Capítulo Único
“Eu não acredito que ele teve a coragem de vir aqui.” fala ao avistar o ex-namorado de uma das amigas do outro lado do cômodo e se vira imediatamente para as duas, que logo olham na mesma direção que ela.
“Coragem? Está mais pra cara de pau.” revira os olhos e cruza os braços.
“Gente, só vamos embora.” se vira para a saída, mas é interrompida por , que segura seu braço. Estava pensando muito nele desde o término e essa festa era a oportunidade perfeita para esquecê-lo completamente, o que agora havia falhado miseravelmente.
“E deixar de curtir só por causa dele? Sem contar com os 50 reais do ingresso.” Ela prossegue indignada e as outras concordam, mas continuam o observando, dessa vez se aproximando de uma garota.
“Aquela é a Lorrainy?”
“Onde? Espera, não é a Lorrainy... É A JULIANA!” fala surpresa e a repreende.
“Para de gritar, menina, ela pode ouvir!”
“Minha gente, eu não acredito que ele teve a audácia de trazer essa menina pra cá.”
“Mais uma vez, menos audácia e mais falta de vergonha na cara.”
“Eu vou falar com ele!” tenta ir na direção dos dois, mas as duas a impedem.
“Olha, já conversaram e acabaram brigando. Ele é um babaca, um idiota. Se ele ver que você está mal com isso, vai se sentir bem e esfregar ainda mais na sua cara.” repreende a amiga, que bota as mãos na cabeça por um momento, mas acaba cedendo.
“Você tá certa . A única coisa com que ele se importa de verdade é aquele carro idiota e ir para shows aleatórios.”
“Carro que o papai pagou pra ele.”
“Não é justo, a gente devia poder revidar de algum jeito.”
“Tipo dar um soco na cara dele ou espalhar que ele tem pinto pequeno.” sugere após pegar uma das bebidas que estavam sendo oferecidas na festa.
“Espera, isso é uma boa ideia.”
“O soco ou…”
“Revidar! E onde dói… no carro.” chama as duas amigas e as três saem do local da festa, indo em direção aos diversos carros estacionados. “Certeza que é esse, ele sempre posta foto dessa bosta no Instagram… e sempre deixa o carro aberto.” Ela completa após conseguir abrir a porta do carro normalmente.
“E como vamos ligar isso?” pergunta e corre em direção a um cara que estava passando do lado delas.
“Ei, você! Sabe fazer ligação direta?” Ele olha para cada uma delas e dá um sorriso de lado.
“É a sua noite de sorte… mas eu só faço se… ela me passar o número.” Ele olha diretamente para , que arregala os olhos e nega com a cabeça.
“, por favor.” e começam a implorar para a amiga e o cara ri.
“É, . Não vai querer decepcionar suas amigas, vai? Afinal, não são todas as pessoas que vão passar por aqui que sabem fazer isso.” Ele direciona o celular para a garota, que apenas revira os olhos e pega o objeto de suas mãos.
“Que seja….”
“Meu nome é , a propósito.” Ele fala ao sair do carro e dá um último sorriso para antes de se distanciar e subir numa moto preta.
“Vocês duas me pagam.”
"Tá, eu bebi e a está emocionalmente instável, o que significa que ela pode bater com o carro de propósito e botar nossas vidas em risco.” começa e a amiga olha indignada para ela. “Ou seja, você dirige.”
“E para onde vamos?” pergunta ao engatar com o carro, e olha diretamente para quem teve a ideia.
“Eu não tinha passado da parte de roubar o carro dele.”
“Você tá me fazendo dirigir um carro roubado e não faz a mínima ideia do que fazer com ele?” aproveitou a parada que teve que fazer devido ao sinal vermelho e se virou para encarar , mas a interrompe.
“Antes que você esgane ela, eu tive uma ideia. Por que não vamos à praia, deixamos o carro dele lá e voltamos de Uber?”
“É uma boa ideia.” concorda e segue o caminho para a praia, mas é forçada a estacionar o carro após gritar. “Você não pode fazer isso!”
“O que é uma festa sem bebidas?” Ela sai do carro e é seguida pelas amigas, até a entrada de um mercadinho.
“Alguém trouxe a identidade por acaso?” pergunta olhando para as amigas que apenas negam com a cabeça e revira os olhos.
“Isso não é problema, eu tenho um plano…” adentra o estabelecimento, indo direto para a seção de bebidas e pedindo para que as amigas pegassem alguns salgadinhos e a encontrassem no caixa depois.
“Pode me mostrar a carteira de identidade?” O balconista pergunta ao chegar na vez de passar as bebidas.
