Capítulo Único
Início de semestre é uma maravilha. Gente nova, novas festas e, a famosa, calourada. null, uma das veteranas, seria responsável por organizar toda a festa desse semestre. Os calouros já estavam familiarizados com os veteranos e null, um dos calouros, se prontificou a ajudar null com a organização.
- Calouro oferecido. Isso é bom. – null disse mexendo na gola da camisa do rapaz.
- O que precisamos fazer?
- Temos que alugar um espaço, comprar comidas e bebidas, fazer uma decoração a diversão é com a galera.
- Já temos dinheiro suficiente?
- Com certeza. Quando o assunto é festa, ninguém economiza.
Eles foram visitar algumas casas e uma, especial, os agradou muito. Área verde boa para instalarmos sons e fazermos algumas brincadeiras, uma piscina que com certeza agradaria a todos e um único vão, uma sala gigantesca, com as paredes todas em vidro.
- É essa! – null e null disseram juntos. Se olharam e deram risada.
- A casa é perfeita.
Depois de resolverem tudo o que conseguiram, só faltava decorar a casa inteira.
- Quer começar pela parte externa? – null perguntou.
- Acho que podemos nos dividir. Você lá fora e eu aqui dentro. Temos quatro horas para deixar tudo pronto? Daremos conta?
- Com certeza.
- Então mãos à obra.
Eles começaram a decorar a casa com certa sutileza. Não queriam nada extravagante, então optaram por coisas simples.
null estava em pé, apoiada em uma das portas de vidro abertas de frente para a piscina. Estava descalça, usava um short jeans escuro e uma blusa preta de costas nuas. O sol batia contra seu rosto e ela gostava daquela sensação. null, também descalço e sem camisa, aproximou-se silenciosamente e sussurrou muito próximo de null, fazendo os pelos de sua nuca arrepiarem.
- Bela piscina. – Ele disse.
- Ai que susto, calouro. – Ela deu um pulo e afastou-se rapidamente.
- Acho que terminamos aqui. Merecemos nos arrumar, não é?
- É claro. A gente se vê mais tarde.
***
Hora da festa. null caprichou no visual. Um vestido preto bem sensual e provocativo que realçava todas as curvas que seu corpo tinha. Colocou um tênis para se sentir confortável e estava deslumbrante. Foi dirigindo ao som de Beyoncé e cantava no ritmo da música.
Estacionou seu carro praticamente em frente à casa e desceu calmamente atraindo a atenção de todos. Se tinha uma coisa que null adorava era chamar a atenção. null estava com sua turma a observando de longe. Trocaram um olhar intenso, mas null logo cortou o contato.
- Nossa. Você está muito bonita! – null aproximou-se calmamente da garota.
- Obrigada. Você também não está nada mal, calouro.
- Galera, hora de jogar verdade ou desafio! Quem vai? – Um garoto segurando uma garrafa anunciou para a casa inteira.
- EU! – null e null berraram juntos. Agora a brincadeira vai ficar divertida.
Um grupo grande sentou-se no centro da casa e o jogo começou. Todos riam das confissões, se surpreendiam com os desafios e a bebida estava presente a todo instante.
- Verdade ou Desafio? – Damien perguntou a null.
- Desafio!
- Hummmmmmmmmm... – Foi um conjunto.
- Desafio você a ficar apenas de roupa íntima, até o fim da brincadeira.
- Que pesado. Ela não precisa fazer isso. – Katleen disse.
- Não preciso fazer o quê? – null disse já com a sua lingerie a mostra para quem quisesse admirar.
- Acho melhor fazermos uma pausa. Mais álcool aqui! – Katleen pediu.
- BEBIBA PRA GERAL! – null gritou e algumas pessoas com garrafas de cerveja, vodka e alguns copos se aproximaram e todas as bebidas foram misturadas.
- Você acha que a gente deve liberar a piscina? – null se aproximou de null e colocou suas mãos na cintura da garota.
- Libera. Libera tudo. Libera pra todo mundo!
- Você ta legal?
- Eu tô ótima! Traz mais vodka pra mim, Katleen!
- Não Katleen! Chega de bebida pra essa daqui! – null tentou tomar o copo da mão da garota.
- Nem se atreva. Se diverte, null. Bebe todas. Aproveita. Vem cá! – null puxou null pela camisa e deu um super beijo no garoto.
null não sabia se parava, se continuava. Ela não tinha intenção nenhuma de parar o que estava fazendo e só restava a ele continuar. Foi o que ele fez. Puxou a garota pela cintura e aprofundou o beijo. Ela parou por um instante e olhou nos olhos do garoto.
