Capítulo Único
- Aquela garota de vermelho está te dando mole. – sussurrou no meu ouvido. A música era alta e a comunicação ali era quase impossível.
- O que você acha dela? – Eu questionei.
- É bonitinha, mas aquele vestido mostra mais do que deveria. Se você não quiser, qualquer outro vai querer.
- Ta bom, então. Faz o seu teatrinho e vamos para a parte VIP, você sabe que eu odeio essa multidão. – Eu disse.
Ela saiu de trás de mim e pegou em minha mão, entrelaçando nossos dedos e me puxando em direção as escadas da área VIP. Sim, quando ela não gostava de alguma garota, a gente fingia ser um casal pra ser mais fácil de escapar das meninas mais fogosas.
era minha melhor amiga. Acredite ou não, ninguém acreditava que éramos somente amigos. Era muito estranho um homem como eu, típico cafajeste, ser amigo de uma mulher tão doce e delicada como a . A nossa amizade era diferente de tudo o que eu já tinha visto. Ela me acompanhava em todas as loucuras que eu inventava, até filtrava as mulheres com quem eu deveria transar.
Chegando na área VIP, ela foi para uma das mesas vazias enquanto dei um pulo no bar para pegar nossas bebidas favoritas. Enquanto esperava pelas bebidas, eu a observava de longe. Como ela era bonita. Tinha um corpo lindo. Mas que segundas intenções eu poderia ter com ela? Nossa amizade era perfeita daquele jeito. Ela me encarava de volta fazendo caretas aleatórias enquanto eu dava risada do quão espontânea ela conseguia ser até em uma balada com música alta e cheia de gente vazia.
- No que você estava pensando? – Ela me questionou quase que me atropelando.
- Do que você está falando? – Eu devolvi a pergunta.
- Eu vi você me encarando com a sua cara de pensamento. Eu te conheço bem, , pode me falar.
- Eu só estava pensando em como a gente é diferente e mesmo sabendo que eu não tô valendo um real você ainda é minha amiga.
Ela riu com um tom de deboche que me surpreendeu.
- Eu vejo um lado seu que ninguém vê. Um lado que você prefere esconder pagando de cafajeste bom de cama pelas baladas da cidade.
- Essa resposta me deixou até surpreso, mas você sabe que eu não acredito em nada dessas coisas de amor, não sabe? – Eu disse. – Eu nunca me apaixonei de verdade, nunca pensei em viver isso com ninguém.
- Eu sei disso. Eu também nunca me apaixonei. Mas eu gosto de acreditar que um dia terei essa sorte. – me dizia. – Não é algo se explica, só se sente e se vive. É um mundo que você não conhece, nem eu conheço direito, mas eu sou reservada, o que é o oposto de você.
- Ai que conversa mais depressiva pra uma balada. Bebe aí, por favor. – Ela riu alto.
***
- Acho que essa noite não era pra você levar ninguém para a cama. – Ela debochou enquanto eu dirigia depois de sairmos da balada.
- Eu tenho você aqui e agora. Não fui embora sozinho. – Eu disse dando uma risadinha.
- VOCÊ NEM SE ATREVA A SUGERIR ISSO. – Ela fugiu.
- Que exagero. Você sabe que somos uma boa dupla, somos amigos. O que custa você me dar uma pequena chance?
- Você claramente não está sóbrio. Você sabe muito bem que somos totalmente opostos. Enquanto você quer viver várias experiências de uma noite só, eu só quero uma que dure a vida inteira.
- Ai que cafona. – Eu disse sem pensar. Ela virou o rosto. Ficou chateada. – Calma. Desculpa. Ok, não é cafona, só é antigo. Você deveria se dar a oportunidade de viver uma dessas experiências de uma única noite. Você tem a mim, pode experimentar comigo, somos amigos. Qual a chance de dar errado?
- Tem toda a chance do mundo. A gente se conhece super bem, seria estranho do nada eu ser mais um nome na sua lista infinita de mulheres com quem você dormiu.
- O que eu preciso fazer pra te convencer? Só uma noite. Eu prometo que se não for legal, eu não toco mais no assunto e deixo você viver seu conto de fadas.
- Eu já disse que não, . Não é assim tão simples.
- Você está dificultando tudo. – Eu já estava impaciente. – Eu vou te provar que não vai ser um erro.
