Finalizada em: Out/2021

only

이 세상에서 아마 단 한 사람
너만 몰라
(Talvez neste mundo
Há apenas uma pessoa
Só você não sabe)


A hesitação é o estado de espírito que mais atrasa felicidades desde o início dos mundos.
Quando se gosta de alguém, é importante dizer isso abertamente (ou o mais rápido possível). Adiar nunca era uma boa ideia. Deixar para depois não passava de um descaso desnecessário com os próprios sentimentos, já que era no mínimo improvável que a outra pessoa tivesse poderes mediúnicos e adivinhasse tudo sem dificuldades.
Hyunjin aprendeu isso do jeito mais difícil no começo daquele verão, naquela festa de encerramento do semestre entupida de calouros, que ia ficando mais estúpida a cada minuto que passava.
Ele sabia que ela deveria estar ali, mesmo que não a tivesse visto ainda. estaria sempre acompanhada de Jannah, sua melhor amiga, e as duas provavelmente chamariam a atenção de todo o lugar vestidas com roupas coloridas de líderes de torcida e pompons bregas em ovação pelo time de basquete, mas não era o que estava acontecendo. Não existia nenhum sinal de . Os outros estavam bêbados demais para notarem a ausência, mas ele não. Hyunjin mal conseguia entornar a bebida direito enquanto prestava atenção demais na porta e, ao mesmo tempo, pensava no que diria quando a visse. E como a confrontaria para resolver o problema em questão.
O problema envolvia Lourd e sua recente mudança de comportamento – aparentemente, somente com ele. Antes uma amiga abertamente alegre e solícita, ela repentinamente não parecia disposta a vê-lo e muito menos de responder seus recados. Era estranho e, pelo tempo, preocupante. Hyunjin tentou pensar no que poderia ter feito, mas nada vinha. Ele a tratou como sempre, estavam se dando bem como sempre, e nada estava diferente o bastante para que ela o ignorasse de um dia para o outro e recusasse até mesmo sua carona para a festa.
Em contrapartida, preferia pensar que aquele era o único jeito que poderia tratá-lo depois do que tinha visto.
Jannah tinha dado a ideia de não irem àquela festa, não depois de toda a choradeira da amiga em seu quarto no dia anterior. Ela tinha visto claramente, com os próprios olhos: Hyunjin e Renée aos abraços na frente da biblioteca, tarde da noite, quando ela tinha decidido ir entregar algum livro idiota que estava tentando ler porque ele gostava, já que pessoas apaixonadas são assim: buscam se envolver nos interesses do outro para ter o que conversar de forma mais genuína. Eles estavam bem ali, no meio da noite, e não era tão estúpida assim para não entender direito o que estava acontecendo.
A ideia era de se afogar em lágrimas no dormitório e não sair de lá até o fim das férias de verão, mas a ideia era absurda. não podia aceitar perder o brilho da juventude e o melhor de seu lado socialmente ativo por causa de uma frustração amorosa. Um amor totalmente unilateral, já que não fazia questão de que Hyunjin soubesse o que sentia, e agora muito menos. Ela não sabia o que era pior: estar apaixonada por um cara legal, único e muito popular que, de quebra, ainda era um de seus melhores amigos ou ter caído em uma desilusão amorosa e nem poder odiar a garota que ele realmente gostava. Porque Renée era o exemplo de mocinha perfeita, a própria reencarnação da Alma Mater, inteligente e bonita; quem seria louco de não se apaixonar por ela?
Pois bem, o caso estava encerrado. Era preciso aceitar o destino, levantar e sacudir a poeira. Jannah escondia um whisky caro que havia furtado da adega de seu pai no armário do dormitório, e a ideia inicial era afogar as mágoas embaixo das cobertas apenas com aquilo e acordar de ressaca para um novo dia, mas em alguns shots o sangue esquentou de forma alarmante e as duas estavam trocando os pés para fora do prédio, sabendo exatamente para onde estavam indo.



