Capítulo Único
- Se conseguir uma boa canção romântica, vocês estão dentro.
Essas palavras perturbavam sua mente desde o dia em que foram expelidas da boca de ninguém menos do que o chefe da Columbia Records, simplesmente uma das maiores e mais antigas gravadoras do mundo. Precisava mais do que nunca compor, compor uma boa música. Era essa a condição de Simon, afinal. O problema era que estava habituado a escrever rocks com sacanagem, não músicas românticas, ele mal sabia falar sobre amor, como escrever uma música inteira sobre tal.
Certo. Era bom procurar se inspirar... O que escreveria Bob Dylan ou John Lennon, quem sabe até aquele ruivinho que virou a nova sensação, Ed Sheeran?
Com certeza usariam a palavra amor “love”. Certamente elogiaram o sorriso bonito da garota, ou descreveriam seus olhos encantadores. Este era o problema... Tudo já foi dito e feito, todos os pensamentos bonitos já foram cantados. E por caras tão incríveis, porque justo ele, um cantorzinho de uma bandinha que se formou no colégio, teria de escrever uma música de sucesso que se comparasse a desses grandes ídolos. Era melhor pensar pequeno.
Nada.
Quando as pessoas diziam ter bloqueios criativos, ria delas, compor para ele era algo quase natural. As notas se misturavam e se harmonizavam em sua cabeça, e ele podia, mesmo que de olhos fechados, compor uma bela melodia. Não em uma música romântica, mas em um rock.
Para pensar em romance, você tem de pensar de uma forma mais romântica, pensou.
tentou assistir a um romance, mas não conseguiu. Dormiu após poucos minutos. De olhos fechados quem sabe não pensasse em uma situação amorosa, bonita e, porque não, acordasse com o pote de ouro em suas mãos.
Não foi bem isso o que aconteceu. acordou com mal jeito no pescoço, devido a posição estranha na qual caiu no sono, babado, tinha que perder essa mania. E ainda por cima em branco.
Resolveu se render as tentativas e erro. Alguma das canções que escrevesse teria que ficar boa.
Caneta na mão, o velho bloquinho de anotações. Os dedos balançando no ar, esperando para entrar em contato com o papel. Suas pernas batiam em um ritmo qualquer contra o chão. inspirava e expirava, lentamente, rapidamente, alternadamente. Sua mente continuava vazia.
Quando você não conseguir encontrar respostas, talvez seja bom olhar para ele de uma outra posição. Ele resolveu se levantar, andou de um lado para o outro. Nada.
Então sentou.
Se obrigou a lembrar dos poemas das aulas de literatura, nas quais nunca prestava atenção. Ou nas letras da rádio, que sua irmã mais nova amava escutar. Então as páginas em branco começaram a se preencher, mas nada era novo, nada fazia sentido.
O cesto de lixo acumulou bolinhas e mais bolinhas daquele papel de cor quase bege com rabiscos e mais rabiscos, borrões... Combinações de palavras. Era difícil ser um compositor.
Uma semana já havia se passado desde o dia que receberá a proposta. Os outros integrantes da banda, já mandavam mensagens desesperados, perguntando se tinham algo.
não costumava a desistir de nada. Aprendeu que desistentes eram os piores tipos de perdedores, por isso sempre corria atrás do que quer que fosse, mas seu cérebro já não suportava mais. Era exaustivo ficar ali, por horas e horas, sentado em uma cadeira, com a iluminação do abajur de canto de mesa e nenhuma ideia boa o suficiente par apresentar a Simon.
Então ele se rendeu.
Seu celular anunciou uma mensagem. Os meninos dizendo que mesmo que ele não tivesse pensado em nada teria que aparecer no show daquela noite. Não que pudessem considerar o que fizessem um show, era mais uma apresentação que se mantinha da mesma forma desde o dia em que subiram ao palco pela primeira vez no baile de formatura da escola.
Lógico que pensavam em um repertório diferentes, os estilos estavam melhor definidos. Os integrantes mais bonitos.
Sua cabeça latejava, o que menos queria aquela noite era música. Sua cabeça não precisava de mais notas para confundi-la, muito menos da pressão que os amigos, com certeza, fariam no que diz respeito a nova canção. Mas por outro lado, tocar iria o fazer entrar em transe. Seria bom para espairecer um pouco.
Em poucos minutos se juntava aos outros três meninos. Obviamente recebeu aquele olhar apreensivo, já esperava por isso, então só ajeitou a gola da jaqueta e continuou a andar.
- Ei, o que estão esperando? – Perguntou quando chegou mais próximo.
- , nós sabemos que escrever uma música é difícil e podemos dar um jeito de encontrar uma... Podemos... Sei lá! ... Ver no anual um dos nerds do clube de poesia e pedir uma composição.
- Ou talvez...
- Não, não, pessoal, - forçou um sorriso – está saindo uma música bem legal, só estou trabalhando em alguns ajustes, provavelmente teremos a música até o fim do final de semana.
Mentiu. Mesmo sabendo que não deveria. Mesmo sabendo que se não conseguisse a música perderia mais do que um contrato com a gravadora. Perderia a confiança de seus melhores amigos.
Agora já estava feito.
O nome da banda foi anunciado, várias garotas gritaram, alguns rapazes entraram no clima, mas provavelmente não estavam ali para os ouvir e sim para encontrar alguma garota e curtir com ela o resto da noite.
Sua mente só precisava esvaziar. repetia isso para si mesmo, evitando ficar tenso com toda a situação. É música, isso era o que fazia de melhor. Quando sua boca se abria e sua voz passava a dominar o ambiente, ele sabia que as pessoas gostavam. Tinha certeza disso.
Seus dedos passaram a dedilhar as cordas, firmes e então algo aconteceu. As batidas na bateria, o baixo e a guitarra, todos perfeitamente alinhados. Isso fez com que o vocalista sorrisse como há muito não fazia. Então sua voz ecoou, seus olhos se fecharam. E as canções perfeitas começaram.
