Revisada por Mel

Eram sete horas da manhã, o sinal havia tocado. Todos estavam no pátio e saíram correndo para suas devidas salas de aula. e , como sempre, andavam juntas na frente fofocando, acompanhadas dos melhores amigos que tinham: , , e .
Eles se conheceram há muitos anos naquela mesma escola, assim que as meninas se mudaram de Cambridge para Londres, o que já devia ter quase 10 anos. Elas eram bem parecidas: adoravam usar All Star, uma calça jeans básica e velha acompanhada por uma camiseta de alguma banda. Viviam fazendo artimanhas com os cabelos, cortando e pintando. Na maior parte do tempo que passavam juntas falavam sobre o mais novo paquera, se lamentavam da vida, elogiavam a banda dos amigos ou ouviam Green Day, sua banda favorita.
- Pois é, ! Você acredita que ele me ligou mesmo ontem? Ah, mas eu gostei de ficar com ele! É tão lindo e simpático... – ia contando sobre um garoto que ficara em um pub no fim de semana passado, mas parecia estar prestando atenção em outra coisa. A menina olhava diretamente para e era correspondida com olhares muito insinuantes. Até que a fez voltar à realidade. – ? Você tá me ouvindo, cacete? – ela abanava as mãos no ar.
- Ahn? Ah, , você já me disse mil vezes sobre esse tal de Bill. – deu de ombros..
- É Phil, ! – Corrigiu irritada. – Viu? Você não tava prestando atenção! Odeio quando faz isso! O que foi? Tava olhando pro , é? Hum, já até sei o que você tá querendo, dona ! – a garota riu.
- Cala a boca, ! – ela estava constrangida com o comentário – E nem vem que você também tava reparando no que eu vi! – e fez cara de triunfante fechando os olhos.
- Claro! hottie! – ela confessou ao se sentar.
- Quem é hottie? – estava sentado atrás das meninas e não deixou de ouvir seu nome no meio da conversa.
- Você, . Você sabe que é, né? – disse e piscou para o menino, que aproveitou a deixa.
- Hottie, é? Que tal se você se encontrasse com seu amigo hottie hoje à noite? Sabe como é, ele vai estar sozinho, carente, precisando de atenção... – ele falava fazendo cara de cachorrinho sem dono.
- Ah, coitadinho! Acho que vou fazer companhia pra ele então... – respondeu, e foi comentar baixinho no ouvido dele – Me espera na sua casa hoje às sete horas, tá? Tô com saudade de fazer visitinha particular. – e voltou pra sua cadeira na posição normal.
Enquanto isso, escrevia um bilhete para .
“Hey, tô com saudade, . Posso passar na sua casa hoje?”
“Saudades também! X) Depende, que horas?”
“Ah, umas oito horas, por aí! Tá livre nesse horário?”
“Oito horas? Hm, deixa eu pensar! Haha é, acho que sim! Eu faço esse esforço!”
Ao mandar o bilhetinho de volta para , passou correndo e pegou pra ler. Ele e sacaneavam os dois casais que não se escondiam ao trocar olhares na sala e no corredor do colégio. Ambos sabiam que as meninas tinham perdido a virgindade com os amigos, e sabiam que sempre se pegavam de vez em quando. Isto era pra ficar apenas entre os seis, mas e nunca perdiam uma piadinha quando tinham oportunidade.

Em casa, esperava por com ansiedade. Estava toda produzida, com seus cabelos soltos e escovados, maquiagem e um vestido tomara-que-caia florido - que de acordo com ela - era mais prático de ser tirado.
Ao ouvir a buzina do carro do menino, ela saiu correndo e entrou toda perfumada.
- Uau, que linda! Isso tudo é pra mim? – ele se gabou.
- Especialmente pra você! Hoje a noite promete, Mr. ! – e deu um beijo nele de tirar o fôlego.
estava normal, com uma calça jeans bem larga e um cinto de tachinhas. Uma camisa rosa, e um All Star preto. Mas estava lindo! E adorava quando ele usava blusa rosa, porque afinal de contas, qual era o problema de homens usarem rosa? Ela achava o máximo.
Os dois foram para o apartamento mobiliado que o pai de tinha, mas ainda tentava alugar.

“Dim-dom”. ouviu a campainha e resolveu esperar mais uma vez para ter certeza de que ela havia chegado. Seus pais viviam viajando, e sua irmã menor normalmente ficava sob o cuidado de sua tia. Isto permitia que ele tivesse a casa só pra ele durante um longo período de tempo. “Dim-dom”. Agora ele podia ter certeza de que era na sua casa e foi abrir a porta para a menina.
estava bem simples, com uma minissaia jeans clarinha, uma blusinha branca toda bordada, e uma sandália rasteira branca com lantejoulas. O perfume era aquele que já estava cansado de sentir e adorava, Piercing. Foi inclusive ele quem lhe dera no último aniversário, e pediu para que a garota o usasse no próximo encontro dos dois, que nunca se sabia quando iria acontecer.
Ele já estava do jeito que ela queria, com uma calça jeans larga, uma blusa meio apertadinha vermelha e descalço. Os cabelos bagunçados como sempre e o perfume era aquele que a deixava louca, Azzaro.
- Fala, hottie! – ela sorriu e pulou em cima dele. Ele deu um beijo na menina, que o empurrou até cair no sofá, ainda beijando-a. – Hoje eu que mando aqui, honey! – ela estava em cima dele - Rá, você está sob meu comando. – disse rindo.
adorava quando ela fazia isso, parecia que o dominava. Surtia um efeito sobre ele que nenhuma garota mais conseguia; talvez fosse porque os dois já eram amigos há muito tempo e tinham uma grande intimidade.

No dia seguinte na escola, foi a mesma coisa de sempre. Eles se encontravam, davam sorrisinhos maliciosos e agiam como bons amigos e como se nada tivesse acontecido.

No refeitório...

- E aí, encontrou o ontem? – perguntou interessada, sentando-se ao lado da amiga.
já abria um sorriso no rosto só de ouvir o nome do garoto. – É claro! Fui até a casa dele! Ai, meu Deus, o me deixa louca! Preciso parar com isso, dude! Vou ficar mal acostumada. – e gargalhou – Mas e a senhorita? Esteve com o que eu sei! Você não me engana.
- Não te engano, né? Então... Ele foi me pegar com aquela blusa que eu amo! Nossa, , como você disse, eu vou ficar mal acostumada.
- Mal acostumada com o quê? – os meninos vinham em direção a elas, e perguntou, se sentando ao lado de e dando um beijo na bochecha da amiga.
- Ah – ela ficou sem graça – você sabe, ! Posso engordar se comer estas coisas todos os dias. – e mostrou o prato de macarrão imenso que estava comendo.
- Você tá ótima pra mim... – elogiou ao se sentar também do outro lado dela.
- Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum... – e diziam em coro. – Você tá ótima assim, viu ? – eles imitavam , que fez cara feia pros amigos.
- Parem com isso, seus tcholas! – brigava dando um pedala em .
- Haha, ok, ok! Vamos mudar de assunto, ! – dizia ainda rindo. – Vocês já fizeram a prova pra faculdade? Eu tô muito ansioso! Quero ver logo o resultado.
- Eu soube que sai nessa sexta! Acho que foi isso que a senhora Smith disse na aula passada. – dizia meio incerto e brigando com o saquinho de catchup.
- Dá isso aqui, seu mongol. – riu e arrancou o saquinho da mão dele pra abrir. – Então, eu me lembro disso. Acho que é sexta mesmo! Todos fizemos, ! Se passarmos, temos que comemorar muito! Toma aqui, . – e devolveu o saquinho já aberto.
- Brigado, chatinha que eu amo. – ele disse, pegando o molho e passando no cachorro quente.
- Mas é claaaaaaro que sim! Eu estava pensando em uma festa lá em casa no sábado, o que vocês acham? – parecia empolgado.
- FESTA! É disso que eu mais preciso. – se animou e começou a cantar e dançar sozinha algumas músicas do Green Day.
- Eu ia pirar! Temos estudado tanto ultimamente, dude! Não agüento mais aula! Acho uma ótima idéia. – disse cantando junto.
- Será que todos vamos passar? E se algum de nós não passar? Ficaremos de fora da festa? – sempre foi muito pessimista. Ficou de cabeça baixa pensando no que acabara de dizer.
- Que isso, ?! Otimismo! Quem não passar tem que ir à festa afogar as mágoas! – tentava animar – convida a escola toda, ! Vamos detonar na sua casa.
Quando o sinal tocou, e foram pegar o livro de matemática que tinham esquecido nos armários.
- Corre, corre. – estava no corredor e gritava andando um pouco na frente de .
- Porra, ! Não tenho sua disposição! Você corre muito! – dizia ele ofegante.
A menina parou rindo e ficou esperando o amigo chegar perto. – Que fracote. – ela zoava.
- Já você ta em forma, né? – ele sorriu malicioso e foi se aproximando dela – Bem até demais, eu diria. – e deu um beijo no pescoço dela.
- Você tá louco, ? – ela se arrepiou, mas se afastou logo. – Não me deixa sem graça, cacete. Olha o que você faz!
- Hm, eu te deixo arrepiada, é? – ele chegou perto de novo. – Bom saber disso.
- Seu mala, sai de perto! Vamos pegar o livro logo! – disse isso abrindo o armário e pegando o livro.
Ele pegou o dele também e voltou para a sala junto com ela. No caminho, toparam com Brunna e Natty que iam passando para a sala delas, que era um ano antes da deles.
- Fala X-9! – brincou com Brunna.
- Fala meu amendoim doce e crocante! Fugindo da aula? – ela respondeu.
- Que nada! Fui só pegar um livro que tinha esquecido. E vocês duas, hein?
- Só acabamos de comer agora, , mas estamos indo. – Natty respondeu.
- Nós também estamos indo, meninas! Vamos logo, cabeção! – disse isso puxando o braço de .
- Hey, o vai dar uma festa na casa dele no sábado! Apareçam lá! – gritou pra elas, já meio distante.
- Vamos aparecer, dude! Até lá. – e foram para suas respectivas salas.

Sábado chegou e os quatro amigos haviam passado pra faculdade de Oxford. e para direito, para jornalismo, e para administração e para psicologia.
saiu ligando pra todo mundo e confirmando a festa, que seria às dez horas na sua casa.
e , como sempre, estavam atrasadas. Elas resolveram trocar de roupa juntas na casa de , e como seria a última festa do ano com a galera da escola, resolveram caprichar.
estava com uma calça jeans escura meio rasgada e larguinha, uma blusa preta e decotada de alcinha, e uma sandália preta. usava um vestido azul um pouco acima do joelho, também com decote e de alcinha e uma sandália prateada.
A casa de já estava lotada e tocava Beatles quando elas chegaram. Os meninos estavam conversando com os amigos da outra turma: Brunna, Natty, James e David.
- Boa noite, amores meus! – dizia se sentando no colo de e dando um beijo de boa noite no amigo, que deu outro nela.
- Boa noite, meninas! Estão lindas, hein? Querem pegar quem hoje? – Natty perguntou.
- Deixa de ser lésbica, Natty! – Brunna disse.
- O quê? Elas são minhas amigas e tão lindas mesmo! Deixa de ser X-9, Brunna! – e todos riram.
- Eu não pretendo pegar ninguém hoje. – respondeu.
- Ninguém? Aham, sei! Te conheço, tá?! Vai enganar outro! – disse.
- Ah, fica quieto aí, ! – e deu um pedala nele.
- Tô a fim de dançar, gente! Quem quer ir? – James perguntou se levantando.
- Vamos, eu quero! – Brunna se levantou também. – Vem Natty! Vem gente! – ela tentava levantar todo mundo puxando pelo braço.
- Tá, tá! Eu vou! – David e Natty disseram e se levantaram ao mesmo tempo, deixando os seis amigos lá conversando sozinhos.

