Na mitologia grega, Pandora, a primeira mulher a viver com os homens na Terra, foi criada por Hefesto, Deus do fogo e do metal e Atena, Deusa da justiça e da sabedoria, que foram encarregados por Zeus, com o auxílio de todos os Deuses. Para se vingar de Prometeu e da humanidade. Prometeu, o titã defensor da humanidade, conhecido por sua inteligência, foi o responsável por roubar o fogo de Zeus e entregar para os mortais, para garantir a superioridade dos homens sobre os animais, porém o fogo era um elemento exclusivo dos Deuses e principalmente de Zeus, que havia proibido que o elemento fosse entregue a humanidade e então resolveu se vingar. Pandora recebeu qualidades como graça, beleza, inteligência, paciência, meiguice, habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Antes de ser enviada à Terra, Zeus deu a ela uma caixa com a recomendação de que a mesma não deveria ser aberta. A caixa que Pandora carregava com ela, continha todas as desgraças do mundo: a guerra, a discórdia, o ódio, a inveja, as doenças do corpo e da alma, e uma única coisa brilhante no fundo: a esperança! Como foi criada para viver com os mortais, junto de tantas qualidades, alguns defeitos humanos acompanhavam a mulher e caindo na tentação da curiosidade, pois não sabia o que tinha lá, só sabia da ordem de não abrir a tampa NUNCA, abriu a caixa no mundo mortal e libertou todos os males, quando percebeu do que se tratava, arrependida de ter aberto fechou novamente a tampa, só que a única coisa que não conseguiu escapar foi a brilhante esperança.
O que ninguém conta é que essa luz, a esperança que ficou presa por anos dentro daquela caixa, conseguiu escapar e agora vivia como um belo jovem, que brilhava sua esperança por aí.

Me chamam de esperança — Hoseok que estava vestido com suas tradicionais roupas brancas e seus cabelos longos em um tom de roxo acinzentado, disse para a mulher que estava parada ao seu lado. — Você sabe porque eu sou esperança?
— Eu não acredito que você seja o Deus esperança, porque estaria andando aqui na terra, com nós, meros mortais? — O homem era incrivelmente lindo, mas ela não podia acreditar nas palavras daquele homem.
— A história de Pandora, foi aí que nasci, todo mundo conhece, aquela em que os Deuses deram uma caixa para a Pandora com todas as desgraças do mundo, entre as quais a guerra, a discórdia, as doenças do corpo e da alma. E eu, a esperança, aí ela curiosa...
— Você acha que eu vou acreditar que a sinceridade dos grandes deuses dada para a humanidade, está parado bem aqui na minha frente? Ora Hoseok, eu já ouvi coisas criativas para que homens levem mulheres para a cama, agora essa é demais para mim. — Sério, aquela conversa não estava animando muito a mulher.
— A luz na caixa deixada por Pandora foi colocada em um menino puro o tornando o Deus da esperança. Fui nomeado assim, a cerimônia do destino. Esse é o meu nome verdadeiro. Eu não posso fazer nada se você não acredita em mim. — Ele estava mesmo disposto a revelar sua identidade para a mulher, ele gostava dela de verdade, mas se ela não podia acreditar que ele era quem dizia ser, não tinha nada o que ele podia fazer não é mesmo?
— Tolice, eu gosto de você, mas não invente histórias, elas não combinam com a nossa vida. — Embora ele usasse bem as palavras e não deixasse nenhum buraco em nada, ainda sim, era difícil acreditar.
— Bom, você não pode me cobrar sinceridade, não é mesmo? Eu estou aqui te contando a verdade, talvez nosso relacionamento não dê certo, porque você não acredita em mim, mas eu precisava te contar. — Embora sua essência fosse ter esperança, ele já sentia que as coisas não seriam mais como antigamente.