- Vem! – Ela disse rindo e puxando o garoto em direção ao estacionamento.
- null, o que você pensa que está fazendo?
- Matando a minha vontade. Entra no carro.
A garota nem pensou duas vezes para ligar seu carro e acelerar pra longe da casa. Ela aumentou o som e, apesar de ter uma grande quantidade de álcool em seu organismo, dirigia tranquilamente como se estivesse sóbria.
- null, vai com calma. Você está bebendo, se tiver uma blitz no meio do caminho estamos fodidos.
- Relaxa calourinho. A gente só vai transar.
- A gente vai o quê?
- Transar. Sexo. Uma rapidinha. Entendeu?
null não disse mais nada. null continuava dirigindo em direção a uma fábrica abandonada que ficava no lado oeste da cidade. Parou o carro em um lugar escondido e passou para o banco de traz deixando sua calcinha minúscula aparecer propositalmente. O garoto nem se deu ao trabalho de esperar a garota chamá-lo e pulou para o banco de trás.
A garota sentou no colo do rapaz e olhou nos olhos dele de forma sensual. Sentia que o membro dele estava ficando duro sem muito esforço. Ele começou a beijar a nuca da garota e ela puxava levemente seus cabelos. Ela cortou o contato da boca do garoto com sua pele e foi a vez dela ir de encontro ao pescoço dele depositando uma mordida que, com certeza, deixaria marcas. Ela mexia seu corpo sobre o dele lentamente, ele passeava as mãos pelo corpo dela e apertava alguns lugares, apreciando aquele monumento ali em cima de dele.
Ela o beijou de forma intensa e começou a desabotoar a camisa do garoto. Ele ia puxando o zíper do vestido dela para baixo e puxou suas alças. A garota usava uma lingerie preta extremamente sensual que deixou o garoto ainda mais excitado, se é que era possível. Ela terminou de tirar a camisa do garoto e baixou as mãos para a calça dele. Ela já estava quase despida e isso não a incomodava. O carro cheirava a álcool e null estava cada vez mais excitada.
Ela puxou a calça do garoto e foi abaixando seu corpo lentamente, indo na direção do membro do rapaz. Subiu seu olhar para ele rapidamente e deu um sorriso safado. Ali, respirou fundo e abocanhou o membro do rapaz. Um gemido impossível de ser segurado escapou da boca dele e sua cabeça tombou para trás. Ela acariciava o membro com as mãos e a boca, sua língua fazia um trabalho excepcional. Removeu seu sutiã ainda com a boca no membro e em seguida foi a vez da sua calcinha se afastar da sua pele.
Em um rápido movimento ela já estava de volta no colo do rapaz e então sussurrou em seu ouvido.
- Me fode. Agora.
Ele sentiu um arrepio se apossar do seu corpo e penetrou a garota. Ela cavalgava no colo do rapaz. Gemia, gritava, puxava os cabelos dele. null estava bêbada, estava excitada, mal tinha controle de si, sua única preocupação naquele momento era terminar aquela transa e voltar para beber mais ainda.
Não demorou muito para que ambos chegasse ao ápice e se vestirem. Ela voltou para o banco do motorista e ele para o do carona. Foi dirigindo para a festa e, assim que retornou, decidiu liberar a piscina.
- Katleen, vamos abrir a piscina.
- Onde você se meteu, garota? – Katleen estava cheirando a álcool.
- Por aí. Segura minha roupa.
A garota puxou o vestido pra baixo, tirou o tênis e pulou na piscina apenas de lingerie.
- PISCINA! – Muitas vozes gritaram e muitas pessoas pularam sem se dar ao trabalho de tirar a roupa.
Ninguém cansava de beber, brincar, pular e sair da piscina pra pular de novo. Não tinha hora pra acabar. Eles nem comentavam sobre que horas deveriam ir embora, se é que iriam embora.
***
- O que vocês querem fazer agora? A noite é uma criança. – Foi a vez de Arthur dizer algo.
- O que acham de um belo racha? – null propôs o desafio.
- Eu topo. – Damien aceitou. – Mas quero correr contra você.
- Claro que quer. Vai comer poeira.
- Veremos quem vai ficar pra trás.
Katleen adorava dar a largada das corridas e dessa vez não seria diferente.
