The Way That I Loved You


Capítulo 1


‘After all of the times that we've tried
(Depois de todas as vezes que tenamos)
I found out we were living a lie
(Eu descobri que estávamos vivendo uma mentira)
And after all of this love that we made
(E depois de todo amor que fizemos)
I know now you don't love me the same
(Eu sei agora que você não me ama)
The way that I love you’
( Do jeito que eu te amo).


estava sentada em sua poltrona de couro olhando fixamente para um envelope jogado em cima da mesinha de centro da sala de sua casa. Ela estava em uma batalha mental sobre o que fazer a respeito do envelope. Abri-lo ou não? Ao mesmo tempo em que gostaria de descobrir a verdade, ela não queria acabar com aquele momento que estava vivendo em sua vida. Pensou melhor e percebeu que viver uma mentira não valia a pena, não era da sua personalidade aceitar uma vida rodeada de mentiras. Inclinou-se para frente e pegou o envelope com as suas mãos trêmulas, abriu-o lentamente, retirando algumas fotos que havia lá dentro. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Não era uma lágrima de tristeza, era uma lágrima de ódio e revolta. Como pudera ser tão burra? Como pudera ser tão cega? A verdade estava na cara dela e ela se recusou a ver. Agora estava tudo ali na frente dela, estava tudo comprovado. Olhando atentamente para as fotos a única coisa que se passava na cabeça dela era como ele tivera coragem de fazer tudo aquilo. Consegui mentir tão perfeitamente, consegui fingir e manipulá-la de uma maneira que ela nem percebia, apenas se deixava dominar. Mas ele ia pagar. Ela não ia se permitir deixar ele sair ileso dessa vez, seu ódio era tanto que ela não conseguiu se controlar. Em um instante se viu largada no chão rodeada por fotos, chorando desesperadamente por um amor que não voltaria mais.

- Flashback 1 -


- Eu preciso te dizer uma coisa que faz algum tempo que eu to ensaiando pra dizer. – encarava seriamente.
- Fala logo, você ta me deixando preocupada. Seja o que for, eu vou entender. – o encarava esperando o pior de tudo. Ela sabia que um relacionamento sério não poderia acontecer entre os dois. Ela adorava todos os momentos perto dele, mas sabia que ele era do tipo que só gostava de passar tempo com as mulheres, depois que enjoasse delas, ele as jogava fora. Um minuto se passou, os dois permaneceram em silêncio, se encarando. – Por favor, Jê, fale logo.
- Pra mim é muito difícil, eu... EU TE AMO. – Falou atropelando as palavras enquanto observava a cara de choque de . Eles estavam saindo a alguns meses, mas nada sério. Apenas diversão mesmo. – Esses meses que a gente passou juntos foi uma coisa incrível pra mim, uma experiência única. E aos poucos eu fui me apaixonando por você. Por favor, diz alguma coisa.
- Eu... não esperava por isso e ...
- Ok, eu entendi. Eu esperava por isso já, você não é obrigada a sentir o mesmo...
- DÁ LICENSA QUE EU NÃO TERMINEI DE FALAR? – Após observar a cara de espanto de ela continuou – como eu ia dizendo, foi muito inesperado, mas eu tenho certeza de que sinto o mesmo por você, você me fez sentir única... – mas antes que ela pudesse terminar de falar ele a beijou. Foi um beijo intenso, mas carinhoso. Para ela foi a maior demonstração de amor que ele poderia dar a ela.


- End flahsback 1 –


Quando voltou ao mundo real, , se deu conta que havia perdido mais de duas horas jogada ali, se lamentando. Juntou forças para se levantar e foi para seu quarto. Estava em um estado deplorável. Seu rosto estava todo inchado, e sua aparência era de total depressão. Mas uma coisa a consolou, ele não estaria em casa hoje. Até ela decidir o que fazer sobre isso seria bom não ter contanto nenhum com ele. Pegou seu celular e viu duas chamadas não atendidas, sem ao menos checar de quem era, desligou o celular e se jogou na cama. Adormeceu sobre o efeito de alguns calmantes que havia tomado no caminho para o quarto.


