Um Acidente
By Feex Jones
Betada por Carolis


Capítulo um

Eram duas da manhã, ela não conseguia dormir e acabou pegando seu carro e indo para a praia, o lugar onde mais se sentia bem.
Queria ficar ali, simplesmente pensando na vida e ouvindo o barulho do mar. A primeira coisa que veio na sua mente era a única lembrança que ela não queria se lembrar.

*FlashBack*

Eu chorava muito, não conseguia dizer nada. Olhava para o mar, as ondas indo e vindo.
"Como aquilo era possível? Por que justamente com ele?" - eu pensava, inconformada.
Havia estado com ele há poucas horas, ele sorria como sempre e estava brincando comigo, me fazendo rir como ninguém fazia e agora isso nunca mais seria possível. Nunca imaginei como seria a minha vida sem ele.
Ele era moreno de olhos castanhos e estiloso. Sempre que nós saíamos juntos parecíamos namorados, mas éramos apenas amigos, amigos íntimos. Nos conhecíamos desde crianças e um sabia tudo sobre o outro.
Senti alguém me abraçar por trás e eu sabia muito bem quem era.
- Por que isso Lo? Por que justamente com ele? - eu dizia sem parar de chorar
- Eu também não estou crendo, . Ele era tão alegre e do nada isso aconteceu.
- Queria ser eu naquele carro...- Lo me interrompeu.
- Não diga isso... Agora a gente tem que ser muito forte , o Olavo estará sempre com a gente, pode apostar!
- Espero mesmo, não sei o que será da minha vida sem ele, Lo.
O celular da Loreda estava tocando. Ela atendeu e assim que desligou me puxou pelo braço com muita força me fazendo correr até um hospital que havia perto do local do acidente, e me explicou tudo no caminho.
Olavo havia sobrevivido ao acidente, mas estava muito ferido, estavam fazendo de tudo para ele continuar vivo. Ele queria falar comigo.
Lá no quarto do hospital, ele me fez prometer que se não sobrevivesse eu teria que ir à praia perto do local do acidente no dia em que fizesse cinco anos que aquele acidente havia acontecido.
E depois ele me deu o colar que sempre usava, para eu sempre lembrar dele. Parecia que ele sabia que estava chegando seu fim.
Minhas últimas palavras a ele foram de que toda vez que eu sentisse saudade, iria a uma praia e lembraria de todos os momentos que passamos juntos.

*End FlashBack*

E depois ela se lembrou de todos os momentos bons que teve com Olavo. Naquele dia era aniversário dele, ela nunca se esqueceu da data. Infelizmente já haviam se passado cinco anos sem ele.
Ela segurava a primeira página de um jornal velho em uma das mãos.

"TRAGÉDIA!
Ontem no começo da noite, quatro adolescentes estavam em um veículo na estrada que corta a cidade de Newcastle . O motorista perdeu o cotrole do veículo, bateu no muro de contenção da estrada e capotou três vezes. Dos quatro que estavam no carro, três morreram na hora e um acabou sobrevivendo, mas horas depois, este não resistiu aos ferimentos e morreu em um hospital da região.
Testemunhas dizem que o motorista estava alcoolizado.
Hoje ocorrerá o enterro de duas das vítimas, as duas em Newcastle .
Parentes e amigos estão chocados com o que aconteceu e a Inglaterra inteira está em choque."


Ela nunca conseguiu se recuperar daquilo, mesmo depois de tantos anos.
Entrou no carro, enxugou as lágrimas e voltou para casa, agora sim ela podia dormir em paz consigo mesma.