O local era muito bem frequentado, vários famosos passavam por lá. O que tornava estranho os meninos sempre estarem tocando ali. O dono da boate era na verdade, um dos maiores financiadores do sonho deles. Era um homem podre de rico, que dava cursos de música na Universidade, simplesmente por acreditar na arte.
Encostada no balcão de bebidas, estava ninguém menos que ela, , ela fazia parte de um conjunto musical que havia estourado nos últimos três anos. Era incrível como toda música que elas lançavam fazia sucesso.
Seus cabelos caiam sobre suas costas, seus olhos estavam fixos no palco, mas especificamente no vocalista que mantinha seus olhos fechados. Era tão lindo, parecia um daqueles homens com quem costumava sonhar. Mas não se lembrava de o conhecer de nenhum evento.
Certamente teria reparado nele. Era tão mágico. Tão lindo. Tão lírico...
O simples contato da voz dele, com o seu corpo a faziam desejar aquele homem de uma maneira indescritível. Sempre foi tão apegada a música, ele simplesmente era música. Uma composição perfeita, seu timbre, a rouquidão de sua voz. estava encantada, como há muito tempo não ficava com o trabalho de alguém.
Uma garota a tirou de seu transe pedindo uma selfie, ela sorriu assentindo com a cabeça.
- Você é ainda mais linda pessoalmente. – A garota comentou.
- Prontinho. Obrigada. – Respondeu quando acabou de mandar um beijo para o Snapchatda garota.
Adam subiu ao palco e antes que percebesse todos olhavam para ela. sorriu sem graça, encontrou vários rostos conhecidos em meio à multidão que a encarava.
- Então, , canta comigo? – A mesma voz que a fez estremecer segundos atrás dizia.
- Claro. – Gritou mesmo sabendo que ele não a ouviu.
Então caminhou em direção ao palco, estava lá em baixo junto a meninas que acompanhavam a banda.
- Pegue minha mão! – Ele falou. E assim que ela o fez, a puxou para cima do palco.
Os dois se entreolharam. Um ao outro, os olhos se prendiam de uma maneira... Ambos sorriram.
só conseguia pensar em como aquela mulher podia ser tão bonita. Obviamente a conhecia pelas revistas, jornais, pela televisão, mas nunca a tinha visto tão de perto. Os olhos de tinham um brilho, que o fez esquecer, mesmo que por alguns momentos, a letra de todas as músicas.
Ambos começaram a cantar. Suas vozes se intercalavam, era espetacular, mas foi quando elas se juntaram, que tudo pareceu ainda mais mágico. Lírico.
A apresentação chegou ao fim. Os dois se separaram. Cada um seguiria seu caminho. Era sempre assim.
Pensando isso, sorriu triste e se encaminhou para o bar.
por sua vez, decidiu ir embora, todos ali já sabiam de sua presença e a noite não podia se resumir a tirar fotos e mais fotos. Permitiu-se olhar uma última vez, para o rapaz de cabelos desalinhados que agora bebia algo com alto teor alcóolico.
Podia sair dali com um beijo do rapaz.
Mas não tomaria a iniciativa. Era tímida demais para isso. Riu consigo mesma. Quem diria, tímida. Suspirou e seguiu em frente.
O vento gelado bateu contra o rosto dela, seus braços se colocaram a frente do peito. Os saltos batiam contra o piso da calçada, o carro estava estacionado do outro lado da rua. Em passos lentos ela seguiu em direção ao automóvel.
- ! – Ouviu um grito e se virou para trás.
sentiu cada um de seus músculos gelarem quando viu o carro que seguia de encontro a cantora. Correu o mais rápido que podia, ela estava estática, olhando o veículo se aproximar. Até sentir um braço forte segurar seu braço. Então caiu.
Caiu com o corpo por cima do dele na calçada. Seus olhos fechados se abriram lentamente. Então ela se deparou com o par de olhos brilhando para ela, preocupados.
- Você está bem? – Perguntou ainda na mesma posição.
- Ér... Sim, acho que você amorteceu a queda. –Ela riu enquanto rolava para o lado. – E você? Está bem?
- Um pouco esmagado. – Entrou na brincadeira. – Mas bem.
- Obrigada. – Ela falou depois de um silencio.
- Por ter sido esmagado? – Ele perguntou divertido.
- Por ter salvado a minha vida. – Sorriu colocando uma mecha do cabelo para trás da orelha.
- Que isso. – Levantou-se e estendeu a mão para ela.
- E então vai ser isso? – Perguntou o encarando fixamente.
A expressão de confusa de logo deu forma a um sorriso quase malicioso.
- Podemos ir a um outro bar. O que acha?
- Adoro a ideia. – Respondeu sorrindo.
Os dois não andaram por muito tempo, mas em poucos minutos estavam em um bar, não era conhecido, mas parecia um lugar bom. No meio do caminho, colocou sua jaqueta por cima do corpo da garota. Eles sentaram-se próximos ao balcão e pediram suas bebidas.
- Chega a ser engraçado...
- O quê? – Ela perguntou saindo do transe.
- Você e eu aqui. Nunca pensei que fosse conhecer A ! É tipo o sonho de muita gente. – Ela riu com o comentário.
- Você também deve fazer muita gente suspirar. – Ele a olhou de lado a fazendo corar.
- Eu? Por que diz isso?
- Ah, sei lá. Você não viu a maneira como aquelas meninas te olhavam? Era tipo UAU! – Fez imitando uma voz de menininha e balançando as mãos.
- E você estava me olhando como? – Perguntou galante.
- UAU! – Respondeu rindo em seguida. – Você canta muito! É uma coisa incrível.
- Digo o mesmo! – Ele respondeu.
- Qual o nome da banda de vocês mesmo?
- . – Respondeu sorrindo.
- Acho que vai me achar muito por fora, mas nunca ouvi falar de vocês! E MEU DEUS, vocês arrasam!
