The End Has No End
por Helô e Anna Cê

Revisada por Cami






- flashback -

Parte 1

Um casal de namorados estava abraçado, num banco, vendo o pôr-do-sol.
- , Ô, ! - Um grito ecoou pelo lugar.
- Amor, é sua irmã... - null sorriu para o namorado, vendo a cunhada se aproximar.
- Acho que já sei o que aconteceu... - null deu de ombros. - Hey, irmãzinha, o que houve?
- O IDIOTA DO ESTÁ ME PERSEGUINDO DE NOVO, OK? - null choramingou - E EU ODEIO ISSO!
Nesse momento, um garoto magro aproximou-se.
- , SAIA DAQUI, AGORA! - null gritou - null, mande ele sair daqui!
- null, calma... - null abraçou a menina, que choramingava - o que ele te fez?
- null, ele gosta de mim! - null chorou mais ainda. - Ele gosta de mim!
- Mas isso é ruim? - null perguntou, estranhando - null, você gosta mesmo da minha irmã?
- Eu... Eu... - null olhou para null, chorando. - Eu não queria te deixar assim, null, é sério...
null abaixou-se, ficando na altura de null.
- Eu gosto para caramba de você... - o garoto passou a mão pelo rosto de null e ela se levantou rapidamente.
- Me deixa, null, me deixa, eu não quero... - null mentiu.
Ela realmente gostava de null, mas conhecia ele bem demais para saber que seria apenas mais uma.
- null, deixe a null em paz, ela é nova ainda... - null alertou - ela está confusa!
- Mas eu gosto dela, EU AMO VOCÊ, ! - null gritou para a menina e ela se virou, nervosa.
- O que você disse? - null perguntou.
- Eu disse que te amo. - null suspirou - null, ajude-me...
- Olha, eu não quero puxar a sardinha para o null, mas eu nunca vi ele dizer que ama alguém... - null deu de ombros, olhando para a irmã.
- Mas, mas... - null gaguejou.
Nesse momento, null se aproximou de null e passou o braço pela cintura dela, os dois observaram null e null.
- Eu não sei o que dizer... - null abaixou a cabeça.
- Que tal vocês dois darem uma volta, sozinhos, com calma? - null deu uma sugestão.
- Boa ideia, meu amor! - null deu um beijo na namorada.
- Você aceita? - null perguntou, esperançoso, estendendo a mão para null.
A garota não disse nada, apenas aceitou a mão do menino e saiu.
- Esses dois, hein? - null sorriu, vendo o mais novo casal sair. - Ainda vai rolar muita briga, mas eles vão ficar bem!
- É, vão sim... - null se sentou e a namorada fez o mesmo - só não sei se eles vão ficar tão felizes quanto nós dois!
- Ah, isso ninguém vai conseguir! - null respondeu e os dois se beijaram docemente.
- Jura que vai me amar para sempre, null? - null perguntou, ainda abraçada com ele.
- Sempre e para sempre...

Parte 2

- MAS POR QUE VOCÊ NÃO ME DISSE ANTES? - null gritava, sentindo lágrimas caírem dos olhos.
- Eu... Eu não quis te machucar... - null abaixou a cabeça. - null, entenda, isso é meu sonho, essa turnê, tudo! Não vai doer só em mim...
- Só que agora, null null, nada mais vai te prender aqui, NADA! Afinal, sua família vai para Londres... - null se virou.
- Eu lutei minha vida toda para conseguir o que eu tenho agora... - null segurou o ombro dela - lutei para conseguir você...
- Mas agora acabou, null. - null tirou as mãos dele do ombro dela. - Vá na sua turnê, cuide da sua própria vida em Londres, eu tenho que cuidar de mim em null...
null respirou fundo e saiu, deixando null sozinho. O garoto se sentou no mesmo banco em que várias vezes eles ficavam juntos e chorou, chorou como nunca havia feito na vida.
- Mano? - Ele reconheceu a voz de null. - Hey, não fique triste...
- Como não, null? A null é minha vida! - Ele enxugou as lágrimas.
- Eu sei, sei bem disso... - null segurou a mão do irmão. - Mas, acredite, null, se você acredita no amor que tem por ela, nada vai separar, nem a distância, nem o tempo, nada...
null não disse nada, apenas abraçou a irmã, chorando. A sua vida jamais seria a mesma depois daquele dia...

