadê todo mundo?”
olhou pra ele e não conseguiu conter uma gargalhada, deixando confuso. Quando parou de rir, ela olhou pra ele e disse:
“Paintbol... sem hora para voltar...” Disse , mostrando o bilhete que Tom deixou colado na porta da geladeira.
gargalhou também e a pegou no colo, levando-a para a sala.
se deitou no sofá e puxou por cima dela. Nesse momento o telefone tocou e estendeu o braço para atender, mas a impediu, puxando o braço dela e colocando no seu pescoço. Ela riu e disse:
“, o telefone tá tocando!”
“Tá... e daí? Você ainda tá dormindo, não dá pra atender o telefone!” ele falou, rindo e piscou o olho pra ela, antes de beijá-la.
virou-se, sentando no colo do garoto, que sorriu, colocando as mãos nas pernas dela. beijou o pescoço dele e ele gemia em seu ouvido. Desejando-a, tirou a blusa da garota, que sorriu, tímida, ficando apenas de sutiã. passou a mão pela curva do seu seio e ela abafou um gemido. Ele beijou o ombro da menina, que tirou a camisa dele, alisando-lhe as costas nuas. Voltaram a se beijar e ao mesmo tempo que abriu o zíper dele, abriu o dela, o que fez os dois sorrirem. Enfim, estava apenas em suas boxers e de calçinha e sutiã, por que ainda não tinha entrado em acordo com o fecho do sutiã dela.
“Dá pra ajudar?” ele perguntou, nervoso, fazendo uma careta que fez a menina sorrir.
“Você é muito apressado pro meu gosto, sabia?” Perguntou ela, ainda sorrindo.
“É... eu sei, mas dá pra abrir esse negócio de uma vez? Sutiãs me irritam!”
olhou pra ele e mordeu o lábio, abrindo o sutiã. sorriu e voltou a beijá-la. Interrompeu o beijo e disse no ouvido da garota:
“Nossa... difícil, hein? Aleluia... Amém!!! deixaram a gente em paz!!”
deu um tapa no braço de e sorriu, mas quando ia voltar a beija-lo, ouviu o barulho do carro de Tom, que parava em frente a garagem.
Eles se olharam e disseram ao mesmo tempo: “Tom!”
levantou do colo de correndo e pegou as suas roupas e as dele e subiu para o quarto. deitou no sofá, xingando Tom de todas as maneiras que podia. Tom abriu a porta e entrou com toda a galera. ainda estava deitado no sofá, em suas boxers, pensando no que poderia ter acontecido se Tom não tivesse chegado...
“!! Vai vestir uma roupa, cara! As meninas estão aqui...”
“Até parece que elas nunca me viram de cueca, Tom... relaxa e larga de ser careta!”
“É, mocinho... Veste logo uma roupa e não discute... eu não quero ter que ficar olhando você quase pelado aí...”
“Eu quero...” Disse , fazendo todos rirem. Tom olhou para , censurando-a. Voltou a olhar para e perguntou:
“E a , Dude… vai que ela desce e você tá aí, de cueca...”
“Tommy boy... relaxa, cara! A tua irmã tá lá em cima, dormindo, provavelmente...”
Nesse momento, apareceu no topo da escada, de pijamas, bocejando e dizendo:
“Amores... vocês falam alto demais... eu tava tentando dormir e... , vai vestir um roupa, seu pervertido!”
Todos riram inclusive , que levantou do sofá e subiu as escadas, descendo minutos depois, vestido. Sentaram se na sala e resolveram brincar de verdade ou desafio. Tom foi o primeiro a rodar a garrafa.
“Ermm... pergunta para !”
“Haha… vamos descobrir o nome da belíssima garota que deixou o nosso amigo, de queixo caído e boca vermelha no dia da minha festa!”
Os meninos sorriram e engoliu seco, mas só percebeu.
“Ainda isso, Dude?” Perguntou , sorrindo.
“Ah, cara... você sabe que eu sou curioso, né?” Disse , sorrindo.
“Tá, cara… O nome dela era… Joanna!”
disse o primeiro nome que lhe veio à cabeça. Nenhum deles conhecia nenhuma Joanna, assim, seria mais fácil manter a mentira. pareceu satisfeito com a resposta e voltou à roda a garrafa.
“Já tivemos a verdade... essa é a rodada do desafio. E quem vai pro desafio são... e !” Disse , rindo, vendo a garrafa parar.
“Ok... eu faço esse sacrifício!” Disse , fazendo todos rirem.
“Ok, Dude... eu desafio vocês à passarem 7 minutos trancados dentro do armário!”
“Aaaah, isso é bem fácil!” Disse , meio confusa.
“Você nunca brincou de 7 minutos no paraíso, amiga?” Perguntou , olhando para , que ficou vermelha.
“Isso... tem 7 minutos pra realizar os sonhos eróticos dele com a , dentro do armário!” Disse Tom, rindo.
ia protestar, mas segurou na mão dela e a levou pra dentro do armário. 7 minutos depois, os dois saiam do armário suados e com a boca vermelha.
“7 minutos é muito pouco, cara...” disse , fazendo todos rirem. rodou a garrafa e disse:
“, você pergunta para a !”
“Ok... amiga, qual foi o mais longe que você já foi?” Perguntou , fazendo corar.
“Ah, gente... o máximo que eu já cheguei foram uns amassos. Nunca passou disso...”
“Que tipo de amassos? Aqueles beijos e abraços apertados, ou aquele amasso caliente?” Perguntou , que olhava pra de canto de olho e sorria.
“Como assim, caliente, amiga? Defina caliente!”
Todos riram e disse:
“O que ela quer saber, pequena, é se alguém, alguma vez já teve o prazer de te ver sem roupas!”
Tom deu um pedala em , que riu. estava cada vez mais vermelha e todos esperavam uma resposta. Ela olhou pra Tom e deu de ombros. Depois, respondeu:
“Só um cara... Mas não rolou nada demais, embora eu até quisesse... mas ele só me viu sem sutiã!”
Tom olhou para a irmã e ficou vermelho. Era muito ciumento e sabia disso, mas não conseguia controlar.
“Ah... já chega desse jogo! Não quero mais brincar!” Disse ele, subindo para o quarto, enquanto todo mundo ria.
Mais tarde, estava sentado no quarto, compondo, quando bateu na porta.
“Posso entrar?” Perguntou ela e ele afirmou com a cabeça.
“O que você tá fazendo?”
“Compondo... Alguém precisa fazer isso pelo McFly... já que o seu querido Tom não faz, eu faço...” Disse ele, rindo.
“Toca pra mim?” Pediu ela e ele disse que sim com a cabeça. Depois, começou a cantar.
...
Little Joanna's like a laser beam sky
[Pequena Joanna é como um laser que corta o céu]
Glowing maximus like a firefly
[Brilhando ao máximo como uma libélula]
And that's why I'm a kissophobic
[E é por isso que eu sou beijofóbico]
You say your dreams are made
[Você disse que seus sonhos são feitos]
Like lemonade
[Como limonada]
But when the shivers are salty
[Mas quando os calafrios são salgados]
And sea forms the colour of space
[E o mar forma a cor do espaço]
She will always be my sun kissed trampoline
[Ela sempre será meu trampolim beijado pelo sol]
She goes up and down in my heart
[Ela vai pra cima e pra baixo no meu coração]
Turn into jelly beans
[Transforma-se em feijõezinhos coloridos]
And I’m starting to believe that
[E eu estou começando a acreditar que]
Danger is never near
[O perigo nunca está por perto]
When Joanna is here
[Quando a Joanna está aqui]
sorriu.
“A agora se chama Joanna, Dude?”
“? Tá viajando, ?
“Não, , eu não tô viajando. Ela contou tudo pra gente... Pode ficar tranqüilo. O Tom não vai ficar sabendo. E ela contou pra gente, inclusive, sobre hoje a tarde...”
parou e respirou fundo. parecia se divertir com a situação dele. Ela olhou para o garoto e perguntou:
“O que você sente por ela? É de verdade, ou você tá apenas curtindo uma pegação?”