Parei o carro em um local seguro, soltei o meu cinto e fui em direção a ela. se assustou, deu um grito, mas eu coloquei uma das minhas mãos em sua nuca e a beijei. Eu estava um pouco bêbado, não foi a minha melhor performance, mas mesmo assim a beijei e, esperando ser empurrado e levar um belo tapa no rosto, ela me surpreende e corresponde ao beijo. Foi um beijo apressado, porém incrível. Não sei explicar o que aconteceu naquele momento, mas eu senti um choque e um arrepio tomou conta de todo o meu corpo.
Ela finalizou o beijo um tanto ofegante e balbuciou algumas palavras.
- Uma noite. Se der errado, eu fico com seu carro.
- Na minha casa ou na sua? – Eu nem acredito que ela tinha concordado. Estava mais desacreditado ainda de ter aceitado simplesmente me desfazer do carro se as coisas não saírem como o esperado.
- Na sua. – Foi só o que ela disse.
***
Fomos o caminho todo em silêncio, o clima ficou um pouco tenso e eu estava nervoso. Estacionei no meu prédio e fomos caminhando até um dos elevadores. Ficamos em silêncio esperando o elevador se abrir diante de nós, o que não demorou muito. Quando a porta se fechou, estava olhando pra mim com um olhar que eu nunca tinha visto vindo dela.
- Daqui pra frente, a culpa é do álcool. – Ela disse.
me empurrou contra uma das paredes do elevador e me beijou novamente. Dessa vez, quem estava despreparado era eu, mas logo assumi o controle de volta. Puxei o seu corpo com toda a força em direção ao meu e puxei suas pernas pra cima para entrelaça-las em volta do meu corpo. A vontade que eu tinha era de fazer o meu trabalho ali mesmo, mas ela não era qualquer mulher que eu achei na balada.
As coisas estavam esquentando dentro do elevador e os nossos beijos estavam se alternando entre chupões, mordidas e leves gemidos. Um elevador nunca havia demorado tanto para chegar no meu prédio. Quando a porta se abriu, ainda com em meu colo, fomos até o apartamento, onde ela desceu, abriu a porta e foi até a cozinha.
O apartamento estava bem arrumado naquele dia, a faxineira fez um belo serviço, eu vivia em meio ao caos. Fui caminhando pro quarto e pude ouvir gritando da cozinha que só tinha ido beber um copo d’água. Abri a porta do quarto, tirei a camisa e deitei na cama para esperar por ela.
Ela entrou no quarto com seus saltos em sua mão esquerda e sua bolsa não direita. Jogou tudo no chão e veio em direção a cama puxando seu vestido verde para cima. Ela não costumava usar roupas muito justas, mas eu sabia bem que ela escondia um corpo muito bonito e bem cuidado, mas ainda assim consegui me surpreender em como ela era esculpida por deuses. Ela estava usando uma lingerie no mesmo tom do vestido, quase caio da cama ao ver o tamanho da calcinha, nunca imaginei que ela pudesse usar algo tão minúsculo.
Aquela imagem era o paraíso. Nunca imaginei que fosse ficar nervoso a ponto de suar. Enquanto caminhava em minha direção, desabotoou o sutiã e o arremessou em um canto do quarto. Era questão de segundos para que sua calcinha tomasse o mesmo destino. Eu estava vendo a minha melhor amiga completamente nua na minha frente, eu realmente não conseguia acreditar.
- Você me disse que seria só uma noite. Vamos fazer valer a pena então. – Ela me disse isso enquanto subia na cama, chegando cada vez mais perto de mim.
Ela tirou meu cinto, foi abrindo o botão da calça e meu volume era perfeitamente nítido ali, ela não me parecia constrangida com a cena, parecia ser bem satisfatório. Ela puxou a calça e logo em seguida a cueca, deixando meu pênis a mostra.
Jamais pediria para que ela fizesse sexo oral e muito menos forçaria algo, ela sempre dizia que não entendia como eu ficava tranquilo considerando a quantidade de mulheres com quem transei. Mas lá estava outra surpresa, enquanto estava me perdendo em pensamentos sobre ter ou não um sexo oral, ela já tinha abocanhado meu pênis e estava fazendo movimentos tão gostosos que eu já estava quase que me contorcendo na cama.
Nós dois estávamos muito alterados devido ao álcool, talvez a gente não se lembrasse de nada no dia seguinte. Enquanto ela chupava o meu pênis, ela mantinha contato visual e isso tornava tudo mais excitante. Antes mesmo dela terminar o serviço eu a puxei pelo braço e inverti nossas posições na cama. Fiquei por cima dela e introduzi meu pênis, recebendo de volta um leve gemido. Eu alternava a velocidade dos movimentos, mas não parecia ser suficiente para ela, já que arranhava minhas costas e pedia por mais.
Não demorou muito para que nós dois chegássemos no máximo. Por um instante ela ficou séria e eu fiquei preocupado, mas a sua expressão relaxou e eu sabia que aquilo era uma resposta pra um bom trabalho. Eu era bom de cama, sempre soube disso, mas ela era minha melhor amiga, eu me sentia no direito me mostrar pra ela que era bom, já que ela me via sair das festas sempre acompanhado.
Ficamos alguns minutos em silêncio até que ela adormeceu. Não tinha muito o que conversar, nós dois precisávamos digerir o que aconteceu. Acabei dormindo pouco tempo depois.
***
Na manhã seguinte, nós dois estávamos tentando agir normalmente, mas era impossível. Agora que estávamos sóbrios é que nos demos conta do que tinha acabado de acontecer, mas nenhum de nós dois poderia negar que foi uma noite espetacular.
- Bom dia flor do dia. – Eu disse.
- É assim que você acorda as mulheres com quem você transa? – debochou.
- Nenhuma delas chegou a dormir aqui. Eu sempre pago o táxi e elas vão embora.
- Eu preciso correr pro trabalho. Tô atrasada. – Ela disse quase fugindo de mim.
- A gente se vê hoje de novo?
- Foi só uma noite. Voltamos ao nosso nível normal de amizade. – deu uma piscadinha pra mim e foi embora.
Um mês depois
- Você se supera todas as vezes. – Eu disse e ela deu uma risada.
- Como foi que uma transa de uma noite se tornou algo tão rotineiro?
- Não sei, só sei que é o paraíso.
Ela virou seu corpo para mim e fiquei ali congelado admirando o quanto sua beleza era espetacular. Ela tinha um corpo tão bonito, eu não era preso a nenhum tipo de padrão, eu gostava do corpo dela. Era incrível o efeito que ela tinha sobre mim, eu saí de um galinha que dormia com uma diferente toda noite para uma amizade colorida e uma vida sossegada, regada a comédias românticas horríveis com baldes e mais baldes de pipoca.
- No que você está pensando? – Ela perguntou enquanto caminhava em direção ao banheiro.
- Estava pensando em nós. – Ela colocou apenas a cabeça para fora do banheiro com uma das sobrancelhas arqueadas. – Você me fez aposentar minha carreira.
- Que carreira, ? Você era um galinha.
- Qual é, era divertido estar com mulheres diferentes. Não tinha sentimentos, não precisava ficar preso em relações rotuladas, eu não tinha a preocupação de que estava apaixonado e estava entregando meu coração para alguém, igual aquele monte de filme romântico que você me fez assistir. Isso não combinava comigo. Mas com você é diferente.
- O que mudou? – Ela questionou.
- Tudo mudou. Desde a primeira noite de sexo, estávamos bêbados e descontrolados. Eu sempre observava você acordando pela manhã e caminhando até a cozinha usando algum par de meias meu e uma camisa mal abotoada, vinha fazer o café e depois corria para o trabalho.
- Nossa... Eu não sabia que você prestava atenção em tudo isso.
- Eu não sou cego, nem bobo. Me lembro exatamente da nossa primeira noite juntos, quando a gente estava na festa você me disse que não dava pra explicar essa coisa toda de sentimento, a gente só vive.
Ela já estava no meu closet e tinha voltado de lá com a roupa de sempre, minhas meias e uma camisa mal abotoada.
- Então me diz. – Ela disse enquanto voltava para a cama. – O que você sente agora?
-Honestamente? – Eu perguntei e ela assentiu com a cabeça. – Eu acho que é como se você me fizesse chegar ao paraíso. Não sexualmente falando, mas com o seu jeito. O jeito que você faz o café, que você arruma a cama antes de sair, o sorriso que você sempre tem no rosto, o brilho desses lindos olhos, eu nunca pensei que isso fosse o meu verdadeiro paraíso.
É, ela tinha ficado sem reação, exatamente como eu imaginava que ia acontecer. A gente já tinha um mês nesse outro nível de amizade e talvez fosse a hora de dar o próximo passo, mas não seria hoje. A gente ainda tinha muito o que transar.
- Vem cá. – Eu disse e a puxei para cima de mim.
Ela era o paraíso.
