Era inverno em Londres, quando null foi para casa de sua tia null passar as férias. Florzinha mora no Brasil com sua família, mas sempre foi muito apegada a sua tia.
null quase não tinha amigos, as coisas estavam bem monótonas para ela, mas isso não ia durar muito, pois logo logo ela ia começar as suas aulas na universidade. Ela sentia falta dos seus amigos no Brasil, do verão e só não voltava por conta de sua tia, ainda mais que agora ela estava doente.
Mas um dia, as coisas mudaram.
‘Droga, droga, droga! Onde estão as meadas das chaves? Maldita hora que emprestei ao Ar’ dizia um null raivoso.
Bateria Descarregada ‘AAH ótimo! Só faltava isso para melhorar a situação.’
CABRUUM
‘Chuva?! Ah legal, agora não podia ser pior!’
null não podia ir muito longe, foi bater na porta de sua vizinha. Uma mulher muito mal-humorada que nunca foi muito com a cara dele. Ela era mais velha aparentava ter uns 50 anos, era gorda e baixinha. Mas não havia outra solução.
null tomava seu banho bem quente para se livrar um pouco do frio que fazia em Londres quando ouve a campainha tocando.
‘Será que ela não está em casa.’ Pensa null ao notar a demora para ser atendido.
‘Que coisa! A Tia null não tinha levado as chaves?’ Confabulava sozinha indo abrir a porta.
null ficou totalmente encabulada quando se viu naquela situação. Ela de toalha com os cabelos encharcados e um rapaz com seus lindos olhos azuis na sua frente. A única coisa que pensou, e foi o que ela fez, foi fechar a porta na cara do cidadão. O pequeno, porém foi que ela não fechou a porta, ela quase quebrou a porta na cara dele.
null ficou sem ação! Que menina sem educação. Mas sentiu suas bochechas ficarem ligeiramente vermelhas ao lembrar da menina NAQUELES trages. Como era bonita! Não se lembra de ter visto ela antes, será que era filha da velha rabugenta?!
null se deu conta do que fez e abriu uma brecha na porta para pedir desculpas ao rapaz.
‘Aaaah, desculpe! É que eu achei que fosse a minha tia e eu estava tomando banho e como eu imaginei ser ela no seu lugar eu vim de qualquer jeito...’ Falava rapidamente mostrando o quão nervosa estava.
‘Tudo bem!’ null disse sincero, mas rindo do nervosismo da menina.
null o olhava com uma cara de abobada, quase babando para ser mais sincera, sempre mirando aqueles lindo par de olhos null. Logo ela se deu conta e disse: ‘Err então, no que posso ser útil?’
Automaticamente null pensou besteira. Olhou para ela com uma cara de safado e com um sorrisinho malicioso no canto da boca. null quase caiu para trás com aquilo.
‘Ah’ null voltou ao seu estado normal ‘O que acontece é que eu perdi as chaves de casa e as minhas chaves extras estão com o meu amigo e caham, minha namorada.’ Não queria ter dito aquilo, perai, NÃO QUERIA TER DITO AQUILO?! pensava ele.
‘Ah, obvio tinha que ter namorada’ pensou null.
‘Então... será que eu poderia usar seu telefone?!’ perguntou encabulado. ‘É que eu não sei onde coloquei as minhas chaves, minha namorada chega só mais tarde e a minha chave extra está com meu amigo e eu estou trancado do lado de fora sem bateria e chovendo’
'Ah. Claro! Pode esperar um pouco para eu me trocar?!' Lembrando que ainda estava somente de toalha.
'Certamente!' Foi somente o que null conseguiu responder. 'UAU!' pensou ele
Em menos de cinco minutos null estava vestida. Abriu a porta novamente e deixou um espaço para que null entra-se para usar o telefone.
'Mas que cabeça a minha! Acabei nem me apresentando! Prazer, null null!' Disse o garoto.
'Ah, é verdade! Foi tudo culpa minha, desculpe!'
'Ei, não precisa se desculpar' disse null olhando nos olhos da garota e pousando as mãos sobre os ombros da mesma. null quase teve um tique nervoso ao sentir as mãos dele enconstando nela, ao perceber isso deu uma risadinha silenciosa, e resolveu falar ' Mas então, qual seu nome?'
'Que? Ah sim claro! Meu nome, qual meu nome mesmo?! null null! Sim, esse é meu nome!' disse ela totalmente atordoada
'Então posso usar o telefone?'
'Pode ué' Ela apontou para um canto da sala onde em cima da mesinha continha um aparelho que aparentava ser o Protótipo do telefone de Graham Bell, olhou estranho para null com o telefone em mãos
'Não repara, são coisas de minha tia null' disse ela ao ver a cara atordoada de null.
'Telefonista? Por favor me ligue com o número...' Ela arqueou a sobrancelha e pensou 'Que porcaria é essa?' null ria da cara que a garota fazia, como ficava bonita fazendo caretas
'Rá! Brincadeira' null ria.
Ele ligou, agora de verdade, para sua namorada Tiffany vir antes para casa, porém ainda demoraria um tempo considerável. Pediu que ela viesse ao seu encontro no apartamento 101, onde ele estava conversando com null.