- Flashback 2 -


- Por favor, , tira isso dos meus olhos, eu quero ver aonde você ta me levando.
- Nãão, ainda não linda. Tem que ser surpresa.
- Ok, se você não quer me dizer o que você ta aprontando eu não vou te dar seu presente.
- Ok, chegamos. Preparada? – Antes que ela pudesse responder algo ele retirou a venda de seus olhos e ela se viu diante de um apartamento lindamente decorado com rosas e velas.
- Amor, isso é... é maravilhoso *-*
- Eu não poderia deixar o nosso um ano de namoro passar em branco né?
- Eu te amo! – Assim que disse isso ela sentiu-se puxada pelos braços fortes de e quando percebeu eles já estavam no quarto, nus e ofegantes. Ficaram um bom tempo ali, se amando e logo depois adormeceram abraçados. Para aquilo não podia ficar melhor. Acordaram pouco tempo depois e decidiram pedir para trazerem o jantar.
- Ok, agora é a minha vez de te dar o meu presente. – Falando isso abriu sua bolsa e tirou de lá uma caixinha muito charmosa e entregou para seu namorado. – Abre, espero que você goste.
- Amor, é... maravilhoso. – ficara espantado com o relógio de ouro e diamantes que dera para ele.
- Eu sabia que você ia gostar. Mas não é só esse o meu presente. Bom, o outro é meio que um presente pros dois! – Ela abriu novamente a bolsa e tirou de lá outro embrulho, dessa vez contendo a chave de um carro. ficou estarrecido. Pela sua cara ele não conseguia acreditar no que estava acontecendo.
- Você ta me dando um... Um carro? – Perguntou ele chocado.
- Sim, e aquele modelo que você viu na loja outro dia. Modelo exclusivo. – era uma moça muito rica. Seu pai era dono de uma grande produtora musical em Los Angeles. Ele morrera alguns anos atrás, deixando toda sua herança para , que atualmente administrava os negócios do pai. – E espero que você me leve pra dar uma volta nele qualquer dia.
- Qualquer dia? Eu vou te levar sempre. Porque a gente vai ficar juntos pra sempre. Eu te amo. – Após dizer isso ele a envolveu em um grande beijo que os levaria ao mesmo ponto de antes se a campainha não tivesse tocado e os interrompido.



- Fim flashback 2-


Capítulo 2


‘I woke up kinda early today
( Eu acordei meio cedo hoje)
And something told me from that moment
(E alguma coisa me disse que a partir daquele momento)
It wouldn't be the same (…)
( Que não seria o mesmo)
Deep down I knew I didn't want to believe it (…)
(No fundo, eu sabia que eu não queria acreditar)
Everything you did, and everything you said and
(Tudo o que você fez, tudo o que você falou e )
And now I'm standing here looking like "damn!"
( Agora estou aqui pensando: Caramba!)
I thought it was you and I
( Eu pensei que era eu e você)
Now I all I got to say is "why?" (…)
(Agora, tudo o que eu tenho a dizer é: Porque?)
I notice now, that when I am around
( Eu percebi que quando estou por perto)
You be trying to lock the door
( Você fica tentando tramcar a porta)
Whispering on the phone ‘ (…)
(Fica sussurrando no telefone)


Sete horas da manhã. Há muito tempo que não acordava tão cedo. Mas seu sonho da última noite a fez acordar assustada e ao mesmo tempo a fez lembrar de tudo o que estava acontecendo. Todos os mesmos pensamentos vieram a sua cabeça. Toda aquela realidade voltou em questão de segundos. Decidiu que o melhor seria tomar um banho e refletir calmamente sobre o assunto, afinal, amanhã ele estaria de volta. Ela teria que encará-lo uma hora ou outra. Preparou seu banho, despiu-se e entrou na banheira. Ligou a hidromassagem e sentiu mais relaxada. Como se instantaneamente ela lembrou-se daquele dia. Agora aquele dia tinha uma explicação. Como ela tinha sido burra.


