Fanfic finalizada.

Capítulo Único

bufou pelo que parecia ser a milésima vez enquanto rolava o feed de seu Instagram. Já não via nada de interessante entre as postagens e desconfiava que nada teria o poder de lhe entreter o suficiente naquele momento, não quando ela sabia que poderia estar ocupando seu tempo com algo muito mais divertido.
Sentia-se irritada em níveis muito acima do habitual quando se tratava dela, mas a jovem tinha bons motivos para isso. Afinal, desde quando uma mulher com seus recém completados vinte e dois anos precisava se submeter a algo tão ridículo quanto ficar de castigo? O pai da garota só podia estar de brincadeira.
O argumento do mais velho era, assim como provavelmente o de qualquer outro pai, o de que enquanto vivesse debaixo de seu teto teria que aceitar as regras impostas por ele.
Ouvir esse tipo de coisa só fez com que ela desejasse com ainda mais afinco conseguir logo juntar a grana necessária para dar o fora dali.

“Você não vai vir mesmo, amiga?”

Era uma mensagem de Audrey, uma das amigas da jovem .
Ao ler seu conteúdo, a moça bufou alto, descontando sua frustração na lufada de ar para não acabar descontando em Margot, a verdadeira culpada por todo aquele circo, já que havia sido ela a fazer um grande escândalo quando pegou a garota fumando maconha em seu quarto.
mal podia acreditar que havia ganhado uma semana de castigo, presa dentro de casa, porque estava fumando maconha. Se apenas um baseado causou todo aquele auê, ela não queria nem imaginar qual seria a reação de Margot quando descobrisse que a enteada gravava vídeos e fazia lives sensuais na internet.
— Ah, acho que eu pagaria pra ver — murmurou, consigo mesma, soltando uma risada bem alta e lembrando que, se não bastassem os vídeos, ela havia adquirido um cliente bastante fiel: , o filho de sua madrasta.
Só de raiva, pensou que bem que podia se divertir um pouquinho com o rapaz lá na cama de Margot. A ideia lhe divertiu até lembrar que seu pai dormia ali também.
Fez uma careta de nojo e balançou a cabeça em negação. Não podia mais cogitar ter qualquer tipo de envolvimento com , não com ele sendo filho de quem era.
Mas que o rapaz era bem gostoso, isso ele era.

“Sabe que não posso. Meu pai inventou essa de castigo agora.”

enviou a resposta e afundou a cabeça em seus travesseiros, bufando mais uma vez. Nem as lives estavam sendo o bastante para livrar a garota do tédio. Ficar presa vinte e quatro horas por dia dentro de casa, mesmo com internet, estava lhe deixando completamente louca. Ela precisava sair um pouco, ver gente e beber até passar mal para variar.

“E desde quando portas te impediram de fazer alguma coisa? Pule a janela hahaha”.

Audrey era como o diabo sussurrando nos ouvidos de .
Nesse caso, o diabo digitava, mas deu pra entender a ideia.
Ela arqueou uma sobrancelha ao ler as palavras da amiga e cogitou por alguns segundos aquela ideia de pular a janela. Podia dar certo, não podia?
Tirando o fato de que seu quarto ficava muito próximo ao de e a garota tinha certeza de que não seria acobertada por ele. Mesmo depois de descobrir, da maneira mais prazerosa possível, que o era seu maior fã, o clima de rivalidade que os dois tinham continuou o mesmo, se não estivesse ainda pior, embora algumas de suas provocações tivessem várias outras intenções implícitas.
Talvez ela pudesse distrair com algo para assistir enquanto se esgueirava pela janela.
mordeu a ponta da unha, ponderando se aquele tipo de plano funcionaria e ao lembrar de como o rapaz sempre se mostrava afetado por ela, não só concluiu que daria certo como sentiu um calor subir por seu corpo. Pensar que não podia ter mais nada com o rapaz sempre fazia com que a garota o desejasse com maior intensidade.
Revirou os olhos para si mesma, bufando pela centésima vez antes de se levantar porque, definitivamente, ela precisava sair para relaxar. De repente até encontrar alguém com quem pudesse se divertir. No fundo, até o tesão exacerbado que sentia por devia ser fruto daqueles dias presa dentro de casa.

“Se me pegarem em flagrante, vou dizer que você que me influencia”.

Por fim, enviou a mensagem para Audrey, que não demorou nem cinco minutos para lhe responder.