Tiffany era muito bonita, era o tipo de mulher que todo homem gostaria de ter ao seu lado. Mas null sentia que faltava algo, ela era um pouco fútil demais. Não conversavam muito, o assunto, não fluia, o assunto deles basicamente era cama, mesa e banho.
null engatou a quinta e conversava animadamente com null sobre qualquer assunto que vinha em mente. ‘Como era engraçada, simpática, linda, tinha olhos lindos e um baita sorriso. Era maravilhosa. ’ Pensava null.
TRRRRRRRRRRRRRRRRRING. A campainha. Era Tiffany. Se despediu de null com um beijo na bochecha deixando os dois encabulados, agradeceu e seguiu em direção ao seu apartamento.
Chegando em seu apartamento a primeira coisa que fez foi se atirar no sofá, Tiffany foi tomar banho enquanto null pensava em null. Como ele sempre agiu por impulso não pensou duas vezes.
'Não vou falar, não vou falar, vou falar!' Dizia para si mesmo.
Se levantou aproveitando que Tiffany ainda estava no banho e foi em direção ao apartamento 101. Tocou a campainha, fechou os olhos (não iria conseguir encarar a garota) quando ouviu a porta sendo aberta começou a falar sem esperar ela dizer nada
'OK não fala nada! é o seguinte, eeer, ..., tá! Eu não consigo parar de pensar em você! Pronto já disse! Você mecheu comigo. Tudo bem que eu te conheço a o que, uma hora?! e que eu tenho, eeer, namorada mas ...' null ia continuar quando resolveu encarar null. Quando seus olhos se abriram viu seu mundo cair. A tia null o olhava com uma cara de espanto. null estava desconcertado, encabulado, envergonhado e mais algumas palavras da família ado. Disse a primeira coisa que veio em mente.
'Ah?! Como eu vim parar aqui? Eu estava na minha sala a alguns minutos atrás.' Se virou rapidamente para não ter que encarar a velha rabugenta por nem mais um segundo, seguiu para o seu apartamento pensando 'Ótimo null, ótimo mesmo! Palmas e mais palmas para você. Isso é um sinal, claro um sinal seu estrupício. Você tem namorada o que pensava que estava fazendo? como se você falando isso ela fosse correr para os seus braços! E depois que dissese isso tudo a ela ia fazer o que?! Pedir uma xícara de açúcar? Me poupe, que idiota que eu sou. Se a velha rabugenta já não gostava de mim o que ela vai pensar agora? No mínimo vai pensar que você é um drogado.' null sentou em seu sofá visivelmente emburrado.
Tia null ainda olhava o corredor com uma cara de desentendida. Falou para si mesma
‘Essas crianças tão novas e já drogadas. Senhor onde este mundo vai parar?!'
Tia null fechou a porta de casa e null logo perguntou ‘Quem era tia?’
‘Minha querida, esse rapaz é completamente louco. Ele vivia com mulheres nesse apartamento e uma banda com mais três rapazes. Você precisava ver quando ele tinha um mini-studio dentro do apartamento, e ficava um barulho o dia todo! Nem sei no que esse menino trabalha’, disse satisfeita.
‘hã?’ Florzinha nem se importou, mas apostou que deveria ser o null ‘Quer dizer que ele tinha uma banda?’ pensou ela animada.
Era fim de tarde, quando null e suas amigas null, null e null foram ao pub mais freqüentado da cidade. Elas eram as únicas amigas dela em Londres. Foi nessa mesma noite, que os meninos do McFly estavam tocando.
Para null foi uma grande surpresa encontrar null. ‘Como ele tocava bem, que voz linda’. Logo as suas amigas repararam nos olhos brilhando da amiga.
‘null, quem é esse cara que você tanto olha?’ pergunta null.
Mas ela estava concentrada no palco, não na conversa.
‘Acho que é aquele ali null’ null aponta para o null.
‘Ele é mesmo uma gracinha! Mas eu prefiro o do lado’ afirma null
‘O aquele!' apontou para um dos meninos mais atrás 'É o melhor!’ rebateu null.
‘E aquele! Ele é meu, garotas!’ falou null a pontando para o único menino que sobrará.
‘Errr, vocês falaram alguma coisa?’ Aí, o show terminou.
‘Falamos, mas você ficou babando no guitarrista ali, achei que ia ter que comprar um babador para você’ dizia null.
‘null?’
‘null! Você esteve ótimo! Adorei o som da sua banda!!’
‘Gostou é?’ corou.
‘Não apresenta mais as amigas null? Eu sou null!’ Interrompendo o clima dos dois e estendendo a mão a null.
‘Prazer null, sou null’
‘Eu sei, ele não para de falar de você!’ Nesse mesmo instante que leva um pedala de null.
‘null, venha eu vou te apresentar aos outros meninos.’
‘Esse é o null e por último o null.’
Florzinha recebeu um ‘oi’ em coro. Todos ficaram encantados com a beleza da menina. Neste mesmo instante, ela apresentou as amigas aos meninos.