Capítulo dois

Era uma quinta-feira, acordou e olhou o relógio que tinha ao lado de sua cama.
- Caralho! Mais uma vez atrasado pro ensaio, porque eu nunca consigo ouvir essa porcaria de despertador? - Estava irritado consigo mesmo por causa daquilo.
Se levantou, tomou um banho correndo e foi para a cozinha comer alguma coisa, estava morrendo de fome. Enquanto estava lá, olhou um relógio branco e grande que estava pendurado na parede e viu que ele acordou uma hora antes de seu despertador tocar. Parecia que algum anjo o tinha acordado antes da hora e ele podia imaginar que anjo era aquele. Se lembrou de alguém muito querido e no que o dia anterior havia representado para si mesmo. Foi para o quarto, procurou um albúm de fotos antigo, um pouco sujo e todo desorganizado que devia ter pelo menos uns quatro anos ou mais, procurou muito até achar uma foto dele com mais três amigos de infância.
- Como o tempo passa! Cinco anos e parece que foi ontem que minha mãe me chamou e me deu a notícia, ainda posso escutá-la falando daquilo.

*FlashBack*

Era um dia de sol, estava um belo dia para um mergulho, eu estava almoçando quando meus melhores amigos, Luan e Bob correram para casa.
- Cara, vamos para casa jogar vídeo-game? Depois a gente cai no rio...
- Beleza! - Falei com a minha mãe, ela sempre deixava eu ir à casa deles. Pelo menos na casa deles.
Luan e Bob eram gêmeos, morenos, e para diferenciar, Bob tinha colocado uns piercings na boca. (*Nota da autora: isso não parece nada com os gêmeos do Good Charlotte, imagina, pura coincidência... Só a autora que adora Good Charlotte, não mais que Mcfly!*)
Pareciam anjos gêmeos, um mal e outro bom, e olha que muita gente chamavam eles assim.
Só estava faltando um cara para que a galera estivesse completa, o Chuck. Ele era gordinho, tinha o cabelo castanho claro e os olhos verdes escuros. Era sempre ele que incentivava todos nós a irmos atrás dos nossos sonhos mesmo sabendo que um dia todos iriam se separar. Naquele dia ele estava de férias na casa da tia dele. Assim que minha mãe soube da notícia foi correndo na casa dos meninos contar para a gente. Ela não parava de chorar e ninguém entendia o porquê.
- Mãe, o que houve?
- eu preciso te contar uma coisa, mas... Eu não vou conseguir. Desliga esse vídeo-game e coloca no canal de notícias, por favor!
No canal só mostrava um acidente numa estrada em Newcastle, o carro estava completamente acabado.
- Mãe eu não estou entendendo o porquê disso tudo.
- Filho... Chuck... Acidente... Morreu. - Foram as únicas coisas que ela conseguiu pronunciar.
Meu mundo havia desabado, ele era como um irmão para mim.
Quem iria me incentivar nas piores horas? Quem iria me ajudar quando eu fosse ensaiar? - pensava eu inconformado, não estava crendo nas palavras da minha mãe.
- O que aconteceu? - gritamos nós três em coro e chorando.
- A tia dele disse que ele e mais três amigos que moram lá na cidade foram comemorar o aniversário do Chuck e foram dar algumas voltas de carro sozinhos... Foi aí que ocorreu o acidente.

*End FlashBack*

sentia muita saudade de Chuck. Se lembrara das palavras de apoio que ele sempre deu a ele, das confusões que eles e os gêmeos faziam na escola e até das coisas que Chuck gostava.
Folheou mais um pouco o albúm e viu os recortes de jornal que havia guardado sobre o acidente. As lágrimas caíram sem parar e logo tentou as enxugar e foi para a casa dos caras da banda. Sim, tinha uma banda, McFLY, assim como Chuck havia imaginado e sempre dizia a .
Para ele, hoje o ensaio seria dedicado àquele que sempre soube de seu dom com a música, para seu grande amigo Chuck.

