Capítulo Único
Alguns anos tinham passado e embora tenha procurado por depois do término, sem sucesso, desistiu de encontrar a mulher, estava 100% focado em seu trabalho e não deixaria que nada e nem ninguém tirasse o foco dele de finalmente assumir os negócios da família e poder viver a vida como e com quem ele quisesse. Perder o grande amor de sua vida, dez anos antes o fez desistir do amor, de todo e qualquer tipo de amor, não só o romântico, mas também o familiar e qualquer outra bobagem sentimental que as pessoas inventavam que as outras deveriam sentir.
Estava sentado ali naquela cafeteria, aguardando seu encontro às cegas, porque, embora não acreditasse no amor e nem nos relacionamentos, os acionistas estavam pressionando para que formasse uma família, a empresa tinha uma imagem a zelar e ele faria qualquer coisa para continuar no topo de tudo.
— Boa tarde senhor, já quer fazer o pedido? — que estava de cabeça baixa lendo o cardápio simplesmente gelou, não poderia ser, a voz dela nem era tão característica assim, poderia ser qualquer pessoa.
Levantou os olhos do cardápio para pedir um café e gelou novamente, e não foi sozinho dessa vez. A mulher também parecia espantada.
— ? — Não podia ser, ele procurou ela por tanto tempo, como ela poderia estar trabalhando em uma cafeteria bem debaixo do nariz dele?
— Acho que o senhor está me confundindo, com licença. — Ela ameaçou sair dali, mas ele agarrou o pulso dela. Ela não iria deixar que ela sumisse novamente sem uma explicação.
— A gente precisa conversar! — Ele parecia diferente, sentia que ele não era mais o mesmo que ela conheceu anos atrás.
— Estou ocupada agora. — Ela tentava se soltar dele e sair correndo, só queria sumir novamente e fingir que não tinha o visto novamente.
— Você não vai a lugar nenhum antes da nossa conversa. — Ele se levantou e foi com ela até a pessoa que estava atendendo no balcão. — Com licença, será que eu posso roubar a funcionária de vocês por cinco minutinhos? Juro que ela não vai demorar! — Estendeu uma nota para a pessoa que olhava estranho para a cara dele, mas no final, o dinheiro comprava tudo, né?
— Claro, não estamos muito movimentados, tire a sua pausa agora, tá bem? — A mulher que parecia ser a gerente disse de forma amistosa depois de guardar o dinheiro em seu bolso.
sabia que ali era o local de trabalho dela, então não queria fazer alarde, mas não podia esperar até o fim de seu turno, ela poderia fugir de novo.
— O que aconteceu? — Foi a primeira e única coisa que ele disse e queria saber.
— Ué! — Ela respondeu como se fosse óbvio. — Você não soube que sua mãe me demitiu e impossibilitou minha contratação por qualquer outra empresa em Seul? Sabe , eu te am… — Respirou fundo antes de terminar a frase. — eu te amei muito e achei que não ia conseguir sobreviver longe de você, mas eu precisava cuidar da minha família, você sabe, viemos e vivemos em mundos diferentes.
— Eu soube, mas você deveria ter me procurado, a gente daria um jeito e…
— Não , ela é sua mãe, como eu iria lutar contra uma pessoa tão importante na sua vida e olha o poder que ela tem, eu estou aqui, nessa ilha, sozinha, porque nem para a cidade dos meus pais eu consegui um emprego, por ser perto da capital, sozinha, trabalhando dia e noite para dar uma vida um pouco mais saudável para o meu irmão, para que ele consiga fazer o tratamento, eu não acho que daríamos um jeito em nada, eu, eu só sinto muito pela forma que tudo acabou e por me permitir ser feliz daquele jeito, eu sabia desde o início que era algo muito fora da minha realidade, mas eu queria me permitir viver, achei que finalmente tinha chegado a minha hora de ser feliz. — A voz dela começou a embargar e as lágrimas rolar pelas bochechas.
— Lamento que você esteja cansada, eu dificultei tanto a sua vida, você era nossa melhor funcionária em vendas e embora pagassemos muito mal, ainda era melhor e você não precisava ter vários empregos de meio período. — Dessa vez foi a vez dele de constatar o óbvio, era verdade, se eles não tivessem se apaixonado e permitido que essa relação acontecesse, ela ainda poderia viver mais confortavelmente.
— A culpa não é nossa por querer ser feliz , não se cobre tanto, foram momentos felizes, não foram? Pelo menos para mim foi e isso ninguém pode tirar da gente. — limpou as lágrimas e abriu um sorriso, ela não se arrependia de amar aquele homem, só se arrependia de que era a família dele e infelizmente ela não podia mudar aquilo.
— Eu poderia ter te levado a lugares que você ia gostar e que eu tinha planejado visitar com você no futuro. — Ele pareceu nostálgico e melancólico, ela sabia que eles tinham planos e pensava em tudo o que teve que abrir mão, mas não podiam viver de passado. — Você está sozinha agora e eu odeio isso, odeio muito. — Era frustante, ele ainda sentia cada célula do seu corpo amando aquela mulher, e ele não conseguiu e sabia que ainda não tinha poder suficiente para conseguir proteger.