- Estamos começando nesse meio. – Sorriu.
- Tenho certeza que em pouco tempo, a música de vocês vai tocar e tocar em todas as rádios. – Ele mordeu o lábio inferior, ainda com os olhos fixos nela. Seus lábios se curvaram em um sorriso sincero e perfeito.
- Fico realmente muito feliz que você tenha gostado. – Ele sorriu.
- Podia escutar aquilo a noite toda. – Comentou empolgada.
- Ainda pode... – Jogou charme a olhando de lado.
- Por que não?
- Por que não? – repetiu puxando levemente o rosto da garota para cima e em seguida para perto do seu.
Seus lábios se tocaram, suas línguas passaram a harmonizar com a do outro, deslizavam de um lado para o outro em carícias sem urgências mas cheias de desejo. A música que tocava ao fundo ajudava a criar o clima perfeito para ambos.
...
bateu a porta atrás de si, não chegou a reparar no luxo do quarto de hotel em que estavam, o único luxo para o qual tinha olhos era o dela. A essa altura do campeonato seu membro já chegava a pulsar de desejo dentro da calça. Ele nunca poderia imaginar que estava com uma das maiores estrelas do mundo, em um quarto de hotel. Pressionava o quadril contra o corpo dela que, insistia em rebolar os mantendo ainda mais próximos.
Rapidamente se livrou de sua camisa, desabotoando botão por botão da mesma. Olhou para o zíper da calça, como quem pedisse, com olhos pidões, ajuda para aquilo. E entendeu logo sua mão deslizou a calça para baixo e pode perceber o volume dentro da boxer preta. Teve certeza que o líquido por suas pernas deveria ter se comparado a uma cachoeira naquele segundo, mas se conteve em olhar para cima de uma forma sexy.
Ele segurou seus cabelos e os puxou para cima, com a boca entreaberta ela subiu. E ele tratou de deixar que sua língua adentrasse, para explorar cada centímetro daquilo. Suas mãos firmes deslizaram, sem afastar o beijo, o vestido dela para baixo. Com a direita apertou firme o glúteo dela e deixou ali um tapa ardido. A empurrou na cama grande e ficou de joelho por cima.
A observou, seus cabelos se esparramavam pela cama, sua boca continuava aberta, como quem liberasse algum espaço para respirar. Era tão linda. Mais linda que qualquer musa que já tivesse imaginado em uma canção. Abocanhou seu pescoço, distribuindo alguns chupões que, ele sabia, dariam trabalho para a maquiadora. Ela enquanto isso fincou as unhas em suas costas. E o arranhou com gosto.
estava com as costas erguidas, o que facilitou o acesso de ao fecho de seu sutiã que em pouco tempo já caia longe da cama, deixando expostos o par de seios entumecidos. Tão rosados e tão lindos. Distribuiu uma sério de beijos por ali. E quando chegou ao bico, tratou de suga-lo com força.
Em seguida, deslizou a calcinha dela por suas pernas e assim que ele se levantou, ela fez o mesmo com a boxer preta, que caia super bem nele, mas era ainda melhor se não estivesse ali.
Ele sorriu sacana, enquanto passava a mão lentamente pelo membro do rapaz, admirando cada centímetro.
Podiam ter preliminares. Porém naquele momento, tinham urgência, ambos não podiam esperar para o real ato. Então ele a invadiu gradativamente e logo se colocou a fazer movimentos circulares. Girou para ficar por baixo. pôs-se a rebolar por cima. Aumentando o atrito entre os dois corpos. Ela prendeu as pernas ao quadril dele e em seguida, ele se sentou e ela aproximou ainda mais os dois troncos. As mãos de deslizavam do pescoço a bunda empinada. A apertando e acariciando. Enquanto as dela permaneciam em sua nuca e costas.
Os movimentos se aceleraram mais e mais. Estavam perto de chegar a seu ponto máximo. Ela o atingiu primeiro, se desfazendo nele, mas continuou se movimento o ajudando a chegar ao seu ápice. E quando ele o atingiu. Caíram um ao lado do outro.
Não demorou para que pegassem no sono, abraçados.
...
No dia seguinte, assim que a luz entrou pela fresta da janela. apertou os olhos e os esfregou, abrindo-os depois de algum tempo. Chegou a se beliscar, duvidando da veracidade do que tinha acontecido. Jogou a cabeça contra o travesseiro. E levou a mão ao rosto.
Sorriu admirando o rosto da garota ao seu lado.
Alcançou o seu celular e viu que não teria muito tempo. Suspirou triste se lembrando que não tinha uma canção para apresentar a gravadora. Devia ter perguntado como ela fazia para compor tantas músicas incríveis, mas jamais a acordaria para saber isso.
Saiu a procura de suas roupas pelo quarto, encontrou sua cueca jogada ao pé de uma mesa, abaixou-se para pegá-la, mas quando levantou-se começando a vesti-la, encontrou vários papéis espalhados pela mesa. Curioso, passou a ler. Se surpreendendo ao encontrar uma canção.
Uma canção diferente de todas as outras.
Seus olhos não precisaram passar por nenhuma linha novamente, para seu cérebro criar uma bela melodia que a acompanhasse.
Olhou novamente para a garota adormecida e abaixou o olhar como se pedisse desculpa. Então agarrou o papel e colocou em um bolso de sua jaqueta que estava jogada ao lado da cama.
Era isso.
Tinha a sua canção de amor.
Depositou um beijo na testa da adormecida e se retirou.
...
Chegou a gravadora e apresentou a Simon sua canção. Todos o olharam surpresos a música era ótima. Quando acabou o homem aplaudiu. E apesar de todos os sorrisos, a expressão no rosto de mais se aproximava a tristeza do que da alegria que deveria sentir por estar assinando o seu contrato com a Columbia Records, ou melhor o contrato dos com a Columbia Records.
Mas se sentia culpado.
