Antes de tudo: essa fic é uma tradução, okay?
Créditos à Kioko, a mente criativa por trás disso tudo. Eu nada fiz além de traduzir e modificar os personagens. Mas, claro, com a permissão total da dona. Que foi super simpática e adorou a ideia da tradução (:
A história original - com o mesmo nome - foi feita para o casal Lily e James Potter e encontra-se no site fanfiction.net.
Versão da sua humilde pessoa:
Os dois primeiros botões da camisa dele estavam abertos.
Isso não estava me incomodando vinte minutos atrás, quando ele apareceu na minha mesa e perguntou se poderia dividi-la, pois as outras estavam ocupadas.
Eu tinha notado esses dois botões, claro. Que menina não reconheceria uma camisa parcialmente aberta de um garoto atraente? Eu só não poderia deixar isso me atrapalhar, porque tinha uma chata redação para terminar até quinta e ainda faltava metade.
Mas agora, vinte difíceis minutos depois, aquela porcaria de camisa estava me incomodando.
Na verdade, tudo sobre estava me irritando e arruinando minha concentração ultimamente.
TUDO! Tudo mesmo! Desde a forma como ele coloca os pés sobre a mesa durante as aulas chatas, a forma como ele afrouxa a gravata e desabotoa aqueles malditos botões enquanto relaxa no intervalo, e como os ombros parecem extremamente fortes com aquele uniforme, deixando-me completamente louca.
Sinceramente, eu sequer gostava do cabelo desorganizado dele, e a forma com que passava os dedos por eles. Se me lembro bem, costumava desprezar esse hábito.
Agora, parece até suportável, e pior: atraente!
Como uma pessoa consegue de forma devastadora ser completamente distrativo sem ao menos tentar?
Como agora, por exemplo. Ele estava apenas sentado na minha frente, prestando atenção em seu próprio trabalho e fazendo sua lição de casa. Mas era muito mais do que isso.
Os dedos de uma mão estavam em seu cabelo, apoiando a cabeça inclinada na sua parte da mesa. A outra mão tamborilava enquanto lia um livro, com seus olhos passeando pelas folhas. Às vezes, ele mexia os ombros me fazendo suspirar - claro - de satisfação, ou movia um pouco a roupa desabotoada mostrando mais seu peito largo.
Dude, como o pode ter esse corpo todo? Só tocando que não é. Eu poderia ficar o dia todo apreciando a pele exposta dele, imaginado se o resto do corpo é tão bronzeado, imaginando como me sentiria correndo até ele, abraçando seus músculos fortes...
Talvez eu devesse apenas desabotoar mais essa camisa e acabar com esse sofrimento. Talvez devesse pular na mesa, enfiar as mãos no cabelo irritante do e beijá-lo.
Ah! Idiota. Se manda para o inferno!
fechou com força seu livro, nervosa, e escutou o 'Shhhh!' de toda a biblioteca. Ela arrastou os olhos rapidamente pelas anotações.
"Eu preciso terminar essa droga de redação! Mas eu não ouvi nada durante a aula porque resolveu se sentar na minha frente e me distraiu (de novo!) com seus ombros fortes. Não era possível olhar para a lousa com o tronco musculoso dele na frente, mesmo se quisesse prestar atenção."
"Será que não estava informado que garotos altos e incrivelmente bonitos geralmente sentam no fundo da sala?"
olhou para as três frases que escreveu desde que sentou-se perto dela e suspirou. Ele se mexeu de novo e ela deu uma rápida olhada.
Ele estava mordendo lentamente o lábio inferior enquanto olhava uma tabela numérica qualquer, e observava fascinada, imaginando como seria sentir...
Ela se levantou rapidamente, fazendo barulho. Então, olhou para ela devagar.
- Eu preciso de um livro.
Ele levantou uma sobrancelha. E mesmo não querendo admitir, nessa hora, parecia que tinham umas trocentas borboletas no meu estômago.