- Vocês darão a volta no quarteirão. Quem chegar primeiro, ganha.
- Te vejo na linha de chegada, princesa.
null não respondeu, se considerava invencível. Ela não gostava de se gabar, mas já havia corrido com Damien 5 vezes e havia vencido em todas.
- Prontos? – Os dois assentiram. – VÃO! – Katleen balançou o pano vermelho.
Os carros saíram praticamente iguais e levantaram poeira na direção de todos que assistiam. Como de costume, Damien saiu na frente e ia acelerando como se não houvesse amanhã. null sabia que ele vacilaria a qualquer momento e ela estava esperando.
A primeira curva chegou e ali mesmo Damien vacilou. Era péssimo fazendo curvas em alta velocidade, por isso sempre perdia. null ultrapassou o carro do garoto tranquilamente e ainda deu uma buzinada só para avisar que mais uma vez a corrida era dela. Damien ultrapassou mais uma vez a garota na reta e quando chegou na curva, ela retomou a liderança.
A última curva estava próxima e null estava conseguindo manter o primeiro lugar. Um pouco antes da curva, Damien revelou seu segredinho especial e ultrapassou rapidamente a garota já fazendo a curva. A garota fez a curva mantendo o segundo lugar.
- Ah, querido Damien. Cedo demais.
Quando Damien estava se aproximando do ponto de partida, null ativou o seu segredinho especial e ultrapassou o carro do rapaz sem a menor dificuldade levando mais uma vitória para pôr na conta.
- Você não contava com essa. Ganhei outra vez! Anota aí, 6 vitórias.
- Você é cheia de segredos.
***
Continuaram a beber, dançar, brincar e estava quase amanhecendo quando cogitaram a possibilidade de ir embora. Perto dali tinha uma praia e eles decidiram ir todos até lá. Correram em direção ao mar e já estavam todos molhados. null pulou nas costas de null e ele correu em direção ao mar todo desengonçado com a garota. Logo se jogaram no mar e acompanharam os outros.
Eles não estavam preocupados em como seria se encontrar na faculdade futuramente. Depois de passarem uma noite juntos e bêbados, como reagiram a sobriedade que a faculdade exigia?
Não queriam pensar nisso. Queriam apenas ver o nascer do sol bem ali, com o corpo molhado de água salgada, bêbados e felizes. Era daquele jeito que queriam começar o semestre e assim fizeram.
- Calouro oferecido. Isso é bom. – null disse mexendo na gola da camisa do rapaz.
- O que precisamos fazer?
- Temos que alugar um espaço, comprar comidas e bebidas, fazer uma decoração a diversão é com a galera.
- Já temos dinheiro suficiente?
- Com certeza. Quando o assunto é festa, ninguém economiza.
Eles foram visitar algumas casas e uma, especial, os agradou muito. Área verde boa para instalarmos sons e fazermos algumas brincadeiras, uma piscina que com certeza agradaria a todos e um único vão, uma sala gigantesca, com as paredes todas em vidro.
- É essa! – null e null disseram juntos. Se olharam e deram risada.
- A casa é perfeita.
Depois de resolverem tudo o que conseguiram, só faltava decorar a casa inteira.
- Quer começar pela parte externa? – null perguntou.
- Acho que podemos nos dividir. Você lá fora e eu aqui dentro. Temos quatro horas para deixar tudo pronto? Daremos conta?
- Com certeza.
- Então mãos à obra.
Eles começaram a decorar a casa com certa sutileza. Não queriam nada extravagante, então optaram por coisas simples.
null estava em pé, apoiada em uma das portas de vidro abertas de frente para a piscina. Estava descalça, usava um short jeans escuro e uma blusa preta de costas nuas. O sol batia contra seu rosto e ela gostava daquela sensação. null, também descalço e sem camisa, aproximou-se silenciosamente e sussurrou muito próximo de null, fazendo os pelos de sua nuca arrepiarem.
- Bela piscina. – Ele disse.
- Ai que susto, calouro. – Ela deu um pulo e afastou-se rapidamente.
- Acho que terminamos aqui. Merecemos nos arrumar, não é?
- É claro. A gente se vê mais tarde.
Hora da festa. null caprichou no visual. Um vestido preto bem sensual e provocativo que realçava todas as curvas que seu corpo tinha. Colocou um tênis para se sentir confortável e estava deslumbrante. Foi dirigindo ao som de Beyoncé e cantava no ritmo da música.
