Capítulo Único
“Hoy enfrento mi verdad, él es dueño de tu cuerpo y yo sigo siendo el mismo que va en busca de tu amor! Antes no podía ver y aquí me quite las vendas veo que mueres por él!”
Nós dois adentramos o quarto às gargalhadas e ela me abraçou pela cintura enquanto encostava a bochecha na altura das minhas costas. Assim que chegamos perto da cama ela me soltou e se jogou sobre a mesma, fechando os olhos.
- Vou tomar um banho e aí a gente decide onde vai jantar, pode ser? - eu questionei já caminhando para o cômodo do banheiro -
- Pode ser ! - ela sorriu ainda de olhos fechados -
Eu sorri de volta, mesmo que ela não pudesse ver, adorava o sorriso dela! Entrei no banheiro fechando a porta logo em seguida. Tomei um banho mais rápido e me troquei no banheiro mesmo. Assim que saí do banho estava escorada na cabeceira da cama segurando o celular na altura do rosto enquanto gargalhava alto. A voz de invadiu os meus ouvidos e meu semblante mudou na hora.
Por onde eu começo a explicar quem é ele? Suspirei pausadamente enquanto me deitava ao lado de na cama. , e eu éramos algo que no momento eu ainda não saberia explicar direito. e eu nos conhecemos através de um amigo em comum e descobrimos tantas coisas em comum que eu soube em pouco tempo que ela era a minha alma gêmea! E bem, quando nos beijamos eu achei que estivesse flutuando no céu, era como se eu estivesse no paraíso todas as vezes que nossas bocas se encontravam.
Mas eu não era o único que provava de seus beijos e provavelmente eu não era o único a me sentir assim. também… Os dois assim, como nós, haviam se conhecido através de uma amiga em comum, e estavam envolvidos também. Eu sei que vocês devem estar se perguntando porque eu aceito essa situação, ou porque eu não a peço em namoro… É um pouquinho complicado de entender uma situação da qual nós nunca vivemos não é? Eu e é o que se pode chamar de completos opostos. Ele é advogado renomado, - um dos melhores da cidade - um homem alto, forte, bonito, e o principal: confiante.
era provavelmente o homem mais confiante que eu já havia conhecido nos meus vinte e sete anos! Coisa que eu jamais havia sido na vida! Eu sou extremamente inseguro, minha auto estima é quase inexistente e a timidez toma conta de mim desde que me conheço por gente. E bom, eu tenho plena certeza que se precisasse escolher entre nós dois, ela o escolheria e eu não estava nenhum pouco preparado para perdê-la, eu não queria!
Então, sim, me sujeitei a essa situação de dividi-la com outro homem. Eu não me atentei ao que os dois conversavam, mas eu sentia meu sangue ferver dentro das veias tamanha a audácia de ligar pra , sabendo que ela estaria comigo!
- Você já vai tomar banho ? - a cutuquei com as pontas dos dedos -
- Daqui a pouquinho ! - e e ela voltou a conversar com -
Bufei baixo me levantando da cama e caminhando em direção à grande sacada do nosso quarto de hotel. Olhei a vista em minha volta enquanto sentia o vento bater em minha face, bagunçando levemente meus cabelos. Ouvi a gargalhada dela e dele se misturarem e invadirem meus ouvidos. Fechei os olhos com força.
Ela estava comigo e ainda sim gostava de passar tempo com ele! Os olhos dela brilhavam enquanto ela falava com ele, mas eles brilhavam quando ela estava comigo também! Mas ela ficava diferente perto dele. E além do mais, ele era o dono do corpo dela enquanto nós dois apenas trocamos carícias, beijos e confidências profundas. Senti meu peito ao arder ao constatar que de fato a conexão mental que nós dois tínhamos não era nada comparada com a conexão carnal que eles tinham. Balancei a cabeça em negativa e senti meus olhos marejarem. Me virei em frente ao quarto, ainda com o corpo escorado e ela sorria para tela. Ela parecia morrer por ele.
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“Y si te vas, quien me dará todo lo que siempre soñé? Quién le dirá al corazón que jamás nunca te tendré?”
Assim que ela desligou a ligação, ainda sorrindo ela caminhou em minha direção e encostou as mãos na minha cintura. Nós nos encaramos. Eu sabia que ela não falaria nada, e eu também achei melhor não tocar no assunto. Preferia ignorar a existência do em alguns momentos, e aquele seria um desses momentos.
- Você já tá pronto ? -eu assenti que sim - Então vou me arrumar! Vai pesquisar onde a gente pode jantar, que tal?
Eu assenti mais uma vez enquanto via ela ficar na ponta dos pés e depositar um selinho rápido em meus lábios. Nos encaramos outra vez. Ela sabia que eu estava magoado naquele momento, me conhecia como a palma da mão dela, e o pior, me tinha também.
- O que foi? Eu conheço esse olhar!
- Garota linda, de cabelo curto, rejeitada pela autoridade e não consegue resistir a um cara que ela sabe que vai ser um problema. É sua autobiografia, pelo menos até aqui, pelo que posso ver!
revirou os olhos e então soltou minha cintura. Eu não resisti!
-Você acha que o é um problema?
"Pelo menos para mim é!" Eu pensei abaixando a cabeça.
-Não sei! Parece! -dei de ombros- Na verdade não! Na verdade, ele parece a solução dos seus problemas!