Ainda mais pelo fato de ter gostado. De ter sido melhor do que com qualquer outra mulher. De querer vê-la de novo, conversar com ela e ter seu corpo para ele e somente para ele por mais alguns instantes.
Não era somente por causa da fama. Era pela estrela que era por dentro, a maneira divertida que tinha de ser.
Não era como se tivesse se apaixonado por ela depois de uma noite, mas ela com certeza mexeu com ele, foi marcante.
Mas isso passaria, certo?
Diferente da sensação de alcançar o que sempre quis. O reconhecimento dos .
...
As semanas se passaram. Os estouraram, a música chegou a ficar em primeiro lugar da Billboard. Estavam conquistando a cada minuto mais fãs, mais sucesso e prestígio. As apresentações de bar, se tornaram verdadeiros shows.
Em tão pouco tempo, Simon fez com que a vida deles virasse de cabeça para baixo, mas uma pessoa não saia da cabeça de .
Ele passou os últimos dias, procurando saber se se encontrariam em algum evento. Preferia que não fizessem. Se acontecesse, ela o xingaria tanto. O olharia com um desprezo que quebraria seu coração.
Passara os últimos dias compondo uma música em homenagem a ela. E impressionantemente as letras saíram quase automaticamente, as palavras se misturaram, se fizeram, quando ele percebeu a música estava pronta.
brincava com sua cabeça como uma sinfonia. Ele mal conseguiria descrever.
Mas não tinha coragem de mostrar. Queria poder cantar para ela, somente para ela, na pontinha de seu ouvido.
E sentir aquela boca macia tocando a minha, enquanto suas mãos percorriam meu corpo e me deixava marcas que ele pudesse tatuar. Não sei o que tinha naquela boca, mas era tão encantadora, que o fez se apaixonar. Por mais que não dissesse, por mais que não confessasse.
Estavam em seu camarim, aguardando o show começar. O mesmo ritual de sempre. Tocavam as mãos, soltavam o grito de guerra e passavam o resto do tempo descansando. O que não sabia era que na plateia, ela o aguardava. E não esperava se decepcionar, não com ele.
Assim que subiram ao palco, tocaram algumas músicas de outras bandas, tinham que deixar o “seu” grande sucesso para o final.
O show continuou assim, até que chegaram a música mais esperada. Aquela canção de amor, que estourou. Aquela que ele roubou. Não preciso escutar muito, para se reconhecer ali, não a si própria, mas a sua canção. Seus olhos começaram a lacrimejar, logo deram lugar a verdadeiras lágrimas. Os amigos dela tentaram a consolar.
Tudo tinha sido por interesse.
Ele nunca a quis.
Por isso rejeitava suas ligações.
Por isso não mais a procurou.
Com a face molhada pelas lágrimas que escorriam por sua face. saiu batendo o pé pela multidão. Procurando uma saída o mais rápido possível. As câmeras a encontraram e a projetaram em todos os telões. E um deles estava à vista de . A música ainda não havia acabado, mas aquela simples visão o fez congelar. Sua voz não saia mais.
- Desculpa. – Falou para os meninos que o olhavam com um ponto de interrogação em suas expressões.
- , não dê mas nenhum passo. – Ele falou a encarando fixamente. - It’s too late now to say sorry? – Falou cantando.
Não poderia se redimir cantando uma música que não era sua. Então teve uma ideia.
- Juro que não vai se arrepender de me ouvir. – falou enquanto trocava a guitarra por um violão.
Os acordes do violão começaram a sair e sua voz passou a preencher o ambiente.
It's been said and done
(Já foi dito e feito)
Every beautiful thought's been already song
(Todos pensamentos bonitos já foram cantados)
And I guess right now, here's another one
(E acho que agora, aqui vai outro)
So your melody will play on and on
(Então sua melodia vai tocar e tocar)
With the best of 'em
(Com o melhor de tudo)
- Você é linda, ! – Gritou mais próximo ao microfone
.
You're beautiful
(Você é linda)
Like a dream come alive, incredible
(Como um sonho virando realidade, incrível)
A centerfold miracle, lyrical
(Um centro de milagres, lírico)
You've saved my life again
(Você salvou minha vida de novo)
And I want you to know baby
(E quero que você saiba, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
And I keep hittin re-pe-pe-peat
(E continuarei repetindo-tin-tin-tin-indo)
Constantly
(Constantemente)
Boy you played through my mind like a symphony
(Garoto, você brinca com minha mente como uma sinfonia)
There's no way to describe what you do to me
(Não há como descrever o que você faz comigo)
You just do to me what you do
(Você apenas faz comigo o que você faz)
And it feels like I've been rescued
(E eu sinto como se tivesse sido resgatada)
I've been set free
(Eu fui libertada)
I'm hypnotized by your destiny
(Estou hipnotizada por seu destino)
You're magical, lyrical, beautiful
(Você é mágico, lírico, lindo)
You are
(Você é)
I want you to know baby
(E quero que você saiba, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
And I keep hittin re-pe-pe-peat
(E continuarei repetindo-tin-tin-tin-indo)
- Eu te amo, !
No one compares
(Ninguém se compara)
You stand alone
(Você ainda é única)
To every record I own
(Todos as músicas que gravo)
Music to my heart
(São música para o meu coração)
That's what you're
(É isso o que você é)
A song that goes on and on
(Uma música que toca e toca)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I love you, like a love song
(Eu te amo como uma canção de amor)
- Eu te amo, como amo as canções de amor. Eu sou louco por você! Me perdoa?
Essas palavras perturbavam sua mente desde o dia em que foram expelidas da boca de ninguém menos do que o chefe da Columbia Records, simplesmente uma das maiores e mais antigas gravadoras do mundo. Precisava mais do que nunca compor, compor uma boa música. Era essa a condição de Simon, afinal. O problema era que estava habituado a escrever rocks com sacanagem, não músicas românticas, ele mal sabia falar sobre amor, como escrever uma música inteira sobre tal.