“Até parece que vão acreditar em você, . Você é o diabo na terra”.

gargalhou ao ler aquilo, abrindo sua galeria de vídeos e escolhendo um dos mais sensuais que tinha certeza de que não havia visto.

“Só porque estou entediada, HunterB”.

Chamou-o pelo nickname que o rapaz usava em seu site privado e sorriu de canto com a ideia de ele receber aquele tipo de conteúdo. Sabia bem que não se conteria e abriria aquele vídeo instantaneamente. Claro, se estivesse sozinho e em seu quarto, como imaginava que estaria.
Esperou alguns minutos, tentando ouvir alguma movimentação no quarto ao lado, mas seu pai e sua madrasta estavam com a televisão ligada realmente alto na sala. Ou era apenas Margot, não lembrava se Charles estava de plantão naquele dia ou não. Na verdade, era meio difícil acompanhar a rotina do xerife da cidade porque mesmo quando ele não estava de plantão, acabava saindo para atender alguma ocorrência.
Charles mal tinha tempo para cuidar de sua vida pessoal e ainda assim insistiu naquele castigo sem sentido. No fundo, a jovem sabia que era mais obra de Margot do que do pai e pensar nisso a impulsionou a realmente abrir a janela de seu quarto e pular para fora assim que estava devidamente vestida para sair.
Tomou cuidado para não bater a cabeça, sentando-se no peitoril e dando uma espiada na direção do quarto de . Um suspiro aliviado ecoou de seus lábios porque o rapaz, aparentemente, não estava ali. A janela dele estava fechada, as luzes apagadas e ocorreu a que em plena sexta-feira à noite só quem estava de castigo ficava trancado em casa.
Saltou da forma mais silenciosa que conseguiu e após ter certeza de que ninguém lhe via, a se pôs a correr em direção à rua, esperando tomar uma boa distância de sua casa para só então colocar seus sapatos de salto e conferir sua aparência na câmera frontal do celular.
Aproveitou para questionar Audrey quanto ao endereço da tal festa e caminhou até uma parada de ônibus só para ter um ponto de referência ao chamar um uber. Ficar dando bandeira ali próximo à sua casa também seria uma tremenda burrice.

“Precisando de uma carona?”

