Ela estava ali, sentada ao lado dele, prestando atenção na conversa que ele e os amigos dele estavam tendo, uma conversa bem idiota por sinal, seu namorado ria igual um bobo, ela imediatamente sorriu, adorava a risada dele, seus olhos brilhavam toda vez que ele ria, era incrível como aqueles olhos azuis brilhavam igual gota de cristal (?) [n/a: momento 'musa do verão' do Felipe Dylon -.- HASIUHASIUAUI a propósito,gota de cristal brilha? -hmm], ela sentia um frio na barriga e uma manada de elefantes em seu estômago, foi sempre assim desde quando eles se conheceram em um pub. Ela olhou no display de seu celular, viu que já era uma hora da manhã, o restaurante já estava fechando e a maioria dos clientes já haviam ido embora [n/a: er,algum restaurante fica aberto até uma hora da manha? '-'], ela o cutucou mas não obteve nenhum sinal como resposta, nem um murmúrio ou um olhar, ela suspirou e apoiou o queixo no ombro dele, colocando os braços em volta do quadril do mesmo, talvez ele a notaria desse jeito, mas não foi isso que aconteceu. Parecia que ela não estava ali, ela estava se sentindo invisível pra ele, como se não fosse real. Ele se levantou junto com os amigos e finalmente a olhou, ela se levantou e o encarou com um sorriso.
'Eu vou sair com os garotos, . Não me espere acordada' Dougie deu um breve selinho em e deixou o dinheiro para pagar a conta em cima da mesa e a ultima coisa que ela ouviu foi o barulho da porta se fechando atrás dela. Ela percorreu os olhos por todo o restaurante e constatou que os funcionários já estavam saindo, deu um longo suspiro e se dirigiu pra fora do restaurante, seus olhos começaram a arder, chorar por ele não iria resolver nada, não ia melhorar nada. Logo ela sentiu uma teimosa lágrima que insistia em cair, ela relutou mas foi impossível, chorava descontroladamente e quanto mais ela secava as lágrimas, mais lágrimas teimavam em cair. Ela ficou lá fora esperando um táxi, agora ela não chorava mais, estava com o olhar totalmente perdido e um sorriso surgiu em seu rosto. Por que ela deveria se importar? Ele não se importa, fazer o mesmo não custaria nada.
abriu os olhos com certa dificuldade devido aos raios de sol que invadiam seu quarto pela janela, ela bocejou e se sentou na cama, olhou para o lado e viu que ele não estava lá, ótimo! Um ótimo começo para uma manhã de Domingo, ela se levantou da cama e foi para o banheiro fazer sua higiene pessoal como toda pessoa normal faz logo que acorda. Ainda de pijama ela saiu do quarto e foi para a cozinha, chegando lá ela viu Dougie sentado na mesa com a maior cara de sono tomando café puro.
'Hei , tem remédio pra dor de cabeça?' Ele a olhou enquanto a garota pegava o leite na geladeira e depositava todo aquele líquido branco [n/a: namoral,isso fico com duplo sentido :9 IUSAHUIASHIUASHUAIS] no copo e o olhava.
'Por que Dougie? A noite foi boa é?' Ela falou de um jeito cínico e deu um sorriso irônico, deu um gole em seu leite e passou a língua sobre seus lábios. 'Acabou o remédio, se você quiser, vá na farmácia e compre.' Ela disse da forma mais seca possível e foi pra sala com o copo de leite na mão.
'Qual é, ? O que deu em você?' Dougie apareceu na porta da cozinha e o olhou com uma expressão vazia, ela já não sabia se sentia ódio, tristeza, decepção, ou até mesmo... amor.
'O que deu em mim, Dougie? Eu te faço a mesma pergunta.' Ela já estava de pé e o copo já não estava em suas mãos, estava todo despedaçado no chão, e o leite todo esparramado pelo mesmo, tamanha era sua vontade de chorar que acabou derrubando o copo no chão. 'Ontem você não prestou atenção em mim, não correspondia meus beijos, meus abraços, meus carinhos ,eu tava me sentindo invisível pra você! E por fim você me deixou lá na frente do restaurante sozinha, Dougie, sozinha! Eu senti medo, sabe? Eu me senti sozinha, eu precisava de você lá comigo, porque eu sentia medo, muito medo! Mas você fez totalmente ao contrário Dougie, você saiu com seus amigos pra provavelmente comer uma puta qualquer. Mas eu não vou me importar mais, não vou mesmo! Se você não se importa em me deixar sozinha, em fingir que eu não existo, eu vou fazer o mesmo.' Dougie a olhava com uma certa culpa, no fundo ele sabia que aquilo era verdade, mas ele não daria o braço a torcer. passou por ele, chorando e subiu as escadas correndo, se trancou no quarto e sentou-se na cama. Ela não agüentava mais tudo isso, ela estava perdendo o controle totalmente.
