Capítulo Único
Ainda era verão. Mesmo que o clima fosse de outono e as pessoas estivessem vestidas como outono. Ela era primavera! Ela se tornou primavera pra ele no momento em que colocou seus olhos nela, naquela plataforma de metrô!
Ele não sabia nada sobre ela, só que usava um vestido salmão, sapatos all-star, meias cor de rosa bebê e os cabelos cacheados em um misto de verde e roxo. Sabia que ela estava vestida de primavera, no meio de tantos outonos.
Não sabia que seu nome era , que gostava de chá e abraços, música e novelas coreanas, futebol e fórmula 1 - mesmo que entendesse pouco dos dois - filmes e séries undergrounds.
Não fazia ideia de que era alguns meses mais velha que ele, que já havia colecionado papel de carta e marca páginas, bem como pôsteres de celebridades. Todas as quais não colecionava mais, mas que mantinha guardado como um tesouro.
Não sabia que era filha mais velha de uma família de três irmãos, e que suas idades eram distantes, fazendo com que ela fizesse o papel de mãe deles, vez ou outra. Que ainda morava com os pais, e embora jurasse a si mesma que sairia de lá quando completasse seus dezoito anos, percebeu que a vida lá fora era mais assustadora e massacrante do que ter de obedecer a uma ordem ou outra de seus pais.
Não tinha dimensão de que, por mais que não parecesse, tinham coisas em comum: como o amor pelos livros e escritas; Os chás gelados nas tardes quentes de verão, parques verdes onde se poderia facilmente fazer um piquenique e respirar natureza. E ficar horas em silêncio e sozinha.
Afinal, ele era outono em todas as estações do ano, e ela era primavera.
Como alguém conseguia puxar assunto com outra pessoa que pouco conhecia, no metrô? Ele nunca tinha feito uma coisa daquelas, mas sentia que se não fizesse, perderia a chance da sua vida!
Aproveitou que a chuva densa começou do nada para comentar como quem não queria nada.
— Puts, eu devia ter ouvido minha mãe! — Disse atraindo a atenção da mulher que tinha dado uns passos para trás na plataforma para que a chuva não molhasse seus sapatos.
— Eu também! — Ela respondeu sorrindo. — Leva o Guarda-chuva, filha. — imitou uma voz afetada, como se imitasse sua mãe.
— E um casaquinho também. — Ele completou, fazendo uma voz similar a dela.
— Pior que eu coloco um guarda-chuvas dentro de cada bolsa que meus irmãos usam pra sair e aqui estou eu, torcendo para essa chuva passar antes que eu chegue ao meu destino. — Ela riu e além do belo sorriso, ele conseguiu ver seus olhos sorrindo também.
— Faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço. — Ele disse rindo e fazendo com que ela risse também.
— É bem isso mesmo! — E parecia que o breve assunto deles tinha acabado ali.
Frustrante! Era a palavra, ele estava tão interessado nela que não conseguia pensar em nada interessante para falar naquele momento em que tinha tido a atenção dela.
— Pelo menos eu estou indo pra casa, então tudo bem, se eu me molhar um pouco. — Ela disse depois de alguns minutos em silêncio.
— Isso é realmente bom! Eu ainda tenho que passar no shopping para pegar uma encomenda. — ele foi sincero e ela não parava de sorrir.
— Você mora aqui por perto? — Ela olhou para ele com grandes olhos de expectativa.
— Do outro lado da cidade. — Ele deu uma risadinha tímida. — Mas minha vó mora pra cá e eu fiquei de buscar a encomenda para ela.
— Que legal! Eu estou vindo da casa da minha vó também, ela mora do outro lado da cidade. Fiquei com saudades e fui. — Ele estava realmente apaixonado por aquele sorriso? Como poderia? Nem ao menos sabia o nome dela.
Mais uma vez o silêncio se fez presente e eles continuaram parados um ao lado do outro, esperando até que o trem chegasse. Era confortável ficar em silêncio ao lado daquela mulher desconhecida, mas em pouco tempo, cada um seguiria seu caminho e ele queria saber mais que só o fato dela não levar um guarda-chuvas na sua bolsa.