“Direta você, hein?” Disse ele, rindo. Ela concordou com a cabeça e ficou esperando uma resposta. Ele respirou fundo mais uma vez e disse:
“Eu gosto dela... mas é difícil ficar com ela aqui. O Tom é muito ciumento e eu não gostaria de ter que abrir o jogo pra ele agora, sabe?”
“Eu entendo... mas eu posso te ajudar, babe...”
Capítulo 9
saiu do quarto e correu atrás dela, segurando-a pelo braço.
“Como assim, pode me ajudar?” Perguntou ele, bastante interessado.
riu e fitou o garoto, séria.
“Vocês não conseguem conversar em paz nem um minuto, . O que eu posso fazer é TENTAR tirar o Tom de casa por umas horas... Daí, vocês podem conversar e decidir o que fazer. Eu acho que você tá fazendo bem a ... ela tava bem triste quando chegou aqui e agora, até sorrir ela consegue. Parece que você conseguiu fazê-la esquecer do tal Matt... Mas, se isso não for pra frente, eu queria que você parasse por aqui... Eu não quero ver a minha amiga chorar de novo por um homem que não vale a pena, ...”
“Tá dizendo que eu não valho a pena?” Perguntou , fazendo pose e um biquinho sexy que fez rir.
“Você entendeu o que eu quis dizer ... Eu concordo com a quando ela diz que você é lindo e super hot, mas, você é homem e homens não são os seres mais confiáveis do mundo, sabe?”
“Sei... ela diz que eu sou Hot?”
riu e afirmou com a cabeça, descendo as escadas e deixando sozinho na porta do quarto. Ele entrou e continuou a escrever. Algum tempo depois, bateu na porta do quarto dele, que gritou para que ela entrasse.
“Cara... nunca tantas mulheres visitaram meu quarto no mesmo dia!” Disse ele, rindo, quando se aproximou. Ela riu também e deu um tapa na cabeça dele.
“Eu não vim por você ! Eu vim pela ... A deve ter falado com você mais cedo, né?”
Ele afirmou com a cabeça e ela continuou:
“Bom, então tá tudo certo... O Tom, o ou o deve passar aqui mais tarde, pra te chamar pra sair... a gente marcou com eles de ir a aquela boate nova, sabe? A Sky lounge? Você vai dizer que não vai, por que tá com dor de barriga. A passou à tarde com a no shopping, pra deixar ela cansada... depois de fazer compras com a , ninguém tem coragem pra mais nada... Então, ela não vai com a gente e vocês vão ficar a sós, mas olha lá o que você vai fazer hein?”
riu e disse:
“Dude... vocês se preocupam demais umas com as outras... eu não vou fazer nada demais!! Pode ficar tranqüila!!”
“É, mas não custa nada avisar... E não tenta forçar a barra! Deixa ela agir por ela mesma, tá?”
riu de novo e olhou para ele, repreendendo-o.
“Eu tenho cara de palhaça agora? Para de rir, Dude... Tá, deixa eu ir embora, antes que o me pegue aqui e fique pensando coisa errada...”
“E o que é que eu vou pensar, ?” Falou , entrando no quarto e fazendo rir mais ainda.
“Ermm... é que eu tava falando com o sobre... Ermm...”
“Sobre a , cara... elas vão me ajudar!” Completou e olhou para ele com uma cara de espanto.
“O que? Ele sabe, pow! Ele percebeu os olhares da gente no dia da piscina... não é tão idiota quanto aparenta ser!”
afirmou com a cabeça e abraçou , que perguntou:
“Só o Tom não sabe?”
“Não... eu acho que o também não sabe... Mas se até o conseguiu sacar o que tá acontecendo, eu fico com medo que o e o Fletcher descubram também... Será que não vai dar muito na cara nós dois aqui, sozinhos?”
“Faz melhor, Dude... quando a gente for pra boate, você diz que não vai, por que você tem um encontro com a Joanna...”
“... essa foi a melhor idéia que você teve em toda a sua vida!” Disse , abraçando , que sorria.
“Concordo, Dude... o carinha tá ficando esperto!!” Disse , dando um pedala em , que devolveu. Logo, os dois estavam se estapeando e tentava separar os dois.
“Não estraga tudo hein moleque!!” Disse , puxando pra fora do quarto, deixando sozinho.
Ele levantou e foi tomar banho. Sentia vontade de cantar e foi o que fez. Cantava alto no banheiro, pulando e dançando. Se sentia um verdadeiro idiota, mas mesmo assim estava feliz. Ouviu quando abriram a porta do quarto e se preocupou, pois a porta do banheiro estava aberta, mas as meninas sempre batiam.
“Dude... você tá bem?” Perguntou Tom, entrando no banheiro.
“Melhor impossível, Tommy boy!!” Disse ele, voltando a cantar.
“Tá parecendo um demente, sabia? O que você tem? Viu passarinho verde?”
“Não... na verdade, tá mais pra gatinha do que pra passarinho...”
“Ah... já entendi... Vim te chamar pra ir pra boate comigo e com as meninas, mas já vi que perdi meu tempo, né?”
“Uhum... agora, se você dá licença, eu tenho que me arrumar”
“Ok, pegador... a gente se vê amanhã e você me conta os detalhes da sua noite...”
sorriu e negou com a cabeça e Tom riu. Parou na saída do quarto e se virou para .
“... a tal da Joanna vem dormir aqui?”
“Nop, Dude... por quê?”
“Ah, curiosidade... e tem a também, né? Ela chegou do shopping com a agora, acho que ela não vai querer sair... Daí, você trás a menina pra cá, a pode acabar atrapalhando alguma coisa e talz...”
“Pode relaxar Fletcher... a Joanna não vem pra cá e eu durmo em casa... então não precisa se preocupar em deixar a sozinha. Se ela precisar de qualquer coisa, basta me ligar.”
“Tá muito bonzinho...” Disse Tom, fechando a porta e saindo do quarto.
sorriu e saiu do quarto. Encontrou com no corredor, que sussurrou um “qualquer coisa eu te ligo” e desceu, saindo com os meninos. Estava sozinho com em casa, mas não sabia onde ela estava. Resolveu subir e bateu na porta do quarto dela. Não ouviu barulho nenhum e entrou, dando de cara com , que saia do banheiro apenas de toalha.
“!”
“Desculpa... eu bati, mas você não respondeu e eu...”
“Tudo bem... nada que você já não tenha visto...” Disse ela, sorrindo tímida. Depois olhou pra ele e perguntou:
“Você não tinha um encontro?”
“Eu? Encontro?”
“É... o Tom me disse que eu ia ficar sozinha, por que eles iam sair com as meninas e você tinha um encontro com uma garota...”
ria descontroladamente e olhava para ele sem entender. Viu ele levantar e caminhar em sua direção, colocando a mão em sua cintura. Sentiu suas pernas tremerem, quando viu o azul dos olhos do menino. Ele tinha um olhar penetrante e ela amava o jeito que ele olhava para ela. Ele a puxou mais pra perto de si e sorriu, dizendo no ouvido dela:
“Meu encontro dessa noite, é você...”
olhou para ele e ele se sentou na cama, puxando-a ainda de toalha para o colo dele e começou a explicar:
“As meninas tramaram tudo... Elas me deram essa noite pra me acertar com você de uma vez por todas... Sem ficar pensando que o Tom pode chegar a qualquer momento e talz... E a gente precisa conversar...”
se aproximou da menina, encostando seu nariz ao dela, que rapidamente fechou os olhos e colocou os braços ao redor de seu pescoço. Ele a deitou na cama e foi pousando seu corpo sobre o dela, que olhava para ele sorrindo. De repente, ela o empurrou para o lado e ele ficou sem entender. se levantou e correu até a porta, trancando-a.
