“Porra! Tô atrasado!” fechou a porta de casa rapidamente, trancou-a de qualquer jeito e saiu correndo para o carro com a mala na mão.
Três meses haviam se passado desde que tinha voltado para o Brasil. Eles tinham se falado por telefone algumas vezes, mas sempre muito rápido e pareciam mais distantes do que nunca. não sabia dizer, o que sentia quando se falavam, ela parecia sempre nervosa e nunca falava muito. Já apenas dizia que sentia saudades dela, mas que já estava melhor e que logo ficaria bem. Mas ele sabia que não era assim. Cada vez que deitava na cama e não sentia ao seu lado, tinha vontade de chorar, sentia muita falta de sua pequena. Queria vê-la, abraçá-la, beijá-la, tê-la ali ao seu lado novamente. A única distração de era sua banda. Ele e mais três amigos finalmente tinham conseguido uma gravadora e estavam perto de começar a gravação do primeiro álbum. Tocar e cantar (n/a: se vc é uma judd lembre-se do sexy judd cantando ‘i can be your hero baabe’ xD!!) era o que ele mais amava, queria viver disso. Apesar de ter perdido a garota que amava, ele se sentia feliz por ter conseguido realizar seu sonho. Sempre que estava com a banda, ele se divertia e esquecia um pouco de .
“Mãe, eu tô bem, juro! Não precisa vir pra cá, não, fica tranqüila, tá?! Beijo!” jogou o telefone na poltrona e sentou no sofá respirando fundo.
Há três meses era a mesma coisa, a mãe ligava o tempo todo pra saber se ela estava bem, ainda não se conformava de sua filha ter deixado seu querido genro. Apesar de e terem se visto poucas vezes, ela sabia que eles tinham um grande carinho um pelo outro e que sempre que podiam se falavam pelo telefone. Ela não sabia se a mãe tinha mantido contato com ele depois que ela voltou pra o Brasil, mas sempre a escutava dizer que eles deviam voltar, que eram o casal perfeito, e ainda falava que sabia que sentia muita falta dela, o que deixava bastante desconfiada, mas nunca perguntou para mãe se ela ainda falava com o ex-namorado.
Ligou a televisão e passou por alguns canais, mas não achou nada interessante. Desligou-a e deitou, fechando os olhos. Começou a lembrar dos bons momentos que tivera com . Lembrou-se de como eles eram felizes e sorriu com tantas lembranças, adormeceu com a imagem dele na cabeça.
“!” abraçou o garoto, sorrindo. “Estava com saudade, meu querido! Tanto tempo que não nos vemos!”
“E aí, tia, tava com saudade também!” (n/a: pára tudo!! Imagina seu mcguy chamando sua mãe de tia!!!!hahahahahaha mas pode parar de imaginar pq isso nunca vai acontecer, a não ser que vc ensine ele a falar português!! ahuahahuhaau).
Depois do abraço, os dois saíram do aeroporto e foram para o carro de . Conversaram sobre durante a ida pra casa.
“Sabe, , mesmo que ela não fale, eu tenho certeza de que ela sente muito sua falta. Ela pouco sai de casa, tem trabalhado muito.” falava da filha para o ex-genro.
“É... Eu também tenho trabalhado bastante, a minha banda conseguiu uma gravadora e vamos gravar um álbum!” falava sorrindo, com orgulho de sua banda.
“Ah, que bom, meu querido! Tenho certeza de que vocês farão muito sucesso! Qual o nome da banda?”
“McFly!” respondeu animado, recebendo um sorriso carinhoso da ex-sogra. “Eu me divirto muito trabalhando, sabe, tia? É um dos poucos momentos que eu consigo me desligar da e realmente me concentrar.” O garoto olhou para as mãos e percebeu a tristeza nos olhos dele.
“Não fica assim, meu anjo! (n/a: ‘meu anjo’ que papinho de mãe viu?! xD) Eu tenho certeza de que vocês vão se acertar. Quando a voltou, ela ainda estava com a cabeça quente, agora ela já está mais tranqüila. Nada que uma conversa não resolva! Vocês ainda se amam muito, eu tenho certeza disso!” deu uma piscadinha para o garoto ao seu lado.
