Wanted!
By Betina



Capítulo um:

- Mas nem direito a uma ligação eu tenho? - perguntou chorando.
- Tá, tá. Alfred deixa a garota ligar. - O delegado fazia umas anotações com uma letra indecifrável, estava tentando ler o que ele escrevia á muito tempo. - Mas não deixa a garota demorar muito.
- . - 'a garota' corrigiu.
- Ok, . - o delegado disse enfático, ainda voltado para as suas anotações.

- COMO ASSIM TÁ FORA DE SERVIÇO? - gritou fazendo todos que estavam no lugar voltarem o seus olhares para ela. - A Amy não vai me deixar na mão, não agora. - ela já falava baixo, mas com a voz trêmula.
- Então, senhora... - começou Alfred, o policial com cara de quem come donuts enquanto o bandido foge tranquilamente. - O seu tempo acabou!
- COMO? E é , senhora não!
não acreditava que sua amiga estava com o celular fora de serviço.
- Não, deixa eu tentar mais uma vez? Só mais uma! Eu juro que é a última.
- Não posso, o seu tempo já acabou.
- E tem tempo, hein? Que moderno o governo britânico querendo economizar na conta de telefone.
- Creio que não seja isso. - Alfred disse sério, como sempre. - Vou ter que encaminhar a senhora para uma cela. - Alfred dizia tirando algemas do bolso. - E vou ter de fazê-lo com a senhora algemada.
- Tá, algema aí. - ela disse estendendo as suas mãos.
- Pronto. Vamos, senhora.
- . - corrigiu novamente. - Então, lá vamos nós. - ela disse sendo levada pelo policial.
Nem nos seus maiores pesadelos havia se imaginado sendo levada para uma cela. Ela, , cidadã-modelo. Uma pessoa que nunca havia desobedecido a lei até aquele dia, claro.
- Então senhora, não sei se já sabe, mas terá um companheiro de cela.
- Companheiro? Ai meu deus! - ela disse aflita. - E se ele for um doido? Eu não fiz nada de grave! DEUS, O QUE EU FIZ PARA MERECER ISSO?
- Nós não gostamos de colocar pessoas de diferentes sexos na mesma cela, mas é que como a senhora viu, está tudo lotado e é melhor colocar pessoas com delitos leves juntas, independentemente do sexo, e separá-las dos com delitos graves. - o policial disse abrindo um portão enorme que dava entrada para as várias celas, que tinha um cheiro de urina bem desagradável. Depois falavam do sistema carcerário brasileiro. Sem contar o barulho, cada vez que andava, o barulho aumentava. Como desejava estar na sua casa no Brasil e nunca ter conhecido aonde nasceu.

Capítulo dois:

ia andando pelo corredor atraindo olhares de todos por todas as celas que passava. A maioria dos presos eram homens, confirmando que homens são menos capacitados e mulheres sabem fugir de policiais. Quando ia passando pelas celas “masculinas” eles começavam a assobiar, lançar cantadas de predreiro entre outras coisas ridículas.
- Não vai chegar, não? - perguntou baixo para si mesma. Não queria que um policial que conhecia a mais ou menos meia hora começasse a querer ficar amiguinho dela.
Parecia que ela estava no corredor da morte, ecatamente como tinha visto em 'A espera de um milagre', e a cada passo que dava estava mais perto dela: a morte.
- Então, chegamos. - disse Alfred abrindo uma das últimas celas para entrar.
A cela era como imaginava: feia, pequena e suja. E no canto da cela estava o tal do homem, aparentava ter os seus vinte e poucos anos e estava sentado com o rosto entre os joelhos.
acreditava já ter visto aquela posição em muitos filmes de terror e naquele momento ela tinha certeza que estava em um. Mas não pensava que cheirassem tão mal.
saiu dos seus pensamentos quando ouviu o barulho da porta se fechando, mas voltou rapidamente a eles, afinal o que se tem de melhor para fazer em uma cela do que pensar? Agora, pensava em como contar para os seus pais que tinha sido presa. Ia ser muito difícil, porque tinha ido para Londres para conhecer a sua cidade natal e estudar. O pai de era inglês e sua mãe brasileira. Ela tinha nascido na Inglaterra, mas seus pais foram morar no Brasil quando ela tinha dois anos.
De novo não, pessoas tirando ela dos seus aconchegantes pensamentos que não tinham cheiro de urina. Era uma voz no mínimo irritante que vinha da cela a frente, de um cara totalmente bêbado tentando chamar a atenção dela. Esse daí ela já sabia porque estava lá dentro, isso sim era um perigo para a sociedade.
Ela estava cansada de ficar em pé, deixando a visão privilegiada da sua bunda para o perigo para a sociedade da cela da frente, então se sentou na pior cama – se é que podia chamar aquilo de cama – que já havia sentado. Seu olhar foi direto para o homem do chão. Ela começou a pensar que o chão podia ser bem mais confortável que essa cama, que parecia ser bem nojenta. Ela só não se sentou no chão também porque estava com a cabeça muito cheia para ficar resfriada, e ela estava de saias e não podia deixar o perigo para a sociedade ver sua calcinha tão facilmente. Não que ela quisesse deixá-lo ver sua calcinha, claro que não. Isso nunca.
- Eu te dou um cigarro se você foder comigo. - gritou o perigo para a sociedade tentando chamar a atenção de .
Ela ficou inconformada com o comentário. Por acaso ela tinha cara de puta? Da última vez que tinha checado no espelho não tinha cara de puta não. Muito pelo contrário, sempre achou que tivesse cara de nerd.
- E se forem DOIS cigarros? - persistiu o bêbado.
- Porra cara, você não entende que ela não quer nada com você? Dá para ficar quietinho aí curtinho seu porre? - parece que o garoto que estava sentado no canto da cela não estava dormindo, estava bem acordado. Tão acordado que defendeu .
“Nossa, nunca pensei que estaria tão bem acompanhada NUMA CELA DA CADEIA. No começo pensei que ele era só um punk doido. Sabe, o cabelo é meio estranho, merece um corte. Pensei que ele estava pichando algo, como os punks fazem” Pensamentos de .
- Er, obrigada. - agradeceu, um pouco envergonhada.
- Ah, nem foi nada. - O garoto fora da lei, como , também respondeu envergonhado. - Ele estava irritando.
- É... - respondeu .
Ela se viu na obrigação de se apresentar para o fora da lei, afinal ele conseguiu fazer o bêbado enfim curtir o seu porre quietinho.
- Prazer, . - ele disse estendendo a mão para ele.
- . - disse tirando as mãos do bolso e apertando as mãos da garota. Por incrível que pareça, suas mãos estavam quentes, mesmo com o frio de Londres. As mãos dela eram frias. Muito frias.
- Hum, . - ela disse testando como ficava o nome na sua voz. Ela adorava fazer isso para testar o sotaque. - Muito tempo aqui? - perguntou se sentando novamente na “cama”.
- Mais ou menos. - começou se sentando ao lado da garota. - Meia hora, acho. Mas ficar aqui por um minuto parece uma eternidade. - Aleluia! Alguém normal num lugar de doidos. - E você, primeira vez presa?
- Claro! - disse meio surpresa com apergunta - Por quê? Tenho cara de assaltante, traficante ou coisa do tipo? - perguntou apavorada, o que fez rir.
- Não, por isso mesmo. Não tem cara dessas coisas aí que você disse.
- Ah, ainda bem. - disse aliviada. - E você , primeira vez também?
- Também nunca tinha sido preso.
- Sabe, quando eu te vi sentado ali, em posição de filme de terror, achei que era um punk doido. Por causa do cabelo. - fazia gestos exagerados e riu - Por que você estava sentado lá? Digo, no chão. Ah, você me entendeu! - ela falava rápido e ria também.
- Sei lá, eu queria refletir. - disse num ar culto. - E esse colchão não ajuda.
- Percebi, é nojentão. - riu mais ainda.
Sempre foi assim, ela sempre ria das coisas mais bobas possíveis. Sua risada era contagiante e havia percebido isso desde o primeiro sorriso dela, que o fez sorrir junto.
- Espera aí... - disse olhando para . - Eu te conheço de algum lugar. Eu sei que te conheço... - ela disse colocando a mão na boca. - Você é o carinha do Son Of Dork! - ela gritou e sem seguida começou a rir junto com o menino.
- O carinha do Son Of Dork! - imitou rindo. - Vou guardar essa cena para o resto da minha vida.
- Ah, cara, agora eu entendo porque o delegado gordinho falava tanto do “tal famoso”.
- Sério? - perguntou preocupado e concordou.
- Mas, senhor , eu estou com uma dúvida que está fazendo a minha língua coçar.
- Pode mandar!
- Por que você foi preso?


