When a Dream Become Reality
por Alene Godoy
betada por Cah (Kerouls)
revisada por Lelen
null, null, null e null eram três garotas que moravam na Inglaterra há 6 meses, elas tinham se conhecido na internet há mais de 2 anos. Sempre disseram que quando completassem 18 anos iriam para a Inglaterra, e assim fizeram.
null e null trabalhavam no mesmo Pub já faziam três meses, um dia null estava limpando o estoque do bar e null estava servindo os clientes, quando a porta do bar abriu,
null até tropeçou e foi pra trás do balcão.
- null, você está bem? - A garota que trabalhava no Pub perguntava.
- Acho que não. - null olhava fixamente para os garotos que estavam sentados esperando para serem atendidos.
- OMG! São null e null. - null dizia com a voz fraca. Pegou o espelho e arrumou seus cabelos. Deu uns tapinhas na bochecha, pegou o caderninho de anotar pedidos e foi atendê-los.
- Olá. O que vão querer? - Perguntou sorridente. Mal se agüentava nas pernas.
null penetrou o olhar na garota. “Meu Deus que cabelo lindo, olha os olhos dela”. Mas saiu do transe quando null respondeu.
- Eu quero cerveja! E você, null, o que quer?
- Ahh, hum... O mesmo - Ele dava um sorriso malicioso.
null anotou tudo e olhou de canto de olho para null que retribuiu o olhar. Ela levou o pedido, e saiu correndo para o estoque avisar à null.
- null, pelo amor de Deus, vem aqui!!! – null dizia nervosa.
- O que foi garota? - null veio assustada.
null colocou a mão na boca começou a dar pulinhos.
- O null tá aí, e o null também!! –null dizia dando gritinhos.
null por sua vez estava com um copo na mão, na hora que recebeu a noticia deixou ele cair no chão.
Ela estava branca igual a um papel.
- O que a gente faz? - Ela perguntava olhando freneticamente para fora.
- Eu já anotei os pedidos. – null dizia segurando a amiga. - Eles querem cerveja. - ela mostrou o papel.
- Tá, então deixa eu levar agora. - null dizia fazendo como a amiga, se arrumando no espelho.
- null, você viu a garçonete? Caraca, ela não é inglesa, não pode ser. – null dizia animado.
- Eu só espero que nossa cerveja venha logo, parece que eles foram fabricar. – null dizia mal humorado, pegando o jornal e se escondendo atrás dele.
- Ah, por mim pode demorar o quanto quiserem, se a garçonete gostosa trouxer, eu fico muito feliz! - null dizia empolgado.
null colocou dois copos de cerveja em cima da bandeja, levantou os peitos e foi entregar para os garotos.
Ela se debruçou, e deu os dois copos para os garotos. null saiu de trás do jornal para olhar.
“Que garota linda!” ele pensava. A primeira já era linda, mas a segunda... Meu Deus. Ela saiu e deixou um sorriso retribuído pelos garotos.
- null, acho que virei aqui todos os dias - null dizia animado.
- Meu caro amigo, acho que eu também! - null dizia.
Passados alguns dias, eles não apareceram mais no Pub, o que deixou as meninas desoladas.
- Será que eles não gostaram da gente? – null dizia desanimada, ajudando a fechar o Pub depois de mais um dia de trabalho.
Quando estavam em frente ao Pub, null e null chegaram sorridentes.
- Como foi o dia? - null perguntava olhando o semblante das garotas.
- Cansativo, e eles não apareceram. - null dizia mal humorada.
- Ai eu que queria trabalhar motivada para ver null e null. Aquele trabalho é um trabalho filha da puta, o meu patrão me acaba. – null dizia olhando para o chão.
- null, para de reclamar que você é a mais bem remunerada de nós todas. – null dizia tentando animar a amiga.
Quando para um carro perto das garotas elas olham assustadas. O vidro abre e elas surtam. Era null. Mas o que ele estaria fazendo ali?
- Olá garotas! - ele dizia colocando a cabeça para fora, tentando ver melhor quem estava lá. Olhou direto para null, desceu do carro e foi até ela.
- Oi, erm... Lembra de mim? – que pergunta idiota ele pensou. A garota sorriu docemente.
- Claro que sim! – Como eu ia esquecer? ela pensou. - Me desculpa, eu nem me apresentei! - ela bateu na testa. Como tinha esquecido de falar seu nome para o garoto dos seus sonhos? - null - ela disse estendendo a mão.
- null - ele falou dando um beijo em sua mão.
null mal se sentia na terra, esperou por aquilo a sua vida toda.
- Desculpa, você tem telefone? - ele perguntou quebrando o transe da garota.
- Claro! - Ela disse. Por sua vez ele pegou o celular e deu na mão dela. Ela digitou seu número.
- Você está livre no sábado? - Ele perguntava sorridente.
- Estou. - Ela dizia com a voz fraca, não sabia como ficaria livre, mas tudo bem.
Ele entrou no carro e saiu. Suas amigas quase esmagaram seu abraço, e começaram a pular na calçada. As pessoas que passavam não entendiam nada, mas ficavam bravas porque elas ocupavam todo o espaço.