— Eu…
— Eu…
Os dois disseram juntos, e começaram a rir, foi muito espontâneo.
— Você primeiro — Ela disse com aquele lindo sorriso.
— Eu me chamo ! — Estendeu a mão
— , muito prazer! — Pegou na mão dele e apertou de leve.
O trem estava chegando, e muito provavelmente seus destinos se partiriam ali.
— Você não quer ir ao shopping comigo? Talvez consiga comprar um guarda-chuva ou então esperar a chuva passar!
Ele sorriu e a forma dela concordar, foi puxando-o para dentro do vagão, que em poucos instantes apitou, como sinal de que as portas iriam se fechar. Desde o momento em que se apresentaram foi como se a luz dela irradiasse todo o corpo dele. Como se o filho da lua e a filha do sol estivessem em um eclipse.
Foram jogando conversa fora até a estação do shopping que não ficava muito distante de onde pegaram, mas que deu para que eles se conhecessem um pouco melhor.
Ele descobriu que ela mesmo apaixonada pelo sol, pela luz, pela família e por folgas como aquela que ela estava tendo, que trabalhou em vários empregos, e que detestou a metade e tinha se achado aquele ano em uma escola infantil, onde começou como cozinheira e já estava fazendo atendimentos na secretaria; gostava da rotina de não acordar nem tão cedo e nem muito tarde, onde conseguia sentir o sol aquecer a sua pele enquanto caminhava até o serviço, e que ainda, mesmo com aquela idade, ainda sentia vontade de aprender a andar de bicicleta.
Falou também de si, do fato de viver da música, mesmo que ficasse nos bastidores. Quais artistas já tinha produzido e porque preferia o transporte público, mesmo tendo condições atuais de comprar qualquer carro do ano. Que adorava folgas como aquelas também, mesmo que preferisse estar dormindo àquela hora do dia, sabia que em dias de trabalho e produção, podia usar aquilo como desculpa, mas que, ainda sim, precisava viver em sociedade nos dias comuns.
Sabia que era filho da lua, tanto quanto ela era filha do sol.
Chegaram ao shopping, sabendo um pouco mais da vida do outro, e querendo continuar com aquela conversa. Era fácil conversar com , como achou que seria, e ela parecia muito confortável com aquele papo também.
— Então, dentre seus muitos atributos, você também é entregador de encomendas para senhorinhas? — perguntou enquanto lambia o sorvete de creme na casquinha para que não derretesse e olhou o grande pacote que repousava sobre o banco que dividiam no meio do lugar.
— Só para as senhorinhas mais elegantes e que me mandam casacos de tricô para o frio. — Ele disse sorrindo e olhando para o próprio corpo, onde trajava uma blusa de frio grossa de lã em cinza e verde.
— Vovó então é uma artesã? — O rosto da mulher se iluminou quando ela disse aquelas palavras.
— Então, ela sempre fez essas coisas para vender, inclusive, estamos sob guarda de armamento pesado para o natal, a felicidade dos netos depende disso! — Ele abriu um grande sorriso, amava sua avó e gostava de gente que a enxergava grande como ele.
— Meu Deus! Por que você não me avisou que era algo tão precioso? — Ela fez cara de cúmplice e eles caíram na risada juntos.
Aquela dose de vitalidade e bom humor era o que ele precisava para ajudar a brilhar e sentir o mínimo de vontade de ficar o dia inteiro acordado, só outra pessoa no mundo o deixava com aquela sensação, que era sua avó, sua pessoa preferida em todo o mundo. Ficou feliz de ter encontrado com , naquela estação.
Passaram mais um tempo juntos e depois de almoçarem pela praça de alimentação, a chuva tinha passado e eles decidiram que era hora de ir embora. precisava arrumar as coisas para o serviço no dia seguinte e tinha recebido pelo menos 5 ligações da avó preocupada com o neto.
Seguiram juntos novamente para a estação, e descobriram que estavam indo para o mesmo lado outra vez, desceriam na última estação e pegariam o mesmo ônibus até o bairro, que, coincidentemente era o mesmo de e da vovó . Algumas ruas de diferença fizeram com que eles nunca tivessem se encontrado, ou talvez, aquele fosse o momento em que eles puderam se perceber e se conectar.