Certo. Era bom procurar se inspirar... O que escreveria Bob Dylan ou John Lennon, quem sabe até aquele ruivinho que virou a nova sensação, Ed Sheeran?
Com certeza usariam a palavra amor “love”. Certamente elogiaram o sorriso bonito da garota, ou descreveriam seus olhos encantadores. Este era o problema... Tudo já foi dito e feito, todos os pensamentos bonitos já foram cantados. E por caras tão incríveis, porque justo ele, um cantorzinho de uma bandinha que se formou no colégio, teria de escrever uma música de sucesso que se comparasse a desses grandes ídolos. Era melhor pensar pequeno.
Nada.
Quando as pessoas diziam ter bloqueios criativos, ria delas, compor para ele era algo quase natural. As notas se misturavam e se harmonizavam em sua cabeça, e ele podia, mesmo que de olhos fechados, compor uma bela melodia. Não em uma música romântica, mas em um rock.
Para pensar em romance, você tem de pensar de uma forma mais romântica, pensou.
tentou assistir a um romance, mas não conseguiu. Dormiu após poucos minutos. De olhos fechados quem sabe não pensasse em uma situação amorosa, bonita e, porque não, acordasse com o pote de ouro em suas mãos.
Não foi bem isso o que aconteceu. acordou com mal jeito no pescoço, devido a posição estranha na qual caiu no sono, babado, tinha que perder essa mania. E ainda por cima em branco.
Resolveu se render as tentativas e erro. Alguma das canções que escrevesse teria que ficar boa.
Caneta na mão, o velho bloquinho de anotações. Os dedos balançando no ar, esperando para entrar em contato com o papel. Suas pernas batiam em um ritmo qualquer contra o chão. inspirava e expirava, lentamente, rapidamente, alternadamente. Sua mente continuava vazia.
Quando você não conseguir encontrar respostas, talvez seja bom olhar para ele de uma outra posição. Ele resolveu se levantar, andou de um lado para o outro. Nada.
Então sentou.
Se obrigou a lembrar dos poemas das aulas de literatura, nas quais nunca prestava atenção. Ou nas letras da rádio, que sua irmã mais nova amava escutar. Então as páginas em branco começaram a se preencher, mas nada era novo, nada fazia sentido.
O cesto de lixo acumulou bolinhas e mais bolinhas daquele papel de cor quase bege com rabiscos e mais rabiscos, borrões... Combinações de palavras. Era difícil ser um compositor.
Uma semana já havia se passado desde o dia que receberá a proposta. Os outros integrantes da banda, já mandavam mensagens desesperados, perguntando se tinham algo.
não costumava a desistir de nada. Aprendeu que desistentes eram os piores tipos de perdedores, por isso sempre corria atrás do que quer que fosse, mas seu cérebro já não suportava mais. Era exaustivo ficar ali, por horas e horas, sentado em uma cadeira, com a iluminação do abajur de canto de mesa e nenhuma ideia boa o suficiente par apresentar a Simon.
Então ele se rendeu.
Seu celular anunciou uma mensagem. Os meninos dizendo que mesmo que ele não tivesse pensado em nada teria que aparecer no show daquela noite. Não que pudessem considerar o que fizessem um show, era mais uma apresentação que se mantinha da mesma forma desde o dia em que subiram ao palco pela primeira vez no baile de formatura da escola.
Lógico que pensavam em um repertório diferentes, os estilos estavam melhor definidos. Os integrantes mais bonitos.
Sua cabeça latejava, o que menos queria aquela noite era música. Sua cabeça não precisava de mais notas para confundi-la, muito menos da pressão que os amigos, com certeza, fariam no que diz respeito a nova canção. Mas por outro lado, tocar iria o fazer entrar em transe. Seria bom para espairecer um pouco.
Em poucos minutos se juntava aos outros três meninos. Obviamente recebeu aquele olhar apreensivo, já esperava por isso, então só ajeitou a gola da jaqueta e continuou a andar.
- Ei, o que estão esperando? – Perguntou quando chegou mais próximo.
- , nós sabemos que escrever uma música é difícil e podemos dar um jeito de encontrar uma... Podemos... Sei lá! ... Ver no anual um dos nerds do clube de poesia e pedir uma composição.
- Ou talvez...
- Não, não, pessoal, - forçou um sorriso – está saindo uma música bem legal, só estou trabalhando em alguns ajustes, provavelmente teremos a música até o fim do final de semana.
Mentiu. Mesmo sabendo que não deveria. Mesmo sabendo que se não conseguisse a música perderia mais do que um contrato com a gravadora. Perderia a confiança de seus melhores amigos.
Agora já estava feito.
O nome da banda foi anunciado, várias garotas gritaram, alguns rapazes entraram no clima, mas provavelmente não estavam ali para os ouvir e sim para encontrar alguma garota e curtir com ela o resto da noite.
Sua mente só precisava esvaziar. repetia isso para si mesmo, evitando ficar tenso com toda a situação. É música, isso era o que fazia de melhor. Quando sua boca se abria e sua voz passava a dominar o ambiente, ele sabia que as pessoas gostavam. Tinha certeza disso.
Seus dedos passaram a dedilhar as cordas, firmes e então algo aconteceu. As batidas na bateria, o baixo e a guitarra, todos perfeitamente alinhados. Isso fez com que o vocalista sorrisse como há muito não fazia. Então sua voz ecoou, seus olhos se fecharam. E as canções perfeitas começaram.
O local era muito bem frequentado, vários famosos passavam por lá. O que tornava estranho os meninos sempre estarem tocando ali. O dono da boate era na verdade, um dos maiores financiadores do sonho deles. Era um homem podre de rico, que dava cursos de música na Universidade, simplesmente por acreditar na arte.
Encostada no balcão de bebidas, estava ninguém menos que ela, , ela fazia parte de um conjunto musical que havia estourado nos últimos três anos. Era incrível como toda música que elas lançavam fazia sucesso.
