Finalizada: 25/01/2018

Capítulo Único

- Você devia prestar mais atenção no que ele fala, não no jeito que a boca dele se move quando ele fala – murmurou para a amiga que estava com os olhos vidrados no professor de genética que explicava sobre o seminário da semana que vem.
olhou para o lado, encolhendo os ombros e sorrindo de forma culpada para .
- É difícil me concentrar quando ele vem com essa camisa que combina tanto com seus olhos castanhos – se defendeu, voltando a olhar para o professor. – Sem contar que ultimamente só consigo pensar no baile e em como ele vai estar maravilhoso em um smoking e com uma máscara.
Depois de um incêndio ter destruído a ala dos laboratórios da universidade, o reitor havia surgido com a ideia de um baile beneficente em prol de arrecadar fundos para reconstruir, já que todos os cursos que precisavam dos laboratórios agora tinham que se deslocar para o outro campus do outro lado da cidade para usar os de lá, que mesmo assim não tinham nem metade do material que o antigo tinha.
- Você nem sabe se ele realmente vai – lembrou.
- Claro que ele vai, ! – afirmou convicta. – Mas de qualquer forma, vou saber no fim da aula. Como sou do comitê de entretenimento do baile, preciso que ele confirme a presença para a brincadeirinha que estamos organizando.
tinha uma enorme queda pelo professor de genética e provavelmente não era a única, já que o homem mesmo em seus 37 anos era incrivelmente charmoso com seus intensos olhos castanhos, sotaque britânico, barba cheia, cabelos negros e paixão por gravatas cinzas, que concordava que ficavam maravilhosas nele.
- O seminário vale a nota da avaliação então vocês sabem que se perderem, não adianta vir chorar perto de mim porque eu não vou dar à mínima – avisou, ajustando os óculos na ponte do nariz. – Estão liberados por hoje.
- Com essa cara de mal ele fica mais sexy ainda – suspirou para , que caiu na risada da cara apaixonada da amiga.
- Eu vou te esperar lá fora, tá? Tenho que falar com o Tom – avisou.
As duas recolheram as coisas e enquanto foi em direção à mesa do professor, foi para a saída.
- Sr. chamou, abrindo um sorriso educado para ele.
- Srta. , certo? – ele apertou os olhos como se tentasse se certificar de que esse era realmente o nome dela.
- Isso – confirmou. – Eu sou do comitê de entretenimento do baile e estou falando com todos os professores em busca da confirmação para a festa. Nós estamos organizando um joguinho que promete ser bem legal e precisamos ter números exatos de participantes.
- E como é que vai ser esse joguinho? – cruzou os braços, a olhando com mais interesse.
- Ah, garanto que vai ser muito legal, professor, mas não posso dar detalhes – disse.
- E se não for meu tipo de jogo? – arqueou uma sobrancelha.
não sabia se era sua mente pegando peças ou se realmente tinha escutado um tom de malícia da voz do professor.
- Eu farei questão de indenizar o seu tempo perdido – respondeu, umedecendo os lábios ao olhar para ele.
- E como você faria isso? – questionou.
Não era novidade para ninguém que adorava flertar e era realmente bom em usar seu charme, mas também era de conhecimento público que ele nunca havia ficado com uma aluna, então apesar da conversa, sabia que não seria assim tão fácil.
- Ah, você está aí, .
Os dois olharam para a porta onde Callie Perry, professora de anatomia que tinha dado aula para no primeiro período, acabara de entrar. A ruiva maravilhosa de corpo curvilíneo e olhos tão escuros que assustava, se aproximou dos dois que restavam da aula.
- Professora Callie! – sorriu, abraçando a docente quando a mesma abriu os braços em convite.
- Ai, que saudades da minha monitora – Callie choramingou, beijando a bochecha da garota.
- Saudades da melhor professora também – ela piscou para a mulher mais velha, a apertando uma última vez antes de se afastar. – Fico muito feliz que a senhora tenha aparecido. É bom que já confirmo com os dois de uma vez.
- Confirmar o quê? – Callie olhou de para .
- O baile. Estou confirmando com todos os professores que vão participar do joguinho que estamos planejando – a aluna explicou, abrindo um sorriso animado. – Eu estava falando com o Sr. agora. Tenho certeza que vocês vão adorar!
- Bom, eu vou acompanhada, querida – Callie fez uma careta. – Sabia que arrumar um namorado só ia me atrapalhar.
riu.
- Ah, mas terão joguinhos para quem for acompanhado também. Esse só vai ter um quê de mistério mais interessante – falou, olhando de soslaio para o homem de braços cruzados do outro lado da mesa. – A propósito, o Senhor vai acompanhado, Sr. ?
- Não vai não, pode colocar o nome dele nesse joguinho mais legal – Callie respondeu pelo professor.
- Quem te disse que eu não vou acompanhado? – arqueou as sobrancelhas, olhando indignado para Callie por ter respondido por ele.
- Você me disse ontem mesmo – a ruiva respondeu, estalando um beijo para ele.
- Então tá tudo certinho! – sorriu para os dois. – O senhor já está na lista e eu não posso mais tirar, porém, ainda prometo que o senhor vai gostar do jogo, Professor . Vou me certificar disso.
semicerrou os olhos, jurando ter visto um toque de malícia no sorriso que ela lhe dirigiu.
- Já que não me deixaram escolha – ele deu de ombros. – Espero que valha meu tempo, Srta. .
- Como já disse, vou me certificar que valha – mordiscou o lábio, virando-se para Callie. – Até mais, Professora Perry. Foi ótimo revê-la.
- Digo o mesmo – Callie sorriu.
- Até mais, Sr. acenou em sua direção e em seguida deu as costas para os dois, saindo da sala.
