- E aí,
encontrou o ontem? – perguntou interessada, sentando-se ao lado da
amiga.
já
abria um sorriso no rosto só de ouvir o nome do garoto. – É claro! Fui até
a casa dele! Ai, meu Deus, o me deixa louca! Preciso parar com isso,
dude! Vou ficar mal acostumada. – e gargalhou – Mas e a senhorita? Esteve
com o que eu sei! Você não me engana.
- Não te
engano, né? Então... Ele foi me pegar com aquela blusa que eu amo! Nossa,
, como você disse, eu vou ficar mal acostumada.
- Mal
acostumada com o quê? – os meninos vinham em direção a elas, e
perguntou, se sentando ao lado de e dando um beijo na bochecha da amiga.
- Ah – ela
ficou sem graça – você sabe, ! Posso engordar se comer estas coisas
todos os dias. – e mostrou o prato de macarrão imenso que estava comendo.
- Você tá ótima
pra mim... – elogiou ao se sentar também do outro lado dela.
-
Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum... – e diziam em coro. – Você tá ótima
assim, viu ? – eles imitavam , que fez cara feia pros amigos.
- Parem com
isso, seus tcholas! – brigava dando um pedala em .
-
Haha, ok, ok! Vamos mudar de assunto, ! – dizia ainda rindo.
– Vocês já fizeram a prova pra faculdade? Eu tô muito ansioso! Quero ver
logo o resultado.
- Eu soube que
sai nessa sexta! Acho que foi isso que a senhora Smith disse na aula passada.
– dizia meio incerto e brigando com o saquinho de catchup.
- Dá isso
aqui, seu mongol. – riu e arrancou o saquinho da mão dele pra abrir.
– Então, eu me lembro disso. Acho que é sexta mesmo! Todos fizemos, ! Se
passarmos, temos que comemorar muito! Toma aqui, . – e devolveu o
saquinho já aberto.
- Brigado,
chatinha que eu amo. – ele disse, pegando o molho e passando no cachorro
quente.
- Mas é
claaaaaaro que sim! Eu estava pensando em uma festa lá em casa no sábado, o
que vocês acham? – parecia empolgado.
- FESTA! É
disso que eu mais preciso. – se animou e começou a cantar e dançar
sozinha algumas músicas do Green Day.
- Eu ia pirar!
Temos estudado tanto ultimamente, dude! Não agüento mais aula! Acho uma ótima
idéia. – disse cantando junto.
- Será que
todos vamos passar? E se algum de nós não passar? Ficaremos de fora da festa?
– sempre foi muito pessimista. Ficou de cabeça baixa pensando no que
acabara de dizer.
- Que isso,
?! Otimismo! Quem não passar tem que ir à festa afogar as mágoas! –
tentava animar – convida a escola toda, ! Vamos detonar na sua casa.
Quando o sinal
tocou, e foram pegar o livro de matemática que tinham esquecido nos
armários.
- Corre, corre.
– estava no corredor e gritava andando um pouco na frente de .
- Porra, ! Não
tenho sua disposição! Você corre muito! – dizia ele ofegante.
A menina parou
rindo e ficou esperando o amigo chegar perto. – Que fracote. – ela zoava.
- Já você ta
em forma, né? – ele sorriu malicioso e foi se aproximando dela – Bem até
demais, eu diria. – e deu um beijo no pescoço dela.
- Você tá
louco, ? – ela se arrepiou, mas se afastou logo. – Não me deixa sem
graça, cacete. Olha o que você faz!
- Hm, eu te
deixo arrepiada, é? – ele chegou perto de novo. – Bom saber disso.
- Seu mala, sai
de perto! Vamos pegar o livro logo! – disse isso abrindo o armário e pegando
o livro.
Ele pegou o
dele também e voltou para a sala junto com ela. No caminho, toparam com Brunna
e Natty que iam passando para a sala delas, que era um ano antes da deles.
- Fala X-9! –
brincou com Brunna.
- Fala meu
amendoim doce e crocante! Fugindo da aula? – ela respondeu.
- Que nada! Fui
só pegar um livro que tinha esquecido. E vocês duas, hein?
- Só acabamos
de comer agora, , mas estamos indo. – Natty respondeu.
- Nós também
estamos indo, meninas! Vamos logo, cabeção! – disse isso puxando o braço
de .
- Hey, o
vai dar uma festa na casa dele no sábado! Apareçam lá! – gritou pra
elas, já meio distante.
- Vamos
aparecer, dude! Até lá. – e foram para suas respectivas salas.
Sábado chegou
e os quatro amigos haviam passado pra faculdade de Oxford. e para
direito, para jornalismo, e para administração e
para psicologia.
saiu
ligando pra todo mundo e confirmando a festa, que seria às dez horas na sua
casa.
e ,
como sempre, estavam atrasadas. Elas resolveram trocar de roupa juntas na casa
de , e como seria a última festa do ano com a galera da escola, resolveram
caprichar.
estava com
uma calça jeans escura meio rasgada e larguinha, uma blusa preta e decotada de
alcinha, e uma sandália preta. usava um vestido azul um pouco acima do
joelho, também com decote e de alcinha e uma sandália prateada.
