Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

Lidar com a morte de alguém importante para nós, sempre é difícil. A parte mais difícil para , foi lidar com a herança que seu pai deixou para ela. Pais normais deixam um carro, uma casa ou um pouco de dinheiro. Mas ela herdou o título de Rainha da Máfia daquela região da Itália. A nova Rainha de Piemonte. Descobrir isso foi um pouco assustador no começo, mas lá estava ela, chegando para Toscana, onde se encontraria com alguns outros chefes da Máfia Italiana. Seu guarda-costas, , não estava muito contente com a sucessão. Na verdade, nenhum deles estava, todos achavam que ela não era nada intimidadora e apenas um bebezinho mimado pelos pais. Apesar disso, a missão de , era garantir a segurança da garota, que apesar de tudo, era extremamente esperta.
, nada tira da minha cabeça que é uma emboscada. — Disse , enquanto colocava seus óculos de sol.
— Eu também acho que é. — olhou ao redor, antes de descer do carro.
— Devem ter alguns atiradores espalhados, por isso coloquei o colete, mas preciso que espalhe alguns. Quero que dois homens fiquem na porta do prédio e mais dois na porta da sala de reunião, você entra comigo, o restante, quero que analise e descubra qualquer risco ou atitude suspeita, com ordens para eliminar, vou mostrar para eles quem sou eu. — Ela vestiu suas luvas e o carro estacionou. desceu e abriu a porta para que ela descesse, os outros homens cumpriram as ordens dadas. Ela estava convicta que o responsável pela morte de seu pai estava ali, então ela aceitou o convite, para encarar cada um deles nos olhos. Na medida em que subiam as escadas, sua expressão agradável se transformava. Ela não era mais a garotinha do Papà.