“Por via das duvidas, né?” disse, voltando a deitar na cama.
sorriu e beijou seu pescoço, correndo a mão sobre a barriga da menina. Olhou para ela e sorriu.
“Certeza, ?”
Ela afirmou com a cabeça e sorriu, tímida.
“Mas ... vai com calma... eu nunca fiz isso antes, e, se não for legal, não me diz que você detestou, pelo amor de Deus.”
Ele sorriu. Como poderia detestar, se qualquer coisa ao lado dela era maravilhoso?
Capítulo 10
a olhou nos olhos e percebeu o quanto a menina estava assustada. Beijou a testa dela e ela sorriu. Ele passou a mão no rosto da menina e ela mordeu a boca, abraçando-se a ele. Ele puxou a toalha que envolvia o corpo dela, deixando-a nua. Olhou para ela e sorriu. A garota era linda. Sentiu quando ela lhe deu um tapa no braço e olhou para ela, que estava vermelha.
“Para de me olhar assim, !”
Ele sorriu e a beijou. Ela tirou a camisa dele, que estremeceu ao sentir as mãos da garota na sua barriga. Ele a ajudou a tirar a sua roupa lentamente, entre carinhos, beijos, abraços e sussurros. Se sentiam envolvidos pelo momento e nenhum dos dois tinha noção de mais nada, a não ser do desejo que sentiam... deitou por cima dela, beijando o pescoço da garota, que sussurrava alguma coisa ao ouvido dele, mas ele não conseguia entender. Fizeram amor calmamente e momentos depois, estavam ofegantes. sorria com cochilando em seu ombro. A noite havia sido perfeita, tanto pra ele quanto para ela e estava feliz com isso. Precisava apenas resolver o problema com Tom agora. Sabia que o amigo não ficaria muito feliz em vê-lo com sua irmã, mas paciência... Olhou para a garota, que mesmo dormindo, sorria feliz e sentia a proximidade de seus corpos ainda nus. Deu um beijinho no nariz da menina e alisou o cabelo dela, fazendo-a acordar.
“... o que foi? Algum problema?” Perguntou ela, sonolenta e assustada.
“Não, não... problema nenhum, mas eu acho que a gente devia conversar.”
“Sobre?”
“Sobre nós, ... Eu, de certo modo, até gosto de ficar escondido com você, sabe... Mas eu não acho que seja correto.. eu creio que a gente não tá fazendo nada de errado ou de absurdo pra ter que se esconder...”
“... você conhece o Tom... Sabe como ele é ciumento e...”
“... paciência! Uma hora ou outra, você vai ter que ficar com alguém e ele vai ter que aceitar isso...”
“Mas você é amigo dele, ... Você prejudicaria sua amizade com ele por... mim?”
“Eu não vou prejudicar nada, ... se ele não quiser que fiquemos juntos, o problema é dele!!! Mas eu quero ficar com você...”
sorriu e abaixou a cabeça. disse que queria ficar com ela e ela quase não conseguia respirar. Ele colocou a mão em seu queixo e fez com que ela o encarasse, sorrindo.
“Mas e o McFly, ? Se vocês se desentendessem agora, isso não ia prejudicar a banda?”
“Bom... ia ficar meio estranho, mas a gente dá um jeito...”
Ela sorriu e abaixou a cabeça novamente. Minutos depois, ela ouviu chamar seu nome.
“... isso é medo ou você apenas não quer ficar comigo tanto quanto eu quero ficar com você?”
“... eu quero ficar com você... Não sei o por quê, mas eu acho que eu gosto de você...”
“Gosta, é?” ele sorriu.
“Gosto sim... mas eu não quero que você se prejudique por isso... A gente pode continuar as escondidas por um tempo... A gente vai preparando o Tom antes e depois conta pra ele...”
“É... essa é uma boa idéia... imagina eu chego pra ele agora e digo: Dude... eu tô namorando a tua irmã...”
corou e percebeu o que tinha dito, ficando sem graça também. Eles não estavam namorando... ou estavam?
“?”
“Hum?”
“A gente tá namorando?”
Ela sorriu e respondeu
“Não sei... a gente tá namorando?”
“Não sei... você quer?”
“O quê?”
“Brincar de pique esconde é que não é, né, ... Namorar comigo, sua boba! Você quer?”
sorriu. Não conseguia acreditar no que estava ouvindo.
“... pára tudo!!! Você tá dizendo que quer namorar comigo?”
“Tô sim, por que? Pelo que eu saiba, você não tem namorado e você mesma disse que gosta de mim e...”
Ela o abraçou de repente e ele sorriu.
“Isso significa, sim?”
Ela o beijou rapidamente e disse:
“Isso significa com certeza, !”
Ficaram entre beijos e abraços por mais meia hora, até que o celular de tocou. Era , avisando que estavam saindo da boate. se despediu de com um beijo e foi para o seu quarto. Assim que ficou sozinha, deitou em sua cama e ficou sonhando acordada. Ela e estavam namorando! E pensar que tudo isso tinha começado graças a Matt! Se ele não tivesse acabado com ela, ela nunca iria para Londres e não conheceria e agora, não seria a NAMORADA dele...
“Nota mental: Ligar para o Matt e agradecer a ele o melhor presente que ele já me deu em toda a minha vida!”
Capítulo 11
“Pode ir me contando tudinho, dona !!” Disse , entrando com e no quarto da amiga, logo que chegaram da Boate.
“Contar o que, criatura?” Perguntou ela, rindo.
“O que aconteceu entre você e o , né, Xuxu!!” disse , curiosa.
“Ah, não aconteceu nada demais... a gente ficou de novo e...”
“E???” perguntaram as outras, arregalando os olhos. corou e abaixou a cabeça. Estava visivelmente embaraçada. Sabia que as amigas não eram mais virgens e ela era a única. Bom, agora não era mais, mas ainda ficava sem graça quando o assunto era sexo.
“Aaaaaaaaaah... eu não acredito, !!” Disse , pulando em cima da cama da menina e abraçando-a. sorriu e abraçou a amiga. Sabia que podia contar tudo para elas e estava feliz de verdade. Tinha amigas fieis e um namorado lindo.
“Mas e ai? Como é o na hora H?” Perguntou , indiscreta, fazendo corar de novo.
“Ei... dá pra ir com calma, ?” Disse , rindo.
“Pela cara de besta da , ele deve ser ótimo...” Disse e as meninas riram.
“Meninas... falem baixo... o Tom pode ouvir...”disse , rindo com elas, mas mesmo assim, nervosa.
“Ih, menina... nem te conto! O Tom tá trêbado!! Aquele ali não acorda mais hoje! Ele tá em coma alcoólico temporário!” Disse , rindo.
“O e o também não estão nada bem...” Completou .
“Então, fica sossegada quanto a isso e conta tudo pra gente, por que nós estamos curiosas pra caramba!!” Disse , deitando na cama de , que ria.
“Tem certeza que vocês vão deitar aí?” Perguntou ela, rindo, vendo as meninas levantarem com cara de nojo e sentar no chão. Contou pra elas toda a história, inclusive o repentino pedido de , para que eles fossem namorados. As meninas riam felizes (e alto!) e minutos depois, alguém bateu na porta.
“Será que dá pra vocês serem um pouco menos barulhentas? Alguém aqui tem que dormir...” disse , piscando o olho pra .
“Ah, ... entra aí!! Você é bem vindo no clube da Luluzinha!!”
“Ah, sou é?” Disse ele, entrando no quarto e fechando a porta.
“É... namorado de amiga minha é sempre muito bem vindo...” Disse , rindo.
corou e sorriu ao vê-lo ficar sem graça. Ele entrou e sentou na cama dela e ela o abraçou. Trocaram um selinho e as amigas dela exclamaram um “Ooh” em coro. Os dois riram, tímidos.
“Dudes... vocês dois são engraçados... ficam vermelhos por qualquer coisa!” Disse , fazendo todos rirem.