Eles passaram o resto da noite assim, jogando conversa fora e os meninos babando pelas meninas. null nem tinha mais palavras, só ficava olhando para null, o jeito que ela colocava o cabelo atrás da orelha, o jeito que ela dobrava o guardanapo, o jeito que ela sorria. Ela sabia que null a estava observando há horas, e ela ficava super sem jeito. Às 21h as meninas se despediram dos meninos.
As meninas foram para casa de Florzinha. Enquanto se arrumavam para durmir conversavam sobre os meninos.
'MEU DEUS! Que garoto, que cabelo, que olhos, que que que ... AI QUE LIIIIIIIIINDO'
'Tá null chega! Tudo bem que ele é lindo, gostoso e tal, mas tu já tá me irritando com isso' Dizia null alterada.
'Ah null tu só está falando isso porque eu não estou falando daquele null'
'Que null? Quem é null?!' null se fez de desentendida.
'Ah! Não se faça de salame!'
'Tá! Calem a boca!' se intrometeu null, que estava no banheiro limpando sua cutis. ‘O null é muito mais bonito, dude!'
'Senhor! Vocês se drogam?! Obvio que o null é o mais bonito! Tenha Santa Paciência!' era a vez de null defender o seu garoto.
'Cala boca o anta!' Falou null.
'É so estou falando o que eu achei OK?!' tacando o travesseiro na cara da null.
E ai todo mundo já sabe que voaram travesseiros para tudo que é lado.
De manhã cedo, onze horas, null despertava depois de uma longa noite olhou para suas amigas, como ficavam bonitinhas dormindo quetinhas esparramadas na cama e babando nos travesseiros.
Foi para cozinha, tomou um copo d’água e reparou que a Tia null não estava em casa.
'Certo que eu vou acordar aquelas Jacas.'
Foi até o quarto com um bocadinho de cautela, abriu a porta e ...
'AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH *para respira* VAMOS ACORDAAAAAAAAAAAAAAAAR O DIA ESTÁÁ LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDO.'
'Quem morreu?!' null acordou apavorada.
'Fogo! Chamem os bombeiros! 911! SWAT! CIA! FBI! Não fui eu, eu juro que não fui eu!' Dizia null.
'Calabocabebadodesgraçadovaigritarnoouvidodasuavô!' null resmungou no supetão acordando apavorada
'HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA' era a única coisa que null conseguia fazer, rir da cara de apavorada de suas amigas.
'Corre!' Foi a única coisa que ela ouviu antes de sair correndo do quarto com as meninas no seu encalço
Depois de muito corre, corre, farinha no cabelo, vassourada na cabeça, cantorias, esgicho que protetor solar verde sabor melancia na cara, estavam prontas. Iam almoçar fora, já que a Tia null tinha ido no médico fazer exames e mais exames e só voltaria a noitinha. Foi colocarem o pé fora da porta e deram de cara com quem? Os meninos. Só três porque o null sempre se atrasava.
'Ei, Garotas!’ disse null.
'Oi!' disseram todas.
'Ah que devemos a honra de ver tão belas damas a essa hora?!' null se manifestou.
'Ah, nos vamos almoçar fora! Já que ninguém tem vergonha na cara o suficiente para resolver fazer o almoço.' Disse null.
'Ué?! Porque tu não foi fazer sua inútil?! Aliás, ainda bem que tu não fez. Porque a última vez que tu se aventurou a fazer o nosso almoço o resultado não foi muito agradável.' contestou null.
'É null, eu tenho que concordar! Carreteiro sem gosto e omelete com concentração de Caldo Knorr não é muito bom! E convenhamos a única coisa que prestou naquele almoço foi ...' null encheu a boca para dizer '...O meu suco!'
'Também né null, me poupe! Se tu não soubesse fazer suco de pózinho eu ia dizer para ti te matar de uma vez' e engataram uma conversa infundada sobre os dotes culinários de cada uma, nem se lembrando da presença dos outros. Os garotos olhavam com uma cara de quem achava tudo aquilo uma loucura!
'Olá Pessoas!' disse null que acabava de chegar no corredor.
'Sempre atrasado não null?'
'Oi Garotas!' Ele apenas ignorou o comentário de null.
Elas se deram conta que ainda estavam discutindo e pararam de picuinha 'Oi null' responderam elas, em coro mais uma vez.
'Então, vão almoçar fora não é?' Disse null.
'Ah, vamos sim! Só não sabemos onde ainda! Vamos sair por ai para procurar um restaurante ou uma lanchonete legalzinha.' Disse null encarando null.
'Então' disse null 'nós também vamos almoçar fora, e eu ia perguntar para vocês se vocês gostariam de ir com a gente, mas vocês começaram a discutir e só pararam agora, acho que os rapazes não vão se importar se vocês forem, não é rapazes?!' Todos consentiram.
'Por mim tudo bem!' Disse null olhando abobalhadamente para null.
Todas deram de ombros e falaram algumas coisas que eles não entenderam, mas consideraram isso como um sim.
‘Bom então vamos antes que meu estomago crie vida e coma meus outros orgãos' disse null passando a mão em cima da barriga.
‘Cala boca dude! Tu tá sempre com fome!’ Dizia null.
