Here's to teenage memories
Ao longo da nossa vida nós conhecemos muitas pessoas, pessoas boas, pessoas más, pessoas de estilos, cores e tamanhos diferentes, pessoas com gostos diferentes e semelhantes aos nossos. Nós sempre encontramos pessoas que marcam as nossas vidas - seja de um jeito bom ou ruim. Eu encontrei essa pessoa, e seu nome é , uma garota adorável, alegre, meiga e sonhadora, a garota mais legal que eu conheci na vida. - ou para os íntimos - e eu nos conhecemos quando tinha 16 anos, e ela 14, a família se mudou para a casa ao lado da minha, primeiro eu conheci Rony, o irmão dela, nos tornamos amigos e em uma das visitas a sua casa eu a conheci. parecia um anjo, estava muito sorridente com várias sacolas na mão, conversava animadamente com o irmão, quando ela percebeu a minha presença.
Flashback (14 anos atrás)
- Você é um idiota, Rony, devolve meu refrigerante, agora! - entrou em casa gritando e batendo no irmão, Rony ria e dava uma golada na garrafa que estava em sua mãe, estava pronta para gritar mais uma vez, porém, ela percebeu minha presença e arregalou os olhos - Meu Deus! Quem é você?
- Mas o que está acontecendo aqui? - Elena, mãe de e Rony, apareceu na sala.
- gritando por besteira - Rony respondeu, a senhora balançou a cabeça negativamente e voltou para a cozinha - Esse é o nosso vizinho e meu novo amigo, .
- Ah, desculpa pelo escândalo - ela disse envergonhada – Prazer, , eu sou , mas pode me chamar de . - ela estendeu a mão.
- Só se você me chamar de . - apertei a sua mão e ela sorriu timidamente.
Flashback off
Eu nem imaginava que se tornaria a minha melhor amiga e paixão adolescente.
Os meses foram passando, completou quinze anos, nossa amizade ficava cada vez mais forte, passávamos praticamente o tempo todo juntos.
Nos seus quinze anos nós viajamos para uma chácara da família. A família já me considerava um deles, assim como eu também os considerava como minha família. Voltando a viagem, quando chegamos à chácara, eu fiquei maravilhado, o lugar era perfeito, a paisagem era linda. No primeiro dia nós ficamos ocupados arrumando a casa, no segundo nós fomos conhecer o lugar. Um tio de e Rony nos levou para andar a cavalo, quase chorou de medo, o Rony e eu riamos da garota deixando-a irritada. Ficamos o dia inteiro com o tio dela. No terceiro e último dia nós ficamos em casa ajeitando as coisas para o churrasco que teria em comemoração ao aniversário da , esse foi o dia em que eu comecei a me apaixonar por ela.

Flashback (12 anos atrás)

Estávamos todos na piscina, o Sr. estava assando carne na churrasqueira e a Sra. arrumava a mesa. Rony e eu estávamos jogando bola na piscina, e Anne, sua melhor amiga, ainda estavam no quarto se arrumando.
Um tempo depois Rony e eu cansamos de jogar e resolvemos sair da piscina.
- Acho que vou ficar com a Anne. - Rony disse, após sentarmos nas espreguiçadeiras.
- QUE? - Gritei e Rony tapou minha boca.
- Não grita, cara - ele esbravejou - eu falei que vou ficar com a Anne.
- Eu entendi, só que... A menina tem quinze anos e você tem dezoito - falei e Rony revirou os olhos.
- Não vejo problema nisso, são apenas três anos de diferença, ela não parece ter quinze e nós não vamos namorar, apenas ficar. - Rony respondeu.
- Você que sabe, cara - dei de ombros - mas lembre-se de que ela é amiga da sua irmã.
- Eu sei, relaxe, não precisa se preocupar - ele deu dois tapinhas no meu ombro e levantou-se da espreguiçadeira - vou pegar uma cerveja, você quer?
- Quero - ele assentiu e correu para a cozinha.
Fechei os olhos e fiquei pensando em como o fim de semana estava sendo maravilhoso e no dia seguinte que eu teria que trabalhar. Quando os abri eu vi passar pela porta apenas de biquíni, seria normal, se ela não tivesse um corpo tão bonito, que eu, não sei como, nunca havia reparado. Seu corpo tinha curvas demais para uma garota de apenas quinze anos, eu estava praticamente babando. Balancei minha cabeça tentando afastar os pensamentos impróprios que começaram a surgir e resolvi voltar para a piscina. Ok, acho que um pouco da loucura do Rony passou para mim.
Flashback off
Depois desse dia eu comecei a reparar mais na . Ela ficava mais linda a cada dia, e eu ficava mais apaixonado. Quando ela completou 16 anos os seus pais não puderam fazer uma festa, então resolvemos ir ao cinema. Nesse dia nos beijamos pela primeira vez.
Flashback (11 anos atrás)
- O que nós vamos assistir? - Rony perguntou enquanto abraçava a Anne, sim, eles ficaram e quando ela fez dezesseis anos eles começaram a namorar.
- Estava pensando em uma comédia romântica - falou, olhando os filmes que estavam em cartaz.
- Comédia romântica? Ah não, - resmunguei e ela me encarou.
- Vocês disseram que eu poderia escolher o filme e eu escolho comédia romântica - ela sorriu. Aquele sorriso perfeito que me deixava sem ar - Ah, por favor, . Eu prometo assistir todos os filmes de terror com você.
- Tudo bem - dei-me por vencido e ela me abraçou e beijou minhas bochechas - Mas eu vou cobrar.
- Pode cobrar - ela sorriu novamente – então, Rony e compram os ingressos e Anne e eu compramos pipoca.

