Capítulo Único
00:36
Estava escuro.
estava sentada em algum lugar da boate que se enchia a cada minuto que o tempo passava.
- ! - Gritou Melorie, sua amiga. - Como é que é, gata? Tá todo mundo se divertindo e você tá ai, parada. - A amiga riu um pouco alto demais, fazendo entortar a cara numa careta.
- Ah, mas eu não conheço quase ninguém aqui, só você e um pessoal perdido por ai. - Ela brincou com a borda do copo. - Não faria muito sentido eu ficar rindo pra desconhecidos.
- Meu Deus, deixa de ser chata. Vem, vamos. Tem um boy magia maravilhoso dançando ali atrás. - Melorie disse puxando a amiga para a multidão.
- Para de falar boy magia, Melorie, você tá meio velha pra isso, né.
- Velha tá você, sentada num canto em pleno balada sábado a noite com vários boys pra você sair por ai pegando. Quantos anos você tem, 60?
- Não, 24. - respondeu baixo.
- Ah, tá explicado porque você não tem um namorado fixo há pelo menos... 24 anos? - Falou num tom de deboche, fazendo fechar a cara. - Brincadeira amiga, vamos!
A pista de dança estava incrivelmente cheia e ficou se perguntando como as pessoas conseguiam dançar tão espremidas do jeito que tava. não era o tipo de pessoa chata e antissocial que você está pensando agora, ela gostava de sair, se divertir, beber, dançar, como todo ser humano que se preze, gosta. Mas ultimamente ela tava repensando muito na vida, e ela não estava muito boa na visão de . Isso estava a incomodando um pouco, e consequentemente, a desanimando.
Melorie a guiou até o bar que ficava bem perto da pista, sentou em um dos banquinhos que estavam ali, sendo acompanhada pela amiga. Pediu uma bebida qualquer e ficou observando as pessoas dançando.
- Meu Deus, , olha aquele boy ali no meio, além de ser um príncipe da Pérsia, é o próprio Channing Tatum dançando, foi o que eu te falei. - Alertou a amiga apertando e sacudindo o braço de .
- Channing Tatum? - Olhou pra amiga não entendendo a comparação.
- Meu Deus, , Se Ela Dança Eu Danço, o filme. O Channing Tatum é o ator principal, e dança horrores de bem, além de ser maravilhoso e lindo, e maravilhoso, e lindo.
- Ah tá! - riu e olhou em direção ao famoso Channing Tatum da vida real. - Não tô achando ele isso tudo, não, olha quantas mulheres ridículas ao redor dele, só porque ele tá dançando um pouquinho e se achando o rei da noite. Não gosto de gente assim não, mas vai lá se jogar nele, faz bem seu tipo.
- Não, ai, meu Deus, tem mais boys magias com ele dançando, socorro! - Melorie falou em animação e fez uma cara não entendendo o motivo de tanta afobação da amiga.
- Melorie, eles estão pensando que são os Backstreet Boys ou é só impressão minha? - riu alto.
- Só te garanto que são bem melhores e mais bonitos do que os Backstreet Boys.
- Não faça eu parar de ser sua amiga, não faça.
sentiu o olhar do amiguinho que Melorie tinha citado primeiro sobre si. Até que ele era bonitinho, mas estava dançando como se quisesse aparecer pra ela, e ela achou aquilo tão ridículo e desnecessário e revirou os olhos e soltou uma risada alta.
- Meu Deus, ele olhou real pra você. Vem, vamos dançar mais pra lá. - Melorie disse puxando-a pelo braço.
- Mais pra lá? Nem estamos dançando, me solta. - Tentou se desvencilhar, mas em vão.
(N/A: Coloquem Everbody pra tocar <3.)
Quando estava mais perto do tal Channing Tatum da vida real, senti-o chegando perto dela, quando foi dar um passo pra se distanciar mais, sentiu-o colocar a mão em sua cintura e virá-la em sua direção.
- Vamos dançar. - Ele falou em seu ouvido, a puxando mais pro centro, com um sorriso no canto dos lábios.
- Não, obrigada, eu nem sei dançar, e nem te conheço. - Ela falou um pouco alto demais devido ao barulho do local.
- Eu te ensino, sem problemas. - Disse e a soltou de seu abraço, fazendo dar a volta ao redor de seus braços, deixando uma sem graça e inibida. Logo depois a puxou novamente e começou um movimento de acordo com o ritmo da música que estava tocando com o corpo de muito próximo ao seu.