- O que você acha dela? – Eu questionei.
- É bonitinha, mas aquele vestido mostra mais do que deveria. Se você não quiser, qualquer outro vai querer.
- Ta bom, então. Faz o seu teatrinho e vamos para a parte VIP, você sabe que eu odeio essa multidão. – Eu disse.
Ela saiu de trás de mim e pegou em minha mão, entrelaçando nossos dedos e me puxando em direção as escadas da área VIP. Sim, quando ela não gostava de alguma garota, a gente fingia ser um casal pra ser mais fácil de escapar das meninas mais fogosas.
era minha melhor amiga. Acredite ou não, ninguém acreditava que éramos somente amigos. Era muito estranho um homem como eu, típico cafajeste, ser amigo de uma mulher tão doce e delicada como a . A nossa amizade era diferente de tudo o que eu já tinha visto. Ela me acompanhava em todas as loucuras que eu inventava, até filtrava as mulheres com quem eu deveria transar.
Chegando na área VIP, ela foi para uma das mesas vazias enquanto dei um pulo no bar para pegar nossas bebidas favoritas. Enquanto esperava pelas bebidas, eu a observava de longe. Como ela era bonita. Tinha um corpo lindo. Mas que segundas intenções eu poderia ter com ela? Nossa amizade era perfeita daquele jeito. Ela me encarava de volta fazendo caretas aleatórias enquanto eu dava risada do quão espontânea ela conseguia ser até em uma balada com música alta e cheia de gente vazia.
- No que você estava pensando? – Ela me questionou quase que me atropelando.
- Do que você está falando? – Eu devolvi a pergunta.
- Eu vi você me encarando com a sua cara de pensamento. Eu te conheço bem, , pode me falar.
- Eu só estava pensando em como a gente é diferente e mesmo sabendo que eu não tô valendo um real você ainda é minha amiga.
Ela riu com um tom de deboche que me surpreendeu.
- Eu vejo um lado seu que ninguém vê. Um lado que você prefere esconder pagando de cafajeste bom de cama pelas baladas da cidade.
- Essa resposta me deixou até surpreso, mas você sabe que eu não acredito em nada dessas coisas de amor, não sabe? – Eu disse. – Eu nunca me apaixonei de verdade, nunca pensei em viver isso com ninguém.
- Eu sei disso. Eu também nunca me apaixonei. Mas eu gosto de acreditar que um dia terei essa sorte. – me dizia. – Não é algo se explica, só se sente e se vive. É um mundo que você não conhece, nem eu conheço direito, mas eu sou reservada, o que é o oposto de você.
- Ai que conversa mais depressiva pra uma balada. Bebe aí, por favor. – Ela riu alto.
- Acho que essa noite não era pra você levar ninguém para a cama. – Ela debochou enquanto eu dirigia depois de sairmos da balada.
- Eu tenho você aqui e agora. Não fui embora sozinho. – Eu disse dando uma risadinha.
- VOCÊ NEM SE ATREVA A SUGERIR ISSO. – Ela fugiu.
- Que exagero. Você sabe que somos uma boa dupla, somos amigos. O que custa você me dar uma pequena chance?
- Você claramente não está sóbrio. Você sabe muito bem que somos totalmente opostos. Enquanto você quer viver várias experiências de uma noite só, eu só quero uma que dure a vida inteira.
- Ai que cafona. – Eu disse sem pensar. Ela virou o rosto. Ficou chateada. – Calma. Desculpa. Ok, não é cafona, só é antigo. Você deveria se dar a oportunidade de viver uma dessas experiências de uma única noite. Você tem a mim, pode experimentar comigo, somos amigos. Qual a chance de dar errado?
- Tem toda a chance do mundo. A gente se conhece super bem, seria estranho do nada eu ser mais um nome na sua lista infinita de mulheres com quem você dormiu.
- O que eu preciso fazer pra te convencer? Só uma noite. Eu prometo que se não for legal, eu não toco mais no assunto e deixo você viver seu conto de fadas.
- Eu já disse que não, . Não é assim tão simples.
- Você está dificultando tudo. – Eu já estava impaciente. – Eu vou te provar que não vai ser um erro.
Parei o carro em um local seguro, soltei o meu cinto e fui em direção a ela. se assustou, deu um grito, mas eu coloquei uma das minhas mãos em sua nuca e a beijei. Eu estava um pouco bêbado, não foi a minha melhor performance, mas mesmo assim a beijei e, esperando ser empurrado e levar um belo tapa no rosto, ela me surpreende e corresponde ao beijo. Foi um beijo apressado, porém incrível. Não sei explicar o que aconteceu naquele momento, mas eu senti um choque e um arrepio tomou conta de todo o meu corpo.