A casa de já
estava lotada e tocava Beatles quando elas chegaram. Os meninos
estavam conversando com os amigos da outra turma: Brunna, Natty, James e David.
- Boa noite,
amores meus! – dizia se sentando no colo de e dando um beijo de boa
noite no amigo, que deu outro nela.
- Boa noite,
meninas! Estão lindas, hein? Querem pegar quem hoje? – Natty perguntou.
- Deixa de ser
lésbica, Natty! – Brunna disse.
- O quê? Elas
são minhas amigas e tão lindas mesmo! Deixa de ser X-9, Brunna! – e todos
riram.
- Eu não
pretendo pegar ninguém hoje. – respondeu.
- Ninguém?
Aham, sei! Te conheço, tá?! Vai enganar outro! – disse.
- Ah, fica
quieto aí, ! – e deu um pedala nele.
- Tô a fim de
dançar, gente! Quem quer ir? – James perguntou se levantando.
- Vamos, eu
quero! – Brunna se levantou também. – Vem Natty! Vem gente! – ela tentava
levantar todo mundo puxando pelo braço.
- Tá, tá! Eu
vou! – David e Natty disseram e se levantaram ao mesmo tempo, deixando os seis
amigos lá conversando sozinhos.
Depois de
meia hora...
- Ih, sabia! O
Dave bem que disse que tava louco pra pegar a Brunna... – disse
apontando ao casal que se beijava.
- E a Natty com
o James, hein? – perguntou cutucando o amigo.
- Ah, mas eles
não é novidade! Já tinham ficado algumas vezes lá no colégio, lembra? –
comentou.
- É verdade,
mas daqui a pouco acabam namorando. – ela retrucou.
se
levantou e foi na cozinha pegar bebida, já que estavam demorando para servir.
Ela não percebeu, mas se levantou logo em seguida e foi atrás da
menina. Ao chegar lá, colocou as mãos apoiadas na geladeira entre ela, que
continuou de costas.
- Shh! Não
fala nada. – ele sussurrou no ouvido dela, e deu um beijo na orelha dela,
fazendo-a se arrepiar toda.– Se
vira, vai. – e ela o fez. Nesse momento o garoto pegou a menina pelos cabelos,
aproximando-a de seu corpo e deu-lhe um beijo com muito tesão.
Eles se
beijavam loucamente, não conseguiam parar. Tinham uma química muito forte.
- Ai, ,
você me deixa louca, sabia? Melhor parar, senão alguém entra aqui na cozinha!
– ela disse interrompendo o beijo e meio sem ar.
- Então vamos
subir lá no quarto do , vai. Não me deixa na mão, literalmente. – eles
riram.
- Ui,
garanhão! Vamos lá... – ela pegou na mão do garoto e foi guiando-o até o
quarto, que ficava no andar de cima da casa. Tinha muita gente no caminho, a
casa realmente estava cheia. Todos dançavam muito, alguns se beijavam sem
reparar nos que estavam à sua volta, e outros conversavam como , ,
e que ainda estavam no sofá quando e passaram pela sala.
- Hey, vocês aí!
Onde estão indo, hein?! Posso saber? – gritou ainda sentada.
- Não, não
pode! – gritou também.
- O que? Isso
é jeito de responder? – ela se levantou e foi até os dois. – , o
tá dando em cima de mim, me tira dali, por favor! É sério! – ela
disse baixinho pra amiga, que fez cara de desapontamento.
- Logo agora, ? Ah, qual o problema de ficar com ele? Ele é hottie também, vai! Já
reparou na bunda dele? – e deu um sorrisinho malicioso.
- Eu sei que
ele é hot, mas será que o ia gostar? Sei lá!
- Ah, pára! O
não é nada seu! Esquece ele!
- Pô, meninas!
Qual é? Vamos ficar parados aqui mesmo? – já estava se irritando –
Vão me deixar de fora e aqui no canto?
- Ow, meu Deus!
Quanto drama, ! Espera só um pouco! – disse dando um beijo no
menino.
- Onde vocês
estavam indo? Sinto que atrapalhei alguma coisa.
- Atrapalhou
mesmo! – respondeu cruzando os braços e levou uma cotovelada de .
- Não
atrapalhou nada! Estávamos indo para o quarto do ver um filme. – ela
tentou disfarçar.
- Filme? Ah,
que filme? Vou chamar o pra irmos ver junto com vocês, tá? Espera só um
pouquinho. – foi até o sofá, perguntou se o garoto queria subir com eles
três no ouvido dele, que logo se levantou e acompanhou-a de volta.
Os quatro
subiram e foram até o quarto do . Era bem grande e tinha uma cama de casal
que foi feita sob medida, portanto os quatro cabiam lá tranqüilamente.
- Eu já disse
que adoro essa cama do ? Dá vontade de pular o tempo todo. – disse
sentada e pulando na cama.
- Você sempre
diz isso quando viemos pra cá. E eu também adoro. – disse se juntando
a ela.