Hyunjin achou que estava tendo alucinações.
Ela entrou no lugar com Jannah, as duas de uma forma um tanto… diferente? Surpreendente? O que raios era aquilo?
As duas estavam de pijamas – ou algo assim. E pareciam já estar bêbadas antes mesmo de cruzar o gramado.
O garoto ficou estático com a cena. As diversas caixas postais sem resposta que deixou no celular da amiga agora estavam sendo explicadas por aquele espetáculo. Jannah parecia realmente montada em um conjunto de moletom que originalmente era sem graça e cinza, mas se destacava com um glow up diferente no que era para ser apenas um pijama, caracterizado por uma blusa de mangas finas e shorts personalizados com a logo da Universidade de Seul, bem justo e muito bem marcado no quadril. As duas estavam devidamente roubando toda a atenção com uma dança sensual e maluca ao som de Imagination do Foster the People, que nem dava tanta vazão assim para uma dança tão… Provocativa. Mas era exatamente nisso que a dupla estava conseguindo transformar.
jogou o cabelo para trás, enquanto erguia o corpo para cima e em seguida para baixo de novo. A sequência de movimentos era insana, um outro lado jamais visto da estudante, que se assemelhava a um paraíso perdido. Hyunjin só conseguia olhar para ela, por longos e longos minutos, ignorando todos os gritos masculinos histéricos e o desejo escancarado em seus olhos. Até que um deles criou coragem suficiente para puxar a garota para uma dança, a qual ela aceitou prontamente e se deixou levar pela batida eletro e delirante. A garota não parecia estar enxergando muita coisa à sua frente, e seus olhos se fechavam constantemente.
Quando 505 começou a tocar em seguida, os gritos eufóricos ecoaram de todas as gargantas no grande cômodo central, e cantou a letra enquanto puxava a cadeira de madeira, chamando Jannah para se juntar a ela. A ideia era ridícula e com certeza não daria certo, ainda mais quando “I’m going back to 505, if it’s a seven hour flight or a forty-five minute drive” chegou e ela se animou demais no pequeno móvel, imersa demais no clímax da música para reparar nas mãos que tentava tocá-la sem permissão. Foi quando Hyunjin começou a acordar de seu torpor estúpido e finalmente tratou de se mexer.
Rapidamente, ele largou a Heineken em algum lugar e lutou contra os ombros até chegar ao lado da garota, ou pelo menos tão perto da cadeira quanto poderia.
! Ei! Lourd! — gritou entredentes, mas ela não parecia conseguir ouvir em meio ao solo de Alex Turner. Ele sentiu um olhar feio em cima de si e um leve empurrão que soava mais como um aviso para que ele se afastasse e não estragasse a performance, mas Hyunjin apenas revirou os olhos e puxou a amiga pelo pulso para baixo, fazendo-a soltar um resmungo de protesto. Automaticamente, ela foi imprensada contra seu corpo, e o álcool não permitiu que reconhecesse aquele cheiro familiar tão de repente.
— Ei, o que você está… — afastou os cabelos da frente e encarou o último rosto que queria ver naquele dia — Ah, não acredito...
— Vem comigo — disse Hyunjin, começando a puxá-la para longe da aglomeração.
— Não, eu não quero… — gemeu, mas ele não parecia disposto a dar-lhe ouvidos.