-Eu vou pedir que ele não ligue mais, tá bom? Não é justo! Esse é um momento nosso! Nossa viagem! Relaxa tá bom?
-Não estou abalado! -eu vi ela abrir a mala e tirar uma blusa de mangas longas de lá - Só fico pensando!
-Me fala mais sobre isso quando eu sair do banho!
-Não precisa! - balancei a cabeça enquanto voltava para dentro do quarto -
Ela terminou de colocar as roupas que usaria sobre a cama e então me deu mais uma olhada.
-Qual foi nosso combinado ?
Eu respirei fundo me jogando no sofá.
-Que sempre que eu estivesse com algo entalado na garganta ou me incomodando, nós conversariamos!
-E que se isso machucasse você, seríamos só amigos! Então conversaremos assim que chegarmos ao restaurante!
E ela adentrou o banheiro. Voltei para a sacada do quarto enquanto bagunçava meus cabelos pretos. Eu não podia perdê-la. Quem além dela? Não! Eu não podia demonstrar que estava tão abalado por uma simples ligação.
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"Cómo explicarte lo que siento? Me estoy enloqueciendo! El doctor me recetó un poquito de tu afecto y no estás. Eres la cura de mi enfermedad, el caso parece de gravedad. Y venga mi princesa que el tiempo no regresa y yo por ti pongo el mundo de cabeza. Rosas, chocolate quiero regalarte, un millón de besos tengo para darte!"
Assim que ela gritou que já estava pronta eu fechei a janela que dava para a sacada e peguei a carteira sobre a mesa de cabeceira e dei uma olhada nela. A blusa preta de gola alta colada no corpo, a calça jeans skinny, as botas e os brincos exagerados de sempre. Eu não consegui evitar e acabei sorrindo.
- Você me desmonta com esse sorriso toda vez! Porque? -ela riu-
Eu abaixei a cabeça enquanto ficava vermelho.
-Para! É só que você tá muito bonita! Como sempre!
Foi a vez de ficar vermelha.
-Já sabe onde vamos jantar?
-Pensei de ser no Elo Crescente! É um restaurante que existe desde 1990 dedicado a uma gastronomia em estilo original, sabe? Ele é em um casarão da década de 40 com um jardim e tal! O que acha?
-Perfeito! -ela sorriu e bateu palmas me fazendo rir-
Ela ajeitou a bolsa no ombro enquanto eu caminhava em direção a porta, abrindo a mesma. Dei espaço para que passeasse e então apaguei as luzes e fechei a porta. Guardei o cartão no bolso e então ela grudou a mão na minha. Hoje era a nossa primeira noite na cidade, e durante os nossos passeios à luz do dia, durante a tarde eu não tive coragem de pegar na mão dela, tive medo da rejeição por parte dela então quando ela grudou a mão na minha meu coração deu um salto.
Já dentro do carro, ela me olhou enquanto eu dirigia.
- E então? Você acha que o é a solução dos meus problemas?
Eu soltei um riso nasalado.
- Parece que sim! -eu mordi meu lábio-
- Porque ? O que aí dentro do seu coração te faz achar isso?
- Porque vocês já transaram e a gente não!
- O que uma coisa tem haver com a outra?
- Isso me passa a sensação de que a nossa conexão é menor! Com o foi mais fácil de rolar, ele é um homem confiante, aceitou logo de cara a situação entre a gente, então talvez sim, ele seja a solução dos seus problemas!
- E quais seriam os meus problemas? Sexo? Porque da forma que você falou, parece que eu sou ninfomaníaca e que você não serve para mim porque a gente não transou!
- Não quis dizer isso! Que o seu problema é sexo! Só quis dizer que ele parece atender mais às suas expectativas em relação a um homem do que eu! - me defendi -
- Por causa de sexo? - eu a vi erguer as sobrancelhas -
- Também!
- Não tem nada a ver ! Nossa conexão é tão intensa quanto! Se fosse assim, porque eu estaria com você ainda? Eu disse que esperaria você estar preparado e que não estava com você só pra isso, se lembra?
Sim, eu me lembrava! Mas era inseguro demais para achar que de fato isso não abalaria o que tínhamos.
- Eu sei ! Mas mesmo assim isso tudo abala a minha confiança!
suspirou pesadamente e eu fechei os olhos brevemente.
- Mas isso não tem nada a ver com você! É uma coisa que eu tenho que resolver comigo mesmo!
- E como eu posso te ajudar com isso?
Foi a minha vez de suspirar, só que mais baixo um pouco enquanto observava o GPS nos guiando.
- Se você for manter mesmo isso com o , enquanto estivermos só nós dois eu não quero ver nenhum sinal do ! Não quero saber dele! Entende? - balançou a cabeça, assentindo que sim - Quando estivermos só os dois, você tem que manter sua mente em mim! Da mesma forma que eu mantenho a minha em você quando estamos juntos! Só isso!
- Não quero te fazer mal ! De forma nenhuma!
- Quando se gosta de uma pessoa, fazemos o que é melhor para ela. Mesmo que seja o pior para nós!
- Mas não é isso que eu quero, caramba! - ela passou as mãos pelo rosto -
- , a gente já conversou sobre isso! E tá tudo bem! Eu entendo que você está confusa, que gosta de nós dois e tá tudo bem! Ok? Vamos aproveitar a nossa viagem? Que tal?