Assim que chegou ao corredor, olhou para os lados em busca dos cabelos loiros de que estavam sempre presos em um coque e correu até ela, pulando em suas costas.
- Bu! – riu da cara assustada dela e depois viu que a amiga falava com Tom, outro amigo delas. – Oi, meu neném. Perdendo a aula de genética? Ficou louco ou o quê?
- Meu despertador não tocou e ontem eu fui dormir bem tarde estudando para a droga da aula de hoje, a qual eu perdi – ele bufou, passando a mão pelos cachos de seu cabelo. – Mas por que você saiu de lá com esse sorriso enorme? Você também tava se ferrando em genética.
- Ah, eu consegui tirar nove nesse último teste então já posso respirar mais aliviada – ela se vangloriou.
- E como foi a conversa? – quis saber.
- Primeiramente: eu juro que não foi coisa da minha cabeça – ela sorriu para os amigos. – Mas acho que ele flertou comigo.
- Ele é o flerte em pessoa, . O tom de voz dele já é tom de flerte. Acho que ele nem nota – Tom cortou o barato de .
- Ah, me deixa ter meus minutinhos, tá? Ele nunca tinha flertado comigo, então me deixa aproveitar – reclamou, fazendo uma careta para ele. – Mas é bom a gente ir andando para a aula de proliferação muscular.
E então os três correram para a aula, rezando para que a professora odiosa ainda não tivesse chegado.

- Um brinde a nós que conseguimos terminar de organizar esse bendito baile e ainda saímos vivos – Paul propôs, erguendo a dose de tequila que segurava.
- Amém! – falou, batendo seu copinho no dele. – Pera, era brinde, né?
Carrie riu, batendo também seu copinho contra os dos outros dois.
- Eu provavelmente não devia beber, deveria era ir embora se eu quiser conseguir chegar vivo para a monitoria amanhã de manhã – Paul falou, engolindo a sua última dose de tequila e afastando o copo para longe dele. – Vocês vão comigo?
- Poxa, P – fez um biquinho desapontado. – Mas já? Eu tava só me aquecendo.
- Você é a única que não tem aula de manhã, . Eu e o Paul estamos é fodidos – Carrie choramingou, deitando a cabeça na mesa. – E eu vou sim com você, P.
- Vocês só estão um período a frente do meu, como podem estar tão fora de forma? Eu tenho medo de crescer e me tornar vocês – ela apoiou o queixo na mão, olhando para os amigos que se preparavam para ir embora.
- Ah, menina , você não sabe de nada – o rapaz do grupo a olhou com um falso pesar, porém manteve o sorriso nos lábios. – Vamos, Carrie?
Mas Carrie estava olhando em choque para algo no bar.
- Pera aí... – ela sorriu, voltando a olhar para e Paul. – Aquele é o Sr. ?
e Paul direcionaram seus olhares até o balcão do bar onde um homem de jaqueta preta e cabelos negros, segurava uma garrafa de cerveja, olhando para o chão de forma distraída. Mesmo de longe, reconheceu uma das várias gravatas cinza.
- É ele mesmo – ela confirmou, abrindo um sorrisinho. – Ele parece tão solitário, não acham?
- Ah, mas nós não vamos agora não! – Carrie sorriu. – Alguém não quer ir lá falar com ele?
- Nós vamos embora sim, Carrie! Até parece que você vai falar com ele – Paul revirou os olhos. – Você pode olhar para ele naquela foto que tiramos com ele na palestra.
- Só mais um pouquinho, P... – Carrie o abraçou pela cintura, o segurando firme.
- Não, não. Nós estamos indo agora! – ele foi firme, se desvencilhando dos braços dela. – Eu preciso rever minhas anotações ainda hoje antes da monitoria amanhã.
- Eu te odeio – ela bufou. – Você só faz isso porque sabe que eu não tenho dinheiro para o táxi depois.
- Quem devia odiar alguém sou eu – falou. – Vocês que vão me deixar sozinha aqui.
- Nós temos monitoria, amor – Paul suspirou, se abaixando para beijar o topo da cabeça de . – Você sabe que eu adoraria ficar e encher a cara, mas não rola.
revirou os olhos.
- Eu sei – deu de ombros, voltando seu olhar para o professor no bar. – Mas talvez eu não fique tão sozinha afinal. Talvez eu vá fazer companhia ao Sr. .
- Eu sei que você é corajosa, , mas ir falar com ele é demais até para você – Carrie zombou, levantando-se da cadeira com pouquíssima vontade.
- Você não tá duvidando, está? – arqueou as sobrancelhas.
- Você iria lá se eu dissesse que sim? – o olhar da amiga se tornou malicioso.
- Oh, oh. Eu não recomendo – Paul fez uma careta, mas já tinha levantado. – Eu vou embora antes de ver isso.
- Eu só vou pegar outra bebida – disse em um tom inocente. – Ele só vai estar no caminho.
- Juízo, ! – Paul alertou, puxando Carrie pela mão. – Me avisa quando chegar em casa.
- Beija ele por mim, ! – Carrie choramingou, virando-se para a amiga enquanto Paul a arrastava para fora.
- Adeus, traidores – ela acenou para os amigos e esperou eles saírem para voltar a olhar para .
Normalmente, mesmo que fosse louca por ele, ela não arriscaria se aproximar, mas com cinco shots de tequila na bagagem e fervendo em seu sangue, ela se viu caminhando até o bar, propositalmente até o lugar vazio do lado onde ele estava. Distraído, ele não notou que se tratava dela até que o barman veio atender a garota.
- Pois não? – o barman perguntou.
- Um clone de tequila, por favor – ela pediu, abrindo um sorriso.
- Você tem idade suficiente para beber? – o professor perguntou assim que o barman saiu e reprimiu um sorriso por ter conseguido o que queria.