Quando conseguiram sair para o ar fresco do jardim dos fundos daquela casa enorme, que poderia ser de qualquer colega, finalmente conseguiu se soltar do garoto, que virou-se para trás com o maxilar trincado.
— Mas o que você acha que está fazendo? — ela bufou com raiva, tentando esconder o nervosismo que o toque dele a causava, e que maximizava alarmantemente pela bebida.
Eu? O que você está fazendo? — ele desviou os olhos para uma alça do pijama, que caía levemente para o lado e sentiu a bochecha arder levemente — Eu não te vi desde o começo da festa, cheguei a pensar que você não viria, mas daí você chegou com a Jannah, e… Deus do céu, o que foi aquilo, ? E por que diabos você não atende o telefone?
— Eu nem sei onde está meu telefone! E qual o problema de não te atender? Preciso estar sempre disponível quando você quiser? Não tenta bancar o chato…
— Chato?! Eu ‘tô preocupado, você não parece nada normal.
Normal? Por que eu não estaria normal?
— Você está de pijamas, — pontuou o garoto, em um tom óbvio — Tem noção disso? Fora que já chegou daquele jeito, francamente, o que você bebeu com Jannah?
— O que você tem a ver com isso, Hyunjin? Qual o problema com a forma que eu me comporto ou deixo de me comportar em alguma festa? Preciso pedir autorização? — suas sobrancelhas arquearam-se como um escudo, mas seu lábio tremeu de hesitação. Ela jogava palavras ao vento, coletando as primeiras que apareciam que parecessem convincentes o suficiente para afastá-lo dali de uma vez por todas, pelo menos por enquanto.
O amigo abriu a boca para responder, mas voltou a fechá-la, tentando entender da onde vinha toda aquela raiva que comandava a atitude de .
— Não tem nada a ver com autorização. Se me avisasse que pretendia extrapolar hoje, eu ficaria do seu lado e cuidaria de você. Assim você poderia curtir sem nenhuma preocupação.
Hyunjin disse as palavras com tanta naturalidade que ficou presa a elas por um tempo longo demais. Ela piscou os olhos várias vezes antes de soltar uma gargalhada perplexa, amarga, como se tivesse ouvido a pior piada do mundo.
— Você… o que? Cuidar de mim? — a garota parecia genuinamente surpresa. Ela se aproximou dele e estreitou os olhos — Você não deveria sair soltando esse tipo de coisa por aí. Ainda mais depois que você e...
Ela travou, sentindo-se ridícula e se afastando imediatamente. Hyunjin juntou as sobrancelhas, e graças aos reflexos rápidos de jogador, segurou no cotovelo de antes que ela conseguisse fugir mais uma vez.
— Ei, ei, espera aí — sua voz saiu mais alta, tanto pela música quanto pelo desespero para que ela não sumisse — Do que você está falando? Depois de eu e o que? E como não deveria falar esse tipo de coisa? Somos amigos, , eu me importo com você. Qual é o problema?
Um soco teria menos efeito sobre ela do que aquela palavra. O rosto de Hyunjin pairou com indignação em sua panorâmica, e ela sentiu a garganta seca e presa com um grande nó de hesitação. Era péssimo, torturante. O álcool a deixava com vontade de rir de toda a situação, e algo a dizia que só assim seria possível sair dali com alguma dignidade.
— Claro… somos amigos — disse ela, por fim — Mas ultimamente eu não tenho gostado tanto disso. Sabe, de ser amigos. Na verdade, já faz um tempo que ser sua amiga é um saco, mas admitir coisas não é muito o meu forte, você sabe. Então, pode me deixar fugir de novo, mais uma vez? Valeu.
Ela soltou-se raivosa do aperto do garoto e voltou para dentro da casa, ignorando os gritos dele atrás de si, andando a passos largos entre a multidão com os pés dentro das pantufas e começando a sentir um leve vento gelado do ar condicionado. Um garoto qualquer passou do seu lado e ela logo tratou de roubar seu copo vermelho cheio, não se importando com o que tinha dentro. Mandou o líquido goela abaixo, tentando não pensar tanto em como era idiota e em como malditas palavras lançadas jamais voltariam até que acabou esbarrando bruscamente nos ombros de uma garota usando um lindo vestido tomara-que-caia e que se balançava como uma perfeita dama no meio da casa, enquanto conversava com um grupo de pessoas que olharam para com certo choque.
— Ai, mas o que… ? — Renée abriu um belo sorriso cortês — Meu deus, não acredito que você já chegou. Não te vi desde o começo. Onde está Jannah? E onde… Isso é um pijama?
— É, eu… — ela tentou responder, mas cada minuto perto de Renée a fazia se sentir mais ridícula. Agora ela era uma menina usando pijamas no meio de uma festa e suja de cerveja misturada com outra coisa que cheirava a limão, enquanto Renée parecia tranquila e a própria imagem da elegância.
— Você precisa de ajuda com isso? Eu acho que trouxe uma roupa extra, você pode…
! Qual é, … — a voz de Hyunjin surgiu por suas costas e ela fechou os olhos com força. O mundo estava desabando e ela precisava correr para não ser pega por essa destruição. Droga — A gente precisa conversar… Ah, oi, Renée.
— Nossa pequena teve um problema técnico com a cerveja — a garota deu de ombros, falando de forma dócil — Mas admito que a culpa também foi minha. Então estou dizendo que tenho uma roupa extra que pode ser útil…
— Não precisa! — tratou logo de gritar na frente, afastando a mão de Hyunjin de suas costas — Vocês dois podem ficar à vontade, não se preocupem comigo. Não vou ficar no caminho… — ela travou, querendo morder a língua e se afastando novamente, querendo desesperadamente que Jannah aparecesse ou que os aliens finalmente a abduzissem dali o mais rápido possível.