- Tá com vergonha? Não precisa. Prazer, me chamo . . Ou pode me chamar só de , como quiser. - Ele sussurrou novamente no pé do ouvido de , sentindo a pele da garota ficar arrepiada. - E ah, não precisa ficar arrepiada de ficar perto de mim. Eu sei que sou lindo, maravilhoso, original, único, e como você viu, faço todo mundo dançar ao meu redor, mas sou um cara bacana. - o soltou logo depois do longo discurso do carinha estranho na balada que se achava o próprio Super Homem. Andando em direção a saída dos fundos do pub, que tinha uma pequena varanda, vazia, agradeceu ela.
Sentiu a porta abrir segundos depois e nem precisou virar pra saber quem era.
- Nossa, você é sempre sem educação assim? Saindo dos braços de um cara maravilhoso como eu, assim... Do nada? - riu da careta que a garota fez.
- Nossa, seu ego é sempre tão inchado assim?
- Só 95% por tempo mesmo. - Disse se sentando num banquinho em frente a . - Agora sério, prazer, meu nome é , com o ego inchado apenas 95% do tempo, 26 anos, e um advogado maravilhoso. - o lançou um olhar desconfiado ao garoto. Mas se deu por vencida.
- Prazer, , 24 anos, meu ego não é tão inchado como o seu, e eu diria que isso é legal, odeio pessoas assim. - O olhou e viu que tinha feito uma cara de falso ofendido. - Trabalho numa redação, e minha vida é só baseada em trabalho mesmo.
- Não deve ser uma vida muito emocionante. O que você faz de melhor nela? Vem num pub sábado a noite e fica no bar olhando pra pista de dança olhando pras pessoas e imaginando "Eu queria ter a vida delas."?
- Nossa como você é engraçado, hein, ? Tenho uma péssima notícia pra te dar: Não quero ser amiga do cara super espetacular que se acha o fodão só porque é bonito e dança bem sábado a noite.
- Ah, então quer dizer que você me acha bonito? - Soltou um riso debochado.
- Tchau. - saiu pela porta, andando através da pessoas apressadas e sentindo alguém a pegar pelo braço. Era Melorie.
- Vai aonde? Eu vi o boy master te seguindo. Rolou alguma coisa? - A amiga disse com uma cara desconfiando de alguma safadeza.
- Rolou, rolou sim. - A amiga alargou o sorriso. - Rolou desprezo, nojo e umas outras coisinhas ruins. Olha, vou embora, ok? Amanhã nos falamos. - Deu um beijo na bochecha da amiga e seguiu para fora do pub.
Quando sentiu o ar do lado de fora, apertou o casaco contra seu corpo, a rua estava deserta e contava em voltar de carro com a amiga, mas provavelmente Melorie ficaria por lá mais algumas horas e só queria e pra casa, deitar e cair num sono profundo e maravilhoso.
Ficou com receio de seguir o caminho até sua casa sozinha, e tentava acenar para alguns táxis que passavam por ali, mas nenhum parava. Continuou andando e sentiu algumas presenças uma pouco atrás de si, vindo seguida de umas risadas, o cheiro de cigarro também já podia chegar ao olfato de . Apertou o passo e ouviu chamaram-na.
- Ei, docinha, para ai pra gente bater um papo. - sentiu o desespero na hora em que ouviu essas palavras, olhando pra trás e se deparando com 3 homens mal encarados. Apertou o passo, o que não resolveu muito, quando viu, os indivíduos já estavam na sua frente, a parando.
- Tá com pressa, gracinha?
- Eu to... - falou meio falhado, o nervoso estava aumentando ainda mais enquanto olhou ao redor e não tinha nenhuma alma viva naquela rua. - Eu só quero ir embora, se vocês quiserem levar minha bolsa, podem levar. Tem meu celular e dinheiro ai dentro. - Ela disse mostrando sua bolsa aos homens.
- Ah, não queremos isso não. Queremos a dona da bolsa, pode ser?
No minuto seguinte tentou correr, mas foi impedida quando os braços do homem a pegaram pela cintura e a conduziu pra uma beco que havia em frente. Os outros homens só os acompanharam e riam. já gritava e tentava se debater, mas a força que o homem exercia sobre seu corpo era maior. O choro já começava a trocar o lugar com o desespero.
