Parte 1
Trabalhar no ministério tem sido cansativo. Depois de tantos anos como auror, decidi parar um pouco e dar uma chance a outro departamento, um mais calmo e que não me remeta a caçar bruxos que ainda acreditam em outra ressurreição de Voldemort, ou aqueles que não queiram seguir as normas bruxas, além do que o seu novo ministro prega. Kingsley Shacklebolt era um homem muito culto e justo no ministério, o que tinha me feito mudar de ideia acerca de todas as coisas ruins que o ministério me fez passar quando eu ainda era uma estudante inocente e sem experiência em Hogwarts. Não que eu ficasse horas e mais horas do meu dia ao longo desses anos revivendo cada fato, cada perda e cada lágrima derramada, mas era muito difícil quando alguém simplesmente me parava e pedia para relembrar. Era quase impossível não sentir toda a dor vindo à tona dez vezes pior. Não os culpo, afinal, sou Potter, a garota que sobreviveu, a eleita, a bruxa que derrotou o Lorde das Trevas.
Muitas coisas podem acontecer em um ano, mas, desde a batalha em Hogwarts, havia se passado doze anos. Todos já estavam tendo mudanças significativas em suas vidas, como casar e ter um filho, ou dois, como Gui e Carlinhos. Meus melhores amigos seguiam uma vida movimentada com casamento entre eles, algo que eu sempre soube que aconteceria depois de tantas brigas e com a chegada do meu afilhado ou afilhada, sem contar que ambos estavam no ministério e viviam preocupados com que estou fazendo da minha vida, mas sempre os dizia que estou envelhecendo bem. Não conseguia me imaginar tendo filhos ou me casando, e a maior prova de todas é o fim do meu relacionamento com George Weasley. Eu ainda o amo, mas não estava conseguindo conciliar todo o drama da minha mente com o drama da vida real. Ainda tinha pesadelos que me assombravam e achava que eles não entenderiam. Havia coisas pelas quais eu era grata e agradeço, coisas que não mudaria mesmo com o mar de tragédias que seriam evitadas.
— ? Está tudo bem?
— O-oh sim. — Despertei quando um dos meus colegas de departamento cutucou meu ombro.
— Não está tendo nenhuma daquelas visões com o Lorde das Trevas, ou está? — Edgar perguntou num tom brincalhão. Ele era um dos milhares que faziam essa “piada”.
— Não, não. Parei de ter assim que o derrotei.
— Cicatriz ok, hum? — ele perguntou, apontando para a cicatriz, agora quase imperceptível pela minha longa franja.
— Tudo certo — eu disse, sorrindo sem graça como sempre.
— , chegaram alguns novatos no departamento e gostaríamos muito, digo por todos daqui, que eles te conhecessem além do que está nos livros — ele disse, cauteloso. — Para deixar o ambiente sem essa atmosfera fã clube. Digo, você não vai querer ninguém por aí pedindo para assinar um pergaminho — ele disse a coisa mais irônica de todas da maneira mais séria e eu continuei com a minha melhor cara de simpatia. O que poderia fazer? Os anos se passaram, mas todos ainda me procuravam como em Hogwarts, ou como na primeira semana que cheguei. Quanto mais eu me doava, mais eles me queriam. Era um enorme e exaustivo ciclo. Eu poderia estar ocupada agora com algo além do meu passado, mas tudo era cinza e sem ânimo.
— O que acha? — ele perguntou pelo que parecia ser a segunda vez, e eu acordei dos meus pensamentos. Aquela semana estava mais aérea que o normal.
— O que disse?
— O que acha de ir ao Caldeirão Furado no final do expediente com a gente? Acho que todos adorariam escutar algumas histórias vindas diretamente da fonte. A minha favorita é quando você luta contra o basilisco e então o seu ferimento é curado pela lágrima da fênix. — Edgar não tinha pudor algum em falar de tudo sobre a minha vida como se fosse uma grande novela trouxa e eu não conseguia dar um basta definitivo. Às vezes, tinha a leve impressão de que gostava de passar por aquilo.
— Tudo bem — eu disse, simplesmente, não queria criar qualquer cena para aquele convite infeliz.