se assustou ao receber aquela mensagem, lendo e relendo aquelas palavras e em seguida seu remetente.
Como é que sabia que ela…?
Suas dúvidas imediatamente foram parcialmente respondidas quando reconheceu o carro que se aproximava.
— Seu pai te liberou do castigo e eu não to sabendo, ? — a voz debochada do rapaz fez com que revirasse os olhos.
— De todos os carros que poderiam passar, tinha que ser justamente você? — resmungou, ignorando a pergunta.
— Na verdade, eu não estava passando. Fiquei sabendo que você estava entediada e aí resolvi voltar pra casa. Qual a minha surpresa em te encontrar pelo caminho?
Naquele momento, ela não sabia se praguejava a si mesma por ter mandado o vídeo a ele ou se cedia à curiosidade em saber o que ele pretendia fazer, já que pelo menos Margot estava em casa.
— E ia pra casa fazer o quê? Sua mãe está lá, . — Ergueu uma sobrancelha, divertindo-se.
— Nós dois sabemos que minha mãe não escuta nada quando resolve ficar assistindo aqueles filmes dela. — Sorriu de canto. — Mas então, vai ficar aí parada no ponto de ônibus ou vai aceitar minha carona? — Algo no olhar dele dizia que não era só isso que oferecia.
— Quem me garante que não vai me dedurar para o meu pai, garoto? Você é um sacana desgraçado e eu te conheço muito bem, . — Estreitou os olhos.
Aquele comentário fez o rapaz rir alto.
— Eu poderia mesmo te entregar, mas não ganho nada com isso e achei injusta essa história de castigo por causa de um pouquinho de maconha. — Deu de ombros e arqueou uma sobrancelha, surpresa.
— O que você ganha? Hmm, quem sabe satisfação pessoal em me irritar? Qual é, ! Você não me convence com essa pose de bonzinho aí! — A garota ainda estava desconfiada.
— Tá. Já que você não quer a carona, eu vou voltar lá para o bar onde eu estava. Só que eu vi o carro do seu pai fazendo ronda por aqui, então te aconselho a apurar o passo. — Ligou o carro novamente.
observou acelerar um pouco enquanto mordia o canto da boca, pensativa.
, espera! — Xingou-se mentalmente por ser fraca daquele jeito e acabar cedendo.
Afinal, como é que ela ia resistir ao jeito sacana que aquele garoto sorria? Ou à curiosidade que sentia de descobrir o que realmente ele pretendia com aquela história de carona?
— Hm? — O rapaz parou o veículo mais uma vez e lhe encarou com uma sobrancelha arqueada.
— Vou aceitar a carona. — Então o sorriso de se alargou. — Mas é só isso. Meus amigos estão me esperando, garoto.
Mais uma vez, o rapaz riu.
— Tá certo. Só uma carona.
então se adiantou para abrir a porta.
— Tá trancada, gênio — resmungou e nada disse, apenas se inclinou um pouco, estendendo o braço para destravá-la e fingiu para si mesma que a visão dos músculos dele ressaltados por aquele movimento não lhe afetavam em nada.
Afinal, para a sua sanidade mental, ela havia deletado completamente de sua memória a sensação de ter aquelas mãos tocando seu corpo inteiro.
O vídeo que tinha recém enviado para dizia o contrário, mas naquele momento ela precisava se fingir de maluca e acreditar que só fez aquilo para conseguir sair sem ser notada por ele. Meios para um fim, certo?
— Pode trocar a música se quiser — a voz do rapaz atraiu o olhar da moça, que observou sem muita discrição os traços do rosto dele, umedecendo os lábios e então negando com a cabeça.
— Tá certo — concordou, sem entender de onde havia surgido tanta gentileza da parte de . Normalmente, a essa altura ele já estaria pegando em seu pé e criticando alguma coisa, tipo as roupas que ela estava vestindo. — Eu curto Nickelback, pode deixar assim — comentou ao notar que a melodia de Animals ecoava dentro do veículo. Levou sua mão até o rádio e resolveu aumentar um pouco para distrair os próprios pensamentos.
— Pra onde você tá indo mesmo? — questionou, fazendo encará-lo mais uma vez, então os dois riram porque o rapaz já estava há alguns minutos dirigindo para lugar nenhum.
— Aqui. Audrey me passou o endereço. — Abriu a mensagem da amiga e mostrou rapidamente para ele, que assentiu.
— Tá indo para a festa do Whitaker, sei onde é. — Virou à esquerda, corrigindo a rota que seguiriam e então abriu um sorrisinho irônico. — Ele é um babaca. Nunca fez uma festa decente, se quer a minha opinião.
E ali estava o que conhecia. Sempre implicando com alguma coisa.
— Até parece que você faz alguma coisa decente, — a garota retrucou, rolando os olhos.
— Nós dois sabemos que não é só uma, — retrucou, com um sorriso malicioso.
queria gritar com ele ou então estapear aquele rosto perfeitamente sexy.
— Você que é um babaca, garoto. Merecia uns tapas na cara só por esse atrevimento todo, ridículo! — Mas as palavras dela exerciam o efeito oposto ao que a jovem desejava, porque, em vez de recuar, sabia que era apenas parte dos joguinhos entre os dois.