***

Já estávamos na sala de cinema, o filme estava quase na metade, até que não era ruim. Anne e Rony estavam se agarrando desde o segundo em que entramos na sala, estava concentrada no filme, enquanto eu estava mais preocupado em comer do que em assistir.
O filme começou a ficar entediante, eu não tinha nada para fazer então resolvi encarar a , seu rosto ainda era angelical, mas perdeu alguns traços infantis de anos atrás, ela estava ainda mais linda. Seu corpo também havia mudado, ela estava maior e com mais curvas, Anne e ela estavam fazendo aula de dança. Eu achava que não era possível ficar mais apaixonado por ela, mas estava redondamente enganado.
- , porque você está me olhando tanto? - falou virando-se para mim e eu parei de encará-la imediatamente.
- Ahn... eu não estou... te olhando - falei gaguejando. Mais idiota impossível.
- Ok, vou fingir que acredito - ela respondeu sorrindo e voltando a atenção para o filme. Em um momento de surto eu botei a mão na bochecha dela e ela encarou-me novamente.
- Na verdade, eu estava mesmo te olhando porque uma menina bonita como você não pode deixar de ser admirada - falei. Ela sorriu e suas bochechas coraram.
- Deixa de ser bobo, - ela falou envergonhada, eu tirei a mão de sua bochecha e peguei sua mão.
- Eu estou falando sério, há um ano eu quero te dizer isso, você é linda, tudo em você me encanta, até um simples sorriso - Não sei como eu consegui dizer isso em voz alta, mas eu disse.
- ... Por que você está dizendo essas coisas? - perguntou, se afastando.
- Porque há exatamente um ano eu estou apaixonado por você, eu sei que isso pode estragar nossa amizade, mas eu não aguento mais guardar isso dentro de mim - Falei tão rápido que fiquei ofegante.
- Eu... eu não sei o que dizer, - Ela falou com os olhos arregalados.
- Não precisa dizer nada, eu sabia que seria assim, afinal, o que uma menina linda, simpática e inteligente iria querer comigo? Eu sou um idiota de 19 anos, desleixado, chato, entre outras coisas, você nunca iria querer nada comigo mesmo.
- , pare de dizer essas coisas - ela me repreendeu - você é o garoto mais perfeito que eu já conheci, você é lindo, fofo, divertido, muito companheiro, ouve todas as minhas reclamações, me dá ótimos conselhos e principalmente, não se importa com a nossa diferença de idade, você é a pessoa mais apaixonante do mundo.
- Você que é, , é difícil não se apaixonar por você - falei e ela sorriu tímida.
- Acho que essa é a hora que você me beija, - Ela respondeu e foi a minha vez de arregalar os olhos.
- O-o quê? - Gaguejei e ela riu.
- Ah, como você é lerdo - Ela falou e em seguida me beijou. No começo eu não retribui por causa da surpresa, mas segundos depois eu me entreguei a seus lábios, os lábios de eram macios e tão carnudos que dava vontade de mordê-los até ficarem roxos. Foi, sem dúvidas, o melhor beijo da minha vida.
- Nossa! - Falei ofegante após finalizarmos o beijo.
Flashback off
Onze anos se passaram e esse beijo continua sendo o melhor da minha vida, é incrível como a marcou a minha vida.
Aquele foi um dos melhores anos da minha vida, após aquele beijo no cinema, e eu passamos a ficar sempre que podíamos, não falamos para ninguém, eu só pensava na surra que o Rony me daria se soubesse que eu estava ficando com a irmãzinha dele. Quando a fez dezessete anos, nós começamos a namorar. Ainda lembro do meu nervosismo no dia do pedido.
Flashback (10 anos atrás)
Ok, definitivamente eu teria um treco até a hora do encontro com . Eu iria pedi-la em namoro hoje e meu nervosismo estava mais transparente que água. Estava com medo da resposta, eu tinha quase certeza de que ela iria aceitar, mas ao mesmo tempo eu pensava na possibilidade de ela voltar ao seu juízo perfeito e perceber que eu era um idiota que não merecia uma namorada tão boa quanto ela.
- , você está bem? - Minha mãe disse entrando no meu quarto.
- Eu... mais ou menos, mãe - respondi encarando-a e ela sentou ao meu lado na cama.
- O que está te deixando tão aflito? - Ela passou o braço direito pelo meu ombro e acariciou o meu cabelo.
- Sabe a que mora aqui ao lado? - Respondi e ela assentiu - Eu vou pedi-la em namoro hoje.
- Hum, parece que alguém pulou uma parte.
- Meu Deus, que parte, mãe? - Falei já ficando desesperado.
- A parte em que você me conta o começo dessa história - ela sorriu e eu soltei o ar que eu havia prendido.
- Ah, mãe, ninguém sabe, mas eu vou contar para a senhora.
***
e eu estávamos deitados na grama do parque, a comida do piquenique já estava acabando e eu ainda não tinha feito o pedido, minhas mãos estavam começando a suar e o nervosismo estava tomando conta de mim novamente. Um casal passou por nós brincando, sorrindo e espalhando amor pelo parque, percebi que a havia sorrido ao ver a cena e tomei a coragem que precisava.
- , preciso te dizer uma coisa e você precisa dizer sim... ou não, se preferir - falei me sentando, ela me encarou e depois fez o mesmo.
- Pode falar, meu amor.
- Então, há um ano nós demos o nosso primeiro beijo, naquele dia eu achei que iria morrer de tanta felicidade - ela riu - depois disso nós começamos a ficar e, Nossa! Foi a melhor coisa que me aconteceu, esse ano foi um ano maravilhoso, porque você estava ao meu lado. Eu achava que você não poderia ser mais perfeita... E estava muito enganado, você fica mais perfeita a cada dia, e nesses 365 dias que nós estivemos juntos, eu descobri que você é a garota dos meus sonhos, não só por ser linda, mas, por você ser uma garota apaixonante, carinhosa, muito compreensiva, companheira, entre outras coisas. E tendo a certeza de que você é perfeita para mim... - respirei fundo - Eu gostaria de saber se você quer ser minha namorada? - Ela arregalou os olhos.
- Você está falando sério, ?
- Nunca falei tão sério na minha vida - respondi e ela sorriu.
- Oh, meu Deus! Eu não esperava por isso, é claro que eu aceito ser sua namorada - eu sorri e a beijei com toda a vontade e paixão do mundo.