- Tá bom! - depositou a mão sobre minha perna direita - Tá bom! Vamos focar na viagem! Me desculpe!
Assim que nós dois chegamos ao restaurante eu vi os olhos dela brilharem e meu coração derreteu dentro do peito. Sorri sem mostrar os dentes e ela voltou a me dar a mão. Entrelacei os nossos dedos e então caminhamos juntos até a entrada do local. O jantar correu perfeitamente bem, nós dois rimos, comemos, conversamos a noite toda.
Quando o jantar acabou nós saímos para passear pela cidade, e as nossas mãos estavam outra vez entrelaçadas. A sensação de sair com por aí de mãos dadas era indescritível! Meu coração pulava dentro do peito num mix de sentimentos: ansiedade, paixão, alegria…
Na volta para o hotel, acariciava os meus cabelos enquanto mantinha os olhos fechados. O sorriso nos lábios dela, me fez sorrir também.
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“Y tengo mil y una razón, para que no te vayas! Si me dejas voy a anclarse el corazón. Que sean míos cada uno de tus besos y en la noche entregarte el universo. Todos los días el catorce de febrero, cada mañana recordar que te quiero.”
Assim que chegamos no hotel pegou o pijama sobre o sofá e então foi direto para o banheiro. Antes ela retirou as coisas de dentro da bolsa e depositou o celular sobre a mesinha de cabeceira ao meu lado. O celular dela vibrou algumas vezes e meus olhos automaticamente pularam para a tela dela. Lá estava o nome dele escrito com um emoji de coração ao lado. Umedeci os lábios sentindo minha boca secar pelo simples ato de ler o nome dele ali. Será que ele sabia que ela estava comigo? Era óbvio que sim. Fechei os olhos com raiva. Eu tinha certeza que ele estava fazendo de propósito, para me provocar. já havia percebido desde o começo as minhas fraquezas.
saiu do banheiro já vestida com seu pijama e nós dois nos olhamos.
- Tem mensagens do para você! Pode responder se quiser! - dei de ombros me levantando da cama -
segurou meus ombros me impedindo de entrar no banheiro.
- Você reparou que é você quem tá colocando o entre a gente? Pelo menos agora?
Eu engoli seco. Segurei a cintura de com força.
- Desculpe! É que eu fico com raiva dele não deixar você em paz! Só isso!
- Eu vou pedir a ele que pare! Prometo! Vai se trocar para a gente deitar!
Eu assenti para ela e então fui me trocar no banheiro. Depois de me deitar na cama com as luzes já apagadas e a TV ligada, eu fechei os olhos e senti ela acariciar meu rosto enquanto sua respiração batia em minha bochecha.
- Gosto tanto de você ! - ela sussurrou em meu ouvido -
- Eu também ! - me ajeitei na cama, me virando -
Fiquei com o rosto colado ao dela e abri os olhos, encarando os dela. A mão dela ainda acariciava meu rosto. Eu não sabia se deveria beijá-la ou não…
- Pode me beijar ! Eu quero!
Fechei os olhos roçando vagarosamente os lábios nos dela e então a beijei. Ela envolveu os braços em meu pescoço e acariciou meus cabelos enquanto eu subia e descia as mãos pelas costas dela. Nossas línguas se encontraram e meu corpo todo arrepiou. O corpo dela colou mais ao meu enquanto minhas mãos desceram para sua cintura, e eu a apertei em mim sentindo uma das pernas dela envolverem a minha cintura, perto do quadril aumentando o contato dos nossos corpos. A boca dela soltou a minha e então ela desceu a mesma para a pele exposta do meu pescoço e depositou alguns beijos molhados por lá voltando a fazer meu corpo se arrepiar. Apertei a cintura dela outra vez e então nossas testas se encostaram.
- Gosto muito do que a gente tem ! Gosto muito de você!
- Eu também, ! Relaxa! Eu to aqui com você agora! - as mãos dela voltaram a me acariciar -
E eu fechei os olhos, soltando o ar preso em meus pulmões.
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“Quisiera tenerte cada primavera, poder amarte a mi manera! Desvelarme la noche entera, cuidar tus sueños si así quisiera. Obsequiarte cada segundo y a su guión borrar un punto para añadirme en él y así por siempre estar juntos.”
Abri os olhos ainda um tanto quanto sonolento e ainda dormia. Eu sorri enquanto aproximava meu corpo do dela a abraçando numa espécie de “conchinha” e ela se ajeitou ainda mais ao meu corpo. Alarguei o sorriso.
- Bom dia ! - sussurrei contra o ouvido dela -
, ainda de olhos fechados, sorriu de volta para mim e eu me atrevi a depositar um beijo em seu pescoço.
- Bom dia ! - a voz de sono dela ecoou em meus ouvidos -
- Vamos levantar? - depositei mais um beijo em seu pescoço -
- Não! Tá tão bom aqui! - ela acariciou meu braço envolto em sua cintura -
Eu gargalhei fazendo-a abrir os olhos. Senti o bumbum dela se esfregar levemente em meu membro e fechei os olhos com força.
- Desculpa! Foi sem querer, só fui me ajeitar! - nós dois gargalhamos - Não que eu não queira…
- ! - eu suspirei quando ela forçou o bumbum outra vez -
- Tá bom, agora foi de propósito, desculpa! Eu não vou fazer mais!