Estacionou seu carro praticamente em frente à casa e desceu calmamente atraindo a atenção de todos. Se tinha uma coisa que null adorava era chamar a atenção. null estava com sua turma a observando de longe. Trocaram um olhar intenso, mas null logo cortou o contato.
- Nossa. Você está muito bonita! – null aproximou-se calmamente da garota.
- Obrigada. Você também não está nada mal, calouro.
- Galera, hora de jogar verdade ou desafio! Quem vai? – Um garoto segurando uma garrafa anunciou para a casa inteira.
- EU! – null e null berraram juntos. Agora a brincadeira vai ficar divertida.
Um grupo grande sentou-se no centro da casa e o jogo começou. Todos riam das confissões, se surpreendiam com os desafios e a bebida estava presente a todo instante.
- Verdade ou Desafio? – Damien perguntou a null.
- Desafio!
- Hummmmmmmmmm... – Foi um conjunto.
- Desafio você a ficar apenas de roupa íntima, até o fim da brincadeira.
- Que pesado. Ela não precisa fazer isso. – Katleen disse.
- Não preciso fazer o quê? – null disse já com a sua lingerie a mostra para quem quisesse admirar.
- Acho melhor fazermos uma pausa. Mais álcool aqui! – Katleen pediu.
- BEBIBA PRA GERAL! – null gritou e algumas pessoas com garrafas de cerveja, vodka e alguns copos se aproximaram e todas as bebidas foram misturadas.
- Você acha que a gente deve liberar a piscina? – null se aproximou de null e colocou suas mãos na cintura da garota.
- Libera. Libera tudo. Libera pra todo mundo!
- Você ta legal?
- Eu tô ótima! Traz mais vodka pra mim, Katleen!
- Não Katleen! Chega de bebida pra essa daqui! – null tentou tomar o copo da mão da garota.
- Nem se atreva. Se diverte, null. Bebe todas. Aproveita. Vem cá! – null puxou null pela camisa e deu um super beijo no garoto.
null não sabia se parava, se continuava. Ela não tinha intenção nenhuma de parar o que estava fazendo e só restava a ele continuar. Foi o que ele fez. Puxou a garota pela cintura e aprofundou o beijo. Ela parou por um instante e olhou nos olhos do garoto.
- Vem! – Ela disse rindo e puxando o garoto em direção ao estacionamento.
- null, o que você pensa que está fazendo?
- Matando a minha vontade. Entra no carro.
A garota nem pensou duas vezes para ligar seu carro e acelerar pra longe da casa. Ela aumentou o som e, apesar de ter uma grande quantidade de álcool em seu organismo, dirigia tranquilamente como se estivesse sóbria.
- null, vai com calma. Você está bebendo, se tiver uma blitz no meio do caminho estamos fodidos.
- Relaxa calourinho. A gente só vai transar.
- A gente vai o quê?
- Transar. Sexo. Uma rapidinha. Entendeu?
null não disse mais nada. null continuava dirigindo em direção a uma fábrica abandonada que ficava no lado oeste da cidade. Parou o carro em um lugar escondido e passou para o banco de traz deixando sua calcinha minúscula aparecer propositalmente. O garoto nem se deu ao trabalho de esperar a garota chamá-lo e pulou para o banco de trás.
A garota sentou no colo do rapaz e olhou nos olhos dele de forma sensual. Sentia que o membro dele estava ficando duro sem muito esforço. Ele começou a beijar a nuca da garota e ela puxava levemente seus cabelos. Ela cortou o contato da boca do garoto com sua pele e foi a vez dela ir de encontro ao pescoço dele depositando uma mordida que, com certeza, deixaria marcas. Ela mexia seu corpo sobre o dele lentamente, ele passeava as mãos pelo corpo dela e apertava alguns lugares, apreciando aquele monumento ali em cima de dele.
Ela o beijou de forma intensa e começou a desabotoar a camisa do garoto. Ele ia puxando o zíper do vestido dela para baixo e puxou suas alças. A garota usava uma lingerie preta extremamente sensual que deixou o garoto ainda mais excitado, se é que era possível. Ela terminou de tirar a camisa do garoto e baixou as mãos para a calça dele. Ela já estava quase despida e isso não a incomodava. O carro cheirava a álcool e null estava cada vez mais excitada.
