Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

“Angel, with the gun in your hand
Pointing my direction, giving me affection
Love is fatal
Won't you give it a chance?
Center of attention
Don't you ask me any questions
Go on and light me like a cigarette
Even if it might be something you regret
You got me now, now, now
Swallow me down, down, down, down
I only light up when cameras are flashing
Never enough and no satisfaction
Got no shame
I love the way you're screaming my name”

-

As sirenes já haviam parado fazia um tempo, mas o barulho irritante ainda estava ecoando dentro da cabeça de null. Honestamente, pra que todo aquele circo? Não era como se isso fosse ajudar a polícia de qualquer maneira.
Ajeitando a máscara de couro que tampava quase o rosto todo, null suspirou e brincou com a orelhinha de coelho que pendia um pouco. Quanto tempo demorava para conseguir um carro blindado e um helicóptero? Todos incompetentes, claramente.
Os braços fortes de null envolveram a cintura fina de null, a tirando de seus próprios pensamentos, a boca deslizando pela mandíbula da mulher.
— Você precisa ter paciência, meu amor — ele sussurrou rouco, as mãos deslizando ligeiramente por baixo da blusa dela. — Já já vamos sair daqui e descansar em uma praia paradisíaca qualquer, com alguns milhões a mais na conta.
null riu baixinho, inclinando a cabeça pro lado, incentivando null a explorar a pele macia se quisesse. E ele, nunca um de decepcionar, fez exatamente aquilo, dando mordidinhas de leve no pescoço da noiva.
— Eu sei. Mas sério, já faz horas. Se eles acham que vão conseguir nos enrolar até que a gente cometa algum erro...
— Talvez seja essa a estratégia. Mas a gente já contava com isso, lembra? Vai dar tudo certo.
Facilmente, null virou a mulher para que ela o encarasse, as lentes de contato azuis e os lábios carmim as únicas coisas visíveis do rosto dela atrás da máscara. Ainda assim, null era estonteante e ele não conseguiu resistir beijá-la profundamente. Respondendo ao desejo repentino de null, null se derreteu conta o corpo dele, a boca tão receptiva a ele. Embora as máscaras que usavam deixassem a experiência um tanto quanto desconfortável, não era o suficiente para que parassem.
— Parece que temos companhia — null quebrou o beijo de repente, o olhar desviando do rosto mascarado de null para olhar pela janela da sala onde se encontravam, no andar superior do banco.
Do outro lado do vidro blindado estava um helicóptero do canal de notícias local, o operador de câmera visível na porta do veículo, os filmando. Era ao mesmo tempo assustador e estimulante que o pequeno roubo deles tivesse chamado tanta atenção assim. null mordeu os lábios vermelhos, levantando uma sobrancelha enquanto seguia o olhar de null.
— Parece que vamos ficar famosos, meu amor — ela brincou, passando a mão livre no peitoral firme dele, a euforia voltando com força total. A outra segurava o rifle de uso exclusivo militar, quase que casualmente.
Piscando, null a puxou para mais perto ainda, puxando ligeiramente a ponta do rabo de cavalo longo e loiro. — Pois é. Acho que talvez devêssemos dar algo pra eles falarem sobre, não acha? E pra ajudar a passar o tempo mais rápido também.
— E o que você tem em mente, uh?
Sem responder, null se afastou de null por um momento e puxou a cadeira de rodinhas pra perto da janela, dando aos espectadores dos dois uma boa visão, as pernas abertas e convidativas.
null nem mesmo esperou o olhar provocante de null para se sentar no colo dele, as coxas encaixadas em torno das dele. A saia curta que ela usava subiu pelas pernas, reveladora. Embora a postura dela estivesse relaxada de certa maneira, a maneira na qual null segurava o rifle dizia muito sobre a possibilidade de a pegarem de surpresa.
— Eu acho que a gente devia dar um show. E se isso vai me ajudar com o probleminha que eu acabei de desenvolver... — devagar, null pegou a mão livre de null e levou até sua virilha, onde o volume já crescia no meio das pernas.
A boca da mulher ficou seca e ela respirou fundo. — Eu não diria que é um probleminha — os dedos de null acariciaram o membro por cima das calças de null, de leve, o fazendo estremecer. — Não tem nada de diminutivo aqui, isso eu posso afirmar em primeira mão.
null gemeu, gutural, claramente nem um pouco satisfeito com o toque despretensioso. — Não me tortura, meu amor, por favor-
— Mas não era pra gente dar um show pros nossos fãs? — null jogou os cabelos louros sobre o ombro, virando o pescoço e piscando para o cameraman.
Ela podia até imaginar a âncora do jornal completamente horrorizada com o que estava acontecendo e os executivos tentando decidir se cortavam o feed ou não.
— Sabe o que seria um show digno do nosso plano? Você colocar essa boca maravilhosa pra jogo — null acariciou os lábios úmidos de null com o polegar, olhos escurecendo quando null envolveu o dígito com a boca e sugou. — É, exatamente assim, mas um pouco mais pra baixo.
null rebolou com força no colo de null, causando atrito e se deliciando no barulho que ele fez. Não havia nada mais delicioso que os gemidos de null, pra ela.
— Você não pediu com jeitinho, mas a sorte é que eu to com um pouco de sede — rolando os olhos e rebolando de novo.
