01. Honeymoon Avenue

Fanfic finalizada: 08/07/2019

Capítulo único

andava calmamente pelas ruas calmas e silenciosas. Seus pensamentos estavam imersos no seu passado, nas pessoas que ela perdeu, ou a deixaram.
Ela lembrava-se vagamente de alguns amigos, mas aquilo não importava mais. Pois seus pensamentos e seu coração se importavam somente com uma pessoa em especial, .
O homem que um dia fora e, indiretamente, ainda é, alguém muito especial para .
Por conta de algumas controvérsias, eles se separaram e nunca mais se falaram.
Bom, até hoje.
olhou curiosa e um pouco assustada para algo distante.
Ela cessou seus passos e ficou olhando aquela imagem enquanto estava numa espécie de transe.
Não era possível, ela pensava.
Sua mente gritava para não se enganar com a imagem do homem que um dia esteve ao seu lado. Mas seu coração gritava para ela seguir em frente e se aproximar dele.
Mas ela continuou parada. Sem reação.
Longos minutos depois, ela ainda continuava a olhar. Até o momento em que ela percebeu que ele também retribuía o seu olhar.
Mas seus olhos pareciam em fogo... enquanto ele analisava por completo, ela sentiu seu corpo se arrepiar.
Quanto tempo ela não recebia um olhar dele?
Quanto tempo sem vê-lo?
tomou atitude, saiu de seu lugar e caminhou a passos lentos até a garota ainda parada, encarando-o como se fosse uma aberração.
Talvez ele não fosse uma aberração, mas um idiota, ele pensou.
Caminhou, lutando internamente para não puxar a jovem ruiva em seus braços. Então, parou diante da garota.
Da sua garota. Da sua garota com cabelos de fogo.
Ele queria sorrir por finalmente vê-la depois de anos, mas se conteve. Ele não podia agir como um adolescente apaixonado.
Ele era um homem agora, tinha uma pessoa em sua vida, não era algo completamente sério, mas a respeitava.
abriu a boca diversas vezes, tentando encontrar suas palavras.
Então , notando seu nervosismo e seus olhos surpresos, tomou a frente novamente.
- Boa noite, . - falou, sua voz saiu um pouco trêmula, mas no estado em que a garota se encontrava, ela nem notaria.
fechou os olhos, respirando fundo, então, abriu-os e encarou o mar de olhos à sua frente.
- Olá, . - sua voz soou confiante e ela estranhou, de onde ela tinha tirado tanta coragem para abrir a boca?
- Como você está? - perguntou .
entrelaçou seus dedos nervosamente e colocou o peso do seu corpo na perna esquerda.
- Muito bem, e você?
- Estou bem também. - respondeu, limitando um sorriso leve para a garota.
Eles permanecem ali, olhando para todos os cantos, menos para os olhos um do outro. Então foi a vez de tomar uma atitude.
- O que faz por aqui?
- Apenas andando. - deu de ombros.
- Não acha que é muito irônico... tudo isso?
soltou uma risadinha e deu de ombros.
- Eu apenas acho que pode haver um motivo por tudo isso, não acha?
- Não sei... não consigo pensar em nenhum motivo plausível para eu encontrar alguém do meu passado, nas ruas... - disse simplesmente.
soltou mais uma risada, mas agora, um pouco amarga e triste.
- Você fala como se fosse algo... simples. As coisas não foram exatamente assim, .
Ela riu.
- O que você quer dizer com, "não foram exatamente assim" ?
- Você falou como se eu nunca tivesse sido alguém importante na sua vida, . Como se essa fosse qualquer rua, quando nós dois sabemos muito bem que não é apenas uma simples rua. É a nossa rua.
calou-se. Permaneceu encarando os olhos , tão intensos e intimidantes.
- Ou para você, hoje, não é mais algo importante? - perguntou depois de longos segundos em silêncio.
- E se eu disser que nunca foi importante? - falou em um quase sussurro.
riu e deu alguns passos à frente, se aproximando ainda mais dela.
Olhou fixamente nos fundos dos olhos castanhos.
- Nós dois também sabemos que isso é uma grande mentira.
- Como pode ter tanta certeza? - rebateu .
- Você nunca fingiu estar feliz do meu lado, . Eu conheci todos os seus estados de espírito, desde quando você ficava feliz, curiosa ou triste.
desviou seus olhos daqueles intensos.
- O que você quer comigo, ? - perguntou com a voz trêmula.
A presença de ainda era algo muito perigoso para sua sanidade.
Se ele permanecesse ali, encarando-a com seus olhos lindos e seu sorriso debochado, ela certamente não pensaria duas vezes antes de colar seus lábios com os dele.
- Eu... não sei. Não imaginei te encontrar por aqui...depois de tanto tempo. - falou entre seus suspiros.
- Eu também nunca imaginei te ver novamente.
- Eu nunca tive a intenção de sumir da sua vida. Sinto muito.
não se abalou com o "sinto muito", apenas concordou em silêncio.
- E eu nunca me esqueci de todos nossos momentos juntos, .
Ela prendeu sua atenção no homem, com o coração batendo um pouco mais rápido.
- Digo... você foi muito importante pra mim, e... às vezes eu penso em você, em como seria se eu nunca tivesse ido embora.
- Provavelmente estaríamos no nosso apartamento. - falou em meio a um sorriso.
riu também.
- Ou na praia, aproveitando o verão. Seu sonho era ficar na praia por uma semana inteira... apenas... nós dois.
teve vontade de gritar que aquele ainda era seu sonho, mas se conteve.
- Você estaria trabalhando como advogado.
- É impressionante! Eu nem me vejo mais trabalhando como advogado, a música me pegou por completo agora. - falou meio nostálgico.
- Todos nós mudamos.
- Você ainda pensa em morar na Irlanda? - perguntou , enquanto cruzava seus braços, destacando os seus músculos fortes.
riu. Ela não mudou nada.
- Penso. A Irlanda nunca vai sair de mim.
gargalhou.
E olhou admirada para aquela cena. Ela sentia tanta falta do som da sua voz, da sua risada.
- O que acha de vivermos os velhos tempos?
olhou atentamente para ele.
- Como? – instigou.
- Vamos andar pela nossa rua, tem algo melhor do que isso?
, ainda hesitante, concordou.
- Eu gostaria.
e começaram a caminhar calmamente pela rua. Olhavam ao redor, prestando atenção a tudo. Desde as folhas que estavam caídas no chão até as pessoas, que acenavam em um comprimento educado.
- Você se lembra do nosso primeiro beijo? - perguntou .
corou imediatamente. Ela corou por ele ainda ter lembrado disso e pelo desastre iminente que foi o primeiro beijo deles e, coincidentemente, o dela também.
- Foi um desastre. - disse rindo.
A garota não aguentou e riu também.
- E você ainda disse que foi maravilhoso. - gargalhou.
- Foi tipo, em meio ao caos, sempre há uma esperança sabe? - brincou. - Foi um desastre, mas eu adorei.
sorriu envergonhada.
- Eu também. Não me arrependo de nada.