“Eu não pareço velha para você?”
“Esse era o seu plano?” cochicha no ouvido da amiga, que apenas sorria para o garoto .
“Eu não posso deixar vocês levarem essas bebidas sem a identidade.”
“, certo?” vai para seu lado no balcão e põe seu braço no ombro dele. “Quando termina seu turno?”
“Daqui há alguns minutos, por quê?”
“Porque você parece muito estressado, e sabe o que ajuda nisso?” Ela pega uma das garrafas e põe na frente dele. “Praia com bebida. E olha que coincidência, estamos indo para lá agora.”
“Posso dar uma palavrinha com a minha amiga aqui?” puxa para o canto e começa a gritar baixo com a amiga. “Você tá louca? Tá chamando um cara aleatório para ir com a gente à praia?”
“Ele parece ser um cara legal.”
“Já não basta ter um carro roubado, você ainda quer que a gente seja sequestrada?”
“, olha pra ele. Você realmente acha que um cara que não quer nem vender bebida pra gente sem identidade é alguém perigoso?”
“Se esse cara nos sequestrar eu vou falar pra ele te matar primeiro.” Ela se afasta e fica ao lado de , e volta a ficar ao lado do garoto.
“E aí, , o que nos diz?”
“Vocês não são nenhum tipo de ladras não, né?” Ele encara as garotas e as três se olham.
“Bom..”
“Olha pra gente, temos cara de ladras?” interrompe antes que ela estragasse todo o plano e, por fim, acaba cedendo.
“Tá bom, só esperem meu turno acabar que eu vou com vocês.”
“Vamos esperar lá fora, amor.” Ela piscou para o menino que permaneceu estático e as três se retiram da loja e esperam encostadas no carro. “Eu disse que ia dar certo.”
“Quero ver o que você vai dizer quando ele perguntar o porquê do carro estar sem chave.”
“Ele não precisa descobrir… , você fica na cadeira de passageiro.”
sai da loja com duas sacolas depois de alguns minutos e vai na direção das garotas.
“Eu sabia que você não nos decepcionaria.” abre a porta do carro e vai para o lado, deixando o garoto entrar.
Os quatro seguem para a praia, e vão na direção do que aparentava ser uma festa.
“Vocês conhecem alguém dali?” pergunta e as três negam com a cabeça e voltam a andar depois.
“Eu odeio motos, mas aquela ali não parece ser a do…” é interrompida após alguém se pôr na frente dela e de , que estavam um pouco mais atrás.
“Reconheceu minha moto? Eu meio que segui vocês, porque fiquei curioso com o que iriam fazer com um carro roubado” sorri de lado e cruza os braços como resposta, mas, antes mesmo de falar alguma coisa, bufa.
“Não é possível, vi o meu ex se pegando com uma nojenta e agora eu vou ter que ser vela das minhas amigas e ficar sozinha na festa.” Ela bota as mãos na cintura, fazendo com que a olhe confusa e aponta para e , que estavam um pouco mais a frente. “Tá vendo não os dois de chamego? , me dá uma bebida.” A garota se afasta e deixa os dois sozinhos.
“O que acha da gente se conhecer melhor? Sem carros roubados e ligações diretas.”
“Agora não dá… a minha amiga tá passando por um término complicado, e eu falei que ia ficar com ela hoje… mas você tem meu número, não é?” pergunta e ele sorri, se despedindo da garota e indo em direção a sua moto, e vai para o lado de . “E aí?”
“O que aconteceu com o motoqueiro gato?”
“Nós combinamos de nos encontrar outro dia, eu disse que tinha uma amiga para ajudar.”
“Você tá louca? Vai atrás dele, a bebida é minha melhor amiga nesse momento.” começa a empurrar a amiga, que consegue alcançá-lo a tempo, e volta para a festa acompanhada dele.
“Ei, venham cá!” chama pelas amigas, que se aproximam de um pequeno grupo que havia sido formado. “Eles falaram que é de boas a gente ficar… eu tava pensando…” Ela arrasta e até onde várias pessoas estavam dançando e elas começam a fazer o mesmo.
Quando colocam nossa música, descemos até o chão
Quem não gosta de uma latina dançando reggaeton?
acaba se empolgando demais e tropeça em seu próprio pé, quase caindo em cima da fogueira, mas é segurada por alguém.
“Opa.” O garoto sorri e a ajuda a se equilibrar novamente.
“Me desculpa, eu… eu girei muito e acabei perdendo o controle.” Ela fica paralisada por um momento e sorri de volta. “Eu sou .”
“Meu nome é .”