- Só não tente gritar, gracinha, se gritar, vai ser pior, ok? - O homem a calava com as mãos em sua boca enquanto desabotoava sua blusa e deixava seu sutiã de fora, enquanto beijava a pele exposta e os outros dois pressionavam seus lábios no pescoço da garota. A fazia grunhir alto.
sentiu o peso que o homem exercia em si ser completamente retirado e o barulho de um soco surgir no ar, enquanto os outros dois tentava ajudar o que estava sendo agredido. tentou pegar sua blusa rasgada no chão e percebeu quem estava naquele beco escuro de madrugada, defendendo-a. . O egocêntrico do bar. Sentiu suas pernas falharem e escorreu pela parede escondendo o rosto nas pernas e o desespero cessar, mas chorando pelo que quase a tinha acontecido. Ficando totalmente inerte da briga de galos que estava acontecendo a sua frente.
Poucos minutos depois um ofegante e com a supercílio aberto e sangrando estava a sua frente desesperadamente perguntando-a se estava bem.
- , como você tá? Fizeram alguma coisa com você? Pode falar comigo, eles estão desacordados. - Ele tocava seu rosto delicadamente. Sentindo-a desmoronar em seus braços e a apertando fortemente contra si.
- Diz, , eles conseguiram fazer alguma coisa com você?
- Não... - Disse em meio as lágrimas. - Não conseguiram, só o que você viu mesmo, mas se você não tivesse chegado, meu Deus, , minha vida teria acabado. - embolava as palavras ditas por conta do medo, do desespero, e do choro.
- Mas não aconteceu nada, fica tranquila. Vem, vamos levantar, eu tenho um casaco no meu carro. Te levo pra casa.
a levou até seu carro e a vestiu com um casaco que estava perdido no banco de trás. Coloca-a sentada a seu lado no banco do passageiro e passou o caminho até sua casa a observando, enquanto ela disse qual endereço era. Quando chegaram lá pediu pra entrar com ela. Não queria passar a noite sozinha. era desconhecido e ela não confiava nele, mas ele salvara a vida dela. Já era um bônus.
- , você não acha melhor irmos na polícia, ou no médico, não sei... Acho que precisamos ir a algum lugar. - Disse enquanto assistia sair do banheiro já vestida após seu banho.
- Amanhã de manhã , agora eu não vou sair mais de casa.
- Tá ok então. Eu vou indo - Disse se levantando do sofá e pegando a chave de seu carro no criado mudo ao lado. - Eu posso deixar o meu número e você me liga, caso queira que eu te acompanhe até lá.
- Ahn, você não pode passar a noite aqui? Eu não quero ficar sozinha, por favor, ... Fica aqui comigo. - disse meio chorosa. a olhou meio receoso.
- Quer que o exibido, egocêntrico, e com o ego inchado por 95% do tempo durma no mesmo ambiente que você? - brincou tentando descontrair o ambiente meio pesado que a situação deixara.
riu de leve e o olhou de lado.
- Quero. O exibido, egocêntrico, e com o ego inchado por 95% do tempo salvou minha vida hoje, né. O dançarino que se acha o próprio Backstreet Boys parece ser uma pessoa legal. Fica comigo essa noite , eu to com medo. - falou baixo e sentiu uma vontade incontrolável de chorar. chegou perto dela, e se sentando no sofá, a fazendo deitar a cabeça em suas pernas, acariciando seu cabelo de leve, a fazendo fechar os olhos.
- Tá tudo bem, . Não vai acontecer nada com você, tá? Nunca mais, eu prometo. - Ele disse baixo sentindo-a concordar com a cabeça, ficaram mais alguns minutos ali até perceber que tinha caído no sono. Dando um beijo em sua testa, coloca-a calmamente deitada de uma maneira confortável em seu sofá e a cobriu. Não sabia onde era seu quarto e não ia sair pela casa da mulher procurando-o.
Deitou no tapete felpudo que fica ao lado do sofá e se deixou cair no sono também. Aliviado por ter ido atrás da garota que não ligou pra ele na pista dança, e mais aliviado ainda por tê-la salvo daquela violência toda. Não sabia como seria seu futuro com , mas qualquer um que fosse, ele estaria satisfeito, estava feliz de estar ali, deitado naquele chão, com a garota da qual ficou encantado, bem.
Estava escuro.
estava sentada em algum lugar da boate que se enchia a cada minuto que o tempo passava.
- ! - Gritou Melorie, sua amiga. - Como é que é, gata? Tá todo mundo se divertindo e você tá ai, parada. - A amiga riu um pouco alto demais, fazendo entortar a cara numa careta.