- Flashback 3 –


- Amor, vou tomar um banho pra gente ir jantar fora, ok? – Disse com uma carinha de bebê.
- Ah amor, eu adoro a sua comida. Cozinhe pra mim hoje. – Disse ele tentando a convencer de ficar em casa aquela noite.Tinha seus motivos particulares pra evitar ir no restaurante que adorava.
- Aah não amor. Hoje eu quero ir jantar fora. Outro dia eu faço uma super macarronada pra você. Ok? – E dando um selinho em ela se dirigiu ao seu banheiro. Assim que terminou seu banho foi para o seu closet escolher uma roupa adequada para a noite. Enquanto estava lá apenas com o seu vestido pérola escolhendo o sapato que ficaria perfeito com ele, ela ouviu sussurros vindo da sala. – Engraçado, o não gosta de ver televisão.- Pensou ela e silenciosamente ela foi andando até a sala.
- Não... escuta... eu já te disse que não. Hoje não dá. Vá em outro lugar ué? Não tem só esse pra você ir. – Parou de falar no momento em que viu parada a porta, disfarçou a voz e desligou o telefone. – Amor, já ta pronta? – Ele estava tenso.
- É claro que não, não ta vendo que eu to sem sapatos? – Ela foi seca, queria saber o que tinha sido aquilo.
- Não foi nada de mais, erm, ligação do trabalho. – Ele se confundia com as palavras.
- Eu não gosto de quando você me esconde as coisas , não gosto mesmo.
– Ela o encarava friamente.
- Eu não to escondendo anda de você, não confia em mim? Não era assim que eu imaginava nosso relacionamento.
- Você ta muito nervoso pra uma ligação de trabalho Davis.
- Eu to nervoso porque eu não suporto você desconfiar de mim. Seu ciúme me sufoca .
- Se você ta insatisfeito vá embora então. – Ela disse aumentando o tom de voz.
- Eu vou mesmo. – Disse ele quase gritando, passando por ele rapidamente. Assim que ele chegou na porta ele parou por um instante e voltou em direção a , beijando-a calorosamente. – Eu te amo, não quero brigar com você. – E antes que puderam perceber eles estavam ali, reconciliando-se da maneira mais quente possível.


- End flashback 3 –



A única coisa que se passava pela cabeça dela agora era aquela cena, aquela reconciliação, aquela declaração de amor. Porque? Porque tudo tinha que acabar assim? Era tudo tão perfeito. Ela desejava nunca ter o conhecido. Nunca ter deixado se envolver naquela paixão. Ela sabia que aquilo não ia acabar bem, ela não podia deixar aquilo acabar bem.




Capítulo 3


‘Everything you bought her, and everything you spending
(Tudo que você comprou pra ela e tudo que você gastou )
Now I'm standing here once again
(Agora estou parade aqui mais uma vez )
I thought it was you and I
(Eu pensei que fosse você e eu )
Now I all I have to say is why? (…) ‘
(Agora tudo o que eu tenho a dizer é: Porque? )


Havia sido uma manhã totalmente improdutiva. não conseguia parar de se lamentar. Ela não conseguia achar uma saída no fim do túnel. Decidiu comer alguma coisa, precisava se alimentar precisava viver novamente. A cozinha de seu apartamento era o lugar que ela mais se sentia a vontade, depois de seu quarto, é claro; Eles haviam passado momentos ótimos ali, juntos. Conversando, rindo, se amando. Ela deu uma olhada em volta. Tudo tinha o cheiro dele, tudo tinha o jeito dele. Percebeu que ia chorar novamente. Deu um grande suspiro e segui para fazer seu café. Pegou sua caneca de oncinha e seguiu para a sala, aonde ainda estavam as fotos dele com ela jogadas no chão. Só agora ela reparou em um detalhe muito importante da foto: Era o carro que ela dera pra ele. O carro deles. Ele usava o carro deles para se encontrar com a vadia. Cafajeste. Pegou algumas fotos e olhou para elas novamente. Eles estavam saindo de uma loja, ela estava com sacolas. Era o cartão de crédito que dera para . Tudo aquilo estava saindo do bolso dela. Ele estava usando o seu dinheiro para sustentar a outra, a vagabunda. Uma onda de raiva e indignação surgiu dentro de . Ela não ia fazer papel de trouxa. Ele ia pagar. Agora ela estava cega por vingança. Ela queria se vingar dele por ele ter feito ela acreditar em seu amor verdadeiro. Queria se vingar dele por ele ter usado seu dinheiro para dar regalias à vagabunda. Queria se vingar dele pela situação em que ela se encontrava. Ela queria e ia se vingar. Ela viu que era tarde demais, apesar de tudo, ela ainda o amava. E se ele não a amasse, não ia amar mais ninguém. Se não ficasse com ela não ia ficar com mais ninguém. Ela já tinha tudo planejado. Seus olhos estavam possessos de ódio. Ele ia perder tudo o que havia tirado dela.
Passou o resto do dia pensando em como iria agir. Foi para o seu quarto, ligou seu celular e recebeu instantaneamente uma mensagem dele. ‘Estarei em casa amanhã a noite, lá pelas sete. Te amo. Seu Jê.’ Seu Jê? Ela sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto. Dessa vez eram lágrimas de tristeza. Ele havia viajado a trabalho para Nova Iorque, mas essa a essa altura, , sabia que ele estava com ela. Relembrando das fotos lê apercebeu que a menina não era feia. Era o oposto dela. era morena de olhos castanhos, enquanto a menina era loira de olhos claros, era um ensaio de típica patricinha de cidade grande americana. Ela riu por dentro sentindo desprezo da menina. Pobre coitada, mal sabe ela que vai ser trocada pela primeira que passar rebolando na frente dele. Jogou-se na cama e adormeceu em meio aos seus pensamentos.