- null, como você vai ficar livre no sábado? – null perguntava preocupada.
- Não sei. A gente trabalha naquela senzala, não podemos folgar. – null dizia totalmente sem esperança. Ela correu atrás de alguém para substituí-la no sábado, mas não encontrava ninguém.
Quando chegou sexta-feira, null ligou para a garota, ela tinha acabado de chegar do trabalho.
- Alô.
- Olá, null! - ela deu um sorriso bobo, como sonhou com ele falando o seu nome.
- Pode me chamar de null. - ela disse com uma voz sonhadora.
- null, tudo certo para amanhã? - ele perguntou morrendo de medo dela dizer que não, que o resultado de tudo que ele tinha imaginado tivesse dado errado.
- Cla-claro! Tudo, tudo certo. – ela dizia tentando conter o nervosismo.
- Tá acontecendo algum problema, pequena?
- Nã-nã-não. Claro que não, o que poderia estar acontecendo? Imagina, problema nenhum.
Depois que null desligou o telefone, caiu no choro. Como ela ia fazer para encontrá-lo? Deitou na cama de bruços, abraçou o travesseiro e chorou até não querer mais. null por natureza era muito pessimista, achava que tudo estava perdido.
null entrou dentro do quarto e viu sua amiga naquele estado. Se aproximou e sentou perto da garota.
- O que está acontecendo, amiga?
- Ai null, sabe, como vou encontrar o null? Não vão me liberar do trabalho - null deitava no colo da amiga.
- Não fica assim. Falta no trabalho, você nunca falta mesmo. - null passava a mão no cabelo da amiga que chorava.
- Mas e se me despedirem? O que eu vou fazer sem trabalho? null não vai pagar minhas contas.
- null, não seja pessimista! Você nem faltou ainda, como sabe que vão te despedir?
- É mesmo, não vou ganhar nada se não tentar. - null levantou e limpou as lágrimas. null entrou no quarto e viu sua amiga com o olho todo vermelho, ficou assustada porque eram raras as vezes que via null chorando.
- Eita, o que aconteceu null?
- Ai null nada demais, é que amanhã tenho um encontro com o null e não tenho ninguém pra me cobrir no trabalho.
- Eu te cubro amanhã. Eu pego folga, tô precisando de uns trocados mesmo. – disse null.
- Tá brincando? - null perguntou sem acreditar. Agarrou a amiga e começou a pular.
- Não, pode ir sossegada. – Ela disse com o sorriso no rosto.
A noite não foi nada fácil para null que não parava de pensar em null. A ansiedade era tanta, que ela perdeu a conta de quantas vezes se levantou e ficou andando pelo quarto.
A tarde do dia seguinte também não foi fácil, porque como toda mulher ela não tinha o que vestir.
null olhava no relógio.
- Meu Jesus! Já são 19:10, eu marquei com a garota as 19:00. – null saiu correndo. Desceu as escadas da casa, esbarrou em null que derramou todo o chá em null.
- Você tá louco, cara? – null perguntava tentando limpar a meleca.
- Louco sempre fui, mas estou atrasado. - Ele falava pegando a blusa e a chave do carro. – Bye, guys! – Ligou o carro e saiu como um louco.
null estava quase aos prantos. Ela estava sozinha em casa andando de um lado para o outro.
Por que ele se atrasou? Por quê? Ela se perguntava.
Já eram quase oito horas, quando ela já estava desistindo ouviu uma buzina de fora da casa. Correu igual uma louca para a janela.
- É ele!! – ela disse com um sorriso. Foi para fora da casa e quando chegou perto do carro ele saiu com uma cara de tacho. [/off: isso aqui na minha cidade quer dizer cara de culpado]
- Oi, null. - ele disse fazendo uma careta.
- Olá, tudo bem null? - ela disse sorridente tentando disfarçar o desapontamento com o garoto.
- null, mil desculpas. Eu sou um idiota. Fiquei meio preso lá em casa com os meninos, por isso me atrasei. Olha, te trouxe um presente, espero que te ajude a me perdoar. - Ele pegou um ramalhete de rosas muito vermelhas e deu para a garota.
null estava totalmente derretida com o garoto. Como ele era fofo, como ele podia ser tão fofo?
- Ah null, obrigada. Nossa erm... Não precisava! Vou colocar na água lá dentro, já volto!
null ficou esperando lá fora, menos de cinco minutos depois a garota apareceu. Como ela era linda, ele não tinha reparado nas curvas dela com aquele vestido. Ela definitivamente não era inglesa. Eles entraram no carro.
- Erm, onde a gente vai? – Ela perguntava radiante.
- Ahh, acho... - Ele tinha pensado em tantos lugares, mas ainda não tinha decidido. - Vamos à pizzaria, o que você acha? – ele disse sem pensar.
- Acho muito bom, adoro pizza! - Ele poderia levar ela no lixão, que ela iria sorrindo que nem uma besta.