— Eu vou cuidar direitinho de você depois, amor, fica tranquila. Pega o cigarro pra mim dentro do bolso antes, por favor — o sorriso cafajeste dele quase fez null decidir torturá-lo mais um pouco, porém a polícia poderia aparecer com as exigências que haviam feito a qualquer momento.
Não dava pra enrolar muito.
— Folgado — null acusou, porém enfiou a mão no bolso da calça de null, fazendo questão de roçar contra o membro dele enquanto fingia procurar o maço de cigarros.
Só quando o aperto das mãos dele se tornou quase dolorido na cintura dela, que null finalmente removeu a mão, fingindo inocência enquanto colocava um cigarro entre os lábios entreabertos do noivo e o acendia com o isqueiro, que foi prontamente devolvido pro bolso.
Fechando os olhos levemente e jogando a cabeça pra trás, null deu um trago profundo e sorriu ao redor do objeto, a fumaça escapando pelos cantos da boca.
— Perfeito. Bem, quase perfeito.
Uma sobrancelha perfeita dele se arqueou, como que se a lembrando do que ele queria, e null bufou, mas deslizou do colo de null para se ajoelhar no carpete macio entre as pernas torneadas. Facilitando o trabalho da mulher, null abriu ainda mais as coxas, uma mão na nuca de null.
— Faz bem feito, amor. Não podemos desapontar nossos fãs agora, podemos? — null deu um tchauzinho para a câmera, debochado, suspirando em antecipação.
As mãos de null abriram o botão e o fecho da calça de null com destreza, acostumadas ao trabalho, revelando a cueca branca que ele usava. O material era fino, fazendo nada para esconder o tamanho e a grossura do volume dentro dele, o membro rígido pressionando contra o confinamento.
Embora a vontade de provocar um pouco mais fosse grande, null se contentou em envolver a cabeça com os lábios sobre o material, sugando de leve e passando a língua sobre o pano, atiçando mais sons de prazer do noivo – a mão grande de null estremecendo ligeiramente contra a nuca dela. Muitos talvez vissem a imagem como certa submissão e null tinha certeza que os comentaristas do canal de notícias e seus pseudo-criminologistas teriam muito a dizer sobre a dinâmica dos dois, mas ela sabia muito bem que poucas coisas a davam tanto poder sob null quanto isso.
Com um gesto, null poderia simplesmente fazê-lo desabar. Alguém estava no comando aqui – mas esse alguém certamente não era null.
— Puta merda — ele praguejou quando null chupou novamente, ainda sem remover a barreira entre eles, apertando os olhos e tragando o cigarro, completamente esquecendo qualquer coisa que não fosse o calor da boca da mulher.
Cantarolando, null enroscou os dedos delicados na barra da cueca do noivo, puxando pra baixo devagar enquanto continuava a provocar, pressionando beijos molhados pela extensão coberta do membro necessitado de null até que o mesmo estivesse livre. Era incrível como todas as partes dele eram atraentes.
Com destreza, a mão fechou ao redor do membro pulsante, o estimulando devagar e abaixando a cabeça para passar a língua, sentido o gostinho de sal da pele. A reação de null foi mais do que suficiente para incentivar null a continuar, usando a mão como estímulo extra enquanto a boca trabalhava por toda a extensão. Tanto a língua quanto os lábios esbanjavam carinhos pelo membro, provocando as feitas e a fenda na cabeça - que era particularmente sensível para null.
Ele, por sua vez, ficava ainda mais vocal, nem mesmo tentando abafar os sons de prazer e deleite que fazia, massageando os cabelos de null e a encorajando a ir mais fundo, engolindo com maestria. Os olhos de null encontraram os de null, os lábios obscenamente esticados ao redor dele, um brilho maroto no olhar. Vendo em primeira mão o efeito que causava nele, null diminuiu o ritmo, subindo e descendo os lábios apertados por toda a extensão, deixando rastros de saliva no membro ereto que implorava por mais.
— Chega, pelo amor de deus- já é tortura isso — null sibilou por entre os dentes quando null o engoliu por inteiro novamente, puxando os cabelos louros para chamar a atenção da noiva. — Vem cá, preciso estar dentro de você agora.
Ele, ao que parecia, havia se cansado do cigarro em algum momento durante a pequena tortura e null o lembraria de pegar o que restava do chão antes que saíssem, só por precaução. Mas, por agora, ela conseguia sentir o próprio prazer encharcar a renda da calcinha e não tinha a mínima intenção de desviar o foco. Sensualmemnte, ela se levantou da posição ajoelhada para se sentar novamente no colo de null, que imediatamente a trouxe pra perto para um beijo profundo e quase sujo. Ele podia sentir o próprio gosto na língua de null, o pequeno detalhe tornando o momento ainda mais erótico do que já era.
— Temos dois espectadores agora — ele murmurou contra a boca inchada da mulher, que apenas riu baixo, sugando a língua dele. — Se o nosso plano não der certo, podemos com certeza virar estrelas pornô.
A mão dele se esgueirou pro meio das pernas de null, o ondicador afastando a peça íntima enquanto o polegar circulava levemente o clitóris. Costas arqueando, null gemeu e abriu as pernas ainda mais, deixando que null fizesse o que bem entendia.