— Não acredito que sou vizinha da maior no ramo de pulôveres e casacos de lã do mundo. — disse quando pararam na esquina que dividia seus caminhos.
— Não acredito que passei boa parte das minhas férias aqui nesse bairro e nunca te vi. — Seu tom foi um pouco triste.
— Deve ser porque eu passava boa parte das minhas férias lá na casa da minha avó. — Sorriu feliz, estava feliz em encontrar aquele homem, e deles terem se comunicado tão bem.
— Acho que o destino não quis então. — Olhou nos olhos dela, não que acreditasse cegamente naquele tipo de coisa, mas sentiu que devia tocar naquele assunto.
— Acho que o destino estava preparando a hora certa. — Já ela apostava toda vida naquele negócio de destino, jurava que tudo tinha sua hora, e aquela era a deles.
— Eu queria te beijar. — Olhou nos olhos dela e a viu sorrir, aquele sorriso que ele se apaixonou mais cedo na plataforma daquela estação.
— Queria? Então não quer mais? — Disse divertida olhando a reação dele.
— Recapitulando, eu posso te beijar? — Ele arrumou as palavras e ela sorriu ainda mais.
— Quantos beijos você quiser. — Ela jogou os braços no pescoço dele e eles iniciaram o beijo que estava preso nos lábios deles, desde aquela tentativa de assunto mais cedo sobre a chuva.
Chuva aquela que começou a cair assim que os lábios se separaram, parecia que era alguma coisa abençoando aquele momento. E ali se separaram, com seus números gravados no contato um do outro e não sabiam bem como seguiram dali para frente, cada um em um lado da cidade, vivendo vidas ela diurna e ele noturna, com poucas folgas em comum, mas dariam um jeito, porque queriam continuar com aquele eclipse, aquele romance entre a filha do sol e o filho da lua, entre a primavera e o outono, entre ele e ela.
Ele não sabia nada sobre ela, só que usava um vestido salmão, sapatos all-star, meias cor de rosa bebê e os cabelos cacheados em um misto de verde e roxo. Sabia que ela estava vestida de primavera, no meio de tantos outonos.
Não sabia que seu nome era , que gostava de chá e abraços, música e novelas coreanas, futebol e fórmula 1 - mesmo que entendesse pouco dos dois - filmes e séries undergrounds.
Não fazia ideia de que era alguns meses mais velha que ele, que já havia colecionado papel de carta e marca páginas, bem como pôsteres de celebridades. Todas as quais não colecionava mais, mas que mantinha guardado como um tesouro.
Não sabia que era filha mais velha de uma família de três irmãos, e que suas idades eram distantes, fazendo com que ela fizesse o papel de mãe deles, vez ou outra. Que ainda morava com os pais, e embora jurasse a si mesma que sairia de lá quando completasse seus dezoito anos, percebeu que a vida lá fora era mais assustadora e massacrante do que ter de obedecer a uma ordem ou outra de seus pais.
Não tinha dimensão de que, por mais que não parecesse, tinham coisas em comum: como o amor pelos livros e escritas; Os chás gelados nas tardes quentes de verão, parques verdes onde se poderia facilmente fazer um piquenique e respirar natureza. E ficar horas em silêncio e sozinha.
Afinal, ele era outono em todas as estações do ano, e ela era primavera.
Como alguém conseguia puxar assunto com outra pessoa que pouco conhecia, no metrô? Ele nunca tinha feito uma coisa daquelas, mas sentia que se não fizesse, perderia a chance da sua vida!
Aproveitou que a chuva densa começou do nada para comentar como quem não queria nada.
— Puts, eu devia ter ouvido minha mãe! — Disse atraindo a atenção da mulher que tinha dado uns passos para trás na plataforma para que a chuva não molhasse seus sapatos.
— Eu também! — Ela respondeu sorrindo. — Leva o Guarda-chuva, filha. — imitou uma voz afetada, como se imitasse sua mãe.
— E um casaquinho também. — Ele completou, fazendo uma voz similar a dela.