- Vocês
parecem duas crianças. – riu e ligou a tv. Estava em algum canal pornô.
– Nossa, olha o nome desse filme: Metrix! (N/A:
gente, esse filme existe mesmo! haushaushaushaus mas eu sei disso pq era dona de
locadora de vídeo! Não pensem mal de mim, ok? Cof cof! ) – e todos
gargalharam ao ouvir.
e se
deitaram na cama com a cabeça virada ao contrário, enquanto e
estavam deitados entre elas, mas na posição normal, para poderem olhar para as
meninas.
- Cara, uma vez
eu fui a uma festa lá nos Estados Unidos, estava muito escuro e eu comi uma
garota que nem vi a cara e nunca mais vi na vida. Tava doidão. –
contou.
- Sério, dude?
Eu já tive vontade de fazer essas loucuras, mas acho que o máximo que me
aconteceu foi ter recebido um boquete na escola. – disse.
- Eu nem sabia
que você já tinha ido aos Estados Unidos, . – comentou. – Mas
sabe, eu também já tive vontade de fazer uma loucura assim.
- Boquete na
escola, ? – disse rindo – Que emocionante! Já pensou se alguém
tivesse pego?
- Adoro viver
com emoção. – ele respondeu se achando.
- Boquete é
legal. Não sei por que muitas mulheres têm nojo ou não gostam e só fazem por
obrigação. – disse arrancando risos dos meninos.
- Eu também
gosto, cara! Mas receber também é muito bom. – completou.
- Aê ,
hein? – ficava dando tapinhas nas costas dele como se o estivesse
parabenizando. e coraram.
- Cala a boca,
seu retardado. – jogou uma almofada nele, que desviou.
- Vocês já
transaram muitas vezes? – perguntou do nada.
- Que cara de
pau. – disse rindo – Mas e aí? Já?
- Ah, algumas!
Nunca contei, porra! – disse sem graça.
Eles ficaram
conversando mais algumas horas sobre sexo e sobre as coisas que todos já
tinham feito uns com os outros. começou a passar a mão na perna de
ainda conversando e trocava olhares como quem quer algo mais do que apenas
passar a mão.
- Esse papo me
deu vontade de ir ao banheiro, gente. Já volto. – disse e se retirou
para ir ao banheiro no próprio quarto de , que era suíte.
Logo após, os
três amigos ficaram em silêncio e ainda acariciava as pernas de ,
que deixava.
- Ah, chega! Não
agüento mais! – disse quebrando o silêncio.
- O que? –
ficou sem entender.
- Não agüento
mais, vem aqui! – e puxou para lhe dar um beijo. Depois a virou e
ficou em cima dela, entre suas pernas mas ainda a beijando.
- Ah, ok né? – disse e ficou olhando para os lados, tentando não olhar para o
casal ao lado dela.
Quando a porta
abriu, voltou com e , que estavam muito, mas muito bêbados
MESMO. Nem isso fez com que e parassem. O menino já tinha até
tirado a blusa e começava a passar as mãos nas costas da menina tentando abrir
o zíper do vestido que ela usava.
- Eita, vocês
nem nos chamam pra suruba, né? – disse já se jogando na cama.
- Suruba?
Mas... Onde? – ao dizer isto, foi interrompida por , que já chegou
dando um beijo na menina e ficando por cima dela também.
- Esperem por nós,
né? – disse ao sentar na cama junto com . Ambos estavam tirando a
blusa.
- Vem aqui,
vem. – disse ofegante e puxando pelos cabelos para que esta
fizesse boquete nele. Ela não hesitou em ficar ajoelhada para dar prazer ao
menino. Depois de uns dois minutos assim, ele a levantou de volta e tirou a
parte de cima do vestido dela, deixando os fartos seios que ela tinha à mostra.
estava
alucinado com o que acontecia, puxou a menina para ele e começou a beijar o
pescoço dela, subindo até a boca. Eles estavam quase se engolindo, e
começou a se masturbar.
Do outro lado
da cama, já estava só de sutiã e com o zíper da calça aberto.
agora era quem estava em cima da menina, e beijava seu pescoço. Ele era
delicado, ia beijando o pescoço dela lentamente e descendo até os seios.
Tirou o sutiã da menina e ainda delicadamente beijava os seios dela. Desceu
mais um pouco beijando a barriga até chegar na calça, que ela ainda vestia.
Ele tirou a calça
dela e em seguida a dele e jogou-as no chão. Depois, abaixou as boxers para
que fizesse boquete nele. Ao se levantar, já quis tirar a calcinha
da menina para penetrá-la, mas ela o parou.
- , pega
camisinha. – disse séria.
- É mesmo!
Quase esqueci! Onde tem camisinha aqui, ? – ele perguntou procurando no
criado-mudo ao lado da cama.
já tinha
tirado todo o vestido de , e a soltou para dizer onde estavam as
camisinhas. – Lá no meu armário, na segunda gaveta.
foi
correndo até lá, pegou várias e voltou já colocando uma.
- Toma aqui.
– ele disse jogando outras para os amigos.