“Você quer uma bebida? Eu e minhas amigas trouxemos algumas. Na verdade, foi o cara do mercadinho que comprou, porque a gente estava… enfim, quer?”
“Claro.”
“Eu já volto, então.” Ela se afasta e vai em direção a , que conversava com . “Preciso de uma garrafa… eu encontrei um menino, bom, ele que me encontrou na verdade…”
“Vocês roubaram um carro?” pergunta ao perceber a garota se aproximando.
“Do meu namorado babaca, mas eu realmente preciso de uma bebida agora.”
“E se a gente for preso?”
“Ele não viu a gente roubando, e nós vamos deixar tô carro aqui, agora me dá a bebida.” Ela estende a mão e passa a bebida para ela. “Oi.” se aproxima de , que agora se encontrava sentado e ele vai para o lado.
“Guardei um lugar pra você… valeu.” Ele pega a bebida e dá um gole, olhando para ela novamente. “Você tá triste, né? Um reconhece outro do mesmo bando.” ri e abaixa a cabeça.
“Eu falo o meu motivo se você falar o seu.”
“Levei um fora.”
“Eu vi o meu ex beijando uma garota que eu não suporto.”
“Você venceu. Aos problemas amorosos… e a conhecer novas pessoas.” Ele ergue a garrafa e ela faz o mesmo. “Eu não ia dizer, mas eu estava te observando dançar, antes de você acabar tropeçando e quase caindo, e…”
“, o falou que o carro tem rastreador, é questão de tempo até que… Oi, amigo da .” se aproxima dos dois e dá um sorriso. “Temos que ir.”
“Ah… então, foi um prazer.” Ela se levanta e realiza o mesmo movimento.
“Me passa seu número?”
“Por que não vem com a gente?” sugere e os dois se olham. “E aí você pega o número dela depois, nós realmente precisamos ir.”
“Eu adoraria.” Ele sorri e começa a seguir as garotas. “Então, rastreador no carro… por acaso eu estou seguindo uma ladra perigosa?”
“É uma história engraçada. Lembra daquele ex babaca que estava beijando outras na minha frente? Talvez eu tenha pego o carro dele sem permissão.”
“Uau, eu devia estar com medo, mas eu não consigo.”
“Eu posso ser bem assustadora às vezes."
“Eu não consigo acreditar nisso.” Os dois riem e seguem os outros em direção a um bar do outro lado da rua.
A noite com certeza pedia mais.
“Coragem? Está mais pra cara de pau.” revira os olhos e cruza os braços.
“Gente, só vamos embora.” se vira para a saída, mas é interrompida por , que segura seu braço. Estava pensando muito nele desde o término e essa festa era a oportunidade perfeita para esquecê-lo completamente, o que agora havia falhado miseravelmente.
“E deixar de curtir só por causa dele? Sem contar com os 50 reais do ingresso.” Ela prossegue indignada e as outras concordam, mas continuam o observando, dessa vez se aproximando de uma garota.
“Aquela é a Lorrainy?”
“Onde? Espera, não é a Lorrainy... É A JULIANA!” fala surpresa e a repreende.
“Para de gritar, menina, ela pode ouvir!”
“Minha gente, eu não acredito que ele teve a audácia de trazer essa menina pra cá.”
“Mais uma vez, menos audácia e mais falta de vergonha na cara.”
“Eu vou falar com ele!” tenta ir na direção dos dois, mas as duas a impedem.
“Olha, já conversaram e acabaram brigando. Ele é um babaca, um idiota. Se ele ver que você está mal com isso, vai se sentir bem e esfregar ainda mais na sua cara.” repreende a amiga, que bota as mãos na cabeça por um momento, mas acaba cedendo.
“Você tá certa . A única coisa com que ele se importa de verdade é aquele carro idiota e ir para shows aleatórios.”
“Carro que o papai pagou pra ele.”
“Não é justo, a gente devia poder revidar de algum jeito.”
“Tipo dar um soco na cara dele ou espalhar que ele tem pinto pequeno.” sugere após pegar uma das bebidas que estavam sendo oferecidas na festa.
“Espera, isso é uma boa ideia.”
“O soco ou…”
“Revidar! E onde dói… no carro.” chama as duas amigas e as três saem do local da festa, indo em direção aos diversos carros estacionados. “Certeza que é esse, ele sempre posta foto dessa bosta no Instagram… e sempre deixa o carro aberto.” Ela completa após conseguir abrir a porta do carro normalmente.
“E como vamos ligar isso?” pergunta e corre em direção a um cara que estava passando do lado delas.
