Capítulo Único
null null era um fotógrafo britânico reconhecido mundialmente e que adorava morar em Baltimore, nos Estados Unidos. null, além de amar fotografia, era amante fiel de rock e como todo admirador, tinha seus hobbies e o preferido era colecionar discos de vinis de suas bandas. null tinha em seu apartamento uma parede dedicada para seus discos e desde que mudou para a Baltimore, não havia encontrado nenhuma loja que lhe satisfizesse. Todas tinham um preço absurdo e null tinha consigo que jamais iria colaborar com o acúmulo de riquezas desses lugares.
Até que encontrou a Boogarins Discos, uma pequena loja de vinis no centro da cidade, entre uma cafeteria que vendia um macchiato delicioso e uma loja de flores que era super cheirosa. “Apoie o comércio local”, null dizia e frequentava assiduamente os três locais, principalmente a loja de vinis. Tinha um motivo especial.
null, como dizia a pequena identificação numa espécie de colete, que deveria fazer parte do uniforme aberto que a mulher usava, sempre acompanhado de uma regata branca ou azul marinho, da mesma cor do colete. Sua pele morena era coberta por tatuagens, seus cabelos eram pretos com cachos que se moldavam perfeitamente em seu rosto, com o comprimento passando seu seio. E que seio farto null tinha. null poderia jurar que ela também tinha descendência indiana, seus olhos e nariz eram únicos.
E foi quando se tocou que frequentava a loja mais vezes durante a semana que um comprador regular, que percebeu que precisava chamá-la para sair.
Mas nunca convidava.
— Vai levar? — null, com sua voz aveludada, que fazia null ficar ainda mais atraído e querendo conhecê-la para além daquela loja, perguntou.
— Vou! — Respondeu e entregou para a morena o disco do The Smiths.
— Louder Than Bombs, uh? — Pegou o disco e colocou no embrulho de papel da loja. — Gosto desse disco.
— Eu também! — Surpreso por conta da pequena aproximação da vendedora.
null sempre trocava apenas duas palavras com null, que fazia o fotógrafo acreditar que ela não aguentava mais vê-lo pela loja.
— Acho um dos melhores do The Smiths.
— Para mim só perde pro Strangeways, Here We Come. — null sorriu e entregou o embrulho para null. — Aqui seu disco. Volte sempre.
— Obrigado! — null respondeu e sorriu. — É para voltar mesmo ou só foi educada?
A mulher gargalhou e deu um sorriso, mas nada disse. null tomou aquilo como um convite para voltar e ele iria. Acenou para null e resolveu passar na cafeteria. Ele estava feliz.
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null, mas que gostava de ser chamada de null, porque achava o nome muito comprido e formal, adorava frequentar o Krakens Pub todos os sábados à noite. Ia para o lugar logo após fechar a Boogarins, agradecia por ser perto e conseguir ir andando. Não gastava um centavo, nem mesmo com as entradas ou bebidas.
Era tudo por conta da casa. null adorava o trabalho que tinha, porque ele permitia-lhe contatos e pequenas regalias como aquelas. Fornecia a lista de discos novos que chegava na loja em primeira mão para o dono do lugar e tinha passe livre no Krakens. Mas o seu carisma era fundamental. Talvez a maior parte de tudo era seu humor ácido inconfundível e o quanto era prestativa, gostava de ajudar os outros, tinha um bom coração. null null tinha um jeito especial de mudar as coisas ao seu redor. Ela tinha uma luz própria que contagiava a todos à sua volta.
A morena não entendia o porquê, mas ela era assim.
null terminou o delineado com glitter dourado feito cuidadosamente, passou seu gloss preferidos nos lábios, ajeitou seus seios dentro da blusa decotada e colocou a cropped transparente por cima, passou as mãos pela saia preta, que marcava onde devia marcar, e prendeu os cabelos em um rabo de cavalo alto, que caiam perfeitamente sob seu busto. Sorriu para o espelho, pegou sua bolsa pequena e saiu da loja.
Ela esperava curtir a noite que era como uma criança. Cheia de surpresas.
null já estava na sua quarta Piña Colada e dançava alegremente ao som de All Time Low — sorriu ao pensar em como gostava da banda e principalmente daquela música que tomava conta do pub no centro de Baltimore.
She's dancing alone, I'm ready to go, but she's so (lost in stereo, lost in stereo), she's out of control...
Tomou o último gole que restava de sua Piña e quando olhou para trás, percebeu que um homem dono de uma barba perfeitamente alinhada, mas um cabelo ruivo bagunçado, alto, a encarava como se a desejasse por muito tempo. null sorriu e caminhou até o rapaz, quando chegou perto o reconheceu. Era o mesmo que frequentava a Boogarins três vezes por semana.
null gostava dele.
— Você!
— Eu! — O homem respondeu, deixando seu Negroni pela metade no balcão. Mas nem percebeu, já era seu quinto da noite. — Posso te pagar uma bebida?
— Você pode dançar comigo, na verdade. — null disse e estendeu a mão.
null não pensou duas vezes e pegou a morena pela mão, levando-a para o meio da pista.
Suas mãos estavam na cintura de null, enquanto ela rebolava perfeitamente à sua frente, mas os olhos castanhos dela estavam fixados nos de null. E ele adorava a forma que ela não desviava o olhar, como se estivesse instigando o fotógrafo a conhecê-la.
null jogou o cabelo para trás e colocou seu corpo no de null, fazendo seus seios fartos tocarem no peitoral do homem. null sorriu e virou, roçando propositalmente, enquanto rebolava até o chão. null fechou os olhos e apenas se mexia de acordo com cada roçada da mulher sobre seu corpo. Ele adorava aquela visão, de null esfregando seu lindo corpo no dele.
null sorriu, pegou o homem pela mão e o levou até uma parte ainda mais escura do Krakens, onde era iluminada somente pelos rápidos flashes das luzes coloridas do lugar. Agradeceu mentalmente por conhecer aquele pequeno espaço que com os dois ali ficaria ainda menor.