', abre a porta por favor, vamos conversar!' Dougie estava encostado na porta com intuito de resolver toda essa situação, o que seria meio dificil. olhou pra porta e suspirou, sabia que se abrisse aquela porta ia dar em merda, ela apenas pegou o porta retrato dos dois que havia na cômoda e jogou na porta, Dougie imediatamente se afastou da porta ao sentir algo se bater contra a mesma.
'SAI DAQUI, DOUGIE!' Ela gritou, e desabou no choro novamente, um choro intenso (?), mas ela percebeu que não resolveria nada chorar, gastar lágrimas à toa. Ela se levantou e enxugou as lágrimas, caminhou até a porta e abriu a mesma lentamente, viu Dougie escorado na parede enfrente a porta e rapidamente sentiu que precisava abraçá-lo e ela o fez, o abraçou e deitou a cabeça no ombro dele, Dougie levantou seu rosto para ela poder o encarar, ele passou o polegar lentamente pela bochecha da namorada e a mesma fechou os olhos sentindo o toque macio do namorado, ela se sentia uma idiota por sempre voltar atrás e acabar “perdoando” Dougie. Ele aproximou o rosto do de , e roçou seus lábios nos dela que entreabriu a boca dando espaço pra língua de Dougie entrar. [n/a: hoho :9 ISAJIOASJIOSJIOAS] Ao sentir sua língua entrar em contado com a dele, sentiu seu corpo arrepiar todinho e um calafrio percorrer pelo mesmo, o beijo era intenso mas o mesmo tempo calmo e delicado, era como se esse fosse o primeiro e último beijo deles, as mãos de Dougie percorriam sobre o corpo de e ela não se decidia entre a costa ou nuca do garoto, era tipo uma necessidade extrema de toque.
Era fim de ano e o Sr. e a Sra. Poynter decidiram fazer a festa de Ano Novo lá, parecia que Londres inteira estava lá, a casa estava muito cheia! Não parecia nem uma festa familiar, parecia mais uma festa daquela que os filhos dão quando os pais estão fora. olhava tudo aquilo de gente e se impressionava cada vez mais ao ver que ali havia mais amigos do Dougie do que parentes.
'Amor, vem aqui!' olhou para a porta e viu Dougie a chamando, ela sorriu e caminhou até ele passando pelas pessoas que estavam na sala dançando qualquer música que o DJ estava tocando, e todo mundo estava muito animado. Tirando o fato de que ela tinha que abrir um enorme sorriso falso para os parentes de Dougie, não é que ela não gostava deles, mas Ano Novo não era sua data preferida. Finalmente ela chegou perto de Dougie e viu que ao lado dele havia uma garota, de cabelos loiros, olhos verdes e um corpo muito bonito, sem contar o sorriso que era encantador, seu nome? , ela era a ex de Dougie, foi por causa dela que ele conheceu a no pub, eles haviam terminado e Dougie estava realmente abatido, até que viu e foi xavecar ela, uma forma de tentar esquecer o que havia acontecido mais cedo. Enfim, via que Dougie olhava para ela com os olhos brilhando e uma cara de idiota, ela ainda mexia com ele e sabia disso, no fundo ela sabia também que Dougie nunca a esqueceu, isso a matava por dentro mas preferia esquecer e fingir em acreditar quando ele dizia que ela era a “number one” dele.
'Sim, Dougie?'
'Essa é a , minha ex namorada. Lembra que eu te falei dela?' Como ela poderia esquecer? Se a cada dez palavras que ele falava praticamente 100 era sobre [n/a: KLB também é cultura ok? u.u].
'Claro que lembro, amor.' Ela forçou um sorriso e devolveu o sorriso da mesma forma, forçado.
', vem aqui ver uma coisa!' A garota virou para trás e viu sorrindo abertamente, ela fez um sinal com a mão para esperar e se virou novamente para Dougie e .
'Dougie, eu vou ali que a ta me chamando.' deu um beijo na bochecha de Dougie e olhou para 'Foi um prazer te conhecer, .’ Ela sorriu e foi em direção a que a levou para os fundos, onde havia bastante gente sentada envolta da piscina conversando e três garotos dentro da piscina brincando de guerrinha de água com pistolas gigantes de água na mão, riu e balançou a cabeça em sinal de negação. Harry, Danny e Tom era seus nomes,os melhores amigos de Dougie e parceiros de banda e pode-se dizer que são três garotos incríveis!