“Ei, você! Sabe fazer ligação direta?” Ele olha para cada uma delas e dá um sorriso de lado.
“É a sua noite de sorte… mas eu só faço se… ela me passar o número.” Ele olha diretamente para , que arregala os olhos e nega com a cabeça.
“, por favor.” e começam a implorar para a amiga e o cara ri.
“É, . Não vai querer decepcionar suas amigas, vai? Afinal, não são todas as pessoas que vão passar por aqui que sabem fazer isso.” Ele direciona o celular para a garota, que apenas revira os olhos e pega o objeto de suas mãos.
“Que seja….”
“Meu nome é , a propósito.” Ele fala ao sair do carro e dá um último sorriso para antes de se distanciar e subir numa moto preta.
“Vocês duas me pagam.”
"Tá, eu bebi e a está emocionalmente instável, o que significa que ela pode bater com o carro de propósito e botar nossas vidas em risco.” começa e a amiga olha indignada para ela. “Ou seja, você dirige.”
“E para onde vamos?” pergunta ao engatar com o carro, e olha diretamente para quem teve a ideia.
“Eu não tinha passado da parte de roubar o carro dele.”
“Você tá me fazendo dirigir um carro roubado e não faz a mínima ideia do que fazer com ele?” aproveitou a parada que teve que fazer devido ao sinal vermelho e se virou para encarar , mas a interrompe.
“Antes que você esgane ela, eu tive uma ideia. Por que não vamos à praia, deixamos o carro dele lá e voltamos de Uber?”
“É uma boa ideia.” concorda e segue o caminho para a praia, mas é forçada a estacionar o carro após gritar. “Você não pode fazer isso!”
“O que é uma festa sem bebidas?” Ela sai do carro e é seguida pelas amigas, até a entrada de um mercadinho.
“Alguém trouxe a identidade por acaso?” pergunta olhando para as amigas que apenas negam com a cabeça e revira os olhos.
“Isso não é problema, eu tenho um plano…” adentra o estabelecimento, indo direto para a seção de bebidas e pedindo para que as amigas pegassem alguns salgadinhos e a encontrassem no caixa depois.
“Pode me mostrar a carteira de identidade?” O balconista pergunta ao chegar na vez de passar as bebidas.
“Eu não pareço velha para você?”
“Esse era o seu plano?” cochicha no ouvido da amiga, que apenas sorria para o garoto .
“Eu não posso deixar vocês levarem essas bebidas sem a identidade.”
“, certo?” vai para seu lado no balcão e põe seu braço no ombro dele. “Quando termina seu turno?”
“Daqui há alguns minutos, por quê?”
“Porque você parece muito estressado, e sabe o que ajuda nisso?” Ela pega uma das garrafas e põe na frente dele. “Praia com bebida. E olha que coincidência, estamos indo para lá agora.”
“Posso dar uma palavrinha com a minha amiga aqui?” puxa para o canto e começa a gritar baixo com a amiga. “Você tá louca? Tá chamando um cara aleatório para ir com a gente à praia?”
“Ele parece ser um cara legal.”
“Já não basta ter um carro roubado, você ainda quer que a gente seja sequestrada?”
“, olha pra ele. Você realmente acha que um cara que não quer nem vender bebida pra gente sem identidade é alguém perigoso?”
“Se esse cara nos sequestrar eu vou falar pra ele te matar primeiro.” Ela se afasta e fica ao lado de , e volta a ficar ao lado do garoto.
“E aí, , o que nos diz?”
“Vocês não são nenhum tipo de ladras não, né?” Ele encara as garotas e as três se olham.
“Bom..”
“Olha pra gente, temos cara de ladras?” interrompe antes que ela estragasse todo o plano e, por fim, acaba cedendo.
“Tá bom, só esperem meu turno acabar que eu vou com vocês.”
“Vamos esperar lá fora, amor.” Ela piscou para o menino que permaneceu estático e as três se retiram da loja e esperam encostadas no carro. “Eu disse que ia dar certo.”
“Quero ver o que você vai dizer quando ele perguntar o porquê do carro estar sem chave.”
“Ele não precisa descobrir… , você fica na cadeira de passageiro.”
sai da loja com duas sacolas depois de alguns minutos e vai na direção das garotas.
“Eu sabia que você não nos decepcionaria.” abre a porta do carro e vai para o lado, deixando o garoto entrar.
Os quatro seguem para a praia, e vão na direção do que aparentava ser uma festa.
“Vocês conhecem alguém dali?” pergunta e as três negam com a cabeça e voltam a andar depois.