- 21 anos na conta. Acho que é idade suficiente para muita coisa, inclusive beber – respondeu, sorrindo. – Boa noite, Sr. . Nunca o vi por aqui.
- Srta. – ele a cumprimentou com um meneio de cabeça. – Eu não costumo vir para cá em dias de semana.
- Abriu uma exceção hoje? – perguntou, apoiando o cotovelo no balcão.
- Sim – respondeu, olhando-a de soslaio.
- Eu também não costumo vir em dias de semana, mas nós viemos comemorar por finalmente termos terminado de organizar o baile – falou na tentativa de continuar o assunto.
- Nós? – franziu o cenho.
- Ah, Carrie e Paul vieram comigo, mas já foram embora – ela explicou. – Tinha mais outras seis pessoas envolvidas, mas só eles dois quiseram vim e eu fui a única que pude ficar.
- Ah, sim. Entendo – assentiu, bebericando um gole de sua bebida. – Parece que vamos ver semana que vem se o esforço de vocês valeu à pena.
- Tenho certeza que valeu – falou com confiança.
sorriu minimamente, gostando da confiança passada pela voz dela.
- Aqui está! – o barman apareceu, trazendo consigo os dois shots de tequila, sal e limão.
- Obrigada – a moça agradeceu, entregando as notas de dinheiro que pagavam pela bebida, depois olhou para o professor. – Se importaria se eu o fizesse companhia, Sr. ? Beber sozinha é muito chato. A não ser que esteja esperando alguém. Não quero atrapalhar.
semicerrou os olhos, girando a garrafa quase vazia de sua cerveja no balcão e ponderou o pedido. Professores e alunas não deviam ter nenhum tipo de relação fora do ambiente escolar e ser pego bebendo com não seria algo bom para a imagem de nenhum dos dois.
- Eu normalmente não bebo com alunas, Srta. – ele falou, umedecendo os lábios.
- Você pode abrir mais uma exceção essa noite, professor – se ajeitou na cadeira, cruzando as pernas, fazendo seu short se apertar ainda mais contra suas coxas grossas, e, infelizmente, captou o movimento.
- Acho que eu posso – cedeu, voltando a fitar os olhos da morena ao seu lado.
- Ótimo! – ela tentou não sorrir demais. – E já que agora não estamos na faculdade, pode ficar à vontade para me chamar de .
- Eu prefiro continuar com “Srta. ” – se arrumou no balcão para ficar mais ou menos de frente para ela, deixando seu braço apoiado no balcão. – Suponho que eu deveria permitir que você me chame de .
- Ah, eu prefiro “Sr. ” – sorriu, abrindo o pacotinho de sal e despejando um pouco em sua mão. – Está servido?
balançou a cabeça negando a oferta. Não era muito fã de tequila desde sua última ressaca infernal com uma, mas observou com atenção enquanto lambia o sal de sua mão, entornava o shot e chupava o limão com precisão. Nessa última parte do ato, a garota fez questão de olhar para ele e notou o brilho de malícia naqueles olhos castanhos. Esse deveria ser o sinal para que ele saísse correndo, mas apenas segurou o olhar para ver até onde esse joguinho da Srta. iria, já que era óbvio para ele que ela estava interessada.
- Está tendo uma noite difícil para ter vindo ao bar em dia de semana, Sr. ? – a garota questionou, o olhando de soslaio.
- Diria que uma noite solitária – confessou.
- Então que bom que o encontrei – sorriu enviesada, chupando outra vez a rodelinha de limão antes de deixar no guardanapo em cima do balcão. – Assim posso fazer companhia.
- Ainda não sei como sua companhia é adequada, Srta. – retrucou.
- Você está pensando demais, professor. Não estamos na universidade e também não estou vendo ninguém de lá – olhou para os lados para reforçar sua fala. – Além do mais, eu não conto nada se você não contar.
- Não terá nada para contar, .
Ela sorriu ao ouvir seu nome sair da boca dele naquele sotaque delicioso.
- Então não teremos nada para nos preocupar – falou, pegando o outro shot de tequila e engolindo.
não ficava com alunas e por mais que algumas fossem lindas e se insinuassem bastante, ele sabia que o risco de se meter em problemas não valia uma noite de sexo que ele poderia facilmente conseguir em outros lugares. Com não seria diferente, porém, ele precisava admitir que a garota sabia tomar as rédeas, diferente das outras que só caíam matando e depois saíam com o rabinho entre as pernas.
- Então tá – se deu por vencido, afrouxando um pouco a gravata em seu pescoço, o que na visão de , apenas o deixou mais sexy. – Você vem sempre aqui, Srta. ?
Sorrindo, passou a língua pelos dentes, virando no banco até ficar de frente para o professor.
- Quase sempre. Moro aqui perto, então é conveniente – falou. – Mas aqui não parece o tipo de lugar que você normalmente frequenta.
- Por que mora tão longe da universidade? – estranhou já que normalmente os alunos moravam nas residências estudantis ou aos arredores. – E por que não parece com um lugar que eu frequentaria?
- Porque eu moro com um velho rico que me banca em troca de sexo quando ele consegue levantar – respondeu séria, reprimindo a vontade de rir com a cara do professor.
- Ok então... – clareou a garganta, bebendo outro gole da sua cerveja.
- Eu estava brincando, tá? – riu. – Eu moro com meus avós aqui perto. Eles precisam de ajuda com algumas coisas e eu sou a ajuda.
- Você é uma mentirosa bem convincente – abriu um sorrisinho fechado e de lado.