“Eu ainda amo demais a , tia, ela foi a única garota que eu amei a vida toda! Foi ela que estava sempre ao meu lado, ela assumiu o papel de mãe, irmã, esposa, namorada, amiga...” Ele parou um pouco pensativo e sorriu; “E amante, é claro!”
“! Poupe-me desses detalhes!” olhou feio para , que riu. “Chegamos!”
“Eu vou ficar na sua casa? E a ?!” ficou confuso.
“Não se preocupe com isso, querido! Como eu disse, ela raramente sai de casa. Geralmente eu que vou até a casa dela.” sorriu para o garoto e fez um gesto para que ele entrasse na casa.
“Muito bonita sua casa, tia!” observou ao redor por uns instantes, até seus olhos pararem numa foto de , que estava na estante.
“Essa foto foi no aniversário de quinze anos dela! Um pouco antes de vocês se conhecerem.” percebeu o olhar do menino e pegou a foto, entregando-a pra ele, que sorriu meio bobo.
“Ela tava linda!” Ele não conseguia tirar os olhos da foto. Sentiu a saudade pela garota aumentar ainda mais. “Aliás, ela é linda! Sem dúvida a mais linda que eu já conheci!” ele colocou a foto de volta na estante e sorriu para a mulher que o observava.
“Vamos lá pra cima que eu te mostro o quarto que você vai ficar. É do lado do quarto que era da !” Os dois seguiram por um corredor até chegarem ao quarto de hóspedes. “É aqui! Pode ficar à vontade! Vou lá embaixo preparar um lanche, você deve estar com fome!”
ia em direção à porta quando ouviu falou atrás dela.
“Tia! Brigadão mesmo, por tudo!” O garoto abraçou a ex-sogra (n/a: não tem outra coisa pra chamar sua mãe! Se acostume com ‘ex-sogra’ mesmo!) e beijou sua testa.
“Não precisa me agradecer, meu querido! Eu estou fazendo isso porque quero que a minha filha seja feliz, e eu tenho certeza de que você é o cara certo pra isso!” sorriu e saiu do quarto.
deitou na cama e fechou os olhos, relaxando.
“Ai, que tédio...” estava sentada na casa de , sua amiga de infância. Sempre que precisava de alguma coisa, corria para casa dela, sabia que a amiga sempre a ajudaria com o que fosse.
“Pára de reclamar, sua chata! A gente já foi no shopping, no cinema e você sempre fica com essa ‘ass face’. Depois diz que tá tudo bem, que já esqueceu o e blá blá blá!”
“Eu tô bem! Estou ótima, se quer saber! Só estou um pouco entediada!” olhou pela janela, já estava escuro e o céu estava muito bonito. “Já sei! Vou visitar minha mãe! Tô com saudade dela, acho que é por isso que estou tão mal!” pegou a bolsa e ouviu a amiga resmungar alguma coisa. “Vem comigo?!”
“Ah, não, ! Tô super cansada, mas manda um beijão pra tia !”
“Ok! Fui...” abriu a porta e mandou um beijo para a amiga, que retribuiu.
Entrou no carro e fez o caminho para a casa da mãe.
Parou na porta e olhou as luzes acesas. “Ainda bem que ela não tá dormindo”, pensou. Quando estava indo em direção à porta, reparou na luz do quarto de hóspedes acesa. Achou o fato estranho, porque sabia que a mãe raramente entrava ali. Pegou as chaves e abriu a porta. Sentiu o cheiro da comida boa que a mãe fazia, percebeu que realmente sentia muita falta de tudo aquilo. Andou em direção a cozinha ao ouvir um barulho vir de lá.
“SURPRESAAA!” ela gritou e correu para abraçar a mãe.
ficou paralisada, abraçou a filha meio desesperada e olhou para a porta da cozinha, rezando para que não aparecesse por ali.
“Filha! O... o que você tá fazendo aqui?!” ela perguntou nervosa, gaguejando e piscando os olhos várias vezes.
