03. Blue Side of The Sky

FINALIZADA.

Capítulo Único

O céu azulado brilhava sem necessariamente ter um sol sob a minha cabeça, graças a Deus as nuvens que estavam diminuindo o calor absurdo que emanava do astro.
Aquele dia, era um ótimo dia para um piquenique na beira do rio han, claro, se eu não tivesse que trabalhar como uma escrava em pleno final de semana.

) , você está atrasada! — ouvir meu nome ser gritado em pleno final de semana e não pelo motivo mais legal de todos me deixava cansada.
— O ônibus atrasou, teve um acidente no caminho e um engarrafamento de quilômetros, mesmo se eu quisesse, não chegaria às 11 horas em ponto — respondi, respirando fundo tirando a câmera fotográfica da pequena bolsa, — O mal humor chegou cedo hoje — disse se aproximando de mim e de Amelie, a responsável por me cobrar sobre sobre o atraso.
— Eu simplesmente não acordei vendo o lado azul do céu — sorri de forma falsa e as duas riam — por mais que ele esteja bem bonito hoje.
— Todos já estão prontos e nós inventamos uma desculpa para seu atraso ent n se preocupe.
— Vou arrumar os equipamentos — Amelie disse.
— Certo! — respondi sem prestar atenção.
— Esconda o quanto quiser, suas olheiras não me enganam, eu sei que você não dormiu direito — disse assim que Amélie se retirou.
— Será que o ser humano nasceu estupido? — Perguntei sem hesitar — não é possível que alguém venha e realmente diga que eu não paguei meu aluguel inteiro quando eu nunca deixei atrasar uma vez que seja.
Eu estava a um passo de arrancar meus fios de cabelo com tanta raiva.
— Reclamar dos barulhentos no 540 ninguém quer, reclamar da maldita guitarra em plena madrugada vinda do 708 ninguém reclama, agora só porque eu decidi que a minha porta não era segura o suficiente e que a fechadura eletrônica deveria ser minha nova aquisição todo mundo se sente ofendido e reclama a respeito — revirar os olhos era pouco para explicar minha expressão naquele momento — eu preciso mudar daquele prédio, urgente.
— Eu já disse para você ir morar comigo — disse e eu simplesmente balancei a cabeça negativamente.
— Eu disse que preciso mudar de lá, não que mudaria!
— O que?
— Eu não vou mudar de lá, vou simplesmente acreditar que é provação do universo e que semana que vem eu vou ter um vizinho novo, gato e de qualidade que se oferecerá para tirar minhas preocupações de mim.
— Boa sorte!
— Vou precisar!

Eu não era de reclamar nem nada do tipo, mas também não era de ficar com a boca fechada e foi isso que eu fiz com o proprietário que queria me cobrar um aluguel extra por reclamações. Mandei ele ir encontrar outra trouxa para enganar mesmo morrendo de medo de virar sem teto no dia seguinte.
— Porque não fazemos umas fotos perto da escadaria? — uma das mulheres da família que eu estava fazendo a sessão naquele final de semana sugeriu.
— Perto do rio é melhor!
— Não! Na área das fontes é melhor!
As crianças discutiam a uma hora com a mãe que não abria a boca para dizer nada para as mesmas, então eu suspirei cansada.
— Podemos fazer em todos esses lugares, apenas precisamos que escolham o primeiro lugar.
Não adiantava dizer nada, pois depois disso uma guerra de sugestões não parou até que eu me intrometesse dando a minha opinião.
— Pela posição do sol e das nuvens que estão no céu nesse momento, parece uma boa oportunidade para tirarem fotos perto do lago.
Todos vibraram e por dentro eu também porque esse era um passo para a finalização da sessão fotográfica.
— Um pouco mais para a direita, agora um pouco mais juntos e para a esquerda, isso! — eu os ajustei — agora digam x burger!
— X Burger!
Teria sido bom se eu realmente tivesse chegado a realizar a foto e não escutado um grito de “olha a bola” seguida de uma bolada forte na nuca, onde a mesma me fez desmaiar.
! ! ! — a chamou três vezes e eu quase não a escutava, havia uma voz masculina que eu não reconhecia.
— Mulher, na casa dos vinte anos, de tamanho mediano, desacordada por causa de uma bolada na nuca, de frente para o rio han.
— O que aconteceu? — perguntei confusa, abrindo os olhos com dificuldade.
— Você desmaiou por causa de uma bolada — explicou.
— O que?
— Está tudo bem agora, mas você ainda precisa ir com a ambulância que está a caminho!
— Quem são vocês? — ela perguntou confusa.
— Não tira uma com a minha cara em um momento desses, ) !
— Eu não estou fazendo nada, eu só quero saber quem são vocês.
Eu pude ver o rapaz olhar para e logo me olhar, mesmo que eu não lembrasse de nada eles me pareciam conhecidos.
— Como você se chama? — Ele disse observando vinhas pupilas com a luz do próprio celular.
) .
— Em que cidade você vive?
— Seoul.
— Quem são seus melhores amigos?
, e
Os dois se entreolharam mais uma vez e ela pode notar a estranheza dos dois.
— Quantos anos você tem? — ele perguntou.
— Dezoito!
prendeu o ar e eu jurava que ela estava ficando vermelha por esse ato.
— Quem foi seu primeiro beijo? — perguntou interrompendo o silêncio.
— Isso ainda não aconteceu.
A garota soltou um grito baixo e respirou fundo olhando para a pessoa ao seu lado.
, por favor, se isso for uma piada, pare nesse exato momento.
— Eu de verdade não sei o que está acontecendo ou quem você é.
, eu sou a sua melhor amiga, .
— E eu sou…
— Doutor ! — foi interrompido pelos colegas paramédicos.
— Possível perda temporal de memória — disse assim que os dois se aproximaram — provavelmente precisará fazer exames, eu irei acompanhá-los com o meu carro.
— Eu vou na ambulância.
— Você está sentindo alguma dor?
— Na minha nuca mas nada insuportável.
— Ela tem alergia a dipirona — disse me olhando de forma preocupada enquanto a pessoa que se dizia ser me olhava confusa — e composições dele.
, ajudar-me ficando estável enquanto te colocamos o colarinho, ok?
— Como sabe meu nome?
— Nos conhecemos a muito tempo.
Li a plaquinha do nome do mesmo e me assustei sabendo que aquilo só poderia ser algum tipo de pegadinha com câmeras escondidas.
— O que está acontecendo e porque todos estão brincando com a minha cabeça? — Eu já estava nervosa com a situação, odiava hospitais e ter que ir para um estava me deixando totalmente enjoada com antecedência.
, Está é , sua melhor amiga de anos, este é e eu — respirou fundo — sou .
— Seu primeiro beijo — sussurrou.
— Alguém que você não vê a anos…
— Você não tem dezoito anos, você tem vinte oito.




FIM



Nota da autora: se você está lendo isso provavelmente está com um pouco de raiva por ter finalizado ali e eu entendo, mas, ainda sim, foi necessário! Me perdoa por isso :(
Essa história vai ser uma história que terá algumas partes separadas em músicas e essa foi a primeira parte, as outras estão para sair em outros ficstape então fiquem de olho porque vocês saberão assim que lerem os títulos das músicas.
Obrigado desde já pela leitura!
Xoxo Caleonis <3





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