- Bom, você é o primeiro a achar isso – mordiscou o lábio, sorrindo. – E sobre sua outra pergunta: você só usa essas gravatas de seda, relógios caros e camisas que parecem custar mais que meu carro. Um pub meio fuleiro que vive de promoção não parece ser seu tipo.
caiu na risada e notou que nunca tinha o escutado rir antes. Ela gostou do som, pois assim como todo o resto dele, era sexy, porém não entendeu o motivo da risada.
- É bom saber opiniões sinceras sobre o MEU pub, Srta. sorriu malicioso com o queixo caído da aluna.
- Seu? – arqueou as sobrancelhas.
- Eu e um amigo compramos esse bar há uns 10 anos. Ele toma de conta de praticamente tudo, mas eu normalmente venho nos fins de semana para ver como tudo anda – explicou, ainda muito satisfeito com a cara de . – É quando eu tenho tempo.
- Mas o lugar é bem legal, tá? – elogiou, um pouco envergonhada por ter falado do pub.
- Agora você acha legal, não é? Não se preocupa, não vou levar esse comentário em consideração na hora de botar sua média no fim do período – brincou.
- Ah, eu espero que não. Seria muito antiético misturar as coisas, professor – ela umedeceu os lábios, olhando nos olhos escuros do homem em sua frente.
- Extremamente antiético – concordou.
- Ah, eu amo essa música! – gritou aleatoriamente, um pouquinho exaltada e quis levantar do banco só por estar animada, mas como os bancos eram muito próximos, ela acabou enganchando a perna entre as do professor, quase caindo em cima dele e conseguindo se segurar ao colocar as mãos em suas coxas.
Ela estava prestes a se arrumar, pedir desculpas e voltar a sentar, mas ao erguer os olhos até o rosto do professor, ouvindo crystalised tocar ao fundo, isso a impediu de fazer qualquer outra coisa que não fosse o encarar. , que também não esperava, também ficou meio sem saber o que fazer e por fim apenas colocou as mãos na cintura dela, buscando firmá-la.
manteve os olhos nos dele, sentindo seu corpo reagir com a proximidade e o calor do homem na sua frente. Agora com sete doses de tequila mexendo com suas faculdades mentais e a sua sanidade pouco ativa, ela só queria beijá-lo e o jeito que a olhava dizia que ele queria também.
Ela levou uma de suas mãos até o rosto de , alisando levemente seu maxilar por cima da barba. Encarando os lábios dele, se aproximou mais ainda, pronta para selar a distância entre seus lábios e o beijar, mas afastou seu rosto com rapidez, conseguindo se livrar da tentação momentânea de tê-la perto assim.
- Acho que você bebeu demais, Srta. falou, sentando com delicadeza no banco da frente. – Você disse que mora aqui perto?
Com um suspiro frustrado e bem constrangida, ela concordou com um meneio de cabeça.
- Vou pedir para um dos seguranças te levar até seu prédio – se prontificou, levantando do banco.
- Não precisa – negou rapidamente, levantando em seguida, mas sentindo uma tortura dominá-la e a fazer cambalear até os braços do professor, que a firmou. – Isso foi só porque eu levantei rápido depois de beber uns sete shots. Mas eu consigo chegar em casa sozinha. Não precisa se incomodar.
- Já tá meio tarde, . Seria irresponsável deixar você sair sozinha nessas condições – assim que viu que ela já estava mais firme, a soltou.
- Então me leve você mesmo, – propôs, abrindo um sorrisinho.
- Não acho que seria adequado.
- Ah, por favor. Nós bebemos juntos por um tempo e eu tentei te beijar. Isso também não foi apropriado, mas eu fiz – deu de ombros. – Como eu já disse: você está pensando demais, professor.
Dito isso, saiu andando, fazendo suspirar de frustração e seguir atrás dela, conseguindo acompanhá-la assim que botaram os pés para fora do pub.
- Resolveu vir? – ela questionou, sem olhar para ele.
- Você não me deu muita opção – resmungou.
Abrindo um sorrisinho, ela seguiu alguns passos na frente, cantarolando a música crystalised que havia ficado em sua cabeça. Como já tinha dito, sua casa não era muito longe e logo eles chegaram a uma casinha de cerca branca e com um jardim super florido que tinha orgulho de dizer que havia ajudado a deixar tão belo.
- Então é aqui que você me deixa, Sr. – parou de frente para ele, colocando as mãos na cintura.
- É? Bom, boa noite, Srta. – se despediu, já se virando para voltar para o pub, mas foi interrompido quando o puxou pelo braço.
- Eu não desisto assim tão fácil das coisas que eu quero, professor – ela mordiscou o lábio, olhando diretamente nos olhos dele. – Então não espere que eu me renda tão fácil ao seu “não”, especialmente quando eu sei que você também quer.
arqueou as sobrancelhas, um pouco surpreso com a atitude dela.
- Mas por hoje é só isso mesmo – sorriu, soltando o braço dele. – Boa noite, Sr. .
Ainda sem reação, observou enquanto ela ia em direção à porta de casa e depois, de forma mecânica, se forçou a retomar o caminho até o pub, pensando que dessa vez ele realmente tinha se metido numa fria porque ao que lhe parecia, a Srta. sabia brincar.

Alguns dias haviam se passado desde a noite do bar e em todos esses dias, e se viam, mas diferente do que ela tinha prometido naquela noite, não tinha tentado nada e muito menos se insinuado, o que não condizia com o que ela tinha dito no final da noite quando ele foi deixá-la em casa.
sabia que isso era uma coisa ótima, mas tinha ficado bastante curioso para saber o que ela pretendia fazer para vê-lo perdendo o controle e ele estava quase patético tentando recobrar a atenção da garota para descobrir isso, pois pensava que tinha conseguido descobrir as intenções dela, mas parece que estava enganado.
- Por que você parece tão inquieto, ? – Callie olhou para ele, que não parava de mexer na gravata borboleta que acompanhava o smoking que ele estava usando para o baile.