“Credo, mãe! Era assim que você tava com tanta saudade?! Que recepção, hein?!” sentou na bancada e olhou incrédula para a mãe.
“Aaah, não é isso, minha princesinha! Você sabe o quanto a mamãe sente sua falta! (n/a: não sei sua mãe, mas a minha fala assim mesmo!! Uahuahaua) Ainda mais quando seu pai tá viajando.”
“Hmm, e ele já deu notícia? A última vez que eu falei com ele foi um dia antes da viagem.” se levantou e foi até a geladeira pegar água.
“Já, sim! Disse que volta em umas duas semanas e que tá atolado de trabalho! Mal fica no hotel e...” parou de falar ao ouvir um barulho no andar de cima. Olhou assustada para , que quase tinha cuspido toda a água que estava bebendo.
“Quem tá aí, mãe?! Você tá com visita? Eu vi a luz do quarto de hóspede acesa.”
“Na... não! Não é ninguém!” gaguejava e olhava nervosa para a filha.
“Então só pode ser ladrão, né, mãe?!” olhou para a mãe sorrindo. Sabia que não era ladrão, a mãe só podia estar escondendo alguma coisa dela. “Vai, desembucha! Quem tá aí?!” ela perguntou novamente, indo para as escadas.
“NÃO!” berrou e ficou na frente da filha, impedindo-a de subir. “Eu falo! É o seu primo! O Felipe, ele veio passar uns dias aqui, mas amanhã já está indo embora!” Ela sorriu nervosa, rezando para a filha acreditar na mentira.
“Mãe! Por que você não me falou? Eu quero ver o Lipe! Tô com saudade dele!” desviou da mãe e subiu correndo as escadas. saiu correndo atrás dela gritando.
“! Não tem ninguém...” Tarde demais, a menina já tinha aberto a porta.
“Ué... Lipe?! Não tem ninguém...” parou de falar ao ouvir o chuveiro ligar. “Ah, ele tá tomando banho! Que pena!” Ela olhou para a mãe, que sorriu aliviada.
“É, daqui a pouco ele termina, vamos descer.” tirou a filha do quarto o mais rápido possível.
estava parado atrás da porta do banheiro, ouvindo tudo. Tinha escutado gritar o nome de e a única coisa que conseguiu fazer foi correr para o banheiro. Como não sabia muito o que fazer, ligou o chuveiro, na esperança do ato coincidir com a desculpa dada pela ex-sogra. Ouviu o barulho da porta do quarto fechando e sorriu aliviado, encostando a testa na parede. “Foi por pouco”, pensou e saiu do banheiro. Olhou que horas eram e viu que ainda estava cedo.
“Será que o shopping tá aberto?” pensou alto. “Não custa nada tentar!” Saiu do quarto com cuidado, olhando para todos os lados e andando na ponta do pé. Chegou à escada e viu e no sofá, conversando. estava de costas pra ele e podia vê-lo. Desceu as escadas e fez um gesto para a ex-sogra, indicando que ia sair. Ela apenas balançou a cabeça sem desviar a atenção da filha.
“Então, minha princesa, quanto tempo que a gente não tem uma conversa assim de mãe pra filha!” olhou para a filha e segurou sua mão.
“Ah, mãe, eu sinto tanta falta disso! Desculpa eu não estar sempre aqui. Mas adivinha só, daqui a três dias eu vou tirar umas férias!” falava animada.
achou que aquele seria o momento perfeito para ela e se reconciliarem.
“Que bom, filha! Vamos poder ficar juntas o dia todo!”
“Erm... Na verdade, mãe...” olhou nervosa para ela “eu tava pensando em viajar, sabe?! Passear um pouco, tô precisando de um tempo sozinha, pra pensar...” A garota olhou para os próprios pés com medo da resposta da mãe.
“Ah, minha querida! Você não fala, mas eu tenho certeza de que você ainda ama o ” falou e olhou para a filha, que desviou o olhar. “, eu sou sua mãe, eu te conheço melhor do que ninguém! Não tente esconder isso de mim!” Ficaram em silêncio alguns instantes.