— Ainda bem que você foi na loja.
— Ainda bem que você trabalha lá. — E a beijou.
null beijou null como sempre desejou fazer e só ficava melhor, porque ela retribuía na mesma intensidade.
Separou os lábios do dela apenas para beijar seu pescoço e como quis arrancar aquela blusa transparente e lamber cada parte daquele busto. E a mulher parecia querer a mesma coisa, já que seus mamilos estavam completamente duros e aparente. null suspendeu a perna direita de null, enroscando-a em sua cintura e a pressionou ainda mais contra parede, fazendo a mulher sentir o seu verdadeiro estado. Completamente duro.
null arfou e gemeu, quando sentiu o homem colocar a mão em seu peito, e puxou os cabelos da nuca do fotógrafo como um sinal para ele continuar. Ela tinha gostado das mãos de null em seu corpo.
— Qual seu nome? — Perguntou entre suspiros e a respiração acelerada só dificultava.
— null. — Respondeu ao apertar com mais intensidade o peito da morena. — Ou null. — null gemeu e o homem desceu a mão.
— null. — Gemeu mais alto ao sentir que a mão dele estava sob sua calcinha, que estava vergonhosamente molhada, e apertou sua perna em sua cintura mais forte. — null.
null colocou as mãos no peito do fotógrafo e o afastou antes mesmo que ele pudesse colocar as mãos dentro dela.
— Você não vai querer me comer aqui.
null não conseguiu nem responder. null o puxou pela mão e saiu pelo pub em direção à saída. Assim que conseguiram pisar na calçada, os dois se entreolharam e sorriram, cúmplices.
Ainda estavam de mãos dadas, enquanto null o guiava pela rua e ele cantarolava alguma música, que mesmo com as bebidas que havia tomado, a morena conseguia reconhecer.
— Você está cantando All Time Low depois da gente ter acabado de quase transar num pub no centro da cidade?
— Apenas me concentrando em outra coisa que não seja te comer aqui mesmo no meio da rua. — null respondeu e null gargalhou.
Sua risada era alta, mas ao mesmo tempo gostosa de escutar. E era contagiante. null a acompanhou na gargalhada e seguiram pelas ruas. Mas aquela era conhecida de null. Era a rua da sua tríade de lugares preferidos no centro de Baltimore.
— Você me trouxe para a loja em que trabalha? — null perguntou, surpreso.
— Não. Eu te trouxe para a minha loja e porque eu moro na parte de cima.
null a encarou ainda mais surpreso. null era dona do lugar. Só ficava mais incrível.
null soltou sua mão apenas para abrir a porta da loja e assim que null entrou, trancou e jogou as chaves de qualquer jeito no balcão junto de sua bolsa. Beijou o homem e o puxou em direção as escadas e vacilou quando recebeu um tapa na bunda. null riu em aprovação e o fotógrafo subiu sua saia, deixando sua bunda completamente amostra numa calcinha pequena.
Assim que chegaram no topo da escada, null abriu a porta sem dificuldade e agradeceu por não ter trancado. Assim que entraram, null a encarou. Olhando atentamente cada detalhe do corpo dela, enquanto null se despia, e fez o mesmo. E então passeou sua boca por todo o pescoço da morena, mordendo levemente, lambendo e beijando, deixando pequenos rastros que teriam de ser escondidos no dia seguinte. Mas null não se importava nenhum pouco de abrir a loja um pouco mais tarde.
null carregou a mulher e seguiu as orientações dela entre os gemidos trocados para que chegassem rapidamente ao quarto, e foi quando ela desceu de seu colo. null o empurrou para a cama e sem cerimônia, sentou em seu colo esfregando sua intimidade sem pudor por cima da cueca do fotógrafo.
— null... — gemeu o nome da morena e null não ficou incomodada por ele ter falado seu nome inteiro.
Ela só sentiu mais tesão em escutar a pronúncia do homem com seu sotaque britânico carregado.
— Gosto quando você geme.
null sorriu e ela saiu de seu colo rapidamente, voltando com um pacotinho. null abriu e em um movimento rápido, colocou a proteção em null e sentou em seu pênis completamente duro.
A mão direita do fotógrafo estava em sua cintura, enquanto ela gemia alto a cada rebolada.
— Caralho... — quase gritou e puxou forte os cabelos da nuca do homem, quando ele chupou seu seio esquerdo. — Meu Deus...
— Geme para mim, null.
E obedientemente, null gemeu. Às vezes chegava a gritar de tanto prazer que o homem estava lhe dando. E ele não ficava para trás. null não sabia nem como estava se segurando para não gozar, enquanto null sentava cada vez mais gostoso em seu pau.
— null.
— Goza junto comigo. — A mulher pediu e os dois gemeram juntos, quando null colocou pela última vez mais forte e ambos gozaram.
null sorriu e deitou de bruços, ao lado do homem, enquanto ele levantava para se limpar.
— O banheiro é aí na frente. — Indicou e null entrou.
null escutou o chuveiro e só não seguiu o homem, porque suas pernas ainda tremiam.
— Você quer dormir aqui?
null sorriu e deitou ao lado dela, só que de peito para cima.
— Tudo bem. Mas com uma condição.
— Condição, uh?
— Posso voltar na sua loja na segunda?
— Ela abre aos domingos.
null null sorriu e passou as mãos pelos cabelos cacheados da mulher.
Ele com certeza iria frequentar a loja aos domingos!