“Eu odeio motos, mas aquela ali não parece ser a do…” é interrompida após alguém se pôr na frente dela e de , que estavam um pouco mais atrás.
“Reconheceu minha moto? Eu meio que segui vocês, porque fiquei curioso com o que iriam fazer com um carro roubado” sorri de lado e cruza os braços como resposta, mas, antes mesmo de falar alguma coisa, bufa.
“Não é possível, vi o meu ex se pegando com uma nojenta e agora eu vou ter que ser vela das minhas amigas e ficar sozinha na festa.” Ela bota as mãos na cintura, fazendo com que a olhe confusa e aponta para e , que estavam um pouco mais a frente. “Tá vendo não os dois de chamego? , me dá uma bebida.” A garota se afasta e deixa os dois sozinhos.
“O que acha da gente se conhecer melhor? Sem carros roubados e ligações diretas.”
“Agora não dá… a minha amiga tá passando por um término complicado, e eu falei que ia ficar com ela hoje… mas você tem meu número, não é?” pergunta e ele sorri, se despedindo da garota e indo em direção a sua moto, e vai para o lado de . “E aí?”
“O que aconteceu com o motoqueiro gato?”
“Nós combinamos de nos encontrar outro dia, eu disse que tinha uma amiga para ajudar.”
“Você tá louca? Vai atrás dele, a bebida é minha melhor amiga nesse momento.” começa a empurrar a amiga, que consegue alcançá-lo a tempo, e volta para a festa acompanhada dele.
“Ei, venham cá!” chama pelas amigas, que se aproximam de um pequeno grupo que havia sido formado. “Eles falaram que é de boas a gente ficar… eu tava pensando…” Ela arrasta e até onde várias pessoas estavam dançando e elas começam a fazer o mesmo.
Quando colocam nossa música, descemos até o chão
Quem não gosta de uma latina dançando reggaeton?
acaba se empolgando demais e tropeça em seu próprio pé, quase caindo em cima da fogueira, mas é segurada por alguém.
“Opa.” O garoto sorri e a ajuda a se equilibrar novamente.
“Me desculpa, eu… eu girei muito e acabei perdendo o controle.” Ela fica paralisada por um momento e sorri de volta. “Eu sou .”
“Meu nome é .”
“Você quer uma bebida? Eu e minhas amigas trouxemos algumas. Na verdade, foi o cara do mercadinho que comprou, porque a gente estava… enfim, quer?”
“Claro.”
“Eu já volto, então.” Ela se afasta e vai em direção a , que conversava com . “Preciso de uma garrafa… eu encontrei um menino, bom, ele que me encontrou na verdade…”
“Vocês roubaram um carro?” pergunta ao perceber a garota se aproximando.
“Do meu namorado babaca, mas eu realmente preciso de uma bebida agora.”
“E se a gente for preso?”
“Ele não viu a gente roubando, e nós vamos deixar tô carro aqui, agora me dá a bebida.” Ela estende a mão e passa a bebida para ela. “Oi.” se aproxima de , que agora se encontrava sentado e ele vai para o lado.
“Guardei um lugar pra você… valeu.” Ele pega a bebida e dá um gole, olhando para ela novamente. “Você tá triste, né? Um reconhece outro do mesmo bando.” ri e abaixa a cabeça.
“Eu falo o meu motivo se você falar o seu.”
“Levei um fora.”
“Eu vi o meu ex beijando uma garota que eu não suporto.”
“Você venceu. Aos problemas amorosos… e a conhecer novas pessoas.” Ele ergue a garrafa e ela faz o mesmo. “Eu não ia dizer, mas eu estava te observando dançar, antes de você acabar tropeçando e quase caindo, e…”
“, o falou que o carro tem rastreador, é questão de tempo até que… Oi, amigo da .” se aproxima dos dois e dá um sorriso. “Temos que ir.”
“Ah… então, foi um prazer.” Ela se levanta e realiza o mesmo movimento.
“Me passa seu número?”
“Por que não vem com a gente?” sugere e os dois se olham. “E aí você pega o número dela depois, nós realmente precisamos ir.”
“Eu adoraria.” Ele sorri e começa a seguir as garotas. “Então, rastreador no carro… por acaso eu estou seguindo uma ladra perigosa?”
“É uma história engraçada. Lembra daquele ex babaca que estava beijando outras na minha frente? Talvez eu tenha pego o carro dele sem permissão.”
“Uau, eu devia estar com medo, mas eu não consigo.”
“Eu posso ser bem assustadora às vezes."
“Eu não consigo acreditar nisso.” Os dois riem e seguem os outros em direção a um bar do outro lado da rua.
A noite com certeza pedia mais.