- Flashback 4 –

- Me promete uma coisa amor? – perguntava enquanto eles trocavam carícias em sua cama.
- O que você quiser querida. – Disse ele aprofundando os beijos.
- Promete que vai ser sempre meu? Só meu? – Ela perguntou olhando nos olhos dele.
- E você tem dúvidas sobre isso? – Eles respondeu tentando desconversar e se concentrar no momento.
- Agora não tenho mais. – Ela sorriu e eles continuaram ali. Até se cansarem e caírem no sono.



- End flashback 4 –




Capítulo 4


‘You lied, you lied
( Você mentiu, você mentiu)
Oh, why? Oh, why?
( Porque ? Porque?)
Why'd you have to lie to me?
(Porque você teve que mentir pra mim? )
Why'd you have to lie to me?
(Porque você teve que mentir pra mim? )
Why'd you have to lie to me?
(Porque você teve que mentir pra mim? )
Why?’
( Porque?)


Repentinamente ela percebeu porque sempre sonhava com ele quando adormecia. O cheiro dele estava ali, no travesseiro dela. Ela podia sentir como se ele estivesse ali, ao seu lado. Abriu os olhos. 10:00. Era hoje, hoje ela ia tirar aquele peso da consciência.
Levantou-se rapidamente, tirou o lençol da cama, tirou a fronha de seu travesseiro e os jogou no lixo. Tudo o que era dele tinha que sair dali. Pegou uma mala preta que estava em seu closet e saiu pela casa juntando tudo que a lembrava dele. Quando se deu conta era quase meio dia e ela estava ali, já havia enchido duas malas com todos os pertences dele. As levou para a sala e as deixou do lado da porta. Voltou para o seu quarto, colocou uma blusa simples, uma calça jeans, uma sandália, pegou sua bolsa e saiu porta afora. Ela sabia que aquela ocasião merecia ser tratada da forma mais fria o possível então decidiu se arrumar um pouco mais. Depois de almoçar alguma coisinha leve ela seguiu apara o salão de beleza que ia sempre e decidiu fazer as unhas e cabelo. Ok, talvez uma maquiagem leve. Sentiu-se confiante e poderosa. Era essa a impressão que ela queria passar para ele. Apesar de ser frágil e estar morta por dentro, ela queria passar a impressão de que isso não iria afetar em nada a vida dela. Voltou para casa. Parou na sala, colocou as fotos de volta no envelope e deixou ele na mesa da sala de jantar, que ficava entre a cozinha e a entrada do apartamento. Olhou no relógio: 18:00. Sentiu algo vibrar dentro da sua bolsa. Pegou seu celular e leu a mensagem que acabara de chegar: ‘Já estou em L.A; Chego daqui a pouco. (Espero uma boa recepção ;) Te amo’. - Vai ter uma óótima recepção meu amor. – Falou ela em um tom de desprezo. Ela não se importava mais com o que poderia vir a acontecer. Tudo e nada para ela agora eram a mesma coisa. Ele conseguira desequilibrá-la com suas mentiras. Ela foi para o seu quarto, colocou um vestido simples, pegou seu melhor sapato e o casaco de couro que tinha ganho dele em uma ocasião em que ela não se recordava no momento e seguiu para a cozinha. 18:40. Estava próximo, ela sentia seu coração bater mais forte. Precisava ter calma. Precisava ser fria. Ficou ali parada por alguns instantes quando ouviu o barulho de alguém colocando a chave na porta. Rapidamente abriu uma gaveta, pegou o objeto que estava hesitando em pegar, colocou dentro do casaco, fechou-o e se posicionou ao lado da mesa da sala de estar. Estava com uma expressão fria no rosto. Ele entrou porta adentro com um sorriso largo no rosto. Como ela amava aquele sorriso. Uma das principais coisas que ela mais gostava nele. Antes que ele pudesse fazer qualquer outro movimento, , jogou o envelope para ele, caindo em seus pés. Ele olhou curioso do envelope para .