‘null, porque a Tiffany não veio?!’ Perguntou null.
null odiou ouvir aquele nome, sabe-se lá porque, mas odiou!
‘Ah, ela tinha que trabalhar em uma campanha hoje. Saiu bem cedo e só vai voltar na segunda!’
Caminharam algumas quadras até que pararam em frente a um restaurante pequeno e tinha cara de que a comida era boa. Resolveram parar ali por conta do null também, não agüentavam mais ouvir ele reclamar que estava com fome.
Fizeram seus pedidos e conversaram durante horas. null não conseguia parar de olhar para null, que também retribuía o olhar. null tentava pegar na mão de null, mas sem obter sucesso. null estava cada vez mais corado à medida que null lhe olhava. null e null já estavam entregues aos beijos, mas ninguém prestava muita atenção nos dois. A conta chegou e logo foram todos saindo do restaurante. null e null foram andando na frente de mãos dadas enquanto null tentava se aproximar cada vez mais de null. null e null conversavam alguma besteira enquanto andavam lado a lado, logo atrás de null. null e null estavam em silêncio desde a hora que deixaram o restaurante. Quando chegaram à casa de Florzinha, Danny deu um passo à frente.
‘Err, será que a gente poderia sair uma outra vez? Digo, eu e você? Eu posso passar aqui para te pegar se quiser’.
‘null, nós moramos a 5 passos de distância.’
‘Mas, err, você aceita sair comigo err, amanhã à noite?’
‘Até que não é má idéia. Passe às 8!’
null se aprontava para jantar com null.
‘null, você podia botar aquela saia preta de couro com sua blusinha vermelha super decotada! E com aquelas botas de salto que você nunca me emprestou!’ Encorajava null.
‘O que o null vai pensar de mim? Que eu sou uma biscate! E eu nem sei aonde ele vai me levar’.
‘Por que não usa aquele vestidinho verde e sua sandália prateada de salto fino?’ Sugeria null.
‘AAAHHH nada disso, null não quer duas Tiffanys na vida dele! null, você tem que ir de saia jeans, blusinha de alça e all star!’ Defendia null.
‘Ahhh meu deus. Uma pior que a outra. Quer saber? Calça jeans, blusa verde tomara-que-caia e minha sandália preta. Nem tão chique, nem tão simples’ dizia null enquanto ia se trocar.
null passou na casa de null pontualmente às 8 horas e pararam no restaurante mais chique de Londres.
‘null não precisa de tudo isso! Sinceramente, eu prefiro um hambúrguer do Burguer King!’ ela disse envergonhada.
‘Jura? Eu sou louco pelos hamburgers de lá. Mas sabe como é, a Tif...er, a Tiffany não acha legal comer esse tipo de comida. Sempre trago ela a esse tipo de restaurante. Mas quer saber? Tem um lugar que eu sempre vou, você vai gostar.’
‘Onde?’
‘Não vou te contar, vai ficar na curiosidade.’
Em menos de 15 minutos estavam no mirante, olhando toda a cidade de Londres. null adorava aquela vista, mas agora estava mais preocupado em olhar para null, ela tinha alguma coisa diferente, não sabia o que, mas tinha algo. Ele podia passar a noite olhando para ela.
‘null isso, isso, isso é peerfeito’ null com os olhos brilhando.
‘Sabia que você ia gostar. É aqui que eu venho quando preciso me desligar do mundo sabe? Quando quero estar sozinho. Sem a Tiffany reclamando de tudo o tempo inteiro, sem os meninos me ligando a cada 5 minutos, sem o Fletch no meu pé’.
‘Pensei que gostasse dos meninos te ligando a cada cinco minutos’
‘E gosto. HAAHAHAHAHA eles são os melhores amigos que eu poderia ter sabe? São um bando de idiotas, falando besteiras o tempo inteiro. Mas eu não vivo sem aquelas bestas no meu pé’
‘É eles têm cara de ser bem legais mesmo. Um grupo e tanto. Eu tive que abandonar tudo no Brasil quando vim para cá...’
Nisso instalou-se um silêncio entre o dois, mas null não agüentava, vendo ela ali e não fazer nada tomou uma atitude e a beijou, no inicio null ficou assustada, mas sentindo a língua de null procurando pela dela resolveu se entregar ao beijo.
‘null você não podia ter feito isso, quer dizer. E a sua namorada?’
‘Desculpa, é que eu não resisti. null, eu estou gostando de você de verdade.’
‘Eu também gosto de você null, mas e a sua namorada’
‘Eu termino com ela’
‘Mas você tem certeza? É isso mesmo que você quer?’
‘Mas do que nunca.’
null estava sentindo algo que nunca imaginou sentir por ninguém era uma mistura de tudo que ela podia imaginar euforia, medo, paixão, mas parou de pensar nisso quando se entregou a mais um beijo.
null sentou-se chamando null para se sentar ao seu lado ela encostou a cabeça no seu peito e ficaram ali um tempo em silêncio só curtindo um ao outro e aquela vista maravilhosa de Londres.
‘A gente não devia ter feito isso.’ Ele pegou no queixo dela, e olhou atentamente nos seus olhos.