— Tudo bem? Então você vai? — ele perguntou, empolgado, e eu concordei com um aceno de cabeça. Só queria que o tempo passasse e que eu não precisasse mais ver a cara dele ou de qualquer pessoa.
Muitas coisas podem acontecer em um ano, mas, desde a batalha em Hogwarts, havia se passado doze anos. Todos já estavam tendo mudanças significativas em suas vidas, como casar e ter um filho, ou dois, como Gui e Carlinhos. Meus melhores amigos seguiam uma vida movimentada com casamento entre eles, algo que eu sempre soube que aconteceria depois de tantas brigas e com a chegada do meu afilhado ou afilhada, sem contar que ambos estavam no ministério e viviam preocupados com que estou fazendo da minha vida, mas sempre os dizia que estou envelhecendo bem. Não conseguia me imaginar tendo filhos ou me casando, e a maior prova de todas é o fim do meu relacionamento com George Weasley. Eu ainda o amo, mas não estava conseguindo conciliar todo o drama da minha mente com o drama da vida real. Ainda tinha pesadelos que me assombravam e achava que eles não entenderiam. Havia coisas pelas quais eu era grata e agradeço, coisas que não mudaria mesmo com o mar de tragédias que seriam evitadas.
— ? Está tudo bem?
— O-oh sim. — Despertei quando um dos meus colegas de departamento cutucou meu ombro.
— Não está tendo nenhuma daquelas visões com o Lorde das Trevas, ou está? — Edgar perguntou num tom brincalhão. Ele era um dos milhares que faziam essa “piada”.
— Não, não. Parei de ter assim que o derrotei.
— Cicatriz ok, hum? — ele perguntou, apontando para a cicatriz, agora quase imperceptível pela minha longa franja.
— Tudo certo — eu disse, sorrindo sem graça como sempre.
— , chegaram alguns novatos no departamento e gostaríamos muito, digo por todos daqui, que eles te conhecessem além do que está nos livros — ele disse, cauteloso. — Para deixar o ambiente sem essa atmosfera fã clube. Digo, você não vai querer ninguém por aí pedindo para assinar um pergaminho — ele disse a coisa mais irônica de todas da maneira mais séria e eu continuei com a minha melhor cara de simpatia. O que poderia fazer? Os anos se passaram, mas todos ainda me procuravam como em Hogwarts, ou como na primeira semana que cheguei. Quanto mais eu me doava, mais eles me queriam. Era um enorme e exaustivo ciclo. Eu poderia estar ocupada agora com algo além do meu passado, mas tudo era cinza e sem ânimo.
— O que acha? — ele perguntou pelo que parecia ser a segunda vez, e eu acordei dos meus pensamentos. Aquela semana estava mais aérea que o normal.
— O que disse?
— O que acha de ir ao Caldeirão Furado no final do expediente com a gente? Acho que todos adorariam escutar algumas histórias vindas diretamente da fonte. A minha favorita é quando você luta contra o basilisco e então o seu ferimento é curado pela lágrima da fênix. — Edgar não tinha pudor algum em falar de tudo sobre a minha vida como se fosse uma grande novela trouxa e eu não conseguia dar um basta definitivo. Às vezes, tinha a leve impressão de que gostava de passar por aquilo.
— Tudo bem — eu disse, simplesmente, não queria criar qualquer cena para aquele convite infeliz.
— Tudo bem? Então você vai? — ele perguntou, empolgado, e eu concordei com um aceno de cabeça. Só queria que o tempo passasse e que eu não precisasse mais ver a cara dele ou de qualquer pessoa.
Parte 2
Aparatei em frente ao Caldeirão Furado e suspirei aliviada por não ter nenhum trouxa por perto. Estava sendo muito descuidada quanto ao uso de magia nos últimos meses, mas daquela vez eu tinha dado sorte. A roupa de frio me protegia da baixa temperatura e da neve que caia, o que me fez entrar sem muito pestanejar, já que eu adorava o drama de ser a última pessoa a chegar. Fui reconhecida no mesmo momento que pisei no estabelecimento, e várias pessoas começaram a comentar. Não era como antes, que muitos tinham que ser contidos, parecia mais como quando no dia de Halloween no primeiro ano, que os alunos não paravam de comentar como eu estava e que meus pais tinham morrido naquela mesma data. Como resultado, fui tentar viver esquecida no banheiro das meninas, mas fui atrapalhada pelo trago. Uma pena não ter um desses aqui para tirar a atenção de mim.