— Não é uma ideia ruim — ela arquejou, as pálpebras estremecendo e lutando para não se fecharem. — Mas prefiro ter você só pra mim. Então vamos dar um jeito de isso dar certo, hm?
Mantendo o polegar firmemente sobre o ponto sensível de null, null aproveitou que ela já estava úmida para pressionar dois dedos em sua intimidade, rosnando quando sentiu o quão quente e apertada ela estava.
— Digo o mesmo. Você é minha, meu amor. Só minha — as palavras foram sussurradas contra a clavícula de null, enquanto os dedos se moviam dentro dela com habilidade.
Não achando necessário confirmar algo que null já sabia, null se contentou em arfar, movendo os quadris em sintonia com os dedos do amado, buscando mais do prazer que eles ofereciam. E, por mais que ele estivesse tentado a devolver na mesma moeda, null decidiu ser misericordioso com null e removeu os dedos prontamente, nem mesmo deixando que ela sofresse a ausência por muito tempo antes de pressionar o próprio membro ereto dentro dela.
Pouco a pouco, null o recebeu dentro de si, sentindo-se estender para acomodar o tamanho e a grossura, respirando com dificuldade. As sensações, como sempre, eram quase demais para ela.
— Ah- ah, J- amor — a mulher choramingou, descendo obedientemente até estar novamente sentada no colo de null, dessa vez completamente preenchida por ele.
Alguns segundos pesados com a respiração arfante dos dois se passaram, a boca de null colada no pescoçi de null, deixando rastros na pele macia, enquando ela se segurava nos ombros dele, a cabeça jogada para trás para abrir espaço para as carícias. Era impossível saber quem se moveu primeiro, mas de repente estavam os dois em frenzy.
null forçava o corpo para baixo, quicando no colo de null, e o rapaz em questão utilizava a força superior para ajudá-la com as mãos na cintura da mulher, os próprios quadris se movendo sozinhos e buscando se enterrar mais profudamente em null a cada estocada. Era possível que todas as pessoas do banco pudessem escutá=los e mesmo os que não podiam, lá fora, não conseguiriam interpretar mal o que estava acontecendo entre dois de nenhuma outra maneira.
Com cada movimento crescia ainda mais o desejo e a necessidade de alcançar o clímax que os acometia, quase violentamente. null, nem um pouco paciente, ditava o ritmo que queria e as coxas de null queimavam para acompanhá-lo, a cadeira onde estavam sentados rangindo perigosamente com o abuso. Talvez aquilo teria os avisado para pegar mais leve- mas os gritos de null encobriam qualquer outro barulho, seguidos de perto dos gemidos quase rosnados de null. Era claro que toda a adrenalina do momento havia acendido o fogo daquele momento e ele só se apagaria quando os dois estivessem exaustos.
Talvez incentivado pelas carícias da boca maliciosa de null antes, null foi o primeiro a atingir o ápice, chupando o bico do seio de null e aumentando a velocidade das estocadas, sem ritmo ou delicadeza nenhuma, até estremecer com um rugido profundo e se enterrar pela última vez, despejando dentro dela.
Arranhando os ombros largos do amado, null não parou de rebolar mesmo sabendo que em pouco tempo null estaria mais do que sensível, querendo chegar no próprio limite. Ele, prevendo a tortura que a noiva inflingiria nele se nada fizesse, levou novamente os dedos grossos ao meio das pernas de null, a tocando com maestria e persuadindo aquele corpo divino a dá-lo o que queria.
A pontada de dor já começava a atingi-lo, o membro mais do que sensível, quando null apertou impossivelmente ao redor dele, o corpo endurecendo e ao mesmo tempo tremendo, o orgasmo atingindo a mulher como uma parede de tijolos. null mal respirava, tentando se manter ereta no colo de null, mas o corpo não a queria escutar. Os dois estavam mais do que extenuados, todas as forças gastas com os orgasmos devastadores.
Uma eternidade depois, ou apenas alguns segundos, null levantou a cabeça e olhou para null, amor e carinho visíveis no olhar. Ela nem mesmo se lembrava de ter se aninhado nos braços do noivo, mas não era surpresa nenhuma. Para null, null era o lugar mais confortável do mundo.
Ele sorriu, aquele sorriso maravilhoso com covinhas que a havia conquistado anos atrás, e afastou uma mecha loura do rosto mascarado da mulher que amava.
— Pronto. Acho que demos as autoridades tempo o suficiente, não acha?
Rolando os olhos, null riu e o beijou calmamente. — Espero que sim. Mas primeiro precisamos limpar isso aqui- não podemos estragar o plano por coisas tão bobas, não é?
Se levantando, a mulher fez um barulhinho de dor ao sentir null escapar de dentro de si, um que foi ecoado por ele. Ela podia sentir o líquido viscoço escorrendo pelas coxas, devagar e obsceno.
— E nos limpar também, ao que parece — null piscou pra null, ajeitando a cueca e as calças, rindo baixo do esforço da amada de tentar arrumar a saia de maneira que não parecesse pornográfica.
— É. Eu vou passar no banheiro rapidinho e você limpa aqui. Não esqueça do cigarro no chão — pegando novamente o rifle, ela se virou para janela e deu um tchauzinho. — Te vejo lá embaixo?
Inclinando-se para frente, null a beijou mais uma vez.
— Mal posso esperar. Quase hora do show, meu amor.