“Ah, nós somos tímidos, ... não somos como você e o , que ficam se pegando em qualquer lugar o tempo todo!” Disse e as meninas riram.
“Mas vocês não se pegam o tempo todo por causa do Tom e não por timidez...” Disse , ainda rindo.
“Ah... tem isso também!” Disse , piscando para .
“Mas vocês vão continuar se escondendo? Eu sei que tudo o que é proibido é mais gostoso, mas vocês não têm medo? Tipo, se o , que é lerdo que só ele, desconfiou, o Tom não vai desconfiar?” Perguntou .
“Na verdade, eu quis assim... O e o Tom estão na mesma banda e eles estão começando agora. Deixa rolar e enquanto isso, a gente vai preparando o Tom pra revelação bombástica que nós teremos que fazer...” Disse , dando um beijinho em , que sorria, afirmando com a cabeça tudo o que a menina dizia.
“Vocês que sabem...” Disse , dando de ombros.
“Eu só tenho uma preocupação...” Disse , fazendo bico.
“Qual, pequena?” perguntou , olhando para ela.
“As groupies...”disse ela, piscando para as meninas que riram.
“Groupies?” perguntou ele, confuso.
“Ah, ... quando você ficar famoso, vai ter um monte de mulher correndo atrás de você, porque você é o mais bonito da banda, e...”
“Nada disso! O é beeeem mais bonito!” Disse , defendendo o namorado.
“Nem um nem outro... O é bem mais bonito!!” Disse , fazendo bico. Todas olharam para , que continuava calada. Ao perceber os olhares sobre ela, ela riu e disse:
“Nem esperem... eu não vou defender o Tom de jeito nenhum!!”
Todos riram e continuou falando.
“Bom, meu medo é que as groupies te ataquem e você não consiga evitar...”
“Amiga... eu sou a acompanhante oficial do ... pode deixar que eu olho o pra você!!” Disse piscando o olho e riu, dizendo:
“Caramba... vocês falam como se eu fosse um pervertido, tarado ou coisa do tipo...”
“E não é, ?” perguntaram elas, rindo.
Capítulo 12
No outro dia, pela manhã, todos acordaram com os gritos de Tom dentro de casa. e foram os primeiros a levantar, seguidos de , e . e continuavam dormindo, apesar de todo o barulho que Tom fazia.
”Dude... qual é o teu problema?” Perguntou , dando um beijo na cabeça de , que estava encostada na escada.
“Dudes... acordem o e o ... a gente tem bastante o que fazer!” Disse Tom, que parecia estar elétrico.
“Me diz o porque dessa alegria toda, Tommy! Eu mereço saber!!” Disse , fazendo biquinho.
“Quando as duas moças lá em cima acordarem, eu digo pra todos vocês!”
, e foram acordar , enquanto e foram ao quarto de . Minutos depois, os sete desciam e Tom caminhava de um lado para outro, sorrindo feliz, porém, nervoso.
“Tom... é bom que você realmente tenha um motivo pra me acordar a essa hora da manhã...” disse , visivelmente irritado e com sono.
“Dude... o que eu tenho pra dizer vai te fazer acordar por um ano!!” Disse Tom, sorrindo.
“Tá, maninho... chega de suspense! Conta logo que tá todo mundo curioso aqui!” disse , sentando ao lado das meninas.
“Bom... o não tava presente na nossa noitada de ontem, então ele não sabe que eu entreguei uma demo ao dono da boate. Ele ouviu e ligou agora, pela manhã, chamando a gente pra tocar lá, no próximo final de semana... Nós temos o nosso primeiro contrato, Dude! E se ele gostar, a gente pode ter uma noite fixa toda semana... O McFly vai decolar agora, galerinha!”
Todos gritaram e se abraçaram, estavam muito felizes com a noticia. Tom decidiu abrir uma garrafa de vodka para comemorar. Passaram a tarde bebendo e acabaram dormindo realmente cedo, acordando, mais uma vez, de ressaca.
A semana passou rápido e as meninas assistiam a todos os ensaios. Já tinham até decorado boa parte das músicas. Os meninos ensaiavam todos os dias, parando apenas para fazer o essencial. Na quarta feira, três dias antes do show, eles começaram a ficar nervosos com a expectativa. Se eles fossem realmente bons, poderiam ter um contrato fixo e aquilo já era um bom começo. As meninas assistiam o ensaio, mas eles estavam totalmente focados na música.
“Dude... a gente precisa escrever... nosso repertório é muito pequeno!” Dizia , pela terceira vez, em menos de meia hora.
“Caras... eu acho que essa é a primeira vez na minha vida que eu tenho que concordar com o !” Disse , levando um pedala de e Tom, ainda rindo, disse:
“Vamos tentar She left me...”
“Não, cara… é muito baixo astral tá ligado? É uma boate... a gente precisa de coisas animadas... Podem ser românticas, mas não pode ser música deprê... Vai que alguém perdeu o namorado aquela semana e tá ali pra tentar esquecer?” Disse , lembrando do dia em que eles tocaram essa música e chorou. Por algum motivo, não queria dar razões para ela lembrar do ex.
“Desculpa me intrometer... eu sei que eu não sou da banda, nem nada, mas por que vocês não tentam tocar a música do ?” disse , caminhando para perto deles e olhando para .
“Que música?” perguntou Tom, sem entender nada.
voltou e se sentou do lado de , dando um leve beliscão na perna da menina, depois falou:
“Um dia depois da festa do , eu passei pelo quarto do e ele estava tocando uma música bastante legal... Eu entrei para ver o que era e ele tinha escrito uma linda música sobre a misteriosa garota que ele pegou...”
“Como ela chama mesmo, ?” perguntou .
“Joanna, dude...” Ele disse, olhando pra , que sorriu e abaixou a cabeça discretamente.
“Toca !” disse , rindo. Ele sabia que a Joanna em questão estava bem ali.
sorriu e logo estava tocando e cantando a música que tinha escrito para . Havia conseguido terminar a música na noite em que ficaram juntos e sentia como se tivesse posto seu coração ali.
Quando terminou a música, todas as meninas choravam. , por saber que a música havia sido escrita pra ela e as amigas choravam por algum motivo que ele desconhecia e isso fez com que ele sorrisse.
“Dude... pára de tocar isso, ou elas vão alagar o porão...” Disse , rindo e Tom se aproximou, dando tapinhas nas costas de .
“Isso foi bonito, ... e a gente definitivamente, precisa conhecer a garota que te deixou tão idiota assim...”
Todos riram e o olhar dele se encontrou com o de , que apenas murmurou de longe um “foi lindo” apenas para ele.
sorriu para ela e piscou o olho, sorrindo. Ensaiaram mais um pouco e resolveram comer. Subiram conversando e cantando e e ficaram arrumando o estúdio. assoviava alguma música e o interrompeu.
“Dude... o que é que tá pegando com você e a irmã do Tom?”
“Ahn? Do que é que você tá falando ?”
“Eu vi o jeito que vocês dois estavam se olhando... tem coisa aí, Mr. !” Disse , rindo.
“Ah, cara.... Você e o tão me assustando com esses poderes Jedis de vocês, de conseguir ler mentes!” Disse , rindo.
“Então eu estou certo, não é? Tá rolando alguma coisa entre você e a irmã HOT do Tom...”
“Ei, cara... olha o respeito! A gente tá se curtindo... na verdade, a gente meio que namora, mas o Tom não pode saber ainda...”
“HAHA... Do jeito que vocês dois fazem questão de esconder que estão encantados e... Dude! A tal Joanna é a ?”
afirmou com a cabeça, rindo da cara de idiota que fazia, tentando compreender o que o amigo lhe dizia.
“Ow, dudes... vão ficar ai em baixo se agarrando ou vocês vão subir pra comer?” Disse Tom, de pé na escada que ligava a casa ao porão. e subiram e se juntaram aos outros, comendo pizza e fazendo o que eles faziam de melhor: bagunça!