Capítulo três

Os dias iam se passando, continuava com a sua vida corrida com a banda, até as férias chegarem. Iriam sem a imprensa saber e muito menos os fãs, algo um tanto impossível, para a casa da família de em Newcastle.
aproveitou o máximo de suas férias. Ia em todas as festas que podia e ficava com muitas garotas, mas mesmo assim não se esquecia que aquele dia triste estava chegando, mesmo não querendo que ele chegasse e nem das lembranças que ele iria trazer.
- Vamos pra praia? - Perguntava pulando de felicidade, seguido de e empolgados para verem garotas.
Dava para ver que não estava muito afim daquilo. Praias lhe faziam lembrar o acidente com Chuck e tudo o mais.
Estava muito bom ficar no sofá em que estava, vendo TV ou jogando vídeo-game.
puxou pelo braço até o quintal da casa, ele não acreditava na cara do amigo.
- Não quer ir com a gente?
- , você sabe que não gosto muito de ir a praias.
- Não me diga é por causa daquilo que você me contou há algumas semanas? - nunca entendeu como depois de quase cinco anos, nunca superou tudo o que havia acontecido.
- É o acidente, sim. ele era como um irmão pra mim, até hoje é difícil falar nesse assunto.
- OMG! Você precisa se recuperar disso! - acabou indo para a praia, só porque havia lhe empurrado para tal. Seria difícil não chorar assim que ele colocasse o pé na praia, mas se isso ocorresse ele iria correndo direto para a casa de e nunca mais iria em qualquer praia que fosse.

Capítulo quatro

virou tatuadora, sua vida era normal, como de muitas garotas de Newcastle se não fosse pelas lembranças do acidente e da promessa que fez a Olavo. Aquilo mexia muito com ela, sempre acabava pelos cantos lembrando dele. Era muito difícil de esquecer, tudo aquilo que aconteceu, mesmo depois de tanto tempo. O verão havia chegado, aproveitava essa época para se divertir, ver os amigos que nunca conseguia ver e ir para a praia aproveitar o sol.
Naquele dia, estava mesmo ótimo para uma praia. Aproveitou tudo o que pôde do sol, tomou bronze, entrou no mar e até jogou vôlei com os amigos.
Estava quase anoitecendo. achou melhor ficar ali para ver o pôr-do-sol na praia enquanto seus amigos iam embora.
Ela ficou ali, sentada na praia olhando o Sol, o mar e sentindo a brisa do vento. Estava tudo perfeito, assim como quando ela era pequena, que ia para praia sozinha sem ninguém saber, para espairecer e pensar na vida sempre que precisava, e naquele exato momento ela estava realmente precisando muito daquilo.
Após alguns minutos ela olhou para o lado e viu um garoto muito bonito, e de olhos sentar-se ao seu lado. Ele a obversava enquanto ela conitunava no seu momento 'zen'. Minutos depois se pode ouvir alguém o chamando e ele foi embora sem dizer qualquer palavra. não pôde ao menos nem saber o seu nome, mas nunca iria esquecer do seu rosto.
Depois daquilo ela sempre foi a praia para ver se aquele garoto estava ali, para ela pelo menos vê-lo mais uma vez, nunca mais o vira. Mas sabia, por instinto ou intuição, que um dia ela iria vê-lo de novo, não sabia por que daquilo tudo, só tinha a certeza de sua 'intuição'.

Capítulo cinco

Duas semanas se passaram desde do dia em que tinha visto aquela menina na praia. Ele não a tirava da cabeça, parecia um sinal de que iria vê-la de novo. Ele se levantou, colocou uma calça jeans, uma blusa azul clara e desceu escadas abaixo. Foi para a varanda ver a paisagem, que, por sinal, era muito bonita. Ele sentia que alguma coisa havia acontecido naquele dia e não sabia o que era.
Ele foi até a cozinha e olhou um calendário que estava pendurado na geladeira, não podia acreditar naquilo.
- Hoje é dia 17 de agosto! Como pode? Cinco anos, fazem cinco anos... - caiu em lágrimas, era o dia do acidente. Se era mutio difícil lembrar dele, imagine no dia em que tudo ocorreu. Lembrou de uma coisa que sempre quis fazer. Correu para o quarto em que estava dormindo e pegou na carteira uma foto de Chuck, e depois escreveu um bilhete para seus amigos deixando-o pendurado na geladeira junto com o calendário.

", é hoje! Não estou contendo as lágrimas, fui fazer o que eu te disse que sempre quis fazer desde que tudo ocorreu, .
ps. Conte pros dudes da história."