-

“Lay me in the palm of your hand
I'll give you my permission
You'll always be forgiven
Go on, replace me
When you're craving something sweeter than the words I left in your mouth
Go on and spit me out
I only light up when cameras are flashing
Never enough and no satisfaction
Got no shame
I love the way you're screaming my name”

-

Tão confiante estava a polícia que pegariam os assaltantes de banco na garagem, onde os criminosos deveriam receber o carro blindado que os levaria até o avião de fuga que nem mesmo perceberam que, entre os reféns aliviados que estavam sendo libertados, estavam duas pessoas a mais do que as que entraram no banco naquela tarde ensolarada de domingo.
Mas é claro que não perceberam. Afinal, estavam procurando por uma mulher de cabelos louros e um rapaz moreno. Ninguém prestou atenção na assustada moça de longos cabelos pretos em uma trança ou em seu namorado louro-acinzentado, superprotetor e muito bem vestido. Nem mesmo quando, no tumulto de policiais e paramédicos e reféns histéricos, o casal sumiu. É claro que não perceberam.
Era tudo parte do plano.

-

“Diggin' my grave to get a reaction
Changing my face and calling it fashion
Got no shame
I love the way you're screaming my name”


Fim



Nota da autora: Eu nem sei o que eu fiz aqui. Coloca a culpa na Lay e na Gio, que me deram essa ideia. E no Jaehyun, por existir. Pode botar a culpa em mim também, por não saber escrever nada direito kkkkkkk <3


Nota da scripter: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus