True Friend
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Escrito por Loly's

Betado por Pinki

- null, tu ta me irritando. – null avisou null, provavelmente era aquela semana de TPM, e pelo jeito null não tinha se tocado que ela estava estressada demais, porque, se não, ele não estaria incomodando ela tanto assim.
- Então é verdade? – disse null provocando - O null é melhor do que o null pra ti?
se levantou, saindo do lado de null e indo em direção a sala de aula.
Havia vezes que o null era, simplesmente, insuportável; até mesmo para a melhor amiga dele.
- O que eu fiz? - null falou mais para si mesmo do que para outras pessoas e ficou ali, no gramado do colégio, vendo null ir embora.
sentou à sua carteira, que era bem longe da do null, no ensalamento oficial, mas os dois sempre arranjavam um jeito de ficarem juntos nas aulas, só que dessa vez seria diferente.
Faltavam ainda 10 minutos para acabar o intervalo, então não havia ninguém na sala além dela.
Passaram-se os 10 minutos e a sala começou a se encher.
Quando null chegou, percebeu, claro, mas ela não deu a mínima importância.
Passaram-se 5 minutos da aula geminada e maçante de Física. sentia que toda hora estava sendo observada, e, é claro que quem a olhava, era null. Em um certo momento já havia passado aquela raiva que tinha sentido e ela olhou na direção do null e os olhos dos dois se encontraram.
Ela rasgou um pedaço de uma folha do caderno e começou a escrever.
Logo o papel já estava nas mãos dele, que abriu o papel com um sorriso estampado no rosto.

“Desculpa por ser tão cabeça dura, tu sabe né que eu nunca ia consegui ficar longe de você por mais do que exatos 25 minutos.
X.O.X.O. BFF”


xxxxx

- Eu sabia que tu não vivias sem mim. – null falou abraçando a garota quando havia acabado a aula e era a hora de voltar pra casa. – Seguinte... Tem ensaio lá em casa, quer ir?
- Não vou incomodar? - ela falou meio apreensiva.
- Se tu incomodasse eu não te chamava!!
- Tá bom, null...
- Quer vir já? Eu te levo!
- Só tenho que fala com a minha mãe né... Tu sabe como ela é!
ligou para a mãe, que fez as perguntas básicas. Quando? Onde? E com quem? E quando a garota falou que ia com o null pra casa dele a mãe logo se rendeu.
- Pronto! – disse – Vamos?
null abriu um largo sorriso e foram os dois para o carro de null, na verdade, da mãe dele, mas isso não vem ao caso, já que quem usava mais o carro era ele.