***

Após esse dia, minha vida só melhorou, tivemos alguns probleminhas no começo - Porque o pai dela, apesar de me conhecer, não queria deixar nós namorarmos - mas depois de muita conversa e lágrimas da , ele finalmente deixou. Durante aquele ano, eu me senti o cara mais sortudo e amado do mundo, ficava mais linda e madura a cada dia, e eu me sentia orgulhoso por fazer parte disso.
Meu namoro estava cada dia melhor, quando e eu estávamos juntos, era como se o mundo parasse e só existisse nós dois, eu me sentia tão feliz e amado que nunca tirava o sorriso do rosto.
Eu estava em casa, deitado no sofá, pensando em como avançar o relacionamento com , quando ouvi o meu celular apitar, peguei-o na mesa de centro e sorri ao ver "uma nova mensagem de " na tela. Abri a mensagem e franzi o cenho ao ler.
", vem aqui em casa, por favor, agora!"
Larguei o celular em cima da cama, vesti minha camisa e sai de casa praticamente correndo.
Ao chegar na casa dos Stones, eu encontrei o Rony sentado no sofá e a com o rosto vermelho e molhado.
- O que houve? - Perguntei assustado com a aparência da minha namorada.
- Eu vou dar uma volta, vocês precisam conversar sozinhos - Rony falou levantando e saindo pela porta que eu havia acabado de entrar. Um silêncio se instalou na sala e eu comecei a ficar desconfortável.
- Então, O que houve? - Perguntei novamente e ela respirou fundo.
- Meu pai foi promovido na empresa - ela respondeu e eu franzi o cenho.
- Você não deveria estar feliz? É uma ótima notícia.
- Deveria, mas tem mais. - ela virou-se para mim e falou olhando nos meus olhos - Meu pai foi promovido e terá que se mudar para Nova York.
- O que? Nova York? - Falei arregalando os olhos - Como assim, você... vai ter que se mudar.
- Sim, minha mãe, Rony e eu vamos com ele - seus olhos estavam mais marejados - não quero ir mas não tem como eu ficar aqui.
- Eu não sei o que dizer - falei sentindo meu coração começar a apertar - quando vocês vão?
- Daqui a uma semana.
- Temos sete dias para aproveitarmos a companhia um do outro - me aproximei dela e toquei seu rosto - Vamos viver a melhor semana das nossas vidas.
***
Seis dias se passaram, último dia da em Seattle, estávamos na varanda do meu quarto, deitados em um colchão, acariciava minha barriga, enquanto eu fazia cafuné em sua cabeça. Estávamos em silêncio há algum tempo, apenas curtindo a presença um do outro, até começar a falar:
- Eu vou sentir falta de você - ela disse olhando nos meus olhos - vou sentir falta de nós dois assim, juntos.
- Eu também, meu amor, eu também - respondi encarando aqueles olhos lindos, que eu tanto amava.
- Será que vamos nos encontrar no futuro? - Ela disse sentando-se e eu fiz o mesmo.
- Eu espero que sim - sorri e puxei-a para o meu colo - quando eu terminar minha faculdade e estiver trabalhando, eu vou em Nova York te buscar.
- Eu te esperarei - ela sorriu passando as unhas pelo meu pescoço.
- Isso é tudo que eu preciso saber - enlacei sua cintura e selei nossos lábios.
sorriu entre o beijo, e subiu uma das mãos para o meu cabelo, puxando-os levemente. O beijo passou de carinhoso, para quente. Uma das minhas mãos foi para o quadril de , enquanto a outra mantinha-se em sua cintura. Apertei sua cintura com um pouco de força e ela gemeu contra meus lábios. Começamos a ficar sem ar, separou nossas bocas e eu encarei seus olhos.
- Vamos entrar - Falei ofegante.
- Aqui está tão bom - Ela disse no mesmo estado que eu.
- O que eu tenho em mente não é apropriado para fazermos aqui na varanda - sorri malicioso e ela, imediatamente, entendeu minhas intenções.
- Vamos entrar - Ela levantou-se e me puxou apressadamente, eu ri e entrei no quarto.