- Eu estou normal, Callie – respondeu, baixando o olhar para encarar sua amiga. – Podemos entrar?
- Eu marquei de esperar Kai aqui para entrarmos juntos, mas ele está demorando demais, então... – deu de ombros, se desencostando do carro e segurando a saia longa do seu vestido de seda para poder andar melhor. – Vamos.
Os dois seguiram até a entrada movimentada do tão esperado baile. O salão ficava em uma propriedade no campo e era simplesmente imponente por sua estrutura rústica e enorme labirinto formado por cercas vivas ao lado. notou que lá estava todo decorado e bastante iluminado também, mas não sabia que lá faria parte da festa.
- , você está linda! – Callie exclamou com uma voz esganiçada de empolgação.
voltou sua atenção para frente e percebeu que estava recepcionando os convidados logo na entrada. Ele tentou não aparentar sua surpresa ao ver o vestido que a aluna usava, mas tinha certeza que não conseguiu esconder muito. Ela estava usando um vestido preto com uma fenda enorme em sua perna direita que ia até a metade da coxa, sem contar que também estava muito elegante com seu cabelo preso em um coque alto e fios cacheados moldurando seu rosto.
- Boa noite! Você está simplesmente maravilhosa, Callie – elogiou, sorrindo para a ruiva que estava ao lado de .
- Ah, você que tá deslumbrante, ! – Callie sorriu, puxando para que ela girasse ao seu redor. – Ela não está linda, ?
clareou a garganta, fitando o rosto de .
- Está muito bonita, Srta. – ele elogiou.
- Obrigada, Sr. . O senhor está muito elegante também – sorriu serenamente. – Vocês estão sentados na mesa 4, a mesma do Sr. Nicols.
- Até mais – Callie soprou um beijo, puxando para a festa consigo.

- Ele com certeza caiu no meu joguinho – se vangloriou, retocando o batom vinho e sorrindo para o seu reflexo no espelho.
- Mas isso a gente já sabe desde segunda – sorriu para a amiga. – E vamos ver o resultado agora.
- Lembra que a máscara que você tem que dar para ele é a prata tá? – relembrou o esquema que as duas tinham armado mais cedo.
- Eu sei, honey – garantiu. – Vamos?
assentiu, entrelaçando o braço no de e as duas seguiram para fora do banheiro e em direção ao palco que tinha sido montado no meio do salão. Havia chegado a hora do jogo que estava esperando há dias. Pegando o microfone com o DJ, que inclusive abaixou a música, marchou com até o centro do palco e chamou a atenção dos presentes com uma batidinha no microfone.
- Boa noite, Senhoras e Senhores! Espero que todos estejam se divertindo. Eu sei que o reitor já agradeceu a presença e colaboração de todos aqui essa noite, mas eu gostaria de reforçar o agradecimento, portanto, muito obrigada! – sorriu, iniciando uma salva de palmas que logo se tornou animada pelo salão. – Bom, creio que junto ao convite, vocês receberam um convite à parte os convidando para confirmar ou não a presença em uma brincadeira que iremos realizar hoje à noite. Acredito que estão muito curiosos então vou explicar logo.
Após deixar seu olhar passear pela multidão lá embaixo, pegou a ficha que tinha escrito a brincadeira para ler.
- Aqui ao lado do salão existe um labirinto enorme feito de cercas vivas e no momento também está sendo iluminado com holofotes e tochas e é para lá que quem vai jogar, irá. Ao saírem daqui, quatro pessoas estarão na saída com máscaras de várias cores. Vocês precisam procurar pela pessoa que estará usando a máscara da mesma cor que a sua e só haverá uma. No labirinto existem várias entradas e saídas, então poucos vão entrar pelo mesmo lugar e vão se espalhar para procurar. Quando encontrarem seu match podem ir para as tendas ao redor do gramado para uma conversa, mas à meia-noite terá a primeira dança oficial do baile, então todos os pares deverão retornar para a dança. – ela explicou, lendo superficialmente o cartão já que sabia decorada a brincadeira.
- Alguns funcionários estarão dando voltas pelo labirinto para se certificar que ninguém ficou perdido e para ajudar a encontrar o caminho de volta. Alto-falantes também foram instalados lá, então música deixará tudo ainda mais divertido. – falou logo em seguida. – Que os jogos comecem!
Elas esperaram caso alguém se manifestasse com alguma dúvida, mas as pessoas que tinham confirmado a presença na brincadeira foram se dirigindo até a saída e elas foram atrás com as caixas de máscara. entrou na fila de que estava entregando para os homens e ela abriu um sorriso simpático para o professor.
- Acho que prata irá lhe cair muito bem, Sr. falou, entregando a máscara prateada para ele.
- Obrigada, Srta. – ele agradeceu, lhe abrindo um sorriso educado antes de olhar para a fila ao lado onde estava.
Ela manteve o olhar nas pessoas as quais entregava as máscaras, continuando seu joguinho. Quando todos pegaram suas máscaras e só sobraram elas e os outros que estavam entregando, as meninas se separaram e entraram no labirinto.
A máscara tinha caído como uma luva em e ela agradeceu mentalmente o departamento de artes por ter máscaras tão lindas assim e ainda ter ajudado a confeccionar algumas. Encontrou com algumas pessoas risonhas no caminho, mas nenhuma era o professor de genética com a máscara prateada, mas dançava o caminho inteiro. Light my body up estava tocando por todo o labirinto agora e ela não conseguia parar de dançar com essa música, mas foi só duas músicas depois e ao som de John Wayne que ela finalmente encontrou escorado em uma estátua de sátiro.