Quando chegaram à pizzaria, eles sentaram em uma mesa bem longe da janela. null não queria nenhum paparazzi aterrorizando eles.
- Bom null, posso te fazer uma pergunta? Estou com ela aqui na minha cabeça desde que eu te vi no pub.
- Claro! Quantas quiser. – null dizia sorridente.
- Não me leve a mal, mas você não é britânica, não é? - null sorriu encabulada.
- Não, não sou. Sou brasileira. - ela disse com orgulho.
- Sério? Nossa, já fiz shows por lá, é um lugar muito bonito. Se me permite dizer, as mulheres são muito bonitas.
- Eu sei que fez. Eu fui ao seu show, sou fã de vocês. - ela disse sorridente, com medo de uma rejeição da parte dele.
- É sério? Nossa, que legal! - Meu Deus tô com minha vida ganha, ela é minha fã! ele pensava malicioso.
O papo dos dois rendeu muito. Já eram quase meia noite e eles ainda estavam conversando, falaram de tudo o que podiam imaginar.
- null acho melhor a gente ir embora antes que nos botem para fora daqui. – Ele disse com uma cara marota.
- Ah, é mesmo. Olha a cara daquele garçom, parece que quer nos matar. - ela apontava rindo e ele caiu na risada. Ela se virou, ele pegou em sua mão e deu um beijo.
- Adorei essa noite. - Ele sorriu e ela ficou vermelha. Eles saíram e foram para dentro do carro. Chegando em frente à casa de null estava tudo apagado.
- Será que suas amigas estão aí? - ele perguntava curioso.
- Estão, todas dormindo. – ela sorriu. Ele se aproximou, chegou muito perto, perto demais. Ele sentia a respiração dela, ela ficou sem ar, não sabia o que fazer, até que seus lábios se tocaram, ele a abraçou meio desajeitado e ela colocou a mão no rosto dele. Se beijaram como se nunca tivessem beijado alguém antes, um beijo caloroso.
Ela sonhou tanto com esse momento desde sua adolescência, passava noites imaginando esse momento. Ambos não queriam que a noite acabasse somente ali naquele beijo.
- Topa ir lá pra casa? – ele disse no meio do beijo, que se intensificava a cada minuto.
- Topo, claro. - ela disse parando e olhando nos olhos dele.
Quando chegaram a casa, ele a agarrou por trás e começaram a se pegar na sala. Ele ergueu o vestido dela, passando as mãos em suas coxas. Até que perceberam que estavam na sala.
- Vamos lá pro quarto. – Ele disse se levantando segurando a cintura dela.
As palavras não poderiam explicar o que aconteceu naquela noite. Foi tão mágico! Triste foi no outro dia de manhã. Ela acordou com o despertador do celular, olhou para seu lado, não tinha sido um sonho. Ela dormiu com null. Colocou a roupa sem fazer barulho, tinha que ir trabalhar, mas primeiro ia passar na sua casa. [/off: vida de imigrante não e fácil]
Pegou o celular, mais de 10 chamadas não atendidas, todas da sua casa. Balançou a cabeça, será que as meninas não tinham desconfiômetro? Ela chegou em casa e suas amigas estavam dormindo no sofá, mas ela não acreditava no que estava vendo.
O que null, null e null estavam fazendo em sua casa? Quando ela foi andar tropeçou em um vaso que caiu acordando todo mundo.
- null! - null gritou. Correu para abraçar a amiga.
- Eu, erm... O que tá acontecendo aqui? – Ela deu uma risada maliciosa e apontou para os garotos.
- O que aconteceu? Onde você se meteu? A gente ficou ligando pra você. – Ela falava indignada.
- Oi null - disse um null sonolento. - Cadê o null? - null estava abraçado com null.
- null tá na casa dele. - Ela disse ficando vermelha.
- Já entendi tudo. Você dormiu com ele e nem avisou pra gente? - null levantava vermelha.
- Olha gente, não foi proposital. A gente dormiu e esqueceu de avisar, desculpa. – null falava com cara de tacho.
- Dormiu? - null levantava rindo. - Queria ter dormido como vocês. - Ele disse olhando para null que ficava vermelha. Eles tomaram café com as meninas e foram embora.
- O que aconteceu aqui? - null perguntava.
- Bom, vocês sumiram, daí eles apareceram com uma história de que estavam preocupados com vocês, sentaram no sofá e ficaram com a gente. - null falava com os olhinhos brilhando.
- Jura? Mas beijaram? - null perguntava curiosa.
- Ai amiga, foi lindo! - null levantou e pegava no braço de null começando a rodar.
Dali para frente suas vidas mudaram muito. null depois do acontecido não precisou trabalhar tanto como trabalhava. Mas depois da noitada daquele dia ela se arrumou e foi para o trabalho.
FIM!
N/a: Dudes, tudo bem? Essa foi uma história meia que verdadeira no começo, espero que gostem dela. *-*
E espero que comentem pra poder me conhecer melhor, ou dar a sua critica ou apoio. meu orkut *--* mande sua critica pra lá. Também tem o fotolog, comentem.
Até a próxima aventura,
Alle.