Seus cabelos caiam sobre suas costas, seus olhos estavam fixos no palco, mas especificamente no vocalista que mantinha seus olhos fechados. Era tão lindo, parecia um daqueles homens com quem costumava sonhar. Mas não se lembrava de o conhecer de nenhum evento.
Certamente teria reparado nele. Era tão mágico. Tão lindo. Tão lírico...
O simples contato da voz dele, com o seu corpo a faziam desejar aquele homem de uma maneira indescritível. Sempre foi tão apegada a música, ele simplesmente era música. Uma composição perfeita, seu timbre, a rouquidão de sua voz. estava encantada, como há muito tempo não ficava com o trabalho de alguém.
Uma garota a tirou de seu transe pedindo uma selfie, ela sorriu assentindo com a cabeça.
- Você é ainda mais linda pessoalmente. – A garota comentou.
- Prontinho. Obrigada. – Respondeu quando acabou de mandar um beijo para o Snapchatda garota.
Adam subiu ao palco e antes que percebesse todos olhavam para ela. sorriu sem graça, encontrou vários rostos conhecidos em meio à multidão que a encarava.
- Então, , canta comigo? – A mesma voz que a fez estremecer segundos atrás dizia.
- Claro. – Gritou mesmo sabendo que ele não a ouviu.
Então caminhou em direção ao palco, estava lá em baixo junto a meninas que acompanhavam a banda.
- Pegue minha mão! – Ele falou. E assim que ela o fez, a puxou para cima do palco.
Os dois se entreolharam. Um ao outro, os olhos se prendiam de uma maneira... Ambos sorriram.
só conseguia pensar em como aquela mulher podia ser tão bonita. Obviamente a conhecia pelas revistas, jornais, pela televisão, mas nunca a tinha visto tão de perto. Os olhos de tinham um brilho, que o fez esquecer, mesmo que por alguns momentos, a letra de todas as músicas.
Ambos começaram a cantar. Suas vozes se intercalavam, era espetacular, mas foi quando elas se juntaram, que tudo pareceu ainda mais mágico. Lírico.
A apresentação chegou ao fim. Os dois se separaram. Cada um seguiria seu caminho. Era sempre assim.
Pensando isso, sorriu triste e se encaminhou para o bar.
por sua vez, decidiu ir embora, todos ali já sabiam de sua presença e a noite não podia se resumir a tirar fotos e mais fotos. Permitiu-se olhar uma última vez, para o rapaz de cabelos desalinhados que agora bebia algo com alto teor alcóolico.
Podia sair dali com um beijo do rapaz.
Mas não tomaria a iniciativa. Era tímida demais para isso. Riu consigo mesma. Quem diria, tímida. Suspirou e seguiu em frente.
O vento gelado bateu contra o rosto dela, seus braços se colocaram a frente do peito. Os saltos batiam contra o piso da calçada, o carro estava estacionado do outro lado da rua. Em passos lentos ela seguiu em direção ao automóvel.
- ! – Ouviu um grito e se virou para trás.
sentiu cada um de seus músculos gelarem quando viu o carro que seguia de encontro a cantora. Correu o mais rápido que podia, ela estava estática, olhando o veículo se aproximar. Até sentir um braço forte segurar seu braço. Então caiu.
Caiu com o corpo por cima do dele na calçada. Seus olhos fechados se abriram lentamente. Então ela se deparou com o par de olhos brilhando para ela, preocupados.
- Você está bem? – Perguntou ainda na mesma posição.
- Ér... Sim, acho que você amorteceu a queda. –Ela riu enquanto rolava para o lado. – E você? Está bem?
- Um pouco esmagado. – Entrou na brincadeira. – Mas bem.
- Obrigada. – Ela falou depois de um silencio.
- Por ter sido esmagado? – Ele perguntou divertido.
- Por ter salvado a minha vida. – Sorriu colocando uma mecha do cabelo para trás da orelha.
- Que isso. – Levantou-se e estendeu a mão para ela.
- E então vai ser isso? – Perguntou o encarando fixamente.
A expressão de confusa de logo deu forma a um sorriso quase malicioso.
- Podemos ir a um outro bar. O que acha?
- Adoro a ideia. – Respondeu sorrindo.
Os dois não andaram por muito tempo, mas em poucos minutos estavam em um bar, não era conhecido, mas parecia um lugar bom. No meio do caminho, colocou sua jaqueta por cima do corpo da garota. Eles sentaram-se próximos ao balcão e pediram suas bebidas.
- Chega a ser engraçado...
- O quê? – Ela perguntou saindo do transe.
- Você e eu aqui. Nunca pensei que fosse conhecer A ! É tipo o sonho de muita gente. – Ela riu com o comentário.
- Você também deve fazer muita gente suspirar. – Ele a olhou de lado a fazendo corar.
- Eu? Por que diz isso?
- Ah, sei lá. Você não viu a maneira como aquelas meninas te olhavam? Era tipo UAU! – Fez imitando uma voz de menininha e balançando as mãos.
- E você estava me olhando como? – Perguntou galante.
- UAU! – Respondeu rindo em seguida. – Você canta muito! É uma coisa incrível.
- Digo o mesmo! – Ele respondeu.
- Qual o nome da banda de vocês mesmo?
- . – Respondeu sorrindo.
- Acho que vai me achar muito por fora, mas nunca ouvi falar de vocês! E MEU DEUS, vocês arrasam!
- Estamos começando nesse meio. – Sorriu.
- Tenho certeza que em pouco tempo, a música de vocês vai tocar e tocar em todas as rádios. – Ele mordeu o lábio inferior, ainda com os olhos fixos nela. Seus lábios se curvaram em um sorriso sincero e perfeito.
- Fico realmente muito feliz que você tenha gostado. – Ele sorriu.
- Podia escutar aquilo a noite toda. – Comentou empolgada.
- Ainda pode... – Jogou charme a olhando de lado.
- Por que não?
- Por que não? – repetiu puxando levemente o rosto da garota para cima e em seguida para perto do seu.