Ela finalizou o beijo um tanto ofegante e balbuciou algumas palavras.
- Uma noite. Se der errado, eu fico com seu carro.
- Na minha casa ou na sua? – Eu nem acredito que ela tinha concordado. Estava mais desacreditado ainda de ter aceitado simplesmente me desfazer do carro se as coisas não saírem como o esperado.
- Na sua. – Foi só o que ela disse.
Fomos o caminho todo em silêncio, o clima ficou um pouco tenso e eu estava nervoso. Estacionei no meu prédio e fomos caminhando até um dos elevadores. Ficamos em silêncio esperando o elevador se abrir diante de nós, o que não demorou muito. Quando a porta se fechou, estava olhando pra mim com um olhar que eu nunca tinha visto vindo dela.
- Daqui pra frente, a culpa é do álcool. – Ela disse.
me empurrou contra uma das paredes do elevador e me beijou novamente. Dessa vez, quem estava despreparado era eu, mas logo assumi o controle de volta. Puxei o seu corpo com toda a força em direção ao meu e puxei suas pernas pra cima para entrelaça-las em volta do meu corpo. A vontade que eu tinha era de fazer o meu trabalho ali mesmo, mas ela não era qualquer mulher que eu achei na balada.
As coisas estavam esquentando dentro do elevador e os nossos beijos estavam se alternando entre chupões, mordidas e leves gemidos. Um elevador nunca havia demorado tanto para chegar no meu prédio. Quando a porta se abriu, ainda com em meu colo, fomos até o apartamento, onde ela desceu, abriu a porta e foi até a cozinha.
O apartamento estava bem arrumado naquele dia, a faxineira fez um belo serviço, eu vivia em meio ao caos. Fui caminhando pro quarto e pude ouvir gritando da cozinha que só tinha ido beber um copo d’água. Abri a porta do quarto, tirei a camisa e deitei na cama para esperar por ela.
Ela entrou no quarto com seus saltos em sua mão esquerda e sua bolsa não direita. Jogou tudo no chão e veio em direção a cama puxando seu vestido verde para cima. Ela não costumava usar roupas muito justas, mas eu sabia bem que ela escondia um corpo muito bonito e bem cuidado, mas ainda assim consegui me surpreender em como ela era esculpida por deuses. Ela estava usando uma lingerie no mesmo tom do vestido, quase caio da cama ao ver o tamanho da calcinha, nunca imaginei que ela pudesse usar algo tão minúsculo.
Aquela imagem era o paraíso. Nunca imaginei que fosse ficar nervoso a ponto de suar. Enquanto caminhava em minha direção, desabotoou o sutiã e o arremessou em um canto do quarto. Era questão de segundos para que sua calcinha tomasse o mesmo destino. Eu estava vendo a minha melhor amiga completamente nua na minha frente, eu realmente não conseguia acreditar.
- Você me disse que seria só uma noite. Vamos fazer valer a pena então. – Ela me disse isso enquanto subia na cama, chegando cada vez mais perto de mim.
Ela tirou meu cinto, foi abrindo o botão da calça e meu volume era perfeitamente nítido ali, ela não me parecia constrangida com a cena, parecia ser bem satisfatório. Ela puxou a calça e logo em seguida a cueca, deixando meu pênis a mostra.
Jamais pediria para que ela fizesse sexo oral e muito menos forçaria algo, ela sempre dizia que não entendia como eu ficava tranquilo considerando a quantidade de mulheres com quem transei. Mas lá estava outra surpresa, enquanto estava me perdendo em pensamentos sobre ter ou não um sexo oral, ela já tinha abocanhado meu pênis e estava fazendo movimentos tão gostosos que eu já estava quase que me contorcendo na cama.
Nós dois estávamos muito alterados devido ao álcool, talvez a gente não se lembrasse de nada no dia seguinte. Enquanto ela chupava o meu pênis, ela mantinha contato visual e isso tornava tudo mais excitante. Antes mesmo dela terminar o serviço eu a puxei pelo braço e inverti nossas posições na cama. Fiquei por cima dela e introduzi meu pênis, recebendo de volta um leve gemido. Eu alternava a velocidade dos movimentos, mas não parecia ser suficiente para ela, já que arranhava minhas costas e pedia por mais.