Xxxxx

estava vendo o ensaio dos garotos sentada, em um banquinho que algum deles arranjou para ela.
O “estúdio” deles era na churrasqueira abandonada do null que ficava nos fundos da casa dele.
- DUDE! Cansei! – null disse fingindo desmaiar.
- Moleeengaaaa! – disse null de um jeito meio cantadinho, fazendo rir.
O que o null fazia que a não ria?
- Afe, null! - disse null sentando ao lado de – Também to cansado! Vamos parar um pouco!
- COMIDA! - gritou null e foi correndo para a casa do null.
- O ensaio vai ficar para outro dia! - disse null passando pelo null e dando tapinhas em no ombro deste.
, null, null e null foram até a cozinha atrás de null e o encontraram lá em cima de um banquinho procurando no armário mais alto algo para comer.
- Até parece que aqui na cozinha só tem as coisas pra cozinhar e o café da manhã dos meus pais... - null não pode nem terminar de falar que null saiu correndo para a dispensa.
- Lembra da dispensa que você tinha, null?- disse null.
- Tadinho do null gente! - falou.
null entrou na cozinha com os braços cheios de besteira como: chocolate, bolacha e doces em geral.
- Ainda tem pena da criança? - perguntou null.
- Ainda to pensando no assunto. – disse com os olhos arregalados.
null foi pegar, despreocupadamente um doce que null levava e recebeu um chute na canela.
- Ouch! - null reclamou e deu um pedala em null.
- São meus. – disse null se referindo aos doces. – Se quiser, pegue os seus!
, null e null riram até perderem o fôlego daquela cena.
Os cinco foram até a sala e colocaram em um canal qualquer na televisão, que, no momento, estava passando o filme “O Fantasma da Ópera”.
Passado alguns minutos, null, null e null começaram a tirar sarro do filme e a imitar os personagens.
- Parem vocês três! – reclamou – Eu gosto, falou?
- Sorry, Mrs. Daaè, I swear that it will not happen again! (Desculpe senhorita Daaè, eu juro que isso não acontecerá novamente) – null disse imitando um dos coordenadores da Ópera e falando do jeito mais cantadinho possível.
- Parem. - falou por fim e ficou calada para ver a cena tão esperada no filme, que é quando Christine e Raul cantam “All I Ask Of You”.
null apenas observava a cena e passou a observar mais a quando ela estava cantarolando a musica que tocava no filme.
Nesta mesma música, há um momento em que Christine e Raul se beijam que é mais pro final da musica, e foi exatamente nesse momento que null parou de observar e simplesmente a beijou.
null começou a se aproximar de , e esta nem percebia, pois já tinha entrado de corpo e alma no filme. Na última frase, antes do beijo, que os personagens contam (e junto pos sinal): “Love me, that’s all I ask of you”, null já havia chegado perto o suficiente de , e ela podia sentir sua respiração na pele, ele a beijou.
Ela não sabia realmente quem era, estava muito concentrada no filme, e quando a beijou, ela só sentiu a euforia do beijo e só pode dizer, no momento, que aquilo estava sendo muito bom.
Quando se separaram, e o motivo foi porque um jumento havia acendido a luz (e o jumento por sinal era o null, que murmurou um desculpa e apagou a luz de novo), ela pode ver que era a pessoa que havia a beijado. Ela franziu a testa.
- Não foi o que você esperava?- disse null tentando parecer indiferente perante a qualquer que fosse a resposta da garota.
- Na verdade... – disse ela – ...só foi inesperado o que você fez e a pessoa que o fez.
Ela sorriu e isso fez com que null estampasse seu sorriso mais verdadeiro no rosto e a beijasse de novo.
- Tá bom! Podem ir parando os dois! Minha casa não é motel. – disse null acendendo a luz.
- Hum... O nullzinho está com ciuminho!!!! – comentou null sorrindo.
- Da null ou do null?- perguntou null para null em voz alta.
e null riram igual uns condenados e null fechou a cara.
- Ahhhhh, calma, null!- ela falou e foi abraçar o amigo. – Você sabe que eu sou só tua. – imitando uma puta, fazendo com que null, null e null rissem mais ainda.
- Pode ficar com o null se for assim!- disse null fazendo cara de assustado para a garota e levantando os braços.
A garota riu e foi para os braços de null e o beijou.
- Ela sempre consegue o que quer, não é? – null cochichou para null que acenou com a cabeça, confirmando.

- null , eu não sei como isso aconteceu, eu... - falava enquanto entrava na casa de null .
- null !- null disse e abraçou a garota que se calou no mesmo instante – Pronto, agora você pode falar com calma. – completou ao soltar a garota.
A garota suspirou e guiou null até o quarto do garoto, ao passar pela porta null a fechou.
- Eu fui pra cama com o null ! - ela falou rápido. – Pronto! Falei! - e ela levantou as mãos, querendo dizer “vai-me-mate-que-eu-mereço”.
null ficou parado encarando a amiga.
- Você... tem... 15... anos... – disse null devagar, tentando processar a idéia.
o olhou com uma sobrancelha erguida.
- Você não vai brigar comigo pelo fato de eu estar ficando com um amigo seu e ir pra cama com outro? - ela perguntou.
null caiu sentado na cama.
- Bom, eu ainda não tinha pensado nisso, mas...– null falou e deu uma pequena pausa – Se eu estou certo, você perdeu a virgindade com o null , certo?
parou. Isso ainda não tinha passado pela cabeça dela. Ela deixou os ombros caírem e a sua expressão ficou vaga e seus olhos não estavam fixos em nada.
null chegou perto dela e a abraçou.
- Fica tranqüila... – sussurrou ele no ouvido da garota. – Eu estou aqui.