estava nervosa, muito nervosa. Hoje seria seu primeiro encontro com o , mais conhecido como .
Ela sentou-se com a cesta do piquenique no chão do parque e esperou ansiosamente.
Não demorou muito e o garoto de olhos viciantes apareceu.
sentiu as famosas borboletas no estômago. se aproximou ainda mais e se levantou, correu na direção do garoto e tomou seu corpo grande em seus braços, em um abraço aconchegante.
separou seus corpos e beijou a bochecha da garota.
Eles caminharam até debaixo da árvore e sentaram-se ali.
- Você trouxe muitas coisas gostosas, adorei tudo isso. - elogiou, enquanto analisava a cesta com as gostosuras que a garota preparou.
- Espero que você goste, eu preparei com muito carinho. - comentou a garota.
- Eu não imaginava que você fazia tanta coisa.
Então, eles começaram a comer.
Comeram e encheram a barriga com bastante bolos, tortas, bolachas e tudo mais…
Longos minutos depois, eles tinham acabado.
estava encostada na árvore com entre suas pernas, com as mãos entrelaçadas.
- Você é fantástica, sério. Cada dia que eu te conheço, é uma surpresa maravilhosa. Você me encanta a cada dia. - falou , todo bobo apaixonado que estava se tornando.
sorriu envergonhada e um arrepio subiu pelo seu corpo.
Ela não tinha dúvidas, ela estava completamente apaixonada por .
Ela acariciou os cabelos macios dele e pensou no quão sortuda ela era.
ergueu sua cabeça e seu rosto ficou muito, muito próximo dela. Ele sentia sua respiração descompensada e seus narizes se tocando.
- Eu também estou muito encantada por você, . - falou, escondendo a vontade de dizer que estava apaixonada.
sorriu, completamente feliz.
Ele também sentia as borboletas no estômago e os arrepios constantes. Não podia negar, estava se apaixonando aos poucos por aquela garota de cabelos de fogo.
Aproximou seu rosto e tocou a maçã da bochecha dela. Imediatamente, a garota fechou os olhos, aproveitando a sensação maravilhosa do toque dele em sua pele.
Seus lábios tocaram os dele e, no mesmo momento, seu estômago se contraiu, as borboletas estavam mais fortes agora. E ali estava, o mesmo arrepio.
Mas esqueceu-se. Ela não tinha beijado alguém.
Sem querer, acabou mordendo os lábios de . Então, o garoto se afastou imediatamente, assustado.
- Desculpa. - murmurou , envergonhada.
negou e aproximou-se novamente dela, com mais cuidado e atenção.
- Vamos devagar, ok? - perguntou e a garota concordou.
Aos poucos, eles colaram os lábios novamente e um novo beijo se iniciou.
Separaram-se depois de segundos, completamente ofegantes e satisfeitos.
Bom, não muito satisfeitos.