Capítulo três:

- Eu conto primeiro, mas depois quero saber porque a senhora foi presa. Pode ser?
- Claro. Então vamos, senta que lá vem a história. - disse sentando-se com as pernas cruzadas, colocando um casaco sobre as pernas. imitou a posição da garota.

; flashback

havia terminado com sua namorada, Gabriela, fazia algumas semanas e após o término do namoro conturbado não queria ficar com mais ninguém. Mas nos últimos, dias a sua disposição para o sexo estava voltando.
Querendo seguir os ensinamentos de , ia ajudar para a economia e contratar uma prostituta. Assim, pagando e ajudando com sua casa, compras e sem responsabilidade.
Como sempre, pegou a agenda infalível de e ligou para: Stacy Sexy. Como indicava no caderno , essa era 5 estrelas. ligou para ela e após um tempo os dois estavam em seu carro se comendo. Estavam numa rua deserta, pelo o que lembrava.
Stacy gemia alto. Alto demais. Um policial que passava pelo lugar achou o carro muito estranho e resolveu bater na janela. A janela estava suada. Estranho, muito estranho.
- Polícia, abram a janela. - e Stacy se assustaram. abriu a janela assim que ouviu a palavra polícia.
O policial que era jovem ficou impressionado com a cena.
- Eu só não prendo vocês dois porque estou muito bonzinho hoje. Por favor, vão fazer isso em outro lugar.
- Ok, desculpa. - disse encabulado. Pensou que situação dessas eram só para pessoas como Hugh Grant que já havia sido preso por isso, quando deu a maior repercussão.
- Se veste. - disse estendendo a blusa para a garota.
- Tá, tá. Não precisa ser grosso. - ela disse vestindo a blusa e em seguida a calcinha.
colocava a sua touca e seus óculos enormes para não ser reconhecido quando ouviu outra vez a batida no seu vidro.
- O senhor está preso! - o policial disse tentando abrir a porta que estava travada, não era tão burro quanto parecia.
- Mas por que eu estou preso? - perguntou assustado.
- Por atentado ao pudor!
- Mas você disse que não ia me prender, você disse! Eu vou dizer ao delegado que você não cumpriu a sua palavra.
- Que diga. E você, Stacy, saia desse carro agora e volte para casa. Eu vou ter uma conversa muito séria com você, amor. - AMOR?
parecia começar a entender as coisas quando viu Stacy no banco do carona chorando.
- Espera aí... - começou. - É impressão minha ou vocês dois se conhecem?
- Nos conhecemos. Stacy é a minha noiva. - o policial esclareceu. começou a rir, não que ele quisesse fazê-lo mas saiu.
- Você está rindo de mim? - perguntou o policial bem nervoso.
- Não, não é isso. É essa situação, sabe? Agora eu vou ser preso porque comi uma prostituta, pelo menos é isso que ela disse que era. Eu até paguei! E foi caro, meu.
- Mas, Stacy, como você pôde fazer isso comigo? Você disse que estava ganhando dinheiro trabalhando em uma loja.
Momento novela mexicana.
- Mas, Fernando Augusto, eu só queria o bem da nossa família. E você nem policial é. É só um guarda que ganha muito pouco. Eu só quis dar mais conforto à pequena Maria de Guadalupe. - Stacy dizia chorando.
agora olhava para a loira do sutiã 48 se perguntando aonde estavam seus traços mexicanos.
- Ei, não esqueçam que eu estou aqui, ok? - disse .
- Quieto! - Stacy e Fernando Augusto disseram juntos.
- Stacy, saia daqui! Eu digo para o delegado que a prostituta fugiu e nós conversamos sobre nosso relacionamento em casa. Não esquece de fazer meu ovo com frango.
- Tchau, Fernando Augusto. Não esquecerei. - a loira disse destravando a porta do carro de e saiu correndo do lugar até não ser mais vista. Nem um ponto loiro.

estava quase sem ar de tanto rir. – Mas , isso é sério? Ou você está brincando com a minha ingenuidade?
- Não, nada disso. É serio, nunca tinha visto coisa mais bizarra na minha vida.
- Imagino. – ria mais ainda.