- Ah, mas eu não conheço quase ninguém aqui, só você e um pessoal perdido por ai. - Ela brincou com a borda do copo. - Não faria muito sentido eu ficar rindo pra desconhecidos.
- Meu Deus, deixa de ser chata. Vem, vamos. Tem um boy magia maravilhoso dançando ali atrás. - Melorie disse puxando a amiga para a multidão.
- Para de falar boy magia, Melorie, você tá meio velha pra isso, né.
- Velha tá você, sentada num canto em pleno balada sábado a noite com vários boys pra você sair por ai pegando. Quantos anos você tem, 60?
- Não, 24. - respondeu baixo.
- Ah, tá explicado porque você não tem um namorado fixo há pelo menos... 24 anos? - Falou num tom de deboche, fazendo fechar a cara. - Brincadeira amiga, vamos!
A pista de dança estava incrivelmente cheia e ficou se perguntando como as pessoas conseguiam dançar tão espremidas do jeito que tava. não era o tipo de pessoa chata e antissocial que você está pensando agora, ela gostava de sair, se divertir, beber, dançar, como todo ser humano que se preze, gosta. Mas ultimamente ela tava repensando muito na vida, e ela não estava muito boa na visão de . Isso estava a incomodando um pouco, e consequentemente, a desanimando.
Melorie a guiou até o bar que ficava bem perto da pista, sentou em um dos banquinhos que estavam ali, sendo acompanhada pela amiga. Pediu uma bebida qualquer e ficou observando as pessoas dançando.
- Meu Deus, , olha aquele boy ali no meio, além de ser um príncipe da Pérsia, é o próprio Channing Tatum dançando, foi o que eu te falei. - Alertou a amiga apertando e sacudindo o braço de .
- Channing Tatum? - Olhou pra amiga não entendendo a comparação.
- Meu Deus, , Se Ela Dança Eu Danço, o filme. O Channing Tatum é o ator principal, e dança horrores de bem, além de ser maravilhoso e lindo, e maravilhoso, e lindo.
- Ah tá! - riu e olhou em direção ao famoso Channing Tatum da vida real. - Não tô achando ele isso tudo, não, olha quantas mulheres ridículas ao redor dele, só porque ele tá dançando um pouquinho e se achando o rei da noite. Não gosto de gente assim não, mas vai lá se jogar nele, faz bem seu tipo.
- Não, ai, meu Deus, tem mais boys magias com ele dançando, socorro! - Melorie falou em animação e fez uma cara não entendendo o motivo de tanta afobação da amiga.
- Melorie, eles estão pensando que são os Backstreet Boys ou é só impressão minha? - riu alto.
- Só te garanto que são bem melhores e mais bonitos do que os Backstreet Boys.
- Não faça eu parar de ser sua amiga, não faça.
sentiu o olhar do amiguinho que Melorie tinha citado primeiro sobre si. Até que ele era bonitinho, mas estava dançando como se quisesse aparecer pra ela, e ela achou aquilo tão ridículo e desnecessário e revirou os olhos e soltou uma risada alta.
- Meu Deus, ele olhou real pra você. Vem, vamos dançar mais pra lá. - Melorie disse puxando-a pelo braço.
- Mais pra lá? Nem estamos dançando, me solta. - Tentou se desvencilhar, mas em vão.
(N/A: Coloquem Everbody pra tocar <3.)
Quando estava mais perto do tal Channing Tatum da vida real, senti-o chegando perto dela, quando foi dar um passo pra se distanciar mais, sentiu-o colocar a mão em sua cintura e virá-la em sua direção.
- Vamos dançar. - Ele falou em seu ouvido, a puxando mais pro centro, com um sorriso no canto dos lábios.
- Não, obrigada, eu nem sei dançar, e nem te conheço. - Ela falou um pouco alto demais devido ao barulho do local.
- Eu te ensino, sem problemas. - Disse e a soltou de seu abraço, fazendo dar a volta ao redor de seus braços, deixando uma sem graça e inibida. Logo depois a puxou novamente e começou um movimento de acordo com o ritmo da música que estava tocando com o corpo de muito próximo ao seu.
- Tá com vergonha? Não precisa. Prazer, me chamo . . Ou pode me chamar só de , como quiser. - Ele sussurrou novamente no pé do ouvido de , sentindo a pele da garota ficar arrepiada. - E ah, não precisa ficar arrepiada de ficar perto de mim. Eu sei que sou lindo, maravilhoso, original, único, e como você viu, faço todo mundo dançar ao meu redor, mas sou um cara bacana. - o soltou logo depois do longo discurso do carinha estranho na balada que se achava o próprio Super Homem. Andando em direção a saída dos fundos do pub, que tinha uma pequena varanda, vazia, agradeceu ela.