— Pior que eu coloco um guarda-chuvas dentro de cada bolsa que meus irmãos usam pra sair e aqui estou eu, torcendo para essa chuva passar antes que eu chegue ao meu destino. — Ela riu e além do belo sorriso, ele conseguiu ver seus olhos sorrindo também.
— Faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço. — Ele disse rindo e fazendo com que ela risse também.
— É bem isso mesmo! — E parecia que o breve assunto deles tinha acabado ali.
Frustrante! Era a palavra, ele estava tão interessado nela que não conseguia pensar em nada interessante para falar naquele momento em que tinha tido a atenção dela.
— Pelo menos eu estou indo pra casa, então tudo bem, se eu me molhar um pouco. — Ela disse depois de alguns minutos em silêncio.
— Isso é realmente bom! Eu ainda tenho que passar no shopping para pegar uma encomenda. — ele foi sincero e ela não parava de sorrir.
— Você mora aqui por perto? — Ela olhou para ele com grandes olhos de expectativa.
— Do outro lado da cidade. — Ele deu uma risadinha tímida. — Mas minha vó mora pra cá e eu fiquei de buscar a encomenda para ela.
— Que legal! Eu estou vindo da casa da minha vó também, ela mora do outro lado da cidade. Fiquei com saudades e fui. — Ele estava realmente apaixonado por aquele sorriso? Como poderia? Nem ao menos sabia o nome dela.
Mais uma vez o silêncio se fez presente e eles continuaram parados um ao lado do outro, esperando até que o trem chegasse. Era confortável ficar em silêncio ao lado daquela mulher desconhecida, mas em pouco tempo, cada um seguiria seu caminho e ele queria saber mais que só o fato dela não levar um guarda-chuvas na sua bolsa.
— Eu…
— Eu…
Os dois disseram juntos, e começaram a rir, foi muito espontâneo.
— Você primeiro — Ela disse com aquele lindo sorriso.
— Eu me chamo ! — Estendeu a mão
— , muito prazer! — Pegou na mão dele e apertou de leve.
O trem estava chegando, e muito provavelmente seus destinos se partiriam ali.
— Você não quer ir ao shopping comigo? Talvez consiga comprar um guarda-chuva ou então esperar a chuva passar!
Ele sorriu e a forma dela concordar, foi puxando-o para dentro do vagão, que em poucos instantes apitou, como sinal de que as portas iriam se fechar. Desde o momento em que se apresentaram foi como se a luz dela irradiasse todo o corpo dele. Como se o filho da lua e a filha do sol estivessem em um eclipse.
Foram jogando conversa fora até a estação do shopping que não ficava muito distante de onde pegaram, mas que deu para que eles se conhecessem um pouco melhor.
Ele descobriu que ela mesmo apaixonada pelo sol, pela luz, pela família e por folgas como aquela que ela estava tendo, que trabalhou em vários empregos, e que detestou a metade e tinha se achado aquele ano em uma escola infantil, onde começou como cozinheira e já estava fazendo atendimentos na secretaria; gostava da rotina de não acordar nem tão cedo e nem muito tarde, onde conseguia sentir o sol aquecer a sua pele enquanto caminhava até o serviço, e que ainda, mesmo com aquela idade, ainda sentia vontade de aprender a andar de bicicleta.
Falou também de si, do fato de viver da música, mesmo que ficasse nos bastidores. Quais artistas já tinha produzido e porque preferia o transporte público, mesmo tendo condições atuais de comprar qualquer carro do ano. Que adorava folgas como aquelas também, mesmo que preferisse estar dormindo àquela hora do dia, sabia que em dias de trabalho e produção, podia usar aquilo como desculpa, mas que, ainda sim, precisava viver em sociedade nos dias comuns.
Sabia que era filho da lua, tanto quanto ela era filha do sol.
Chegaram ao shopping, sabendo um pouco mais da vida do outro, e querendo continuar com aquela conversa. Era fácil conversar com , como achou que seria, e ela parecia muito confortável com aquele papo também.
— Então, dentre seus muitos atributos, você também é entregador de encomendas para senhorinhas? — perguntou enquanto lambia o sorvete de creme na casquinha para que não derretesse e olhou o grande pacote que repousava sobre o banco que dividiam no meio do lugar.