Enquanto andava, pensando em Chuck e no acidente, ele pegou seu celular e discou o número que ele sabia de cor e que estava com saudades de discar. Do outro lado da linha, uma voz muito conhecida de atendeu.
- Alô?
- Sra. Jones?
- Eu... Quem é?
- Mãe! Estou com saudades. - A mulher do outro lado da linha começou a chorar, faziam muitos anos que ela não via o filho.
- ! Meu Deus... Como você está?
- Estou bem, mãe, é hoje... - a mãe de o interrompeu, sabia muito bem o porquê do filho ligar para ela justamente naquele dia.
- Cemitério Lonely Saft, Av. Kingly Crow, 736 no centro. O túmulo dele está do lado direito do de um garoto chamado Olavo L. Eu sei que é hoje, não iria esquecer desse dia, não esqueça de colocar uma flor por nós todos daqui.
- É por isso que eu te amo e sempre vou te amar, não vou esquecer não. Beijos em todos.
- Se cuida e vê se liga de novo.
Ele desligou, era simplesmente incrível o fato de que ele não precisava nem começar um pedido que sua mãe já sabia o que era, parecia que ela tinha um dom de ler pensamentos dele. Ele foi pensando naquilo e viu uma floricultura pequena, mas jeitosa do outro lado da rua em que estava, era perfeito.

Capítulo seis

Iria comprar as flores e aproveitaria para perguntar sobre onde ficava o cemitério.
Dentro dela, não havia muita gente, só duas senhoras conversando. As funcionárias e uma garota muito bonita que parecia que ele já tinha visto ela.
Ela era baixa se comparando com a altura de , tinha cabelos curtos pretos, olhos castanhos e um jeito um tanto interessante de se vestir, estava com uma camisa grudada lilás da Pink, com uma calça jeans preta um pouco folgada, que em particular a deixava mais bonita e usava óculos escuros e uma boina em tom verde pastel. foi até o balcão, pediu ao vendedor papel e caneta para anotar o endereço do cemitério e foi ao encontro daquela garota. Resolveu escolher algumas tulipas e algumas rosas brancas.
- Oi.
- Te conheço? - ela tirou os óculos e a reconheceu, a menina da praia, por isso a sensação de conhecê-la. Quando a garota viu , ela deu um sorriso de lado, colocou os os óculos novamente e foi para o lado de um vendedor, pedir ajuda com a flores. pôde escutar que ela também ia para um cemitério, e assim não a viu mais, ela havia saído da floricultura, com uma sacola cheia de coisas e as flores. Ele foi para o balcão, novamente, para pagar.
- Por favor, você sabe onde fica este lugar? - Perguntou ele a um rapaz que devia ter a mesma idade de , entregando ao rapaz o papel onde anotara o endereço do cemitério.
- Engraçado...- dizia o rapaz coçando a cabeça - Este cemitério fica algumas quadras daqui, não é muito longe, aquela garota que saiu agora pouco estava indo para lá. - ficou assustado, o que aquela garota tão bonita poderia fazer naquele lugar, mas pôde entender o porquê dela estar de óculos.
O rapaz da floricultura deu as indicações de como chegar onde queria, e realmente não era muito longe da floricultura. Demorou uns cinco minutos para ele chegar lá.
Chegando lá, pôde ver que não havia ninguém a não ser aquela garota da praia. Tentou então ficar perto dela sem que ela soubesse. Viu que a menina não parava de chorar e que ela estava no túmulo de um cara chamado Olavo. Ele correu o máximo que pode e ficou bem do lado daquela menina, que estava com uma cara brava e com muitas lágrimas nos olhos. Olhou para o lado e pode ver que havia achado o que procurava, estava procurando a lápide de um velho amigo.