Agarrei-a pela cintura e colei nossos corpos, sorriu e juntou nossos lábios novamente.
Em passos cegos, eu caminhei até a cama, sentei na mesma e sentou em meu colo.
- Vamos aproveitar, hoje é o nosso último dia juntos - ela assentiu e eu comecei a despi-la.
Let’s make tonight the best of our lives
***
Passamos a noite inteira juntos, nos amando, eu não consegui dormir, fiquei horas observando o rosto angelical de , memorizando cada pequeno detalhe do corpo dela. E o dia da sua partida chegou.
- , eu não quero ir – falou me abraçando e eu a apertei.
- Eu também não quero que você vá, mas não podemos fazer nada quanto a isso – respondi acariciando seus cabelos, por fora eu estava calmo, mas por dentro, tudo que eu queria era deitar na minha cama, chorar até cair no sono e nunca mais acordar.
- Você está tão calmo, queria estar como você, mas só em pensar que eu nunca mais vou te ver, meu coração dói, dói tanto, . – ela respondeu com a voz embargada, estava chorando, meu coração doía cada vez mais.
- Ei0 – falei segurando seu rosto carinhosamente, fazendo-a me olhar nos meus olhos – eu te amo.
- Eu também te amo, amo com todas as minhas forças, você promete que nunca irá me esquecer?
- Prometo, se você prometer que também não irá me esquecer. - respondi e ela sorriu.
- Eu prometo – ela falou, eu sorri e puxei-a para um beijo, eu sentiria muita falta daqueles lábios, do gosto dela, das suas mãos acariciando meus cabelos enquanto nos beijávamos, de tudo que envolvia aquela garota.
So kiss me, kiss me, kiss me
And tell me that I'll see you again
Cause I don't know if I can let you go
Depois de um tempo eu senti cortar o beijo, e encarar meus olhos.
- Eu tenho que ir.... – Ela falou, voltando a chorar, eu abracei-a novamente e comecei a chorar também.
- Queria te levar até o aeroporto, mas eu tenho que esperar minha avó chegar de viagem – falei me sentindo culpado por não poder tardar um pouco mais a nossa despedida.
- Não tem problema, você não precisa ir. – ela respondeu tristemente e eu suspirei frustrado.
- Não sei como me despedir de você. – falei sentindo minha visão ficar embaçada.
- Não gosto de me despedir de quem eu amo, então está bom assim. – nos beijamos novamente e ouvimos uma buzina do lado de fora – tenho que ir.
- OK... nós não vamos perder o contato, não é?
- Claro que não, sempre estarei te ligando.
- Acho bom, mocinha. – fiz cócegas em sua barriga e ela soltou aquela gargalhada gostosa - Agora é melhor você ir, se não vocês perdem o voo.
- Sim, senhor – nos abraçamos – mais apertadamente dessa vez – se cuida, tenha juízo, pare de dar trabalho para a tia Martine, faça seu sonhado curso de medicina e vá me buscar em Nova York.
- Sim, senhora. Curta muito Nova York, não fique com nenhum garoto, seja responsável e faça seu curso de Direito.
- Claro, obrigada pelos conselhos – ela sorriu e me abraçou – bom... Adeus, .
- Até logo, . – caminhei com ela até a porta e avistei os parados próximos ao carro, em frente à minha casa, fui até eles, me despedi novamente dos meus sogros e abracei Rony novamente.
- Vou sentir tanto sua falta, seu idiota. – Ele falou me apertando.
- Eu também vou sentir muito sua falta, venha me visitar nas férias.
- Claro que venho, não perco a oportunidade de te infernizar.
- Cuida bem dela, por favor. - falei observando a entrar no carro.
- Claro que eu irei cuidar, é a minha irmã. - sorrimos e nos soltamos.
- Vamos perder o voo, Rony. - a senhora disse entrando no carro também.
- Até mais, irmão. - fizemos um high five e Rony fez o mesmo caminho que a irmã.
Eles acenaram para mim e o Senhor deu partida, levando meu coração junto.
Never say goodbye.