'Não é lindo o meu Harry ali?' era namorada de Harry e melhor amiga de . Elas se conheceram quando ainda estavam na escola, há muito tempo atrás! riu e olhou pra amiga.
'Ta toda apaixonadinha né, dona !' A garota cutucava a barriga da mesma que sentia cosquinha e ria exageradamente, algumas pessoas até olhavam, mas quem se importa?
'Pára, ! E você? Como ta indo com o Dougie?' se sentava em um banco que havia perto da piscina e ao lado se sentou .
'Ah amiga, ta complicado.' Ela sorriu fraco e coçou a nuca. 'Eu acho que o Dougie não me ama como diz, e eu creio que não sou a “number one” dele. A que é, ele nunca esqueceu dela e agora de pouco quando você foi me chamar, ele estava me apresentando ela e eu pude ver que os olhos dele brilhavam mais do que o normal e ele tinha um sorriso lindo no rosto, um sorriso bobo que há muito tempo eu não via...' olhou para o céu com o objetivo de não permitir que as lágrimas caíssem, mas foi em vão. a abraçou e beijou o topo da cabeça dela.
'Relaxa , tudo vai passar e vai melhorar! E olha aqui mocinha, eu não quero te ver chorando por causa daquele garoto não hein!' falou num tom bravo e deu uma risada fraca, adorava o jeito da amiga, ela conseguia fazê-la rir até quando tem vontade de se jogar da ponte.
'Prometo que não vou chorar!' deu seu melhor sorriso e fez um joinha. [n/a: juro que agora eu imaginei o emoticon da Britney que eu tenho '-' SPOKAASOKASOPKOAPS].
'Agora vem, vamos lá retocar sua maquiagem, eu trouxe algumas coisas na minha bolsa!' levantou e puxou pela mão que levantou em seguida e foi andando com até a sala. A cena que viu não foi muito agradável, pois Dougie estava quase beijando de tão perto que estava dela, e eles riam igual dois idiotas. Ela pensou em chamá-lo, mas viu que não resolveria e não iria conseguir tirar a atenção que ele tinha da , um misto de ciúme e raiva invadiu o corpo de , ela precisava ir embora de lá rapidamente mas seria um tanto quanto desagradável. '? Terra chamando ...' estalou os dedos diante do rosto de que acordou de seus pensamentos e olhou pra amiga. 'O que foi? Ta com uma carinha de mongol, vamos lá retocar a maquiagem.' E assim seguiram as duas para o banheiro retocar a maquiagem de que na opinião dela estava normal, mas é cheia de frescura.
'Dougie, não esquece de vir amanhã para o almoço, hein!' Dougie e estavam parados em frente a porta da casa da mãe dele, era quase cinco horas da manhã e todos os convidados já haviam ido embora.
'Ta bom, mãe, eu não vou esquecer.' Dougie já estava cansado de sua mãe ficar lembrando ele desse bendito almoço, desde a hora em que ele chegou para a festa ela o lembrava do almoço, iria sonhar com sua mãe dizendo isso.
', querida! Venha almoçar aqui amanhã, ok?' A Sra. Poynter deu um abraço em que retribuiu a abraçando com um enorme sorriso.
'Pode deixar que eu venho!' Ela soltou a sogra e acenou para a mesma enquanto ia até o carro onde Dougie estava, ela se sentou no banco do passageiro e sentiu os lábios dele nos dela, foi um beijo bem rápido, logo depois ele ligou o carro e seguiu em direção ao apartamento deles.
'O que minha mãe queria com você, ?' Foi isso mesmo que ela ouviu? Ele a chamou de ? o olhou e viu que ele estava concentrado nas ruas desertas de Londres.
'? Prazer Dougie, meu nome é .' Ela aproveitou que o carro havia parado no sinal vermelho e desceu do carro, Dougie a olhou assustado e viu que ela já estava do outro lado da rua, andando em passos largos. O sinal abriu e ele acelerou com o carro, indo para onde estava, tudo bem que ele estava na contra mão mas não ligava, as ruas estavam vazias e desertas.
', para de graça e entra no carro!' Ela o olhou e andou mais rápido, chegando ao ponto de sair correndo. Ele bufou e acelerou o carro para tentar alcança-la. 'Me desculpa, ta legal? Eu não falei por querer!' Ele agora praticamente berrava de dentro do carro e parou de andar, ele freou com o carro bruscamente e a olhou.