A porta se abriu, e ela pôde conhecer alguns dos líderes mais poderosos da máfia Italiana.
miele. — Disse Enrico, um rosto já conhecido por ela.
Zio Enrico. — Respondeu, com um leve sorriso.
— Poupemos as apresentações e os sorrisos, vamos ao que interessa. — Disse um homem de terno preto, baixo e careca, com um bigode no rosto. Enrico puxou a cadeira para que a garota se sentasse.
— E qual é o assunto desta reunião? — Perguntou, se fazendo de sonsa, enquanto tirava o casaco e os óculos escuros.
— Não achamos que você seja adequada para comandar as coisas em Piemonte. — Disse o mesmo homem, os outros dois sentados na mesa, tinham expressões que ela não conseguia decifrar.
— Não é algo que todos achamos, apenas você, Gioavnni. — Disse Enrico.
— Sandro e Pietro concordam também. — respirou fundo.
— Eu não me importo com o que vocês acham. — A resposta dela surpreendeu todos na sala. — Vocês não mandam em Piemonte e muito menos em mim.
— Na verdade, eu iria fazer uma oferta, para comprar sua parte e você viver feliz e rica.
— Tenho a convicção de que um de vocês foi responsável pela morte do meu papà. — Aquela afirmação não chocava ninguém. — Não espero que pensem que porque sou uma mulher e mais nova que vocês, que posso ser manipulada ou me surpreendo com dinheiro. Vocês não me assustam, se quiserem Piemonte, vão ter que tirar de mim, como fizeram com meu papà. — Ela colocou os óculos de sol novamente, vestiu o casaco e se retirou com , que havia chamado o carro. O que ela fez foi arriscado, mas ele gostou. Ela entrou rapidamente no carro, que começou a ser baleado.
— O que faremos? — Perguntou o motorista.
— Nós seguimos em frente.
— Eu não acho que…
— Eu não pedi a sua opinião, ! Seguimos em frente! Já dei as ordens, vamos. — Os tiros ricocheteavam no carro blindado. — Figlio di puttana! — Exclamou ela.
— Vamos direto para Liguria, para voltarmos para Piemonte.
— Não vamos voltar para Piemonte até que eu acabe com esse figlio di puttana. — Disse .
— Pode por favor parar de xingar?
, quem dá as ordens sou eu, e você deve calar a boca! Se matassem tuo padre, você iria se sentir do mesmo jeito. — se calou, ela pegou um batom vermelho na bolsa e começou a passar.
— Há um segundo atrás você estava extremamente nervosa. — Disse ele, virando os olhos.
— Eu me recupero rápido, bebê. — Ela sorriu. — Além disso, vamos encontrar zio Enrico no restaurante do nosso hotel.
— Você quer fazer negócios com ele?
— Ele é irmão do meu pai, por parte de pai, mas é. — Ela sorriu. — Além disso, tenho você para cuidar de mim. — Brincou.
— Não acho uma boa ideia.
! Eu posso ser uma mulher e ser gentil, mas eu ainda sou a chefe! Você costumava opinar desse jeito nas decisões do meu papà? engoliu seco. — Eu não sou uma bebezinha, ! — O carro estacionou.
— Sim, senhora! — Exclamou ele, descendo do carro e abrindo a porta para ela descer. Ela arrumou seu vestido e foi em direção ao restaurante do hotel. a seguiu, e eles seguiram o mesmo protocolo anterior, havia impedido muitas coisas. Enrico estava sentado no restaurante, já que não teve nenhum problema com pessoas atirando em seu carro.
Zio! — Exclamou ela assim que pôs os olhos em Enrico.
! — Ele se levantou para cumprimentá-la, puxou a cadeira para que ela sentasse, e os dois se sentaram. — Imagino que tenha sido difícil para você, a pressão dos outros, os tiros no seu carro, a morte do seu pai… — Ele suspirou. — Enfim, tudo isso. — Ela deu de ombros.
— Ossos do ofício. — Ela sorriu amarelo.
— Acredito que como somos da família, nossa negociação possa ser mais ponderada.
Zio, não estou interessada em negociar nada. — Ela sorriu.
— Olha, , eu sei que você pode dar conta disso, mas você ainda é muito nova e… Bom, você é um bebê.
Zio… — Ela riu — Enrico, eu não estou interessada. — Ele colocou uma arma em cima da mesa, ela fez o mesmo. — Como eu disse, não estou interessada, eu posso ser tranquila, mas eu também posso ser uma tempestade! Não pense que está me intimidando, pois não está! Não sou mais uma criança, e a partir desse momento, nossas relações estão cortadas, entenda o seu lugar! — Ela tirou a arma da mesa e colocou na bolsa, se levantando. — Pelo visto nenhuma conversa hoje vai render.
— A nossa vai! — Enrico segurou seu braço.
— Tire as mãos dela! — Disse , sendo impedido por ela, que colocou a mão sobre seu peito.
— Não se preocupe, querido! — Ela sorriu, Enrico soltou seu braço. — Pelo visto o zio Enrico passaria por cima de qualquer um para ter Piemonte, certo?
— Bom, você entende as coisas. — Enrico sorriu malicioso.
— Eu não tenho só um rosto bonito, meu cérebro é brilhante. — Ela sorriu e virou as costas. Caminhou em silêncio com até o elevador.
— O que acabou de acontecer? — Perguntou ele.
— Enrico matou meu papà. — Ela sorriu amarelo. — E praticamente me ameaçou. — O elevador se abriu e disse algo no rádio. Ela entrou no seu quarto e se jogou na enorme cama.
— Eu vou ficar aqui, posso me virar nessa poltrona, acho que é melhor.
— Se quer mesmo cuidar de mim, faça uma massagem, eu estou totalmente destruída dessas viagens. — assentiu e ela se deitou com a barriga para baixo.
— Todas essas conversas rápidas te fizeram chegar nessa conclusão… — Ele pensou alto.
— O verdadeiro assassino não iria se oferecer para me comprar na frente de todos os outros, e quando Enrico me enviou uma mensagem hoje de manhã, eu já havia desconfiado.— Ela fechou os olhos.
— Entendi… — Ele continuou a massagem, ela desamarrou a parte de cima do vestido e abaixou, para que ele pudesse massagear melhor.
— Você costumava ser mais carinhoso comigo.
— Isso antes de você se tornar minha chefe. — Ele riu fraco.
— Mas eu era a filha do chefe. — Ela se virou, com os seios à mostra. — E você gostava. — Ela sorriu.
, por favor…
— Quando era arriscado você ser morto pelo meu pai, você queria! Agora que somos só nós dois, e você ainda tem que ficar no mesmo quarto que eu, por que recuar?
— Pelo mesmo motivo que me afastei antes. — Ele se sentou na ponta da cama, cabisbaixo. — Você só quer diversão, e eu quero mais… — Ela o abraçou por trás.
— Eu quero tudo que você quiser, . — Ela sussurrou em seu ouvido, fazendo com que ele fechasse os olhos. Ele se virou para ela, naquele momento ele desejava seu corpo de uma forma inexplicável, tudo que ele queria era estar dentro dela novamente, ele vivia aquela abstinência incontrolável por tanto tempo, que não existia a possibilidade de não ceder. Quando tirou sua calça, seu membro ereto saltou para fora, ela não escondia o desejo que tinha por ele. Ela também estava em abstinência. Subiu em seu colo e começou a rebolar, fazendo com que ele sentisse seu membro latejar, ela se sentia do mesmo jeito. Só de estarem tão próximos, seus corpos ardiam de desejo um pelo outro, ela subiu em cima dele, que a penetrava devagar. Ela sempre estava no comando, a cada cavalgada, ele sentia vontade de ficar ali para sempre, que mulher gostosa!

Depois do momento que tiveram, ambos estavam dormindo abraçados, quando o rádio de chamou. Ele acordou , eles tinham que sair do hotel, não estavam mais seguros ali. Foi o tempo de vestirem suas roupas e a porta foi arrombada.
— Eu disse que buscaria Piemonte, . — Enrico tinha uma arma apontada para , que estava parado na frente dele.
— E eu disse que não estou interessada. — Respondeu a garota, segundos antes de acertar um tiro na cabeça do homem. Ela havia se escondido atrás da porta, para surpreendê-lo, as informações haviam sido passadas via rádio. Seus homens chegaram no local, e os homens de Enrico soltaram as armas. — Apodreça no inferno junto com meu papà. — Ela atirou mais duas vezes, quando achou que estava bom. — Vamos voltar para Piemonte. — Ela saiu do quarto e fez sinal para que arrumassem suas coisas e a seguiu.

E foi assim que a Rainha da Máfia de Piemonte vingou seu pai e garantiu seu reinado, e bom, acabou cedendo para ter um rei ao seu lado. não poderia ir a nenhum outro lugar, e jamais seria capaz de quebrá-la, ela era indestrutível, e aquele seria o começo do seu matriarcado.


Fim



Nota da autora: oii gente, tudo bem? espero que sim! espero que tenham gostado e perdão pela cena hot meio ruim kkkkkk eu nao sei porque insisto em escrever cenas assim, mas uma hora vai ne? enfim, vou deixar o link do meu insta aqui pra vcs conferirem minhas outras fics! beijos!





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