- Saia do carro para eu te revistar. Chamarei reforço.
- Mas por que vou sair? Você só está me prendendo porque foi com a sua loira, meu.
- Não fala assim da minha xuxuzinho!
- Londres inteiro já deve ter experimentado o seu xuxuzinho e agora foi minha vez. Se vai me prender por isso, prende o aqui e mais mil.
- Eu até estava pensando em te soltar... - Fernando Augusto falava quando foi interrompido por .
- Ah, vá mentir para outro!
- Eu, Fernando Augusto, não minto. - ele disse estufando o peito orgulhoso. - Mas não vou te prender por atentado ao pudor e sim porque sua touca é igual à de um bandido foragido da justiça. E esse seus óculos também. Então saia do carro com as mãos para cima que você está sendo preso. Câmbio, câmbio. Reforço. Número 005.
- A caminho.

; end flashback

- E foi assim que eu fui preso. Quando cheguei aqui ninguém acreditou que eu era o mesmo. O doido desse Fernando Augusto disse que eu roubei o carro do senhor e a carteira também, então estão tentando me localizar para devolver minhas coisas. O mais impressionante é que o , dono do carro e de carteira está aqui dentro, e ele ainda falou da prostituta, para quando descobrirem que eu sou mesmo o eu ainda tenha que responder processo. - ia falando e ria.
- Nossa, que história! Dava para escrever um livro. Sério. - dizia rindo. - Um livro não, uma novela mexicana.
- Né? Podia dar uma boa grana. - disse após bocejar.
Tanto ele quanto estavam com sono, muito sono. Mas não iam dormir ali. E a companhia de outra pessoa ajudava a passar o tempo. Por mais difícil que fosse.
- ? - um policial chamou na frente da cela.
- Sim, eu.
- Aqui está sua bolsa. Pode ficar com ela. Vimos tudo e não tem nenhum indício de droga.
- Nossa, que novidade. Será que é porque eu não uso drogas?
- Então era só isso. Boa estadia.
- Opa, obrigada! - ela agradeceu irônica.
abriu sua bolsa. Ela estava se sentindo pelada ficando tanto tempo sem a sua preciosidade, ela tratava suas bolsas como se fossem seus bichos de estimação.
- Chocolate? - ofereceu para que aceitou na hora.


Capítulo quatro:

- Agora é a sua vez. - disse para que dava a sua última mordida na barra de chocolate que dividia com . Sua bolsa tinha tudo.
- Minha vez? Do que?
- Contar o porquê foi presa.
- Ah, lógico, já posso adiantar que a minha também teve um policial no meio.

; flashback

Era uma festa atrás da outra desde que havia chegado em Londres. Claro que isso só começou após que conhecer Mary J., Kim e Amy, as garotas que a levavam todo dia para um lugar novo.
estava curtindo sua cidade natal como nunca havia imaginado.
- Kim, eu tô cansada, amanhã tenho prova. Tô indo, ok? - ela disse pegando a sua bolsa e acenando um tchau para Mary J. e Amy que estavam dançando na pista.
- Ok, amor. Bom sono. - Kim falou dando um beijo na bochecha da amiga.
ia andando e percebeu que já tinha passado por aquele lugar. MEU DEUS, ELA ESTAVA ANDANDO EM CÍRCULOS! Continuou andando mais um tempo que desistiu, ela não devia ter saído sem alguma das amigas numa cidade tão grande que nem Londres. Como era burra!
Mas nem tudo parecia estar perdido. Tinha um policial ali, e ia perguntar a ele aonde tinha um ponto de táxi para voltar em segurança, afinal, Londres não é uma cidade confiável para uma garota ficar andando a noite sozinha.

- Pois é, eu nunca ando sozinho a noite. – disse.
- É, sempre acompanhado, huh? safadinho!
- Não, ando com o meu cachorro mesmo.
- Ah, que fofo. Depois me mostra uma foto dele?
- Tem no meu MySpace, vê lá depois.
- Ok. Continuando...

- Oi, senhor policial. - disse bem educada.
- Oi, predisa de alguma ajuda, moça?
- Er, sim.
Foi aí que começou a se confudir. Fez curso por muito tempo, o suficiente para ter um inglês impecável, mas às vezes esquecia algumas coisas. Ela queria perguntar onde ela o ponto de táxi, mas como era ponto mesmo? Ponto de Táxi. Pelo o que lembrava, ponto de www. era dot, pot alguma coisa assim.
- Aonde que eu posso achar um POT? Preciso ir para casa com segurança.
- Como assim? - perguntou o policial de boca aberta com a pergunta da garota. Como que ela pode perguntar isso para um policial!