Capítulo sete

pode compreender por que aquele garoto, havia feito tudo aquilo, ele iria visitar um garoto que também estava no acidente em que Olavo morreu. Depois de muito chorar e colocar as flores no túmulo, menos a rosa, ficou ao lado daquele garoto, pois entendia a dor dele.
- Não se conforma, não é?
- Desculpe... mas do que seria? - não entendia a atitude da menina
- Seu amigo, meu amigo, como tudo aquilo aconteceu tão de repente... Não me conformo até hoje.
- Eu também não, imaginar que ele era um dos meus melhores amigos. - Ele esticou a mão a ela - Meu nome é .
- ... Amigo do Chuck.
- Como sabe?
- Eu li na lápide. , mas pode me chamar de , muito prazer. - ela apertou a mão dele, estava um pouco mais sorridente pois havia descoberto o nome daquele garoto. também estava feliz e pelo mesmo motivo, poderiam até dizer que era muita coincidência eles conhecerem pessoas que morreram na mesma tragédia, mas algo dizia dentro deles, que era coisa do destino.
Ficaram alguns minutos sem falar nada, só pensando em seus amigos que poderiam estar ali com eles se tudo aquilo não tivesse acontecido, pensando tanto, que se lembrou da única coisa que por um segundo havia esquecido.
- É... Eu tenho que ir embora, tenho uma promessa para cumprir na praia.
- Poderia? - não queria que ela fosse embora, mesmo tendo que ira uma praia por causa dela.
- Tudo bem, você sabe por que da promessa, mesmo sem sabê-la ao certo.
pegou a sacola que estava no chão e não se esqueceu da rosa enquanto tinha o mesmo pensamento que e pegou uma das tulipas do buquê que acabara de deixar no túmulo do amigo. Eles fizeram a última homenagem daquele dia aos amigos e saíram de mãos dadas e cabeças baixas, até chegarem na praia.

Capítulo oito

Estava escurecendo bem devagar e a praia estava deserta. O vento estava fraco e as ondas iam e vinham muito lentamente. Parecia que a natureza havia preparado perfeitamente o lugar para aquele dia. foi puxado por até uma das pontas da praia, um lugar praticamente intocado da praia.
Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos. olhando as fotos de Olavo que havia trazido em sua sacola e olhando a foto que sempre guardara na carteira. Ela contou a de sua promessa a Olavo, ao final os dois choraram e ela jogou a rosa ao mar.
Um sabia o que o outro sentia, o que outro pensava naquele exato momento.
Sentiam a mesma tristeza, a mesma solidão. Sentiam de que alguma forma estavam muito ligados a tudo aquilo, e também sentiam que onde Olavo e Chuck estavam, não importava onde, que os dois olhavam e , que os dois haviam feitos aquele casal se encontrar para um amparar o outro.
- Você sente o que eu sinto?
- De que tudo isto foi obra daqueles dois? - concordou com a cabeça, achava aquela menina muito bonita, se a conhecesse um pouco mais teria coragem de beijá-la naquele instante e por incrível que pareça, também sentia o mesmo em relação a .
- Vá em frente. Estou pensando o mesmo que você. - pensou um pouco, como podia ela também tinha aquele dom mágico de ler seus pensamentos.
- Engraçado... só existe uma pessoa que faz isso comigo, ler meus pensamentos, é minha mãe. - continuou a olhar o mar, de cabeça baixa, ele começou a cantar uma música baixinho mais conseguia escutar ele cantar.

There's a time and place, for everything
(Há hora e lugar, para tudo)
There's a reason why, certain people meet
(Há uma razão porque, certas pessoas se encontram)
There's a destination, for everyone
(Há um destino, para todos)
What's the explanation, when we're done?
(Qual é a explicação, quando estamos feitos?)

All the summer nights spent wondering
(Todas as noites de verão desperdiçadas questionando)
So many questions asked, but no one's answering
(Tantas perguntas feitas, mas nenhuma resposta)
Would it be okay if I left today?
(Isso ficaria bem se eu partisse hoje?)
Took my chances on what you said was wrong?
(Pego as minhas chances no que você disse que estava errado?)

Alguns minuots depois, ele parou de cantar.
- Por que parou?
- Só sei essa parte da letra.
- Sabe, antes de você cantar eu estava pensando nessa música, não sei porque, mas ela me lembra o Olavo. - olhou surpreso para .
- Então eu também tenho esse dom?! Que bom! - ria da cara de felicidade de , parecia uma criança que acabra de ganhar o maior presente que existia no mundo.
- Eu sei a continuação da letra, me segue. - fez joinha para ela que petribuiu com uma piscadinha e um sorriso de lado.