- É por isso que estamos em uma biblioteca. Então, você sabe... você pode pegar livros. - Ele disse como se eu fosse uma completa idiota.
- Certo. - Eu pude ver mais a camisa aberta do quando me levantei.
Dude, como eu sou patética.
E talvez um pouco pervertida.
- Certo... bem, eu vou buscar um livro então.
Ela virou-se e se afastou devagar.
Versão do seu Mcguy:
Santo Deus, será que sabe o quanto ela me distrai?
Com certeza, ela sabe e usa seu... poder feminino para me deixar louco! Isso mesmo, não conseguia prestar atenção em nada quando ela estava por perto, usando saias curtas e calças que apertam demais os quadris para o meu conforto.
E como um homem supostamente conseguiria terminar sua lição de casa quando uma tentação como aquela estava sentada bem na sua frente? Especialmente quando a tentação não consegue usar uma blusa que cubra o umbigo!
Não conseguia, com certeza, mesmo tentando. Mas, no minuto em que começava a prestar atenção numa passagem da equação, ela suspirava ou jogava o cabelo sobre os ombros, então o cheiro do shampoo dela flutuava até o MEU nariz e a concentração ia para o inferno.
O que piora isso - além dela fazer esse tipo de coisa de propósito - é que continua me detestando. Claro, ela estava sendo civilizada e um pouco mais legal agora, mas ela continuava deixando muito claro que não gostaria de ter nada com a minha humilde pessoa. E nunca entendi o porquê.
Eu tentei ser mais legal e responsável, parei de chamar todas as garotas para sair e até tentei parar de bagunçar o cabelo de propósito.
Mas esses esforços foram inúteis. provavelmente iria escolher ao invés de mim para dar uns amassos dentro de um armário qualquer dia. Ela dificilmente reparava na minha existência.
soltou um longo e patético suspiro e levantou a cabeça do livro. Não tinha motivos para continuar sua tarefa de Matemática. Seu último devaneio - particularmente dramático - era jogar sua tarefa no chão, puxar da cadeira e agarrá-la até perder os sentidos.
Recolhi meus gráficos junto com o livro e os coloquei dentro da mochila. Tirei a redação, algumas folhas, e olhei o difícil e comprido título. Que castigo.
Quem disse que prestei atenção na aula da semana passada? Eu e os guys ficamos passando bilhetes e fazendo desenhos toscos em nossos livros-texto enquanto a professora explicava algo. Não é culpa minha se é a única aula que nós quatros temos juntos.
Resmungando, ele ficou de pé.
É, parece que ele precisava de um livro também.
Versão da sua humilde pessoa again:
- , seu estúpido... - Resmunguei, puxando um livro da estante.
Dei uma rápida olhada na capa antes de colocar com força de volta na estante. Bater nas coisas fazia com que me sentisse melhor.
- Aqueles simples botões...
Era muito azar estar atraída por um garoto que passei os últimos anos de minha vida detestando, considerando especialmente que ele se tornara um ser humano decente e agora não estava mais interessado em mim.
Ele não tinha me convidado para sair nenhuma vez esse ano. E eu que gastei a última semana do verão inteira pensando em jeitos criativos de recusar os sonetos e declarações de amor eterno, não usei nenhum.
Pensando bem, ultimamente não o via cantando garotas pelos corredores, e fazia tempo que não escutava "ah, o !"
MEU DEUS! Eu estou completa e loucamente atraída pelo (a ponto de pensar em puxá-lo e empurrá-lo contra uma parede e dar uns amassos até que ele nunca mais usasse a camisa desabotoada). Pobre de mim.
Era um tipo de punição por maltratá-lo tantas vezes no passado?
Finalmente, encontrei o livro que precisava. Não era difícil de alcançar, estava sobre a estante de um jeito que faria a bibliotecária gritar de horror. Estava quase alcançando quando minha mão esbarrou na do .
Girei o corpo, tentando ignorar o formigamento que senti pelo contato, mas não contava encontrar o peito forte dele a centímetros de meu nariz. estava olhando para mim com um divertimento estampado no rosto. Por acaso, eu tenho cara de palhaça?