‘Ei, eu queria isso também. Eu gosto muito sua boba, e nada vai estragar isso. Que se dane o resto. Eu vou terminar com ela? Eu quero morar com você, viajar com você. Você não sabe o que é um passeio turístico com null null por Londres... HAHAH’
E eles conversavam cada vez mais, se divertiam cada vez mais.
Já passava de meia-noite, quando eles olharam as horas. Eles tinham passado horas conversando e nem se deram conta de voltar para casa. E foi bem divertido. null nunca se abriu tanto com ninguém, nunca se sentiu tão à vontade com alguém, ainda mais com null, que ele conheceu em tão pouco tempo.
Mas ele estava apaixonado, e nada mais ia prendê-lo.
null estava decidido, ia terminar com Tiffany.
Ao chegar em casa, null não agüentava mais esperar, tinha que terminar tudo com Tiffany, mas ela só voltaria no outro dia. Sentiu uma mão no seu ombro, que o puxou para um longo beijo.
‘Tiffany?’ null estava surpreso ‘Você não ia voltar só amanhã?’
‘Sim! Mas eu tenho algo muuuito importante para te dizer’ disse Tiffany com uma cara de quem tinha ganhado na mega sena.
‘É, é, eu também tenho Tiff, Tiffany...’
Mas ela o interrompeu.
‘Eu estou grávida’.
Foi como se o mundo tivesse desabado sobre null. G-R-Á-V-I-D-A?
Ele não podia abandoná-la agora, mas também não queria abandonar null, por quem estava apaixonado.
‘Ei null, você ouviu o que eu disse? Parece que está em outro mundo. Você ouviu? Estou GRÁVIDAAAAAAA. Teremos o menino mais lindo do mundo! Eu sinceramente não queria filhos agora, abandonar meu corpinho sarado null? Mas, a gente já mora junto a três anos e eu sinto que está na hora. Sabe casamento...’
‘CASAMENTO? Eu vou para casa do null’
‘Casa do null? Mas...’
E antes que ela pudesse continuar null pegou as chaves e fechou a porta.
‘Meu caro amigo você está encrencado’, e tomou mais um gole de sua cerveja.
‘Ah obrigado null, era só isso que tinha para me dizer’
‘null, você não precisa que eu diga nada, você sabe o que tem que fazer agora. Infelizmente ou felizmente ou sei lá, você tem um filho e isso é o que importa agora. Esqueça null’
‘Eu sei dude. Mas eu também não posso esquecê-la. Eu não quero’
‘Eu sinto muito null. Mas olha pelo lado bom, a Tiffany é gostosa, aproveite. Durma aí, e volte para sua casa amanhã, ela precisa de você’.
null se levantou deixando null bem confuso. Ele sabia o que era certo a fazer, mas não queria ter que deixá-la.
Ao chegar em casa, null encontrou Tiffany deitada na cama. Seu rosto aparentava uma noite mal dormida e olhos em lágrimas.
‘Me desculpa. Eu sei que saí sem te deixar uma única explicação, mas, eu estava com medo. Você me pegou de surpresa Tiffany, um filho era tudo que eu não queria agora. Mas, eu estou aqui com você. Não vou te abandonar.’ E ele se aproximou de Tiffany, puxou-a pela cintura e cada vez foram intensificando mais o beijo.
Aos poucos foram tirando suas roupas. null deitou-se sobre Tiffany, ele sabia que não era isso que ele realmente queria.
Ao anoitecer, null tocou a campainha da casa de null.
‘Er, oi. Eu sou null null, da casa ao lado. Você é a namorada do null, não é?’
‘Prazer, sou Tiffany. Bem o null não está em casa agora, foi acertar umas coisas do casamento, mas deve voltar dentro de alguns minutos. Se quiser entrar para esperar...’ O estômago de null embrulhou. Então ele ia se casar? Mas e quanto a ficarem juntos? E as promessas que ele tinha feito?
‘Err, não precisa, obrigada mesmo assim’.
null correu em direção a sua casa, entrou no quarto e desabou em lágrimas. Não queria ver ninguém, nem comer. Tentou dormir, mas era impossível. As promessas de null, os beijos dele, não saíam da sua cabeça. ‘Como ele teve coragem?’ Era o que pensava.
‘null? Está tudo bem?’
‘Não tia, nem um pouquinho bem!’
‘Venha aqui e me conte então, vai que eu possa te ajudar!’ Disse a tia rata se sentando na cama, chamando null para deitar no seu colo.
‘Sabe tia, eu sei que você não gosta dele, mas eu to gostando MUITO dele e ele me prometeu tantas coisas e agora ele vai se casar e eu como fico?’ null disse se entregando mais uma vez as lágrimas.
‘Ele quem minha querida?’
‘O null.’
‘Ah, eu desconfiei. A melhor coisa que você pode fazer agora é esquecer dele.’
‘Mas tia...’
‘Não discuta comigo, é o melhor que se tem a fazer.’
‘Dudes, mas o que eu digo para ela?’