Eles continuaram a caminhar, ambos com sorrisos escondidos no rosto, pela lembrança do primeiro beijo.
- Você se lembra de quando eu fugi de casa no meio da noite para ficar aqui com você, apenas conversando.
gargalhou alto. Ele lembrava perfeitamente de cada detalhe.
- Você foi corajosa, levando em conta que seu pai parece um touro, de tão bravo.
- Meu pai só é meio rigoroso. - deu de ombros.
- Meio rigoroso? - perguntou em falsa indignação. - Seu pai parecia mais um guarda costas do seu lado, tirando o fato que ele não me deixava te tocar, huh?
- Ele era apenas super protetor. E aliás, ele adorava você.
- Depois de longos anos, eu finalmente conquistei a confiança dele. Foi difícil mas consegui.
- É... verdade.

correu em disparada quando dobrou a esquina de sua casa. Corria sem olhar para trás.
Minutos depois de tanto correr, ela chegou na rua. Na rua deles.
Estava ofegante, controlando a respiração e os batimentos cardíacos.
Então, caminhou até a praça, sentando-se no banco. Logo, apareceu com uma mochila em mãos E sorriu ao ver a garota com as bochechas coradas.
Beijou seus lábios levemente e sentou-se ao lado dela.
- Que milagre é esse? Para o seu pai permitir você aparecer aqui a essa hora?
- Bom… se você considerar pular a janela do quarto e sair correndo de casa como desculpa.
O garota arregalou os olhos, em choque.
- Você fez isso?
- Fiz, e bom… se você continuar a me olhar desse jeito, eu vou embora agora mesmo.
- Hã… tudo bem, só estou surpreso.
A garota o ignorou e pegou a mochila de sua mão. Remexeu nas coisas e pegou o notebook.
- Vamos assistir minha série, estou cansada da sua série, é muito chata. - resmungou.
apenas riu, e juntos levantaram e sentaram-se debaixo da árvore.
O notebook logo foi ligado e ficaram ali por horas, juntos assistindo à série.