Ela puxou a calça do garoto e foi abaixando seu corpo lentamente, indo na direção do membro do rapaz. Subiu seu olhar para ele rapidamente e deu um sorriso safado. Ali, respirou fundo e abocanhou o membro do rapaz. Um gemido impossível de ser segurado escapou da boca dele e sua cabeça tombou para trás. Ela acariciava o membro com as mãos e a boca, sua língua fazia um trabalho excepcional. Removeu seu sutiã ainda com a boca no membro e em seguida foi a vez da sua calcinha se afastar da sua pele.
Em um rápido movimento ela já estava de volta no colo do rapaz e então sussurrou em seu ouvido.
- Me fode. Agora.
Ele sentiu um arrepio se apossar do seu corpo e penetrou a garota. Ela cavalgava no colo do rapaz. Gemia, gritava, puxava os cabelos dele. null estava bêbada, estava excitada, mal tinha controle de si, sua única preocupação naquele momento era terminar aquela transa e voltar para beber mais ainda.
Não demorou muito para que ambos chegasse ao ápice e se vestirem. Ela voltou para o banco do motorista e ele para o do carona. Foi dirigindo para a festa e, assim que retornou, decidiu liberar a piscina.
- Katleen, vamos abrir a piscina.
- Onde você se meteu, garota? – Katleen estava cheirando a álcool.
- Por aí. Segura minha roupa.
A garota puxou o vestido pra baixo, tirou o tênis e pulou na piscina apenas de lingerie.
- PISCINA! – Muitas vozes gritaram e muitas pessoas pularam sem se dar ao trabalho de tirar a roupa.
Ninguém cansava de beber, brincar, pular e sair da piscina pra pular de novo. Não tinha hora pra acabar. Eles nem comentavam sobre que horas deveriam ir embora, se é que iriam embora.
- O que vocês querem fazer agora? A noite é uma criança. – Foi a vez de Arthur dizer algo.
- O que acham de um belo racha? – null propôs o desafio.
- Eu topo. – Damien aceitou. – Mas quero correr contra você.
- Claro que quer. Vai comer poeira.
- Veremos quem vai ficar pra trás.
Katleen adorava dar a largada das corridas e dessa vez não seria diferente.
- Vocês darão a volta no quarteirão. Quem chegar primeiro, ganha.
- Te vejo na linha de chegada, princesa.
null não respondeu, se considerava invencível. Ela não gostava de se gabar, mas já havia corrido com Damien 5 vezes e havia vencido em todas.
- Prontos? – Os dois assentiram. – VÃO! – Katleen balançou o pano vermelho.
Os carros saíram praticamente iguais e levantaram poeira na direção de todos que assistiam. Como de costume, Damien saiu na frente e ia acelerando como se não houvesse amanhã. null sabia que ele vacilaria a qualquer momento e ela estava esperando.
A primeira curva chegou e ali mesmo Damien vacilou. Era péssimo fazendo curvas em alta velocidade, por isso sempre perdia. null ultrapassou o carro do garoto tranquilamente e ainda deu uma buzinada só para avisar que mais uma vez a corrida era dela. Damien ultrapassou mais uma vez a garota na reta e quando chegou na curva, ela retomou a liderança.
A última curva estava próxima e null estava conseguindo manter o primeiro lugar. Um pouco antes da curva, Damien revelou seu segredinho especial e ultrapassou rapidamente a garota já fazendo a curva. A garota fez a curva mantendo o segundo lugar.
- Ah, querido Damien. Cedo demais.
Quando Damien estava se aproximando do ponto de partida, null ativou o seu segredinho especial e ultrapassou o carro do rapaz sem a menor dificuldade levando mais uma vitória para pôr na conta.
- Você não contava com essa. Ganhei outra vez! Anota aí, 6 vitórias.
- Você é cheia de segredos.
Continuaram a beber, dançar, brincar e estava quase amanhecendo quando cogitaram a possibilidade de ir embora. Perto dali tinha uma praia e eles decidiram ir todos até lá. Correram em direção ao mar e já estavam todos molhados. null pulou nas costas de null e ele correu em direção ao mar todo desengonçado com a garota. Logo se jogaram no mar e acompanharam os outros.
Eles não estavam preocupados em como seria se encontrar na faculdade futuramente. Depois de passarem uma noite juntos e bêbados, como reagiram a sobriedade que a faculdade exigia?
Não queriam pensar nisso. Queriam apenas ver o nascer do sol bem ali, com o corpo molhado de água salgada, bêbados e felizes. Era daquele jeito que queriam começar o semestre e assim fizeram.