Foi novamente
para cima de e “mandou ver” na menina, que gemia alto deixando
louco de tesão. Quando o menino gozou e saiu para respirar, foi a vez de ,
que se deitou e virou de lado. Ele já estava com a camisinha também e
conseguiu fazer a menina chegar ao orgasmo logo.
- Vai, ,
mais rápido. – ela gritava.
Enquanto isso,
tinha colocado para ficar de quatro, posição que ele mais
gostava.
- Ai, ,
você me deixa maluco. – ele dizia com voz até trêmula. Depois de alguns
segundos nesta posição, ela se virou e voltou a fazer boquete no menino, que
estava sem camisinha, para que ele gozasse em sua boca.
se
sentou quando gozou e foi limpar sua boca. Ela não gostava de engolir.
- Meu Deus, o
que está acontecendo aqui? O que estou fazendo? – ao perguntar isso, se
aproximou dela e começou a beijá-la.
- Você está
tendo uma das melhores noites da sua vida, junto com os amigos que você mais
gosta. – ele respondeu e ela sorriu e voltou a beijá-lo intensamente.
- Espera,
! Tá pensando que é assim? Já que começamos isso, vamos até o fim!
Agora do meu jeito, eu que mando aqui! – ela se levantou e ficou em cima dele.
– pra começar, com licença – pegou a camisinha e colocou com a boca. –
agora sim! – ela disse levantando-se e o fazendo soltar um gemido de tesão.
já
estava do outro lado da cama, beijando enquanto ainda estava
penetrando na menina de lado.
logo se
levantou quando percebeu que tinha gozado, e começou a beijar o peito de
por cima dele.
- Que bundinha
mais sexy, ! – ria e apertava a bunda dele.
- Digo o mesmo
da sua! – ele também apertava a dela e começava a beijá-la intensamente.
– E que beijo! – ele parou para elogiar. se levantou e foi até a
televisão que ainda estava ligada no canal pornô. Desligou a tv e ligou o som,
estava tocando Offspring. Ela começou a fazer uma dança meio sexy no ritmo da
música e olhando para , que ficou admirando quase babando junto com .
e estavam muito ocupados com . Enquanto penetrava na
menina, esta chupava com muita vontade, até ele gozar no seu rosto.
- , me dá
um lenço de papel pra limpar. – ela pediu e ele foi ao banheiro pegar o lenço.
- Que gostosa!
Vem cá! – se levantou, foi até e começou a dançar agarrado na
menina. – Sabia que eu nunca fiz sexo em pé?
- Jura? Eu também
não! – ela pulou no colo do menino, que a levou até a parede. – Mas
adoraria experimentar, ! – se abraçou nele para se segurar e começou a
beijar seu pescoço.
Quando e
gozaram, se juntou com para fazerem boquete em . As duas
fizeram o menino gozar duas vezes seguidas e foram ao banheiro tomar banho,
acompanhadas de e .
- Gente, que
loucura foi essa? – dizia abrindo o chuveiro. – Passa sabonete nas
minhas costas, ?
- Foi uma
loucura mesmo! Mas que delícia, hein? – ele riu enquanto passava sabonete nas
costas da menina. – Vocês dois aí não vão mais parar não? – ele
perguntou ao ver e se beijando.
- Ah, não
enche, ! – respondeu com um pedala.
Ao saírem do
banho, e não estavam mais no quarto.
- Ué, pra onde
aqueles dois foram? – abriu a porta do quarto – Vou procurar, já volto.
– e saiu.
Encontrou os
dois desmaiados no sofá da sala. A casa estava uma verdadeira bagunça, e ela já
pensava no trabalhão que teriam para arrumar tudo no dia seguinte. Todos já
haviam ido embora desde que e entraram no quarto.
- Hum, já vi
que a ressaca amanhã será grande para esses dois aí! – ela falou sozinha
com um sorriso no rosto, deu um beijo na testa de cada um e voltou lá pra cima.
estava
dormindo abraçada com e usava a roupa que estava na festa. estava
se deitando e chamou a menina para ficar abraçada com ele também.
- Você acha
que alguma coisa vai mudar entre a gente? – perguntou baixinho enquanto
se deitava com .
- Por mim não
vai não! Eu adoro vocês e sempre vou respeitá-las muito! Foi apenas uma noite
de curtição. – ele a confortou e a cobriu com o edredom.
- Assim espero!
Boa noite, . – ela deu um beijo na bochecha do menino antes de dormir.
No dia seguinte, foi a primeira a acordar e conseqüentemente acordou
ao se mexer para sair da cama.
- Bom dia,
minha flor de abacateiro. – ele disse sorrindo e com os cabelos todo bagunçados.
- Bom dia, meu
algodão doce de morango. – ela respondeu também com um sorriso.
- Porque algodão
doce de morango? Que brega! – ele riu e levou um tapa na cabeça da menina.
- Ah, sei lá!
É brega, mas é gostoso! – os dois riram e se levantaram para ir fazer café.
- Shh! Vamos
fazer silêncio pra não acordar os dois ali no sofá! – pediu fazendo
sinal de silêncio com o indicador na boca.