já estava bufando de frustração e nem ao menos sabia por que estava agindo como um idiota. Ele não implorava por atenção, as pessoas imploravam pela atenção dele, então por que diabos ele estava querendo ser notado por ? Era simplesmente patético, ainda mais agora que ele estava aborrecido escorado numa estátua enquanto esperava alguém ir encontrá-lo.
- E eu que pensei que estava sendo procurada com animação – alguém zombou, se aproximando a passos lentos de onde estava.
estreitou os olhos, mas não impediu o sorriso discreto que surgiu no canto de seu lábio ao reconhecer a voz e o vestido deslumbrante que caía tão bem na sua aluna.
- E eu estava, mas decidi que seria mais inteligente ficar em um lugar e esperar do que sair por aí e desencontrar – falou, se desencostando da estátua.
- Então, o que achou da brincadeira? – questionou, colocando as mãos nos quadris.
- Admito que é interessante.
- Vai precisar de indenização por perder seu tempo? – arqueou uma sobrancelha mesmo que ele não fosse ver por causa da máscara que ela usava.
- Isso nós vamos descobrir ainda, afinal, você acabou de me encontrar – retrucou, umedecendo os lábios.
- Ouvi dizer que o jardim ornamental é lindo.
- Então mostre o caminho – estendeu o braço para ela.
Com um sorrisinho, segurou no braço dele e os dois se encaminharam para a saída mais próxima que conseguiram achar. Encontraram mais alguns casais no caminho, mas nenhum parecia muito interessado neles.
- Você está de fato muito bonita hoje, Srta. – ele falou, mantendo o olhar no que estava na sua frente.
- Eu sei – mordiscou o lábio para esconder o sorriso quando ele a chamou pelo sobrenome. Claro que ele ia reconhecer o vestido. – Mas muito obrigada.
- Sua confiança é admirável – brincou, sorrindo.
- A vista ao meu lado também é muito admirável – retrucou, olhando para ele.
- Eu sei – falou do mesmo jeito que ela, o que a fez rir.
- Você é uma criatura com uma excelente autoestima, Professor.
- E você é uma criatura bastante curiosa, Srta. – olhou-a de soslaio.
- Curiosa? – repetiu, franzindo o cenho.
- Sim – afirmou. – Você diz algo, mas não é o que faz.
- O que quer dizer com isso, Sr. ? – se fez de desentendida.
- Uma noite dessas você disse que não desistia fácil – falou, o que provocou um sorriso na garota ao seu lado.
- E eu não desisto.
- Não? – semicerrou os olhos como se questionasse suas palavras.
- Não! – afirmou convicta, diminuindo os passos e parando na frente dele. – Já pensou se isso não era exatamente o que eu queria que acontecesse?
ficou calado, a instigando a continuar a falar.
- Te deixar com isso na cabeça e já pronto para me deter, mas não fazer nada e te deixar se perguntando quando eu mostraria minhas asas, mas a cada dia te deixando mais curioso sobre o que aconteceu para que eu não fizesse o que disse que faria... – ela sorriu, mordiscando o canto da boca. – Só para que você acabasse comigo na cabeça.
Ele ficou incrédulo e bem desapontado consigo mesmo por não ter sacado a estratégia dela. Tinha sido um movimento esperto e isso fez ele gostar ainda mais da sagacidade de . Ela definitivamente sabia jogar.
- Esperta, Srta. – teve que admitir.
- Eu sei – voltou a sorrir, colocando uma mão no ombro dele. – Dance comigo, Professor.
No primeiro momento ele se perguntou com que música dançariam, mas então ouviu baixinho a música que vinha do salão.
- Claro – cedeu, colocando uma mão nas costas dela, segurando sua outra mão e então começando a guiar a dança.
- Eu adoro essa música – ela comentou, seguindo os passos do professor que seguia muito bem o ritmo de Wrong do Zayn. – Ela me faz querer dançar tango.
- Não conheço – confessou, mas parou para ouvir melhor.
Com um sorriso quase infantil, tomou a liderança da dança e deu um passo para frente, colando seu corpo ainda mais ao de e esticando mais seus braços, em seguida deu dois passos para trás, os quais ele seguiu muito bem, depois a garota deu mais dois passos para frente e colocou sua perna entre as do professor antes de esticar a outra perna para trás até quase esticá-la toda no gramado. A puxou devagar para junto de seu corpo, não desviando o olhar do de . Ele apertou a mão que estava cintura dela e voltou a guiar os passos, dando mais um para frente e dois para trás.
Os dois estavam tão próximos que sabia que esse contato deixaria o perfume dele impregnado nela. Os olhares continuavam fixos e já não estava mais lá tão certo quanto a sua regra de não ficar com alunas, especialmente quando ela passou as duas mãos por seus braços até chegar a sua nuca antes de segurar em seus ombros. Com o fim da música, enganchou a perna da fenda na cintura dele e deitou seu tronco para trás.
segurou sua cintura com mais força e instintivamente sua outra mão foi até a perna que ela enganchou em sua cintura, sentindo a pele quente e macia de na palma de sua mão. Seus olhos acompanharam o pescoço esguio que ele tanto queria beijar até que ela levantou seu tronco, encostando seu peito contra o dele. Ele não fez questão de soltar sua perna, ela muito menos.
- E eu consegui? – perguntou em um murmuro.
- O quê? – questionou, sua voz saindo um pouco rouca por estar tão baixa.
- Ficar na sua cabeça – respondeu, aproximando o rosto do dele.
