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Capítulo Único



Ir àquele show era um erro e eu sabia muito bem disso. Mas quando é que eu tomava as decisões corretas? Quase nunca, pelo que eu me lembrava.
Meu coração me traía a todo momento, batendo forte dentro do peito. A ansiedade estava evidente não só ali, mas nos meus olhos grudados ao palco como se minha vida dependesse de toda aquela atenção.
Eu estava sendo patética? Sim! Mas foda-se. Minha capacidade de controlar o que fazia era zero. Ou talvez nem existisse.
Me permiti olhar para o lado e uma raiva em mim cresceu por alguns segundos, até eu imaginar, de fato, o que minha amiga deveria estar fazendo naquele momento para me abandonar.
Provavelmente sentando até dizer chega. Aquelas foram suas palavras quando liguei implorando para a fodida me acompanhar em direção ao meu caos.
Tudo bem.
Eu era uma mulher adulta com total capacidade de resolver os problemas sozinha e era isso que faria.
O grito da galera trouxe minha atenção para frente mais uma vez. Droga! O integrante da banda que chamava minha atenção tinha acabado de tirar a camisa.
Talvez eu não fosse tão adulta assim.
Bufei frustrada comigo mesma e cogitei a possibilidade de sair dali e fingir que aquilo não tinha se repetido pela milésima vez naquele mês, mas desisti. Eu não tinha como atravessar o espaço lotado até a saída.
O restante do show foi de mal a pior, pois eu não parava de trocar olhares com o cara em cima do palco. Seu jeito de me encarar a cada batida que aumentava na música deixava claro que me queria ali em cima, como as garotas dançando no seu canto direito.
Uma parte de mim desejava muito estar ali, mas eu estava feliz de ter conseguido ao menos resistir àquela tentação.
Quando eles chegaram à parte dos agradecimentos, eu respirei fundo e finalmente desviei meu olhar, determinada a ir para casa e nunca mais cometer o mesmo erro.
Venci quando consegui finalmente atravessar a porta de saída, sentindo o ar de Los Angeles me abraçar deliciosamente. Eu amava aquele clima com sol, mas geladinho por conta do inverno que se aproximava.
? — Uma mulher entrou na minha frente. Ela era bem mais alta do que eu e com certeza muito mais elegante.
Demorei um pouco para processar que ela havia dito meu nome completo, então pisquei algumas vezes até sentir pessoas começarem a esbarrar em mim.
Sempre que alguém dizia meu nome daquele jeito, significava que algum tipo de humilhação estava por vir.
Inferno.
— Desculpa. Não me lembro de te conhecer antes. — Coloquei as mãos nos bolsos da jaqueta, mantendo o olhar fixo ao dela. — E eu não confirmo meu nome para estranhos, felizmente.
A mulher riu, estendendo a mão para mim, algo que eu recusei.
— Olivia Demper. — Sorriu simpática. — me enviou para te buscar. A limusine está esperando por você.
— A limu… o quê? — Olhei perplexa, então me inclinei levemente para observar atrás dela, e lá estava o carro extravagante. — Você só pode estar brincando comigo!
— Não estou.
— Então ele está — rosnei irritada. — Não vou entrar em droga de limusine alguma!
Olivia me encarou por alguns instantes, como se estudasse o que eu pretendia fazer, ou se falava sério, pois eu continuava parada ali feito uma idiota.
! — Uma voz conhecida gritou meu nome e eu fiquei boquiaberta. O que ela estava fazendo ali? Ela não deveria estar sent… — Para de graça e entra nessa limusine, agora!
Mas que porra era aquela? Desde quando as pessoas tinham tomado o comando da minha vida?
Parecia que há bastante tempo!
— Você não deveria estar sentando a essas horas? — Kesia entrou na minha frente, assim que aquilo foi dito.
Olivia apenas observava tudo, enquanto o volume de pessoas ia diminuindo à nossa volta.
— Deixa de ser ridícula. — Minha amiga revirou os olhos, agarrando meu pulso para me arrastar em direção ao veículo. — Eu nunca faria isso, sua tapada!
Realmente. Como pude acreditar naquela historinha de ir sentar?
mandou você fazer isso? — indaguei, puxando meu braço para me livrar dela.
Eu estava puta da vida!
Kes cruzou os braços e me encarou como se eu fosse uma criança mimada, quando na verdade não era bem aquela a situação.
Eu estava tentando sair daquele círculo vicioso.
— Escuta, — me chamou pelo apelido carinhoso dado por ela. — Primeiro que ninguém manda em mim, tá? Estou apenas te ajudando a resolver isso de uma vez por todas.
— Eu sei o que é melhor para mim, valeu?
Escutei a lufada de ar que escapou da boca de Olivia, que estava bem atrás de mim, e dei uma rápida olhada na direção dela, deixando bem claro que aquilo não tinha passado despercebido.
— Sabe mesmo? — Kesia me encarou com ironia. — Então por que apareceu nos últimos dez shows que eles fizeram pela Califórnia? Isso já está — abri a boca para responder, mas ela fez um sinal de negação, deixando claro que não havia terminado seu monólogo — ridículo! Você precisa dar um basta.
Respirei fundo, desacreditada no tamanho de sua ousadia ao me dizer aquilo, então me dei por vencida e entrei naquele maldito carro.
Minha vontade era de explodir aquela cidade inteira!


… — Kes me chamou, ao me ver recostada do outro lado, sem olhar para ela desde que tínhamos entrado no carro para ir a caminho de sei lá onde.
Eu só precisava de um tempo para absorver tudo o que ela tinha me dito e o fato de estar indo ao encontro dele depois de meses.
— Me deixa ficar um pouco na minha, pode ser? — pedi, mantendo meu tom de voz calmo.
— Eu sei que você está com medo. Ok?
Ri fraco, me virando para encará-la.
— Isso nunca deveria ter acontecido, para início de conversa. foi destinado para ocupar o posto de melhor amigo na minha vida. — Abri meu coração. — Aquele beijo, aquela noite… foi o maior erro que eu já cometi, Kes.