Capítulo 13
O Sábado chegou e os meninos estavam ansiosos pelo Show. As meninas estavam felizes e nervosas, até mais do que eles. e ainda escondiam o relacionamento de Tom, mas começou a ficar preocupado com isso, e, quando chegaram à Boate, chamou ela pra conversar, já que Tom estava tão entretido com o lugar e as garotas que nem iria notar a ausência da irmã e do amigo.
“Aconteceu alguma coisa, ?” Perguntou ela, assim que chegaram a um canto mais reservado.
“Mais ou menos... O percebeu o que tá rolando com a gente...”
“Você acha que ele vai dizer ao Tom?”
“Não, cara... mas as meninas perceberam, o percebeu, o percebeu... Não vai demorar muito pro Tom ficar sabendo ou pra perceber também...”
olhou para ele e sorriu, acariciando o rosto dele. estremeceu ao sentir o toque da garota em sua pele e mordeu a boca, sorrindo.
“É melhor a gente voltar lá pra dentro, ou o Tom vai perceber ainda hoje!” Disse , rindo e fazendo rir. Quando voltaram, Tom já procurava por eles.
“Dudes... onde vocês estavam?” Perguntou Tom, olhando e a irmã.
“Ah Tom... eu queria ir ao banheiro, mas não sabia onde era... Daí, o me levou até lá... eu tava com medo de ir sozinha e um idiota me agarrar...” Disse , abraçando o irmão, que sorriu.
“Tá legal... da próxima vez, avisa, tá? Agora anda ... a gente tem um show pra fazer...”
Eles subiram no palco e uma histeria invadiu a boate. Eles estavam lindos e sorriam confiantes. Elas sorriam pra eles, como se quisessem lhes transmitir força e coragem, apesar de saber que eles não precisavam. Elas dançaram e cantaram todas as músicas e eles foram muito aplaudidos ao final do show. Desceram do palco e as meninas correm pra abraçá-los. O Dono da boate estava muito contente com a performance e chamou Tom num canto. Os outros se sentaram numa mesa e pediram algumas bebidas, para comemorar. Minutos depois, Tom se sentou à mesa, sorrindo.
“Tá fechado... todos os sábados, a partir de 11 da noite... parece que nós somos a atração principal...”
Voltaram a se abraçar e a comemorar, brindando com uma dose de alguma coisa que eles já nem sabiam o que era. Às 3 da manhã, muitos já estavam bêbados e resolveram ir pra casa. Tom, , e , que ia dormir na casa de Tom graças à insistência de , iam cantando, dançando e rindo dentro do carro, até chegarem em casa. Os meninos desceram do carro primeiro e logo perceberam que tinha alguém sentado em frente à porta.
“Algum problema, cara?” Perguntou Tom, ao cara que estava de cabeça baixa, totalmente bêbado.
“Eu... ahm, eu quero falar com a , cara... eu sei que ela tá aqui...” Disse ele, de um jeito compreensível, mas enrolado.
Tom olhou pra e , que desciam do carro, cantando. estava de pé, junto a Tom, olhando o cara, meio desconfiado.
“... dá pra você vir até aqui?” Chamou Tom, olhando pro cara, meio a contragosto. O que aquele bêbado queria com sua irmã?
concordou com a cabeça e ao ver de quem se tratava, deu um grito e correu pra perto dos meninos, empurrando Tom e para o lado e se ajoelhando do lado do bêbado.
“Matt! Meu Deus... o que você tá fazendo aqui, assim, nesse estado... Matt, você tá completamente bêbado!” disse ela, nervosa. Matt segurou em sua mão e começou a falar.
“... eu errei cara... eu sei que eu errei e eu tô arrependido... eu te quero de volta, meu anjo... eu te amo, e...”
começou a ficar impaciente. Aquele cara tinha tirado o sossego de por meses e agora, quando ela estava feliz e tinha, supostamente superado tudo, ele voltava dizendo que a amava?
“Matt... você não sabe o que você tá dizendo... levanta daí...” Disse , chorando. Ainda sentia alguma coisa por ele. Não sabia ao certo que sentimento era esse, mas naquele momento, tudo o que ela queria fazer era ajudá-lo.
“Eu sei bem o que eu tô dizendo, meu anjo... eu te amo! E eu não consigo viver sem você....Volta pra mim, eu imploro! Me dá mais uma chance e...”
Nesse momento, abriu a porta de casa e entrou, batendo a porta e foi logo atrás.
“? Você tá bem?”
“Não, ... eu não tô nem um pouco bem... quem essa cara pensa que é pra fazer a sofrer por ele durante muito tempo e de repente voltar querendo ela de volta? Ela não é nenhum brinquedo, que você pode brincar e depois, quando arranjar uma mais interessante, deixar de lado, só voltando a pegá-la pra brincar quando perceber que o brinquedinho novo não tem graça...”
“... não fica assim... não vale a pena! Ela vai resolver isso da melhor maneira, você vai ver!”
respirou fundo e olhou pra .
“Eu tenho medo, ... eu nunca quis me envolver com ninguém e de repente, aparece essa garota, e... E se ela resolver voltar com ele?”
“... ela gosta de você! E só sendo muito burra pra trocar um gato com você por ele...” Disse , piscando o olho, tentando fazer sorrir, inutilmente.
Nesse momento a porta se abriu e Tom e entraram, carregando Matt e colocando-o no sofá.
“Ele vai precisar de um banho frio, !” Disse Tom, encarando sério a irmã.
“Tá... , você me ajuda?” perguntou ela, olhando a amiga, que concordou com a cabeça.
Tom ajudou a levar Matt até o chuveiro e enquanto as meninas davam banho nele, se sentou ao lado de , que olhava para a TV, como se a assistisse, mas estava, na verdade, com o pensamento muito longe dali.
“Dude... que loucura, né?” Perguntou Tom, olhando , que concordou com a cabeça sem ao menos entender o que Tom havia dito.
“... você tá bem, cara?” Perguntou Tom, dando um pedala em , que concordou com a cabeça e depois começou a falar.
“Só tô meio cansado, Dude...”
“Vai dormir então!”
“Ah, mas eu tô vendo TV e tá muito interessante aqui, tá? Dá licença?”
“... desde quando você se interessa pela vida dos pingüins?”
Perguntou Tom, olhando para a TV e rindo. riu também e deu um pedala em Tom.
“Seu... sem cultura!! Eles são bichos interessantes, sabia?”
Tom concordou com a cabeça e levantou ainda rindo. desligou a TV e subiu para o quarto. Tom ajudou e a acomodarem Matt no sofá da sala e também foi dormir. Minutos mais tarde, acordou com , sentada em sua cama.
“Algum problema, ?”
“Eu... queria conversar, dá pra ser?”
concordou com a cabeça e se sentou na cama, olhando para a menina, que estava com os olhos vermelhos.
“Andou chorando, é?”
Ela concordou com a cabeça e começou a dizer:
“... eu percebi que você ficou meio bolado e tudo, mas o que eu ia fazer? Ia deixar ele lá na porta? Cara... ele fez parte de um momento especial na minha vida, assim como você, e...”
“Você ainda gosta dele, não é?” Perguntou , engolindo seco.
abaixou a cabeça e começou a chorar mais uma vez e encostou a cabeça na parede.
“Eu vou considerar isso como um sim...”
“É diferente, ! Eu o amava... e ele me machucou... ainda resta alguma coisa, eu sei... mas com você...”
“Comigo o que, ? Como você acha que eu me senti, gostando de você e vendo você mal por causa de outra pessoa? Como você acha que eu tô me sentindo agora, sabendo que você ainda ama um cara que não te merece?”
“, eu...”
“Não tenta justificar, ... vai ser pior... eu gosto de você, mas simplesmente não dá... eu não quero ficar com você sabendo que você gosta de outra pessoa e eu sirvo apenas pra tentar te fazer esquecer... quem sabe um dia, se ainda tiver uma chance pra gente, isso venha a dar certo...”
levantou da cama, chorando. Olhou para deitado, de olhos fechados. Não tinha nem tido tempo de dizer que amava ele e ele já havia expulsado-a de sua vida.