Baby, you are my only love
내 사랑은 (사랑은) 둘도 아닌
하나밖에 없어
(Querida
Você é meu único amor
Meu amor não é para duas
Há apenas uma)


Mesmo tentando, não correu por muito tempo. Ela chegou à porta do banheiro sem um par das pantufas, sentindo a blusa do pijama de seda colando na barriga e uma fila imensa que a impedia de desaparecer depressa daquela multidão, que já a deixava arrependida de não ter levado o celular (ou de simplesmente ter saído do dormitório).
Mas enquanto Hyunjin estivesse naquela festa, ela não sumiria assim tão fácil. Ele voltou a aparecer ao seu lado, depois de dispensar um pedido de dança de Renée e de se esforçar para não perder de vista.
! — ele arfou, e ela arregalou os olhos.
— Mas o que você quer de novo? — ela trincou os dentes, gesticulando impaciente com as mãos — Não posso falar com você agora, preciso dar um jeito nisso aqui… — ela apontou para as roupas.
Hyunjin olhou para a fila grande e em seguida revirou os olhos, pegando nas mãos da garota. Antes que ela protestasse, ele a puxou para uma das portas do outro lado. arregalou os olhos de choque, vendo que todos ao redor olharam a atitude com um sorriso malicioso.
— Hyunjin! O que você tá fazendo? — ela gritou, mas a porta se fechou atrás de si e ela se viu dentro de um quarto grande, onde um casal prestes a arrancar o resto das roupas se afastou assustado da cama.
— Será que vocês poderiam dar uma licença? — Hyunjin pediu, e reconheceu o garoto pego em flagrante. Ele era um dos integrantes do time, o que significava que era amigo de Hyunjin, mas nem por isso deixou de lançá-lo um olhar feio.
— É sério isso, Hyunjin? — ele bufou e se levantou, chamando a garota com um aceno de cabeça. Quando os dois saíram, pareceu acordar do transe e se tocar do que estava acontecendo.
— O que você… — ela tentou dizer, mas sua cabeça girou com uma tontura recente.
— Tem um banheiro ali — ele apontou para a outra porta na lateral — Troca de roupa. Pode pegar isso.
Ele tirou a jaqueta jeans e, em seguida, arrancou a camisa branca sem nenhum pudor. ficou imóvel, se mexendo apenas quando ele jogou a camisa em suas mãos.
— Eu n-não…
— Vai depressa. Se precisar de ajuda, ou passar mal, eu vou estar bem aqui — e se sentou na beirada da cama.
engoliu em seco e obedeceu. Ela entrou no banheiro, deixando uma pequena fresta aberta por pura distração, e olhou-se no espelho primeiro, abrindo a corrente de água para molhar as mãos e o rosto, tentando voltar ao mundo real.
Aquele não era o plano. Ela nem queria vê-lo hoje. Ela tinha que se afastar dele imediatamente, antes que passasse por toda aquela baboseira de sofrimento inevitável que, no seu caso, preferia julgar como muito bem evitável.
— Você está bem? — a voz dele veio do outro lado da porta. Ela suspirou.
— Claro, por que não estaria?
— Porque você tá me evitando o dia inteiro. Na verdade, já deve ter o que, uns 3 dias? Eu ligo e você simplesmente não atende, o que tá rolando, ?
Ela fechou os olhos, arrancando a camisa suja com raiva.
— Não é nada, Hyunjin, você não é o pilar do mundo. Pode se sentir livre para voltar e curtir sua festa e me deixar aqui.
— Eu não quero curtir essa festa, , não quis desde o começo. Vim porque parecia a única chance de te encontrar — disse ele. — Acho que mereço um mínimo esclarecimento para receber seu desprezo. Eu fiz alguma coisa?
— Você não fez nada…