“Ah, mããe!” se jogou em cima da mãe, abraçando-a. Estava chorando e soluçando. “Eu ainda amo o ! Muito mesmo, achei que o amor que eu sentia tinha virado carinho, mas não! Quando eu me vi sem ele, fiquei perdida, não sabia o que fazer! Joguei-me no trabalho pra tentar esquecer um pouco, mas cada vez que aparecia uma dificuldade e eu não tinha ele do meu lado pra me apoiar, eu ficava pior. Eu tentava dormir para esquecer, mas ele não tava ali do meu lado pra dormir de conchinha comigo!” A garota não conseguiu evitar um sorriso ao lembrar das vezes que dormia com o namorado.
“Ah, minha filhinha! Por que você escondeu isso de sua mãe? Por que você tá fazendo isso? Está machucando a você mesma e ao !” pegou as mãos da filha e a olhou com carinho. (n/a: sabe aqueeeele olharzinho carinhoso de mãe?! Nhaa esse mesmo! x]).
“Eu não sei o que fazer, mãe! Não posso voltar pra ele depois de tudo o que ele me fez. Além do que, ele já deve ter arrumado uma inglesa qualquer pra me substituir.” fez bico para a mãe, que riu. “Não ri, mãe! Não é engraçado!” Ela cruzou os braços.
“Mas essa é minha filha, sempre orgulhosa! Que besteira, , tenho certeza de que o ainda tá lá te esperando.” piscou para a filha.
“Ahã, tá bom... E como é que a senhora sabe disso?” Ela olhou suspeita para a mãe, que beijou sua testa e a abraçou.
“Pressentimento de mãe.” sorriu e abraçou a mãe.
andava pelo shopping totalmente perdido. Nem sabia como tinha conseguido chegar ali. Estava observando uma vitrine quando ouviu alguém chamá-lo.
“!” O garoto deu um pulo e quase bateu com a cabeça no vidro da vitrine. Olhou para trás e viu uma garota olhando assustada para ele, olhou-a meio confuso. “Sou eu bobo, ! Amiga da !”
‘Fudeu’ foi a única coisa que conseguiu pensar.
“Ah, oi, ! Tudo bem?!” Ele a abraçou nervoso.
“Tudo ótimo! Mas o que você faz por aqui?! A não me disse que você vinha...”
“Náá, ela não sabe... ainda.” interrompeu a garota e explicou por que estava ali.
“Ahhh, só podia ser a doida da tia , né?!” Os dois riram.
“Mas já que você tá aqui, ... Erm... me ajuda a escolher uma coisa?!” sorriu esperançoso para a garota na sua frente.
“Claro!” Os dois saíram andando e conversando animadamente.
“, ele, erm... dormiu!” desceu as escadas e sentou no sofá ao lado da filha.
‘Ahhh! Que chato, dorminhoco!” olhou desapontada para as escadas.
“Já tá tarde, filha, você devia ir pra casa dormir!” falou pensando que, a qualquer momento, podia chegar.
“Credo, mãe, não acredito que você tá me expulsando!” A garota olhou assustada para a mãe, que riu da cara que filha tinha feito.
“Não é isso, meu bebê.” apertou a bochecha da filha, que fez careta. “Mas você trabalha amanhã! Vai pra casa, vai!” a mãe disse, dando uns tapinhas na bunda da filha [n/a: coooisas de mãe! Hahahahahaha].
“Tá bom! Beijo, mãe, te amo!” deu um beijo na mãe e se dirigiu a porta.
‘Também te amo, filha!” sorriu aliviada ao ouvir a porta bater.
‘Foi por pouco!’ Ela se jogou no sofá e imaginou por onde estaria . Ele não conhecia a cidade e devia estar perdido. Ela começou a ficar preocupada, mas ouviu alguém bater na porta.
“! Aonde você se meteu, menino?! Estava ficando preocupada!” deu um beijo na testa dela e sorriu.
“Surpresa, tia! Supresa...” Ele se jogou cansado no sofá e se sentou ao seu lado.