Enterrei meu rosto na curva de seu pescoço e ouvi a risada gostosa dela. Depois a soltei e me levantei.
Alguns minutos depois estávamos os dois tomando nosso café da manhã no hotel, e iríamos para um passeio no teleférico e na Praça do Suspiro. Assim que chegamos no teleférico nós dois tiramos muitas fotos no lugar e ficamos por algumas horas apenas observando a linda vista de lá. Depois passeamos pela praça, fomos à capela de Santo Antônio e almoçamos. Tudo isso de mãos dadas, trocando beijos e carícias. Eu parecia estar no céu!
Ao voltarmos a tardezinha para o hotel, nós dois dormimos um pouco até que anoitecesse, e então quando acordamos fomos pesquisar onde jantaríamos juntos. Depois de alguns minutos analisando nossas opções decidimos por um restaurante de comida italiana e então fomos nos arrumar. Ela tomou banho primeiro enquanto eu mexia no celular. Assim que ela saiu do banho só de toalha eu engoli seco enquanto passeava meus olhos pelo corpo dela.
- Vai tomar banho , para eu me arrumar aqui! Aqui é mais confortável! - ela riu -
Assim eu fiz e adentrei o banheiro com a minha roupa já em mãos. Tomei meu banho com calma, pois eu percebi que queria um tempo para se arrumar melhor. E então me arrumei dentro do banheiro mesmo. Coloquei a jaqueta jeans e então sai do banheiro terminando de ajeitar os cabelos e então eu a vislumbrei terminando de colocar o par de brincos. Automaticamente eu entreabri a boca quando meus olhos passearam por ela outra vez. O vestido longo e preto que ela usava realçava ainda mais a cor da pele dela e o corpo. me mirou pelo reflexo do grande espelho do quarto e então se virou frente a mim. Eu ainda tinha a boca entreaberta tamanha beleza dela naquele vestido. Eu não consegui dizer uma palavra sequer. gargalhou.
- O que foi ? - ela colocou as mãos na cintura -
- Você!
- Eu o que?
- Tá perfeita nesse vestido! - eu abaixei a cabeça sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas -
- Ah ! - ela caminhou na minha direção e ergueu meu rosto - Você é incrível!
Selou rapidamente os lábios nos meus.
- Vamos então? Estou ansiosa para conhecer esse restaurante.
De mãos dadas nós caminhamos e eu ainda não conseguia raciocinar direito, de tão bonita que estava. Respirei fundo enquanto vislumbrava o bumbum dela balançar enquanto ela andava rebolando em minha frente, me guiando em direção aos elevadores. Precisava controlar meu corpo, não podia ficar duro ali enquanto descíamos para o estacionamento. Dentro do carro ela voltou a acariciar minha nuca e cabelos enquanto eu dirigia. Nós jogamos conversa fora sobre o quanto o clima de Nova Friburgo era gostoso.
Dentro do restaurante nós dois jantamos à luz de velas num lugar onde era reservado apenas para casais, já que chegamos de mãos dadas. A massa do lugar era impecável, assim como o clima romântico que o lugar nos proporciona. Nós dois acabamos por tomar quase uma garrafa de vinho sozinhos. Depois do jantar nós dois fomos andar pela cidade, tomamos um sorvete enquanto nos sentávamos observando os outros turistas e conversando sobre nossas impressões.
Já de volta ao hotel eu me sentei na beirada da cama tirando a jaqueta jeans que eu usava. Minha cabeça estava um pouco zonza pelo vinho então cocei meus olhos. Quando os abri, estava alinhada entre meio minhas pernas.
- Sabe ? Se fosse do meu jeito, eu te desmontaria! Se fosse do meu jeito, eu te viraria do avesso! - eu arregalei meus olhos com as palavras dela - Estou com medo do que posso dizer, porque eu estou no meu limite!
Eu engoli seco e depositou as mãos em meus ombros os apertando.
- Se fosse do meu jeito, eu tomaria o controle! E se fosse do meu jeito, eu te levaria até o fim! Se meu corpo tivesse voz, eu iria me abrir e te mostrar toda a renda vermelha por baixo desse vestido!
- ! - eu umedeci os lábios -
- Tem só uma coisa que nos resta fazer, !
Lentamente ela começou a subir o vestido preto pelo corpo e meus olhos acompanharam até que a peça estivesse jogada no chão do quarto, perto dos meus pés. Meus olhos subiram e desceram pelo corpo dela dentro da lingerie de renda vermelha e eu senti meu membro começar a ganhar vida. Minha respiração acelerou, assim como os meus batimentos cardíacos. Ela era linda”
- Você pode me tocar devagar! - ela segurou minhas duas mãos passando as mesmas pela cintura e coxas dela - Se meu corpo tivesse voz, eu não negaria! Tocar, fazer amor, te provar! Se meu corpo dissesse a verdade , eu faria exatamente o que eu quisesse…
Parei minhas mãos na cintura fina dela enquanto sentia meu membro pulsar dentro do jeans com as palavras dela.
- Então faça! Faz o que você quer! - eu me rendi -
Em poucos segundos a boca de já estava grudada a minha e ela em meu colo com as pernas entrelaçadas uma de cada lado do meu corpo.
