Um natal inesperado.

Script por:Bii Poynter*
Beta:Minn

Engraçado como tudo corre ao nosso redor, e ficamos sem perceber o que está a nossa volta realmente. Uma vez, isso aconteceu há muito tempo. Mas ela literalmente foi paixão a 1ª vez.
Era um inverno tão gostoso, a neve caia, todos esperavam pelo natal, e eu e minha banda indo para nossas casas... Na verdade só a banda, porque eu sou o único sem lugar pra ir, só o meu apartamento em Londres...
Fui então, andando lentamente, e a neve começava a cair devagar... Era difícil de isso acontecer ultimamente, podia ser um presságio de algo bom. Quem disse que a vida esconde as melhores coisas, numa esquina de rua, estava certo.
Lá estava ela com seus cabelos pretos e lisos, e um sorriso encantador. Nunca havia visto ela naquela região, devia ser nova. Como sempre, eu estava em turnê, nunca parava no apartamento, somente no feriado de natal. Um feriado de tanta felicidade, e eu sozinho...
Naquele natal foi diferente e tudo começou com um pacote. Não sabia seu nome, de onde era, nem quem a conhecia. Como a maioria das pessoas, ela estava a segurar muitas, e muitas sacolas em suas mãos. Sacolas com alguns embrulhos de presentes, escritos "Merry Christmas", alguns enfeites entre outras coisas...
Ela esperava o semáforo de pedestres abrir, e de repente deixou um pacote cair... Um pacote verde e vermelho, com um laço lindo. Um lindo cartão de natal, com a foto do bom velhinho e uma rena, onde se via escrito: [por fora] São coisas assim... [por dentro] que me deixam feliz... Eu o peguei e fiquei olhando por um minuto o presente, tempo suficiente para o semáforo voltar a fechar... Porém eu não reparei, e sai a correr gritando: 'Senhorita, senhorita'... Depois, não me lembro de nada, via uma luz branca, e me perguntava onde estava. Acordo, e estou deitado, uma dor de cabeça muito forte. Ao meu redor presentes, flores, etc., etc. Estou no hospital. E na poltrona uma linda moça, de pele um pouco morena, uma bela silhueta. Seu rosto se iluminou quando me viu acordar, e eu perguntei:

- Onde estou? O que aconteceu?
- Você está no hospital, foi atropelado por um carro...
- Mas como?
- Eu deixei cair um presente, e você com toda a cortesia o pegou, e correu para devolver-me. Mas um carro veio e te derrubou. Na hora corri para vê-lo, e desde então estou aqui. Deu sorte de não ter sofrido nada demais.
- Quantos dias eu dormi?
- Desde ontem à noite. Fiquei aqui te observando...
- Observando-me?
- A princípio, não sabia quem você era depois me falaram que você era o famoso cantor da banda McFLY. Mas para mim não fazia diferença, você é especial.
- Como? Especial?
- Se fosse outra pessoa, podia ter deixado pra lá, e ficado com o presente, ou deixado no chão. Obrigada.
- Eu fiz isso, porque também estava te observando. Qual seu nome?
- Me chamo , mas me chame de *-*. E você estava me observando? =O
- Sim... Você, desde a primeira vez que te vi, me chamou a atenção. Você é linda, e muito generosa. Eu sei que hoje é dia 23 de dezembro, quase véspera de natal, e você deve ter sua família te esperando em casa, mas, você gostaria de passar o natal comigo? É que eu estou sozinho e tal...
- Engana-se, porque minha família mora no Brasil, eu vim pra morar somente 3 meses, na casa da uma amiga, que não mora mais aqui, se quiser vir comigo, podemos montar a árvore de natal juntos.
- Seria um prazer...
E naquela mesma tarde, os médicos me deram alta e eu fui para casa dela. Chegamos, e era um local simples, aconchegante, bem diferente do meu apartamento, que era maior que uma casa. Nunca entendi porque comprei algo tão grande. Mas enfim, ela arrumou um quarto para mim, e no dia 23, passamos a noite enfeitando a árvore de natal. Quando era meia noite, ela disse que iríamos colocar a estrela no topo da árvore.Ela pegou a escada, e eu subi, ela me deu a estrela, e eu coloquei bem no topo da árvore. Ela deu um sorriso, e foi para a cozinha. Eu desci da escada, e ela voltou com duas xícaras de chocolate quente, me serviu, e depois foi fechar a escada. Quando fechou, prendeu o dedo, e falou alguns palavrões:
- Deixa-me ver .
- Não foi nada , é verdade.
- Posso ver?
- Olha.
- É... acho que vai inflamar. Melhor pegar uma pomada, só para evitar qualquer coisa.
Nesse momento, meus olhos se encontraram com os dela, e eu disse:
- Esse será um natal interessante.
- Hehe... é concordo.
E depois disso, nos beijamos, e aquele frio que fazia a gente querer ficar juntos mais tempo. Na casa havia uma pequena lareira, que já estava acesa.
pegou um colchão, uma coberta, e nós passamos a noite em frente à lareira, tomando chocolate quente.