Seus lábios se tocaram, suas línguas passaram a harmonizar com a do outro, deslizavam de um lado para o outro em carícias sem urgências mas cheias de desejo. A música que tocava ao fundo ajudava a criar o clima perfeito para ambos.
bateu a porta atrás de si, não chegou a reparar no luxo do quarto de hotel em que estavam, o único luxo para o qual tinha olhos era o dela. A essa altura do campeonato seu membro já chegava a pulsar de desejo dentro da calça. Ele nunca poderia imaginar que estava com uma das maiores estrelas do mundo, em um quarto de hotel. Pressionava o quadril contra o corpo dela que, insistia em rebolar os mantendo ainda mais próximos.
Rapidamente se livrou de sua camisa, desabotoando botão por botão da mesma. Olhou para o zíper da calça, como quem pedisse, com olhos pidões, ajuda para aquilo. E entendeu logo sua mão deslizou a calça para baixo e pode perceber o volume dentro da boxer preta. Teve certeza que o líquido por suas pernas deveria ter se comparado a uma cachoeira naquele segundo, mas se conteve em olhar para cima de uma forma sexy.
Ele segurou seus cabelos e os puxou para cima, com a boca entreaberta ela subiu. E ele tratou de deixar que sua língua adentrasse, para explorar cada centímetro daquilo. Suas mãos firmes deslizaram, sem afastar o beijo, o vestido dela para baixo. Com a direita apertou firme o glúteo dela e deixou ali um tapa ardido. A empurrou na cama grande e ficou de joelho por cima.
A observou, seus cabelos se esparramavam pela cama, sua boca continuava aberta, como quem liberasse algum espaço para respirar. Era tão linda. Mais linda que qualquer musa que já tivesse imaginado em uma canção. Abocanhou seu pescoço, distribuindo alguns chupões que, ele sabia, dariam trabalho para a maquiadora. Ela enquanto isso fincou as unhas em suas costas. E o arranhou com gosto.
estava com as costas erguidas, o que facilitou o acesso de ao fecho de seu sutiã que em pouco tempo já caia longe da cama, deixando expostos o par de seios entumecidos. Tão rosados e tão lindos. Distribuiu uma sério de beijos por ali. E quando chegou ao bico, tratou de suga-lo com força.
Em seguida, deslizou a calcinha dela por suas pernas e assim que ele se levantou, ela fez o mesmo com a boxer preta, que caia super bem nele, mas era ainda melhor se não estivesse ali.
Ele sorriu sacana, enquanto passava a mão lentamente pelo membro do rapaz, admirando cada centímetro.
Podiam ter preliminares. Porém naquele momento, tinham urgência, ambos não podiam esperar para o real ato. Então ele a invadiu gradativamente e logo se colocou a fazer movimentos circulares. Girou para ficar por baixo. pôs-se a rebolar por cima. Aumentando o atrito entre os dois corpos. Ela prendeu as pernas ao quadril dele e em seguida, ele se sentou e ela aproximou ainda mais os dois troncos. As mãos de deslizavam do pescoço a bunda empinada. A apertando e acariciando. Enquanto as dela permaneciam em sua nuca e costas.
Os movimentos se aceleraram mais e mais. Estavam perto de chegar a seu ponto máximo. Ela o atingiu primeiro, se desfazendo nele, mas continuou se movimento o ajudando a chegar ao seu ápice. E quando ele o atingiu. Caíram um ao lado do outro.
Não demorou para que pegassem no sono, abraçados.
No dia seguinte, assim que a luz entrou pela fresta da janela. apertou os olhos e os esfregou, abrindo-os depois de algum tempo. Chegou a se beliscar, duvidando da veracidade do que tinha acontecido. Jogou a cabeça contra o travesseiro. E levou a mão ao rosto.
Sorriu admirando o rosto da garota ao seu lado.
Alcançou o seu celular e viu que não teria muito tempo. Suspirou triste se lembrando que não tinha uma canção para apresentar a gravadora. Devia ter perguntado como ela fazia para compor tantas músicas incríveis, mas jamais a acordaria para saber isso.
Saiu a procura de suas roupas pelo quarto, encontrou sua cueca jogada ao pé de uma mesa, abaixou-se para pegá-la, mas quando levantou-se começando a vesti-la, encontrou vários papéis espalhados pela mesa. Curioso, passou a ler. Se surpreendendo ao encontrar uma canção.
Uma canção diferente de todas as outras.
Seus olhos não precisaram passar por nenhuma linha novamente, para seu cérebro criar uma bela melodia que a acompanhasse.
Olhou novamente para a garota adormecida e abaixou o olhar como se pedisse desculpa. Então agarrou o papel e colocou em um bolso de sua jaqueta que estava jogada ao lado da cama.
Era isso.
Tinha a sua canção de amor.
Depositou um beijo na testa da adormecida e se retirou.
Chegou a gravadora e apresentou a Simon sua canção. Todos o olharam surpresos a música era ótima. Quando acabou o homem aplaudiu. E apesar de todos os sorrisos, a expressão no rosto de mais se aproximava a tristeza do que da alegria que deveria sentir por estar assinando o seu contrato com a Columbia Records, ou melhor o contrato dos com a Columbia Records.
Mas se sentia culpado.
Ainda mais pelo fato de ter gostado. De ter sido melhor do que com qualquer outra mulher. De querer vê-la de novo, conversar com ela e ter seu corpo para ele e somente para ele por mais alguns instantes.
Não era somente por causa da fama. Era pela estrela que era por dentro, a maneira divertida que tinha de ser.
Não era como se tivesse se apaixonado por ela depois de uma noite, mas ela com certeza mexeu com ele, foi marcante.
Mas isso passaria, certo?
Diferente da sensação de alcançar o que sempre quis. O reconhecimento dos .
Em tão pouco tempo, Simon fez com que a vida deles virasse de cabeça para baixo, mas uma pessoa não saia da cabeça de .