Depois de meia hora...
- Ih, sabia! O Dave bem que disse que tava louco pra pegar a Brunna... – disse apontando ao casal que se beijava.
- E a Natty com o James, hein? – perguntou cutucando o amigo.
- Ah, mas eles não é novidade! Já tinham ficado algumas vezes lá no colégio, lembra? – comentou.
- É verdade, mas daqui a pouco acabam namorando. – ela retrucou.

se levantou e foi na cozinha pegar bebida, já que estavam demorando para servir. Ela não percebeu, mas se levantou logo em seguida e foi atrás da menina. Ao chegar lá, colocou as mãos apoiadas na geladeira entre ela, que continuou de costas.
- Shh! Não fala nada. – ele sussurrou no ouvido dela, e deu um beijo na orelha dela, fazendo-a se arrepiar toda.– Se vira, vai. – e ela o fez. Nesse momento o garoto pegou a menina pelos cabelos, aproximando-a de seu corpo e deu-lhe um beijo com muito tesão.
Eles se beijavam loucamente, não conseguiam parar. Tinham uma química muito forte.
- Ai, , você me deixa louca, sabia? Melhor parar, senão alguém entra aqui na cozinha! – ela disse interrompendo o beijo e meio sem ar.
- Então vamos subir lá no quarto do , vai. Não me deixa na mão, literalmente. – eles riram.
- Ui, garanhão! Vamos lá... – ela pegou na mão do garoto e foi guiando-o até o quarto, que ficava no andar de cima da casa. Tinha muita gente no caminho, a casa realmente estava cheia. Todos dançavam muito, alguns se beijavam sem reparar nos que estavam à sua volta, e outros conversavam como , , e que ainda estavam no sofá quando e passaram pela sala.
- Hey, vocês aí! Onde estão indo, hein?! Posso saber? – gritou ainda sentada.
- Não, não pode! – gritou também.
- O que? Isso é jeito de responder? – ela se levantou e foi até os dois. – , o tá dando em cima de mim, me tira dali, por favor! É sério! – ela disse baixinho pra amiga, que fez cara de desapontamento.
- Logo agora, ? Ah, qual o problema de ficar com ele? Ele é hottie também, vai! Já reparou na bunda dele? – e deu um sorrisinho malicioso.
- Eu sei que ele é hot, mas será que o ia gostar? Sei lá!
- Ah, pára! O não é nada seu! Esquece ele!
- Pô, meninas! Qual é? Vamos ficar parados aqui mesmo? – já estava se irritando – Vão me deixar de fora e aqui no canto?
- Ow, meu Deus! Quanto drama, ! Espera só um pouco! – disse dando um beijo no menino.
- Onde vocês estavam indo? Sinto que atrapalhei alguma coisa.
- Atrapalhou mesmo! – respondeu cruzando os braços e levou uma cotovelada de .
- Não atrapalhou nada! Estávamos indo para o quarto do ver um filme. – ela tentou disfarçar.
- Filme? Ah, que filme? Vou chamar o pra irmos ver junto com vocês, tá? Espera só um pouquinho. – foi até o sofá, perguntou se o garoto queria subir com eles três no ouvido dele, que logo se levantou e acompanhou-a de volta.
Os quatro subiram e foram até o quarto do . Era bem grande e tinha uma cama de casal que foi feita sob medida, portanto os quatro cabiam lá tranqüilamente.
- Eu já disse que adoro essa cama do ? Dá vontade de pular o tempo todo. – disse sentada e pulando na cama.
- Você sempre diz isso quando viemos pra cá. E eu também adoro. – disse se juntando a ela.
- Vocês parecem duas crianças. – riu e ligou a tv. Estava em algum canal pornô. – Nossa, olha o nome desse filme: Metrix! (N/A: gente, esse filme existe mesmo! haushaushaushaus mas eu sei disso pq era dona de locadora de vídeo! Não pensem mal de mim, ok? Cof cof! ) – e todos gargalharam ao ouvir.
e se deitaram na cama com a cabeça virada ao contrário, enquanto e estavam deitados entre elas, mas na posição normal, para poderem olhar para as meninas.
- Cara, uma vez eu fui a uma festa lá nos Estados Unidos, estava muito escuro e eu comi uma garota que nem vi a cara e nunca mais vi na vida. Tava doidão. – contou.
- Sério, dude? Eu já tive vontade de fazer essas loucuras, mas acho que o máximo que me aconteceu foi ter recebido um boquete na escola. – disse.
- Eu nem sabia que você já tinha ido aos Estados Unidos, . – comentou. – Mas sabe, eu também já tive vontade de fazer uma loucura assim.
- Boquete na escola, ? – disse rindo – Que emocionante! Já pensou se alguém tivesse pego?
- Adoro viver com emoção. – ele respondeu se achando.
- Boquete é legal. Não sei por que muitas mulheres têm nojo ou não gostam e só fazem por obrigação. – disse arrancando risos dos meninos.
- Eu também gosto, cara! Mas receber também é muito bom. – completou.
- Aê , hein? – ficava dando tapinhas nas costas dele como se o estivesse parabenizando. e coraram.
- Cala a boca, seu retardado. – jogou uma almofada nele, que desviou.
- Vocês já transaram muitas vezes? – perguntou do nada.
- Que cara de pau. – disse rindo – Mas e aí? Já?
- Ah, algumas! Nunca contei, porra! – disse sem graça.
Eles ficaram conversando mais algumas horas sobre sexo e sobre as coisas que todos já tinham feito uns com os outros. começou a passar a mão na perna de ainda conversando e trocava olhares como quem quer algo mais do que apenas passar a mão.
- Esse papo me deu vontade de ir ao banheiro, gente. Já volto. – disse e se retirou para ir ao banheiro no próprio quarto de , que era suíte.
Logo após, os três amigos ficaram em silêncio e ainda acariciava as pernas de , que deixava.
- Ah, chega! Não agüento mais! – disse quebrando o silêncio.
- O que? – ficou sem entender.
- Não agüento mais, vem aqui! – e puxou para lhe dar um beijo. Depois a virou e ficou em cima dela, entre suas pernas mas ainda a beijando.
- Ah, ok né? – disse e ficou olhando para os lados, tentando não olhar para o casal ao lado dela.
Quando a porta abriu, voltou com e , que estavam muito, mas muito bêbados MESMO. Nem isso fez com que e parassem. O menino já tinha até tirado a blusa e começava a passar as mãos nas costas da menina tentando abrir o zíper do vestido que ela usava.
- Eita, vocês nem nos chamam pra suruba, né? – disse já se jogando na cama.
- Suruba? Mas... Onde? – ao dizer isto, foi interrompida por , que já chegou dando um beijo na menina e ficando por cima dela também.
- Esperem por nós, né? – disse ao sentar na cama junto com . Ambos estavam tirando a blusa.
- Vem aqui, vem. – disse ofegante e puxando pelos cabelos para que esta fizesse boquete nele. Ela não hesitou em ficar ajoelhada para dar prazer ao menino. Depois de uns dois minutos assim, ele a levantou de volta e tirou a parte de cima do vestido dela, deixando os fartos seios que ela tinha à mostra.
estava alucinado com o que acontecia, puxou a menina para ele e começou a beijar o pescoço dela, subindo até a boca. Eles estavam quase se engolindo, e começou a se masturbar.
Do outro lado da cama, já estava só de sutiã e com o zíper da calça aberto. agora era quem estava em cima da menina, e beijava seu pescoço. Ele era delicado, ia beijando o pescoço dela lentamente e descendo até os seios. Tirou o sutiã da menina e ainda delicadamente beijava os seios dela. Desceu mais um pouco beijando a barriga até chegar na calça, que ela ainda vestia.
Ele tirou a calça dela e em seguida a dele e jogou-as no chão. Depois, abaixou as boxers para que fizesse boquete nele. Ao se levantar, já quis tirar a calcinha da menina para penetrá-la, mas ela o parou.
- , pega camisinha. – disse séria.
- É mesmo! Quase esqueci! Onde tem camisinha aqui, ? – ele perguntou procurando no criado-mudo ao lado da cama.
já tinha tirado todo o vestido de , e a soltou para dizer onde estavam as camisinhas. – Lá no meu armário, na segunda gaveta.
foi correndo até lá, pegou várias e voltou já colocando uma.
- Toma aqui. – ele disse jogando outras para os amigos.
Foi novamente para cima de e “mandou ver” na menina, que gemia alto deixando louco de tesão. Quando o menino gozou e saiu para respirar, foi a vez de , que se deitou e virou de lado. Ele já estava com a camisinha também e conseguiu fazer a menina chegar ao orgasmo logo.
- Vai, , mais rápido. – ela gritava.
Enquanto isso, tinha colocado para ficar de quatro, posição que ele mais gostava.
- Ai, , você me deixa maluco. – ele dizia com voz até trêmula. Depois de alguns segundos nesta posição, ela se virou e voltou a fazer boquete no menino, que estava sem camisinha, para que ele gozasse em sua boca.
se sentou quando gozou e foi limpar sua boca. Ela não gostava de engolir.
- Meu Deus, o que está acontecendo aqui? O que estou fazendo? – ao perguntar isso, se aproximou dela e começou a beijá-la.
- Você está tendo uma das melhores noites da sua vida, junto com os amigos que você mais gosta. – ele respondeu e ela sorriu e voltou a beijá-lo intensamente.
- Espera, ! Tá pensando que é assim? Já que começamos isso, vamos até o fim! Agora do meu jeito, eu que mando aqui! – ela se levantou e ficou em cima dele. – pra começar, com licença – pegou a camisinha e colocou com a boca. – agora sim! – ela disse levantando-se e o fazendo soltar um gemido de tesão.
já estava do outro lado da cama, beijando enquanto ainda estava penetrando na menina de lado.
logo se levantou quando percebeu que tinha gozado, e começou a beijar o peito de por cima dele.
- Que bundinha mais sexy, ! – ria e apertava a bunda dele.
- Digo o mesmo da sua! – ele também apertava a dela e começava a beijá-la intensamente. – E que beijo! – ele parou para elogiar. se levantou e foi até a televisão que ainda estava ligada no canal pornô. Desligou a tv e ligou o som, estava tocando Offspring. Ela começou a fazer uma dança meio sexy no ritmo da música e olhando para , que ficou admirando quase babando junto com . e estavam muito ocupados com . Enquanto penetrava na menina, esta chupava com muita vontade, até ele gozar no seu rosto.
- , me dá um lenço de papel pra limpar. – ela pediu e ele foi ao banheiro pegar o lenço.
- Que gostosa! Vem cá! – se levantou, foi até e começou a dançar agarrado na menina. – Sabia que eu nunca fiz sexo em pé?
- Jura? Eu também não! – ela pulou no colo do menino, que a levou até a parede. – Mas adoraria experimentar, ! – se abraçou nele para se segurar e começou a beijar seu pescoço.
Quando e gozaram, se juntou com para fazerem boquete em . As duas fizeram o menino gozar duas vezes seguidas e foram ao banheiro tomar banho, acompanhadas de e .
- Gente, que loucura foi essa? – dizia abrindo o chuveiro. – Passa sabonete nas minhas costas, ?
- Foi uma loucura mesmo! Mas que delícia, hein? – ele riu enquanto passava sabonete nas costas da menina. – Vocês dois aí não vão mais parar não? – ele perguntou ao ver e se beijando.
- Ah, não enche, ! – respondeu com um pedala.
Ao saírem do banho, e não estavam mais no quarto.
- Ué, pra onde aqueles dois foram? – abriu a porta do quarto – Vou procurar, já volto. – e saiu.
Encontrou os dois desmaiados no sofá da sala. A casa estava uma verdadeira bagunça, e ela já pensava no trabalhão que teriam para arrumar tudo no dia seguinte. Todos já haviam ido embora desde que e entraram no quarto.
- Hum, já vi que a ressaca amanhã será grande para esses dois aí! – ela falou sozinha com um sorriso no rosto, deu um beijo na testa de cada um e voltou lá pra cima.
estava dormindo abraçada com e usava a roupa que estava na festa. estava se deitando e chamou a menina para ficar abraçada com ele também.
- Você acha que alguma coisa vai mudar entre a gente? – perguntou baixinho enquanto se deitava com .
- Por mim não vai não! Eu adoro vocês e sempre vou respeitá-las muito! Foi apenas uma noite de curtição. – ele a confortou e a cobriu com o edredom.
- Assim espero! Boa noite, . – ela deu um beijo na bochecha do menino antes de dormir.

No dia seguinte, foi a primeira a acordar e conseqüentemente acordou ao se mexer para sair da cama.
- Bom dia, minha flor de abacateiro. – ele disse sorrindo e com os cabelos todo bagunçados.
- Bom dia, meu algodão doce de morango. – ela respondeu também com um sorriso.
- Porque algodão doce de morango? Que brega! – ele riu e levou um tapa na cabeça da menina.
- Ah, sei lá! É brega, mas é gostoso! – os dois riram e se levantaram para ir fazer café.
- Shh! Vamos fazer silêncio pra não acordar os dois ali no sofá! – pediu fazendo sinal de silêncio com o indicador na boca.
Eles lavaram a louça que estava por ali esparramada, fizeram café, compraram pão e estavam sentados na mesa conversando sobre a noite de ontem.
- Ontem foi a maior loucura da minha vida, ! Depois temos que falar com os meninos que fica só entre nós. – ela falou fechando os olhos e dando um tapa na própria testa.
- Acho que nem precisa pedir isso pra eles, né? São nossos amigos, nos conhecemos muito bem, até demais depois de ontem! – e riu.
- Verdade! Foi bom, mas não pretendo fazer de novo. Sei lá, são muito amigos pra isso. Acho que estávamos muito bêbados, será que essa desculpa rola?
- Nem rola, sua lerda. – ele ria e abraçava-a, quando e entraram na cozinha com a cara toda amassada.
- Eita, parece que a noite foi boa ontem, hein? Ô ressaca! – já começou zoando com eles.
- Põe boa nisso! – riu sem graça. – Bom dia, gente! Cara, que dor de cabeça filha da puta! – ele colocava as mãos tampando o rosto em sinal de dor.
- Toma remédio, amor. Tem café fresquinho e pão, é bom vocês comerem! – ela disse entregando o remédio para ele.
- Oba, vocês são muito prestativos mesmo! – elogiou já comendo um pão com manteiga. – Que noite foi aquela, hein? – disse de boca cheia.
- Cara, alguém já comentou que foi a maior loucura? – perguntou de cabeça meio baixa como quem fica lembrando de alguma coisa.
- Acho que todo mundo já comentou isso, né oxigenado? – respondia enquanto entrava na cozinha acompanhada por . – Uma loucura boa, mas que a gente podia deixar pra lá, ne? Vocês são meus amigos. – completou sentando-se ao lado de .
- Você transaria com um inimigo, por acaso? – perguntou arqueando a sobrancelha.
- Depende, se ele fosse gato e gostoso... – ela respondeu e todos riram.
- A tá certa, gente. Foi maneiro, mas já passou! Comemoramos muito bem o fim do ano na escola e o começo da faculdade. – disse séria.
- Eu sei, Ahmed. Só estava brincando. Vocês são muito especiais, meninas. Nunca vamos nos esquecer de vocês e nem perder o contato! – concluiu e abraçou as duas carinhosamente. , e se levantaram e foram abraçá-las também em sinal de que concordavam com o amigo.
- Claro que não! Principalmente quando vocês forem famosos e apresentarem todos os artistas mais lindos que vão conhecer. – disse com as mãos na cintura e empinando o nariz.
- Falar nisso, a gente podia ensaiar hoje, né? O diretor nos convidou pra tocar no baile da formatura e a gente não ensaiou nenhuma vez ainda. – lembrou .
- É mesmo, dude. Pode ser aqui em casa mesmo, se vocês quiserem. Aí a gente podia ver “De volta para o futuro” e comer pipocas depois do ensaio. O que acham, meninas?
- De novo esse filme, ? Vocês não se cansam? – cruzou os braços.
- Não. – todos responderam juntos.
- Por sinal, já contamos que decidimos o nome da banda? – dizia com a maior cara de feliz do mundo.
- Jura? Qual vai ser? – abriu um sorriso também.
- McFLY – disseram em coro de novo.
- Oh My God! Vocês amam esse filme, né? Porque não dão logo pro Michael J. Fox? – bufou.
- Porque não temos como. – respondeu rindo.
- Mas eu gostei, tá aprovado!- piscou o olho pra eles.
- Alguém pode me levar em casa? Se vamos passar o dia aqui de novo, eu quero ir tomar um banho e trocar de roupa. Esse vestido incomoda e eu odeio salto alto. – pediu, se levantando.
- Aproveitem e me levem também. – se levantou e ficou ao lado dela.
- Vamos lá então, todos temos que passar em casa antes, menos o que já tem até roupa aqui. Vocês têm um caso, só pode. – disse se levantando e pegando a chave do carro.
- Ai meu Deus, o descobriu tudo! E agora, ? Vamos assumir de uma vez? – disse imitando gay.
- Deixa de ser babaca, . – riu e estirou o dedo do meio para ele.

Logo depois de deixar e em casa para se trocarem, foi deixar e parou o carro um pouco antes da casa dela.
- Porque parou aqui, ? – ela quis saber.
- Queria confessar uma coisa pra você. – ele disse sem graça e sentiu seu rosto ficar vermelho.
- O quê? – perguntou curiosa.
- Sabe, ontem eu fiquei com um pouco de ciúmes de ver você com os garotos. – ele foi bem sincero e direto. Ela sorriu.
- Ah, pára com isso, ! Nada a ver. Você sabe que eu não tenho nada com eles e foi muito impulsivo. Além disso, não entendo porque você tem ciúmes de mim se não temos nada.
- Eu sei que não temos nada, mas é que até ontem a noite você nunca tinha transado com ninguém além de mim. – ele tentou se explicar em vão – Ah, esquece! – se virou e ligou o carro parando em frente a casa dela. – Vai lá e mais tarde a gente se fala melhor.
- Você é especial pra mim, . Sabe disso! Foi minha primeira vez, sempre lembrarei de você com muito carinho e me dá um aperto no coração cada vez que penso que não estudaremos mais juntos. Não só eu e você, como todos os outros. – ela o abraçou e deu um beijo no rosto dele. – Se troca rápido e depois passa aqui pra me pegar antes de pegar a e o , ok? Te adoro muito, meu pé de jabuticaba! – deu mais um beijo no rosto dele e saiu.

Fazia uma meia hora que tinha deixado em casa, mas já estava de volta e diferente do que ela havia pedido, e já estavam no carro.
- Nem passou aqui primeiro, seu safado. – ela disse em tom de bronca se sentando no banco de trás.
- Desculpa, porquinha. É que o foi pra casa da e eles me ligaram de lá pra pegar eles logo, ficaram me apressando. Nunca vi se arrumarem tão rápido. – ele se explicou.
- E o que Mr. foi fazer lá na ? – ela perguntou com as mãos na cintura.
- Foi dizer pra mim que tava passando o filme dos pingüins e que era pra gente assistir. – respondeu.
- Isso ele podia ter dito pelo telefone ou agora. – ela contestou.
- Não seria a mesma coisa, ele ficou animado quando viu anunciando na tv. Pingüins são lindos! – fez uma cara de criança que ganhou um doce.
- Pingüins são fofos e serelepes, igual a nós. – completou.
- Definitivamente, vocês são duas crianças. – disse rindo.
Assim que chegaram na casa de , que nem era muito longe da de , foram almoçar e ensaiar. As meninas acompanharam tudo. Elas sempre iam aos ensaios e torciam para que um dia eles fossem muito famosos, porque de fato mereciam. Eram muito talentosos e esforçados.
- Eu serei assessora de vocês, podem anotar. – gritava aplaudindo após eles tocarem “Met this girl”.
- E eu advogada, vai que alguém processa vocês! – também aplaudia.

A semana passou rápido, eles não teriam mais aula, apenas o baile de formatura tão esperado que seria sexta-feira.
No tão esperado dia, todos estavam muito nervosos. As meninas passaram o dia no salão, apesar de detestarem, mas era um dia especial e tinham que estar tão especiais quanto. Alguns momentos de nostalgia passavam pela cabeça delas. Todos os anos naquela escola, todas as colas, os trabalhos em grupo, todas as festas, as pegadinhas, as vezes que eles matavam aula pra ir ensaiar ou ir ao cinema, as tardes que passavam estudando uns na casa dos outros, as vezes que já dormiram uns na casa dos outros, as viagens que a escola promovia, os acampamentos, as gincanas... tudo! Sentiriam falta daquele lugar, até dos mais metidos e das patricinhas nojentas... Ok, deles elas não sentiriam falta não, mas dos amigos sim, e de Londres também, pois lá estava sua vida, sua família. Não seria fácil se mudar, mas quem disse que seria?
Pelo menos iriam morar juntos. e já estavam procurando apartamento, ia morar com no apartamento que o pai dele tinha lá, mas não usava, e e ainda não tinham visto nada, mas também já tinham combinado de morar no mesmo apartamento.
É, ao menos isso, ao menos iriam se ver sempre e novas aventuras entre os seis estariam por vir. Afinal, iriam pra faculdade, não é?
Eram 22 horas, chegou a hora de ir para o salão de festas gigante da escola, onde seria o baile.
O lugar já estava bastante cheio, todos bem arrumados. Mesas chiques, o salão todo decorado em roxo e branco, com algumas estrelas e o palco onde os meninos iriam tocar já estava preparado. Alguns pais estavam bebendo e comendo nas mesas, os alunos estavam dançando com a música de fundo que tocava antes do discurso do diretor.
, , , , e estavam bebendo e conversando muito empolgados atrás do palco.
- O diretor já vai chamar a gente. Tô nervoso. – disse, estalando os dedos e se sentando em uma cadeira.
- Ô, meu tesudo. Não fica assim. Vai dar tudo certo e todos vão adorar vocês. – disse se sentando no colo dele.
- Brigado, fofura. – agradeceu, mas parecia ainda muito nervoso.
Do outro lado do “camarim”...
- Você lembra que eles estavam tentando bater as asas em vão? E ainda andavam daquele jeito esquisito. – disse imitando pingüim.
- É esquisito, mas divertido. – disse rindo enquanto imitava também.
- Você é muito idiota, . Te adoro, dude. – ela deu um peteleco na testa dele e o abraçou em seguida.
- Você não fica pra trás, sua bocó! Mas eu te adoro mesmo assim! É a bocó mais legal e mais gostosa. – ele riu e ela deu outro peteleco nele. – Ai, isso dói, sabia?
- Com licença, garotos. – o diretor dizia sério ao entrar na sala. – vou começar meu discurso e logo depois anuncio vocês no palco. Aconselho as meninas a irem lá pra frente para terem uma visão melhor de tudo. – e saiu.
Elas desejaram sorte a eles e saíram para se sentar com seus pais, que estavam em mesas vizinhas. As famílias de todos se conheciam também e sempre se deram bem, assim como os filhos.
- Boa noite. – o diretor começou a falar no microfone chamando a atenção de todos. – Gostaria apenas de agradecer a vocês pais e alunos em nome de toda equipe desta escola. Muitos estão aqui há anos e graças a vocês nós podemos tornar este lugar um lugar agradável, um lugar onde muitos querem estar, onde possamos passar conhecimento aos nossos alunos de forma digna e clara. Esperamos que tenham aprendido aqui o suficiente para serem cidadãos de bem, para terem uma vida bem sucedida, com muito amor, responsabilidade e sabedoria. Apenas desta forma vocês conseguirão tudo o que quiserem na vida. – todos estavam em silêncio, alguns, como e , choravam ao ouvir as palavras do diretor – Queridos, desejamos que o desfecho desta época da vida de vocês seja feito com chave de ouro. Desejamos que se divirtam muito nesta festa que a escola juntamente com a comissão de formatura de vocês se esforçaram para proporcionar. E esperamos que seja inesquecível, assim como todos os momentos em que passaram aqui. Agora peço que se levantem para receber a banda que tocará no resto da noite para vocês. – todos se levantaram – É uma banda nova e ainda não conhecida, formada por alunos daqui e colegas de todos. , , e . Senhoras e senhores, palmas para receber a banda McFLY – disse gritando a última palavra.
Os meninos entraram, deram boa noite e começaram tocando “I wanna hold you” para animar a galera, que já estava no meio do salão dançando.
Após quase 3 horas de show, os meninos desceram do palco super cansados e foram se divertir junto com os amigos. A festa continuaria até de manhã e um DJ ficaria tocando.
Restaram poucas pessoas e todos os familiares já tinham ido embora.
- Parabéns, vocês arrasaram! – foi correndo e pulou em , abraçando-o.
- Obrigado! Também nos divertimos muito tocando pra galera. – dizia enquanto limpava o suor do rosto.
- Quanto orgulho ver vocês lá! – correu também para abraçar . – Vocês vão ficar por aqui mesmo?
- Claro, agora nós temos o direito de dançar também, né? – respondeu, indo para o meio e dançando ao lado de Natty, Brunna, James e Dave que não saíram de lá um minuto.
- Opa, vocês vão ficar paradas aí? Só porque dançaram umas 3 horas seguidas? Suas sedentárias. – provocou as meninas e correu para se juntar a e os amigos. Eles só puderam ouvir ele dando um pedala em Brunna e chamando a garota de poia.
- Cadê a e o ? – perguntou olhando para os lados. – Ah, estão lá atrás escondidos! Nossa, vamos lá chamá-los pra dançar, . – ela pegou na mão dele e ia puxando em direção aos dois, mas a impediu.
- Não, deixa eles! Querem ficar sozinhos. – ela parou também – Aliás, também queria ficar sozinho com você, não vamos lá no meio dançar não! Espera só um pouco, vem aqui! – e ele levou a menina para o outro lado do salão, onde estava mais escuro.
- O que você quer, ? – ela parecia não estar entendendo. – Que olhar mais sexy é esse? – ela riu e deu um selinho nele. – Parece até que ta pedindo por outra coisa, hottie. – e mordeu o ombro dele.
- Sua tarada, não é nada disso. – ele respondeu mordendo o braço dela. – Pelo menos agora. – e riu.
- Eu que sou tarada, né? Sei! – ela disse arqueando a sobrancelha – Só sou mal acostumada. Culpa sua, porquinho. – ela ficou abraçada com ele, que estava encostado na parede.
- Eu não sei bem como dizer isso, você sabe que não sou muito bom com palavras, sou meio na minha com relação a falar sobre o que sinto e tal. – ela ficou bem séria enquanto o ouvia com atenção – , você me conhece mais do que ninguém! Acho que é a única pessoa que conheço que me conhece 100%. Às vezes você sabe alguma coisa que eu faria antes de eu fazer, sem nem eu fazer idéia que faria aquilo. É bizarro, sabe? – ela sorriu e concordou – Sempre nos demos muito bem e eu adoro estar com você, passar meu tempo com você, rir com você, até brigar com você, dude! – ele mesmo ria nervoso das coisas que dizia.
- , o que você quer dizer com tudo isto? Estou confusa! – ela queria entender.
- Calma, apressada. Eu nunca falo assim com ninguém e você quer me interromper? Parece que nasceu de sete meses. – ele dava bronca nela.
- Desculpa, continua... – ela disse.
- Então, você sabe que eu sempre fui o pegador, galinha, ou seja lá como quiser chamar, mas queria que soubesse que eu gosto muito de você, porquinha! Muito mesmo! Não consigo mais ficar um dia sem beijar você, sem te abraçar, sem estar ao seu lado.
- Nossa, ! – ela estava em choque com o que acabara de ouvir. – Nem sei o que dizer! Mas depois de tudo isso, acho que merece uma resposta bem digna. Deixa eu só processar as informações e pensar um pouco, tá?! – ele riu com o comentário da menina. – Tá, já pensei!
- Que rápida. Do jeito que você é lerda, eu pensei que fosse demorar até amanhã pra processar as informações. – ela deu um tapa no braço dele.
- , não tem muito que dizer. Tô emocionada ainda com o que você disse! Sabe que é alguém especial pra mim, eu não me canso de dizer isso. Você também sabe que me conhece melhor do que ninguém... E nossa, eu gosto demais de você, meu algodão doce de morango. – e sorriu.
- , namora comigo? – ele disse sério e olhando nos olhos dela.
- Isso é sério mesmo, ? Eu tenho muito medo, você mesmo disse... Sempre foi tão galinha, sei lá, eu... – e foi interrompida por um beijo dele.
- Eu amo você, dude! Não me interessa mais nenhuma garota.
- Ai, meu Deus! – ela se jogou em cima dele enchendo o menino de beijinhos no rosto todo. – Também amo você, porquinho! Muito, muito!
- Isso é um sim?
- Claro, pateta! – e deu um beijo nele.