— Então alguém te fez alguma coisa? Você não quer me contar por vergonha? Nós somos amigos, você pode…
— Eu sei que nós somos amigos, dá pra parar de repetir isso? — ela desceu a camisa dele e saiu do banheiro aos trotes, encontrando o garoto na mesma posição — Eu sei que somos amigos, e é exatamente por isso que eu não quero ficar no seu caminho com a Renée. Ela é uma ótima garota, sempre esteve disposta a me ajudar como uma boa veterana e por isso eu me sinto culpada. Eu não posso, eu…
— Renée? — ele juntou as sobrancelhas, levantando-se — Como a Renée veio parar nessa conversa? O que tem ela?
— Corta essa, Hyunjin. Eu vi vocês dois se abraçando na frente da biblioteca no meio da noite, quer fingir que isso não aconteceu?
— Não vou fingir que não aconteceu, mas o que isso tem a ver com o que estamos conversando agora? — ele arqueou as sobrancelhas, aproximando-se — O que foi, você acha que tem alguma coisa rolando entre eu e ela? Acha isso mesmo?
abriu a boca para responder, mas não sabia o que dizer exatamente.
— O que você queria que eu pensasse? — sua voz saiu em um sussurro.
Ele soltou uma gargalhada, colocando as mãos na cintura.
— Por isso você agiu assim? Pensou que eu estava com a Renée? — ele balançou a cabeça, e ela sentiu a bochecha corar — E isso te incomoda tanto assim? Se você soubesse da verdade…
— Que verdade?
— A verdade é que ela realmente me disse algo importante. Que gostava de mim. Mas eu não podia dizer o mesmo — ele deu de ombros — Disse pra ela que gosto de outra pessoa.
sentiu o corpo estremecer. Ela nem teve tempo de sentir alívio.
— Ah… — foi o que conseguiu responder. — Eu a conheço?
— Na verdade, conhece. Ela é uma amiga minha, mas eu não quero mais esse título.
revirou os olhos. Hyunjin mordeu o lábio inferior, e aproximou-se ainda mais.
— Ela é meio maluca e não entende que é a única que eu quero. Vive interpretando coisas de forma impulsiva e sai por aí bebendo e aparecendo de pijama em festas da universidade. O que eu deveria fazer com ela, ?
— Ora essa, você… — ela começou a falar, mas parou ao entender o que ele havia acabado de dizer. Não era possível. Hyunjin não poderia estar falando sério. Ela não podia ser a garota — O que você disse?
— Isso que você ouviu. A garota que eu gosto curte pijamas em festas de arromba. Conhece alguma garota assim?
— N-não tem graça, Hyunjin…
— Claro que tem graça. Mas não deixa de ser verdade — ele deu de ombros, pegando o rosto da garota em suas mãos — E pensar que eu faria isso antes do tempo que planejei, mas não tem problema. Você é a única garota que eu gosto, Lourd.
E então, ao ver que ela ainda parecia desacreditada, ele a beijou para reforçar a informação, e não soube mais o que era real: a música, o ambiente, nada disso parecia mais fazer sentido. Tudo era um apanhado de comunicados e sensações distintas.
— Mas… Você… Argh! — ela o deu um leve empurrão, mas logo puxou-o novamente — Devia ter me falado antes.
— Eu tinha um plano. Você que devia ter enlouquecido antes, então — ele deu de ombros, e recebeu um tapa.
— Você também é o único garoto que eu gosto — e o beijou mais uma vez.
E então, ali, as duas unidades de coração se fundiram e se deixaram levar. Afinal, eles eram únicos, um para o outro.


FIM.



N/A FIXA 📌: Obrigada por ter lido :)


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