'Desculpa, Dougie? Você quer que eu te desculpe? Te desculpar por quê? Por você me chamar de ? Por você fazer com que eu tenha a consciência de que você está comigo só pra ocupar o lugar dela?' Ela agora chorava e Dougie estava com a testa apoiada no volante do carro.
', me desculpa! Eu te amo demais e você é a minha “number one”!' Ele desapoiou a testa do volante assim que ouviu a porta se abrir, e viu ela entrando no carro enquanto enxugava as lágrimas.
'Me leva pra casa.' Ela disse baixo e abaixou o vidro olhando para fora, ainda chorava e se sentia mais idiota ainda por entrar naquele carro, mas estava de madrugada e as ruas estavam praticamente desertas, sem movimento nenhum, aquilo a assustava e a deixava com medo. Dougie suspirou e voltou a dirigir em direção ao apartamento deles. O caminho todo foi silencioso, apenas se ouvia o choro de , um choro baixo. Dougie pensou em parar o carro, abraça-la e pedir perdão por todas as coisas que já havia feito, não entendia como ela ainda estava com ele, como ainda agüentava as mancadas dele, ele não merecia ela, mas achou melhor não fazer nada pra não provocar mais conflito entre os dois.
'Eu acho que você se esqueceu de como a gente era.' e Dougie já haviam chegado no apartamento deles, e estavam sentados no sofá, abraçados. Havia amanhecido já, eles passaram o resto da madrugada acordados. Uma cena bem estranha pra quem havia “acabado” de brigar. Vários momentos se passavam na cabeça de e momentos felizes, que ela gostaria que se repetissem. 'Você se lembra de quando me abraçava e dizia que me amava? Mas no fim nada dava certo.’ Ela se soltou do abraço dele e o olhou.
'Lembro... Lembro perfeitamente.' Ele sorriu fraco e recebeu um selinho como resposta.
Flashback on
'Ah Dougie, para!' dizia rindo enquanto Dougie fazia cosquinha nela. Eles estavam em um parque sentados no banco, apenas curtindo a presença um do outro, quando eles começaram aquela frescura de quem ama mais.
'Só se você concordar em dizer que eu te amo mais!' Ele continuava com as cosquinhas e ria junto, não agüentou e se deu por vencida.
'Ok! Você ama mais muito, muito mais!' Dougie parou com as cosquinhas e sorriu vitorioso.
'Bobo!' Ela deu uma tapa no ombro dele e fez bico, ele deu um selinho no bico dela e logo em seguida a beijou, um beijo apaixonado e calmo.
'Bobo por você!' Dougie disse assim que o beijo se partiu, ele a abraçou e eles ficaram assim por um bom tempo, até que o celular de Dougie vibrou, sentiu e pegou o celular do bolso do garoto onde havia um envelope de mensagem no display do celular dele, ela abriu a mensagem e viu que era de uma tal de . Ela apenas fechou o celular e colocou no bolso dele de volta,se levantando do banco.
'O que houve, ?' Dougie a olhava confuso.
'Leia a mensagem, Dougie, quem sabe você descubra o que houve comigo. Eu to indo embora.' começou a caminhar lentamente pelo parque e algumas lágrimas caiam, percorrendo o mesmo percurso e acabando nos lábios dela. Ela sabia que no fundo nada estava bem, nada! Mas preferiu deixar de lado, como sempre fazia.
Flashback off
'Eu vou embora, Dougie, talvez seja melhor para nós dois.' Ela se levantou e Dougie se levantou junto,não podia deixá-la ir. Não agora! Ou nunca, ele precisava dela, mesmo com as mancadas.
'Você não pode ir embora, .' Sua voz estava trêmula e seu coração batia em ritmo descompassado.
'Abra seus olhos, Dougie, e pense em tudo o que você já fez pra mim, você nunca se importou, por que eu deveria me importar? Você sempre me deixava sozinha quando eu estava com medo. Eu te amo.' Ela deu um beijo na bochecha dele e foi em direção a porta. 'Aliás!' Ela se virou para ele e o olhou. 'Amanhã eu voltarei aqui pra pegar minhas coisas, ok?'
abriu a porta e saiu do apartamento, um tanto quanto feliz por conseguir deixar tudo pra trás, talvez assim ela fosse mais feliz, mas sabia que Dougie sempre estaria em seu pensamento, em seu dia-a-dia, ele estaria sempre em sua vida.