— Então está me dizendo que nunca sentiu absolutamente nada por ele? — Sua pergunta não era de julgamento, mas parecia um pouco surpresa com as minhas palavras.
— Isso não vem ao caso. O fato é que eu só queria poder voltar no tempo — bufei frustrada. — e eu não vai acontecer e eu só estou indo até lá para dar um basta nisso. Se é para acabar com a nossa amizade, prefiro que seja assim, enquanto tenho apenas lembranças boas. E ninguém saiu machucado.
Kesia me encarou, mas não falou nada. E eu fiz o mesmo, aproveitando para aumentar a música e não dar abertura para nenhuma outra conversa.
O resto do percurso foi rápido e eu segui para dentro do local o mais rápido possível. Nem fiz questão de ver se minha amiga havia entrado comigo ou apenas ido até ali para se certificar de que eu não fugiria.
A primeira coisa que fiz foi ir até o bar pegar uma cerveja. A intenção não era tomar coragem com álcool, apenas relaxar e esperar o tempo passar até aparecer.
Os meninos sempre chegavam um pouco mais tarde para as festas. Primeiro deixavam as pessoas relaxarem e encherem a cara ao máximo, pois assim não ficariam tão em cima deles.
Sempre achei aquela estratégia incrível, pois realmente funcionava.
Corri meus olhos pelo local algumas vezes e o tempo parecia não passar nunca. Eu já estava na terceira cerveja e eles não apareciam nunca.
Saco!
Me deixei vencer e larguei a garrafa vazia em cima do balcão, indo em direção a uma entrada que tinha próximo dali. Ela me levaria até um local escondido, onde os rapazes costumavam ficar para fazer o esquenta particular deles.
Eu estava nervosa, não podia negar, mas não ia desistir depois de ter chegado até ali. Não mesmo.
Como sempre, a porta estava destrancada e eu adentrei o espaço sem nem me preocupar com o que encontraria. E aquele foi o problema.
— Fala sério! — esbravejei, ao ver Kes no colo de Kras, um dos vocalistas da banda, e também um grande amigo. — Vocês precisavam se pegar justo aqui?
Minha amiga ainda estava vestida, mas o jeito que se encontrava encaixada nele deixava bem evidente o que aqueles dois pretendiam.
! — Kras soltou bem alto e escutei uma risadinha de Kesia.
Ótimo, agora todo mundo usava aquele apelido.
— Oi. — Eu estava sem jeito, apesar da forma como falei. Afinal, havia ignorado todas as suas mensagens no último mês.
Eu amava demais aqueles garotos para simplesmente agir feito uma escrota com qualquer um deles.
Maldito Chase Alantic.
Os dois nem fizeram questão de sair daquela posição e quando pensei em dizer algo sobre, alguém segurou meus ombros.
? — Mitchel passou seu braço por mim e me apertou de lado. — Tentando matar a gente de saudade? — O senti depositar um beijo no topo da minha cabeça, me arrancando um sorriso.
Que merda. Eu sentia falta daqueles fodidos.
Esperei a voz que eu, secretamente, queria ouvir, mas ela não veio. Apenas senti alguém passar ao meu lado, e, mesmo olhando de soslaio, soube que era .
— Vocês dois, vão procurar outro lugar. Já disse que isso aqui não é um cabaré — brincou, se referindo aos meus amigos se atracando, e eles riram.
Ele estava me ignorando?
Saí finalmente da porta e me recostei na parede bem ao lado.
O filho da puta estava lindo pra caralho. Com uma jaqueta preta, cabelos meio bagunçados e seu coturno de sempre. Eu poderia…
Você não poderia fazer nada, !
Revirei os olhos por ser tão fraca e os desviei para outro ponto.
— Espero que tenha gostado dos shows. — virou, referindo-se a mim e se recostando do outro lado da sala, em uma das mesas que tinha ali. Então levou as mãos até os bolsos e olhava sério na minha direção.
Que ódio.
Engoli em seco, pensando no que ele havia acabado de dizer.
tinha notado minha presença em todos os outros shows antes desse? Pois o de hoje foi o primeiro que encarou meu olhar.
Um silêncio horrível se formou enquanto eu ainda o encarava. Ninguém parecia ter coragem de dizer nada, então Kesia foi a primeira a se manifestar.
— Alguém a fim de curtir um after?
— Com certeza — Kras respondeu empolgado, conforme depositava um beijo no pescoço dela.
Todos os outros concordaram abismados, exceto por , e eu apenas permaneci em silêncio, vendo-os irem embora logo em seguida.
A tensão ficou muito maior ao ficar apenas com ele lá dentro. Eu não tinha para onde desviar o olhar ou alguém para puxar assunto comigo enquanto eu tentava me preparar para ter algum contato direto com .
De repente, toda a minha raiva e a decisão tinham se esvaído por entre meus dedos.
E bastou ele sorrir.
Aquele maldito sorriso, para eu perder completamente a linha de raciocínio dos últimos meses.
Eu estava completamente fodida.




Dizer que eu havia me acostumado com o último mês era simplesmente a mentira mais deslavada que eu seria capaz de contar.
O show havia sido simplesmente incrível. A banda prosperava cada vez mais nos últimos meses, fazendo novos contatos e fechando projetos promissores. Eu não poderia estar mais feliz, porém, cada vez que eu a via ali na plateia, aquele incômodo batia.
O esforço para controlar minhas emoções durante a apresentação era enorme e eu tentava focar no que precisava ser feito, muitas vezes até ignorando sua presença. Mas aquilo vinha ficando difícil para caralho, além de cansativo.
Naquela noite, eu não tinha conseguido de forma alguma ignorar a forma como ela me encarava sem sequer piscar. Eu estava completamente vidrado na mulher e saí daquele show determinado a botar um fim naquilo.
Nem que o fim significasse não a ter mais na minha vida.
Ela estava me deixando completamente agoniado.