I'm jaded, stupid, and wreckless
(Eu estou chateado, idiota, e destruído)
Not sorry, and I'll never regret
(Não peço desculpas, e eu nunca me arrependerei)
These years spent, so faded and wreckless
(Esses anos desperdiçados, tão apagados e destruídos)
Not sorry, and I'll never regret these years
(Não peço desculpas, e eu nunca me arrependerei desses anos)
I'll never regret these years
(Eu nunca me arrependerei desses anos)

Now here i sit, so far away
(Agora aqui eu sento, tão longe)
Remembering all our memories
(Relembrando todas nossas memórias)
Its times like these that I miss you most
(É em momentos como esse que eu mais sinto a sua falta)
Remembering when we were so close
(Relembrando quando nós éramos tão próximos)
I'm jaded, stupid, and wreckless
(Eu estou chateado, idiota, e destruído)
Not sorry, and I'll never regret
(Não peço desculpas, e eu nunca me arrependerei)
These years spent, so faded and wreckless.
(Esses anos desperdiçados, tão apagados e destruídos)
Not sorry, and I'll never regret these years.
(Não peço desculpas, e eu nunca me arrependerei desses anos)



Capítulo nove

A vida de se seguira muito bem, desde aqueles acontecimentos todos. O estúdio em que trabalhava estava muito cheio, no meio da correria, o carteiro chegou, não havia muita coisa em especial, só uma carta de Londres endereçada a ela.

"Amigona ,
Aqui em Londres vai tudo muito bem, consegui decorar a música que faz lembrar nossos queridos amigos, chama-se 'JADED (theses years)' é de um grupo chamado Mest em parceria com Benji Madden do Good Charlotte, agora entendo porque você sabia a letra naquele dia.
Realmente só pode ser coisa do destino a gente ter se encontrado naquele dia. O dia em que nossa amizade começou, sabe que por pura coincidência eu teria que ir aí para Newcastle, fazer um show, espero te encontrar. Seu amigo "


Ela se lembrou o quanto se parecia com Olavo, pois os dois faziam ela sorrir como ninguém, fazia.
Em pouco tempo, e ficaram cada vez mais amigos, até poderiam namorar mais existia uma grande amizade entre eles, pois só os dois sabiam do sentimentos que só eles sentiam.
- Oi... - Um garoto alto, e e olhos disse a ela.
- Você, por aqui? - o garoto concordou com a cabeça, estava muito surpresa com aquilo
- Eu queria muito fazer uma tatuagem nas costas e queria muito que a minha querida amiga tatuadora a fizesse.
- Ah, , você pode achar mil tatuadores para fazerem isso, porque justo eu?
- Não posso não. - antes que ela pudesse dizer algumas coisa, ele lhe entregou um papel.
O desenho era simples mas significativo, era um casal sentado um do lado do outro. A menina tinha uma rosa na mão e o menino cantava olhando o céu e ao lado da menina dois anjos um sussurando para o outro enquanto os dois anjos olhavam o casal.
- Realmente temos o dom de um ler os pensamentos do outro. - não entedeu o que ) havia dito, sabia do fato do dom e tal, mas não entendia o que ele tinha haver com a tatuagem.
Ela levantou a blusa e mostrou sua mais nova tatuagem a , podia ser o destino ou coincidência, mas mais uma vez os dois haviam pensado na mesma coisa, homenagear seus amigos.
É por causa desta história que pode-se dizer que realmente, a vida é maravilhosa, fazendo as pessoas se unirem até nas causas mais injustas e tristes da vida. e que o digam.

Leia minhas outras fics:

Uma Chuva e Um amor perfeito.
Uma Chuva e Um amor perfeito II.


E se quiser ler a das minhas outras amigas também...

Cry .
Seventeen.
Walk Way.
Walk Way II.
The Princess in London.

I-N-V-A-S-Ã-O ~> Ane Fletcher




*-*
Gostaram da fic da minha Jones?????
Não deixem de comentar na fic da minha irmã mais velha certo?!
Feeeeee, eu te adorooooooooo mtooooooooooo³³³³
Mcbjos

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