O que aconteceu depois? Acho que vocês já imaginam!
Nós dois adentramos o quarto às gargalhadas e ela me abraçou pela cintura enquanto encostava a bochecha na altura das minhas costas. Assim que chegamos perto da cama ela me soltou e se jogou sobre a mesma, fechando os olhos.
- Vou tomar um banho e aí a gente decide onde vai jantar, pode ser? - eu questionei já caminhando para o cômodo do banheiro -
- Pode ser ! - ela sorriu ainda de olhos fechados -
Eu sorri de volta, mesmo que ela não pudesse ver, adorava o sorriso dela! Entrei no banheiro fechando a porta logo em seguida. Tomei um banho mais rápido e me troquei no banheiro mesmo. Assim que saí do banho estava escorada na cabeceira da cama segurando o celular na altura do rosto enquanto gargalhava alto. A voz de invadiu os meus ouvidos e meu semblante mudou na hora.
Por onde eu começo a explicar quem é ele? Suspirei pausadamente enquanto me deitava ao lado de na cama. , e eu éramos algo que no momento eu ainda não saberia explicar direito. e eu nos conhecemos através de um amigo em comum e descobrimos tantas coisas em comum que eu soube em pouco tempo que ela era a minha alma gêmea! E bem, quando nos beijamos eu achei que estivesse flutuando no céu, era como se eu estivesse no paraíso todas as vezes que nossas bocas se encontravam.
Mas eu não era o único que provava de seus beijos e provavelmente eu não era o único a me sentir assim. também… Os dois assim, como nós, haviam se conhecido através de uma amiga em comum, e estavam envolvidos também. Eu sei que vocês devem estar se perguntando porque eu aceito essa situação, ou porque eu não a peço em namoro… É um pouquinho complicado de entender uma situação da qual nós nunca vivemos não é? Eu e é o que se pode chamar de completos opostos. Ele é advogado renomado, - um dos melhores da cidade - um homem alto, forte, bonito, e o principal: confiante.
era provavelmente o homem mais confiante que eu já havia conhecido nos meus vinte e sete anos! Coisa que eu jamais havia sido na vida! Eu sou extremamente inseguro, minha auto estima é quase inexistente e a timidez toma conta de mim desde que me conheço por gente. E bom, eu tenho plena certeza que se precisasse escolher entre nós dois, ela o escolheria e eu não estava nenhum pouco preparado para perdê-la, eu não queria!
Então, sim, me sujeitei a essa situação de dividi-la com outro homem. Eu não me atentei ao que os dois conversavam, mas eu sentia meu sangue ferver dentro das veias tamanha a audácia de ligar pra , sabendo que ela estaria comigo!
- Você já vai tomar banho ? - a cutuquei com as pontas dos dedos -
- Daqui a pouquinho ! - e e ela voltou a conversar com -
Bufei baixo me levantando da cama e caminhando em direção à grande sacada do nosso quarto de hotel. Olhei a vista em minha volta enquanto sentia o vento bater em minha face, bagunçando levemente meus cabelos. Ouvi a gargalhada dela e dele se misturarem e invadirem meus ouvidos. Fechei os olhos com força.
Ela estava comigo e ainda sim gostava de passar tempo com ele! Os olhos dela brilhavam enquanto ela falava com ele, mas eles brilhavam quando ela estava comigo também! Mas ela ficava diferente perto dele. E além do mais, ele era o dono do corpo dela enquanto nós dois apenas trocamos carícias, beijos e confidências profundas. Senti meu peito ao arder ao constatar que de fato a conexão mental que nós dois tínhamos não era nada comparada com a conexão carnal que eles tinham. Balancei a cabeça em negativa e senti meus olhos marejarem. Me virei em frente ao quarto, ainda com o corpo escorado e ela sorria para tela. Ela parecia morrer por ele.
“Y si te vas, quien me dará todo lo que siempre soñé? Quién le dirá al corazón que jamás nunca te tendré?”
Assim que ela desligou a ligação, ainda sorrindo ela caminhou em minha direção e encostou as mãos na minha cintura. Nós nos encaramos. Eu sabia que ela não falaria nada, e eu também achei melhor não tocar no assunto. Preferia ignorar a existência do em alguns momentos, e aquele seria um desses momentos.
- Você já tá pronto ? -eu assenti que sim - Então vou me arrumar! Vai pesquisar onde a gente pode jantar, que tal?
Eu assenti mais uma vez enquanto via ela ficar na ponta dos pés e depositar um selinho rápido em meus lábios. Nos encaramos outra vez. Ela sabia que eu estava magoado naquele momento, me conhecia como a palma da mão dela, e o pior, me tinha também.
- O que foi? Eu conheço esse olhar!
- Garota linda, de cabelo curto, rejeitada pela autoridade e não consegue resistir a um cara que ela sabe que vai ser um problema. É sua autobiografia, pelo menos até aqui, pelo que posso ver!
revirou os olhos e então soltou minha cintura. Eu não resisti!
-Você acha que o é um problema?
"Pelo menos para mim é!" Eu pensei abaixando a cabeça.
-Não sei! Parece! -dei de ombros- Na verdade não! Na verdade, ele parece a solução dos seus problemas!
-Eu vou pedir que ele não ligue mais, tá bom? Não é justo! Esse é um momento nosso! Nossa viagem! Relaxa tá bom?