Nem prestei muita atenção no bando de coisas que os rapazes falaram até o caminho do local onde seria nosso after. Minha atenção às coisas ao meu redor só piorou quando Mitchel mencionou o nome dela em alto e bom som.
estava parada bem na entrada do nosso espaço particular.
Me senti um puta idiota por ter apenas passado por ela, e mais ainda em fazer aquela pergunta ridícula sobre gostar do nosso show.
O que eu deveria fazer? Agir naturalmente?
Era simplesmente impossível.
Os instantes seguintes com mais algumas palavras trocadas foram como um borrão para mim. Eu não conseguia tirar meus olhos de , e foi inevitável sorrir quando o barulho da porta sendo fechada reverberou no ambiente.
Finalmente estávamos sozinhos depois de todo aquele tempo.
— Você está linda pra caralho, . — Não consegui conter o elogio.
Ela definitivamente tinha se arrumado para me destruir.
usava um vestido solto que ia até o meio de suas coxas, com um decote na frente e uma jaqueta cheia de símbolos de bandas — incluindo da minha — decorando-a. Seus lábios tinham um tom rosado, e seus cabelos soltos davam um charme ainda maior.
Eu definitivamente não conseguia deixar de secar sua beleza.
Mais explicitamente: comê-la com os olhos.
— Não me fale essas coisas… — sussurrou, cortando minha linha de pensamento sobre cada detalhe seu.
Queria sair dali e ficar com meu corpo próximo ao dela, exatamente como tinha acontecido na última vez que estivemos tão perto, mas, ao invés disso, eu caminhei até o enorme sofá presente ali e me sentei. Apesar de não estar mais olhando para ela, porque eu precisava de um intervalo para não perder o controle, eu conseguia sentir seu olhar me acompanhando.
Era possível ouvir sua respiração pesada, denunciando que estava tão nervosa quanto eu.
Passei a mão nos meus cabelos, respirando fundo para não levantar dali e agarrar a mulher ainda encostada à parede. Por que ela precisava ser tão irresistivelmente teimosa?
— Eu estou apenas expondo o que você me causa. — Abri um sorriso sincero, virando meu rosto para voltar a encará-la.
Porra!
Ela tinha tirado a jaqueta que usava antes e agora eu conseguia ver seus braços expostos cobertos por tatuagens, dando aquele ar único que tinha.
Ela só poderia estar fazendo de propósito.
— Não vai para a sua festa?
Ri fraco.
— Quero ficar com você — admiti, mesmo que aquilo fosse me levar ao fim, e vi seus olhos se arregalarem, mas havia um leve sorriso em seus lábios.
… — Sua voz saiu nervosa, afetada.
Ótimo, era aquilo que eu queria.
— Então agora é assim? Nem sequer sentamos perto um do outro? — Olhei para o espaço ao meu lado e então voltei a encará-la. Aquele era um pedido silencioso para ela se sentar ali.
tombou levemente a cabeça, conforme me encarava, mordendo aqueles lábios que eu queria tanto beijar de novo.
Como uma única noite com ela havia revelado todos aqueles sentimentos, dentre todos os anos que passamos juntos? Eu não fazia ideia, mas gostava.
Ela me pegou completamente de surpresa ao caminhar e sentar-se bem ao meu lado, com os joelhos dobrados e ficando sobre as próprias pernas. Mais surpreendente ainda foi ver o jeito como ficou perto de mim e seus olhos encontraram os meus tão profundamente.
Não disfarcei a lufada de ar que soltei com toda aquela proximidade. Seu cheiro doce me invadiu deliciosamente e eu sorri. Era inegável a saudade que eu sentia daquele perfume que só ela era capaz de exalar.
De repente foi como se todas as lembranças da nossa noite viessem à minha mente. Eu conseguia sentir o toque de seus lábios, seus dedos deslizando na minha pele de uma forma deliciosa e seu hálito quente batendo contra a minha boca.
Puta merda.
Eu desejava aquela mulher pra caralho. Muito antes de eu sequer ser capaz de admitir.
E eu a queria de novo, e de novo.
— Não. — Sua resposta à minha pergunta veio tarde e em tom baixo. — Eu só não sei mais como reagir perto de você, . — Os olhos de passearam dos meus para minha boca.
Eu queria desesperadamente beijá-la, mas não iria fazer isso sem sua permissão, não depois dela ter me dito que jamais aconteceria de novo.
— E você acha que eu sei? — Ri fraco. — Você está acabando comigo, … — Tombei a cabeça para trás, encarando-a sem pudor algum e vendo-a engolir a seco.
Meus olhos desceram até a perna que ela tinha esticado, deixando sua coxa à mostra e me dando uma vontade desesperadora de colocá-la sobre meu colo, como costumava fazer. Mordi o lábio com a visão dela daquele jeito e suspirei, esperando quando acabaria com aquela tortura.
havia ficado inquieta e acompanhei quando levou seus dedos até alguns fios soltos do meu cabelo caindo sobre minha testa. Seu olhar mais uma vez foi parar na minha boca e tive a sensação de que chegou mais perto.
Puta que pariu…
— Eu gostei muito das mechas loiras. — Abriu aquele sorriso absurdamente lindo e eu correspondi, levando meu rosto para mais próximo dela. acompanhou aquilo, mas não se afastou, muito pelo contrário. — Então posso dizer que você também está acabando comigo, .
Filha da puta! Mordi a boca, tentando controlar o quanto aquilo tinha me atingido e estiquei meu braço, passando à volta dela e toquei suas costas, constatando que seu vestido era aberto atrás. Fiz um carinho de leve com a ponta dos meus dedos em sua pele e acompanhei quando ela fechou os olhos, suspirando pesado.
Me inclinei um pouco mais para o lado dela, de forma que nossos rostos ficaram mais próximos, e pude sentir seu bafo quente contra o meu rosto. abriu os olhos ao sentir aquilo e eu não resisti, erguendo meu tronco e usando minha outra mão para segurá-la quando a vi perder o equilíbrio.