- Ele sentiu sua falta... - sussurrou. - Estranhamente mas sentiu, você era como um filho para ele.
abaixou sua cabeça, um pouco envergonhado.
- Eu também via ele como meu pai, mesmo com sua desaprovação no nosso namoro. - sussurrou também.
- Você se arrepende?
parou na frente dele, esperando uma resposta.
pensou, pensou.
- Eu... não diria que estou completamente arrependido, por que eu tomei uma decisão, mas se eu tivesse uma outra oportunidade, eu faria tudo diferente. Eu teria poupado seu coração e o seu sofrimento, .
O coração de se apertou, de tanta tristeza.
- Por que nunca me procurou novamente? - perguntou, lutando contra as lágrimas que ameaçavam cair.
, hesitou antes de abrir diversas vezes a boca e nada sair.
Nem ele mesmo sabia porque não procurou por ela. Pelo amor da sua vida.
- Eu... eu... sinto muito, ... eu - murmurou coisas sem sentido, enquanto , apenas ignorava novamente seus pedidos de desculpas.
- Talvez... nunca foi amor, no fim das contas. - murmurou, chateada.
- Claro que foi amor, não diga isso.
- Amor? Depois que nos separamos você se esqueceu completamente de mim, . Você me excluiu da sua vida, nem como amigo eu tive você.
- Eu sinto muito...
- Eu também sinto, mais por mim mesma, por ter perdido meu tempo com a esperança de que você voltaria pra mim.
- Eu nunca quis que fosse daquele jeito.
- Se eu soubesse, eu nunca teria me apaixonado por você, . Você partiu meu coração e pisou sem dó.
- Eu também saí com o meu coração partido do nosso relacionamento, não julgue somente a mim.
riu.
- A diferença é que foi você mesmo que causou o seu sofrimento, você teve a opção de não ter feito aquilo.
- Mas eu fiz. - debateu. - Infelizmente.

- Eu… não quero… mais. - sussurrou .
parou o que fazia e ergueu o seu olhar para .
- Não entendi… - perguntou, completamente confusa.
- Eu quero terminar, . - falou, tentando não desabar naquele instante.
- O que? - se aproximou, atônita.
- Eu não quero mais continuar com você. Estou cansado de tudo, eu… preciso de um tempo, estou muito sobrecarregado e continuar com você não é mais uma opção.
Lágrimas começaram a descer pelas bochechas de .
- Você vai jogar anos de um relacionamento no lixo? Simples assim?
- Eu pensei muito antes de tomar essa decisão, te garanto, não foi fácil.
- Você não tem vergonha na cara, ? Me dê apenas um motivo para desistir de mim, de nós. - quase gritou, com os olhos inchados pelo choro.
completamente abalado, apenas abaixou a cabeça para controlar o seu choro.
- Um motivo, . Apenas um. - murmurou entre as lágrimas.
Ela se aproximou dele e tomou seu rosto entre as mãos.
- Olhe nos meus olhos e diga que não me quer, que não me ama mais…
Então, ele chorou. Puxou em um abraço e chorou nos seus ombros.
Depois de um tempo, novamente segurou seu rosto em mãos.

- Não desiste de nós, por favor… - sussurrou perto de seus lábios.
- Eu já desisti, amor… desisti…
Então, levantou-se, imitou seu movimento.
- Se você estiver falando isso com toda a certeza desse mundo, então vá embora.
apenas concordou, em silêncio.
- Eu não quero ficar aqui, não mais. Está tudo terminado, . Fique bem.
E saiu.
Depois que deu as costas a ela, imediatamente seu coração se apertou e o choro veio… mais intenso, mais dolorido.