- Não – mentiu, fitando os lábios dela antes de beijá-la logo.
arfou ao sentir a boca dele contra a sua, mas não tardou em corresponder. Seus dedos se entrelaçaram entre os fios negros do cabelo dele e ela puxou, realizando o desejo que já tinha há meses. recuou com ela até encostar as costas de na parede de trás do salão. O corpo dele pressionava o dela de um jeito que ela estava adorando.
mordeu o lábio dela, apertando sua coxa com força e voltando a erguê-la até a sua cintura e nem hesitou quanto a isso, apenas desceu os lábios até o pescoço dele e começou a chupar e mordiscar, fazendo um suspiro sair por entre os lábios de , que usou uma mão para apoiar na parede.
- Tão quente... – murmurou, mordendo o lóbulo da orelha dele antes de voltar até seus lábios.
Os lábios dos dois mal voltaram a se tocar e já desceu para o colo dela e o decote enlouquecedor do maldito vestido que ela usava. Ele beijou o topo dos seios dela e chupo seu pescoço, fazendo um gemido baixinho escapar da boca de , que se apertou ainda mais contra a ereção dele em busca de um conforto para a dorzinha que começava a latejar no meio de suas pernas.
a segurou pelo quadril e a ergueu no colo, pressionando seu quadril contra o dela e proporcionando uma fricção deliciosa e dolorosa entre a intimidade dos dois enquanto seus corpos se moviam durante o beijo fervoroso que tinham iniciado de novo.
- Sua mãe nunca te ensinou a não mexer com quem tá quieto, Srta. ? – ele murmurou contra a boca dela, chupando seu lábio inferior.
- Nunca – ela respondeu, ofegante, puxando o cabelo dele novamente entre seus dedos.
- Então eu te ensino – sorriu malicioso.
arquejou quando ele se remexeu contra ela, fazendo sua ereção se apertar ainda mais contra a carne latejante no meio das pernas dela.
- O que você quer, Srta. ?
- Você – conseguiu dizer de forma fraca.
- Sabe para onde podemos ir? – perguntou, olhando ao redor.
Com o corpo formigando de desejo, se forçou a respirar fundo e lembrar de algum lugar que poderiam ir. Avistou a porta de serviços um pouco mais ao lado de onde estavam e lembrou que lá havia uma salinha que eles não haviam incluído para nada da festa.
- Lá – ela apontou para a porta e soltou as pernas da cintura de , arrumando seu vestido e o puxando junto.
Eles passaram pela porta e pôde ouvir todo o barulho da cozinha e da festa mais a frente, mas ali não tinha ninguém. Subiu as escadas até o quartinho do qual se lembrava e abriu a porta, vendo que lá tinha apenas uma mesa de escritório e algumas cadeiras de escritório quebradas, mas como não tinha ninguém, puxou e os lábios voltaram a se chocar com força assim que a porta fechou.
Os dois sabiam que não tinham muito tempo, então sem delongas, deslizou as mãos por dentro do paletó dele, fazendo o blazer cair no chão e já foi puxando a gravata também. , por sua vez, espalmou as mãos nas nádegas da aluna, apertando a região com força. Ele sabia que isso era contra as regras da faculdade e contra suas próprias regras, mas no momento não estava dando a mínima para isso. já tinha o acusado sobre pensar demais, mas no momento ele mal estava pensando.
A garota foi habilidosa ao abrir os botões e finalmente tirar a camisa de e não reprimiu o sorriso malicioso ao ver o abdômen definido que ela tanto queria beijar e foi o que ela fez. Começou beijando seu pescoço, ombro, peito e foi descendo os beijos até a barriga dele, sentindo o abdômen do professor se contrair em alguns momentos. Estava quase ajoelhada na frente dele agora e aproveitou isso para se livrar do cinto e da calça dele.
observava de olhos semicerrados enquanto desabotoava sua calça e a descia lentamente. Ele deu um passo para frente para se livrar totalmente da calça e a garota abaixada a sua frente o olhou, mordiscando o próprio lábio quando segurou no elástico da boxer preta que ele usava e que mantinha apertada a sua ereção. Ela enganchou os dedos nas laterais do tecido e rapidamente puxou para baixo, mantendo os olhos nos de quando jogou a peça longe.
segurou na cintura dele e encostou seus lábios no membro ereto do professor, apenas raspando de leve antes de lamber a cabecinha, fazendo com que fechasse os olhos. Com um sorrisinho vitorioso, ela finalmente colocou o pênis dele na boca e começou a chupar lentamente, fazendo uma sucção deliciosa que fez deixar escapar um gemido abafado. Ele agarrou as bordas da mesa ao lado, engolindo em seco ao sentir a boca quente e habilidosa de ao redor de seu pênis, continuando a chupá-lo com movimentos lentos, mas sabendo que tinham pouco tempo, ele tocou o queixo dela, fazendo-a se afastar.
- Vem cá, vem – chamou com a voz rouca.
levantou e segurou sua cintura, a fazendo virar de costas para ele. O mais velho beijou a nuca dela, chupando o pescoço dela em seguida enquanto abaixava o zíper do vestido. O tecido era tão leve e fino que assim que terminou de abri-lo, ele deslizou até cair aos pés da garota. arquejou ao sentir o peito de contra suas costas e a ereção dele encostada em sua bunda enquanto as mãos grandes dele envolviam seus seios nus e apertavam.
mordiscou o ombro dela, apertando os mamilos de levemente entre o indicador e o dedo médio enquanto ainda apertava os seios dela, que soltava gemidos baixinhos, sentindo seu corpo inteiro gritar por mais. Para aliviar a dor latejante em sua intimidade, levou a própria mão até lá, mas assim que encostou por cima da fina renda da calcinha, colocou sua mão por cima da dela, apertando o local e a fazendo gemer mais ainda.
- Eu cuido disso, Srta. – falou, mordiscando o lóbulo da orelha dela.