— Eu quero desesperadamente te beijar. — Nossas bocas estavam próximas, mas sem encostarem-se, e meus dedos embrenhados nos cabelos à base de sua nuca. — Me diz o que você quer, .
suspirou forte e mais uma vez fechou os olhos, mas logo voltou a abri-los, me encarando com desejo.
— Eu quero você, .
Nem dei tempo para ela responder alguma coisa depois de suas palavras e tratei de colar minha boca na dela. correspondeu aquilo, passando sua perna por cima da minha e encaixou-se no meu colo, dando abertura para eu aprofundar o beijo e grudar seu corpo ao meu.
Sua pele parecia estar irresistivelmente quente e eu não me contive em descer minha mão em direção ao seu quadril, o apertando por cima do vestido, antes de seguir para a região de sua coxa. Embrenhei com ainda mais força meus dedos em seu cabelo, sentindo-a brincar com a minha língua, conforme rebolou no meu colo.
Tive certeza de que a falta que senti dela foi muito maior do que eu pensava ao tê-la daquele jeito em meus braços.
Apertei sua pele sem delicadeza alguma quando ela levou as mãos até meus cabelos, os puxando na mesma medida e gemendo entre o beijo. Eu já conseguia sentir sua umidade contra o tecido da minha calça e aquilo me deixou descontrolado, fazendo meu pau pulsar.
Saber que eu a deixava daquele jeito acabava comigo.
Desci então meus dedos para a parte interna de sua coxa, dedilhando-os em sua pele até chegar próximo de sua virilha. gemeu torturada contra o beijo e mordeu meu lábio inferior, ao passo que rebolou contra minha mão.
— Caralho… — deixei escapar, sentindo que aquela sala estava absurdamente quente, apesar do ar central.
Afastei nossas bocas só para me livrar da maldita jaqueta que eu usava e jogá-la em qualquer canto daquele lugar. me encarava quando voltei minha atenção para ela, que tomou a atitude de voltar a me beijar e eu tratei de tocar sua coxa novamente.
Como ela podia estar ainda mais quente?
Gemi descontrolado e dessa vez não tardei em descer meus dedos até sua virilha, passando-os levemente naquela região. Foi delicioso ver o jeito que ela perdeu o controle do beijo, revirando os olhos, conforme sua pele se arrepiou.
… — Sua voz era de puro tesão e aquilo só me incentivou ainda mais.
Então desci meus dedos mais para o meio, tocando sua boceta e constatando uma coisa que me deixou ainda mais duro por ela.
— Porra, angel — usei o apelido que havia dado a ela há muito tempo, afastando nossas bocas para poder olhar em seus olhos. — Como assim sem calcinha?
Apertei meus dedos contra sua pele, bem perto de seus grandes lábios e revirei o olho com aquilo. A mulher em cima de mim se mexeu, claramente pedindo para eu acabar com a tortura.
Mas não o fiz, queria ouvir sua resposta.
— Eu não estava brincando quando disse que não gostava — admitiu em um tom sapeca.
Puta merda.
era o diabo em forma de anjo, enviado para me destruir.
Por mais que eu quisesse provocá-la, não resisti e desci meus dedos em direção aos seus grandes lábios. Ela já estava molhada pra caralho, então aquilo só facilitou para eu esfregá-la bem gostoso, assistindo-a se contorcer toda em cima de mim, conforme soltava gemidos baixinhos.
Aproveitei aquilo para abrir os grandes lábios e toquei seu clítoris já inchado. O ato me arrancou um gemido torturado, assim como pude escutar o mesmo som saindo da boca dela. desceu as mãos dos meus cabelos até meus ombros, procurando por apoio.
Sorri com aquilo e passei a esfregar seu clítoris com movimentos circulares. Meu pau reclamava dentro das calças, mas ver e ter aquela mulher daquele jeito no meu colo valia aquele castigo.
Não resisti em levar minha boca até seu pescoço, chupando sua pele quente e intercalando com leves beijos. rebolava lentamente contra a minha mão, cravando suas unhas na minha camisa.
Porra.
Eu não sabia quanto tempo ia aguentar sem me atolar inteiro dentro dela.
— Você é tão gostosa… — soprei ao pé de seu ouvido.
afastou-se um pouco, então levou as mãos até a barra da minha camisa, a puxando para cima e jogando-a em qualquer lugar quando a ajudei.
Voltei então a esfregá-la e adorei sentir a forma desesperada que ela grudou sua boca na minha, dando início a um beijo intenso, conforme cravou as unhas contra a pele dos meus ombros.
Aquele ato me fez grunhir alto contra sua boca e foi a deixa para eu deslizar meus dedos em sua boceta, atolando um deles bem fundo dentro dela.
— Puta que pariu — externei como senti-la tão quente me afetou.
— Caralho, . — afastou nossas bocas e afundou o rosto na curva do meu pescoço.
Rodei meu dedo dentro dela lentamente, só para provocá-la, e o som de um gemido baixinho foi a coisa mais deliciosa de se ouvir. rebolou contra a minha mão, implorando silenciosamente por mais e eu não resisti em atender. Então precisei segurá-la com firmeza, conforme soquei mais fundo.
estava deliciosamente molhada e o jeito que me engolia fez meu pau até doer. Eu já me encontrava absurdamente duro e desesperado para arrancar as calças, mas antes disso eu queria vê-la se derramando todinha.
Desci minha mão da cintura dela até sua bunda e apertei com vontade, arranhando-a com minhas unhas curtas. A mulher em cima de mim rebolava com cada vez mais afinco e eu rodei o dedo em sua boceta com mais intensidade dessa vez.
De repente me vi desesperado para também poder sentir seu gosto.
— Olha para mim, — pedi com a voz completamente rouca.
Prontamente, a mulher se afastou, contorcendo-se toda porque repeti o gesto de rodar meu dedo dentro dela bem gostoso.
Caralho. estava escorrendo e eu precisava sentir aquilo com a minha boca.
— Quero provar seu gosto, — rosnei, contra os seus lábios.