Atualmente.
— Hope? Isso é nome de gente? — Elpis perguntou vendo o capitão do time de vôlei da faculdade adversária, com o nome escrito nas costas do seu uniforme.
— É o apelido dele, El, não seja maldosa. — Pandora disse à amiga rindo. — Significa esperança, assim como o seu nome, minha mãe era maluca, a gente sabe, a sua também né? Não é atoa que eram melhores amigas e temos esses nomes incríveis da mitologia.
— Mas o nome dele é qual? E porque o apelido é Hope? — El estava muito curiosa para seu próprio gosto, mas as coisas estavam estranhas aquele dia, ela nunca ia a uma partida de vôlei, ninguém ia na verdade, as pessoas eram mais engajadas no futebol, no basquete e até mesmo no hóquei, mas tinha perdido uma noite de estudos para estar ali com a amiga que estava namorando o capitão do time de vôlei da faculdade delas e ela resolveu que tudo bem tirar uma noite de folga dos estudos.
— Hoseok, cursa história, adora dançar, pratica esportes e é excelente em absolutamente tudo o que faz, ganhou esse apelido por não desistir nunca das coisas, ele mesmo se intitula como a "reencarnação da esperança" mas sabe, ele deve ter batido a cabeça quando era menor ou algo do tipo. — Uma menina que estava sentada na frente delas com uma camiseta no enorme com o logo a universidade rival, respondeu de forma amistosa. — E ele está solteiro também. — Deu uma piscadinha para Pandora que começou a rir.
— E você é o cupido dele? — Elpis perguntou, a menina falava aquilo tão empolgada que parecia mesmo que queria desencalhar o cara.
— Quase isso! Melhor amiga, serve? — Perguntou estendendo a mão para um cumprimento.
— Serve sim! — Pan disse estendendo a mão e apertando o cumprimento da outra. — Acho que a El tá precisando mesmo de um namorado. — As duas riram e embora Elpis estivesse intrigada com o rapaz, não achou graça.

Achou menos ainda quando a amiga começou a tagarelar com aquela estranha e ainda mais quando o time da sua faculdade perdeu feio de três sets a zero. Enquanto esperavam pelo namorado de Pandora, que parecia ter sido levado ralo a baixo, Hope se juntou ao trio de garotas, já que sua melhor amiga e maior fã estava com as outras duas, ainda em uma conversa acalorada com Pan.

— A grande esperança chegou! — A amiga anunciou ao perceber - na verdade, receber um cutucão - a presença de Hoseok, o rapaz estava exausto, queria a carona dele para poder dormir, nem comemorar com o time ele ia, na verdade o time resolveu descansar, as provas semestrais estavam batendo a porta e eles não viviam só de voleibol.
— A grande esperança quer ir embora. — Abriu um grande sorriso falso, olhando para a menor que o agarrou pela cintura.
— Ora Hoseok, não seja mal educado, você nem cumprimentou as minhas amigas ainda! — Ela torceu o beicinho e fez cara de bravinha, uma cara que sempre rendia um sorriso genuíno de Hope.
— Meninas, é um prazer conhecê-las. — Ele também estendeu a mão, como a amiga tinha feito antes, primeiro em direção a Pandora que estava mais perto.
— Pandora! Prazer. — Pan devolveu o cumprimento sorrindo e viu quando a mão do rapaz se direcionou a El.
— Elpis, prazer, embora você tenha massacrado nosso time, ainda é um prazer conhecer o "senhor esperança" — Riu quando ele arregalou os olhos depois de escutar seu nome. — Eu sei, eu sei, mamãe tinha um parafuso a menos.
— Seu nome é muito legal, você sabia que esse era o nome da Deusa grega da esperança. Aquela da caixa de Pandora. — Ele caiu na gargalhada quando percebeu que estava diante da história daquela mitologia bem na sua frente. — Não me diga que vocês são irmãs? — Ele estava mesmo curioso para saber mais sobre elas, nunca tinha conhecido pessoas com aqueles nomes.
— De consideração, podemos dizer! — Elpis se sentia estranhamente confortável conversando com aquele cara que nunca tinha visto antes.
— Igual a gente, nossas mães são amigas e aí sabe, eu preciso aturar a reencarnação da esperança o tempo todo. — A amiga disse rindo e ficando na ponta dos pés para bagunçar o cabelo dele.

Eles conversaram mais um pouco até que finalmente o namorado de Pan aparecesse, Hoseok tinha até esquecido do cansaço estava muito empolgado e entrosado na conversa com Elpis, era como se eles se conhecessem de outras vidas. Trocaram números e continuaram se falando depois dali, ambos se sentiam atraídos e era uma coisa forte mesmo, como se o destino quisesse que ficassem juntos, tudo para eles era natural e embora sentissem que tinha algo mal resolvido no meio, talvez naquela vida, os dois pudessem finalmente viver o romance de forma genuína, verdadeira e totalmente recíproca.

Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Ai ai olha nois aqui outra vez, dessa vez com um mito envolvido hahahahayav
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AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.   



 

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