Eles lavaram a
louça que estava por ali esparramada, fizeram café, compraram pão e estavam
sentados na mesa conversando sobre a noite de ontem.
- Ontem foi a
maior loucura da minha vida, ! Depois temos que falar com os meninos que
fica só entre nós. – ela falou fechando os olhos e dando um tapa na própria
testa.
- Acho que nem
precisa pedir isso pra eles, né? São nossos amigos, nos conhecemos muito bem,
até demais depois de ontem! – e riu.
- Verdade! Foi
bom, mas não pretendo fazer de novo. Sei lá, são muito amigos pra isso. Acho
que estávamos muito bêbados, será que essa desculpa rola?
- Nem rola, sua
lerda. – ele ria e abraçava-a, quando e entraram na cozinha com
a cara toda amassada.
- Eita, parece
que a noite foi boa ontem, hein? Ô ressaca! – já começou zoando com
eles.
- Põe boa
nisso! – riu sem graça. – Bom dia, gente! Cara, que dor de cabeça
filha da puta! – ele colocava as mãos tampando o rosto em sinal de dor.
- Toma remédio,
amor. Tem café fresquinho e pão, é bom vocês comerem! – ela disse
entregando o remédio para ele.
- Oba, vocês são
muito prestativos mesmo! – elogiou já comendo um pão com manteiga. –
Que noite foi aquela, hein? – disse de boca cheia.
- Cara, alguém
já comentou que foi a maior loucura? – perguntou de cabeça meio baixa
como quem fica lembrando de alguma coisa.
- Acho que todo
mundo já comentou isso, né oxigenado? – respondia enquanto entrava
na cozinha acompanhada por . – Uma loucura boa, mas que a gente podia
deixar pra lá, ne? Vocês são meus amigos. – completou sentando-se ao lado
de .
- Você
transaria com um inimigo, por acaso? – perguntou arqueando a
sobrancelha.
- Depende, se
ele fosse gato e gostoso... – ela respondeu e todos riram.
- A tá
certa, gente. Foi maneiro, mas já passou! Comemoramos muito bem o fim do ano na
escola e o começo da faculdade. – disse séria.
- Eu sei,
Ahmed. Só estava brincando. Vocês são muito especiais, meninas. Nunca vamos
nos esquecer de vocês e nem perder o contato! – concluiu e abraçou as
duas carinhosamente. , e se levantaram e foram abraçá-las também
em sinal de que concordavam com o amigo.
- Claro que não!
Principalmente quando vocês forem famosos e apresentarem todos os artistas mais
lindos que vão conhecer. – disse com as mãos na cintura e empinando o
nariz.
- Falar nisso,
a gente podia ensaiar hoje, né? O diretor nos convidou pra tocar no baile da
formatura e a gente não ensaiou nenhuma vez ainda. – lembrou .
- É mesmo,
dude. Pode ser aqui em casa mesmo, se vocês quiserem. Aí a gente podia ver
“De volta para o futuro” e comer pipocas depois do ensaio. O que acham,
meninas?
- De novo esse
filme, ? Vocês não se cansam? – cruzou os braços.
- Não. –
todos responderam juntos.
- Por sinal, já
contamos que decidimos o nome da banda? – dizia com a maior cara de
feliz do mundo.
- Jura? Qual
vai ser? – abriu um sorriso também.
- McFLY –
disseram em coro de novo.
- Oh My God! Vocês amam esse filme, né? Porque não dão logo pro Michael
J. Fox? – bufou.
- Porque não
temos como. – respondeu rindo.
- Mas eu
gostei, tá aprovado!- piscou
o olho pra eles.
- Alguém pode
me levar em casa? Se vamos passar o dia aqui de novo, eu quero ir tomar um banho
e trocar de roupa. Esse vestido incomoda e eu odeio salto alto. – pediu,
se levantando.
- Aproveitem e
me levem também. – se levantou e ficou ao lado dela.
- Vamos lá então,
todos temos que passar em casa antes, menos o que já tem até roupa aqui.
Vocês têm um caso, só pode. – disse se levantando e pegando a chave
do carro.
- Ai meu Deus,
o descobriu tudo! E agora, ? Vamos assumir de uma vez? –
disse imitando gay.
- Deixa de ser
babaca, . – riu e estirou o dedo do meio para ele.
Logo depois de deixar e em casa para se trocarem, foi deixar
e parou o carro um pouco antes da casa dela.
- Porque parou
aqui, ? – ela quis saber.
- Queria
confessar uma coisa pra você. – ele disse sem graça e sentiu seu rosto ficar
vermelho.
- O quê? –
perguntou curiosa.
- Sabe, ontem
eu fiquei com um pouco de ciúmes de ver você com os garotos. – ele foi bem
sincero e direto. Ela sorriu.
- Ah, pára com
isso, ! Nada a ver. Você sabe que eu não tenho nada com eles e foi muito
impulsivo. Além disso, não entendo porque você tem ciúmes de mim se não
temos nada.
- Eu sei que não
temos nada, mas é que até ontem a noite você nunca tinha transado com ninguém
além de mim. – ele tentou se explicar em vão – Ah, esquece! – se virou e
ligou o carro parando em frente a casa dela. – Vai lá e mais tarde a gente se
fala melhor.
- Você é
especial pra mim, . Sabe disso! Foi minha primeira vez, sempre lembrarei
de você com muito carinho e me dá um aperto no coração cada vez que penso
que não estudaremos mais juntos. Não só eu e você, como todos os outros. –
ela o abraçou e deu um beijo no rosto dele. – Se troca rápido e depois passa
aqui pra me pegar antes de pegar a e o , ok? Te adoro muito, meu pé de
jabuticaba! – deu mais um beijo no rosto dele e saiu.
Fazia uma meia hora que tinha deixado em casa, mas já estava de
volta e diferente do que ela havia pedido, e já estavam no carro.
- Nem passou
aqui primeiro, seu safado. – ela disse em tom de bronca se sentando no banco
de trás.
- Desculpa,
porquinha. É que o foi pra casa da e eles me ligaram de lá pra pegar
eles logo, ficaram me apressando. Nunca vi se arrumarem tão rápido. – ele se
explicou.
- E o que Mr.
foi fazer lá na ? – ela perguntou com as mãos na cintura.
- Foi dizer pra
mim que tava passando o filme dos pingüins e que era pra gente assistir. –
respondeu.
- Isso ele
podia ter dito pelo telefone ou agora. – ela contestou.
- Não seria a
mesma coisa, ele ficou animado quando viu anunciando na tv. Pingüins são
lindos! – fez uma cara de criança que ganhou um doce.
- Pingüins são
fofos e serelepes, igual a nós. – completou.
- Definitivamente, vocês são duas crianças. – disse rindo.
Assim que
chegaram na casa de , que nem era muito longe da de , foram almoçar e
ensaiar. As meninas acompanharam tudo. Elas sempre iam aos ensaios e torciam
para que um dia eles fossem muito famosos, porque de fato mereciam. Eram muito
talentosos e esforçados.
- Eu serei
assessora de vocês, podem anotar. – gritava aplaudindo após eles
tocarem “Met this girl”.
- E eu
advogada, vai que alguém processa vocês! – também aplaudia.
A semana passou
rápido, eles não teriam mais aula, apenas o baile de formatura tão esperado
que seria sexta-feira.
No tão
esperado dia, todos estavam muito nervosos. As meninas passaram o dia no salão,
apesar de detestarem, mas era um dia especial e tinham que estar tão especiais
quanto. Alguns momentos de nostalgia passavam pela cabeça delas. Todos os anos
naquela escola, todas as colas, os trabalhos em grupo, todas as festas, as
pegadinhas, as vezes que eles matavam aula pra ir ensaiar ou ir ao cinema, as
tardes que passavam estudando uns na casa dos outros, as vezes que já dormiram
uns na casa dos outros, as viagens que a escola promovia, os acampamentos, as
gincanas... tudo! Sentiriam falta daquele lugar, até dos mais metidos e das
patricinhas nojentas... Ok, deles elas não sentiriam falta não, mas dos amigos
sim, e de Londres também, pois lá estava sua vida, sua família. Não seria fácil
se mudar, mas quem disse que seria?
Pelo menos
iriam morar juntos. e já estavam procurando apartamento, ia
morar com no apartamento que o pai dele tinha lá, mas não usava, e
e ainda não tinham visto nada, mas também já tinham combinado de morar
no mesmo apartamento.
É, ao menos
isso, ao menos iriam se ver sempre e novas aventuras entre os seis estariam por
vir. Afinal, iriam pra faculdade, não é?
Eram 22 horas,
chegou a hora de ir para o salão de festas gigante da escola, onde seria o
baile.
O lugar já
estava bastante cheio, todos bem arrumados. Mesas chiques, o salão todo
decorado em roxo e branco, com algumas estrelas e o palco onde os meninos iriam
tocar já estava preparado. Alguns pais estavam bebendo e comendo nas mesas, os
alunos estavam dançando com a música de fundo que tocava antes do discurso do
diretor.
, ,
, , e estavam bebendo e conversando muito empolgados atrás
do palco.
- O diretor já
vai chamar a gente. Tô nervoso. – disse, estalando os dedos e se
sentando em uma cadeira.
- Ô, meu
tesudo. Não fica assim. Vai dar tudo certo e todos vão adorar vocês. –
disse se sentando no colo dele.
- Brigado,
fofura. – agradeceu, mas parecia ainda muito nervoso.
Do outro lado
do “camarim”...
- Você lembra
que eles estavam tentando bater as asas em vão? E ainda andavam daquele jeito
esquisito. – disse imitando pingüim.
- É esquisito,
mas divertido. – disse rindo enquanto imitava também.
- Você é
muito idiota, . Te adoro, dude. – ela deu um peteleco na testa dele e o
abraçou em seguida.
- Você não
fica pra trás, sua bocó! Mas eu te adoro mesmo assim! É a bocó mais legal e
mais gostosa. – ele riu e ela deu outro peteleco nele. – Ai, isso dói,
sabia?
- Com licença,
garotos. – o diretor dizia sério ao entrar na sala. – vou começar meu
discurso e logo depois anuncio vocês no palco. Aconselho as meninas a irem lá
pra frente para terem uma visão melhor de tudo. – e saiu.
Elas desejaram
sorte a eles e saíram para se sentar com seus pais, que estavam em mesas
vizinhas. As famílias de todos se conheciam também e sempre se deram bem,
assim como os filhos.
- Boa noite.
– o diretor começou a falar no microfone chamando a atenção de todos. –
Gostaria apenas de agradecer a vocês pais e alunos em nome de toda equipe desta
escola. Muitos estão aqui há anos e graças a vocês nós podemos tornar este
lugar um lugar agradável, um lugar onde muitos querem estar, onde possamos
passar conhecimento aos nossos alunos de forma digna e clara. Esperamos que
tenham aprendido aqui o suficiente para serem cidadãos de bem, para terem uma
vida bem sucedida, com muito amor, responsabilidade e sabedoria. Apenas desta
forma vocês conseguirão tudo o que quiserem na vida. – todos estavam em silêncio,
alguns, como e , choravam ao ouvir as palavras do diretor –
Queridos, desejamos que o desfecho desta época da vida de vocês seja feito com
chave de ouro. Desejamos que se divirtam muito nesta festa que a escola
juntamente com a comissão de formatura de vocês se esforçaram para
proporcionar. E esperamos que seja inesquecível, assim como todos os momentos
em que passaram aqui. Agora peço que se levantem para receber a banda que tocará
no resto da noite para vocês. – todos se levantaram – É uma banda nova e
ainda não conhecida, formada por alunos daqui e colegas de todos. ,
, e . Senhoras e senhores, palmas para receber a banda McFLY
– disse gritando a última palavra.
Os meninos
entraram, deram boa noite e começaram tocando “I wanna hold you” para
animar a galera, que já estava no meio do salão dançando.
Após quase 3
horas de show, os meninos desceram do palco super cansados e foram se divertir
junto com os amigos. A festa continuaria até de manhã e um DJ ficaria
tocando.
Restaram poucas
pessoas e todos os familiares já tinham ido embora.
- Parabéns,
vocês arrasaram! – foi correndo e pulou em , abraçando-o.
- Obrigado!
Também nos divertimos muito tocando pra galera. – dizia enquanto
limpava o suor do rosto.
- Quanto
orgulho ver vocês lá! – correu também para abraçar . – Vocês
vão ficar por aqui mesmo?
- Claro, agora
nós temos o direito de dançar também, né? – respondeu, indo para o
meio e dançando ao lado de Natty, Brunna, James e Dave que não saíram de lá
um minuto.
- Opa, vocês vão
ficar paradas aí? Só porque dançaram umas 3 horas seguidas? Suas sedentárias.
– provocou as meninas e correu para se juntar a e os amigos. Eles só
puderam ouvir ele dando um pedala em Brunna e chamando a garota de poia.
- Cadê a e
o ? – perguntou olhando para os lados. – Ah, estão lá atrás
escondidos! Nossa, vamos lá chamá-los pra dançar, . – ela pegou na mão
dele e ia puxando em direção aos dois, mas a impediu.
- Não, deixa
eles! Querem ficar sozinhos. – ela parou também – Aliás, também queria
ficar sozinho com você, não vamos lá no meio dançar não! Espera só um
pouco, vem aqui! – e ele levou a menina para o outro lado do salão, onde
estava mais escuro.
- O que você
quer, ? – ela parecia não estar entendendo. – Que olhar mais sexy é
esse? – ela riu e deu um selinho nele. – Parece até que ta pedindo por
outra coisa, hottie. – e mordeu o ombro dele.
- Sua tarada, não
é nada disso. – ele respondeu mordendo o braço dela. – Pelo menos agora.
– e riu.
- Eu que sou
tarada, né? Sei! – ela disse arqueando a sobrancelha – Só sou mal
acostumada. Culpa sua, porquinho. – ela ficou abraçada com ele, que estava
encostado na parede.
- Eu não sei
bem como dizer isso, você sabe que não sou muito bom com palavras, sou meio na
minha com relação a falar sobre o que sinto e tal. – ela ficou bem séria
enquanto o ouvia com atenção – , você me conhece mais do que ninguém!
Acho que é a única pessoa que conheço que me conhece 100%. Às vezes você
sabe alguma coisa que eu faria antes de eu fazer, sem nem eu fazer idéia que
faria aquilo. É bizarro, sabe? – ela sorriu e concordou – Sempre nos demos
muito bem e eu adoro estar com você, passar meu tempo com você, rir com você,
até brigar com você, dude! – ele mesmo ria nervoso das coisas que dizia.
- , o que
você quer dizer com tudo isto? Estou confusa! – ela queria entender.
- Calma,
apressada. Eu nunca falo assim com ninguém e você quer me interromper? Parece
que nasceu de sete meses. – ele dava bronca nela.
- Desculpa,
continua... – ela disse.
- Então, você
sabe que eu sempre fui o pegador, galinha, ou seja lá como quiser chamar, mas
queria que soubesse que eu gosto muito de você, porquinha! Muito mesmo! Não
consigo mais ficar um dia sem beijar você, sem te abraçar, sem estar ao seu
lado.
- Nossa, !
– ela estava em choque com o que acabara de ouvir. – Nem sei o que dizer!
Mas depois de tudo isso, acho que merece uma resposta bem digna. Deixa eu só
processar as informações e pensar um pouco, tá?! – ele riu com o comentário
da menina. – Tá, já pensei!
- Que rápida.
Do jeito que você é lerda, eu pensei que fosse demorar até amanhã pra
processar as informações. – ela deu um tapa no braço dele.
- , não
tem muito que dizer. Tô emocionada ainda com o que você disse! Sabe que é
alguém especial pra mim, eu não me canso de dizer isso. Você também sabe que
me conhece melhor do que ninguém... E nossa, eu gosto demais de você, meu
algodão doce de morango. – e sorriu.
- , namora
comigo? – ele disse sério e olhando nos olhos dela.
- Isso é sério
mesmo, ? Eu tenho muito medo, você mesmo disse... Sempre foi tão
galinha, sei lá, eu... – e foi interrompida por um beijo dele.
- Eu amo você,
dude! Não me interessa mais nenhuma garota.
- Ai, meu Deus!
– ela se jogou em cima dele enchendo o menino de beijinhos no rosto todo. –
Também amo você, porquinho! Muito, muito!
- Isso é um
sim?
- Claro,
pateta! – e deu um beijo nele.
Enquanto
isso, lá atrás no salão...
- Hey, cabeção!
Olha só como o céu ta estrelado lá fora. – chamava e apontava
pela janela.
- É mesmo! Ta
lindo! – ele concordou olhando fixo para o céu também e a menina começou a
rir.
- Você é
muito estranha, ! Tem uns ataques de riso do nada. – ele disse rindo junto.
- Ah, mas é
porque fiquei imaginando como os et’s devem ir ao banheiro. Deve ser estranho!
Por onde sai? E quando sai, será que fica flutuando? Lá não tem gravidade, né?
– ela disse pensativa, e depois voltou a gargalhar.
- Bom, eles
devem ter algum sistema de depósito. Sei lá. Et’s comem?
- Você
consegue ser mais idiota do que eu! – ela respondeu rindo mais alto ainda.
Nesse momento
chegou algum funcionário da escola e foi falar com .
- Oi, você
pode me ajudar aqui com essa cortina? É que rasgou e preciso de ajuda pra
costurar. Quer dizer, se o seu namorado não se importar de interromper
rapidinho, mas é que mulheres são melhores pra essas coisas. – ele falou
meio baixo e tímido.
- Ah... – ela
olhou para apreensiva. – Não, na verdade...
- Eu não me
importo não, moço! – ele respondeu interrompendo-a.
- Er... ?
– ela olhou para ele com olhos arregalados. – Você... não... se...
importa? – disse gaguejando.
- Não, pode ir
lá, namorada! Depois a gente conversa direito. – e piscou o olho.
- Te amo,
! – ela se jogou nele e deu um beijo no menino. – Já volto, namorado.
– piscou também e foi ajudar o funcionário com a cortina.
Quando voltou,
estava sentado no chão no mesmo lugar que os dois estavam.
- Você é mais
maluco do que eu pensava. – ela disse se sentando ao lado dele.
- Eu? Porquê?
- Você disse
que era meu namorado.
- Ué, mas eu não
sou? – ele fez bico.
- Agora é! Seu
palhaço! – e deu um selinho nele.
- Você é
muito importante pra mim, ! É a garota que mais combina comigo no mundo todo.
Totalmente diferente de todas as garotinhas fúteis e sem humor que tem nessa
escola. – ele disse sério.
- E você é o
palhaço mais fofo e hottie de todos os tempos. E também é muito importante
pra mim. Te amo, cabeção.
- Também te
amo, tampinha! – eles riram e se beijaram intensamente. Só pararam ao ouvir
gritos de e os chamando para dançar junto com os outros.
- Estamos indo.
– gritou se levantando e ajudando a se levantar.
- Ué, de mãos
dadas? – perguntou quando os amigos se juntavam a eles.
- Estamos
namorando. – os quatro responderam ao mesmo tempo.
- Vocês também?
– e perguntaram apontando para e , que fizeram o mesmo
ato dos amigos por impulso. E todos riram.
- Vocês não são
os únicos, seus palermas. Nós também estamos, nhá! – Brunna disse abraçando
Dave e estirou a língua pros quatro.
- Amo vocês
todos! Sinto que nossa vida está só começando! – disse abraçando
todos.
Todos se abraçaram
e continuaram curtindo a festa até o dia amanhecer. A faculdade e o sucesso dos
meninos ainda estavam por vir. Tudo o que já passaram juntos foi apenas o começo.
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