— Eu deixo você me bater enquanto eu estiver no meio das tuas pernas. Só to conseguindo pensar nisso desde que abri o vídeo que você me mandou.
Instantaneamente, sentiu um arrepio por aquelas palavras. A visão de entre suas pernas era capaz de lhe deixar completamente acesa.
Por que ela estava recuando mesmo?
— Vai sonhando, . — Se fosse bem honesta consigo mesma, confessaria que nem ela acreditava nas próprias palavras.
— Você sabe que não precisa mais ficar aí fingindo que somos dois animais que não podem enxergar um ao outro sem brigar, não sabe? — Ele tinha razão, mas ainda não estava disposta a ceder.
— Não faço isso porque preciso, . Faço porque me divirto — a resposta dela ecoou, fazendo-o negar com a cabeça. — Vai, diz logo.
— Dizer o quê? — O rapaz arqueou uma sobrancelha.
— Que sabe muito bem como a gente pode se divertir. Isso é a sua cara, nem tente fingir.
riu baixo.
— É, isso soa mesmo como algo que eu diria, mas me conta uma coisa… — Pausou sua fala, com uma expressão esperta.
— O quê? — o incentivou a prosseguir.
— Por acaso é alguma mentira? — Seu olhar se encontrou com o da garota por alguns segundos suficientes para que não corressem o risco de algum acidente enquanto ainda assim a moça entenderia com clareza o que o olhar do rapaz dizia.
A jovem não lhe respondeu verbalmente. Uma mordida no canto dos lábios foi o suficiente para que ele captasse bem o que ela queria dizer. Não, aquilo não era mentira, os dois haviam se divertido bastante juntos.
O silêncio então pairou entre e por minutos longos até demais. Exceto pela música que tocava, era quase como se não houvesse mais ninguém dentro do veículo. Cada um deles ficou completamente imerso nos próprios pensamentos.
, a princípio, deixou-se entreter pela melodia que ecoava, cantando alguns trechos da música mentalmente, mas sua concentração oscilava um pouco nessa tarefa. As imagens que recebeu em seu celular minutos antes estavam bastante nítidas em sua memória e ele não conseguiria mentir que não estava afetado por elas nem se quisesse.
Considerou que o lance entre ele e seria algo de apenas uma vez, já que o sentimento que partilhavam era o de ódio mútuo. No entanto, havia se enganado completamente. não apenas sentia que o desejo por havia aumentado como não conseguia mais estar no mesmo cômodo que ela sem que as lembranças invadissem sua mente, lhe deixando completamente inquieto e ansioso por mais. A forma como a garota ainda implicava com ele não melhorava isso em nada.
, não era boba. Percebia muito bem a forma como o rapaz lhe olhava e com toda certeza notava o brilho malicioso que passava por seus olhos toda vez que alguma provocação era lançada. Por mais que repetisse a si mesma que o que houve entre eles jamais poderia voltar a acontecer, ela o desejava. Enquanto gravava grande parte de seus vídeos, especialmente aquele que havia acabado de enviar para o rapaz, a maior fonte de inspiração da jovem era ele, .
Só a ideia de ele lhe tocando daquela forma novamente fazia o corpo inteiro de tremer.
Sentiu mais uma vez o olhar de sobre si e em resposta um calor subiu por suas pernas descobertas. se conteve para não cruzá-las e apertar uma coxa na outra. engoliu em seco imediatamente, não deixando de notar a batalha interna da moça.
Mas se ambos se queriam tanto, por que tanta resistência? Estavam sozinhos naquele carro, ali ninguém poderia lhes interromper ou julgar por morarem na mesma casa há, o que, uns quatro meses?
estava tão focada em controlar seus impulsos que não percebeu quando virou na direção oposta ao destino que ela havia solicitado. Não propositalmente, mas porque ele mesmo travava suas lutas interiores.
— Gostei da sua saia — quebrou o silêncio de repente e lhe encarou sorrindo de soslaio.
— Gostou mesmo? — questionou. — Ou essa é a sua desculpa para ficar encarando as minhas pernas? — Arqueou uma sobrancelha.
O rapaz umedeceu os lábios. Se ela permitisse, ele não ficaria apenas olhando para aqueles dois pedaços de paraíso.
— As duas coisas — admitiu, fazendo-a soltar uma risada rouca.
— Sua mãe odeia essa saia. Toda vez que me vê a vestindo, reclama do quanto ela é curta — contou brevemente e negou com a cabeça. Não queria ficar pensando muito na própria mãe naquele momento.
— Ela fica perfeita em você, mas isso você já sabe. Gosto dela justamente pelo comprimento. — Deu de ombros e sorriu com o primeiro comentário, estreitando os olhos em seguida para o segundo.
— Claro que gosta. Você é um pervertido, — acusou-o.
— Cuidado, . Uma hora dessas eu vou acabar querendo seguir essas suas acusações à risca — ameaçou, tentando manter seu foco na rua, mesmo já não fazendo ideia de onde eles estavam.
Mesmo lutando para não se afetar pelas palavras e ações de , o autocontrole de se esvaía a cada segundo.