- fim do flashback -

O telefone de null tocava insistentemente.
- Alô? - null atendeu.
- null... null? - Uma voz chorosa falava. - É o null...
- Irmãozinho, aconteceu alguma coisa?
- Eu e a Lauren, null... - null suspirou. - A gente se separou!
- O QUÊ? - null arregalou os olhos, deixando cair a pasta de documentos. - , MAS...
- Não estava dando certo, null, ela me traía, você sabe disso!
null se calou, pegando os documentos no chão do elevador do prédio de Advocacia onde ela trabalhava.
- null, olhe, eu estou saindo do escritório, você pode passar a noite lá em casa, se quiser... - null ofereceu. - Eu faço um jantar, a gente conversa, leve suas roupas para lá...
- Ok, vou fazer isso...

xx

- Então, agora eu sou um homem solteiro de novo... - null tomou um gole de café.
- Sua irmã também. - null deu de ombros.
- Você e o null acabaram de novo? - null arregalou os olhos.
- Ele diz que eu dou mais atenção ao trabalho do que a ele! - Ela bufou, triste. - Eu o amo, mas...
- Converse com ele, irmãzinha - null fez um cafuné. - null, você pode cuidar da separação? Dos documentos, essas coisas...
- Mas é claro! - Ela deu um beijo na bochecha do irmão. - Eu vou ser a melhor advogada de toda Londres! A gente vai resolver tudo!

xx

O julgamento foi marcado e havia chegado o grande dia.
- null, fique calmo, oras! - null acalmava o irmão. - Eu acho que sou uma boa advogada!
- Você é, mas... - null suspirou. - A Lauren vai querer pegar tudo o que eu tenho, você sabe como ela é...
- null null, você quer parar? - suspirou, virando o rosto.
- Oi, null, oi, null - null cumprimentou, assim como null.
- Hey - a garota sorriu.
- Eu sei que você não quer falar comigo... - null abaixou a cabeça.
- null, sem drama, ok? Não é a melhor hora para discutir relacionamentos... - null suspirou. - Vocês precisam ajudar o meu irmão, isso sim!
- A null tem razão, pessoal - null interveio e uma mulher saiu e chamou null.
- É a nossa hora, null. - A menina segurou a mão do irmão e entrou, seguida por null, null e null.
Lauren e seu advogado já estavam dentro do tribunal, tudo parecia estar pronto, só faltava o juiz...
- Queiram todos se levantar para receber a juíza que irá presidir este tribunal, reverendíssima juíza null null... - Um policial no canto alertou.
Nesse momento, null e null entreolharam-se. null null? Não, era coincidência demais...
Uma garota jovem, de cabelos escuros e castanhos, aparência séria e roupas escuras entrou. null reconheceu aqueles olhos...
Reconheceria em milhões de anos...
null entrou atordoada na sala, estava cansada de tanto trabalho, parecia não ter fim. Percebeu todos de pé em reverência a ela, mas nada em especial. Sentou-se. Ao acomodar-se na cadeira, pediu que os demais sentassem e falou:
- Requisito a presença do senhor null null e de sua advogada, null null...
"Opa", null pensou, "esses nomes não me são estranhos."
Quando a dupla se levantou, surgiu a surpresa e os três se entreolharam, sem conseguir esboçar nenhum tipo de sensação, o que, com o tempo, deixava a situação mais desconfortavél. Até que null quebrou o silêncio:
- Boa tarde, excelentíssima, venho, em favor de null null, assinar os papéis de divórcio, requeridos por ele!
- Oh, sim, claro. - Falou a juíza, completamente atordoada com aquela presença que ela pôde sentir de um tudo, do amor ao ódio. - Declaro iniciado o processo de divórcio e, srta. null, inicie os autos do processo.
- Devido ao adultério cometido pela sra. Lauren, meu cliente retirou-se do lar, porém, ela quer obter vantagens com o caso pedindo uma alta quantia da qual não tem direito. - null olhou para Lauren com raiva.
- Eu não cometi adultério! - Lauren se levantou, nervosa.
- SENHORA LAUREN, SENTE-SE, POR FAVOR. - null bradou - Continue...
- E entre as reclamações de meu cliente estão o apartamento, a mobília, os animais de estimação - null continuou - e tudo que ele comprou durante o casamento, que estão no nome dele, posso comprovar.
null entregou alguns documentos para null, sorrindo.
- Olá. - null sussurrou e null deu um sorrisinho tímido. - Neste envelope estão, também, as fotos que comprovam o adultério. - null sorriu, vitoriosa.