Flashback off
Durante alguns meses e eu mantemos contato, porém, com o tempo as ligações se tornaram raras, as mensagens quase não chegavam e ficava cada dia mais distante. Eu perdi meu celular e nós perdemos totalmente o contato. Alguns meses se passaram, eu iniciei minha faculdade de Medicina, conheci uma garota legal, nós começamos a namorar e passou a ser apenas uma boa lembrança.
Hoje eu estou morando em Nova Jersey, trabalho em um hospital infantil, tenho um ótimo cargo, me casei com Hailee, minha colega de faculdade, ainda não temos filhos, mas pretendemos ter no futuro.
Às vezes eu me pego pensando na família , sinto falta de zoar o Rony, da Elena me tratando como um filho, do Robert me dando conselhos e principalmente da e seu jeito carinhoso, sinto falta de todos os nossos momentos juntos, do seu sorriso, dos seus abraços, seus beijos, até de suas crises de ciúme quando alguma garota falava comigo, mas isso tudo ficou no passado, eu apenas queria encontrá-los mais uma vez. Queria ver mais uma vez, mas eu tinha certeza de que nós vivemos apenas uma paixão adolescente que havia ficado no passado, não ficamos juntos porque não era pra ser. O que me resta é aceitar, seguir minha vida com a Hailee, criar uma família e ser feliz. A família ficou no passado.

Nota da autora: Oi gente, nunca sei o que escrever na nota, então eu gostaria de agradecer a você que leu minha fanfic, agradecer ao FFOBS por ter me dado a oportunidade de escrever uma fanfic para o Ficstape da 5SOS (que é uma das minhas bandas favoritas) e pedir a vocês que me digam o que acharam, tá? Beijos, até a próxima.

Outras Fanfics:
04. Blow - Ficstape #020

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