Um sorriso sacana se acendeu nela e eu correspondi, tombando levemente minha cabeça e repentinamente parei o que fazia com ela.
Seu olhar ficou preso ao meu por alguns instantes, então afastei minha mão, subindo por sua coxa e entrando em seu vestido. Sua pele estava pegando fogo e eu queria provar muito mais dela, por isso tratei de me livrar daquela peça.
também não usava sutiã, então tive a visão perfeita de seus belos seios e mordi o lábio com força.
— Você só pode estar tentando me enlouquecer, angel.
— Não mais do que você tem feito comigo, . — Ela sequer piscava ao me encarar e notei que se movimentou.
Sorri com seu gesto e a puxei para mais perto, voltando a beijá-la intensamente, conforme subi minhas mãos pela lateral de seu corpo. Eu até estremeci ao fazer aquilo. Fazia tanto desde a última vez que eu tinha a tocado por completo.
Sem demora, alcancei seus seios. Usei a mão esquerda para segurá-la, enquanto com a direita tomei um deles por completo. Afastei minha boca da sua e desci meus lábios, desenhando todo seu maxilar, chegando ao seu pescoço.
Depositei beijos naquela região, conforme usei meus dedos para brincar com seu bico já endurecido. Sem conseguir me controlar, movimentei meu quadril, friccionando meu pau contra a sua boceta. Ela correspondeu rebolando bem devagar, me arrancando um suspiro sôfrego.
— Isso, rebola gostoso, — incentivei, suspirando contra sua pele ao alcançar seu outro seio com a boca.
Nem dei tempo para ela fazer o que eu havia pedido e abocanhei seu peito. Porra! Foi delicioso rodear o bico com a minha língua, conforme eu fazia o mesmo com meus dedos no outro.
Suas reboladas aumentaram e eu correspondi empurrando meu quadril contra ela. Aproveitei para abocanhar ainda mais aquele pedaço de sua carne e brincar com meus dedos em seus mamilos deliciosamente duros.
empurrou-se contra a minha boca e não consegui conter o sorriso. Seus movimentos ficaram ainda mais intensos e eu passei a chupar e brincar com seus seios na mesma medida.
Elevei meu olhar e foi delicioso assistir ela se contorcendo toda conforme revirava os olhos e tentava se apoiar, dividida entre puxar meus cabelos e segurar meus ombros. Àquela altura, minha calça já estava toda melada, mas nem me importei com aquilo, tudo naquele momento era sobre a mulher em cima de mim.
Parei propositalmente o que fazia quando a senti estremecer, denunciando que seu orgasmo estava próximo. Eu queria desesperadamente ver aquilo acontecer, mas não daquele jeito.
Me afastei dela, observando seu olhar de tesão e expectativa ao me encarar e agarrei sua cintura.
— Eu disse que queria sentir seu gosto. — Indiquei que ela apoiasse os joelhos no encosto do sofá, colocando seu peso sobre meus ombros.
Segurei-a pelas coxas, cravando meus dedos em sua pele, adorando ver ela montada na minha cara daquele jeito. sorriu sacana e levou as mãos até meus cabelos, embrenhando-as em meus fios.
— Porra, — gemeu manhosa.
Não demorei para cair de boca em sua boceta, lambendo toda a sua extensão sem fazer cerimônia e gemi com o quanto seu gosto era delicioso.
Exatamente como eu havia fantasiado desde a noite que passamos juntos.
Apertei ainda mais minhas mãos contra sua pele, incentivando-a a rebolar e fui descendendo minha língua até chegar à sua entrada. Eu podia facilmente provocá-la, mas eu não tinha mais condições de fazer aquilo.
Precisava daquela mulher se derramando inteira na minha boca.
Soquei minha língua toda de uma só vez, indo bem fundo, e quanto estava por completo dentro dela passei a fazer movimentos circulares. Dulvalt gemeu, rebolando bem gostoso como eu queria que ela fizesse.
O som dos gemidos dela preencheu todo o ambiente e aquela foi a melhor melodia que eu escutei naquela noite. Eu sabia que a porta estava aberta e alguém poderia abri-la ou nos escutar, mas nem fodendo que eu pararia só para trancá-la.
Aquilo ficaria para depois.
Brinquei com a minha língua dentro dela com um pouco menos de intensidade, então a retirei, levando-a até seu clítoris. Ela gemeu ainda mais alto, rebolando com intensidade conforme sentia puxar meus cabelos.
A sensação de dor misturada ao tesão que eu sentia só me incentivou.
Trouxe uma das minhas mãos para frente sem nem um pouco de calma e sem cerimônia soquei dois dedos em sua boceta. Ela escorria tanto que não tive dificuldade alguma para fazer aquilo.
— Tão deliciosa, angel — soprei contra sua boceta, vendo-a estremecer ao sentir meu ar quente contra aquela área sensível.
Determinado a fazê-la gozar bem gostoso, eu passei a brincar com a ponta da minha língua em seu clítoris, ao passo que soquei meus dedos bem fundo, girando-os dentro dela.
Os sons de seus gemidos foram ficando cada vez mais intensos e eu precisei segurá-la com firmeza para ela não cair.
Meu pau estava dolorosamente duro e eu poderia facilmente me entregar naquele momento, se não estivesse tão concentrado no prazer que dava a ela.
Assisti um tremor percorrer seu corpo e eu soube que ela estava quase lá, então intensifiquei o que fazia.
gemeu, estremecendo toda e rebolando sem parar.
Soquei meus dedos ainda mais fundo e gemi descontrolado ao sentir sua boceta apertar meus dedos, engolindo-os com intensidade, conforme ela tremia cada vez mais.
Minha respiração ficou ainda mais entrecortada e seus gemidos mais uma vez foram como música para os meus ouvidos. A segurei de novo com firmeza e sorri ao senti-la puxar meus cabelos, conforme gemeu mais alto e uma onda de tremores a consumiu.
melou meus dedos, conforme rebolava sem parar, gemendo meu nome repetidas vezes. Completamente enlouquecido com aquilo, eu os retirei de dentro dela e abocanhei sua boceta.