— Jura? E como você faria isso? — Antes que pudesse se refrear, acabou instigando-o.
— Metendo a minha cabeça no meio das suas pernas e lambendo cada pedacinho das suas coxas. Talvez eu esteja salivando de vontade de fazer isso desde a hora que você entrou no carro. — A voz de ecoou carregada de malícia e isso fez o corpo de esquentar mais uma vez.
Pelo calor que sentia no rosto, era muito provável que suas bochechas tivessem adquirido um tom avermelhado.
— E você quer fazer isso aqui na rua? Com a possibilidade de qualquer pessoa passar e nos ver? — Ergueu uma sobrancelha, enquanto uma de suas mãos trilhava um caminho até o banco do motorista.
— Desde que eu possa te tocar novamente, , eu não me importo com lugar ou plateia. — Aquela resposta fez com que a moça jogasse para o alto qualquer resquício de hesitação. Ela queria que ele fizesse exatamente o que dizia e não conseguiria esperar mais nada.
Sua mão alcançou a perna de e ela apertou a coxa do rapaz, percebendo que o tecido já estava um pouco apertado. controlou a vontade de fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, principalmente quando não parou por aí e subiu sua mão até que tocasse seu pau por cima da calça.
… — murmurou, gemendo baixo quando ela o acariciou, fazendo um movimento de vai e vem e o pressionando de um jeito gostoso.
Como ele conseguiria dirigir daquele jeito?
— Desse jeito, eu vou bater o carro — alertou, ouvindo uma risada dela como resposta. A pressão que ela fazia aumentou e deixou a boca aberta, respirando com cada vez mais dificuldade.
— Sabe de uma coisa, ? — A garota murmurou, aproximando seus lábios do ouvido do rapaz e lambendo seu lóbulo antes de prosseguir de uma forma rouca e sexy. — Em cada um dos meus vídeos eu imagino você me tocando, suas mãos deslizando pelo meu corpo, me apertando daquele jeito gostoso. Penso na sua boca me chupando daquele jeito ávido e no quão delicioso é sentir o seu pau dentro de mim. Sentir o quanto você já está louco por mim não ajuda em nada no meu autocontrole.
Os nós dos dedos do jovem ficaram até esbranquiçados enquanto ele apertava o volante com força, contendo-se enquanto sentia cada uma das palavras de deixando-o cada vez mais louco e ansioso em fodê-la novamente.
— Desconheço o que é controle quando estou com você, garota. Você não faz ideia do quanto eu to pulsando para te ter mais uma vez. — Não soube como conseguiu responder, mas suas palavras ecoaram quase como sussurros roucos.
— Ah, eu faço sim, mas eu quero sentir melhor, se é que me entende — sorriu ladina, então apertou os lábios, deixando abrir sua calça.
Soltou uma exclamação de expectativa quando os dedos dela envolveram seu pau, libertando-o do tecido para receber os toques tão desejados por ele.
O rapaz então esqueceu completamente de que estava dirigindo quando se inclinou, envolvendo o membro dele com uma das mãos e tocando sua glande com a boca.
— Puta merda — praguejou, sentindo seu corpo todo tremer de tesão assim que ela começou a provocá-lo, passando a língua por toda a volta de seu pau, chupando a cabecinha e então o colocando por inteiro na boca.
Precisava parar o carro ou acabaria provocando um acidente daquele jeito. Não conseguia se concentrar em nada que não fossem os lábios de deslizando por toda sua extensão, adquirindo um ritmo cada vez mais constante em que ela tentava colocá-lo por inteiro na boca.
Freou o carro bruscamente, estacionando de qualquer jeito na beira da estrada e envolvendo os cabelos de com uma das mãos para guiar os movimentos dela. O suor escorria por sua testa, seu corpo ficava cada vez mais quente e espasmos faziam seu abdômen se contrair. então passou a mover os quadris na direção da boca de , sentindo seu membro alcançar até a garganta dela. Fazia então menção de tirá-lo, mas a garota não permitia, forçando um pouco mais até que não conseguisse mais mantê-lo ali.
aproveitou que a bunda da garota estava empinada para acariciá-la com a mão esquerda, explorando suas nádegas com desejo, pressionando a pele macia da garota e seguindo para a parte interna das coxas. Sentiu ali o calor que emanava da moça e isso lhe deixou ainda mais louco. Gemeu com ela lambendo todo o seu pau mais uma vez e guiou seus dedos até a entrada de sua boceta por cima da calcinha mesmo. Ela estava tão molhada que o tesão havia melado o tecido.
O rapaz não perdeu tempo, puxou a peça para o lado, expondo a vulva da garota e explorando-a com seus dedos e aproveitando a lubrificação para sentir cada centímetro da intimidade de . Fez um carinho de cima a baixo, esfregando de um jeito gostoso que fez ela gemer enquanto ainda o chupava. tocou então o clitóris da mulher, estimulando-o com movimentos circulares, sentindo que ela ficava mais e mais molhada a cada toque dele.