‘Ué não fale nada. Se afaste dela assim é mais fácil de esquece-lá’
‘Ah claro, que belo conselho. Vou ignorar ela agora’ disse null com ironia.
‘Há! Eu acho que você deve namorar as duas, e depois que o seu filho nascer você seqüestra ele e foge com a null para as Bahamas’ null falava empolgado.
‘HAHA Claro, Tiffany meu bem eu vou sair com a minha outra garota. Não, não chore. Entenda hoje é o meu dia de sair com ela. Amanhã serei todo seu! É acho que vai dar certo. Depois que nosso filho nascer eu te deixo a ver navios!’ Dizia sarcástico.
‘Ah, dude foi uma idéia.’
‘Cara, você pode esperar a criança nascer pedir a guarda e casar com a null.’ Era a vez do null dar seu conselho inútil.
‘Eu nem vou comentar sobre isso.’
‘Bom vamos ensaiar então?’ Perguntou null.
null estava bem irritado com a ironia dos meninos, mas sabia que era uma situação difícil e que só ele poderia achar as respostas.
Depois de duas semanas sem noticias um do outro, null decidiu ir à casa de null e acabar o que não tinham nem bem começado. Tia null atendeu a porta, e ficou bem espantada ao ver null.
‘Bom Dia Sra. null. Será que eu podia falar com a null, é bem importante’.
‘Não acho que ela queira ver você. Vá embora rapaz e nunca mais se atreva a falar com ela’. Ela fechou a porta na cara dele, que começou a falar alto.
‘Mas eu PRECISO falar com ela!’ Ele falava como um apelo.
‘Deixe-o entrar tia’. A voz triste de null, ia matando null por dentro.
‘null, a gente precisa conversar. Eu queria pedir desculpas por...’ Ela o interrompeu.
‘Você não tem que me explicar nada null. Eu já sei de tudo. Casamento...’
‘Olha não é bem assim...’
‘NÃO É BEM ASSIM? Você disse que gostava de mim, que a gente ia morar junto, viajar junto. Você me prometeu um tour por Londres lembra? Não, eu realmente acho que você não lembra de nada. Porque não significou NADA para você não é mesmo?’
‘null, não foi isso...’
‘null? Não foi isso? VOCÊ ESTÁ DE CASAMENTO MARCADO!’
‘Não grita! E você precisa me escutar!’
‘Escutar o que? Que eu fui só uma diversão para você? Que você só queria se divertir e ir embora?’
‘Você nunca foi uma diversão para mim, eu NUNCA menti quando disse que gostava de ti’
‘Ah claro que ironia.’
‘Olha você precisa entender null, que eu não tive escolha.’
‘Então vai me dizer que sua namorada ameaçou lhe matar se você não se casasse com ela?’
Eles ficaram em silêncio por alguns minutos.
‘Você a ama não é?’
‘Amo.’ Ele estava mentindo, mas era a única maneira de se ver longe de null. O único jeito dela entender, por mais que nele, esteja doendo muito.
‘Ótimo null! Tenha um lindo casamento.’
null fechou a porta e desabou a chorar.
Dias se passaram e um null num péssimo estado ia em direção a casa de null onde iriam ensaiar.
‘Então vocês terminaram?’
‘Ai null como você é burro! Eles nem começaram nada’
‘Ah null, começamos sim. Quer dizer, eu gosto dela...’
‘Mas pode ir esquecendo. Se você ficar pensando nisso o tempo todo null, não vai esquecê-la nunca. Pensa que você tem um filho a sua espera, e um casamento pela frente’ dizia null.
‘Só quero imaginar a festança que a Tiffany vai dar!’ Falava null com um sorriso maroto.
‘null, ele não quer nem casar, e você fica falando da festa de casamento?’ falava null.
‘Err, desculpa null. É que, sabe como é. Mulheres, casamentos, vestidos’ Mas um sorriso malicioso.
‘null QUER PARAR’. Gritou null.
‘Deixa. Não faz mal.’ Respondia null.
Nessa hora bateram na porta do estúdio.
‘Vai atender null’. Ordenou null.
‘Por que sempre eu?’
‘Por que você é o menor’ rebateu null.
‘Oi. Lembram de nos?’ disse null, junto com null e null.
‘Oi’ os meninos responderam juntos. E fizeram gestos para se sentarem.
‘O que as traz aqui?’ Perguntou null com mais sorrisos marotos.
‘É sobre a null. null ela está muito mal. E nós sabemos que tem a ver com você. Ela não quis nos contar nada. Mas...’
Depois de um tempo conversando...
‘Quando ela disse que ia voltar pro Brasil, a gente ficou sem entender, porque ela gosta bastante daqui...’ começou null.
‘VOLTAR PRO BRASIL? Ela disse que ia voltar?’ null se assustou.
‘Ela contou que não estava mais feliz aqui, que a coisa mais importante para ela tinha ido embora. Nós só conseguimos pensar em você. Porque nada justificava. Ela ia começar na faculdade e até tinha conseguido um emprego’ Respondeu null.
‘Eu preciso ir’. null abriu a porta e sumiu.
Todos se entreolharam. O que iriam fazer agora?