— ! Estamos aqui — Edgar gritou numa mesa ao fundo. Eu acenei para ele e fui em sua direção. Ele estava acompanhado de um grupo consideravelmente grande de pessoas e todas me olhavam como se eu fosse a grande atração. E eu era.
— Senhorita Potter, queira se sentar do meu lado — um homem barbudo pediu.
— Quer uma bebida, senhora salvadora? — outra pessoa disse, rindo.
— Não consigo acreditar que estou na presença da pessoa que matou o bruxo mais demoníaco de todos.
— Calma, pessoal, hoje ela é toda nossa — Edgar disse e todo mundo riu, diminuindo a interação comigo.
Sentei onde o homem sugeriu e aceitei uma bebida do outro. Só falava quando me perguntavam algo diretamente, já que todos estavam mais absortos em conversar sobre mim, sem nem lembrar que eu estava bem ali. Mas quando o assunto se voltou para o Torneio Tribruxo de 1994 e a morte de Cedrico no ano seguinte, eles começaram a me olhar com pena. Eu nunca tinha me incomodado com isso antes, na verdade, sempre contava histórias para parecerem piores. Mas ali eu estava me sentindo mal, me sentindo amargurada, uma grande impostora da minha própria vida. Quando eu comecei a aceitar ser tratada assim? Quando eu havia perdido o desejo de recomeçar? Uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto, o que me fez gelar em seguida. Eu estava vulnerável de verdade e no meio de pessoas que não se importavam.
— Esse evento foi realmente triste, não? Ninguém acreditou em você — uma mulher loira disse. Não lembrava seu nome, mas ela realmente acreditava que era aquele motivo que tinha me deixado triste.
— Um aluno morreu — Edgar falou.
— Vocês eram amigos?
— Acho que não, ela era Grifinória.
— O coitado foi amaldiçoado desde o momento que se inscreveu.
— Minha irmã mais velha estudou com ele, disse que ele era muito bonito.
— Bom que você se salvou naquela noite, !
— CHEGA! — eu gritei e todos pararam de falar. — Vocês são uns repugnantes insensíveis que, mesmo depois de todos esses anos, não conseguem me deixar em paz. Cedrico era muito mais do que um rostinho bonito ou um bom aluno. Ele era um filho incrível e o meu melhor amigo. Para ser honesta, eu estou cansada de toda essa merda e de todo esse interesse com a minha vida. Foda-se todos vocês e só me procurem caso queiram sofrer algum azaração. — Me levantei com rapidez e passei correndo pelo lugar sem olhar para ninguém.
Sabia que tinha ido muito longe e que em poucos instantes a minha casa estaria cheia de cartas e corujas circulando. Quando já estava longe o suficiente em uma rua trouxa qualquer, parei e me permiti chorar de olhos fechados. Parecia que toda a dor que eu não me permitia sentir da maneira certa estava ali e lutava para sair. Segurei a minha varinha com força e aparatei.
— ! Estamos aqui — Edgar gritou numa mesa ao fundo. Eu acenei para ele e fui em sua direção. Ele estava acompanhado de um grupo consideravelmente grande de pessoas e todas me olhavam como se eu fosse a grande atração. E eu era.
— Senhorita Potter, queira se sentar do meu lado — um homem barbudo pediu.
— Quer uma bebida, senhora salvadora? — outra pessoa disse, rindo.
— Não consigo acreditar que estou na presença da pessoa que matou o bruxo mais demoníaco de todos.
— Calma, pessoal, hoje ela é toda nossa — Edgar disse e todo mundo riu, diminuindo a interação comigo.
Sentei onde o homem sugeriu e aceitei uma bebida do outro. Só falava quando me perguntavam algo diretamente, já que todos estavam mais absortos em conversar sobre mim, sem nem lembrar que eu estava bem ali. Mas quando o assunto se voltou para o Torneio Tribruxo de 1994 e a morte de Cedrico no ano seguinte, eles começaram a me olhar com pena. Eu nunca tinha me incomodado com isso antes, na verdade, sempre contava histórias para parecerem piores. Mas ali eu estava me sentindo mal, me sentindo amargurada, uma grande impostora da minha própria vida. Quando eu comecei a aceitar ser tratada assim? Quando eu havia perdido o desejo de recomeçar? Uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto, o que me fez gelar em seguida. Eu estava vulnerável de verdade e no meio de pessoas que não se importavam.