Sentiu a porta abrir segundos depois e nem precisou virar pra saber quem era.
- Nossa, você é sempre sem educação assim? Saindo dos braços de um cara maravilhoso como eu, assim... Do nada? - riu da careta que a garota fez.
- Nossa, seu ego é sempre tão inchado assim?
- Só 95% por tempo mesmo. - Disse se sentando num banquinho em frente a . - Agora sério, prazer, meu nome é , com o ego inchado apenas 95% do tempo, 26 anos, e um advogado maravilhoso. - o lançou um olhar desconfiado ao garoto. Mas se deu por vencida.
- Prazer, , 24 anos, meu ego não é tão inchado como o seu, e eu diria que isso é legal, odeio pessoas assim. - O olhou e viu que tinha feito uma cara de falso ofendido. - Trabalho numa redação, e minha vida é só baseada em trabalho mesmo.
- Não deve ser uma vida muito emocionante. O que você faz de melhor nela? Vem num pub sábado a noite e fica no bar olhando pra pista de dança olhando pras pessoas e imaginando "Eu queria ter a vida delas."?
- Nossa como você é engraçado, hein, ? Tenho uma péssima notícia pra te dar: Não quero ser amiga do cara super espetacular que se acha o fodão só porque é bonito e dança bem sábado a noite.
- Ah, então quer dizer que você me acha bonito? - Soltou um riso debochado.
- Tchau. - saiu pela porta, andando através da pessoas apressadas e sentindo alguém a pegar pelo braço. Era Melorie.
- Vai aonde? Eu vi o boy master te seguindo. Rolou alguma coisa? - A amiga disse com uma cara desconfiando de alguma safadeza.
- Rolou, rolou sim. - A amiga alargou o sorriso. - Rolou desprezo, nojo e umas outras coisinhas ruins. Olha, vou embora, ok? Amanhã nos falamos. - Deu um beijo na bochecha da amiga e seguiu para fora do pub.
Quando sentiu o ar do lado de fora, apertou o casaco contra seu corpo, a rua estava deserta e contava em voltar de carro com a amiga, mas provavelmente Melorie ficaria por lá mais algumas horas e só queria e pra casa, deitar e cair num sono profundo e maravilhoso.
Ficou com receio de seguir o caminho até sua casa sozinha, e tentava acenar para alguns táxis que passavam por ali, mas nenhum parava. Continuou andando e sentiu algumas presenças uma pouco atrás de si, vindo seguida de umas risadas, o cheiro de cigarro também já podia chegar ao olfato de . Apertou o passo e ouviu chamaram-na.
- Ei, docinha, para ai pra gente bater um papo. - sentiu o desespero na hora em que ouviu essas palavras, olhando pra trás e se deparando com 3 homens mal encarados. Apertou o passo, o que não resolveu muito, quando viu, os indivíduos já estavam na sua frente, a parando.
- Tá com pressa, gracinha?
- Eu to... - falou meio falhado, o nervoso estava aumentando ainda mais enquanto olhou ao redor e não tinha nenhuma alma viva naquela rua. - Eu só quero ir embora, se vocês quiserem levar minha bolsa, podem levar. Tem meu celular e dinheiro ai dentro. - Ela disse mostrando sua bolsa aos homens.
- Ah, não queremos isso não. Queremos a dona da bolsa, pode ser?
No minuto seguinte tentou correr, mas foi impedida quando os braços do homem a pegaram pela cintura e a conduziu pra uma beco que havia em frente. Os outros homens só os acompanharam e riam. já gritava e tentava se debater, mas a força que o homem exercia sobre seu corpo era maior. O choro já começava a trocar o lugar com o desespero.
- Só não tente gritar, gracinha, se gritar, vai ser pior, ok? - O homem a calava com as mãos em sua boca enquanto desabotoava sua blusa e deixava seu sutiã de fora, enquanto beijava a pele exposta e os outros dois pressionavam seus lábios no pescoço da garota. A fazia grunhir alto.
sentiu o peso que o homem exercia em si ser completamente retirado e o barulho de um soco surgir no ar, enquanto os outros dois tentava ajudar o que estava sendo agredido. tentou pegar sua blusa rasgada no chão e percebeu quem estava naquele beco escuro de madrugada, defendendo-a. . O egocêntrico do bar. Sentiu suas pernas falharem e escorreu pela parede escondendo o rosto nas pernas e o desespero cessar, mas chorando pelo que quase a tinha acontecido. Ficando totalmente inerte da briga de galos que estava acontecendo a sua frente.