- Precisando de ajuda com a redação da semanha passada? - Ele perguntou, puxando o livro da estante.
- Sim, e se você gentilmente me devolver o livro, eu irei ter toda a ajuda que preciso! - Respondi, cruzando os braços e tentando manter o olhar penetrante. Isso era difícil de se fazer, considerando que a parte exposta com a qual estava fantasiando estava mais exposta e a centímetros de distância. - Me devolva!
- , nós estamos indo para a mesma mesa... Por que não podemos dividir o livro?
- Para que você precisa do livro de qualquer maneira? Você poderia ver o quadro negro - dei um beliscão nele - sem ombros de ogro na sua frente, bloqueando a visão da lousa... Além do mais, eu não vou ficar aqui.
Eu o vi arquear a sobrancelha - de novo - e se mover para mais perto - como se fosse possível -. Dei um passo para trás, encostando na estante.
- Por quê? - Ele perguntou, encostando uma mão na estante atrás de mim e bloqueando a saída.
Nossos corpos estavam grudados e seus lábios estavam a cinco centímetros de distância. A pele exposta que queria tanto que estivesse coberta era a maior tentação.
- Você está me chateando, certo? - Pronto. - Você está me distraindo...
- Eu? O que eu fiz?
- Oh, como se você não soubesse! - Quando eu fico nervosa eu não sei mentir. Isso não é bom.
PATÉTICA.
- Como você pede para se sentar comigo, com seus dedos no cabelo e a camisa desabotoada? Como eu não poderia me distrair com isso?
As sobrancelhas do menino estavam levantadas até a linha do cabelo - e isso me asustou - e ele estava parado, em silêncio. Corando, completamente envergonhada, olhei para os lados, esperando ele falar alguma coisa ou começar a rir.
- Hum... Por que você me odeia? - Ele respondeu inseguro.
- Eu só te odeio quando você deixa sua estúpida camisa aberta do jeito que está agora! - Eu disse que não mentia quando estou nervosa. - Porque depois eu tenho que sentar aqui e ficar olhando seu estúpido pescoço e seu estúpido peito e... Por que você não pode simplesmente abotoar essa maldita camisa?
Pronto!
Eu o agarrei pelo colarinho e o puxei para abotoar a camisa. E, de alguma forma, minha mãos pararam no segundo botão por um momento e depois, de algum jeito, não sei como, mergulharam naquele tão odiado cabelo, quando dei por mim já o beijava.
Ele correspondeu imediatamente. Seu braço não estava apoiado na estante e sim a envolvendo pela cintura e trazendo-a para mais perto dele. Depois, os lábios dele entraram em ação, pressionando forte e exigindo os dela.
Não havia nada de gentil no beijo, nada doce e tranquilo do jeito que o primeiro beijo entre duas pessoas deveria ser. Mas era exatamente como havia imaginado em todos os meus sonhos e fantasias. Era quente, forte e completamente fora de controle.
E eu adorei.
- ... O que... O que você está fazendo?
- Agindo por impulso. Seus botões estavam me deixando maluca há semanas...
- Eu peguei isso... - Ele respondeu. - Mas... fale sobre as mensagens cruzadas! Você me repugna e agora você está me agarrando e me beijando e... Vamos lá... O que você queria dizer com 'eu estou te distraindo'?
Sinceramente, eu fiquei confusa. Os olhos dele estavam estreitos e ele parecia... frustrado? Uma fina linha de esperança juntou-se a outras emoções, lutando para dominar meu estômago.
- Eu supus que você fez de propósito, apenas para que eu olhasse para você. E depois sentou aqui e deixou sua camisa aberta e tentou agir como inocente e...
empurrou-a contra a estante, seu corpo incandescente encostado no dela, e a beijou duramente.
Foi melhor que o primeiro. Eu queria mais e mais, o mais rápido que ele pudesse dar. Nossos dentes se chocaram e se expandiram em um quente beijo de língua, ele sugava os meus lábios e eu só gemia baixinho. O peso dele estava quase me sufocando, mas era tão bom.