— Esse evento foi realmente triste, não? Ninguém acreditou em você — uma mulher loira disse. Não lembrava seu nome, mas ela realmente acreditava que era aquele motivo que tinha me deixado triste.
— Um aluno morreu — Edgar falou.
— Vocês eram amigos?
— Acho que não, ela era Grifinória.
— O coitado foi amaldiçoado desde o momento que se inscreveu.
— Minha irmã mais velha estudou com ele, disse que ele era muito bonito.
— Bom que você se salvou naquela noite, !
— CHEGA! — eu gritei e todos pararam de falar. — Vocês são uns repugnantes insensíveis que, mesmo depois de todos esses anos, não conseguem me deixar em paz. Cedrico era muito mais do que um rostinho bonito ou um bom aluno. Ele era um filho incrível e o meu melhor amigo. Para ser honesta, eu estou cansada de toda essa merda e de todo esse interesse com a minha vida. Foda-se todos vocês e só me procurem caso queiram sofrer algum azaração. — Me levantei com rapidez e passei correndo pelo lugar sem olhar para ninguém.
Sabia que tinha ido muito longe e que em poucos instantes a minha casa estaria cheia de cartas e corujas circulando. Quando já estava longe o suficiente em uma rua trouxa qualquer, parei e me permiti chorar de olhos fechados. Parecia que toda a dor que eu não me permitia sentir da maneira certa estava ali e lutava para sair. Segurei a minha varinha com força e aparatei.
Parte 3
Senti um ar diferente passar pelo meu corpo e abri os olhos. Eu estava em uma floresta, uma floresta que eu conhecia muito bem. Eu estava nos arredores de Ottery St. Catchpole e, andando mais um pouco, eu estaria n’A Toca. Fiz o meu caminho sem pressa alguma, refletindo tudo o que tinha acontecido há poucos segundos e em como todas as minhas feridas tinham sido abertas depois de anos, finalmente pensando em como eu tinha deixado tanta gente fazer isso, tanta gente que não se importava. Pela primeira vez, eu conseguia admitir para mim mesma que estava ficando mais velha e que todas as coisas que antes me mantinham, agora eram como um mar cinza e sem graça, uma mera obrigação. Sirius não gostaria de como eu estava hoje e eu me sentia muito pior por não ter nem o seu sermão. Cedrico também não gostaria, mas ele nunca poderá me dizer.
— ? — uma voz familiar me chamou, um pouco distante.
— George? O que você está fazendo aqui? — eu disse, meio sem reação. Não tinha notícias dele desde o término anos antes.
— Eu que deveria perguntar, não? — ele disse, risonho, olhando ao redor. — Estou em casa.
— Eu tive alguns problemas — disse, olhando ao redor também e reparando que já dava para ver A Toca.
— Você está bem? — ele se aproximou e eu senti meu coração disparar.
— Não.
E então todo o peso que eu carregava simplesmente desmoronou e eu comecei a chorar. Quando George me abraçou, eu soube que não pararia de chorar tão cedo, e assim seguiu, porque estar nos braços dele era confortável, era como voltar para casa, era como acordar de um pesadelo. A cada fungada, ele me apertava mais, e eu poderia ficar ali para sempre.
— Quer dar um oi para a senhora Weasley? Ela deve estar espiando de algum lugar, pela minha demora.
— Eu adoraria — disse, limpando as últimas lágrimas que insistiam em sair. — Me desculpe por isso. — Apontei para uma parte manchada pelas minhas lágrimas na sua camisa.
— Peça desculpas para minha mãe por demorar tanto para vir visitá-la. Você sabe que sempre estarei aqui.
— Espero que a senhora Weasley me perdoe — eu disse, enquanto andava com George até a casa.
— Oi querida. — Uma Molly um tanto envelhecida apareceu na porta. Como dito por George, ela estava espiando de algum lugar, esperando o momento de abrir a porta.