— Só para as senhorinhas mais elegantes e que me mandam casacos de tricô para o frio. — Ele disse sorrindo e olhando para o próprio corpo, onde trajava uma blusa de frio grossa de lã em cinza e verde.
— Vovó então é uma artesã? — O rosto da mulher se iluminou quando ela disse aquelas palavras.
— Então, ela sempre fez essas coisas para vender, inclusive, estamos sob guarda de armamento pesado para o natal, a felicidade dos netos depende disso! — Ele abriu um grande sorriso, amava sua avó e gostava de gente que a enxergava grande como ele.
— Meu Deus! Por que você não me avisou que era algo tão precioso? — Ela fez cara de cúmplice e eles caíram na risada juntos.
Aquela dose de vitalidade e bom humor era o que ele precisava para ajudar a brilhar e sentir o mínimo de vontade de ficar o dia inteiro acordado, só outra pessoa no mundo o deixava com aquela sensação, que era sua avó, sua pessoa preferida em todo o mundo. Ficou feliz de ter encontrado com , naquela estação.
Passaram mais um tempo juntos e depois de almoçarem pela praça de alimentação, a chuva tinha passado e eles decidiram que era hora de ir embora. precisava arrumar as coisas para o serviço no dia seguinte e tinha recebido pelo menos 5 ligações da avó preocupada com o neto.
Seguiram juntos novamente para a estação, e descobriram que estavam indo para o mesmo lado outra vez, desceriam na última estação e pegariam o mesmo ônibus até o bairro, que, coincidentemente era o mesmo de e da vovó . Algumas ruas de diferença fizeram com que eles nunca tivessem se encontrado, ou talvez, aquele fosse o momento em que eles puderam se perceber e se conectar.
— Não acredito que sou vizinha da maior no ramo de pulôveres e casacos de lã do mundo. — disse quando pararam na esquina que dividia seus caminhos.
— Não acredito que passei boa parte das minhas férias aqui nesse bairro e nunca te vi. — Seu tom foi um pouco triste.
— Deve ser porque eu passava boa parte das minhas férias lá na casa da minha avó. — Sorriu feliz, estava feliz em encontrar aquele homem, e deles terem se comunicado tão bem.
— Acho que o destino não quis então. — Olhou nos olhos dela, não que acreditasse cegamente naquele tipo de coisa, mas sentiu que devia tocar naquele assunto.
— Acho que o destino estava preparando a hora certa. — Já ela apostava toda vida naquele negócio de destino, jurava que tudo tinha sua hora, e aquela era a deles.
— Eu queria te beijar. — Olhou nos olhos dela e a viu sorrir, aquele sorriso que ele se apaixonou mais cedo na plataforma daquela estação.
— Queria? Então não quer mais? — Disse divertida olhando a reação dele.
— Recapitulando, eu posso te beijar? — Ele arrumou as palavras e ela sorriu ainda mais.
— Quantos beijos você quiser. — Ela jogou os braços no pescoço dele e eles iniciaram o beijo que estava preso nos lábios deles, desde aquela tentativa de assunto mais cedo sobre a chuva.
Chuva aquela que começou a cair assim que os lábios se separaram, parecia que era alguma coisa abençoando aquele momento. E ali se separaram, com seus números gravados no contato um do outro e não sabiam bem como seguiram dali para frente, cada um em um lado da cidade, vivendo vidas ela diurna e ele noturna, com poucas folgas em comum, mas dariam um jeito, porque queriam continuar com aquele eclipse, aquele romance entre a filha do sol e o filho da lua, entre a primavera e o outono, entre ele e ela.
FIM
Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Ai ai eu amo absolutamente essa história, comecei escrevendo há algum tempo atrás e quando tive oportunidade de pegar essa música, não pude pensar um um plot diferente desse, bem docinho e leve como meu Namjoon merece, por toda paz e tranquilidade que ele trouxe para mim com esse álbum e por tudo o que ele significa na minha vida. Kkkkkk Enfim, a utted Apaixonada. Espero que gostem 💜
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada!
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
CARRD
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada!
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.