“É assim que você quer ?” perguntou ela, secando as lágrimas.
“Não... não é assim que eu quero, droga... Só o que eu queria era poder abraçar você e saber que você é minha... saber que você me ama tanto quanto eu te amo!! Eu nunca te disse, ... eu te amo, mas... simplesmente não dá...”
Ela fechou os olhos e tentou, inutilmente, não chorar.
“...”
“Quem sabe daqui a algum tempo, ..”
Ela abaixou a cabeça e saiu do quarto dele, chorando. Correu até o seu quarto e se jogou na cama, aos prantos. lhe perguntou o que havia acontecido, mas ela não respondeu. Ficou um bom tempo revirando na cama, pensando. Sabia que seria mais difícil esquecer do que esquecer Matt, afinal de contas, ela amava aquele garoto. E ele havia dito que a amava também! Ela só não sabia se podia acreditar...
“Se você me ama... por que não fica comigo?” Perguntou baixinho, antes de dormir...
Capítulo 14
acordou com dor de cabeça aquela manhã. Passou boa parte da noite tendo pesadelos e teve um sono muito agitado. Todos os acontecimentos e as bebidas da noite anterior também contribuíam para sua dor de cabeça. Sentou na cama e se espreguiçou, no exato momento em que entrou no quarto.
“Cara... que cara feia!! Você já não é muito bonito, mas tá com uma cara tão ruim que tá me assustando... o que foi que aconteceu?”
“Acabou, cara... eu e a ... já era!”
“Nossa, dude! Por que?” Perguntou , sentando ao lado do amigo.
“Ah, cara... longa história... Mas deixa pra lá... é melhor eu ir tomar um banho e relaxar...”
levantou com dor de cabeça. Não tinha conseguido pregar o olho a noite toda, pensando em . Foi até o banheiro, lavou o rosto, escovou os dentes e prendeu os cabelos de qualquer jeito. Saiu do quarto e deu de cara com Tom.
“Maninha, cara... tu tá mal! Parece que um caminhão passou por cima de você! Tá tudo bem?” Disse ele, abraçando a irmã, que sorriu falsamente e negou com a cabeça, enquanto dizia.
“É só preocupação com o Matt... ele não me parecia muito bem ontem...”
“Então, tá... se precisar de qualquer coisa, tá?”
Ela sorriu e desceu as escadas. Matt estava acordando e olhou para ela, como que pedindo desculpas. Ela caminhou até ele, dizendo:
“Tá com fome? Eu vou tomar café agora... se você quiser...”
“... a gente precisa conversar...”
“Eu não tenho nada pra conversar com você, Matt... deu pra entender?”
“Amor... a gente pode resolver isso!”
“Primeiro... Não me chama seu amor... eu não sou seu amor! Segundo... Você pode tomar café, mas eu não quero ouvir a sua voz... Já é o suficiente ter quer ficar no mesmo ambiente que você! E terceiro, eu quero você fora dessa casa até a noite, você me entendeu?”
“... eu só vou embora quando você resolver conversar comigo, feito dois adultos!”
“Matt!!! Quantas vezes eu vou ter que dizer que eu não tenho nada pra conversar com você? Me esquece!”
virou as costas e Matt segurou em seu braço, puxando-a para si.
“Não faz assim comigo, amor... eu te amo! Aquilo tudo foi um erro, e...”
“Matt! Já chega! Eu não quero mais nada com você! Nada! Você já estragou minhas chances de ser feliz uma vez e quando eu consegui me restabelecer, você aparece, me importunando de novo? Me deixa, Matt! Eu quero viver... mas não quero viver com você! Dá pra entender isso?”
“Não, ... não dá! Você não pode ter deixado de me amar em tão pouco tempo... Eu sei que você me ama... Você espera por mim...”
“Não, Matt... eu não te amo mais! Talvez tudo que aconteceu tenha servido pra me mostrar que o sentimento que eu tinha por você era uma farsa...”
“Tem outra pessoa envolvida?”
“Isso não vem ao caso... Eu só quero que você vá embora, Matt... Por favor! Você permanecer aqui não vai mudar em nada e isso só vai piorar as coisas pra nós dois... A gente pode continuar amigo, mas nunca mais a gente vai se envolver desse jeito... entende isso e aceita!”
“Mas eu não quero ser somente seu amigo... eu quero mais, princesa...”
“Inferno, Matt! Desiste! Acabou, entendeu? E agradece a você mesmo, por que foi você que acabou com tudo!”
“Então é isso? Você não quer voltar pra mim porque ainda está magoada? Eu juro, ... Por Deus, eu te amo mais que a vida! Não dá pra viver sem você!”
“Aprende a ter um pouco de amor próprio, Matt... por que o meu amor você não tem mais... e eu sinceramente espero que sua vida não dependa do meu amor por você... eu realmente esperava que você fosse viver mais!”
saiu da cozinha e Matt ficou sentado, encarando a parede. Nesse exato momento, entrou na cozinha e resmungou um palavrão ao dar de cara com Matt.
“Dude... as mulheres são estranhas!” Disse Matt, tentando puxar papo com , que apenas concordou com a cabeça e sentou para tomar café, enquanto Matt continuava falando.
“Eu não consigo entender, cara... a , por exemplo... morre de amores por mim, mas só por uma escapada que eu dei, ela fica se achando mais do que a Rainha Elizabeth e decide me pisar? HAHA... até parece que ela pode... Mas me diz, não dá vontade de pegar de volta e pisar na bola de novo, só pra por ela no devido lugar?”
praticamente fuzilou Matt com um olhar e ia soltar os cachorros pra cima dele, mas se conteve e abaixou a cabeça, mordendo o sanduíche que havia preparado. Matt não parava de falar e aquilo irritava . Não conseguia olhar nem mais um minuto pra cara dele e acabou levantando e saindo, sem dizer uma palavra. Matt deu de ombros e pegou uma maçã.
“Cara esquisito...”
Capítulo 15
entrou no seu quarto e trancou a porta, deitando na cama, encarando o teto. Não conseguiria ficar ali por mais tempo. Decidiu conversar com e passar uns tempos com ele e . Pegou o telefone e discou os números da casa do amigo, q logo atendeu.
“Faaaaaaala, animal!!!”
“?”
“Humm... não, não... é a fada madrinha da bela adormecida... Claro que sou eu, né! Quem tu queria que fosse?”
”Dude... eu preciso de um favorzão teu...”
“Fala cara... se eu puder ajudar...”
“Tem como eu passar uns dias aí na tua casa... esse lance com a e esse namorado idiota dela me irrita... eu preciso sair daqui!”
“Tá, dude... por mim, tudo bem! Mas, o que você vai dizer ao Tom pra justificar?”
“Eu invento alguma coisa... Mais tarde eu chego ai, ok?”
“Ok ok... eu vou te esperar, amor!” Disse , imitando um gay, antes de desligar o telefone.
sorriu e levantou pra ir atrás de Tom. Encontrou Tom e sentados no sofá, brigando pelo último biscoito do pacote.
“Me dá Tom... seja cavalheiro!”
“Tudo bem... eu te dou o biscoito se...”
“Se o que, Tom! Não tem se... me dá logo essa porcaria de biscoito...”
“Não dou, não... Só te dou o biscoito se você me der um beijo!”
“Isso é chantagem, Thomas Fletcher! E isso é feio!!”
“Tá, ... eu não faço questão de ser bonitinho... me dá logo meu beijo e eu te dou teu biscoito...”
“Tratante...” Disse , beijando Tom e sorriu. Ele sabia que ela também estava afim, mas adorava fazer charme. Caminhou até ele e deu um tapinha na cabeça de Tom, fazendo os dois pararem de se beijar pra olhar pra ele.
“Eu posso falar contigo?” Perguntou , coçando a nuca.