— Senhora Weasley, estava com saudades — disse, abraçando a mulher. Assim como com George, senti que todas as coisas ruins estavam se esvaindo.
— Você demorou muito para nos visitar.
— Eu estava dizendo a mesma coisa, mamãe. — George piscou para mim.
— Que tal um chá enquanto conversamos? — a mulher disse, enquanto me abraçava.
— Acho que você tem muita coisa para contar — uma voz ao fundo disse, aos risos, e então eu reparei que o senhor Weasley estava ali também, segurando uma versão do jornal bruxo que dizia “A famosa Potter enlouquece com membros do ministério”.
— Por onde eu começo? — eu disse, rindo verdadeiramente depois de muito tempo.
— ? — uma voz familiar me chamou, um pouco distante.
— George? O que você está fazendo aqui? — eu disse, meio sem reação. Não tinha notícias dele desde o término anos antes.
— Eu que deveria perguntar, não? — ele disse, risonho, olhando ao redor. — Estou em casa.
— Eu tive alguns problemas — disse, olhando ao redor também e reparando que já dava para ver A Toca.
— Você está bem? — ele se aproximou e eu senti meu coração disparar.
— Não.
E então todo o peso que eu carregava simplesmente desmoronou e eu comecei a chorar. Quando George me abraçou, eu soube que não pararia de chorar tão cedo, e assim seguiu, porque estar nos braços dele era confortável, era como voltar para casa, era como acordar de um pesadelo. A cada fungada, ele me apertava mais, e eu poderia ficar ali para sempre.
— Quer dar um oi para a senhora Weasley? Ela deve estar espiando de algum lugar, pela minha demora.
— Eu adoraria — disse, limpando as últimas lágrimas que insistiam em sair. — Me desculpe por isso. — Apontei para uma parte manchada pelas minhas lágrimas na sua camisa.
— Peça desculpas para minha mãe por demorar tanto para vir visitá-la. Você sabe que sempre estarei aqui.
— Espero que a senhora Weasley me perdoe — eu disse, enquanto andava com George até a casa.
— Oi querida. — Uma Molly um tanto envelhecida apareceu na porta. Como dito por George, ela estava espiando de algum lugar, esperando o momento de abrir a porta.
— Senhora Weasley, estava com saudades — disse, abraçando a mulher. Assim como com George, senti que todas as coisas ruins estavam se esvaindo.
— Você demorou muito para nos visitar.
— Eu estava dizendo a mesma coisa, mamãe. — George piscou para mim.
— Que tal um chá enquanto conversamos? — a mulher disse, enquanto me abraçava.
— Acho que você tem muita coisa para contar — uma voz ao fundo disse, aos risos, e então eu reparei que o senhor Weasley estava ali também, segurando uma versão do jornal bruxo que dizia “A famosa Potter enlouquece com membros do ministério”.
— Por onde eu começo? — eu disse, rindo verdadeiramente depois de muito tempo.
FIM
Nota da autora: Gostaria de agradecer muito à Pat por me apresentar a esse álbum da Billie e por me apresentar a essa música, à Elena por me dar sinal verde para continuar a escrever, e à toda a Igrejinha por apoiar sempre. Amo vocês.
A todos que chegaram até aqui, espero que tenham gostado e leiam a long que está contando a história da na íntegra.
Outras Fanfics:
Long que foi baseada:
The Scar Girl - Especial Harry Potter 20 anos no Brasil
Outra long com a temática HP:
Loves In The Air - Especial Harry Potter 20 anos no Brasil
Nota da beta: Como fã de The Scar Girl, essa fanfic começou como um tiro no meu peito KKKKKK mas, como tudo o que a May escreve, ficou linda, emocionante e perfeita, além de ter casado perfeitamenete com a história. Parabéns, amiga <3
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
A todos que chegaram até aqui, espero que tenham gostado e leiam a long que está contando a história da na íntegra.
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Long que foi baseada:
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Nota da beta: Como fã de The Scar Girl, essa fanfic começou como um tiro no meu peito KKKKKK mas, como tudo o que a May escreve, ficou linda, emocionante e perfeita, além de ter casado perfeitamenete com a história. Parabéns, amiga <3
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