Abandonando os seios dela, girou até que ela estivesse sentada na mesa atrás dele e abriu as pernas dela, se abaixando até ficar na altura dela. Beijou o interior das coxas de e raspou a boca de leve por cima da fina calcinha de renda que a essa altura já estava extremamente molhada. Ele abaixou a calcinha e jogou em qualquer outro lugar antes de cair de boca na intimidade dela.
teve que morder o próprio lábio quando sentiu a língua dele bater no seu clitóris e apoiou as mãos atrás de si na mesa, inclinando seu corpo para trás. colocou as pernas dela em cada um de seus ombros e apertou suas coxas quando desenhou um movimento de zigue-zague com a língua pela intimidade dela, fazendo apenas os gemidos dela se tornarem mais frequentes. afastou a boca de lá e começou a usar os dedos, acariciando o clitóris inchado dela com o polegar enquanto penetrava dois dedos em .
- Puta que pariu, ... – gemeu o nome dele, se apoiando apenas com uma mão na mesa já que a outra ela usou para puxar o cabelo dele.
sorriu ao ouvir seu nome sair assim pelos lábios dela, quase como uma ladainha e aproveitou para colocar um dos seios dela na boca e finalmente provar dos mamilos rosados. Isso foi o bastante para fazer o corpo de tremer ao sentir os espasmos de prazer percorrerem seu corpo em um orgasmo arrebatador.
o puxou pelo cabelo e se inclinou para frente, apertando seu corpo nu contra o dele, voltando a capturar os lábios dele nos seus, ignorando totalmente que ele tinha seu gosto na boca. passou o braço pela cintura dela, a beijando com toda a intensidade e voracidade que o cosumia.
- Eu quero você agora, professor – ela murmurou, mordendo o lábio dele.
E ela não precisaria pedir duas vezes. se abaixou somente para procurar a calça e tirar uma camisinha da carteira. Rasgou o pacote, colocou a camisinha e voltou para , a puxando para a beira da mesa e abrindo suas pernas para se encaixar no meu delas. Com um movimento rápido, estava dentro dela. Ambos gemeram alto, buscando a boca um do outro para abafar.
saía e entrava com rapidez e força, fazendo os seios de se chocarem com seu peito. Ele alternava entre beijar sua boca e seu pescoço, aproveitando cada pedacinho que conseguia da Srta. , que não tinha dó ao arrastar as unhas afiadas pelos ombros e costas dele.
- Mais... – ela rosnou, segurando a nuca dele com uma mão e envolvendo o quadril dele com suas pernas, apertando os saltos na bunda do professor.
gemeu, apertando o quadril dela e a penetrando com mais rapidez, com mais força e adorando o jeito como ela soltava seu nome em meio a gemidos e praguejos. era apertada, quente e estava tão molhada que deslizar dentro dela era um paraíso.
- Você é uma delícia, Srta. – ele murmurou entredentes no ouvido dela.
sorriu, arqueando o quadril na direção dele e cravando as unhas na sua nuca, sentindo aquela pressão gostosa no seu ventre, mas foi quando passou as mãos por debaixo de suas nádegas e a apertou, indo ainda mais fundo, que ela teve que morder o ombro dele enquanto gemia alto e sentia seu corpo inteiro se agitar com o que provavelmente tinha sido o orgasmo mais arrebatador de sua vida.
mordiscava a orelha dela, se deliciando com os gemidos e até mesmo com as dores que provocava, mas quando ela chegou ao ápice e ele sentiu suas paredes contraindo contra o pênis dele, o mesmo não aguentou mais e segurou o cabelo dela, puxando seu rosto e a beijando para abafar o rosnado rouco que soltou ao gozar.
Quando se sentiu menos fraco, saiu de dentro dela, retirando a camisinha e a amarrou antes de deixar num canto onde lembrasse de jogar, depois se escorou na mesa ao lado de , tentando normalizar seu sangue e sua respiração. A aluna não estava tão melhor que ele e se sentia tão fraca que provavelmente cairia se saísse dali agora, mas quando alguns minutos passaram e os dois conseguiram voltar a respirar normalmente, começaram a se vestir de novo.
Se não fosse o cheiro de sexo que tinha ficado nos dois e tirando o cabelo de que havia caído do penteado, os dois estavam bastante apresentáveis para voltar para a festa depois de limparem todo o batom que tinha borrado nos dois.
- Eu vou primeiro e depois você vai? – perguntou, arrumando as abotoaduras do paletó.
- Eu vou pela festa, você vai por onde entramos – falou, tentando voltar a prender o coque da melhor forma que conseguia sem um espelho.
- Certo – confirmou, olhando para si e vendo que estava tão apresentável quanto antes. – Quanto ao que aconteceu aqui...
Ele estava prestes a fazer um discurso, mas o interrompeu.
- Não se preocupe, Sr. – ela sorriu, passando a mão pelo vestido impecável. – Eu já consegui o que eu queria e ao sair, não vou nem lembrar que era você aqui. Isso fica entre nós dois.
sorriu, mais que satisfeito.
- Parece que você não vai precisar me indenizar no final das contas – comentou, enfiando as mãos nos bolsos.
- Eu sabia que não precisaria – ela sorriu maliciosa, se aproximando dele. – Nos vemos na aula da segunda?
- Até a segunda, Srta. – se despediu, sorrindo de lado.
- Até mais, Professor .
Com um sorriso vitorioso, o observou sair da sala, se sentindo mais que realizada por ter conseguido ficar com o intocável, Sr. .


Fim!



Nota da autora: EU AMO ESSA MÚSICA, AAAAH! Ela foi trilha sonora do crush que eu tive no meu professor de física no ensino médio e mais ainda no crush que eu to tendo no professor de linguagem audiovisual na faculdade, que inclusive foi a inspiração desse ficstape haha esperem que tenham gostado e não deixem de falar o que acharam. Beijos!



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