Poucos minutos depois um ofegante e com a supercílio aberto e sangrando estava a sua frente desesperadamente perguntando-a se estava bem.
- , como você tá? Fizeram alguma coisa com você? Pode falar comigo, eles estão desacordados. - Ele tocava seu rosto delicadamente. Sentindo-a desmoronar em seus braços e a apertando fortemente contra si.
- Diz, , eles conseguiram fazer alguma coisa com você?
- Não... - Disse em meio as lágrimas. - Não conseguiram, só o que você viu mesmo, mas se você não tivesse chegado, meu Deus, , minha vida teria acabado. - embolava as palavras ditas por conta do medo, do desespero, e do choro.
- Mas não aconteceu nada, fica tranquila. Vem, vamos levantar, eu tenho um casaco no meu carro. Te levo pra casa.
a levou até seu carro e a vestiu com um casaco que estava perdido no banco de trás. Coloca-a sentada a seu lado no banco do passageiro e passou o caminho até sua casa a observando, enquanto ela disse qual endereço era. Quando chegaram lá pediu pra entrar com ela. Não queria passar a noite sozinha. era desconhecido e ela não confiava nele, mas ele salvara a vida dela. Já era um bônus.
- , você não acha melhor irmos na polícia, ou no médico, não sei... Acho que precisamos ir a algum lugar. - Disse enquanto assistia sair do banheiro já vestida após seu banho.
- Amanhã de manhã , agora eu não vou sair mais de casa.
- Tá ok então. Eu vou indo - Disse se levantando do sofá e pegando a chave de seu carro no criado mudo ao lado. - Eu posso deixar o meu número e você me liga, caso queira que eu te acompanhe até lá.
- Ahn, você não pode passar a noite aqui? Eu não quero ficar sozinha, por favor, ... Fica aqui comigo. - disse meio chorosa. a olhou meio receoso.
- Quer que o exibido, egocêntrico, e com o ego inchado por 95% do tempo durma no mesmo ambiente que você? - brincou tentando descontrair o ambiente meio pesado que a situação deixara.
riu de leve e o olhou de lado.
- Quero. O exibido, egocêntrico, e com o ego inchado por 95% do tempo salvou minha vida hoje, né. O dançarino que se acha o próprio Backstreet Boys parece ser uma pessoa legal. Fica comigo essa noite , eu to com medo. - falou baixo e sentiu uma vontade incontrolável de chorar. chegou perto dela, e se sentando no sofá, a fazendo deitar a cabeça em suas pernas, acariciando seu cabelo de leve, a fazendo fechar os olhos.
- Tá tudo bem, . Não vai acontecer nada com você, tá? Nunca mais, eu prometo. - Ele disse baixo sentindo-a concordar com a cabeça, ficaram mais alguns minutos ali até perceber que tinha caído no sono. Dando um beijo em sua testa, coloca-a calmamente deitada de uma maneira confortável em seu sofá e a cobriu. Não sabia onde era seu quarto e não ia sair pela casa da mulher procurando-o.
Deitou no tapete felpudo que fica ao lado do sofá e se deixou cair no sono também. Aliviado por ter ido atrás da garota que não ligou pra ele na pista dança, e mais aliviado ainda por tê-la salvo daquela violência toda. Não sabia como seria seu futuro com , mas qualquer um que fosse, ele estaria satisfeito, estava feliz de estar ali, deitado naquele chão, com a garota da qual ficou encantado, bem.
Fim!
Nota da autora:(16/10/2015)
Espero que gostem. E se eu estraguei a música pra vocês. Perdoem. Eu fiquei durante dias e dias tentando ter uma ideia pra desenvolver, mas não saiu nada, e eu tinha pouco tempo pra entregar. Até pedi um help pro meu primo, mas nem ele teve uma ideia assim, em cima da hora. Enfim, é isso. Beijão <3
Qualquer erro nessa atualização ou reclamações somente no e-mail.
Espero que gostem. E se eu estraguei a música pra vocês. Perdoem. Eu fiquei durante dias e dias tentando ter uma ideia pra desenvolver, mas não saiu nada, e eu tinha pouco tempo pra entregar. Até pedi um help pro meu primo, mas nem ele teve uma ideia assim, em cima da hora. Enfim, é isso. Beijão <3
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