Chupei cada gota daquele líquido delicioso que ela derramava, conforme ia se recuperando dos tremores e seus gemidos diminuindo.
Reduzi o ritmo e então me afastei, depositando beijos na parte interna da sua coxa, deixando-a se acalmar.
Caralho…
— Eu ainda quero você, … — Não consegui acompanhar quando ela grudou a boca na minha ao dizer aquilo, pois tinha ficado afetado com o que havia acabado de acontecer.
Determinada a tirar ainda mais a minha sanidade, se desvencilhou, ficando novamente ao meu lado e deu início a um beijo intenso. Correspondi sem pensar duas vezes, a segurando pela nuca e puxando-a contra mim.
Suas mãos desceram pelo meu abdômen e ela me arranhou com as pontas de suas unhas. Minha pele se arrepiou em resposta e eu grunhi contra sua boca, apertando meus dedos e os subindo para segurar seu cabelo com firmeza.
Eu necessitava tanto daquela mulher que chegava a doer.
Revirei o olho, precisando me afastar para recuperar o ar quando apertou meu pau por cima da calça. Eu estava duro de um jeito que até doía e ela sorriu ao constatar aquilo.
— Você me deixa descontrolado, — admiti, ao encarar seus olhos, empurrando meu quadril contra a sua mão.
enfiou a mão dentro da minha calça e eu não consegui conter outro gemido, segurando-a ainda mais forte por seus cabelos próximos à nuca.
O pior foi a forma que me provocou, passando a ponta das unhas contra a minha pele e me fez querer desesperadamente ser tocado por ela.
— Me fode, — pediu, me trazendo uma lembrança deliciosa da primeira vez que me disse aquilo.
Não consegui dizer mais nada, porque eu simplesmente não tinha mais condições de adiar aquilo e arranquei minhas calças. Porém, antes que eu fosse capaz de dizer alguma coisa, ela agarrou meu pau.
Sua mão estava deliciosamente quente e macia e não me contive em empurrar meu quadril contra ela. Caralho! Eu estava latejando de tanto tesão.
— Eu preciso te foder, angel — avisei, puxando-a para subir no meu colo.
sorriu, segurando meus braços e então roçou sua boceta na cabeça do meu pau. Ela estava tão melada e quentinha que aquele gesto me fez gemer bem alto, segurando seu quadril, mas deixei ela comandar.
— A camisinha, ….
Mesmo explodindo de tesão, eu queria fazer aquilo do jeito certo, então a segurei e levantei em um impulso, aproveitando aquilo para voltar a beijá-la com intensidade.
A imprensei contra a porta, sentindo meu pau roçar deliciosamente em sua boceta e enquanto a equilibrava com um braço só, usei o outro para puxar uma camisinha da caixa que tinha ali.
Abri um sorriso quando a vi trancar aquela maldita porta.
Ótimo.
Era bom saber que realmente não seríamos interrompidos.
Assim que terminei de me proteger devidamente, agarrei sua bunda com as duas mãos e colei minha boca ao seu ouvido ao parar de beijá-la.
Eu queria que escutasse de perto o que só ela era capaz de fazer comigo.
Então a penetrei lentamente, adorando sentir como suas unhas cravaram minha pele mais uma vez.
Sem dúvida aquilo deixaria marcas, mas não me importei.
— Puta que pariu, — gemi, ao sentir que me encontrava completamente atolado dentro dela.
Busquei desesperadamente por seus lábios, adorando sentir suas unhas me arranharem e fui aumentando a forma como movia meu quadril. Era simplesmente delicioso sentir seu corpo quente colado ao meu.
Segurei com mais firmeza em sua bunda, cravando meus dedos em sua pele e aumentei as investidas. Meu pau se atolava cada vez mais em sua boceta e eu conseguia ouvir perfeitamente o barulho causado pela sua umidade.
Meus gemidos se misturavam aos dela, preenchendo todo o ambiente em conjunto aos sons dos nossos corpos se chocando e as costas dela batendo contra a porta. O suor escorria pelas minhas costas, mas não era nada comparado ao calor que eu sentia naquele momento.
Mas nada daquilo importava. Porque quanto mais me dava, mais eu queria.
Aquilo estava delicioso, mas eu a queria ver no comando, então caminhei até o sofá onde estávamos antes e sentei ali, deixando-a encaixada no meu colo.
Interrompi o beijo para poder olhá-la.
Não precisei dizer nada, pois ela prontamente levou as mãos até meus ombros, segurando-se e ergueu o quadril. Levei meu olhar para baixo, passando por todo seu corpo, e mordi o lábio, assistindo aquela cena.
quase me fez sair de dentro dela, então voltou a sentar de uma só vez, fazendo-me preencher sua boceta até o talo. O ato me arrancou um gemido torturado e apertei meus dedos contra sua cintura.
— Caralho — externei o quanto tinha me afetado e ela sorriu, grudando sua boca à minha para morder meu lábio com força.
Ela rebolava no meu pau lentamente, claramente determinada a me torturar como eu havia feito mais cedo. Meus dedos apertaram ainda mais a pele de sua bunda e eu só não aumentei o ritmo porque estava simplesmente delicioso. Seus movimentos me arrancavam gemidos cada vez mais altos e eu precisei afundar o rosto na curva de seu pescoço.
Dei um chupão bem forte naquela região, ao passo que ela aumentou as reboladas, me fazendo revirar os olhos com o quanto era maravilhoso cada vez que meu pau quase saía de sua boceta e se atolava de novo. apertava-o com cada vez mais intensidade. Se ela queria me levar à loucura, estava funcionando.
Deslizei uma das minhas mãos para suas costas e agarrei seus cabelos, fazendo-a se arquear, e aproveitei a posição em que ficamos para mover meu quadril em direção ao seu. Meu pau entrava e saía de sua boceta tão gostoso que eu revirei os olhos repetidas vezes, vendo ela fazer o mesmo sem deixar de tentar me encarar.