“Pode sim... o que foi?” Perguntou Tom, abraçando , que encostou a cabeça no peito dele.
“Bom... eu tô indo passar um tempo no , ok?”
“Por que isso agora, Dude? Cansou daqui? Vai viver feito macaco, pulando de galho em galho?”
“Não, Tom... eu gosto de morar aqui e você sabe disso... Mas não tá dando, cara... eu sinto que tô atrapalhando...”
“Atrapalhando o que, criatura?”
“Ah, Tom... tipo, superlotando a casa, sabe?”
“... deixa de frescura, seu viado... Desde quando você superlota alguma coisa, com esse físico de pulga que você tem?”
“Tommy... Tipo, a casa tá cheia, sabe? Tem você, a , a e o namorado dela agora... eu fico no e...”
“O Matt já tá indo embora, ... não é necessário que você saia...” - Disse , descendo as escadas. – “Desculpe... Eu estava descendo e ouvi parte da conversa...”
“Tudo bem... mas, mesmo assim, eu vou passar um tempo com o ... Vai ser legal... nós podemos escrever juntos e tal...”
“Tá... se você tá tão afim de ir morar com o , tudo bem... eu sei que vocês planejavam assumir esse amor há mais tempo...” Disse Tom, fazendo sorrir. e apenas se olharam e viu a tristeza no olhar da amiga. Nesse momento, Matt apareceu e abraçou , que se afastou do abraço do garoto, com os olhos marejados.
“Eu já disse pra você não chegar perto de mim!” Disse ela, subindo as escadas correndo. olhou para os meninos e fez um sinal pra Tom, dizendo que ia falar com e depois subiu as escadas.
“Dude... O que quer que seja que você tenha feito a minha irmã, tu fez muito mal a ela... e se ela disse que você tá indo embora, você tá indo embora, entendeu? Eu quero você fora dessa casa ainda hoje, seu canalha!” Disse Tom, indo para a cozinha, visivelmente irritado. Matt sorriu cinicamente e disse:
“Irritados, não?”
“Muito pouco, na verdade... se eu fosse o Tom, eu já tinha quebrado a sua cara...” Disse , apertando as próprias mãos, como se isso fosse sufocar sua raiva.
“Wow... calma aí amigo... Também não é pra tanto...”
“Não é pra tanto? Cara, a é uma garota incrível! E você é um completo retardado por não perceber isso...”
“Eu sei que ela é bacana... Mas, cara... eu sou homem... às vezes a gente precisa pular fora um pouquinho... conhecer carnes novas...”
“Mas é um idiota, mesmo... Matt, com uma garota feito a , você devia se dar por satisfeito... Ela é linda, é inteligente, é legal, é agradável...”
“Mas ela não me dá o que eu preciso...”
“Cara... a te ama!”
“Não é de amor que eu tô falando, Dude...” Disse Matt, sorrindo ironicamente, o que fez se irritar mais ainda. Como podia ter se apaixonado por alguém tão idiota? Segurou ele pela gola da camisa, visivelmente irritado e disse:
“O que você acha que ela é? Algum brinquedinho? O Tom pode não te acertar, em consideração ao que a sente por você... mas eu não ia deixar passar, Dude... eu te quebro em dois se você machucar a , entende?”
“Calma aí, cara... até parece que você está...”
Matt olhou para e o empurrou, fazendo soltá-lo.
“Você tá ficando com a ?” Perguntou Matt, irritado, fitando .
“Ela te ama, cara... Mesmo você sendo idiota assim...”
“Não foi o que eu perguntei... Você tá dormindo com a ?”
“Quantas vezes eu preciso dizer que ela te ama?”
“Cara... eu juro que eu quebro a sua cara...” Disse Matt, partindo pra cima de e acertando um soco na boca dele. caiu por cima da mesa de centro, derrubando alguns objetos que estavam lá em cima e o barulho fez Tom voltar da cozinha pra sala e e descerem as escadas. Tom segurou Matt e e correram para segurar . Os dois avançavam um no outro e trocavam ofensas e palavrões.
“CHEGA!” - Gritou Tom e os quatro olharam pra ele, que continuou falando. – “Dá pra me contar o que tá acontecendo aqui?”
“O que tá acontecendo aqui, Tom? Eu te digo o que tá acontecendo aqui... Você me tachou de canalha, apenas por um erro que eu cometi... Mas não consegue ver o que está bem debaixo do seu nariz... Enquanto você se preocupa com o que eu posso ter feito com a sua irmãzinha, seu amigo, , dorme com ela... e na sua casa!” Disse Matt, fazendo Tom soltá-lo. e olharam , que ficou sem reação, olhando o amigo. Tom deu as costas e voltou pra cozinha e fez menção de segui-lo, mas o impediu.
“Deixa ele, ... eu vou conversar com ele depois... A gente tem que ver esse machucado na sua boca...” – Disse ela, colocando a mão no peito do menino, impedindo-o de continuar caminhando. Depois virou-se para Matt e disse: – “ E quanto a você, eu quero você fora daqui já!”
Capítulo 16
e subiram com para fazer um curativo na boca do garoto, que ainda sangrava do murro que havia levado de Matt. A verdade é que Matt não estava muito melhor e também havia se machucado bastante, mas quem ligava?
resolveu deixar e sozinhos, pois sabia que eles precisavam conversar e então foi atrás de Tom na cozinha. e continuavam calados e ela limpava o ferimento dele. Sentia sua mão tremer ao encostar-se aos lábios do garoto e ele fechava os olhos a cada toque dela. Ela tentava conter o choro, mas não conseguiu e logo começou a soluçar. a abraçou e a sentou em seu colo. se prendeu ao pescoço do garoto, chorando compulsivamente e apenas alisou os cabelos dela.
“... desculpa, eu...”
“Shhhh... você não teve culpa, certo? Eu que perdi a cabeça, e... eu não devia...”
“Eu sei que foi minha culpa... se ele não tivesse vindo atrás de mim, tudo isso nunca teria acontecido e agora, o Tom tá irritado com você e ...”
“... Você não tem que assumir a culpa sozinha! Eu tenho tanta culpa quanto você e o Matt também têm... Mas, por favor... pára de chorar! Me corta o coração ver você assim...” Disse ele, enxugando as lágrimas dela, passando a mão pelo seu rosto, quase como um carinho, o que fez fechar os olhos.
“... tem tanta coisa que eu queria te dizer, mas você...”
“Não precisa ... eu entendo... a gente não manda no coração, não é? Eu só acho que você merecia coisa melhor que o Matt, mas...”
“Eu não estou falando do Matt, ... o Matt morreu pra mim...”
“E então?”
“Eu me referia a nós dois, ... eu tentei te explicar, mas você não deixou...”
“Pequena, eu não suportaria ouvir você dizer que o ama e ...”
“MAS EU NÃO O AMO!”
“Não? Então, como...”
“Eu tentei explicar, ... mas você não quis me ouvir... Mas agora eu vou falar e você, quer queira, ou quer não, vai ter que me escutar...”
sentou na cama, puxando junto. Ela respirou fundo e fitou os olhos azuis do menino, percebendo neles a mesma angustia que ela sentia. Então, começou a falar:
“Por muito tempo eu acreditei que o que seu sentia pelo Matt era amor... Talvez fosse uma paixão adolescente, mas eu estava convencida de que o amava... Quando tudo aconteceu, eu vim pra cá, tentando fugir do meu passado e eu prometi a mim mesma que eu nunca mais ia amar alguém de novo, mas daí...” – Ela soluçava e segurou sua mão. Ela respirou fundo mais uma vez e voltou a falar – “Daí, eu conheci você... e você mudou meu mundo... me virou de cabeça pra baixo e eu não sabia o que fazer... Eu comecei achar que era a carência, afinal de contas, eu tecnicamente, ainda amava o Matt... Mas quando ele voltou e você acabou comigo, , eu... isso partiu ainda mais o meu coração do que o que o Matt fez comigo, mas serviu pra me provar que eu nunca amei ninguém, até conhecer você... E eu percebi também que minha vida não teria sentido sem você... eu te amo, ...”
sentia-se leve. Tinha acabado de ouvir tudo o que queria ouvir de e isso o deixou feliz. Abriu a boca pra falar algo, mas ela falou primeiro:
“Mas... eu acho que o Tom não aceitou bem isso que aconteceu com a gente e eu não quero prejudicar a amizade de vocês... Eu só queria que você soubesse que pra mim, você nunca foi apenas outra pessoa... e nem nunca vai ser... eu vou te levar pra sempre comigo, bem no fundo do meu coração...”