- Não, você pediu MACONHA para o policial? – não conseguia controlar o riso.
- É, mais ou menos. Não que eu quisesse. Eu não gosto dessas coisas.
- Uhum, sei.
- Pára !
- Tá, parei.

- É, porque eu queria que a Mary J. fosse comigo.
- Não, você vai presa agora.
- EU? Por que? Eu não fiz nada! Sou uma pessoa boa! Eu juro, juro mesmooo!!

; end flashback

- Nossa, não sei qual história é a pior. - comentava rindo.
- Nem eu. - ria também. - Só sei que eu estou fudi@#, sabe? Meus pais vão me matar. E se eu não tivesse nascido aqui? Meu deus!
- Nem fica assim, . No final tudo fica bem. Você vai ver.
- Tomara...

Capítulo cinco:

- ou Lucas. ou Lucas. - o policial gritava.
e estavam dormindo. estava com a cabeça no ombro de que tinha o corpo apoiado na parede.
- Ahn? Onde? Quem morreu? - gritava, acordado. Acabou acordando também.
- Hum? ou Lucas, né?
- . Eu já falei que não sou esse Lucas aí não. Só a minha touca e óculos que são iguais aos desse aí, eu já disse!
- Tá, tá. Tem um amigo que disse que se chama querendo falar com você!
- ? - perguntou com um sorriso enorme. - Aaaah, o ! Aleluia, ajuda!
- Vai lá . - disse se levantando e arrumando sua roupa que estava toda fora do lugar.

- Nossa, cara, que fria você se meteu, hein? - disse abraçando o amigo.
- Né? E aí, tem como me soltar?
- Claro, já paguei a fiança e daqui a pouco te soltam. Eu falei que você é o mesmo e o seu carro com a sua carteira estão lá em casa.
- Nossa, nem tenho como te agradecer.
- Nem precisa. Tem mais alguma coisa que eu posso fazer?
- Tem. - disse com um sorriso suspeito no rosto.

voltou para a cela se sentando normalmente do lado de .
- E aí? - perguntou interessada.
- Nem deu em nada. O tá tentando provar que eu sou eu mesmo. - mentiu .
- Tomara que ele consiga.
- É, tomara.

- e vocês estão livres.
- COMO? - gritou , ria da expressão da garota.
- O pagou as duas fianças. Eu pedi aquela hora.
- Sério? Nossa, , nem tenho como agradecer. - ela dizia abraçando , que ficou encabulado.
- Nem precisa, você fazer a pior noite da minha vida virar a melhor já paga tudo.
- Ah, eu nem fiz nada. - era a vez de ficar encabulada.
- Fez sim. E vamos sair desse lugar.

- UAU! - foi a única palavra que conseguiu soltar quando viu como era linda. - Valeu a pena pagar a tua fiança.
- Ah, obrigadaaa. - ela disse abraçando . - Obrigada mesmo!
que não era bobo nem nada, abraçou também a garota bem forte, o que fez ficar com um pouco de raiva. Mas seus pensamentos foram interrompidos pelo delegado, que chamou os dois dizendo que iriam responder aos processos, mas que provavelmente teriam penas alternativas.
- Então... - dizia já fora do lugar - Tchau. - ela disse dando um beijo na bochecha de e . - Obrigada mesmo por tudo. Depois eu vou te pagar, viu, ?
- Não vai me pagar porque eu não aceito. - disse rindo.
- Não quer carona mesmo? - perguntou.
- Eu já disse que nem quero, . Obrigada novamente. Eu pego um táxi, dessa vez não vai ter complicação porque já achei um. Tchau. - disse entrando no táxi dando uma última olhada em e .
Como ela tinha pensado no começo, a noite prometia. E cumpriu.

Fim.


N.A- Hey, gente
Tomara que tenham gostado.
Sei lá, nem curti muito essa fic. Na teoria ela tinha ficado mais legal.
Amo quem lê e COMENTEM \o/
Eu não sei muito sobre cadeia e leis então qualquer erro, me desculpem.
E o negócio da maconha e tals, me ensinaram.
b-jinhús

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