Uma das mãos dele enfiou-se no cabelo dela - ela ouviu de longe o barulho do livro caindo no chão - e soltou-o do rabo de cavalo, enquanto a outra mão a pressionava firmemente contra ele. As mãos dela estavam com uma única missão: desabotoar o resto da camisa dele.
Ela não estava fazendo um bom trabalho, espalhafatosa e exagerada, desabotoando fora de ordem, mas a cada botão desfeito vinha uma corrente de satisfação.
Ele estava com metade da camisa aberta quando se separaram de novo, os pulmões dela queimavam e o peito dele subia e descia rapidamente. Ele encostou o rosto na curva do pescoço dela, como se precisasse de apoio psicológico. Ele estava arquejando com sua respiração quente no pescoço dela. Uma das mãos dela soltou a camisa e colocou no cabelo dele.
E então a falta de oxigênio no meu cérebro fez com que eu arruinasse aquele momento super.
- Mas... Eu pensei que você... Eu pensei que você não gostasse mais de mim...
levantou vagarosamente a cabeça e a mão dela desceu do cabelo para o ombro dele. Ele a encarou, seus olhos queimando-a com uma força inacreditável.
- De onde você tirou essa ideia maluca?
- Você não me chamava mais para sair, me ignorava, você... você... Você ainda gosta de mim?
- Claro que eu gosto... Eu não tinha te chamado para sair esse ano por que, da última vez que eu fiz isso, você disse que preferia alimentar uma Quimera faminta. Você sabe quanto desencorajador é ouvir isso?
Eu fiz uma careta, lembrando desse momento em particular que envolvia um sapato na cabeça dele.
- E de qualquer modo, quando você inesperadamente decidiu que queria que eu te convidasse para sair? Quando parei de te convidar?
Ela concordou, corando até a raiz do cabelo.
- Bem, isso... E quando você parou de ser um idiota com todo mundo, e quando você criou senso de responsabilidade, e quando você...
- - ele disse com uma voz baixa -, cale a boca.
Então, os lábios dele estavam nos dela de novo e ela estava perdida na sensação quente e forte que era beijar . Os dedos dela estavam imediatamente de volta ao trabalho de desabotoar os botões dele, que se desfizeram em minutos. Ela escorregou as mãos para dentro da camisa aberta dele, tocando a pele quente, sentindo os músculos firmes que ela tinha fantasiado por semanas.
Ele gemeu, um maravilhoso barulho, e sussurrou o nome dela contra seus lábios. Sem hesitar, ela subiu as mãos para aqueles maravilhosos ombros e deslizou a camisa dele. Ele teve que largar do abraço dela por momentos angustiantes, então ela pôde remover a camisa, mas a perda de contato foi desfeita alguns segundos depois, quando o peito nu dele pressionou-se contra e ele estava trilhando beijos pelo pescoço dela.
Foi então que meu o lado racional decidiu aparecer e começou a soar alarmes na minha cabeça. Eu estava dando uns amassos no na biblioteca, onde qualquer um poderia nos ver ou ouvir. Ele já estava tirando a minha blusa, passando as mãos pelo meu corpo... E...
Estávamos indo muito rápido, mas era bom, muito bom para dizer a verdade...
- ! ! O QUE VOCÊS PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?
Merda.
Eu o empurrei para longe, procurando freneticamente minha blusa.
- VOCÊ DOIS DEVERIAM SABER! ISTÓ É UMA BIBLIOTECA E NÃO UM ANTRO DE BOÊMIA! - A bibliotecária urrava com sua voz estridente e muito alta.
- , onde você colocou minha blusa?
Mas quem disse que prestávamos atenção no que ela dizia?
- FORA DAQUI! - Ela gritava. - FORA! FORA! FORA!
entrelaçou sua mão calmamente na mão de e saíram pelo corredor.
De repente, o bonitão gostava de bibliotecas.