‘É culpa sua, !’ - disse.
‘Minha? A culpa é desses dois aí! De quem foi a idéia de se vestir de PALHAÇO pro aniversário do meu irmão?’ - respondeu
‘Eii! A culpa não é minha nem do , poxa! A gente só queria alegrar criancinhas amiguinhas do seu irmão! E fazê-las rir!’ - disse fazendo uma carinha fofa.
‘É mesmo! Como a gente ia saber que se roubássemos uma roupa de palhaço do teatro do colégio por um dia, a gente viria parar nessa merda de detenção?’ - respondeu.
‘Bom.. Acho que é meio óbvio né, ...’ - falou estressada.
‘Realmente, ... A tá certa... Pra vocês é fácil se livrar de detenções, porque isso é bem comum pra vocês... Mas e nós duas? Essa é a primeira detenção da minha vida inteira! INTEIRA!’ - disse puxando os próprios cabelos.
, , e eram velhos amigos e não se separavam por nada, apenas quando e estavam com suas respectivas namoradas.
As amigas não gostavam muito delas, as achavam vulgares demais, e talz... Tinha mais ou menos uma semana que havia terminado com Lizzie, mas mesmo assim, ainda tinha encontros às escondidas com a moça. namorava Lauren há mais ou menos dois anos e já tinha perdido as contas de quantas vezes a traíra.
Para e , os meninos não passavam de grandes amigos, mas quando elas falavam isso, os dois se sentiam um pouco... tocados, sabe?
Eles negavam sempre, mas sentiam sim algo a mais pelas duas meninas.
‘Pessoas... Vamos pensar pelo lado bom! Já que estamos aqui, vamos aproveitar!’ - disse olhando para , que deu um leve sorriso para ele.
‘Ah ! Você é genial! Como você quer que eu aproveite enquanto estamos em uma situação como essa?’ - disse irritada.
‘Você fica tão fofinha irritadinha!’ - apertou as bochechas da menina.
e riam, até que resolveu falar algo.
‘Mas... O que vocês estão planejando fazer, hein? Nós somos só duas meninas indefesas!’ - puxou dos braços de , que não cansava de apertar as bochechas da garota.
‘Vamos fugir da detenção, oras! Que outra idéia eu poderia ter?’ - disse olhando para , que fazia um bico enorme para ele.
‘Ah ! Você é realmente genial!’ - disse pulando no pescoço dele e dando um beijo estalado na bochecha do menino o deixando extremamente vermelho.
‘É... ... Acho que só você gostou da minha idéia genial, hein..’ - disse decepcionado.
‘É simples! Se esses dois malas não gostaram, vamos nós dois!’ - puxou o braço de .
colocou a cabeça para fora da sala, mas logo ele estava com o corpo todo fora, pois levou um empurrão forte de .
Quando saiu completamente, ela olhou para o lado e viu Marquinhos, o inspetor de alunos que ela mais odiava em toda a sua vida! Ela não sabia o que fazer, afinal, estava sozinha, já que havia desaparecido.
Quando Marquinhos estava a mais ou menos um metro de , ele ouviu uma voz vinda de seu radinho.
‘Marcos, Marcos preciso de você agora na sala do diretor! Acho bom que não demore nem um minuto para chegar aqui!’ - Disse uma pessoa com uma voz irreconhecível para Marquinhos, e mais conhecida que nunca para . .
Marquinhos saiu correndo e avistou no fim do corredor, que mandou ela correr para perto dele.
Os dois conseguiram sair do colégio e foram logo abrir uma janelinha que dava para a sala de detenção.
Nem nem viram os meninos, e continuaram conversando.
‘Dude... Eu ainda não entendi nada... Explica com mais calma!’ - disse para .
Imediatamente, o celular do menino tocou e ele fez um sinal de espera para .
‘Fala, garota’- disse atendendo, já sabendo que era a namorada.
‘Ah... Quer terminar, adivinhei?’ - Ele disse para o celular.
‘Ah, ótimo. Tá terminado então, agora eu tô ocupado, um dia eu te ligo de novo!’- Ele disse desligando o celular.
‘De volta a vida de solteiro!’ - O menino disse abraçando e dando um selinho nela, que achou a atitude bem estranha, já que não tinha acontecido nada entre eles ainda, e isso deixou a menina extremamente vermelha.
e se entreolharam e resolveram deixá-los a sós e saíram andando.
olhou para , que estava ainda meio sem graça.
‘Err... Desculpa... Eu sei que você não quer isso... Desculpa...’ - abaixou a cabeça.
‘Hum... Ai, ... Você confunde minha cabeça, poxa! Há algum tempo, eu achava que gostava de você, um sentimento forte, sacas? Mas eu ficava com medo, porque, pra mim, você gostava muito da Lauren. Mas depois do que eu ouvi agora... Ah! Eu não sei mais nada!’ - sentou.
sentou ao lado da menina e olhou para ela com um sorriso bobo no rosto.
Enquanto isso, corria ao lado de entre as grandes palmeiras do colégio, já que este é mais que centenário.
‘Meu deus! Você prefere parar aqui, na sombra, agradável, ou andar mais quilômetros nesse sol terrível?’ - suava muito.
‘Ah!’ se jogou no chão em baixo na árvore.
‘Finalmente deu o braço a torcer e percebeu que a sua amiguinha aqui tá cansada, né?’ - disse se sentando ao lado do amigo, e sendo surpreendida com um olhar profundo do menino. Nunca havia reparado aqueles olhos, nunca havia reparado aquele cabelo, nunca havia reparado aquele sorriso tão doce, ela nunca havia reparado que ela o amava, e que ele sempre esteve tão próximo. Ele a amava também, ela sabia disso.
O menino puxou pela cintura a bejando de um jeito quente, mas carinhoso.
‘Hey! Vocês dois! Já pra sala de detenção! Já disse milhões de vezes que colégio não é lugar pra namorar!’ - Uma voz fina e estridente quebrou o beijo. Sim: Marquinhos.
Marquinhos agarrou os dois pelo braço e saiu os puxando para a sala de detenção novamente.
encarava com um olhar profundo, até que tomou coragem, puxou para mais perto, se é que era possível, e a beijou do jeito mais fofo que se pode existir.
e chegaram lá e viram e abraçados, deu um sorriso bobo para , que o retribuiu com o mesmo.
‘O que aconteceu por aqui, hein? Não podemos sair por menos de uma hora que isso aqui vira bagunça, é?’ - disse sorrindo.
‘Yeaaah! Eu que pergunto isso!’ - disse vendo de mãos dadas com .
‘Longa história!’ - e disseram ao mesmo tempo.