“Tenho duas notícias, uma boa e a outra ruim! Vou falar primeiro a boa...” olhou para “A vai ficar de férias daqui a três dias, ou seja, momento perfeito para vocês se encontrarem!” ela falava empolgada e sorrindo, fez sinal pra ela continuar. “Ah, sim, a ruim! Ela tá querendo viajar pra ficar um pouco sozinha, segundo ela mesma.” Ela olhou sem jeito para o garoto sentado ao seu lado, ele apenas sorriu.
“Perfeito! Não se preocupa, tia, tenho tudo planejado!” Ele piscou e sorriu “Vou dormir! Boa noite!” Ele se levantou, indo em direção as escadas.
“Esse é meu genro! Por isso que eu gosto de você, ! Boa noite, querido!” sorriu para o menino e ligou a televisão, relaxando no sofá.
Os três dias se passaram sem muitas novidades. andava misterioso, estava mais alegre com a chegada das férias e e tinham se encontrado algumas vezes para conversarem sobre e , mas não sabiam direito o que planejava fazer, ele apenas tinha dado algumas dicas e pedido alguns favores a elas. Ele tinha reservado um dos melhores restaurantes da cidade, era caríssimo e ficava no alto de um hotel, de um lado a vista dava para a cidade e do outro via-se o mar. [n/a: existe restaurante assim aqui no Brasil?! oO]
“Hey, babe.” e entraram no apartamento de animadas.
“Ainda não entendi nada! Vocês são malucas ou o que, hein?!”
ainda estava confusa. Do nada, a amiga e a mãe disseram que iriam levá-la para jantar e que ela tinha que ir maravilhosa. Não sabia muito o que fazer, então resolveu apenas obedecer. Tinha ido ao salão e feito tudo o que tinha direito, as unhas estavam perfeitamente pintadas de uma cor suave, e tinha feito um penteado. Os cabelos estavam presos num chique rabo de cabelo e a franja caia suavemente na sua testa, ela tinha amado o cabelo daquele jeito. Estava se sentindo ótima, só não sabia bem pra que tudo isso.
“Caraça, , você tá perfeita, amiga!” olhava pra ela espantada.
“Ah, minha filha, você está uma verdadeira princesa!”
“Vocês ainda não viram o vestido! Na hora que vi na loja, não resisti!” deu um pulinho e bateu palmas [n/a: o veeelho modo foquinha ON!] “Venham ver! Venham ver!” As três foram para o quarto da garota e ela mostrou o vestido.
“Amigaaaaaaaaa, que arraso!” olhava animada para o vestido.
“Vai vestir logo! Tá quase na hora de irmos, filha!”
obedeceu a mãe e entrou no banheiro para se trocar.
estava parado em frente ao espelho, era a terceira roupa que ele vestia, não conseguia gostar de nenhuma.
“Hmm... Acho que essa tá boa!” se admirou no espelho e seus olhos pararam no cabelo. “Porcaria de cabelo!” Ele começou a ajeitar o cabelo e terminou inventando vários penteados, riu do próprio nervosismo. “Calma, , vai dar tudo certo!” Respirou fundo, deu uma última ajeitada no cabelo e saiu de casa.
“, você quer namorar comigo?!” olhou para a amiga, que riu.
“Sai pra lá, ! Tá me estranhando, éé?!” As três mulheres, que ainda estavam no quarto, riram.
“Mas ela tá certa, filha. Se eu fosse homem, eu te pegava!” e gargalharam.
“Mãe!” A garota olhou feio para a mãe, mas não conseguiu prender o riso.
Olhou-se no espelho e sorriu para si mesma. ‘Nada mal’, pensou. O vestido parecia ter sido feito especialmente para ela. Era preto e ia até os joelhos, tinha um discreto decote na frente, já que atrás metade das costas estava à mostra, o cabelo preso deu o toque especial. Calçou as sandálias pretas de salto fino e virou-se sorrindo para e , que cochichavam alguma coisa.
“Vamos?!”
As três saíram do apartamento e seguiram para o restaurante no carro de .
“Então tá tudo certinho, né?! Vê se não esquece de nada!” falava nervoso com um funcionário do hotel.
“Pode deixar, senhor. Com licença!”