-Não estou abalado! -eu vi ela abrir a mala e tirar uma blusa de mangas longas de lá - Só fico pensando!
-Me fala mais sobre isso quando eu sair do banho!
-Não precisa! - balancei a cabeça enquanto voltava para dentro do quarto -
Ela terminou de colocar as roupas que usaria sobre a cama e então me deu mais uma olhada.
-Qual foi nosso combinado ?
Eu respirei fundo me jogando no sofá.
-Que sempre que eu estivesse com algo entalado na garganta ou me incomodando, nós conversariamos!
-E que se isso machucasse você, seríamos só amigos! Então conversaremos assim que chegarmos ao restaurante!
E ela adentrou o banheiro. Voltei para a sacada do quarto enquanto bagunçava meus cabelos pretos. Eu não podia perdê-la. Quem além dela? Não! Eu não podia demonstrar que estava tão abalado por uma simples ligação.
"Cómo explicarte lo que siento? Me estoy enloqueciendo! El doctor me recetó un poquito de tu afecto y no estás. Eres la cura de mi enfermedad, el caso parece de gravedad. Y venga mi princesa que el tiempo no regresa y yo por ti pongo el mundo de cabeza. Rosas, chocolate quiero regalarte, un millón de besos tengo para darte!"
Assim que ela gritou que já estava pronta eu fechei a janela que dava para a sacada e peguei a carteira sobre a mesa de cabeceira e dei uma olhada nela. A blusa preta de gola alta colada no corpo, a calça jeans skinny, as botas e os brincos exagerados de sempre. Eu não consegui evitar e acabei sorrindo.
- Você me desmonta com esse sorriso toda vez! Porque? -ela riu-
Eu abaixei a cabeça enquanto ficava vermelho.
-Para! É só que você tá muito bonita! Como sempre!
Foi a vez de ficar vermelha.
-Já sabe onde vamos jantar?
-Pensei de ser no Elo Crescente! É um restaurante que existe desde 1990 dedicado a uma gastronomia em estilo original, sabe? Ele é em um casarão da década de 40 com um jardim e tal! O que acha?
-Perfeito! -ela sorriu e bateu palmas me fazendo rir-
Ela ajeitou a bolsa no ombro enquanto eu caminhava em direção a porta, abrindo a mesma. Dei espaço para que passeasse e então apaguei as luzes e fechei a porta. Guardei o cartão no bolso e então ela grudou a mão na minha. Hoje era a nossa primeira noite na cidade, e durante os nossos passeios à luz do dia, durante a tarde eu não tive coragem de pegar na mão dela, tive medo da rejeição por parte dela então quando ela grudou a mão na minha meu coração deu um salto.
Já dentro do carro, ela me olhou enquanto eu dirigia.
- E então? Você acha que o é a solução dos meus problemas?
Eu soltei um riso nasalado.
- Parece que sim! -eu mordi meu lábio-
- Porque ? O que aí dentro do seu coração te faz achar isso?
- Porque vocês já transaram e a gente não!
- O que uma coisa tem haver com a outra?
- Isso me passa a sensação de que a nossa conexão é menor! Com o foi mais fácil de rolar, ele é um homem confiante, aceitou logo de cara a situação entre a gente, então talvez sim, ele seja a solução dos seus problemas!
- E quais seriam os meus problemas? Sexo? Porque da forma que você falou, parece que eu sou ninfomaníaca e que você não serve para mim porque a gente não transou!
- Não quis dizer isso! Que o seu problema é sexo! Só quis dizer que ele parece atender mais às suas expectativas em relação a um homem do que eu! - me defendi -
- Por causa de sexo? - eu a vi erguer as sobrancelhas -
- Também!
- Não tem nada a ver ! Nossa conexão é tão intensa quanto! Se fosse assim, porque eu estaria com você ainda? Eu disse que esperaria você estar preparado e que não estava com você só pra isso, se lembra?
Sim, eu me lembrava! Mas era inseguro demais para achar que de fato isso não abalaria o que tínhamos.
- Eu sei ! Mas mesmo assim isso tudo abala a minha confiança!
suspirou pesadamente e eu fechei os olhos brevemente.
- Mas isso não tem nada a ver com você! É uma coisa que eu tenho que resolver comigo mesmo!
- E como eu posso te ajudar com isso?
Foi a minha vez de suspirar, só que mais baixo um pouco enquanto observava o GPS nos guiando.
- Se você for manter mesmo isso com o , enquanto estivermos só nós dois eu não quero ver nenhum sinal do ! Não quero saber dele! Entende? - balançou a cabeça, assentindo que sim - Quando estivermos só os dois, você tem que manter sua mente em mim! Da mesma forma que eu mantenho a minha em você quando estamos juntos! Só isso!
- Não quero te fazer mal ! De forma nenhuma!
- Quando se gosta de uma pessoa, fazemos o que é melhor para ela. Mesmo que seja o pior para nós!
- Mas não é isso que eu quero, caramba! - ela passou as mãos pelo rosto -
- , a gente já conversou sobre isso! E tá tudo bem! Eu entendo que você está confusa, que gosta de nós dois e tá tudo bem! Ok? Vamos aproveitar a nossa viagem? Que tal?
- Tá bom! - depositou a mão sobre minha perna direita - Tá bom! Vamos focar na viagem! Me desculpe!