O julgamento continuou. Lauren queria parte dos bens de null, apesar de não ter direito. null permanecia calado, null que falava tudo, como advogada e irmã. Algumas vezes, sentiu o olhar de null cruzar com o seu, mas virava-se, nervoso. Lauren começou o depoimento. Dramatizou bastante, falando do tempo em que null ficava fora por causa das turnês; alegou que as fotos eram falsas; chorou; enquanto null já estava nervosa.
- Senhor null, sua vez de depôr... - A juíza chamou null, que se levantou timidamente. Olhou para null, que sorriu. Os amigos fizeram o mesmo. Evitou olhar para null, apesar de estar mais perto dela novamente.
- Pode começar, senhor.
- Bem... - null respirou fundo. - Eu me separei da senhorita Lauren Williams por diversos motivos. Fora o adultério, que já foi provado neste tribunal, ela não me amava...
Lauren se levantou, dramática, mas o seu advogado fez com que ela se sentasse.
- Nas turnês, ela jamais me acompanhava, ela nunca estava em casa quando eu voltava e precisava dela. - Ele sentiu o coração palpitar. - Eu só tive um relacionamento antes de Lauren e ele teve um fim bastante triste. Lauren parecia me ajudar, mas não foi o que aconteceu depois de um tempo...
null sentiu o coração acelerar. Ele estava falando dela, ele havia ficado com Lauren para esquecê-la...
- E, bem, agora que terminou, eu gostaria de voltar à minha vida, minha casa, meus gatos. Eu preciso recomeçar. Sozinho. - Ele olhou para a juíza com lágrimas nos olhos. - Isso é tudo, meretíssima.
null respirou fundo, seguindo null com o olhar enquanto ele ia se sentar. Ele estava ali, tão perto, estava precisando de ajuda, da ajuda DELA!
- A sentença será discutida entre o júri e esta sessão voltará daqui a uma hora. - null se levantou e saiu, sentindo o coração pesar.

- Você foi ótimo, mano! - null abraçou o irmão com carinho. - Ótimo mesmo! Mas eu vi como você ficou quando... Bem, ela é a null, sua null...
- Ela não é mais minha, null, desde que nós saímos de null... - null suspirou, vendo os amigos se aproximarem.
- null, dude, eu quase comecei a chorar na hora que você falou... - null fingiu enxugar os olhos.
- Não enche, null - null censurou, ele entendia como o amigo estava. - Você está indo muito bem, null, apesar de não entender muito sobre esses lances de julgamento...
- Obrigada, null. - A menina corou.
- Se você não se importa, a gente podia conversar um pouco em particular? - Ele perguntou.
- Tem algum problema, null? - null segurou a mão do irmão.
- Não, nenhum, vá lá. - null sorriu, vendo null e null se afastarem.