O homem se retirou e deixou sozinho sentado. Mexia as pernas embaixo da mesa e passava a mão no cabelo a cada cinco segundos. “Calma, inspira e respira, inspira e respira... Tá tudo indo bem, vai dar tudo certo”, ele falava sozinho. Levantou-se e foi admirar a vista do restaurante.
“Chegamos!”
As três mulheres saíram do carro e admirou o hotel.
“Uau! Capricharam, hein?! Tô começando a me achar!” A garota sorriu para a mãe e para a amiga.
“Você merece!” a abraçou.
“Vão subindo! Preciso falar com o gerente do hotel.” piscou para sem que visse, e a garota levou a amiga até o elevador.
“Senhorita ?” Um atendente de terno e gravata se dirigiu às duas garotas.
“Sou eu!” disse confusa, olhando do atendente para , que riu da cena.
“Ah, droga, , esqueci uma coisa no carro, vou ter ir lá pegar, vai subindo” falou e andou rápido, sem dar tempo para a amiga responder.
olhou ainda mais confusa para o homem na sua frente.
“Por aqui.” Ele fez um gesto para a garota entrar no elevador e ela o fez mesmo, não entendendo a situação.
O elevador parou e o homem indicou que deveria seguir até o final do corredor e entrar na porta de vidro. Ela andou nervosa pelo corredor. Estava todo iluminado com velas, era tudo lindo. Chegou à porta de vidro, respirou fundo e entrou. O lugar era maravilhoso, a primeira coisa que reparou foi na vista para o mar. O ambiente era calmo e perfumado, tinha apenas uma mesa ao centro e um pequeno palco logo a frente. A luz do local era fraca, mas de repente uma luz se acendeu no palco e ela olhou assustada. Não podia ser, era ele! Seu coração deu um salto...
Lá estava ele, , o garoto que ela tanto amava. Não conseguia acreditar no que via. Ele estava mais bonito do que nunca. ‘Se é que isso é possível’, pensou. Usava uma camisa social preta com as mangas compridas dobradas até o cotovelo, uma calça jeans e um tênis preto da Adio [n/a: meu vicio dude! Tem coisa mais linda do que Dougie com aquele tênis?! *.* se vc não é uma Poynter esse tênis não é tão emocionante! xD] e o cabelo estava perfeitamente arrumado. sorriu para e sentou num banco, começando a tocar as primeiras notas da música... [conselho da autora: se quiser deixar mais emocionante bote a musica pra tocar! É a ‘There Is’ do Box Car Racer]
“This vacation´s useless
(Essas férias inúteis)
These white pills are kind
(Essas pílulas brancas são amáveis)
I´ve given a lot of thought
(Eu tenho pensado muito)
On this 13 hour drive
(Nesse trajeto de 13 horas)
I missed the grinded concrete
(Eu sinto falta do concreto rachado)
Where we sat past eight or nine
(Onde nós sentamos depois das 8 ou 9)
And slowly finished lapping
(E lentamente terminamos rindo)
In the glow of our headlights
(No brilho dos nossos faróis)
I´ve given a lot of thought to
(Estive pensando muito)
The nights we used to have
(nas noites que nós tínhamos)
The days have come and gone
(Os dias vieram e foram)
Our lives went by so fast
(Nossas vidas passaram tão rápido)
I faintly remember breathing
(Eu mal lembro de respirar)
On your bedroom floor
(no chão do seu quarto)
Where I laid and told you
(Onde eu deitei e te disse)
But you swear you loved me more
(mas você jurou que me amava mais)
Do you care if I don’t know what to say?
(Você se importa se eu não sei o que dizer?)
Will you sleep tonight
(Você vai dormir essa noite)
Will you think of me?
(ou pensará em mim?)
Will I shake this off
(Vou esquecer isso)
Pretend its all okay?
(fingir que tá tudo bem?)
That there´s someone out there who feels just like me
(Que existe alguém no mundo que se sente como eu)
There is
(Existe)
Those notes you wrote me
(Aqueles bilhetes que me escreveu)
I´ve kept them all
(Guardei todos)
I´ve given a lot of thought of how to write you back this fall
(Eu pensei muito sobre como te escrever de volta esse outono)
With every single letter
(Em cada simples letra)
In every single word
(em cada simples palavra)
There will be a hidden message
(Estará uma mensagem escondida)
About a boy that loves a girl
(Sobre um garoto que ama uma garota)
Do you care if I don’t know what to say?