“, eu...”
“Não fala nada, ... por favor! Eu não quero ouvir...”
“Mas eu te amo...”
“, por favor...” Disse ela, tapando os ouvidos e abaixando a cabeça, enquanto lágrimas corriam pelo seu rosto. tocou-lhe o queixo e fez com que ela levantasse a cabeça, olhando no fundo de seus olhos.
“Eu... eu vou voltar pra Nova York amanhã, ...”
Capítulo 17
saiu do quarto de correndo e entrou em seu quarto. Tom e vinham subindo as escadas, juntos com , , e , que tinham chegado há pouco, justamente quando Matt saía de lá. Deram de cara com , que saía de seu quarto, indo atrás de e Tom o interrompeu.
“Deixa ela Dude... a gente precisa conversar...”
“Mas...”
“Nada de mas... a gente vai conversar e vai ser agora!”
abaixou a cabeça e entrou no quarto, junto com os meninos. , e ficaram com a função de tentar falar com , o que parecia ser impossível!
“Eu ainda não consigo acreditar que isso tudo aconteceu...” Disse Tom, logo que entraram no quarto.
“Dude... não foi por mal...” Disse , sentando na cama, cabisbaixo.
“! Ela é minha irmã, cara! Como você quer que eu me sinta? Você dormiu com a minha irmã...”
“Tom, é diferente...”
“Não é não! Você sabe que a é tudo pra mim... E você, ... Você é um dos meus melhores amigos... Mas mesmo assim, não tinha o direito de brincar com os sentimentos dela!! Ela não é qualquer uma, dude!”
“EU SEI, OK??” – Disse , alto, mas logo controlou o volume de sua voz e voltou a falar – “Eu não pude evitar, Tom...Eu me apaixonei perdidamente por aquela garota! Eu não queria, mas foi inevitável...”
“Você... ama a ?” Tom perguntou, incrédulo.
“Amo, dude... demais até!”
e se entreolharam e sorriram e Tom logo se virou para eles.
“Vocês sabiam?”
Os dois afirmaram com a cabeça e desataram a rir. Tom voltou-se para , que sorriu e disse:
“Não me olha assim... eu não contei nada! Eles dois descobriram... você foi o único retardado que não percebeu...”
“Como eles perceberam e eu, não? Isso é inconcebível!” disse Tom, rindo e se jogando na cama.
“Pois é... logo você, caro Fletcher... que sempre foi o metido a inteligente do grupo... dessa vez, eu te superei!” Disse , fazendo os outros três rirem.
“Tá... o que foi que eles perceberam e eu, não?” Perguntou Tom, ainda sorrindo.
e se entreolharam e começaram a cantar Litlle Joanna e Tom abriu a boca, abismado.
“A Joanna e a ... são... a mesma pessoa?” Perguntou Tom, com uma cara de idiota que fez os meninos gargalharem enquanto afirmavam com a cabeça. De repente, a porta se abriu e entrou.
“Tom... a quer falar com você...”
Tom se levantou e levantou logo em seguida, mas o fez sentar.
“Deixa eles dois a sós por um minuto, ...”
Tom saiu do quarto, em direção ao quarto de e logo e entraram, abraçando os respectivos namorados. deitou na cama e ficou imaginando o que e Tom deviam estar conversando naquele momento...
xx
“Tom... eu só queria pedir desculpas...”
“Pedir desculpas por quê?”
“Por tudo que aconteceu com o e o Matt, e...”
“... o que você sente pelo ?”
Ela parou pra pensar, demorando demais para encontrar uma resposta, então, ele tornou a perguntar:
“Você ama o ?”
“Mais do que você pode imaginar...” respondeu ela, sorrindo tristemente.
“Então fica com ele, criatura! , não deixa passar um cara legal como o ...”
“Tom... onde tá o irmão ciumento que eu tinha? Quem é você? O que você fez com o Tom?” Ela perguntou, fazendo ele sorrir.
“Nada... eu continuo sendo o mesmo Tom de sempre... Ciumento do mesmo jeito... Mas o me provou que te ama, dude... e, se tem que ser alguém, por que não ser alguém que eu gosto e posso vigiar de perto?” Disse Tom, piscando o olho, fazendo gargalhar.
“Eu acho que esse alguém seria o ... e vocês tem muito o que conversar...” Disse Tom, sorrindo, antes de gritar por ...
Capítulo 18
8 meses depois, e caminhavam de mãos dadas pela praia, sorridentes e pensativos. Estavam ali pra comemorar o Reveillón, com todos os amigos, juntos e felizes, mas resolveram dar uma volta sozinhos. Era sempre bom ter um tempo a sós, pois assim, conversavam e tudo.
“Eu adoro caminhar por aqui, sabia?” Disse , quebrando o silêncio. sorriu e assentiu com a cabeça.
“Não sei por que, mas eu sempre achei a praia um lugar relaxante, interessante, romântico...” Disse, abraçando a menina, que sorriu.
“Você está muito romântico, ... e eu que achava que você era um grosso, estúpido...” Disse ela, rindo.
“Me achava grosso, estúpido e ainda assim, se apaixonou por mim? Que tipo de maluca é você?” Disse ele, rindo também.
“Eu sou maluca, sim...Maluca por você...” Disse ela, beijando de leve o garoto.
“É justamente disso que eu queria falar...”
“Da minha maluquice?”
Ele riu e negou com a cabeça.
“Não, sua boba... do amor que eu sinto por você... e das conseqüências que esse amor todo me trouxe...”
“Como assim, ?” Perguntou ela, sem entender bem o que ele queria dizer com aquilo.
“Eu tenho uma coisa muito séria pra falar com você, ...” Disse ele, sério.
“... você tá me assustando!”
Ele gargalhou e tirou uma caixinha de veludo vermelha do bolso. Abriu-a na frente dos olhos da menina e ela viu uma aliança lá dentro. Levou as mãos à boca e sentiu seus olhos marejarem quando a pediu em casamento. Aceitou na hora e se atirou em seus braços, enchendo-o de beijos. Sorriam felizes e voltaram para perto dos amigos para contar a novidade, bem na hora que o ano virou e que os fogos de artifício coloriram o céu. Todos se abraçaram e comemoram com champagne, tanto o ano novo, quanto o casamento de e ... Mas o casamento fica pra outra história...
The end!!!
Cara... Terminei a minha fic!!! Vocês não têm noção de como isso me deixa feliz!!! Bom, eu queria pedir que vocês comentassem, lóóóógico... Mas também, não podia deixar de agradecer a umas pessoinhas que me apoiaram muito enquanto eu escrevia! A Yumi, pelo nome da fic, a Rafazuda(Judd), a Vanessa(Poynter¬¬), a Talita(Fletchaaaa), a Bia(roqueirinha) e a Layla, pelo incentivo, a Gabi pela cena na cozinha(Hot, babe!!) a Vivi’s, pela ajuda com a betagem e scripitagem da fic,o que deu, de cara, muito problema a ela...A Fany, q enfim, conseguiu scripitar a fic todinha(agradeçam a ela... se dependesse do meu scripit, vcs nunca iam ler!!) e a vc, q perdeu seu tempo(?) lendo as merdas que se passam na minha cabeça!! Ah tá... e ao Poynter... Grande inspirador dessa história! Aeaeoaieaeahea!! Valeeeu!!