Ele passou os últimos dias, procurando saber se se encontrariam em algum evento. Preferia que não fizessem. Se acontecesse, ela o xingaria tanto. O olharia com um desprezo que quebraria seu coração.
Passara os últimos dias compondo uma música em homenagem a ela. E impressionantemente as letras saíram quase automaticamente, as palavras se misturaram, se fizeram, quando ele percebeu a música estava pronta.
brincava com sua cabeça como uma sinfonia. Ele mal conseguiria descrever.
Mas não tinha coragem de mostrar. Queria poder cantar para ela, somente para ela, na pontinha de seu ouvido.
E sentir aquela boca macia tocando a minha, enquanto suas mãos percorriam meu corpo e me deixava marcas que ele pudesse tatuar. Não sei o que tinha naquela boca, mas era tão encantadora, que o fez se apaixonar. Por mais que não dissesse, por mais que não confessasse.
Estavam em seu camarim, aguardando o show começar. O mesmo ritual de sempre. Tocavam as mãos, soltavam o grito de guerra e passavam o resto do tempo descansando. O que não sabia era que na plateia, ela o aguardava. E não esperava se decepcionar, não com ele.
Assim que subiram ao palco, tocaram algumas músicas de outras bandas, tinham que deixar o “seu” grande sucesso para o final.
O show continuou assim, até que chegaram a música mais esperada. Aquela canção de amor, que estourou. Aquela que ele roubou. Não preciso escutar muito, para se reconhecer ali, não a si própria, mas a sua canção. Seus olhos começaram a lacrimejar, logo deram lugar a verdadeiras lágrimas. Os amigos dela tentaram a consolar.
Tudo tinha sido por interesse.
Ele nunca a quis.
Por isso rejeitava suas ligações.
Por isso não mais a procurou.
Com a face molhada pelas lágrimas que escorriam por sua face. saiu batendo o pé pela multidão. Procurando uma saída o mais rápido possível. As câmeras a encontraram e a projetaram em todos os telões. E um deles estava à vista de . A música ainda não havia acabado, mas aquela simples visão o fez congelar. Sua voz não saia mais.
- Desculpa. – Falou para os meninos que o olhavam com um ponto de interrogação em suas expressões.
- , não dê mas nenhum passo. – Ele falou a encarando fixamente. - It’s too late now to say sorry? – Falou cantando.
Não poderia se redimir cantando uma música que não era sua. Então teve uma ideia.
- Juro que não vai se arrepender de me ouvir. – falou enquanto trocava a guitarra por um violão.
Os acordes do violão começaram a sair e sua voz passou a preencher o ambiente.
(Já foi dito e feito)
Every beautiful thought's been already song
(Todos pensamentos bonitos já foram cantados)
And I guess right now, here's another one
(E acho que agora, aqui vai outro)
So your melody will play on and on
(Então sua melodia vai tocar e tocar)
With the best of 'em
(Com o melhor de tudo)
.
(Você é linda)
Like a dream come alive, incredible
(Como um sonho virando realidade, incrível)
A centerfold miracle, lyrical
(Um centro de milagres, lírico)
You've saved my life again
(Você salvou minha vida de novo)
And I want you to know baby
(E quero que você saiba, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
And I keep hittin re-pe-pe-peat
(E continuarei repetindo-tin-tin-tin-indo)
Constantly
(Constantemente)
Boy you played through my mind like a symphony
(Garoto, você brinca com minha mente como uma sinfonia)
There's no way to describe what you do to me
(Não há como descrever o que você faz comigo)
You just do to me what you do
(Você apenas faz comigo o que você faz)
And it feels like I've been rescued
(E eu sinto como se tivesse sido resgatada)
I've been set free
(Eu fui libertada)
I'm hypnotized by your destiny
(Estou hipnotizada por seu destino)
You're magical, lyrical, beautiful
(Você é mágico, lírico, lindo)
You are
(Você é)
I want you to know baby
(E quero que você saiba, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
And I keep hittin re-pe-pe-peat
(E continuarei repetindo-tin-tin-tin-indo)
(Ninguém se compara)
You stand alone
(Você ainda é única)
To every record I own
(Todos as músicas que gravo)
Music to my heart
(São música para o meu coração)
That's what you're
(É isso o que você é)
A song that goes on and on
(Uma música que toca e toca)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I, I love you like a love song baby
(Eu, eu te amo como uma canção de amor, baby)
I love you, like a love song
(Eu te amo como uma canção de amor)
Fim?
Nota da autora: Gente, que correria! A minha música era The Heart Wants What It Wants (e ainda pretendo escrevê-la), mas minhas parceiras, Gabi Nogarol e Lai Square furaram comigo! Kkkkkkkkkkk Brincadeiras a parte vou dar um jeito de escrever, porque essa música é incrível! Espero que vocês tenham gostado de LYLALS, eu escrevi essa fanfic tipo em duas horas correndo. Porque estavámos precisando de mais uma fanfic e eu não ia deixar o ficstape não entrar, right? Por isso eu corri com ela, mas espero que tenham gostado. Foi uma delícia escrever, mesmo que rápido (Ah, me desculpem pela cenas de sexo, realmente eu não estava inspirada!. E se gostaram deixem sua opinião. Lembrando que um comentário um beijo do principal.
Antes de ir embora, não posso deixar de agradecer a Nataly que foi muito paciente comigo, a Berrie por ter me ajduado com toda a organização, a Bella Queiroz, por ajudar na betagem e a Gabi Nogarol que me ajudou a fazer as capas (a Berrie também), porque eu sou meio lenta nessa vida.
Xx, Lavi
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Antes de ir embora, não posso deixar de agradecer a Nataly que foi muito paciente comigo, a Berrie por ter me ajduado com toda a organização, a Bella Queiroz, por ajudar na betagem e a Gabi Nogarol que me ajudou a fazer as capas (a Berrie também), porque eu sou meio lenta nessa vida.
Xx, Lavi
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