- Oi, null – ela cumprimentou o garoto que fez menção de dar um beijo nela, mas ela desviou e saiu dali para ir para a sala de aula.
null ficou com aquela cara de paisagem e observou a garota ir embora.
- Que bicho mordeu ela?- null perguntou.
- Afee... – disse null – Sei lá dude!
null e null encararam null e null que permaneceram calados.
- ESPERA! – gritou null para a garota que desacelerou o passo.
null e null encararam null , que olhou para o seu lado em busca de alguma coisa que o ajudasse a sair dali, era uma situação um tanto quanto constrangedora!
Por sorte null era um cabeça de vento e havia esquecido uma pasta com um trabalho que eles deveriam entregar no dia.
- , ESPERE-ME!- gritou null para o amigo, que o olhou e pediu para null ir na frente dele que ele logo ia falar com ela.


- null , eu...- null chorava e tentava falar algo para a garota que também chorava – Me desculpa... Tu sabe... Eu não tinha como...
null apenas indicou com a mão para que ele se sentasse ao seu lado.
Ele se sentou. Olhou para o lado e analisou o rosto da amiga. Ela estava da mesma forma quando havia dormido com o null , só que desta vez o seu rosto estava encharcado pelas suas lágrimas que caiam sem parar.
null abraçou a null e ele começou a soluçar no ombro da amiga.
- null ... – disse null com uma voz rouca e falhada – Não se sinta culpado.
- Mas quem falou fui eu. – disse ele – Eu que estraguei a sua felicidade, a do null e a do null ...
Ele voltou a chorar descontroladamente.
- null ... – ela falou e limpou as lágrimas que caiam pelo rosto do amigo. – A culpa não é sua... E ainda por cima... Se você se encher de culpa e não se meter mais na minha vida, não vai ter ninguém para me colocar no eixo!
null deu uma risadinha.
- Então eu vou parar já com isso, porque se ninguém mais te colocar no eixo, nós teremos um sério problema!
Os dois riram e depois ficaram se encarando.
- Você fica mais linda a cada dia. – disse null e ele deu um beijo na testa da menina.


- Hey! Ainda assim!- disse null fechando a cara. – Eu achei que já tínhamos conversado sobre isso!- e logo abriu um sorriso tão contagiante que até o silêncio inacabável de se quebrou.
- Ah, null ... É que tu sabe... É difícil... – disse .
- Venha! - disse null puxando a garota pela mão até os amigos mais íntimos que os dois tinham em comum. – O que passou, passou!
null chegou na frente do null .
- Abracem-se. – ele falou.
Os olharem de null e de se encontraram e a garota abaixou a cabeça.
- Já! – disse null em um tom autoritário.
null se aproximou da garota num passo; Ela levantou a cabeça e os olhos dos dois se encontraram novamente e, dessa vez, fez com que os dois se abraçassem no ato.
Ela já começara a chorar com a cabeça escondida no peito do rapaz e este acariciava sua cabeça.
- Promete pra mim que o passado nunca mais vai atrapalhar no nosso futuro? - a garota perguntou ao ouvido do menino.
null a beijou e isso já bastou para todos. Nenhuma palavra ia significar o que ele quis dizer melhor do que um beijo. Quero dizer, O beijo.

- ! - gritou quando ela chegou na casa do menino – Obrigada por tudo! - ela o abraçou bem forte e ficou ali abraçada com ele até ele se pronunciar.
- Você sabe que eu nunca ia deixar as coisas como estão. Vou estar contigo para sempre. – ele falou.
Melhor do que isso não podia ficar.

FIM.


lolocapipoca@hotmail.com ;)



 

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