Mordendo a própria boca com as reações de , ele escorregou o primeiro dedo para dentro dela, tocando-o o mais fundo que podia, retirando e colocando novamente. Sentiu então que ela havia parado os movimentos com a boca para gemer contra o membro dele e ao notar que tremia cada vez mais aproveitou para inserir o segundo.
Estava adorando sentir a jovem se contorcer sob seus dedos, buscando cada vez mais prazer. A moça voltou a chupá-lo com vigor e quando espasmos mais fortes dominaram seu corpo ele soube que não aguentaria mais provocações.
— Eu preciso te foder — havia envolvido os cabelos dela com uma das mãos e estimulado-a a aproximar seu rosto do dele para poder sussurrar contra a boca vermelha de .
— Então me fode, — montou no colo do rapaz, posicionando-se para que a penetrasse.
Segurando seu pau pela base, ele a provocou mais um pouco, ignorando seus instintos gritando que ele precisava estar dentro dela de uma vez para esfregar a glande contra o clitóris da .
Aquilo também era gostoso, tanto que ele foi aumentando a intensidade, vendo que ela se contorcia e então começava a rebolar, buscando mais e mais contato.
Sem aviso, a segurou pela cintura e fez com que sentasse sobre ele, permitindo que a boceta da garota envolvesse seu pau por inteiro.
Tomando as rédeas, a mulher foi se movimentando em cima dele, de modo que toda a extensão dele alcançasse bem fundo dentro dela, rebolando para senti-lo com mais e mais afinco.
As unhas da se cravaram nos ombros do , ele procurou os lábios da jovem, iniciando um beijo ardente que encontrou dificuldades em se manter quando suas mãos apertaram a bunda da garota com força, intensificando as estocadas.
Vez ou outra, sentia suas costas baterem contra o volante, a posição não era exatamente confortável, mas ela não se importava com a dor. Na verdade, se sentia cada vez mais estimulada, o tesão percorria cada um de seus poros e com dentro dela daquele jeito só conseguia se xingar mentalmente por ficar tentando resistir ao garoto.
Sim, eles moravam na mesma casa e seus pais eram um casal, mas o desejo gritara desde o início em seus ouvidos que ela precisava tê-lo dentro de si. O sentimento era recíproco da parte de .
Não havia nada de romântico ali, era apenas puro desejo carnal. em breve conseguiria partir para a faculdade e talvez nunca mais voltassem a morar juntos ou até mesmo se ver e isso os incentivava a se entregaram mais.
Uma das mãos do garoto apertou os seios dela cheio de desejo, ele o estimulou por cima da roupa, acariciando a auréola intumescida da garota e fazendo ela gemer com mais vontade, rebolando mais e mais no colo dele.
intensificou ainda mais os movimentos quando sentiu que seu abdômen se contraía com mais afinco, denunciando que o ápice dele estava muito próximo. Voltou a apertar a cintura de , seguindo com as mãos até a bunda dela, pressionando os dedos ali e metendo com mais velocidade. Os gemidos da garota aumentaram, ele mesmo não conseguiu impedir que os seus se desprendessem de sua garganta, então sentiu que o gozo subia com intensidade, retirando seu pau de dentro da boceta de rapidamente para despejar seu prazer sobre uma das coxas da garota.
Com os lábios pressionados, gemendo descontrolado e sentindo seu corpo inteiro tremer, no entanto, ele levou seus dedos até o clitóris da , movimentando circularmente até que a garota também atingisse seu ápice, metendo dois dedos dentro dela quando a jovem estremeceu, contorcendo-se violentamente sobre ele.
retirou seus dedos de dentro dela e relaxou, apoiando sua testa na dele, mas então soltou uma risada maliciosa ao ver o rapaz levar os dedos até a própria boca, lambendo cada resquício do prazer dela.
— Você ainda vai querer ir até aquela festa? — perguntou, encarando a garota suada sob seu colo.
— Por quê? Tem alguma ideia melhor? — arqueou uma sobrancelha.
— Talvez eu tenha — confessou, com um sorriso esperto que foi retribuído por ela.
— Então me mostra.
— Pensei que você tinha amigos te esperando — provocou, com um sorriso travesso.
— E tenho, mas eles que se danem. — Deu de ombros, rindo alto quando o rapaz fez o mesmo.
Haviam finalmente entendido que não adiantava fugir do desejo quase animalesco que sentiam um pelo outro. No caso deles, era muito melhor e mais interessante que se rendessem.


FIM



Nota da autora: Sim, eu estou de volta com esse casal que pegou fogo em Wasabi e resolveu continuar com a safadeza agora em Animals. Sinceramente? Eu to amando contar as experiências deles. Espero que você tenha gostado também.
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Beijos e até a próxima.
Ste.



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