Pela manhã, eu acordei bem cedo, sai da casa e deixei dormindo. Queria comprar algo pra ela sempre se lembrar de mim. Mas era natal, e comprar algo nesse dia não seria fácil. Só que me lembrei que na própria rua do meu apartamento, perto do maravilhoso rio Tâmisa, havia uma loja, de uma velha senhora e seu marido que fabricavam algumas jóias perfeitas, de ouro e prata. Corri para lá, e para minha felicidade estava aberta. A dona já me conhecia há tempos, e foi logo me cumprimentando com um caloroso abraço, e me oferecendo um delicioso biscoito.
- E o que faz aqui querido?
- Lembra quando me mostrou um colar, de coração, que se dividia ao meio, para se colocar 2 fotos?
- Como não, é o mais lindo objeto da loja.
- Quanto é?
- Sabe que é muito caro, não sabe?
- Dinheiro não é importante, e sim o significado desse presente.
- É para alguém especial?
- Sim. Ela não é mais uma, ela é A garota.
- Já que é assim... Faço por U$350,00.
- Está bem.
Paguei e a senhora fez questão de fazer um lindo embrulho escrito: I Love You. Tudo perfeito.

Resolvi comprar algumas coisas para fazer panquecas, e voltei para casa. Quando cheguei, a garota ainda estava dormindo. Fui para a cozinha, e comecei a fazer as panquecas. Panquecas com manteiga e depois panquecas com mel. 15 minutos depois, acordou já falando:
- Que cheirinho bom...
- É o nosso café da manhã, espero que goste...
Acabei servindo a primeira porção para ela, que fez questão de repetir. Dizia estar muito boa. Comemos, e ela perguntou:
- Quer passear comigo? Faz tempo que não brinco na neve...
- Com você eu vou pra qualquer lugar.

De dentro do armário ela tirou um casaco e um gorro. Decidi passar no meu apartamento, para poder trocar de roupa. Fomos conversando, e tudo era perfeito. As conversas, as risadas, os olhares, e quantas, quantas fotos tiramos... É verdade, muitas pessoas me paravam para pedir autógrafo, e tinha que o fazer.
Chegamos num parque lindo, cheio de neve, crianças brincando. Fomos andando, e então derrubei a na neve, e comecei a jogar neve nela, ela começou a jogar em mim. Parecíamos duas crianças, mas tudo era perfeito. Fomos então almoçar, num restaurante que eu conhecia, muito bom. Era comida caseira feita com amor e carinho.
Quando chegamos ficou encantada com o lugar, tinha comida brasileira [fiz de propósito]. Nós ingleses estamos tão acostumados a qualquer coisa, mas aquela comida me parecia tão boa. Entramos e fomos comer. Comemos muito, estava realmente muito bom. Ficamos caminhando, e já era tarde quando voltamos pra casa.
Umas 4 da tarde. Decidi fazer algo para comermos.
tinha comprado uma espécie de peru, e eu resolvi prepará-lo, ela então veio para me ajudar. Parecia uma brincadeira, e sempre acabava num pequeno beijo. O tempo foi passando, e o jantar estava pronto. Os pais dela ligaram, e perguntaram como estava, ela falou que tudo bem, e falou sobre mim. Sua feição parecia boa, e logo estava sorrindo. Fomos comer. Embaixo da árvore os presentes já estavam colocados, exceto o meu. Havia conseguido uma linda foto dela, e uma minha. Jantamos, e logo depois voltamos à lareira, e ficamos ali, conversando e vendo o fogo.
O tempo passava, e ela decidiu preparar o chocolate quente. Foi ai a chance, coloquei o pequeno embrulho sob a árvore, e esperei ela voltar. O relógio ia bater meia noite, estava esperando... 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.
FELIZ NATAL!
- Feliz Natal .
- Feliz Natal .
- Vamos abrir os presentes.
- Claro...
Ela me deu alguns para abrir. Ela havia dito que tinha comprado coisas fúteis, somente para ter o que por na árvore.
- Tem certeza que aqui tudo é fútil?
- Sim. Por quê?
- E aquele último presente, escondido ali?
- Aiiii. O que é?
- Abra.
Ela pegou delicadamente o pacote, tirou o laço, e o papel. Viu a pequena caixinha de alvenaria... E abriu ela devagar, quando viu o que era, ela disse:
- é lindo meu amor.
- Mas você nem viu ainda. Abra...
Ela pegou o colar na mão, e abriu. Quando viu as fotos, ela quase caiu no choro...
- É lindooo. É perfeitooo. Não sei como isso pode estar acontecendo...
- É o milagre do natal...
- E-eu... er... acho que... te amo.
- Ei... eu também pequena, eu também!
O dia seguinte foi incrível, e os que se passaram também. Veio o ano novo, e logo mais, o fim de janeiro... A ia voltar pro Brasil. Mas pra nós ficou uma promessa: a de passar todos os natais, juntos.


************************* FIM (?) *************************


Nota da bii (a que scriptou):
Então gente, essa fic não é minha. Haushaushua. Verdade! Não fui eu quem escreveu não, foi um amigo meu, o Guto (meu amorzinho, TEAMO muito)!
Haushua, sim podem acreditar! Está linda né?! Vou tentar convencê-lo de ter uma segunda parte!
Bom é isso... comentem okz. Segue ai em baixo algumas palavras do autor! (:

Nota do Guto (autor):
Então, eu sou o Guto, eu que fiz a fic. Na verdade ela é mais um conto.
Na verdade eu usei o meu apelido e o da Bii na fic.
E a banda... bom eu sempre quis ter uma mas nunca deu certo....
Esse natal da fic, seria um natal que eu sempre desejei, sei lá. Estar junto com alguém, que me transmitisse carinho. Bom é isso.
Obrigado ;*

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