Puta que pariu.
Me vi perdendo completamente a sanidade quando ela deu uma rebolada forte, me fazendo rodar dentro dela, e como resposta a puxei, segurando seu cabelo com ainda mais força, e grudei minha boca na sua, grunhindo sem me segurar.
! — Aquilo saiu alto e afetado, mas não me importei.
Eu estava entregue a ela há muito tempo.
Seus peitos pulavam deliciosamente na minha frente e eu não resisti em cair de boca neles. Dessa vez eu os chupei com intensidade, mantendo meu olhar elevado para conseguir captar cada uma de suas reações. Brinquei com seu bico, usando a ponta da minha língua e fiz o mesmo com o outro.
Eu poderia facilmente me perder naquele paraíso.
Assisti sem piscar quando ela deslizou uma de suas mãos por todo meu abdômen e me arranhou, o que me fez estremecer. Soltei um milhão de palavrões na minha mente ao vê-la levar sua mão até sua boceta encharcada, passando a se tocar para eu assistir.
Soquei meu pau ainda mais fundo dentro dela, adorando o som que os nossos quadris se chocando emitiam no ambiente.
— Ai, caralho, . — Ela deu uma rebolada mais brusca, me arrancando um gemido alto.
— Isso, esfrega essa sua boceta deliciosa. — Simplesmente não consegui controlar o quanto eu estava afetado em tê-la daquele jeito e as palavras apenas saíram.
passou a esfregar seu clítoris com intensidade e eu mantive aquele ritmo ao entrar e sair dela.
Nossos corpos estavam suados, pegando fogo, e sentir o cheiro dela era tão inebriante que eu revirei os olhos pela milésima vez. Sem aviso, agarrei seu quadril e a virei no sofá, ficando por cima de , mas mantendo meu olhar para poder assistir o que ela fazia.
Ela mordeu os lábios e se contorceu toda, conforme eu a encarava. Aquela mulher era uma das coisas mais lindas que eu já tinha visto se tocando daquele jeito na minha frente, conforme eu a fodia bem gostoso.
Agarrei uma de suas coxas e fiz ela dobrar as pernas no meu quadril, assim facilitando para eu ir bem fundo dentro dela, o que arrancou um gemido alto de sua garganta. Aquilo estava delicioso demais, então levei uma das minhas mãos até a dela, ajudando-a a se tocar de uma forma deliciosa. estava tão melada que não consegui resistir em grunhir.
Porra.
A ideia de que eu a deixava assim me tirava a sanidade.
Sorri bem sacana quando ela segurou minha bunda com firmeza, cravando suas unhas ali e seu ato só me incentivou a me atolar dentro dela ainda mais. Eu deslizava com uma facilidade deliciosa em sua boceta e era delirante ver seus peitos pulando na minha frente.
Caralho.
, me beija — pediu manhosa, conforme ainda se tocava.
Prontamente, correspondi ao seu pedido e me inclinei, grudando meus lábios aos dela. Sua boca ainda estava com seu gosto único e eu não consegui conter o sorriso que se formou.
Explorei cada parte dela com calma, rodeando minha língua na sua e aproveitando daquele gesto para poder sentir ainda melhor como era gostoso fazer aquilo com . Afundei meus dedos em sua coxa e passei a me movimentar um pouco mais lento, ainda ajudando-a a se tocar, mas agora também em um ritmo menor.
Chupei sua língua com vontade, gemendo sem me segurar quando sua boceta me apertou, engolindo meu pau de uma forma delirante. Eu sabia o que aquilo queria dizer e a ideia de que ela gozaria mais uma vez me deixava insano.
— Isso, linda, goza pra mim — pedi cheio de desejo no olhar, ao afastar nossas bocas.
Aumentei um pouco as estocadas e retirei minha mão, dando total liberdade para ela decidir qual era o ritmo melhor.
A segurei com firmeza pelas coxas e passei a fazer um movimento ritmado de vai e vem. Meu corpo todo estremeceu e meu abdômen se contraiu em um espasmo que me arrancou uma revirada de olhos. Aquilo significava que meu ápice estava perto, mas eu queria assisti-la gozando bem gostoso primeiro.
cravou as unhas na minha bunda, até causando uma dorzinha que eu adorei. Então assisti sem piscar quando ela revirou os olhos, arqueando as costas e gemeu sem parar. Sua boca se abriu de um jeito gostoso pra porra de assistir e eu mantive os movimentos.
Era uma delícia vê-la gozar pela segunda vez.
— Ai, porra, eu to gozando… — Suas palavras me deixaram alucinado. — Me fode com força, .
— Porra, !
Fiz exatamente o que ela havia pedido e soltei suas coxas, puxando seus braços para cima e os segurando conforme me atolava sem parar dentro dela. Sua boceta me apertava de um jeito alucinante e não demorou muito para todo meu corpo tremer, conforme meu abdômen se contraía em espasmos.
A forma como ela me deixou todo melado foi a deixa para eu gozar descontroladamente, gemendo prolongado, conforme afundei meu rosto na curva de seu pescoço. Minha respiração saiu completamente descompassada e eu achei que aquilo nunca ia acabar, do tanto que gozei.
Precisei de um tempo para conseguir me recuperar, caindo ao lado dela, mas a puxando para deitar a cabeça sobre o meu peito.
Me livrei da camisinha rapidamente e a arremessei no lixo que tinha ali perto do sofá.
Estava um calor do caralho naquele lugar.
Um silêncio se instaurou no ambiente e eu não sabia ao certo o que dizer, pois da última vez que abri a boca após uma transa nossa, ela acabou indo embora.
Caralho.
Eu estava com um puta medo que ela fosse embora de novo.
— Eu não vou embora. — Sua voz baixa quebrou aquele maldito silêncio e meu coração bateu mais forte.
A ideia de que ela poderia sentir aquilo me assustou, mas não tive coragem de afastá-la.
— Mesmo? — Aquilo saiu antes de eu ser capaz de calcular.
Merda!