Assim que nós dois chegamos ao restaurante eu vi os olhos dela brilharem e meu coração derreteu dentro do peito. Sorri sem mostrar os dentes e ela voltou a me dar a mão. Entrelacei os nossos dedos e então caminhamos juntos até a entrada do local. O jantar correu perfeitamente bem, nós dois rimos, comemos, conversamos a noite toda.
Quando o jantar acabou nós saímos para passear pela cidade, e as nossas mãos estavam outra vez entrelaçadas. A sensação de sair com por aí de mãos dadas era indescritível! Meu coração pulava dentro do peito num mix de sentimentos: ansiedade, paixão, alegria…
Na volta para o hotel, acariciava os meus cabelos enquanto mantinha os olhos fechados. O sorriso nos lábios dela, me fez sorrir também.
“Y tengo mil y una razón, para que no te vayas! Si me dejas voy a anclarse el corazón. Que sean míos cada uno de tus besos y en la noche entregarte el universo. Todos los días el catorce de febrero, cada mañana recordar que te quiero.”
Assim que chegamos no hotel pegou o pijama sobre o sofá e então foi direto para o banheiro. Antes ela retirou as coisas de dentro da bolsa e depositou o celular sobre a mesinha de cabeceira ao meu lado. O celular dela vibrou algumas vezes e meus olhos automaticamente pularam para a tela dela. Lá estava o nome dele escrito com um emoji de coração ao lado. Umedeci os lábios sentindo minha boca secar pelo simples ato de ler o nome dele ali. Será que ele sabia que ela estava comigo? Era óbvio que sim. Fechei os olhos com raiva. Eu tinha certeza que ele estava fazendo de propósito, para me provocar. já havia percebido desde o começo as minhas fraquezas.
saiu do banheiro já vestida com seu pijama e nós dois nos olhamos.
- Tem mensagens do para você! Pode responder se quiser! - dei de ombros me levantando da cama -
segurou meus ombros me impedindo de entrar no banheiro.
- Você reparou que é você quem tá colocando o entre a gente? Pelo menos agora?
Eu engoli seco. Segurei a cintura de com força.
- Desculpe! É que eu fico com raiva dele não deixar você em paz! Só isso!
- Eu vou pedir a ele que pare! Prometo! Vai se trocar para a gente deitar!
Eu assenti para ela e então fui me trocar no banheiro. Depois de me deitar na cama com as luzes já apagadas e a TV ligada, eu fechei os olhos e senti ela acariciar meu rosto enquanto sua respiração batia em minha bochecha.
- Gosto tanto de você ! - ela sussurrou em meu ouvido -
- Eu também ! - me ajeitei na cama, me virando -
Fiquei com o rosto colado ao dela e abri os olhos, encarando os dela. A mão dela ainda acariciava meu rosto. Eu não sabia se deveria beijá-la ou não…
- Pode me beijar ! Eu quero!
Fechei os olhos roçando vagarosamente os lábios nos dela e então a beijei. Ela envolveu os braços em meu pescoço e acariciou meus cabelos enquanto eu subia e descia as mãos pelas costas dela. Nossas línguas se encontraram e meu corpo todo arrepiou. O corpo dela colou mais ao meu enquanto minhas mãos desceram para sua cintura, e eu a apertei em mim sentindo uma das pernas dela envolverem a minha cintura, perto do quadril aumentando o contato dos nossos corpos. A boca dela soltou a minha e então ela desceu a mesma para a pele exposta do meu pescoço e depositou alguns beijos molhados por lá voltando a fazer meu corpo se arrepiar. Apertei a cintura dela outra vez e então nossas testas se encostaram.
- Gosto muito do que a gente tem ! Gosto muito de você!
- Eu também, ! Relaxa! Eu to aqui com você agora! - as mãos dela voltaram a me acariciar -
E eu fechei os olhos, soltando o ar preso em meus pulmões.
“Quisiera tenerte cada primavera, poder amarte a mi manera! Desvelarme la noche entera, cuidar tus sueños si así quisiera. Obsequiarte cada segundo y a su guión borrar un punto para añadirme en él y así por siempre estar juntos.”
Abri os olhos ainda um tanto quanto sonolento e ainda dormia. Eu sorri enquanto aproximava meu corpo do dela a abraçando numa espécie de “conchinha” e ela se ajeitou ainda mais ao meu corpo. Alarguei o sorriso.
- Bom dia ! - sussurrei contra o ouvido dela -
, ainda de olhos fechados, sorriu de volta para mim e eu me atrevi a depositar um beijo em seu pescoço.
- Bom dia ! - a voz de sono dela ecoou em meus ouvidos -
- Vamos levantar? - depositei mais um beijo em seu pescoço -
- Não! Tá tão bom aqui! - ela acariciou meu braço envolto em sua cintura -
Eu gargalhei fazendo-a abrir os olhos. Senti o bumbum dela se esfregar levemente em meu membro e fechei os olhos com força.
- Desculpa! Foi sem querer, só fui me ajeitar! - nós dois gargalhamos - Não que eu não queira…
- ! - eu suspirei quando ela forçou o bumbum outra vez -
- Tá bom, agora foi de propósito, desculpa! Eu não vou fazer mais!
Enterrei meu rosto na curva de seu pescoço e ouvi a risada gostosa dela. Depois a soltei e me levantei.