— Eu também lamento que você esteja cansado, soube por aí que andou me procurando, não vale a pena perder energia atrás de mim, nós nunca daríamos certo. — Ela respirou fundo, colocou as mãos nos ombros dele. — Agora eu preciso voltar, até uma próxima, seja feliz e não pule nenhuma refeição.
E ela entrou na cafeteria, ele não a seguiu.
agradeceu, se ele fosse atrás dela naquele momento talvez não seria forte o suficiente para sustentar aquela separação, e embora anos tivessem se passado, ela sabia que nunca conseguiria superar o amor por aquele homem, mas também não podia sacrificar tudo e todos ao seu redor por 15 min de felicidade.
também sabia que a mulher que ele tanto amava sofreria mais se ele tentasse alguma coisa, ele conseguia lidar com as loucuras da mãe dele e embora ela fosse cruel com as pessoas, não era efetivamente com ele, sempre resolvia nos bastidores, julgando que não respiraria nele, mas todas as vezes que ela se meteu em alguma relação dele, sendo nos negócios, com os amigos ou românticos, era a pessoa que mais era prejudicada no mundo, ele sempre sofria as consequências, enquanto a mais velha vivia feliz por conseguir o que queria.
— E é uma pena do caramba que tenha acabado assim. — Disse a si mesmo, enxugando às próprias lágrimas e tomando coragem para ir embora. — Nós passamos pelo inferno, e nunca mais voltaremos, eu sinto muito por tudo e obrigada por me mostrar o que é o amor de verdade. Disse também em voz alta, queria ter tido a oportunidade de dizer aquilo a ela, mas não o fez, não tinha o direito de ir atrás dela novamente. Graças a ele e a família com tanto poder na qual ele nasceu, a vida dela tinha virado uma grande bolha de trabalho e solidão, ele não esperava o perdão dela nunca, queria que ela não o perdoasse, ele mesmo não iria fazer aquilo.
Foi embora, decidiu que nunca mais voltaria aquela cidadezinha praiana, não deixaria que sua mãe descobrisse que ele a reencontrou, poderia mexer os pauzinhos mais uma vez para prejudicar a mulher. Resolveu que enquanto não tivesse poder o suficiente para defender o amor da sua vida não voltaria a procurar por ela. Talvez em um futuro as coisas possam dar certo entre eles, e embora fossem as pessoas da vida deles, o momento nunca era o certo para viverem aquele relacionamento.
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Estava sentado ali naquela cafeteria, aguardando seu encontro às cegas, porque, embora não acreditasse no amor e nem nos relacionamentos, os acionistas estavam pressionando para que formasse uma família, a empresa tinha uma imagem a zelar e ele faria qualquer coisa para continuar no topo de tudo.
— Boa tarde senhor, já quer fazer o pedido? — que estava de cabeça baixa lendo o cardápio simplesmente gelou, não poderia ser, a voz dela nem era tão característica assim, poderia ser qualquer pessoa.
Levantou os olhos do cardápio para pedir um café e gelou novamente, e não foi sozinho dessa vez. A mulher também parecia espantada.
— ? — Não podia ser, ele procurou ela por tanto tempo, como ela poderia estar trabalhando em uma cafeteria bem debaixo do nariz dele?
— Acho que o senhor está me confundindo, com licença. — Ela ameaçou sair dali, mas ele agarrou o pulso dela. Ela não iria deixar que ela sumisse novamente sem uma explicação.
— A gente precisa conversar! — Ele parecia diferente, sentia que ele não era mais o mesmo que ela conheceu anos atrás.
— Estou ocupada agora. — Ela tentava se soltar dele e sair correndo, só queria sumir novamente e fingir que não tinha o visto novamente.
— Você não vai a lugar nenhum antes da nossa conversa. — Ele se levantou e foi com ela até a pessoa que estava atendendo no balcão. — Com licença, será que eu posso roubar a funcionária de vocês por cinco minutinhos? Juro que ela não vai demorar! — Estendeu uma nota para a pessoa que olhava estranho para a cara dele, mas no final, o dinheiro comprava tudo, né?
— Claro, não estamos muito movimentados, tire a sua pausa agora, tá bem? — A mulher que parecia ser a gerente disse de forma amistosa depois de guardar o dinheiro em seu bolso.
sabia que ali era o local de trabalho dela, então não queria fazer alarde, mas não podia esperar até o fim de seu turno, ela poderia fugir de novo.
— O que aconteceu? — Foi a primeira e única coisa que ele disse e queria saber.
— Ué! — Ela respondeu como se fosse óbvio. — Você não soube que sua mãe me demitiu e impossibilitou minha contratação por qualquer outra empresa em Seul? Sabe , eu te am… — Respirou fundo antes de terminar a frase. — eu te amei muito e achei que não ia conseguir sobreviver longe de você, mas eu precisava cuidar da minha família, você sabe, viemos e vivemos em mundos diferentes.