— Ao menos não agora, … — Eu conhecia muito bem aquela voz.
não queria prolongar o assunto naquele momento e eu respeitei, apenas apertando-a contra mim e fechei meus olhos.


🎸


O sol invadindo o ambiente me acordou só para me deixar puto da vida. Mais uma vez alguém tinha deixado aquela maldita cortina aberta e por isso eu estava sendo acordado daquela forma inconveniente.
Aquele mau humor não durou muito quando me lembrei do que aconteceu na noite anterior e logo foi substituído por uma ansiedade. Algo que também não se prolongou muito, quando percebi que aquele quente que me fez cair no sono não se encontrava mais ali.
Tratei de abrir meus olhos, já procurando o foco e constatei que eu ainda me encontrava naquele sofá do estúdio, logo, não tinha sido um sonho. Mas por que eu me encontrava sozinho? Aquilo não fazia o estilo de , ela era mais do tipo que discutia o assunto, tudo ia por água abaixo e aí ela simplesmente saía porta afora.
Eu odiava qualquer uma das duas coisas, brigar ou ir embora. Mas sair sem nem se despedir era bem pior.
Virei meu rosto quando senti um peso no sofá e vi alguém se mover. já estava de novo com seu vestido, a jaqueta e calçava os sapatos. Para mim, não restavam dúvidas de que ela iria embora, então me levantei para procurar minhas peças de roupa e me vesti com rapidez ao encontrá-las.
tinha me acompanhado com o olhar, mas não havia dito sequer uma palavra e aquilo me apavorou pra caralho.
Até quando íamos ficar naquele joguinho de gato e rato?
— Você quer tomar café da manhã? — Preferi agir naturalmente, porque era algo que eu naturalmente perguntaria a ela.
não disse nada e levantou-se, recostando-se na parede próxima à porta para me encarar.
Lá vamos nós de novo.
— Quer saber? Eu não vou fazer isso de novo, . — Encarei sério.
Eu realmente não estava brincando.
— O que você quer que eu diga, ?
— Não sei! Qualquer coisa? — bufei frustrado com aquela porra toda. — É melhor do que simplesmente ficar parada aí e ir embora como se nada tivesse acontecido.
Eu realmente estava começando a pensar que beijá-la naquela noite foi uma péssima ideia, assim como todas as outras coisas que aconteceram depois.
— Eu não ia fazer isso…
— E ia fazer o que, ? — Eu odiava falar com ela daquele jeito, mas aquilo também estava me machucando. — Desaparecer completamente da minha vida e ir aos meus shows por um mês inteiro sem sequer falar comigo? Eu passo.
Virei de costas, precisando respirar fundo porque eu simplesmente não conseguia olhá-la naquele momento.
Antes de ela ser uma mulher que eu desejava profundamente, era alguém que eu mais confiei na minha vida toda. Ter aqueles sentimentos por ela não havia sido planejado e era difícil encará-la como se fosse uma completa estranha agora.
Como se eu tivesse passado os últimos anos ao lado de alguém totalmente diferente.
— Você acha que isso tudo é fácil para mim? — Seu tom de voz saiu mais alto e eu me virei.
— Não, mas também não é para mim, — fui sincero, então voltei a me sentar no sofá.
Naquele momento, se eu pudesse voltar no tempo, teria simplesmente ido para aquela festa e deixado as coisas como estavam. Mas eu não podia.
— Eu sinto muito... — sussurrou baixinho. — Mas é complicado, você tem toda essa sua vida…
— Então por que deixou isso acontecer? — Encarei seus olhos.
— Porque eu queria, ! — gritou, andando de um lado para o outro. — E não aja como se eu tivesse feito tudo isso sozinha.
Ela só podia estar brincando comigo! — Eu nunca te forcei a ficar comigo, , se é o que está insinuando. — Me levantei, ficando próximo a ela.
Tinha lágrimas em seus olhos e eu só queria desesperadamente arrancar todas elas sem machucá-la daquela forma.
— Seu idiota! — xingou puta da vida. — Eu nunca te acusaria disso.
, não foi o que eu quis dizer… — expliquei, com a voz mais baixa.
— Eu deixei acontecer porque você é como a porra de uma droga que eu não consigo resistir. — Suas palavras me atingiram profundamente e dei um passo em sua direção, mas ela se afastou. — Você está tão profundamente impregnado em mim que chega a me rasgar, mas eu não posso ser egoísta e magoar outras pessoas envolvidas.
Então era aquilo.
— Então é ele.
Uma lágrima desceu por sua bochecha e eu apertei os olhos.
— Não tem nada a ver com ele, não seja ridículo. — Riu sem humor e seus olhos correram até a caixa de camisinhas. — Vai me dizer que sou a única com quem precisou recorrer a isso aqui?
Porra!
O quê?
— Você só pode estar de sacanagem. — Desviei o olhar, me segurando para não deixar transparecer o quanto aquilo tinha me atingido.
pareceu perceber e deu um passo na minha direção, mas eu me afastei, passando por ela e recolhi minha jaqueta, que era o último item que eu precisava para sair dali.
Nem dei tempo para ela continuar com aquela discussão, porque eu simplesmente não conseguia olhá-la mais e saí, batendo a porta atrás de mim e nem me importando com o estrondo causado.
Eu só queria sumir daquela porra de cidade.
Caralho!
Eu estava fodidamente perdido.


FIM



Nota da autora: Oi, amores, tudo bem?
Eu estou SIMPLESMENTE apaixonada por essa short. Ela é a segunda parte de 10. Too Late, mas a coisa mais lógica é que escrevi de trás para frente e depois fui para a terceira parte hahahahahaha.
Desenvolvi essa primeiro e me veio a vontade de colocar o Backstory deles em um outro ficstape, para mostrar alguns detalhes não citados nessa.
Eu amo quando isso acontece!
Espero MUITO que vocês gostem tanto quanto eu e não esqueçam do comentário.
Obrigada por lerem até aqui.

xoxo. ❤️

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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