Não demorou muito para que nós dois chegássemos no máximo. Por um instante ela ficou séria e eu fiquei preocupado, mas a sua expressão relaxou e eu sabia que aquilo era uma resposta pra um bom trabalho. Eu era bom de cama, sempre soube disso, mas ela era minha melhor amiga, eu me sentia no direito me mostrar pra ela que era bom, já que ela me via sair das festas sempre acompanhado.
Ficamos alguns minutos em silêncio até que ela adormeceu. Não tinha muito o que conversar, nós dois precisávamos digerir o que aconteceu. Acabei dormindo pouco tempo depois.
Na manhã seguinte, nós dois estávamos tentando agir normalmente, mas era impossível. Agora que estávamos sóbrios é que nos demos conta do que tinha acabado de acontecer, mas nenhum de nós dois poderia negar que foi uma noite espetacular.
- Bom dia flor do dia. – Eu disse.
- É assim que você acorda as mulheres com quem você transa? – debochou.
- Nenhuma delas chegou a dormir aqui. Eu sempre pago o táxi e elas vão embora.
- Eu preciso correr pro trabalho. Tô atrasada. – Ela disse quase fugindo de mim.
- A gente se vê hoje de novo?
- Foi só uma noite. Voltamos ao nosso nível normal de amizade. – deu uma piscadinha pra mim e foi embora.
- Você se supera todas as vezes. – Eu disse e ela deu uma risada.
- Como foi que uma transa de uma noite se tornou algo tão rotineiro?
- Não sei, só sei que é o paraíso.
Ela virou seu corpo para mim e fiquei ali congelado admirando o quanto sua beleza era espetacular. Ela tinha um corpo tão bonito, eu não era preso a nenhum tipo de padrão, eu gostava do corpo dela. Era incrível o efeito que ela tinha sobre mim, eu saí de um galinha que dormia com uma diferente toda noite para uma amizade colorida e uma vida sossegada, regada a comédias românticas horríveis com baldes e mais baldes de pipoca.
- No que você está pensando? – Ela perguntou enquanto caminhava em direção ao banheiro.
- Estava pensando em nós. – Ela colocou apenas a cabeça para fora do banheiro com uma das sobrancelhas arqueadas. – Você me fez aposentar minha carreira.
- Que carreira, ? Você era um galinha.
- Qual é, era divertido estar com mulheres diferentes. Não tinha sentimentos, não precisava ficar preso em relações rotuladas, eu não tinha a preocupação de que estava apaixonado e estava entregando meu coração para alguém, igual aquele monte de filme romântico que você me fez assistir. Isso não combinava comigo. Mas com você é diferente.
- O que mudou? – Ela questionou.
- Tudo mudou. Desde a primeira noite de sexo, estávamos bêbados e descontrolados. Eu sempre observava você acordando pela manhã e caminhando até a cozinha usando algum par de meias meu e uma camisa mal abotoada, vinha fazer o café e depois corria para o trabalho.
- Nossa... Eu não sabia que você prestava atenção em tudo isso.
- Eu não sou cego, nem bobo. Me lembro exatamente da nossa primeira noite juntos, quando a gente estava na festa você me disse que não dava pra explicar essa coisa toda de sentimento, a gente só vive.
Ela já estava no meu closet e tinha voltado de lá com a roupa de sempre, minhas meias e uma camisa mal abotoada.
- Então me diz. – Ela disse enquanto voltava para a cama. – O que você sente agora?
-Honestamente? – Eu perguntei e ela assentiu com a cabeça. – Eu acho que é como se você me fizesse chegar ao paraíso. Não sexualmente falando, mas com o seu jeito. O jeito que você faz o café, que você arruma a cama antes de sair, o sorriso que você sempre tem no rosto, o brilho desses lindos olhos, eu nunca pensei que isso fosse o meu verdadeiro paraíso.
É, ela tinha ficado sem reação, exatamente como eu imaginava que ia acontecer. A gente já tinha um mês nesse outro nível de amizade e talvez fosse a hora de dar o próximo passo, mas não seria hoje. A gente ainda tinha muito o que transar.
- Vem cá. – Eu disse e a puxei para cima de mim.
Ela era o paraíso.
Fim!
Nota da autora: Faz tempo que não escrevo uma história bem danadinha kkkkkkkkkkkk
Espero que gostem!! Beijos de Luz! Xx
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