- Abre amor. – Ela disse friamente exibindo um sorriso seco em sua face.Ele pegou o envelope do chão. pode perceber que ele pressentia o que estava para acontecer. Ele hesitou, abriu o envelope e olhou das fotos para a expressão no rosto de .
- Eu...eu...amor, me desculpa, eu não sei o que eu tinha na cabeça, isso já acabou faz tempo, não me olha assim...
- Calma. Minha vez de falar. – Ela o interrompeu friamente. – Eu te amo. Você é meu. Eu não vou te perder. – Após falar isso ela se aproximou dele e o beijou. Eles intensificaram o beijo. As lágrimas delas se misturavam com os lábios dele no beijo. Ela foi conduzindo ele para o quarto deles, passaram direto por ele e foram para o banheiro. A banheira estava cheia. Ele ficou olhando seriamente pra ela. – Eu queria algo diferente dessa vez. Cansei das mesmas coisas de sempre.
- Me desculpa. Eu realmente te amo. – Ele disse começando a chorar.
- Nada disso importa mais agora. – Ela disse e começou a abrir os botões do casaco. Em frações de segundo ela estava avançando em cima dele com uma faca, fazendo-o gritar de dor. – E sabe porque não importa? Porque eu não sou idiota . Você sabe o que você fez, você não me ama coisa nenhuma,você só me usou, infelizmente eu te amo ainda sim, mas eu vou deixar de ter amar, por bem ou por... MORTE.- Avançou mais uma vez pra cima dele. Mais uma, duas, três facadas. Ele não conseguia juntar forças pra falar. Ela tinha sangue em toda a sua roupa. Seu olhar era de ódio. Ela ria descontroladamente. Estava fora de si. Ele juntou forças e disse:
- Me desculpe. Eu acabei com a minha vida e com a sua.... – Ele ia respirando com mais dificuldade.- Eu tinha ido terminar tudo com a... a... Melanie hoje. –Respirava fundo – sabe porque? Porque eu te amo.
o encarava com lágrimas de amor e ódio nos olhos.
- After all of the times that we've tried I found out we were living a lie, and after all of this love that we made I know now you don't love me the same the way that I love you. – Ela sussurou essas últimas palavras e o esfaqueou mais uma vez. Ele caiu na banheira e ali seus últimos momentos de vida se esvaeceram. (?) - You lied, why?. – Ela chorava descontroladamente agora ao lado do corpo dele na banheira. – Você mereceu... eu precisava... HAHAHAHAHAHA... QUEM É O PALHAÇO AGORA? EU TO VIVA AQUI E VOCÊ TÁ AÍ, MORTO. Morto. Eu matei. Eu... matei. – Ela estava totalmente descontrolada, seu estado mental já não era mais normal. Mas antes que ela pudesse continuar ali ouviu alguém bater na porta de seu apartamento. – Olha, deve ser meu jantar, HA. – totalmente alucinada ela se dirigiu a porta, dando de cara com alguns policias armados prestes a invadir seu apartamento.
Assim que dera a primeira facada em o vizinho começou a se assustar com a gritaria e avisou o segurança do prédio. Ao perceberem que aquilo continuava e uma mulher ria descontroladamente eles decidiram chamar a polícia. Eles já estavam batendo no apartamento há algum tempo e sem sinal de vida, decidiram invadir. No momento em que iriam arrombar a porta, uma mulher toda ensangüentada e com um olho assustador na cara abriu a porta.
- Boa noite, posso ajudá-los? – Ela falou calmamente.
- Polícia, no chão agora. Eu vou fazer algumas perguntas e quero que você responda-as. – Um homem de alto porte algemou enquanto ela deitava no chão. Ela apenas ria e chorava, ao mesmo tempo. Resolveu mandar alguns outros policiais revistar o apartamento e logo encontraram o corpo na banheira. – Foi a senhora que esfaqueou aquele homem?
- Eu? É claro. – Ela falava psicopatamente. - Você é maluca. – O policial olhava com desprezo para ela.
- Errado. – Ela o encarava séria. – Eu nunca fui à maluca da história. Eu só cometi o erro de amar... E não ser amada.




[ Fanfic inspirada em uma música e clipe da cantora Ashanti: The Way That I Love You ;)Espero que gostem. Minha primeira fic séria e descente (?) HDSUIHDHHAComentem e beijos :* ]



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