- O que você quer conversar, null? - null perguntou, séria.
- Você me impressionou hoje, de verdade - ele coçou a nuca.
- Não, não posso ter impressionado, afinal, você nunca me viu num tribunal. - Ela foi irônica. - Você só falava mal do meu emprego, que toma tempo demais, que isso, que aquilo. Quer dizer, suas turnês são curtas, não é...
- Não é isso, null, é que...
- Ah, já sei, é porque eu nunca tiro férias, certo? Pois é, null, depois de todos esses três anos, eu estava me preparando para tirar férias e poder realizar o que você sempre me pede: poder ir com vocês numa turnê. - null sentiu uma lágrima cair, mas enxugou-a rapidamente.
- Você ia realmente fazer isso? - null arregalou os olhos.
- Ia, ia sim, por você eu ia! - nullse virou, ficando de costas para null. - Me deixa, null, por favor...
- Eu não posso deixar você, null! - Ele a abraçou pelas costas. - Eu te amo, te amo...
- Ama? Pensei que você era egoísta demais para isso...
- Você quer uma prova? - Ele a soltou. - Sabe, você não era a única que estava preparando uma surpresa para mim...
null foi até a frente de null com uma pequena caixinha na mão, entregando à garota.
- O que é isso? - Ela perguntou.
- Abra e tire suas próprias conclusões...
null suspirou e abriu a caixinha: nela havia dois anéis dourados, com detalhes em brilhantes.
- Isso... Isso... - ela gaguejou. - O que significa isso?
- Significa que eu quero te pedir desculpas, que eu quero ficar com você para sempre e que eu quero que o null ganhe logo essa causa para ele voltar para o apartamento dele e deixar a gente em paz! - null corou.
- Você é louco, null, completamente louco... - nesse momento, null pegou a caixinha da mão de null e se ajoelhou - , LEVANTE-SE DAÍ!
- Diz que me ama, que aceita ser minha mulher e que nunca mais a gente vai brigar por coisas idiotas?
- Eu... Eu aceito... - null sorriu. - Lógico que eu aceito!
- Mas a turnê ao lado do seu futuro marido ainda está de pé? - null perguntou antes de colocar a aliança na garota.
- Ah, eu estava pensando em ir para Barbados... - ela franziu a testa e ele arregalou os olhos. - EU ESTAVA BRINCANDO, BOBÃO!
null e null trocaram as alianças e voltaram para junto dos outros, cada um com um sorriso enorme e de mãos entrelaçadas. null sorriu para a irmã, que retribuiu. Ela merecia aquela felicidade...

Uma hora depois...

- E o veredicto final é - o líder do jurí falava, em voz alta - que o senhor null null fique com apartamento, mobília e animais de estimação, enquanto que a senhora Lauren Williams permanece sem nada.
Lauren arregalou os olhos, ameaçadora, mas não pôde fazer nada. null e null comemoravam alegres. null sorriu para ele e ele sorriu de volta.
- Parabéns, null! - null beijou a namorada, quer dizer, noiva.
- NÓS VENCEMOS, ! - Ela sorriu, mas o irmão parecia distante. - Você estava pensando na null, não é?
- Eu... - null ia responder, quando uma pessoa apareceu perto dele.
Sem a aparência séria, sem a roupa de juíza, os cabelos soltos e bagunçados e um sorriso enorme.
- Oi, null, oi, null, oi, null. - null acenou para todos. - Toma, null, acho que você vai querer isso. E parabéns! - null o abraçou, cochichando em seu ouvido. - Não esquece de abrir...
null sentiu o coração acelerar ao ver a garota que ele sempre amou ali, tão perto. Ela se despediu de todos e null abriu o envelope.

"null null,
Rua Brighton, prédio 117, apartamento 203, Londres.
Encontre-me nesse local, às 8h de hoje, para comemorar".


Os amigos espiaram o papel, sorrindo.
- Você não vai precisar de mim para mais um divórcio nem tão cedo, certo? - null deu um soquinho no ombro do irmão.
- Pode acreditar que não, nunca mais...

FIM.

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N/A (Helô): QUE LINDO! Mais uma fic do dueto incrivel aê (H)
Essa fic ACABOU MESMO de ser escrita, obra da cabecinha da Anna Cê. Ok, qualquer erro escroto no julgamento, A CULPA É DELA, por que ela que quer ser advogada, não eu (Y)
Ok, Anna Cê, te amo pra CARAMBA, você é minha irmã, 'cê sabe disso, ok ok.
Fiquem com Deus, juízo e blablablabla. A tia Helô adora vocês!

N/A (Anna Cê): Bom gente, essa fic se trata de um sonho que eu tive! Estranho né? Bom, só sei que foi assim! E bom, nesse belo dia de natal, eu muito feliz na net encontro nada mais nada menos que HELÔ, minha anjinha da guarda, e no meio da conversa, eu comento esse fato e aiiiiiiii... O resultado vocês acabaram de conferir! Te amo best e espero que 'cês gostem, porque eu quase que tinha um enfarto de emoção!

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