Alguns minutos depois estávamos os dois tomando nosso café da manhã no hotel, e iríamos para um passeio no teleférico e na Praça do Suspiro. Assim que chegamos no teleférico nós dois tiramos muitas fotos no lugar e ficamos por algumas horas apenas observando a linda vista de lá. Depois passeamos pela praça, fomos à capela de Santo Antônio e almoçamos. Tudo isso de mãos dadas, trocando beijos e carícias. Eu parecia estar no céu!
Ao voltarmos a tardezinha para o hotel, nós dois dormimos um pouco até que anoitecesse, e então quando acordamos fomos pesquisar onde jantaríamos juntos. Depois de alguns minutos analisando nossas opções decidimos por um restaurante de comida italiana e então fomos nos arrumar. Ela tomou banho primeiro enquanto eu mexia no celular. Assim que ela saiu do banho só de toalha eu engoli seco enquanto passeava meus olhos pelo corpo dela.
- Vai tomar banho , para eu me arrumar aqui! Aqui é mais confortável! - ela riu -
Assim eu fiz e adentrei o banheiro com a minha roupa já em mãos. Tomei meu banho com calma, pois eu percebi que queria um tempo para se arrumar melhor. E então me arrumei dentro do banheiro mesmo. Coloquei a jaqueta jeans e então sai do banheiro terminando de ajeitar os cabelos e então eu a vislumbrei terminando de colocar o par de brincos. Automaticamente eu entreabri a boca quando meus olhos passearam por ela outra vez. O vestido longo e preto que ela usava realçava ainda mais a cor da pele dela e o corpo. me mirou pelo reflexo do grande espelho do quarto e então se virou frente a mim. Eu ainda tinha a boca entreaberta tamanha beleza dela naquele vestido. Eu não consegui dizer uma palavra sequer. gargalhou.
- O que foi ? - ela colocou as mãos na cintura -
- Você!
- Eu o que?
- Tá perfeita nesse vestido! - eu abaixei a cabeça sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas -
- Ah ! - ela caminhou na minha direção e ergueu meu rosto - Você é incrível!
Selou rapidamente os lábios nos meus.
- Vamos então? Estou ansiosa para conhecer esse restaurante.
De mãos dadas nós caminhamos e eu ainda não conseguia raciocinar direito, de tão bonita que estava. Respirei fundo enquanto vislumbrava o bumbum dela balançar enquanto ela andava rebolando em minha frente, me guiando em direção aos elevadores. Precisava controlar meu corpo, não podia ficar duro ali enquanto descíamos para o estacionamento. Dentro do carro ela voltou a acariciar minha nuca e cabelos enquanto eu dirigia. Nós jogamos conversa fora sobre o quanto o clima de Nova Friburgo era gostoso.
Dentro do restaurante nós dois jantamos à luz de velas num lugar onde era reservado apenas para casais, já que chegamos de mãos dadas. A massa do lugar era impecável, assim como o clima romântico que o lugar nos proporciona. Nós dois acabamos por tomar quase uma garrafa de vinho sozinhos. Depois do jantar nós dois fomos andar pela cidade, tomamos um sorvete enquanto nos sentávamos observando os outros turistas e conversando sobre nossas impressões.
Já de volta ao hotel eu me sentei na beirada da cama tirando a jaqueta jeans que eu usava. Minha cabeça estava um pouco zonza pelo vinho então cocei meus olhos. Quando os abri, estava alinhada entre meio minhas pernas.
- Sabe ? Se fosse do meu jeito, eu te desmontaria! Se fosse do meu jeito, eu te viraria do avesso! - eu arregalei meus olhos com as palavras dela - Estou com medo do que posso dizer, porque eu estou no meu limite!
Eu engoli seco e depositou as mãos em meus ombros os apertando.
- Se fosse do meu jeito, eu tomaria o controle! E se fosse do meu jeito, eu te levaria até o fim! Se meu corpo tivesse voz, eu iria me abrir e te mostrar toda a renda vermelha por baixo desse vestido!
- ! - eu umedeci os lábios -
- Tem só uma coisa que nos resta fazer, !
Lentamente ela começou a subir o vestido preto pelo corpo e meus olhos acompanharam até que a peça estivesse jogada no chão do quarto, perto dos meus pés. Meus olhos subiram e desceram pelo corpo dela dentro da lingerie de renda vermelha e eu senti meu membro começar a ganhar vida. Minha respiração acelerou, assim como os meus batimentos cardíacos. Ela era linda”
- Você pode me tocar devagar! - ela segurou minhas duas mãos passando as mesmas pela cintura e coxas dela - Se meu corpo tivesse voz, eu não negaria! Tocar, fazer amor, te provar! Se meu corpo dissesse a verdade , eu faria exatamente o que eu quisesse…
Parei minhas mãos na cintura fina dela enquanto sentia meu membro pulsar dentro do jeans com as palavras dela.
- Então faça! Faz o que você quer! - eu me rendi -
Em poucos segundos a boca de já estava grudada a minha e ela em meu colo com as pernas entrelaçadas uma de cada lado do meu corpo.
O que aconteceu depois? Acho que vocês já imaginam!
Fim!
Nota da autora: Oi amores! Tudo bem? E aí? Não me matem por esse final, se quiserem os detalhes leiam Inevitável haha! Beijos :*.
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