‘Sabe gente, eu acho que a gente podia fazer alguma coisa’. Começou null.
‘Um plano? ISSO! A gente podia bolar um plano infalível! Podíamos deter a cobra da Tiffany e, e...’
‘QUER FAZER O FAVOR DE CALAR A BOCA null null? E DESÇA DO SOFÁ AGORA’. gritou null.
‘A Tiffany não é nenhuma cobra. Não há nenhum vilão nessa história. Você assiste muita televisão, null. Perdoem o nosso amigo.’
‘Ah imagina...’ Respondeu null corando.
‘Eu concordo contigo null, acho que podíamos fazer alguma coisa por eles não sei. Eles se amam, mas tem a namorada dele. Não podemos fazer nada’ disse null desanimada.
‘Podemos seqüestrar os dois’ respondeu null.
‘viiishi, ta pior que o nosso null aqui. Vocês dois combinam ahahhaha’ falou null, deixando os dois envergonhados.
‘Sabe acho que não há nada que possamos fazer. Eles se amam, mas o destino lhes pregou uma armadilha. Só podemos apoiá-los em qualquer decisão que tomar.’ Afirmou null, deixando null bastante abobalhado.
Todos concordaram com null. Não havia o que fazer, só null e null que podiam encontrar uma saída. Se tivesse que ser, será.
null não sabia para onde ir, o que fazer, só sabia que não queria deixar null ir embora, não podia deixar ela partir.
‘Olá Sra. null! Será que eu poderia falar com a null?’
‘Não sei.’
‘Por favor! É a última coisa que te peço!’
‘Ok Filho! Vá lá no quarto dela. Segunda porta a esquerda.’
TOC TOC
‘Entra. Aaah, oi null’
‘Oi null. Eu sei que eu não tenho o direito de te pedir nada mas não vá embora por minha causa, por favor!’
‘E quem disse que é por você?’
‘Desculpe, foi um pouco prepotente da minha parte pensar isso.’ Ele disse visivelmente desapontado
‘Além disso, gostaria de me dizer mais alguma coisa?’ null não sabia de onde tirava tanta força para dizer isso para ele, não ia deixar ele a magoar de novo. Uma vez tudo bem agora duas seria burrice.
‘Eu te amo.’
‘Não acredito. Agora se não for incomodo pode ir embora para que eu possa terminar de arrumar minhas malas?’
‘Tudo bem!’ null saiu cabisbaixo, não sabia o que fazer, achou melhor deixa-lá ir, se não estava feliz lá, quem sabe ela seria mais feliz no Brasil.
Tia null levou null até o aeroporto, as suas amigas não puderam ir. Todas estavam trabalhando, mas já haviam se despedido antes.
‘Bom tia, acho melhor eu me despedir de uma vez antes que eu perca o vôo’
‘Claro null! Promete para mim que vai se cuidar?’
‘Sim tia! E você vai fazer tudo o que o médico disser OK? Aaah tia, eu não queria deixar a senhora agora.’
‘null, eu estou bem.’ Mentiu a sua tia ‘Vá de uma vez mocinha! Se cuide.’ Deu um beijo em sua sobrinha e ficou vendo-a ir embora. Mal sabia ela que aquela era a última vez que elas se veriam.
Tia null não quis contar a null que o seu câncer piorará, achou melhor não preocupar a sobrinha, já vinha lutando contra a doença a um tempinho e a presença de sua sobrinha tinha sido muito importante para ela até agora, mas não podia obriga-lá a ficar a ali e tem que ver sempre a toupeira null null.
'Não! Eu não vou! Não insista!'
'Quem era Tif?'
'Ah, ... era, era o meu agente, ele queria que eu fosse fazer uma campanha na Irlanda mas eu achei melhor não aceitar' Mentiu Tiffany 'Mas como foi seu dia querido?' mudando de assunto.
Era dia do casamento de null com Tiffany, ela estava bonita, seu vestido era simples, tomara que caia com pequenos detalhes com pedras. null até estava feliz, ia se casar com uma mulher que ele gostava, ela era bonita e esperava um filho dele. Porém, amava null, já havia se passado um mês que não tinha noticias delas, mas se pegava pensando nela do nada. Nem estava prestando atenção no que o Padre dizia, estava pensando na volta que sua vida tinha dado, como ele tinha deixado as coisas tão complicadas.
'Se alguém tem algo contra este casamento fale agora ou cale-se para sempre.' Disse o Padre afastando null dos seus pensamentos.
'Você não pode se casar com ele Tiffany' disse um rapaz que acabara de entrar na igreja. Os convidados, null, os rapazes, as madrinhas e Tiffany olharam para ver quem era, quando ela o viu entrou em desespero.
'B... Brian? O que você está fazendo?'
'Você sabe muito bem que não pode se casar com ele, seria injusto comigo, com ele' disse olhando para null 'e injusto com o NOSSO filho.'
'QUE?!' Foi a vez de null se manifestar.
'Pelo visto você mentiu para mais um não é?! A história é a seguinte, esse filho é meu! Mas como você estava na jogada ela não quis te deixar e mentiu para você dizendo que o filho é seu.'