— Eu soube, mas você deveria ter me procurado, a gente daria um jeito e…
— Não , ela é sua mãe, como eu iria lutar contra uma pessoa tão importante na sua vida e olha o poder que ela tem, eu estou aqui, nessa ilha, sozinha, porque nem para a cidade dos meus pais eu consegui um emprego, por ser perto da capital, sozinha, trabalhando dia e noite para dar uma vida um pouco mais saudável para o meu irmão, para que ele consiga fazer o tratamento, eu não acho que daríamos um jeito em nada, eu, eu só sinto muito pela forma que tudo acabou e por me permitir ser feliz daquele jeito, eu sabia desde o início que era algo muito fora da minha realidade, mas eu queria me permitir viver, achei que finalmente tinha chegado a minha hora de ser feliz. — A voz dela começou a embargar e as lágrimas rolar pelas bochechas.
— Lamento que você esteja cansada, eu dificultei tanto a sua vida, você era nossa melhor funcionária em vendas e embora pagassemos muito mal, ainda era melhor e você não precisava ter vários empregos de meio período. — Dessa vez foi a vez dele de constatar o óbvio, era verdade, se eles não tivessem se apaixonado e permitido que essa relação acontecesse, ela ainda poderia viver mais confortavelmente.
— A culpa não é nossa por querer ser feliz , não se cobre tanto, foram momentos felizes, não foram? Pelo menos para mim foi e isso ninguém pode tirar da gente. — limpou as lágrimas e abriu um sorriso, ela não se arrependia de amar aquele homem, só se arrependia de que era a família dele e infelizmente ela não podia mudar aquilo.
— Eu poderia ter te levado a lugares que você ia gostar e que eu tinha planejado visitar com você no futuro. — Ele pareceu nostálgico e melancólico, ela sabia que eles tinham planos e pensava em tudo o que teve que abrir mão, mas não podiam viver de passado. — Você está sozinha agora e eu odeio isso, odeio muito. — Era frustante, ele ainda sentia cada célula do seu corpo amando aquela mulher, e ele não conseguiu e sabia que ainda não tinha poder suficiente para conseguir proteger.
— Eu também lamento que você esteja cansado, soube por aí que andou me procurando, não vale a pena perder energia atrás de mim, nós nunca daríamos certo. — Ela respirou fundo, colocou as mãos nos ombros dele. — Agora eu preciso voltar, até uma próxima, seja feliz e não pule nenhuma refeição.
E ela entrou na cafeteria, ele não a seguiu.
agradeceu, se ele fosse atrás dela naquele momento talvez não seria forte o suficiente para sustentar aquela separação, e embora anos tivessem se passado, ela sabia que nunca conseguiria superar o amor por aquele homem, mas também não podia sacrificar tudo e todos ao seu redor por 15 min de felicidade.
também sabia que a mulher que ele tanto amava sofreria mais se ele tentasse alguma coisa, ele conseguia lidar com as loucuras da mãe dele e embora ela fosse cruel com as pessoas, não era efetivamente com ele, sempre resolvia nos bastidores, julgando que não respiraria nele, mas todas as vezes que ela se meteu em alguma relação dele, sendo nos negócios, com os amigos ou românticos, era a pessoa que mais era prejudicada no mundo, ele sempre sofria as consequências, enquanto a mais velha vivia feliz por conseguir o que queria.
— E é uma pena do caramba que tenha acabado assim. — Disse a si mesmo, enxugando às próprias lágrimas e tomando coragem para ir embora. — Nós passamos pelo inferno, e nunca mais voltaremos, eu sinto muito por tudo e obrigada por me mostrar o que é o amor de verdade. Disse também em voz alta, queria ter tido a oportunidade de dizer aquilo a ela, mas não o fez, não tinha o direito de ir atrás dela novamente. Graças a ele e a família com tanto poder na qual ele nasceu, a vida dela tinha virado uma grande bolha de trabalho e solidão, ele não esperava o perdão dela nunca, queria que ela não o perdoasse, ele mesmo não iria fazer aquilo.
Foi embora, decidiu que nunca mais voltaria aquela cidadezinha praiana, não deixaria que sua mãe descobrisse que ele a reencontrou, poderia mexer os pauzinhos mais uma vez para prejudicar a mulher. Resolveu que enquanto não tivesse poder o suficiente para defender o amor da sua vida não voltaria a procurar por ela. Talvez em um futuro as coisas possam dar certo entre eles, e embora fossem as pessoas da vida deles, o momento nunca era o certo para viverem aquele relacionamento.
FIM
Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Ai ai, pra quem não sabe essa é uma breve continuação da musica 03. Trust Fund Baby do ficstape do txt, e é, talvez, se eles se reencontrarem uma proxima vez pode dar certo, mas dessa vez ainsa não era a certa. hahahahha !Espero que gostem também! não esqueçam de comentar <3.
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
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AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. então se quiser deixar essa autora aqui feliz e motivada, deixando seu comentário, é só clicar AQUI.