Enquanto isso, lá atrás no salão...
- Hey, cabeção! Olha só como o céu ta estrelado lá fora. – chamava e apontava pela janela.
- É mesmo! Ta lindo! – ele concordou olhando fixo para o céu também e a menina começou a rir.
- Você é muito estranha, ! Tem uns ataques de riso do nada. – ele disse rindo junto.
- Ah, mas é porque fiquei imaginando como os et’s devem ir ao banheiro. Deve ser estranho! Por onde sai? E quando sai, será que fica flutuando? Lá não tem gravidade, né? – ela disse pensativa, e depois voltou a gargalhar.
- Bom, eles devem ter algum sistema de depósito. Sei lá. Et’s comem?
- Você consegue ser mais idiota do que eu! – ela respondeu rindo mais alto ainda.
Nesse momento chegou algum funcionário da escola e foi falar com .
- Oi, você pode me ajudar aqui com essa cortina? É que rasgou e preciso de ajuda pra costurar. Quer dizer, se o seu namorado não se importar de interromper rapidinho, mas é que mulheres são melhores pra essas coisas. – ele falou meio baixo e tímido.
- Ah... – ela olhou para apreensiva. – Não, na verdade...
- Eu não me importo não, moço! – ele respondeu interrompendo-a.
- Er... ? – ela olhou para ele com olhos arregalados. – Você... não... se... importa? – disse gaguejando.
- Não, pode ir lá, namorada! Depois a gente conversa direito. – e piscou o olho.
- Te amo, ! – ela se jogou nele e deu um beijo no menino. – Já volto, namorado. – piscou também e foi ajudar o funcionário com a cortina.
Quando voltou, estava sentado no chão no mesmo lugar que os dois estavam.
- Você é mais maluco do que eu pensava. – ela disse se sentando ao lado dele.
- Eu? Porquê?
- Você disse que era meu namorado.
- Ué, mas eu não sou? – ele fez bico.
- Agora é! Seu palhaço! – e deu um selinho nele.
- Você é muito importante pra mim, ! É a garota que mais combina comigo no mundo todo. Totalmente diferente de todas as garotinhas fúteis e sem humor que tem nessa escola. – ele disse sério.
- E você é o palhaço mais fofo e hottie de todos os tempos. E também é muito importante pra mim. Te amo, cabeção.
- Também te amo, tampinha! – eles riram e se beijaram intensamente. Só pararam ao ouvir gritos de e os chamando para dançar junto com os outros.
- Estamos indo. – gritou se levantando e ajudando a se levantar.
- Ué, de mãos dadas? – perguntou quando os amigos se juntavam a eles.
- Estamos namorando. – os quatro responderam ao mesmo tempo.
- Vocês também? – e perguntaram apontando para e , que fizeram o mesmo ato dos amigos por impulso. E todos riram.
- Vocês não são os únicos, seus palermas. Nós também estamos, nhá! – Brunna disse abraçando Dave e estirou a língua pros quatro.
- Amo vocês todos! Sinto que nossa vida está só começando! – disse abraçando todos.
Todos se abraçaram e continuaram curtindo a festa até o dia amanhecer. A faculdade e o sucesso dos meninos ainda estavam por vir. Tudo o que já passaram juntos foi apenas o começo.

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