'null... err'
'Isso é verdade?' null perguntou encarando Tiffany, não estava acreditando no que estava acontecendo.
'Bom, eu posso explicar...' ela foi interrompida por null.
'Eu não pedi explicações, só te perguntei se é verdade, no caso as únicas duas palavras que tu pode me dizer é sim ou não' Disse ele aumentando um pouco o tom da sua voz, Tiffany abaixou a cabeça.
'Sim, é verdade.'
'Saia da minha frente AGORA!'
'Mas,...'
'Tiffany você é surda? Não me faça fazer algo que eu não quero!' ela deu um beijo no rosto de null se virou e foi embora, o que era única coisa que ela poderia fazer.
Já faziam semanas que null estava trancado em seu apartamento, ouvindo música depressiva e chorando. Não podia acreditar que aquilo estava acontecendo com ele, por quê? Os Deuses estavam conspirando contra ele ou era uma maré de azar que nunca acabava. Deixou null escapar e descobrir que era corno ainda por cima. Até os palermas dos seus amigos tinham se acertado com as amigas de null. Não podia nem vê-los juntos sem pensar nela, aliás, tudo a lembrava, por mais que só tenham se falado o quê? Umas três ou quatro vezes, não sabia como aquela garota tinha o deixado daquela maneira, amava ela mais do que imaginou que pudesse amar alguém precisava fazer alguma coisas não sabia o que, tinha preguiça só de pensar em que teria que pensar em alguma coisa. Mal sabia ele que o destino deles estava traçado, em breve eles iriam se encontrar, não seria numa situação muito boa, mas iriam se encontrar. É só ter calma null null.
null não sabia como superar, o mundo podia acabar agora pois nada mais fazia sentido para ela, em dois meses perdeu as duas coisas que tinham um importante significado na sua vida, primeiro null null e agora sua tia, cara! Sua tia! Uma das pessoas que mais se importava com ela no mundo, sabia que não devia ter deixado ela sozinha, era tudo culpa dela. Sim! É tudo culpa dela, mais um martírio em sua vida era demais para ela. Embarcou no primeiro vôo em direção à Londres para que pelo menos no enterro de sua tia ela estivesse presente, a única coisa que ela pedia com todas as forças é que não tivesse que ver null null. Mas, sabemos que isso é impossível.
‘null’
‘Ai gurias!’ disse abraçando as suas amigas se controlando ao máximo para não chorar de novo, aliás, ela já tinha passado a viajem inteira chorando.
‘Estamos aqui para tudo que tu precisar OK?’
‘Obrigada garotas!’
null não sabia nada sobre o não casamento de null, as amigas acharam melhor ele contar. Não sabiam se eles iam se falar, mas eles são brancos que se entendam.
Tudo corria normalmente, se é que um enterro pode correr normalmente. null até que estava aceitando bem a situação, não sabia como conseguia ser forte nas piores horas, acho que era uma proteção dela. Depois do enterro null foi para o apartamento de sua tia, mas era insuportável ficar lá, tudo lembrava ela, afinal, a casa era dela. Resolveu sair para dar uma volta.
Não muito longe dali alguém se cansava de ficar em casa atirado no sofá, sabia que null estava em Londres, seus amigos fizeram a delicadeza de contar para ele. Ia tentar conversar com ela, era agora ou nunca. Resolveu passear um pouco por Londres e sair daquele apartamento imundo.
‘Oi null’ Alguém disse assim que ela terminava de fechar a porta. Sabia quem era, aquela voz era inconfundível.
‘Oi null’
‘Tudo bem?’ ‘Levando. E com você?’
‘Levando! Então, eu soube o que aconteceu com a sua tia, mas saiba que pode contar comigo OK?’
null não respondeu nada apenas abraçou null, ele por sua vez esperava qualquer coisa menos isso, apenas a envolveu em um longo abraço.
‘Eu estou indo dar uma volta vem comigo?’ null perguntou
2 x 0 paras surpresas de null. ‘Sim, claro. Era exatamente isso que eu ia fazer.’
Caminharam e silêncio por um tempo, sem rumo, apenas aproveitando a presença um do outro. Só de estar com o null, null se sentia melhor, era reconfortante ter ele ao seu lado. null achava que aquele era o momento certo para conversar com ela, mas foi interrompido por uma pergunta de null.
‘E como foi o casamento?’
‘Não foi.’
‘Como assim?’
‘Eu não consegui nem te contar nada, eu resolvi casar com a Tiffany porque ela estava grávida, só que no dia do casamento um mané lá apareceu e disse que o filho não era meu, no final das contas eu sou corno e não tenho quem eu amo.’ Disse olhando para null que não tinha palavras para tudo aquilo.
‘null, eu...’ foi calada por um beijo. Ela meio que relutou no começo mas logo se entregou ao beijo, afinal, era o que ela mais queria. Após um tempo se beijando eles se separaram, null abraçou null e disse ao pé do seu ouvido. ‘Fique comigo? Para sempre? Eu vou ser a pessoa mais feliz do mundo se você disser que sim, e lembre-se que eu ainda te prometi um tour por Londres’ riram
‘É tudo que eu mais quero null.’
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