- Nós... nunca vamos voltar a ser como éramos antes, não é? - perguntou em um tom de voz baixo.
continuou andando, com as mãos no bolso da calça jeans.
- Você acha que daria certo desta vez? - perguntou .
deu de ombros.
- Você ainda me ama? - perguntou, em um quase sussurro.
parou de andar e virou-se para .
Ela não negaria, amou muito .
Mas e agora, o sentimento ainda existe?
Ela não sentiu mais os arrepios que sentiam naquela época. Seu coração não batia em uma velocidade intensa, que ela mal podia aguentar. Suas pernas não estavam bambas e suas mãos não estavam trêmulas.
Ela ainda amava ?
- Eu não sei... - murmurou, pensativa.
Ela poderia dizer que sim, mas não seria a verdade. Ela sabia.
Seu coração sempre pertenceria a , ele foi seu primeiro e grande amor. Ela sempre se importaria com ele, mas naquele momento de sua vida, as coisas eram diferentes.
Ela não amava ele como antes.
Seu coração estava no sinal amarelo, entre sentir um afeto, um carinho, mas sem o mesmo amor de quando eram o mundo um do outro.
- Provavelmente não, eu me importo com você mas não me sinto como era antes... e terrivelmente, no fundo do meu coração, eu desejo me sentir como nos velhos tempos, arrepios e coração acelerado, mas não sinto nada, .
num ato impulso, puxou o rosto da garota em sua direção.
Seus lábios se tocaram e se deliciaram daquele beijo.
Puro e completamente vazio.
Sem arrepios, sem o formigar, sem mãos trêmulas, por parte de ambos.
Ele sabia. Também não se sentia da mesma maneira de anos atrás. Infelizmente, ele lamentou em seus pensamentos.
Se separaram e suspirou, pensando no quanto era difícil dizer aquelas palavras.
- Eu... talvez... não me sinto o mesmo, também.
entendeu.
- Então, provavelmente não vamos nos ver novamente, não é? - perguntou .
olhou em seus olhos, memorizando cada detalhe daquela que um dia fora a mulher da sua vida, o centro do seu mundo.
- Eu não sei... eu tenho alguém na minha vida, . O que você acha melhor?
- Antes eu queria ter pelo menos sua amizade, . Mas agora, acho que o melhor é nos afastarmos.
concordou, mesmo não querendo.
- Tudo bem.
- Mas se quiser, te passo meu número, quando tiver vontade, podemos nos encontrar para conversarmos, apenas. - deu de ombros, meio incerta sobre isso.
sorriu triste.
- Melhor do que nunca mais te ver, não?
Eles se encararam novamente, entregue aquele único momento deles juntos. O último, provavelmente.
Foi a vez de agir por impulso, colando seus lábios com os dele.
Mas novamente, não sentiu aquela paixão.
Ela lamentou em seus pensamentos, por anos achou que nunca mais iria amar alguém novamente, agora ela sabia que não conseguiria amar como antes.
Separou, aos poucos, os seus lábios e então abriu os seus olhos, deparando com os intensos e vivos.
- Eu... acho que sempre vou estar preso a você, .
- Mas estamos no caminho errado, no momento errado.
beijou a testa dela, fechando seus olhos por longos segundos.
- Tivemos nosso tempo, agora é tarde demais. - lamentou.
- Espero que você fique bem, .
- Eu desejo que você encontre alguém que te ame, como eu te amei no passado, querida. Você merece e eu sinto muito por não sentir mais isso.
- Digo o mesmo para você, . Espero que você seja feliz, como éramos antes.
riu levemente e abraçou fortemente a garota.
- Minha menina dos cabelos de fogo. - riu alto.
- Você nunca vai esquecer, não é? - riu também.
- NUNCA - gargalhou. - Você sempre será importante para mim, nunca se esqueça.
- Você também.
Eles se entreolharam profundamente, não querendo ir embora, mas não havia motivos para continuar ali.
- Bom... vou indo.
- Anota meu número.
pegou o celular no bolso da calça e digitou os números da garota.
- Fique bem e se cuida, .
beijou sua bochecha e se afastou, lentamente.
- Se cuida e não se esqueça de que eu te amo... - falou. - No momento errado, eu acho. - concluiu.
- Tchau, .
- Tchau, .
E ali, cada um partiu para o seu destino, com o objetivo de seguir em frente mas nunca se esquecer daquela rua.
A rua deles. Do que viveram ali.
Com o coração parado no sinal amarelo, lamentando por não poder sentir mais o verdadeiro amor.
O que havia no futuro para os dois? Eles não imaginavam.
Mas um dos corações seguiu, com uma esperança de ter aquele amor novamente.





Fim.



Nota da autora: Ok, eu acho que fiz merda nesse ficstape, essa fic não foi de meu agrado, eu simplesmente acho que eu poderia ter feito mais, mas infelizmente não consegui, me deu um bloqueio no meio e finalizei em cima da hora, então me perdoem pra quem estava com expectativa nessa música! Tentei meu melhor, juro. Mas espero que vocês gostem, e beijos???
Quem quiser saber de mais fics minhas, entrem no grupo. Você será bem vinda lá????
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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