(Você se importa se eu não sei o que dizer?)
Will you sleep tonight
(Você vai dormir essa noite)
Will you think of me
(ou pensará em mim?)
Will I shake this off
(Vou esquecer isso)
Pretend its all okay?
(fingir que tá tudo bem?)
That there´s someone out there who feels just like me
(Que existe alguém no mundo que se sente como eu)
There is
(Existe)
parou de tocar, encostou o violão no banco e andou até , que assistiu tudo sorrindo, sem conseguir tirar os olhos do garoto. Não conseguia se mover, estava completamente paralisada. Ela sentiu o chão sob seus pés se abrir, suas pernas tremiam e ela não conseguia desviar o olhar do garoto que vinha ao seu encontro. Naquele momento, ela teve noção do quanto amava . Como podia ter pensado que conseguiria viver sem ele?
parou na frente de e sorriu. Ela amava aquele sorriso, só ele a acalmava e a fazia mais feliz. Seus rostos estavam próximos, os narizes se tocavam e eles podiam sentir as respirações do outro tocando em seus rostos. Ela fechou os olhos quando ele fechou os braços em sua cintura, abraçou-o pelo pescoço e ele a olhou de olhos fechados, sorriu e encostou seus lábios nos dela. Como sentiam falta daquilo! A saudade que sentiam um do outro foi toda descontada naquele beijo, era apaixonado, mas ao mesmo tempo desesperado. a puxou para mais perto, grudando ainda mais os corpos. Naquele momento eles sentiram que eram um só corpo e um só coração. [n/a: uuuuuh!] partiu o beijo e olhou ainda ofegante para , que não estava muito diferente dele. Sorriram e ficaram se olhando por alguns instantes. Ele beijou a testa da garota e a abraçou, sendo correspondido.
“Eu senti tanto a sua falta, minha pequena!” ele sussurrou no ouvido dela, que se arrepiou e sorriu.
“Eu também senti muito a sua falta, meu amor!”
Ficaram abraçados, apenas sentindo a presença um do outro. o soltou e o olhou nos olhos sorrindo, não sabia o que falar.
“Eu só vou conseguir ser feliz se for ao seu lado.” falou e encarou a garota a sua frente. “Desculpa por todas aquelas besteiras, deixe-me tentar fazer tudo de novo! Eu prometo que vou tentar não errar nunca mais com você, eu não sei como eu pude ser tão estúpido e fazer todas aquelas coisas com você! Você é a mulher da minha vida, , e hoje, mais do que nunca, eu tenho certeza disso. Eu amo você!” ele falou tudo que queria dizer desde que ela tinha partido.
o encarava com os olhos cheios de lágrimas e sorrindo.
“Eu também amo você, !”
Ela o abraçou, ele a carregou e a girou no ar. Estavam mais felizes do que nunca.
“Agora só falta uma coisa” falou, pegou alguma coisa no bolso da calça e se ajoelhou na frente de . A garota o encarou atordoada e inúmeros pensamentos invadiram sua cabeça. ‘Ah, não, não pode ser. Não, não acredito... O que é aquilo na mão dele? Não pode ser, aquilo são duas ali....’
“, casa comigo?”
FIM
Pronto! O final feliz que todo mundo pediu!! Eu até que gostei. Ficou romântico e meloso assim como a dona da fic que vos fala! uahuahuahuahauhauhuahua
Esse final feliz vou dedicar pra 2 pentelhas que tiveram a audacia de dizer que eu tinha mandado elas de volta pro Brasil pra ficar com Dougie! ahuhiauhiuhaiuhaiuahuihaui Mah(Poynter conterrânea ;*) e Babi(Poyntcha ;*).
Espero que vocês gostem! Qualquer coisa ó: keeerouls@hotmail.com ou se quiser bater um papinho kerouls_mota@hotmail.com ;] COMENTEM BROTOS! ;*
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